1 A surdez e algumas implicações na produção de textos escritos

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1 1709 ASPECTOS DO SISTEMA COESIVO DE TEXTOS ESCRITOS POR SURDOS UNIVERSITÁRIOS USUÁRIOS DE LIBRAS Gláucia R. P. do Nascimento FACHO / FAFIRE Os surdos constituem uma minoria lingüística que vive em contextos sociais em interação com uma maioria de indivíduos ouvintes, falantes do português, no caso do Brasil. O português, para a muitos surdos brasileiros que vivem nas regiões urbanas atualmente, é segunda língua. A maioria destes indivíduos são usuários da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), uma língua de natureza gesto-visual. Por esse motivo e por ser a LIBRAS uma língua ágrafa, a fim de poderem garantir seus direitos básicos de cidadania, necessitam aprender a ler e a escrever em português. No que respeita à escrita dos surdos nossa área de interesse muito ainda se tem a conhecer. Os textos escritos em português por surdos são atípicos, pois têm organização coesiva peculiar, por vezes, lacunosa. Esse sistema coesivo peculiar provoca estranhamento aos leitores em geral, embora não impeça que estes possam atribuir sentido ao que é dito nos textos escritos por surdos. Embora essa atipificidade dificulte, em algum grau, o processamento imediato desses textos, é possível perceber que esses artefatos lingüísticos como muitos outros escritos por ouvintes são resultantes de complexos processos de textualização. Entendemos que é imprescindível conhecer o modo de expressão escrita dos surdos, para, por um lado, poder garantir o acesso desses cidadãos à universidade e ao mercado de trabalho, lugares em que é preciso acolher o modo diferente em que se organizam os textos por eles escritos, e por outro lado, para contribuir para que os surdos desenvolvam as competências e habilidades de escrita necessárias à produção de textos mais semelhantes àqueles produzidos por ouvintes, a fim de que eles possam interagir por escrito de modo mais eficiente. Este trabalho constitui-se de um recorte da pesquisa que desenvolvemos durante o curso de Doutorado em Letras, na área de concentração em Lingüística (PPgL/UFPE, 2008), para a obtenção do grau de doutor, cujo objetivo geral foi a descrição de aspectos da organização de textos escritos por universitários surdos, entre os anos de 2005 e 2006, regularmente matriculados em instituições superiores de ensino localizadas nas cidades do Recife e de Olinda. Verificamos aspectos ligados ao sistema coesivo desses textos, tanto no que diz respeito aos recursos de coesão estrutural, ligados aos usos de verbos e de preposições, quanto aos recursos de coesão não-estrutural, que dizem respeito a todo tipo de laço coesivo que relaciona as partes de uma superfície textual para além das relações microestruturais, isto é, o tipo de coesão que se estabelece num domínio mais amplo do texto, relacionando as partes que não estão em relação de subordinação estrita, que, as mais das vezes, extrapolam as estruturas constituintes das orações. Apresentaremos aqui os resultados da análise de 14 (quatorze) depoimentos avaliativos escritos por surdos universitários usuários de LIBRAS. A base teórica fundamentou-se nos trabalhos de Halliday; Hasan (1976), Beaugrande; Dressler (1981), Van Dijk (1989), Antunes (1996, 2005), Neves (2000), Felipe (2001), Quadros; Karnopp (2004), entre outros. Consideramos que os resultados obtidos nessa análise são relevantes na medida em que podem contribuir para que professores de surdos usuários da Língua Brasileira de Sinais conheçam as especificidades da escrita desses indivíduos, a fim de que possam elaborar estratégias didático-metodológicas com vistas a que os surdos desenvolvam suas competências e habilidades para a escrita de textos. 1 A surdez e algumas implicações na produção de textos escritos A surdez, que pode ser congênita ou adquirida, é um fenômeno caracterizado pela ausência, perda ou diminuição considerável do sentido da audição. A perda do sentido da audição fragiliza, em certa medida, o indivíduo no que diz respeito à sua segurança física, já que, muitas vezes, não é possível ao surdo situar, através de um som, um objeto no espaço, como também perceber as indicações de alerta sonoros dos avisos de nosso ambiente físico (CORDEIRO, 2003, p. 1). Cremos, porém, que esse, ao contrário do que afirma Cordeiro, não é o maior prejuízo que a surdez acarreta. Talvez seja mesmo um dos menos significativos. O que dá consistência a essa hipótese, é o fato de

2 1710 que, por ser a audição, segundo a mesma autora, um dos principais canais de informação do homem, considerando o meio no qual ele está inserido (2003, p. 1), a falta de percepção auditiva limita a atuação dos surdos no contexto social, já que dificulta a maioria deles de desenvolver satisfatoriamente sua capacidade de fala. Por isso, a maioria dos surdos desenvolve sua capacidade de linguagem por meio de estratégias gesto-visuais e muitos, atualmente, especialmente nos centros urbanos, em contato com outros surdos, aprendem e adotam a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) como primeira língua. O fato de constituírem uma minoria lingüística que vive em meio a uma sociedade em que predominam os ouvintes leva-os a essa atuação social limitada. Entretanto, postulamos que esse distanciamento dos surdos de muitos contextos sociais deve-se mais à postura discriminatória da maioria constituída por ouvintes e menos a problemas ligados à surdez. Como não se sentem acolhidos pela maioria, muitos surdos preferem circunscrever suas vivências a ambientes em que há predominantemente outros surdos e ouvintes que acolhem sua forma natural de expressão. Entre os ouvintes em geral, os surdos são vistos, com freqüência, como pessoas que têm limitações cognitivas, o que se sabe hoje não ser verdade. Resultados recentes pesquisas, ancoradas em concepções sócio-histórico-culturais, indicam, que a surdez, em si não contribui para que o aparato cognitivo dos indivíduos surdos seja deficiente, mas condiciona o desenvolvimento do aparato cognitivo desses indivíduos a estratégias mentais diferentes daquelas utilizadas pelos ouvintes. As dificuldades de abstração, quando existem, relacionam-se com experiências lingüísticas e escolares insatisfatórias (BOTELHO, 2002, p. 53). Ou seja, o aparato cognitivo de um indivíduo surdo pode ser menos desenvolvido que o de um ouvinte, por ser menos estimulado, ou estimulado de modo tardio ou insuficiente. Daí podermos supor que as dificuldades de abstração identificadas em alguns surdos são motivadas por fatores exógenos. Não deixamos de reconhecer, pois, que os surdos enfrentam problemas, principalmente em relação à construção de conhecimentos ligados ao estrato da linguagem, acarretados pelas especificidades das circunstâncias de interação que a surdez naturalmente cria. Não consideramos possível, porém, afirmar categoricamente que esses problemas são decorrentes de limitações cognitivas, uma vez que uma criança que nasce surda é dotada de todo o aparato cognitivo constitutivo da faculdade da linguagem, assim como uma criança que nasce ouvinte. É sabido que a língua desempenha um papel fundamental para o adequado desenvolvimento dos processos cognitivos, embora alguns mecanismos mentais se organizem naturalmente, sem a aquisição de uma língua. O que prova isso é, por exemplo, o fato de a memória olfativa ser capaz de remeter-nos a um momento da vida, além do fato de imagens mentais poderem projetar-se sem o auxílio de mecanismos lingüísticos. Conjeturamos, a partir dessas idéias, que a natureza da modalidade de explicitação da língua adquirida seja oral-auditiva, seja gesto-visual contribui para o delineamento de um perfil cognitivo com especificidades relacionadas à natureza dessa língua. Em outras palavras, é possível que o aparato cognitivo de um indivíduo usuário de uma língua de sinais constitua-se de certos traços diferentes de outros traços constitutivos do aparato cognitivo de um indivíduo usuário de uma língua oral-auditiva. A rigor, isso significa que um indivíduo com surdez congênita profunda usuário de uma língua de sinais não é menos inteligente que um indivíduo ouvinte. A dificuldade de desenvolver as habilidades articulatórias viabilizadoras da fala leva os surdos, naturalmente, ao uso da linguagem gesto-visual, ou seja, de uma língua de sinais. O português, língua falada pelos ouvintes brasileiros, é, para a maioria dos surdos, uma segunda língua. Devido a essa singularidade interacional, mesmo os surdos que têm a oportunidade de freqüentar escolas de melhor qualidade encontram muitas dificuldades para lidar com a língua de natureza oral-auditiva usada pela maioria dos membros das comunidades a que eles pertencem. Além de lidarem com as dificuldades inerentes às diferentes modalidades das duas línguas por meio das quais necessitam interagir, há outras especificidades de cada uma dessas línguas que intensificam a problemática em questão. Por exemplo, em LIBRAS, não existem artigos, nem verbos estativos e há poucos conectores (preposições e conjunções). E os conectores que existem não têm a plasticidade de alguns que lhes são equivalentes em português. Além disso, todos os pronomes pessoais são representados em LIBRAS por meio de um mesmo recurso: a apontação para o referente ou para um lugar convencionado para esse referente. A depender do contexto situacional e do enunciado produzido, um mesmo sinal pode significar eu ou mim, por exemplo. Essas são apenas algumas das especificidades de seu modo de expressão que contribui para que os surdos tenham dificuldades interacionais e para que escrevam de

3 1711 modo atípico. Além disso, cremos que o fato de a surdez impossibilitar a aquisição de um acervo lexical mais amplo da língua usada pelos ouvintes das comunidades em que os surdos estão inseridos seja outro vetor das dificuldades interacionais entre surdos e ouvintes aludidas anteriormente. Afinal, os itens lexicais de uma língua funcionam como cápsulas de muitas das representações mentais, ou dos conhecimentos estabilizados na memória dos usuários, conhecimentos (enciclopédicos, episódicos e procedurais) que são construídos ao longo da vida e que são constituintes do aparato cognitivo. Segundo Koch, as informações chegam à memória por meio de estímulos visuais, auditivos e outros (grifo nosso) (2002, p. 38). A ausência do sentido da audição deixa os surdos em certa desvantagem em relação aos ouvintes, quanto à constituição de seu aparato cognitivo, já que, por não terem condições fisiológicas para receberem estímulos auditivos, chega à memória dos surdos uma quantidade menor de informações à que chega à memória dos ouvintes. Os surdos usuários de LIBRAS têm acesso a um léxico que corresponde a pouco mais de 1% do léxico do português, dado que se ancora na quantidade de verbetes presentes em dicionários recentemente publicados no Brasil. Enquanto o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa dispõe de mil verbetes, o Dicionário de LIBRAS apresenta apenas cerca de entradas. É possível que, conhecendo menos itens lexicais da língua falada pela maioria, os surdos tenham, em sua memória, menos conhecimentos semelhantes aos dos indivíduos ouvintes. Entre os tipos de conhecimento cuja construção é dificultada pela surdez, encontram-se os ligados às práticas de leitura e de escrita, que, nas sociedades letradas, são, em potencial, viabilizadoras de melhor qualidade de vida, por garantirem vários direitos de cidadania. Em se tratando das habilidades de escrita área de nosso interesse são notórias as inúmeras dificuldades enfrentadas pelos surdos, os quais aprendem, em geral, a escrever tardiamente e produzem textos de organização lingüística atípica. Os resultados das análises que fizemos de um corpus constituído de depoimentos avaliativos escritos por surdos universitários usuários de LIBRAS, em que estes procederam à avaliação das faculdades em que estudavam na época da coleta dos dados, revelaram a origem dessa atipificidade, o que denominamos de hibridismo estrutural. Verificamos que operam nesses textos dois sistemas lingüísticos distintos: o do português e o da LIBRAS. A fim de que possamos esclarecer o que se entende por organização atípica, transcrevemos a seguir um excerto de um texto constituinte do nosso corpus de análise. A expressão NOME DA IES, entre chaves, substitui o nome da instituição superior de ensino à qual o autor do texto abaixo fez alusão. Optamos por essa estratégia, a fim de manter o necessário sigilo exigido pelo Comitê de Ética da UFPE para a publicação dos textos do corpus. Entre chaves, também indicamos as possíveis palavras omitidas pelo autor. Pode-se observar (a) segmentos em que aparecem seqüências de verbos, nas quais o autor parece atribuir a alguns desses verbos o estatuto de nome (ficar melhorar = ficar melhor / tem planejou = tem plano, planejamento, ou organização); (b) o uso de uma preposição num co-texto em que essa palavra é desnecessária; (c) o uso de um conector indicador de oposição, num co-texto em que a relação de sentido entre as orações é de adição; (d) o não-uso da mesma preposição num segmento em que essa palavra seria necessária; (e) a omissão de um verbo num co-texto em que essa palavra é necessária. Não obstante isso, os sentidos pretendidos pelo autor são preservados, de modo que é possível compreender o que é dito por ele. EXEMPLO 1 (Excerto do texto 2) Percebi a [NOME DA IES] ficar melhorar(a) e claro que nunca vai a(b) parar, mas(c) assim vai continuando #[a](d) # [ter](e) oportunidade, porque que já tem planejou(a) com ouvintes e surdos são inclusão. Essa atipificidade de organização dos textos escritos por surdos faz com que a interação por escrito destes com os indivíduos ouvintes seja mais problemática, que as interações face a face, pois, neste tipo de interação, a maioria dos surdos, aliando à sua expressão lingüística estratégias de mímica, consegue, em geral, se fazer entender e, contando com a cooperação dos interlocutores, que naturalmente lançam mão dos mesmos recursos paralingüísticos, obtêm as respostas esperadas no ato enunciativo. Já por meio da escrita, a interação nem sempre se efetiva de modo satisfatório. Os estudiosos interessados nas práticas de escrita dos surdos ainda sabem muito pouco acerca

4 1712 do modo como eles organizam seus textos e o pouco que sabem não é suficientemente divulgado para os professores de surdos, menos ainda para a sociedade em geral. Além disso, conhecemos alguns professores de surdos que desconhecem aspectos importantes da língua de sinais usada pela maioria de seus alunos surdos; eles não contam com material teórico suficiente que lhes permita encontrar saídas metodológicas para levar os surdos a escreverem textos cujas superfícies se aproximem, o máximo possível, de textos de ouvintes. Como acreditamos que entre todas as peculiaridades observadas na superfície desses textos, algumas, pelo menos, serão decorrentes exclusivamente das especificidades que dizem respeito à condição do indivíduo surdo e ao seu modo natural de expressão, cremos, também, que, por melhor que seja a assistência pedagógica dada ao surdo no que respeita ao desenvolvimento de habilidades de escrita, os textos por eles produzidos serão, em maior ou menor grau, diferentes de textos escritos por ouvintes. Contudo, práticas pedagógicas desenvolvidas sob consistentes bases teóricas, que possibilitem a criação de estratégias de ensino a partir do conhecimento das especificidades lingüísticas desses indivíduos, podem levá-los a escrever textos mais inteligíveis para os leitores em geral, isto é, com superfícies mais ou menos parecidas com as de textos escritos por ouvintes. Provavelmente, isso atenuaria o processo de exclusão do surdo da universidade e do mercado de trabalho. 2 A coesão textual A coesão textual é o fenômeno que se evidencia em todos os tipos de interligação existentes entre os elementos constituintes da superfície de um texto. É, segundo Antunes (1996, p. 29), um fenômeno da organização superficial do texto, orientado para o estabelecimento da continuidade seqüencial, que, por sua vez, viabiliza e assinala um outro tipo de continuidade que a constituição semântica do texto impõe. É por meio dos nexos existentes entre as diversas porções de um texto que é possível perceber a continuidade semântica, responsável pela unidade de sentido de determinada configuração lingüística produzida com propósitos interacionais. Os mecanismos de coesão são responsáveis pela criação, pelo estabelecimento e pela sinalização dos laços existentes entre as diversas partes constituintes da rede textual. Além disso, esses mecanismos são responsáveis pela manutenção da estabilidade do sistema textual e contribuem para a economia de esforço de processamento por parte do leitor/observador/ouvinte, já que provêem e assinalam a continuidade das ocorrências lingüísticas, pois cada ocorrência funciona como elemento de acesso a, pelo menos, alguma outra. A coesão é apenas um dos fenômenos responsáveis pela textualidade. Sendo a textualidade o resultado de relações dinâmicas, estabelecidas em função de uma complexa rede de elementos constitutivos de determinado ato de enunciação, da qual fazem parte os interactantes e todas as demais condições de produção do texto, não parece que a coesão seja mesmo suficiente para o estabelecimento da textualidade. Até porque percebemos a textualidade inclusive em enunciados monolexemáticos, em que, por isso, não existe a possibilidade de haver coesão, como, por exemplo, uma placa de trânsito, como a que se constitui apenas da palavra Pare. Entretanto, nos textos que se estendem para além de um vocábulo, um tipo de coesão se faz presente e contribui para o adequado funcionamento desses textos nos contextos situacionais em que são produzidos. Entre os princípios da textualidade, a coesão, talvez, tenha sido um dos que mais mereceram a atenção dos lingüistas, desde os primórdios da Lingüística de Texto. Entretanto, os aspectos mais divulgados dessa matéria são aqueles relacionados aos mecanismos que Halliday; Hasan (1976) denominam de coesão não-estrutural, que, na categorização dessas autrores, compreendem os recursos de repetição, de substituição e de conexão. Observamos esses recursos em nosso corpus de análise, mas objetivamos também dar visibilidade, neste trabalho, a algumas relações coesivas existentes entre as microestruturas textuais, que possibilitam a existência do que os já citados autores nomeiam de coesão estrutural, também citada por Antunes (1996, p. 40), decorrente das relações estruturais, ou seja, das relações que se instauram por força da estrutura que liga as partes de um período, de uma oração, de um grupo de palavras. A intenção de dar visibilidade esse tipo de coesão advém da necessidade de uma base teórica que dê conta dos fenômenos que criam as superfícies atípicas dos textos escritos por surdos, nosso objeto de análise. Considerando, pois, a existência de duas grandes categorias de recursos coesivos, reiteramos

5 1713 que entendemos que apenas em textos constituídos de um só vocábulo não há coesão. Assim, mesmo nos constituídos de apenas uma sentença curta (um aviso, como Não fume, denominados por Halliday; Hasan (1976, p. 7) de textos mínimos, existe um tipo de coesão, a coesão estrutural. A coesão estrutural decorre das relações existentes entre as palavras constituintes de uma superfície textual que naturalmente aderem umas às outras em razão da força da estrutura, que implica desde a ordenação dos elementos constituintes frásticos, as relações de concordância nominal e verbal, até as relações de subordinação estrita, isto é, as que ocorrem entre os termos da oração. Assumimos como coesão não-estrutural todo tipo de laço coesivo que relaciona as partes de uma superfície textual para além das relações microestruturais, isto é, o tipo de coesão que se estabelece num domínio mais amplo do texto, relacionando as partes que não estão em relação de subordinação estrita, que, as mais das vezes, extrapolam as estruturas constituintes das orações. Antunes identifica 15 recursos de coesão, aqui denominada de não-estrutural, ligados a três tipos de relações textuais: a reiteração, a associação e a conexão. O quadro abaixo apresenta a categorização taxionômica adaptada feita no trabalho de Antunes (2005, p. 51), sobre a qual discorremos a seguir. Na adaptação do quadro taxionâmico proposto por Antunes (2005, p. 51), acrescentando a subcategoria nomes genéricos, subordinada aos recursos de coesão por substituição lexical. A autora justifica a supressão dos nomes genéricos numa nota, nas páginas 60-61, por ter decidido considerá-los como equivalentes aos hiperônimos. Em nosso trabalho, consideramos importante distinguir os dois fenômenos, entendendo que ambos se equivalem no aspecto de serem indicadores de atributos genéricos das entidades a que se referem, mas que se distinguem pelo fato de os hiperônimos (plantas, animais, frutas etc) disporem de extensões semânticas circunscritas a certos universos, enquanto os termos genéricos (item, dispositivo, recurso, coisa, fenômemo etc) têm extensões semânticas mais abrangentes. Fizemos o levantamento de todos os recursos de coesão não-estrutural presentes no corpus, mas não pretendemos dar conta, neste trabalho, de todos os mecanismos de coesão estrutural. Selecionamos aspectos desse tipo de coesão que estão diretamente ligados às especificidades da superfície lingüística dos textos constituintes de nosso corpus de análise, que distinguem os textos escritos por surdos daqueles escritos por ouvintes. Decidimos estudar aspectos do funcionamento de duas classes de palavras com as quais os voluntários da pesquisa demonstraram dificuldades em operar na escrita de seus textos, a saber, verbos e preposições. A PROPRIEDADE DA COESÃO DO TEXTO: RELAÇÕES, PROCEDIMENTOS E RECURSOS Relações textuais (Campo 1) Procedimentos (Campo 2) 1.1 Repetição Recursos (Campo 3) Paráfrase Paralelismo Repetição de unidades do léxico A REITERAÇÃO propriamente dita de unidades da gramática 1.2 Substituição Substituição gramatical C O E S Ã O D O Substituição lexical Retomada por: pronomes advérbios Retomada por: sinônimos hiperônimos nomes genéricos caracterizadores situacionais Retomada por elipse T E X T O 2. ASSOCIAÇÃO Elipse 2.1 Seleção lexical Seleção de palavras semanticamente próximas Por antonímia ou por diferentes modos de relações parte/todo

6 CONEXÃO 3.1 Estabelecimento de relações sintáticosemânticas entre termos, orações, períodos, parágrafos e blocos supraparagráficos. Quadro 1 Adaptado de Antunes, 2005, p. 51) 3 Resultados da análise Uso de diferentes conectores: preposições, conjunções, advérbios e respectivas locuções. Analisamos 14 (quatorze) textos identificados a seguir, no quadro 2, pelos números referentes à ordem de coleta, relacionados aos perfis de seus autores quanto às especificidades das modalidades de linguagem que utilizam. Nesse quadro, informamos, ainda, o tempo de uso da LIBRAS, por parte dos voluntários na época da coleta. Destacamos, no quadro 2, o texto de número 11, cujo autor se diferencia da maioria, já que não é oralizado. Solicitamos aos participantes da pesquisa que redigissem um depoimento avaliativo, tecendo comentários acerca da faculdade em que estudavam na época da coleta dos dados. Todos os participantes da pesquisa procederam à avaliação da IES, solicitada no texto de motivação, tendo conseguido expressar a satisfação com a faculdade em que estudavam, assim como fazer reivindicações de melhoria das condições de atendimento aos surdos. PERFIL DOS AUTORES QUANTO ÀS ESPECIFICIDADES DAS MODALIDADES DE LINGUAGEM TEXTOS CARACTERÍSTICA DOS AUTORES QUANTO À CARACTERÍSTICAS DOS AUTORES QUANTO À TEMPO DE USO DA LIBRAS ORALIZAÇÃO UTILIZAÇÃO DA LIBRAS 1 ORALIZADO USUÁRIO DE LIBRAS A 17 ANOS PARTIR DOS 5 ANOS 2 ORALIZADO USUÁRIO DE LIBRAS A 17 ANOS PARTIR DOS 5 ANOS 3 ORALIZADO USUÁRIO DE LIBRAS A 12 ANOS PARTIR DOS 16 ANOS 4 ORALIZADO USUÁRIO DE LIBRAS A 10 ANOS PARTIR DOS 13 ANOS 5 ORALIZADO USUÁRIO DE LIBRAS A 10 ANOS PARTIR DOS 15 ANOS 6 ORALIZADO USUÁRIO DE LIBRAS A 8 ANOS PARTIR DOS 14 ANOS 7 ORALIZADO USUÁRIO DE LIBRAS A 15 ANOS PARTIR DOS 13 ANOS 8 ORALIZADO USUÁRIO DE LIBRAS A 17 ANOS PARTIR DOS 5 ANOS 9 ORALIZADO USUÁRIO DE LIBRAS A 9 ANOS PARTIR DOS 23 ANOS 10 ORALIZADO USUÁRIO DE LIBRAS A PARTIR DOS 14 ANOS 12 ANOS

7 NÃO-ORALIZADO USUÁRIO DE LIBRAS A PARTIR DOS 12 ANOS 12 ORALIZADO USUÁRIO DE LIBRAS A PARTIR DOS 24 ANOS 13 ORALIZADO USUÁRIO DE LIBRAS A PARTIR DOS 29 ANOS 14 ORALIZADO USUÁRIO DE LIBRAS A PARTIR DOS 13 ANOS 27 ANOS 9 ANOS 2 ANOS 16 ANOS Quadro 2 Perfil dos participantes da pesquisa Baseando-nos nos resultados globais da pesquisa da qual fizemos um recorte para o presente trabalho, conjeturamos que deve haver peculiaridades da expressão escrita dos surdos decorrentes da surdez, especialmente, as especificidades ligadas ao modo de expressão natural do indivíduo surdo, uma vez que verificamos essas peculiaridades tanto em textos escritos por usuários de LIBRAS, como no texto escrito por um surdos que não usa a língua de sinais. Além disso, verificamos peculiaridades decorrentes do uso da LIBRAS, o que contribui para a criação do que denominamos hibridismo estrutural. Identificamos, entre todos os textos do corpus aspectos que os distinguem de textos escritos por ouvintes, no âmbito da coesão estrutural, os seguintes itens: 1. Dificuldade com a flexão de gênero de nomes e de pronomes Quanto aos pronomes, em textos escritos por ouvintes, pode haver equívocos quanto à flexão de gênero e de número, quando essas palavras são colocadas nas superfícies dos textos em pontos distantes dos referentes que substituem. Entretanto, a dificuldade dos voluntários da nossa pesquisa se evidencia em contextos em que os pronomes estão próximos aos referentes nas superfícies dos textos em que aparecem, o que reduziria significativamente a possibilidade de uso de pronomes inadequadamente flexionados. Já os nomes inadequadamente flexionados quanto ao gênero, a saber: comunicativa (referente à palavra ambiente ); surpresa (referente ao autor do sexo masculino); lotado (referente à palavra sala ), como são palavras usuais no português, dificilmente provocariam dúvidas nos ouvintes quanto à flexão de gênero. Contudo, a surdez impede os indivíduos de perceberem certas formas de usos e flexões de palavras do português em todas as situações de interação em que se envolvem. Isso dificulta o domínio de certos usos e pode provocar equívocos como esses na escrita. 2. Uso de preposições inadequadas às relações semânticas dos contextos em que aparecem Como não estão expostos aos estímulos auditivos, que poderiam contribuir para a consolidação de certas informações em sua memória e têm dificuldades de perceber todos os vocábulos no processo de leitura orofacial, especialmente os monossílabos átonos, entendemos que é difícil para um surdo selecionar as preposições adequadas a cada contexto de uso. Além disso, As preposições integram o grupo das unidades gramaticais, em oposição a unidades lexicais. Estas têm significados que remetem para o universo da experiência. Já as unidades gramaticais são palavras de função, carregam significados que são mais fortemente ligados às relações internas criadas pelo contexto. Remetem, pois, em princípio, ao mundo interno da gramática. Um indivíduo que tenha o português como segunda língua, provavelmente, terá mais dificuldade em consolidar os conhecimentos relacionados aos usos das unidades da gramática, do que aqueles relacionados aos usos das unidades lexicais. Quanto às especificidades decorrentes do uso da LIBRAS, os resultados da análise dos textos do corpus apontam que estas estão relacionadas também ao tempo de uso da língua de sinais. Nos aspectos concernentes ao âmbito da coesão não-estrutural, por meio dos recursos de reiteração, verificamos: 1. Menor diversidade de usos de recursos de reiteração, especialmente por parte dos surdos que são utentes da língua de sinais há 10 anos ou mais. O fato de a LIBRAS dispor de um léxico numericamente inferior ao do português, o que provoca o desconhecimento por parte das pessoas desprovidas de audição usuárias da língua de sinais a conhecerem menos itens lexicais existentes no português, leva esses surdos a usarem mais os recurso da repetição propriamente dita e na retomada por elipse. Identificamos o uso de outro recurso de reiteração, a paráfrase, apenas no texto 6, cujo

8 1716 autor era usuário da língua de sinais há 8 (oito) anos, na época da coleta dos dados. 2. Ausência de usos de pronomes em geral, observada nos textos 7 e 14, a ausência de pronomes pessoais, observadas nos textos 5 e 10, e a ausência de pronomes oblíquos nos textos 2, 4 e 11. Essas dificuldades são decorrentes das especificidades do sistema pronominal da LIBRAS, em que a apontação funciona para representar a maioria dos pronomes, sem distinção entre as categorias de pronomes retos e oblíquos. No caso dos pronomes pessoais, no singular, o sinal para todas as pessoas é o mesmo; o que difere um pronome do outro é a orientação direcional da mão. Dependendo da situação, a apontação é dispensada pelos interlocutores, principalmente aquela que indica o sujeito do verbo na 1ª pessoa do singular. Isso se reflete na escrita dos autores dos textos do corpus que analisamos. Essa peculiaridade da LIBRAS contribui para a instauração de outra dificuldade, observada no texto 1, no bloco de análise da constituição das superestruturas dos textos, relacionada ao modo de interpelação ao interlocutor. O autor do texto 1 usou, no início do texto, o pronome de 2ª pessoa você para interpelar a intelocutora; e, na seqüência do texto, fez referência a ela por meio de expressões de 3ª pessoa. Em relação aos recursos de conexão, constatamos dificuldades principalmente com o uso de conjunções, em especial, com a conjunção mas e com as conjunções que indicam a relação de complementação. A conexão no período complexo em que há orações substantivas em LIBRAS não é marcada pelo uso do conector integrante, fato que influencia a omissão desse conector em períodos desse tipo em textos escritos. Em relação aos recursos de associação, verificamos alta recorrência de palavras relacionadas por partonímia. Esses recursos, que se efetivam principalmente pela seleção do vocabulário ligado à temática desenvolvida nas configurações lingüísticas, estão presentes em todos os textos analisados. A relação semântica de associação por partonímia existente entre as expressões que se referem a faculdade, que representa o todo, e expressões, como, funcionário, professores, diretores, disciplina, prova, ensino, entre outras, que representam as partes do todo, aparece em todos os textos. Os mecanismos de associação lexical são os que, nesses textos, indicam de modo mais efetivo a continuidade semântica. No âmbito da coesão estrutural, verificamos: 1. omissão de verbos não-dinâmicos indicadores de estado; a seqüenciação de verbos que não obedecem a critérios de construção de tempos compostos, perífrases verbais e da constituição de períodos complexos; uso de verbos em contextos em que o português adota o uso de substantivos e de adjetivos; dificuldade com a flexão de tempo, modo, número e pessoa dos verbos. Os verbos não-dinâmicos indicadores de estado não existem na LIBRAS. Percebemos que alguns participantes da pesquisa usuários da língua de sinais transpõem elementos da estrutura dessa língua na organização de seus textos escritos em português. As peculiaridades relacionadas às seqüências de formas verbais e ao uso de verbos com estatuto de nomes devem-se ao fato de, na língua de sinais, um mesmo sinal equivaler a palavras de diferentes classes, o que provoca equívocos na produção de textos escritos. A dificuldade de flexão dos verbos é causada pelo fato de na LIBRAS só haver flexão (e com características diferentes do português) para os verbos direcionais. 2. omissão de preposições e a inserção desse tipo de palavras em contextos em que estas são dispensáveis. Um dado que nos parece significativo e que apóia a inclusão dessa peculiaridade entre as que consideramos influência da LIBRAS é o fato de, no texto do surdo não-usuário de LIBRAS, analisado na pesquisa, não aparecerem preposições inseridas em contextos em que estas são dispensáveis. Parece que a vivência como usuário do português propicia o conhecimento de mais contextos de usos dessas palavras, embora não impeça alguns equívocos sobre o tipo de preposição que cabe em cada contexto específico. Considerações finais Caos é uma palavra corrente, usada para fazer alusão a confusão, a desarrumação, a qualquer coisa que careça de um princípio organizador perceptível. Em geral, emprega-se essa palavra quando se pretende fazer uma referência pejorativa a alguma coisa em que não se percebe uma ordem conhecida. Na física e na matemática, entretanto, o termo caos denomina um fenômeno que é a origem da ordem, do equilíbrio, da harmonia. É, na verdade, o comportamento de um sistema complexo e dinâmico que evolui com o tempo e se transforma em algo reconhecível como organizado. Ou seja,

9 1717 muitas coisas que são consideradas caóticas no sentido de desordenadas são, na verdade, objetos complexos, de organização instável, mas com propensão ao alcance de uma plácida estabilidade. Apenas o conhecimento científico oferece a possibilidade de enxergarmos a ordem subjacente a certos objetos que a percepção de senso comum nos leva a qualificar de caóticos, porque não obedecem a critérios de um tipo de organização que nos seja familiar. É o conhecimento científico que amplia nossas possibilidades de compreensão e impede de nos limitarmos à constatação do aparentemente óbvio e de nos eximirmos de encontrar os aspectos do caos que o irão transfigurar em equilíbrio. Caos também é palavra freqüentemente usada para se fazer referência a textos escritos por surdos. O estranho modo de organização desses textos assusta e provoca, por vezes, a rejeição, o descaso. Diante de um texto escrito por um surdo, muitos educadores recuam. É mais fácil atribuir a dificuldade de construção de um artefato lingüístico semelhante a textos escritos por ouvintes a supostas limitações cognitivas dos surdos, do que mergulhar no universo enigmático desses textos, a fim de encontrar as respostas para a criação de estratégias metodológicas que propiciem o alcance da harmonia. Por outro lado, aqueles educadores que abraçam o desafio de contribuir para o desenvolvimento das competências dos surdos, que permitiriam a esses indivíduos escrever textos mais parecidos aos de ouvintes, contam com pouco material teórico disponível. Como dissemos na introdução deste trabalho, essa carência de material teórico foi um dos motivos que nos moveu ao empreendimento da pesquisa que desenvolvemos ao longo dos últimos quatro anos. Esse nosso interesse, em contribuir de alguma forma para a melhoria das práticas pedagógicas dirigidas aos surdos, também está relacionado à constatação das injustiças que esses indivíduos sofrem, por viverem numa realidade que limita sua atuação social, embora sejam pessoas capazes de intervir de modo eficiente nos diversos contextos da sociedade. O fato é que os surdos são subestimados pela maioria de ouvintes com os quais convivem, porque não conseguem se fazer compreender. O conhecimento dessa realidade em que vivem os surdos, ainda, trouxe-nos à lembrança as palavras de Paulo Freire, que, certa vez, afirmou: Em sociedade que exclui dois terços de sua população e que impõe ainda profundas injustiças à grande parte do terço para o qual funciona, é urgente que a questão da leitura e da escrita seja vista enfaticamente sob o ângulo da luta política a que a compreensão científica do problema traz sua colaboração. (1994, p. 9). Reconhecendo a incompletude de nosso trabalho, desejamos que as lacunas existentes aqui possibilitem frutíferas interlocuções com pesquisadores interessados pelo tema e com educadores de surdos preocupados com o aprimoramento de suas práticas em sala de aula. Referências ANTUNES, Irandé C. M. Aspectos da coesão do texto: uma análise em editoriais jornalísticos. Recife: Editora Universitária, Lutar com palavras: coesão e coerência.são Paulo: Parábola Editorial, BEAUGRANDE, Robert de; DRESSLER, Wolfgang. Introducción a la lingüística del texto. Barcelona: Ariel, BOTELHO, Paula. Linguagem e letramento na educação dos surdos: ideologias e práticas pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica, CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkíria Duarte. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira. 2. ed. São Paulo: Editora da Univerdade de São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, CORDEIRO, Ana Augusta de Andrade. Resolução de problemas da lógica predicativa por surdos usuários da língua de sinais brasileira: um enfoque da teoria da lógica mental. Tese de Doutorado em Psicologia Cognitiva. Recife: UFPE, EDITORA OBJETIVA. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Disponível na Internet. Acesso em 17 de Maio de 2008.

10 FELIPE, Tanya A. Libras em contexto: curso básico. Recife: EDUPE, FERNANDES, Eulália. Linguagem e surdez. Porto Alegre: Artmed, FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 29 ed. São Paulo: Cortez, (Coleção questões da nossa época; v. 13). GÓES, Maria Cecília Rafael. Linguagem, surdez e educação. São Paulo: Editores Associados, HALLIDAY, M. A. K.; HASAN, H. Cohesion in english. London: Longman, KOCH, Ingedore G. Villaça. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez, QUADROS, Ronice Muller; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de Sinais Brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed,

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