FALANDO AOS DISCÍPULOS

Transcrição

1 Relacionamento entre os irmãos! B O L E T I M M E N S A L - A N O X I I I - N º N O V E M B R O / FALANDO AOS DISCÍPULOS Seguir a Cristo implica não somente um relacionamento com Ele, mas também um relacionamento com os outros que o seguem. Com eles temos muito em comum: Uma mesma fé, um mesmo Senhor, um mesmo Espírito, um mesmo Pai, uma mesma esperança. também com eles formamos uma só família, um só corpo, uma só igreja, uma comunidade (Ef 4.4-6). Essa realidade nos leva a ter relacionamentos, comunhão com nossos irmãos. A palavra grega /koinōnia que é traduzida por comunhão no Novo Testamento e significa a participação de algo indivisível. Em Atos 2.42, lemos: E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão... Se continuarmos lendo esta passagem até o verso 47, compreenderemos o espírito e o significado prático da palavra koinōnia. A Bíblia tem muito que falar e ensinar sobre este relacionamento entre irmãos. Há diferentes situações, circunstâncias, responsabilidades, necessidades e também conflitos que se apresentam. Precisamos considerar o que Cristo nos ensina quanto a relacionamentos entre os irmãos, para podermos nos comportar, em todas as situações de acordo com a vontade de Deus ( Amai-vos cordialmente uns aos outros Rm 12.10). O Salmo diz assim: Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos. O Senhor quer Seus filhos Nesta edição: vivendo juntos em harmonia e para isso, nos dá conselhos que cobrem todas as situações Pastoral 2 possíveis de convivência com nossos irmãos. Para Para meditar 4 que haja harmonia, do mesmo modo que há na Para meditar 5 música, a entre os irmãos precisa ser o amor. Estudo Bíblico 6 Porque assim como o corpo é um e tem muitos Estudo Bíblico 7 membros e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo... (1 Co 12.2). Orações 7 Porque somos membros do seu corpo (Ef 5.30). Aniversários 8 Somos membros uns dos outros (Ef 4.25).

2 Página 2 F A L A N DO AO S D I S C Í PU LO S Pastoral: Qual é o impacto de um milagre em sua vida? E, quando já estavam fartos, disse Jesus aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca. (João 6.12). O que temos feito com os resultados do milagre em nossas vidas? João destaca aqui a ampla provisão de Deus (Jr o Meu povo será saciado pela minha bondade. ). Mas existe um detalhe aqui: Embora o Senhor tenha muito para suprir as nossas necessidades, Ele não deixara que nada seja desperdiçado. A Bíblia nos ensina sobre a alegria indizível e cheia de glória. Essa alegria é mais do que ver um pedido realizado, um sentimento que alimentamos ou fruto de circunstâncias favoráveis. Esta alegria não vem de nós mesmos e nem dos outros. É uma alegria que vem do alto, ela é gerada por Deus. É ação do Espírito Santo em nós (ela é o resultado da plenitude do Espírito Santo). 1. Esta alegria te origem divina Não podemos produzir esta alegria na terra. Ela não é resultado de uma personalidade amável, de um temperamento dócil nem mesmo de circunstancias favoráveis. Nenhuma experiência vivida por nós, por mais intensa e arrebatadora, poderia ser classificada como uma alegria divina e cheia de gloria. Essa alegria tem uma origem celestial. Deus é a fonte desta alegria. Só na presença d Ele existe plenitude de alegria. Só na Sua presença é que vamos saciar nossa alma. 2. Esta alegria tem uma natureza sobrenatural A Bíblia diz que a alegria faz parte do próprio conteúdo do evangelho, pois o evangelho é a boas novas de grande alegria. O reino de Deus que está dentro de nós é alegria no Espírito Santo. O fruto do Espírito é alegria e a ordem de Deus é alegrai-vos. Esta alegria que nasce em Deus e jorra para nossos corações, por intermédio do Espírito Santo, não é apenas um sentimento de bem estar nem apenas um momento de euforia que se esvai com o tempo..

3 Página 3 Não é como a alegria passageira que os aventureiros buscam em banquetes do pecado, pelo contrario, é uma alegria pura e santa, que asperge a alma com o balsamo da paz. Deixa-me dizer algo aqui, esta alegria é um contentamento que domina nossa mente e coração mesmo em circunstancias sejam contrarias e desfavoráveis. É desta alegria que Pedro diz para os crentes da dispersão, que estavam sendo perseguidos pelo mundo e banidos e mortos. 3. Esta alegria tem um propósito glorioso Quando desfrutamos da alegria de Deus, o próprio Deus é glorificado. O evangelho nos leva a viver e anunciar a gloria de Deus neste mundo tenebroso. Não há impacto mais poderoso no mundo do que um discípulo de Cristo que mesmo sendo torturado, cantar louvores na prisão. Não há argumento maior do que poder do evangelho na vida de um cristão afligido e ainda assim ter um brilho em sua face e cânticos de louvor em seus lábios. Não há evidencia maior acerca do poder de Deus quando um cristão, mesmo depois de enfrentar as perdas mais severas e ainda assim adorar a Deus. Concluindo, o que temos feito com os resultados do milagre em nossas vidas? Do que temos enchidos os nossos cestos? Se o propósito do milagre é trazer a glória ao nome de Deus, seu resultado com certeza é transformar vidas aqui na terra. A alegria do povo de Deus é um testemunho tremendo acerca do poder transformador do evangelho em nossas vidas. Neste mundo que vivemos repletos de tantas más noticias, encharcado de tristeza, podemos experimentar a alegria celestial, que vem do céu. É um privilegio para os discípulos e uma evidencia da plenitude do Espírito Santo. Portanto, como povo escolhido de Deus, santo e amado, revistam-se de profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência. (Cl 3.12).

4 Página 4 PARA MEDITAR: A natureza do nosso relacionamento. Antes de considerarmos os principais mandamentos do Senhor quanto ao relacionamento entre os irmãos, veremos a verdade declarada por Deus na Sua palavra quanto a este relacionamento, a qual temos de crer e proclamar. Recordemos que primeiro precisamos ter a verdade em nossos corações e depois praticar os mandamentos. Praticar os mandamentos é consequência de ter a verdade em nossos corações. Na medida que cremos nas verdades apresentadas abaixo, será fácil encarar os mandamentos a seguir: 1. Somos membros uns dos outros F A L A N DO AO S D I S C Í PU LO S Somos chamados para sermos participamos de Cristo, membros do Seu Corpo, isto é, dele mesmo: Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele. (1 Co 6.17). Cada um de nós, quando se entregou a Cristo, foi feito um com Ele. Fomos enxertados em Cristo, feitos um só com Ele (1Co 12.2 e Ef 5.30). Cristo não é só a cabeça, mas também o corpo. Então ao pertencermos ao Seu corpo, somos parte d Ele mesmo, somos um com Ele. A expressão mais comum que mostra esta relação com Cristo é: EM Cristo. Ela aparece muitas vezes no Novo Testamento, especialmente nas epístolas e revela quão estreita e substancialmente Deus tem unido a Cristo e nos tem feito um só com Ele. Este é o ponto central ou fundamental de toda a proclamação da edificação. Em virtude de nossa união com Cristo, somos membros uns dos outros (Ef 4.25 e Rm 12.5). Nossa participação na vida de Cristo nos coloca em um relacionamento orgânico com Seu corpo. Não podemos participar de Cristo sem participar, portanto, uns dos outros. Nossa união com Cristo envolve nossa união com todos aqueles que estão unidos a Cristo. Ao ser um com Cristo, também sou um com meus irmãos. Este vinculo que nos une aos outros é espiritual (2Co 5.16 e Ef 4.3). É sublime e eterno (Ef 3.15). É a relação mais importante que podemos ter nesta terra. Qualquer relacionamento é temporal, mas o nosso relacionamento com nossos irmãos em Cristo é eterno! Esta unidade é a que Cristo conseguiu pelo sacrifício de si mesmo através de Sua morte e ressurreição. Criou em si mesmo um só e novo homem, um só corpo (Ef ).

5 Página 5 Cristo rogo ao Pai, em João , que os seus discipulos sejam um, pede por uma unidade perfeita, e manifesta ao mundo. Deus está respondendo e vai continuar respondendo a oração de Seu Filho. Devemos ter a mente de Cristo e ver-nos uns aos outros como Ele nos vê: Membros de Cristo, um com Ele e, portanto, membros uns dos outros e um com nossos irmãos. 2. Somos irmãos Somos filhos do mesmo Pai (Jo ; Rm ; Gl ; 2Co 6.18 e Ef 1.5). Ao nascer de novo, somos gerados filhos de Deus e assim somos feitos seus filhos. Deus nos adotou como filhos pela fé em Cristo Jesus, derramou Em nossos corações o Espírito do Seu Filho e nos ensinou a orar chamandolhe Pai nosso. Aleluia! Agora somos filhos de Deus. Deus é nosso Pai Eterno. Deus nos colocou na mesma relação filial que Seu Filho Jesus Cristo tem com Ele e nos elevou ao mesmo grau de relação e privilégio. A maior honra que um ser humano pode receber é ser feito filho de Deus. Por sermos filhos do mesmo Pai, somos irmãos (Rm 8.29 e Mt ). Somos membros de uma grande família, a família de Deus, sendo Ele próprio o nosso Pai, Jesus nosso irmão maior e nós irmãos de todos aqueles que são filhos de Deus. Esse vínculo espiritual é ainda mais forte que o parentesco de sangue, que é temporal. A família de Deus é eterna, portanto, devemos ver-nos e estimar-nos como verdadeiros irmãos. Um esclarecimento importante: Nem todos os homens são nossos irmãos, pois nem todos são filhos de Deus. Existe uma mentalidade popular errada que considera que todos os homens são filhos de Deus. Também existe uma teologia errada chamada: Universalismo que considera a todos como irmãos e filhos de Deus. Tratando-se da criação, todos são criaturas de Deus, mas na ordem espiritual uns são filhos de Deus e outros são filhos do diabo (1Jo 3.10; Jo e Cl 1.13). Quem são os filhos de Deus, ou quem são nossos irmãos? Aqueles que são nascidos de novo (Jo 3.3-6) e, Aqueles que estão sujeitos a Cristo, seguindo-o e perseverando nisto (Jo e 2Jo 9).

6 Página 6 F A L A N DO AO S D I S C Í PU LO S Para Meditar Segue abaixo a transcrição de um que recebi do Jamê sobre as eleições. Considero oportuno e importante que os irmãos leiam e meditem sobre estas palavras: Caros irmãos, Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranqüila e mansa, com toda piedade e respeito. (1Tm 2.1-2). Vivemos em um regime democrático, pluralista e representativo, no qual, se pretende que as pessoas que assumem posição de comando e que estão no papel de legisladores, são postos em seus lugares por nós, os que votamos, e, portanto, nos representam naquilo que fazem, dentro de uma pluralidade de opiniões, pensamentos e forma de agir. Hoje tivemos o segundo turno das eleições presidenciais e em alguns estados foram eleitos os governadores, bem como, no primeiro turno, foram eleitos os nossos representantes do poder legislativo. Digo isso querendo lembrar aos irmãos que, enquanto estávamos no período de campanha podíamos discordar, criticar, falar aquilo que seria a nossa opção e posições. Mas, agora a situação muda. Temos uma presidente, os governadores eleitos e os legisladores. O nosso papel agora é o que Paulo diz a Timóteo no versículo acima. Não somos mais eleitores. Agora somos intercessores. Nossa tarefa agora é orar, cumprir as leis e denunciar se houver algo a denunciar, com todo respeito e honra. Enquanto o reino soberano do Único Deus não é implantado plenamente sobre a terra, podemos votar e escolher nossos governantes. Esse é o regime que temos. Nesse período podemos escolher, mas depois de escolher, devemos orar. Oremos para que toda corrupção seja banida da Casa de Deus primeiro, para que tenhamos voz profética para denunciar aquilo que não for do Senhor, que ameace os valores do Evangelho do Reino de Deus, seja na Igreja ou fora dela. Que o Senhor Jesus nos ajude a rogar pelos que estão em autoridade, rogar pelos que ocupam os palácios de governo, para que o Senhor venha trazer à luz tudo aquilo que precisa vir à tona.

7 Página 7 Que o pobre seja atendido em suas necessidades. Que aqueles que produzem, o façam com a recompensa do lucro justo. Que os impostos sejam o suficiente para sustentar aqueles que servem ao povo, sem que haja diferença escandalosa entre aqueles e os trabalhadores que os colocaram ali. Que a educação volte a ser uma tarefa da família e que a escola seja uma tarefa do estado. Que a segurança seja prioridade para aqueles que nos governam. Que a justiça, a honestidade e a responsabilidade venham sobre aqueles que estão no poder. Que o temor do Senhor esteja em todos os corredores e gabinetes dos palácios. Que o roubo e o crime sejam banidos e que estejam longe desses lugares de governo e das casas das leis. E que a Igreja de Jesus assuma o seu papel de modelo de responsabilidade, honestidade e justiça, em todo o tempo e não somente nos períodos eleitorais, para que o Senhor coloque sobre nós homens que temam o Seu Santo Nome. A partir de agora temos um novo momento na história de nossa nação. Que o Senhor nos ajude a discernir esse momento. Seu servo, Jamê Nobre Motivos de Oração Cartões de Oração Pelos grupos caseiros Pelas famílias da comunidade Pelos jovens e adolescentes Pelas crianças Pelas missões nacionais e transculturais Pelo grupo de louvor Pelas pessoas que estamos evangelizando Pelos enfermos Pela liderança da comunidade Pois do SENHOR é o reino, é ele quem governa as nações (Salmo 22.28)

8 Boletim M ensal - Ano XIII - Nº Novem bro/2014 Boletim informativo da: COMUNIDADE CRISTO PARA AS NAÇÕES Rua Iboti, nº Vila Maria Campinas - São Paulo Visite o nosso site na web: IGREJA NAS CASAS: A Igreja se reúne nas casas nos seguintes bairros: Vila Industrial, Mansões Sto. Antonio e Parque Prado São realizadas reuniões semanalmente a partir das 20:00 horas nestes locais, onde os irmãos se juntam para louvar ao Senhor, orar uns pelos outros, compartilhar a Palavra de Deus e para a comunhão. Todos devem estar vinculados a um grupo. Informe-se onde é o local mais próximo de sua casa. Aniversários Novembro/ /Novembro Ricardo Trecco /Novembro Brian /Novembro Maria Rita /Novembro André Filho /Novembro Vinicius /Novembro André Pagotto /Novembro Ademir Ifanger /Novembro Mercedes Este é nosso chamado: Ser discípulo, fazer discípulos, integrando-os na comunidade de fé (Igreja) pelo batismo e ensinando-os a guardar todas as coisas que Jesus ordenou (conduzir os discípulos à maturidade em cristo).