ESTÁGIO CURRICULAR NO PROJETO DE ESTIMULAÇÃO ESSENCIAL
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- Luiz Guilherme Andrade Machado
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1 ESTÁGIO CURRICULAR NO PROJETO DE ESTIMULAÇÃO ESSENCIAL Resumo PETERSEN, Maureline UFSM Eixo Temático: Práticas e Estágios nas Licenciaturas Agência Financiadora: não contou com financiamento A realização do estágio supervisionado em déficit cognitivo, do curso de graduação em Educação Especial da Universidade Federal de Santa Maria, na modalidade de Estimulação Essencial foi uma conquista que com certeza enriquece a formação dos alunos que tem a possibilidade de passar por ela. Esse relato de experiência tem como intuito mostrar a importância da atuação do Educador Especial no trabalho de mediador do desenvolvimento de alunos que nasceram em condições de risco (baixo peso/ prematuridade) ou que tem alguma necessidade especial desde a primeira infância, configurando-se assim como um profissional importante na área da Estimulação Essencial. Tomo como base para este estudo a experiência como estagiária e como posterior orientadora do trabalho em um Projeto de Estimulação Essencial organizado desde 2007 no Centro de Educação da Universidade Federal de Santa Maria, onde atendemos alunos de zero a três anos e onze meses no intuito de estimular seu desenvolvimento neuropsicomotor levando sempre em consideração suas especificidades. O atendimento é realizado por acadêmicas do curso de Educação Especial Licenciatura Plena e orientado por Educadoras Especiais, criando assim um trabalho voluntário que beneficia tanto as profissionais em formação como a comunidade. O Projeto também trabalha no âmbito de orientação familiar salientando a importância dos pais ou cuidadores na vida das crianças e como eles podem auxiliar no desenvolvimento dos mesmos no cotidiano com atividades simples. Desta forma, ressalto que o trabalho da Educação Especial no âmbito da Estimulação Essencial é de extrema importância para o desenvolvimento dos alunos. Saliento também que o projeto possibilita aos graduandos do curso uma experiência formativa rica que pode tornarse uma possibilidade de atuação profissional posterior. Palavras-chave: Estimulação Essencial. Educação Especial. Alunos com necessidades especiais. Introdução A maioria dos estágios do curso de graduação em Educação Especial são realizados em escolas, seja no âmbito do atendimento em salas de recursos, professor etinerante, atendimento educacional especializado, entre outros. Neste trabalho, tenho a pretensão de
2 14159 expor outra possibilidade de atuação do Educador Especial. Tal reflexão surge de referenciais bibliográficos e da experiência vivenciada no Projeto de Estimulação Essencial do NEPES (Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Educação Especial), destinado ao atendimento de crianças de zero a três anos e onze meses com necessidades especiais e/ou nascidas em situação de risco (baixo peso extremo (- de 1000 g) ou prematuridade (-32 semanas gestacionais)). Relatando um pouco sobre o projeto, posso salientar que seu objetivo principal é promover o desenvolvimento nas áreas cognitiva, motora e emocional, considerando o contexto sócio-histórico-cultural do sujeito. É importante ressaltar, que o referido projeto de Estimulação Essencial desenvolve-se sob orientação e execução de Educadoras Especiais e acadêmicas do curso de Educação Especial Licenciatura Plena, da Universidade Federal de Santa Maria. Tal espaço traz como importante função a prevenção e a estimulação que se dá por meio de atividades lúdicas, de maneira a priorizar o desenvolvimento global e integrado da criança. Os planejamentos são voltados para o desenvolvimento neuropsicomotor e adequados às necessidades e singularidades apresentadas pelos alunos de acordo com cada etapa de sua vida, e os avanços no desenvolvimento dos alunos inseridos no projeto é notável. A relação do projeto com o currículo de formação em Educação Especial se constitui numa das oportunidades para o desenvolvimento do projeto de Estimulação Essencial que está sendo realizado em consonância com o atual Projeto Pedagógico do Curso de Educação Especial. Dessa forma, desde 2007, direcionando esse serviço educacional à comunidade, a partir de uma parceria com o Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), visando o atendimento às crianças nascidas prematuramente e/ou com baixo peso extremo do serviço da Unidade de Tratamento Integral Neonatal (UTIN) do hospital. O Projeto de Estimulação Essencial é o reflexo do compromisso e da responsabilidade com a sociedade, tendo como base primordial o desenvolvimento do sujeito humano, oferecendo à criança um atendimento pedagógico que oportunize o seu pleno desenvolvimento nas áreas cognitiva, motora, emocional, considerando o seu contexto sóciohistórico-cultural. Além de possibilitar aos acadêmicos um estágio voltado para a intervenção pedagógica na primeira infância. Desta forma, esta pesquisa tem como intuito mostrar a importância do trabalho do Educador Especial no âmbito da Estimulação Essencial e trazer a necessidade da continuidade
3 14160 do Projeto para que os graduandos tenham a possibilidade de participar do mesmo como meio de estágio e de aquisição de conhecimentos e experiências formativas. Desenvolvimento É importante salientar a necessidade da Estimulação Essencial para o desenvolvimento de qualquer criança, tendo ela necessidades especiais ou não. Sendo assim trago Silva (1996, p.7), que trata Estimulação Essencial como sendo: [...] toda atividade que favorece e enriquece o desenvolvimento físico, mental e social da criança entre 0 e 3 anos de idade [...]. É a integração constante com a criança desde que nasce, a fim de que ela possa alcançar um desenvolvimento pleno e integral. Posso citar também, D Avila, Moraes e Tonini (2006), que salientam que a Estimulação Essencial caracteriza-se por oferecer à criança experiências e atividades que incentivam seu desenvolvimento, tanto nas suas capacidades, suas habilidades e suas energias, ou seja, suas potencialidades. Todo o processo de estimulação visa a possibilitar a criança independência, auto-estima, autonomia e segurança para que ela possa enfrentar novas experiências que resultaram em desenvolvimento. No caso da Estimulação Essencial o atendimento deve transcorrer da relação entre pais e filhos, construindo, por exemplo, as funções básicas parentais, como a função materna e paterna. A Estimulação Essencial pode ser definida como a base para o desenvolvimento de uma criança, mesmo que esta não tenha problemas. Brandão e Jerusalinsky (1990, p.55) dizem que: Estimulação precoce é a terapêutica para crianças pequenas com problemas do desenvolvimento. Visa apoiar a criança na construção de seus instrumentos de intercâmbio com o meio (psicomotricidade linguagem e comunicação aprendizagem brincar hábitos da vida diária socialização), levando em conta os aspectos maturacionais, intelectuais e emocionais (aspectos estruturais). O ponto central de referencia é a estruturação ou reestruturação da função materna, abrindo espaço para a constituição da criança como sujeito psíquico capaz de auto-significarse.
4 14161 No âmbito da Educação Especial, essa modalidade de atendimento deve ocorrer em um espaço lúdico onde ocorra o desenvolvimento das habilidades da criança através de atividades prazerosas e estimulantes. De acordo com Vygotsky (1984) é no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva. Segundo o autor a criança comporta-se de forma mais avançada do que nas atividades da vida real, tanto pela vivência de uma situação imaginária, quanto pela capacidade de subordinação às regras. Pela brincadeira, ela expressa o que teria dificuldade de colocar em palavras. Nenhuma criança brinca espontaneamente só para passar o tempo, sua escolha é motivada por processos íntimos, desejos, problemas e ansiedades. O que está acontecendo com a mente da criança determina suas atividades lúdicas; brincar é sua linguagem secreta, que devemos respeitar mesmo se não a entendemos. (CAMARGO apud BALESTRINI, 2005, p.118) Através de uma brincadeira de criança, podemos compreender como ela vê e constrói o mundo como ela gostaria que ele fosse, quais as suas preocupações e que problemas a estão assediando. Quando utilizo a palavra brincar, estou me remetendo à construção de um sujeito, posso dizer que uma das funções do brincar é a estruturação psíquica da criança. Assim, para uma criança se constituir de forma adequada é necessário que brinque simbolicamente, para assim apropriar-se do universo simbólico em que está inserido. Ou seja, o trabalho em Estimulação Essencial pode acontecer por meio de diferentes contextualizações, entre elas o faz de conta, a fala, a linguagem, o desenho, a escrita, etc. O brincar é uma forma de expressar, de modo livremente associativo, a fantasia inconsciente da criança. No caso de ausência completa de uma produção imaginária, o jogo da criança aparece colado à mecânica dos objetos, e não desdobra, em suas construções, uma narrativa. O brincar pode ainda aparecer sem referência ao faz-deconta, aos limites e aos interditos. As significações podem ser aleatórias, fragmentares, mas a criança mostra uma intensa relação com o outro, contrariamente ao que ocorre nos casos de ausência de produções imaginárias (JERUSALINSKY, 2010). Enfim, em se tratando de desenvolvimento infantil, cabe ressaltar que os aspectos instrumentais tais como linguagem, comunicação, o brincar, processo de socialização e aspectos psicomotores, apresentam efeitos estruturantes, o que reforça a idéia de que não se deve tomar os funcionamentos de forma isolada e sim, os funcionamentos de um sujeito.
5 14162 Por isso, a importância de o Educador Especial conhecer as etapas do desenvolvimento infantil. Não para basear-se nisso como algo estagnado, único e determinista, mas sim para, independente da idade da criança, saber em que etapa ela se encontra e quais os recursos a serem usados nos próximos caminhos que a criança deve seguir. Com relação a isso é importante salientar, como traz Mussen (apud FIGUEIRAS, 2005), que o desenvolvimento é definido como mudanças nas estruturas físicas e neurológicas, cognitivas e comportamentais, que emergem de maneira ordenada e são relativamente duradouras compreendendo três aspectos: Padrões universais (mudanças que parecem ser universais, ocorrem em todas as crianças, não importando a cultura em que cresçam ou as experiências que tenham); Diferenças individuais (explica as diferenças individuais) e; Influências contextuais (comportamento influenciado pelo contexto ou situação ambiental). O desenvolvimento não é abordado como sinônimo de crescimento, pois o crescimento termina em uma determinada idade, isto é, quando esta alcança sua maturidade biológica, em contrapartida, o desenvolvimento é um processo que acompanha o ser humano por toda a sua existência. O desenvolvimento se refere a mudanças qualitativas, como por exemplo: aquisição e aperfeiçoamento de capacidades e funções, que permitirão a criança realizar habilidades novas, progressivamente mais complexas. Enquanto que o crescimento se refere a mudanças quantitativas das proporções do organismo, em outras palavras, trata-se das mudanças das dimensões corpóreas, como peso, altura, perímetro cefálico, entre outros (MIMURA, 2008). Desta forma, o Educador Especial irá atuar como um mediador do desenvolvimento da criança. Utilizando-se de atividades pedagógicas lúdicas para estimular as habilidades da criança, baseando-se nas características pessoais da mesma e na etapa do desenvolvimento em que ela se encontra. Outro fator imprescindível na relação do Educador Especial com a criança em Estimulação Essencial é o cuidado para que seu olhar não esteja voltado à patologia e/ou deficiência e não ao aluno enquanto sujeito capaz de aprender. Isso, por sua vez, pode fazer com que as potencialidades do aluno sejam deixadas de lado e/ou sejam substituídas por uma
6 14163 certeza de fracasso, que inevitavelmente, pode acabar se confirmando. Em relação a isso, Sibemberg (2006, p. 180) nos diz: O discurso técnico, baseado em características comportamentais da patologia, é o discurso da certeza antecipada. Ele prescinde da manifestação do sujeito, transformado em objeto na realização de tarefas alienadas, sem construção própria de significação. Retirar o sujeito do campo da alienação no outro pressupõe trabalhar com um saber não sabido, um saber que está no aluno como sujeito da aprendizagem. Esse suposto saber não existe quando o nome próprio é substituído pelo nome de uma patologia. Com isso, acredita-se que é de extrema relevância o cuidado que os profissionais, não só da Estimulação Essencial, mas de toda a educação, devem ter na busca pelo diagnóstico, para que não se produzam rótulos às crianças, bem como dos profissionais da saúde ao emitirem diagnósticos, de modo que esses podem ser determinantes na constituição psíquica dos sujeitos. Podem errar redondamente, já que o destino de um sujeito não pode ser lido em seu genoma, mas depende da passagem do tempo e dos encontros com o Outro para se constituir (KUPFER, 2006, p.74). O trabalho deve estar pautado na capacidade de aprender do aluno, procurando não focar nas supostas incapacidades, mas enfatizar as condições de acesso à aprendizagem. Esse olhar diferenciado é fundamental, afinal, só poderemos investir na aprendizagem de um sujeito quando acreditarmos em suas possibilidades. Isso possibilita ao aluno sair de um possível lugar de não saber para um lugar de sujeito em processo de aprendizagem (GUARESCHI, 2006). É relevante salientar, que nos primeiros anos de vida de uma criança é imprescindível uma intervenção de estimulação apropriada, pois, há grande plasticidade cerebral e, portanto, maiores possibilidades de aprendizagem e de desenvolvimento independentes das condições de nascimento. Agonilha (2008) denomina a plasticidade cerebral como as capacidades adaptativas do sistema nervoso central (SNC), em outros termos, a habilidade para modificar sua organização estrutural própria e seu funcionamento, sendo a propriedade do sistema nervoso que permite o desenvolvimento de alterações estruturais em resposta à experiência, e como adaptação a condições mutantes e a estímulos repetidos. O processo de Estimulação Essencial é fundamental não só para crianças que apresentam alguma necessidade especial, mas também, para as que nasceram prematuramente e/ou com baixo peso. Conforme Brazelton (1994), não se pode regenerar células nervosas
7 14164 danificadas, entretanto pode-se ajudar uma criança nascida prematuramente a compensar as suas deficiências neurológicas, desde que a intervenção seja precoce. Acredita-se que o acompanhamento precoce do desenvolvimento de neonatos pré-termo possibilitará um trabalho preventivo, visando evitar e/ou minimizar acontecimentos prejudiciais ao desenvolvimento de bebês prematuros, através de programas de estimulação essencial. Embora a maior parte dos bebês prematuros cresça com aptidões normais, a incidência de deficiências de aprendizagem, distúrbios de atenção ou hiperatividade é mais alta neles do que nos bebês nascidos depois de uma gestação normal (BRAZELTON, 1994, p. 429). Desta forma, a potencialização do desenvolvimento de qualquer criança sempre ocorrerá através da estimulação. Qualquer criança privada de estimulação terá alguma perda no seu desenvolvimento. De acordo com Neves (apud RODRIGUES, 2003) existe uma interação contínua entre fatores biológicos e ambientais durante todo o desenvolvimento infantil, sendo que, os fatores ambientais podem atenuar ou agravar os fatores de risco. Diante disso, constatou-se a importância de um acompanhamento por meio da estimulação essencial para o desenvolvimento dos bebês, uma vez que esta potencializa todos os aspectos necessários para que a criança se desenvolva. Trazendo mais uma questão referente ao Projeto de Estimulação Essencial do NEPES, saliento que além dos atendimentos aos alunos, o Educador Especial exerce também a função de orientador familiar, tendo em vista a importância da participação da família no processo de aprendizagem da criança, possibilitando assim um trabalho conjunto visando melhores condições de desenvolvimento ao aluno. Segundo Silva (2007) a família tem um papel fundamental no desenvolvimento da criança, pois pode ou não potencializar esse desenvolvimento a partir das relações que trava com seus filhos. Bee (2003) afirma, ainda, que a partir do vínculo afetivo (apego), o bebê sente-se seguro e apto para explorar o mundo. Conforme Caniato e Navajas (2003) a família deve ser orientada em relação a estimulação essencial de seu filho, objetivando a compreensão das dificuldades, das limitações, das diferenças pessoais de ritmo e de potencial de cada bebê, proporcionando, assim, um melhor desenvolvimento neuropsicomotor para seu filho. E é nessa pretensão que as Educadoras Especiais agem, buscando manter trocas de informações e experiências com os pais ou cuidadores para que eles também ajam de maneira a estimular a criança no seu cotidiano.
8 14165 Como já mencionado anteriormente, é nos primeiros anos de vida que se estabelece a relação fundamental com a função dos pais ou cuidadores, ou seja, é nesse momento do desenvolvimento da criança que essas funções parentais vão constituir o desenvolvimento psíquico da criança. Portanto, faz-se imprescindível essa aproximação do profissional com os pais, no sentido de orientar, mas também no sentido de explorar ao máximo a relação entre pais e filhos durante os atendimentos, conseguindo assim, maior amplitude dos seus objetivos. Os pais ou cuidadores participantes desse processo tenderão a compreender melhor o funcionamento e a importância de tais atividades, eliminando aquele pré-conceito de que na escola ou em atendimentos terapêuticos não se pode brincar, tem que estudar. Podendo assim, nas atividades realizadas em casa, colocar maior intencionalidade, explorando mais as situações de ludicidade e criatividade, conseqüentemente, aproximando-se das crianças e propiciando ambientes motivadores e incentivadores também fora do espaço da Estimulação Essencial. Conclusão O desenvolvimento infantil é a etapa mais importante da vida de uma pessoa, sendo assim, em qualquer situação, é imprescindível os estímulos e as criações que devem ser permitidas às crianças. Assim, a infância poderia ser vivida com maior intencionalidade e intensidade, as criações, imaginações, construções que surgem nessa etapa da vida, seriam mais bem conhecidas e estudadas. No âmbito do projeto, todas as crianças que estiveram presentes no mesmo apresentaram algum avanço no seu desenvolvimento, cada uma correspondente as suas peculiaridades. Além disso, a família sente-se acolhida pelo projeto, onde recebe informações sobre a importância deste atendimento, as características do desenvolvimento infantil, possibilidades de crescimento e superação de etapas, a importância da interação deles, entre muitos outros fatores que auxiliam os mesmos a suprir dúvidas, angústias, como também a tornarem-se sujeitos ativos na estimulação do desenvolvimento das crianças. Com relação ao Educador Especial atuando nesse campo, pretendo ressaltar que é de suma importância que assim seja. No sentido da formação e também no sentido pedagógico. Ou seja, o profissional da Educação Especial recebe formação para trabalhar com alunos com necessidades especiais e, principalmente, no que se refere à construção da aprendizagem. Portanto, acredito que na modalidade de Estimulação Essencial tal profissional consegue
9 14166 operar nas construções básicas do sujeito, nos processos cognitivos que serão determinantes no crescimento do mesmo. Desta forma, o projeto vem possibilitando a interação destes profissionais em formação com uma área que pode tornar-se de posterior atuação profissional. A importância disso ressalta-se pois o projeto é um lugar tutelado, onde elas tem orientações sobre os planejamentos, práticas e ações, tornando-se assim mais preparados para uma posterior atuação profissional. REFERÊNCIAS AGONILHA, D. C. O que é plasticidade cerebral? Disponível em Acessado em 30 fev BEE, H. A criança em desenvolvimento. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, BRAZELTON, T. B. Momentos decisivos do desenvolvimento infantil. São Paulo:Martins Fontes, CABRAL, I. E. Aplicação da estimulação essencial à criança hospitalizada. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, DF, v. 42, n. 1/4, p , CANIATO, F,; NAVAJAS, A. F. Estimulação precoce/essencial: a interação família e bebê pré-termo (prematuro). Caderno de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento. São Paulo, v. 3, n.1, Disponível em vimento/publicacoes/volume_iii/008.pdfnvolvimento/publicacoes/volume_iii/008.pdf.acess o em 10 mar CORIAT E JERUSALINKY. Escritos da Criança Nº 3. Porto Alegre: Centro Lydia Coriat, D ÁVILA, D. L.; MORAES, E. N. de; TONINI, A. A importância da estimulação essencial para o desenvolvimento neuropsicológico de recém-nascidos de alto risco. In: Reunião Anual da SBPC, 58ª, 2006, Florianópolis/SC, Anais. Disponível em Acesso em 10 mar GUARESCHI, Taís. Aprendizagem e representações sociais: pensando a escolarização de alunos com transtornos globais do desenvolvimento f. Dissertação (Mestrado em Educação) Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2006.
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