04 de fevereiro de 2009

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "04 de fevereiro de 2009"

Transcrição

1 Processo Seletivo de Residência Médica da Aliança Saúde PUCPR - Santa Casa para de fevereiro de 2009 ESPECIALIDADES: CIRURGIA DE MÃO * Pré-Requisito: 2 anos em Ortopedia ou Cirurgia Plástica N.º DO CARTÃO NOME (LETRA DE FORMA) ASSINATURA INFORMAÇÕES / INSTRUÇÕES: 1. A prova é constituída de 50 questões objetivas. 2. Verifique se a prova está completa. 3. A compreensão e a interpretação das questões constituem partes integrantes da prova, razão pela qual os fiscais não poderão interferir. 4. Transcreva as respostas para o Cartão-Resposta com caneta esferográfica com tinta preta, assinalando uma única resposta para cada questão. 5. Preencha totalmente o espaço correspondente, conforme o modelo: 6. Não serão consideradas questões não assinaladas ou que contenham mais de uma resposta, emenda ou rasura. 7. É de plena e total responsabilidade do candidato o correto preenchimento do Cartão-Resposta. 8. Os candidatos deverão entregar a prova juntamente com o Cartão-Resposta. 9. O Cartão-Resposta é personalizado, não podendo ser substituído. Duração total da prova: 3 horas Anote o seu gabarito

2 Pág. 1

3 Pág Na coalizão tarsal: 6. Com relação aos cistos sinoviais, está CORRETO afirmar: A) A extremidade distal da tíbia encontra-se hipoplásica. B) A valgização do calcâneo, ao apoiar-se nas pontas dos pés, é sinal indicativo de fusão. C) Os ossos do antepé estão frágeis devido à osteoporose adjacente. D) A cirurgia deve ser indicada antes dos 8 anos de idade. E) A mais comum é a fusão entre o calcâneo e o navicular. A) Quando ocorre no punho, a localização dorsal é mais frequente que a palmar. B) Visto na radiografia, o cisto apresenta-se sob a forma de uma lesão radiopaca. C) Deve ser ressecado cirurgicamente tão logo apareça. D) Há forte correlação com doença ocupacional. E) Após a ressecção cirúrgica do cisto de punho, ocorre instabilidade entre o escafóide e o semilunar. 2. A respeito da paralisia cerebral: A) O tipo monoplégico envolve apenas uma das extremidades, superior ou inferior. B) O tipo espástico é que promove a frouxidão e relaxamento de músculos e articulações. C) O tratamento deve ser postergado até o início da adolescência. D) Geralmente é acompanhada de retardo mental. E) O déficit sensitivo é maior do que o déficit motor. 3. Sobre a doença de Freiberg, é CORRETO afirmar: A) Trata-se de uma doença poliostótica, que acomete todo o esqueleto. B) Acomete a região distal (cabeça) do osso metatarsal. C) Quando associada a hipotireoidismo, o tratamento cirúrgico deve ser indicado imediatamente. D) É mais frequente nos ossos da mão. E) O distúrbio metabólico que a acompanha causa osteoporose. 4. No tumor glômico: A) Tem origem na região medular da falange distal. B) É considerado um tumor maligno latente. C) Dor e reação ao frio são os principais sintomas. D) Tem como principal diagnóstico diferencial o osteossarcoma. E) Quando acompanhado de neuroma, caracteriza a neurofibromatose. 5. Sobre encondromas: A) Desaparece espontaneamente em 90% dos casos. B) Associa-se quimioterapia quando a cirurgia estiver indicada. C) Aparece ao lado de aneurismas arteriais. D) É um tumor ósseo benigno, que pode causar fraturas patológicas. E) Quando acomete a mão deve ser excisado tão logo seja diagnosticado. 7. Em relação à osteonecrose da cabeça femoral, é CORRETO afirmar que: A) O sintoma inicial é o sinal de Trendelemburg. B) A terapia medicamentosa reconstitui a cabeça femoral em 80% dos casos. C) O diagnóstico por imagem nas primeiras horas da doença é feito por meio de radiografias do quadril. D) Os sintomas iniciais são marcha anserina e hiperlordose. E) Há casos em que o uso de corticosteróides ou abuso de bebidas alcoólicas predispõe ao aparecimento da doença. 8. Na instabilidade patelar: A) A displasia do músculo semitendíneo favorece a luxação da patela. B) A redução da luxação aguda não está indicada incruentamente. C) Há associação entre diabetes e instabilidade da patela. D) A patela alta é um dos fatores predisponentes mais importantes. E) A luxação mais frequente é a medial. 9. Na artrite séptica: A) Os sinais radiográficos aparecem nas primeiras 24 horas. B) O tratamento é eminentemente medicamentoso. C) Tem melhor prognóstico quando a fise de crescimento é intra-articular. D) No quadril, o sintoma inicial pode ser a dor no joelho. E) No quadril, o exame de imagem que detecta mais precocemente a doença é a radiografia em rã.

4 Pág Sobre a epicondilite lateral do cotovelo, é CORRETO 14. Em relação aos traumatismos complexos de afirmar que: mão, é CORRETO afirmar: A) É também chamada de cotovelo do golfista. B) A sede do problema está na origem do músculo extensor radial curto do carpo. C) Deve ser operada nas primeiras duas semanas após o diagnóstico. D) O paciente deve ser afastado de seu trabalho por no mínimo 12 meses. E) A infiltração com quinolonas produz bons resultados. 11. Nas imobilizações com aparelho gessado: A) Na mão, a regra é a flexão das metacarpofalângicas e a extensão dos dedos. B) Para o escafóide, deve-se imobilizar inclusive a articulação interfalângica do polegar. C) Perfusão da extremidade é sinal mais importante do que dor, nas suspeitas de síndrome compartimental. D) Na mão, as lesões de tendões flexores exigem imobilização por pelo menos 6 semanas. E) Retração de placa volar ocorre quando o dedo é imobilizado na posição estendida. 12. Sobre tumores de células gigantes é CORRETO afirmar que: A) A faixa etária principal de aparecimento é dos 7 aos 16 anos. B) Raramente causam sintomas neurológicos, quando localizados na coluna ou no sacro. C) Apresentam aspecto osteolítico e acometem geralmente pacientes com placas de crescimento fechadas. D) Espera-se baixo índice de recidiva, quando tratados com curetagem simples. E) Não produzem metástases. 13. Em relação à Trombose Venosa Profunda (TVP), é CORRETO afirmar: A) Frequentemente associa-se à embolia gordurosa, principalmente em pacientes portadores de fraturas de ossos longos. B) O tratamento medicamentoso profilático está indicado para os pacientes idosos, portadores de fraturas dos membros superiores. C) A fisiopatologia envolve, segundo Virchow, a secção de vasos, doenças sistêmicas e distúrbios que retardam a coagulação nos vasos lesados. D) Dor, diminuição de pulso, palidez, empastamento e hipotermia no membro acometido possibilitam o diagnóstico clínico de TVP. E) Dispnéia, dor torácica, hemoptise, hipotensão estão associados ao tromboembolismo pulmonar, grave complicação da TVP. A) Para lesões que acometem a primeira comissura recomenda-se a fixação do 1º e 2º metacarpais, com adução do polegar. B) Por definição, esse termo refere-se a lesões ósseas graves. C) Deve ser evitada a fixação precoce das fraturas, em virtude do risco de infecção. D) Ferimentos contaminados, perdas ósseas segmentares e incerteza quanto à viabilidade das partes moles são indicações para fixação externa. E) Apresentam mau prognóstico quanto à infecção, mas bom prognóstico quanto à recuperação de função, pois acometem tipicamente pacientes jovens. 15. Em relação às fraturas expostas, é CORRETO afirmar: A) São assim classificadas quando existe comunicação do foco de fratura ou do hematoma fraturário com o meio externo. B) Trata-se de uma fratura evidenciada em radiografia associada ferimentos ou à desvitalização dos tecidos ósseos adjacentes. C) Ocorre quando existe um ferimento no mesmo nível do foco de fratura. D) São aquelas em que há ferimento em qualquer nível do membro acometido por fratura. E) Quando existe ferimento contaminado ou potencialmente contaminado no mesmo nível do foco de fratura. 16. Em relação às fraturas dos metacarpais, é CORRETO afirmar: A) Fraturas diafisárias transversas são instáveis, pelo pouco contato ósseo existente. B) Desvios rotacionais são bem tolerados, pois associam-se a alterações estéticas mas não funcionais. C) Os metacarpais são estabilizados por fortes ligamentos interósseos nas suas bases e pelo ligamento intermetacarpal transverso profundo na porção distal. D) A musculatura extrínseca é a principal força deformante no plano sagital. Para atenuá-la deve-se fazer a extensão das metacarpofalângicas. E) Os ligamentos estabilizadores dos metacarpais são o carpo-metacarpal e ligamentos colaterais metacarpofalângicos. 17. O choque hipovolêmico é uma das principais complicações nos pacientes politraumatizados. Em relação a sua classificação, assinale a alternativa CORRETA:

5 Pág. 4 E) Deve ser preferencialmente conservador, evitando-se assim o agravamento das lesões de partes moles existentes. A) Classe I: perda sanguínea >40%,pulso >140,débito urinário ausente. B) Classe I: perda sanguínea < 15%, pulso < 100 bpm, débito urinário > 30 ml/hora. C) As Classes I e II devem ser tratadas com reposição sanguínea precoce para diminuírem-se os riscos de distúrbios da coagulação. D) Principal parâmetro da classe III é o débito urinário ausente. E) A classe IV apresenta bom prognóstico em pacientes jovens. 18. Em relação às fraturas expostas, é CORRETO afirmar: A) O grau de desvitalização das partes moles, associado ao tipo e quantidade de bactérias presentes, determina primariamente o prognóstico dessas fraturas. B) A administração de antibióticos adequados foi considerada a medida mais eficaz para diminuir o risco de infecção e melhorar o prognóstico. C) O uso de antibióticos profiláticos deve ser iniciado de acordo com o resultado de culturas. D) O debridamento cirúrgico está indicado para os casos infectados apenas, visto que agrava as lesões de partes moles já existentes. E) A classificação de Gustilo-Andersen está em desuso, pois considera apenas o tamanho do ferimento. 19. Em relação à Síndrome Compartimental Aguda (SCA), assinale a alternativa CORRETA: A) Pacientes idosos, portadores de fraturas dos membros inferiores estão no grupo de risco para SCA, pois a fragilidade capilar favorece a formação de grandes hematomas. B) A dor é considerada um sinal tardio, pois é desencadeada pela necrose tissular avançada. C) A dor é considerada um sinal precoce, porém subjetivo da SCA. D) A paralisia de grupos musculares é considerada um sinal precoce, porém não frequente da SCA. E) Em adultos as fraturas mais comumente associadas à SCA são aquelas dos membros superiores. 21. Qual dos fatores abaixo não dificulta a consolidação óssea? A) Diabetes. B) Anticoagulante. C) Corticosteróides. D) Hormônio tiroidiano. E) Tabagismo. 22. Qual o pedículo vascular do enxerto ósseo vascularizado da fíbula? A) Artéria poplítea. B) Artéria fibular. C) Artéria tibial posterior. D) Ramo comunicante entre a artéria tibial posterior e anterior. E) Ramo perfurante da artéria tibial posterior. 23. O plexo braquial pós-fixado significa: A) Que recebe uma contribuição da primeira raiz torácica (T1). B) Que recebe uma contribuição da quarta raiz cervical (C4). C) Que recebe uma contribuição da terceira raiz torácica(c3). D) Que recebe uma contribuição do nervo frênico. E) Que recebe uma contribuição da raiz da segunda raiz torácica (T2). 24. O enxerto de pele total tem como principal vantagem em relação ao enxerto de pele parcial: A) Menor retração secundária. B) Menor retração primária. C) Não apresenta diferença. D) Menor risco de ocorrer pelos na área receptora. E) Pode ser retirado com o dermátomo. 20. Sobre o tratamento da Síndrome Compartimental Aguda, escolha a alternativa CORRETA: A) Na perna o acesso preconizado é a incisão dupla, que permite liberação dos quatro compartimentos. B) As incisões cutâneas devem, preferencialmente, ficar restritas ao 1/3 médio do compartimento acometido. C) Na perna o acesso preconizado é a incisão lateral única, associada ou não à fibulectomia. D) Na mão o acesso indicado é dorsal, transverso, permitido exposição ampla. 25. Sobre retalhos microcirúrgicos, assinale a alternativa FALSA: A) O maior risco de trombose é nas primeiras 48 horas. B) São muito sensíveis à variação da pressão arterial e ao vasoespasmo nas primeiras horas. C) O índice de perda do retalho na literatura é de aproximadamente 5%. D) Não tem indicação o seu uso em um leito (sítio receptor) com infecção. E) Existem relatos do uso de Sanguessugas (Hirudo medicinalis) em casos extremos de trombose venosa.

6 26. Qual a configuração do pedículo do retalho do músculo grande dorsal? A) 2 veias e 1 artéria. B) 2 artéria e 1 veia. C) 2 artérias e 2 veias. D) 1 artéria e 1 vasa vasorum. E) 1 artéria e 1 veia. 27. No plexo braquial, o primeiro ramo do tronco superior chama-se: A) Nervo supraescapular. B) Nervo acessório. C) Nervo frênico. D) Nervo vago. E) Nervo axilar. 31. Assinale a alternativa CORRETA: Pág. 5 A) A hemimelia fibular é a mais comum manifestação esquelética da neurofibromatose. B) Até 50% das angulações anterolateral e pseudoartrose congênita da tíbia estão associadas com a neurofibromatose tipo-i. C) Na coluna vertebral de um paciente com acondroplasia, existe um crescimento anormal dos pedículos, que resulta em alargamento interpedicular na região lombar. D) A síndrome de Larsen poupa a coluna vertebral. E) A osteopetrose é caracterizada por falha da reabsorção óssea devido à deficiência funcional dos osteoblastos. 32. Assinale a alternativa CORRETA: 28. Qual o fascículo do plexo braquial mais lesado nas fraturas da clavícula? A) Fascículo anterior. B) Fascículo medial. C) Fascículo posterior. D) Fascículo inferior. E) Fascículo superior. 29. Em uma lesão (amputação) em que está indicado reimplante, a sequência dos procedimentos é: A) Osteossíntese, tenorrafia do tendão flexor, arteriorrafia, neurorrafia, tenorrafia do tendão extensor e anastomose venosa. B) Osteossíntese, tenorrafia do tendão extensor, anastomose venosa, tenorrafia do tendão flexor, arteriorrafia e neurorrafia. C) Osteossíntese, arteriorrafia, anastomose venosa, tenorrafia do tendão flexor, tenorrafia do tendão extensor e neurorrafia. D) Osteossíntese, tenorrafia do tendão flexor, tenorrafia do tendão extensor, arteriorrafia, anastomose venosa e neurorrafia. E) Osteossíntese, tenorrafia do tendão flexor, tenorrafia do tendão extensor, neurorrafia, arteriorrafia e anastomose venosa. 30. Denominamos macroreimplantes: A) Quando o dedo amputado é o polegar. B) Quando há a amputação de mais de um membro. C) Quando há mais de um dedo amputado. D) Quando o nível de amputação é proximal ao punho. E) Quando o tempo cirúrgico do procedimento ultrapassa 12 horas. A) Aproximadamente 90% dos indivíduos portadores de osteogênese imperfeita apresentam um defeito na formação do colágeno tipo II. B) Na Síndrome de Down, a instabilidade atlantoaxial ocorre primariamente por causa da frouxidão do ligamento transverso de C1 e cápsulas articulares. C) A vitamina D é convertida em 25 hidroxicolecalciferol na pele. D) 25 hidroxicolecalciferol é transformada em diidroxicolecalciferol no fígado. E) O tipo A da classificação de Aitken para deficiência focal do fêmur proximal tem como característica a falta de continuidade óssea entre a diáfise e a cabeça do fêmur. 33. Assinale a alternativa CORRETA: A) A artrite tuberculosa tem início insidioso e frequentemente é poliarticular. B) Crianças com anemia falciforme têm predisposição a adquirirem infecções osteoarticulares por Pseudomonas aeruginosa. C) Vértebra plana é uma alteração radiográfica quase patognomônica da tuberculose da coluna vertebral. D) A localização mais comum do osteossarcoma é a metáfise dos ossos longos (80 a 90% dos casos) e raramente estende-se à epífise. E) A maior incidência de osteomielite hematogênica aguda e artrite séptica causada por bactérias gram negativas ocorre nos neonatos.

7 Pág Assinale a alternativa CORRETA: imobilização em flexão, pois há risco de necrose avascular da epífise femoral proximal. A) O sarcoma de Ewing é o mais comum tumor C) Se em um neonato com sinal de Ortolani positivo ósseo maligno primário na criança. Na maioria bilateral, tratando com correias de Pavlik há duas das vezes, o envolvimento é de coluna e semanas, for detectado que os quadris membros inferiores. permanecem luxados porém redutíveis, é B) A síndrome de Mafucci é uma associação de recomendado descontinuar o tratamento com as osteocondromatose com múltiplos hemangiomas. correias. C) Aproximadamente 60% dos cistos ósseos aneurismáticos envolvem a coluna. D) Uma criança de 24 meses, com luxação D) Tumores do SNC (Sistema Nervoso Central) congênita bilateral dos quadris, apresenta fazem parte do marcha anserina, Trendelemburg negativo e diagnóstico diferencial de torcicolo na criança. Galeazzi negativo. E) A fratura transfisária do úmero descarta a E) A radiografia em AP de pélvis com displasia possibilidade de a criança ter sofrido maus-tratos. acetabular apresenta diminuição do ângulo acetabular, diminuição do ângulo centroborda e linha de Shenton preservada. 35. Assinale a alternativa CORRETA: A) Na classificação de Herring (pilar lateral) para doença de Legg-Calvé-Perthes, o tipo C tem um bom prognóstico. B) A obesidade está relacionada a mau prognóstico na doença de Legg-Calvé-Perthes. C) A ressonância magnética é um exame de imagem que nos permite o diagnóstico precoce da doença de Legg-Calvé-Perthes. D) A doença de Legg-Calvé-Perthes comumente acomete crianças negras, e uma investigação deve ser realizada para afastar a possibilidade de uma hemoglobinopatia nesse grupo de pacientes. E) A idade do paciente no início da doença não interfere no prognóstico. 36. Assinale a alternativa CORRETA, sobre Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ): A) O limbus é um dos principais obstáculos à redução da luxação do quadril. B) Com relação à história natural da DDQ, os quadris subluxados tornam-se dolorosos muito mais tarde que os quadris completamente luxados e em alguns indivíduos nunca se tornam dolorosos. C) Um neonato de dez dias de vida que apresenta sinal de Barlow positivo em um dos quadris, deve iniciar o uso das correias de Pavlik para tratamento da instabilidade articular. D) Na posição humana de Salter, os quadris são imobilizados em hiperflexão, abdução de 60 graus e rotação interna. E) O limbus contribui significativamente para o desenvolvimento em profundidade do acetábulo; portanto, a excisão do limbus durante o tratamento da DDQ é contra-indicada. 37. Assinale a alternativa CORRETA: A) Em função da simetria, a luxação bilateral dos quadris tem mais chance de passar despercebida ao exame que a luxação unilateral. B) No caso da redução incruenta do quadril luxado em uma criança com DDQ, deve-se evitar 38. Assinale a alternativa CORRETA: A) A conduta para uma menina de 11 anos, prémenarca, Risser 0, cuja radiografia em AP ortostática da coluna vertebral revela uma escoliose torácica direita de 35º deve ser controle radiográfico semestral. B) A ressonância magnética deve ser realizada em todos os pacientes com escoliose idiopática do adolescente que tenham indicação para tratamento cirúrgico. C) Um menino de 14 anos, Risser I, tem cifose torácica de Scheuermann de 70º. Na hiperextensão a cifose é reduzida para 40º. O tratamento recomendado é o uso do colete de Milwaukee. D) O tratamento cirúrgico do torcicolo muscular congênito deve ser precoce, uma vez que aproximadamente 90% deles não corrigem sem tratamento. E) Na escoliose congênita, a hemivértebra encarcerada está relacionada com uma progressão rápida da curva. 39. Assinale a alternativa CORRETA: A) Paciente com epifisiolise pode apresentar somente dor no joelho como primeira manifestação clínica da doença. B) A epifisiolise do fêmur proximal é considerada instável quando a evolução é menor que três semanas. C) O sinal de Trethowan pode estar presente na incidência em perfil da articulação coxo-femoral de uma criança com epifisiolise do fêmur proximal. D) A melhor incidência para identificação da coalizão tarsal da articulação subtalar medial é a radiografia em oblíqua do pé obtida num ângulo de 45º de lateral para medial. E) No caso de coalizão tarsal, é consenso a indicação do tratamento com ressecção da barra como tratamento primário, uma vez que o método conservador está relacionado com maus resultados.

8 Pág Assinale a alternativa CORRETA: 43. O melhor tratamento para uma amputação de partes moles de 1 cm 2 da ponta do polegar, sem exposição A) O pé cavo varo raramente é uma manifestação óssea: de doença neuromuscular. B) Na deformidade cavo varo, o teste do bloco avalia a flexibilidade do ante-pé e auxilia no planejamento cirúrgico. A) Retalho cross-finger. B) Enxerto de pele de espessura total. C) Enxerto de pele de espessura parcial. C) A angulação póstero-medial da tíbia está D) Retalho inguino-crural. associada com um número maior de fraturas e E) Cicatrização por segunda intenção. com maior probabilidade de pseudoartrose. D) Em crianças com pé talo vertical, sem outras anomalias, deve ser realizada uma investigação para afastar doença neuromuscular oculta. 44. Os retalhos de avanço em "V-Y" volar e lateral são indicados para: E) A necessidade do tratamento do metatarso aduto não está diretamente relacionada à gravidade da deformidade. 41. Assinale a alternativa CORRETA: A) A técnica de Kidner ainda é o procedimento cirúrgico de escolha por alguns cirurgiões para o tratamento da doença de Köhler. B) A doença de Köhler é autolimitada, alterações radiográficas tornam-se normais e não persistem na vida adulta. C) O pé em serpentina é caracterizado como uma deformidade grave do ante-pé em abdução e varo do retropé, com subluxação lateral do navicular sobre o tálus. D) O pé torto congênito não pode ser considerado uma displasia congênita de todos os tecidos músculo-esqueléticos distais ao joelho. E) No pé torto congênito, o colo do tálus está alongado e o navicular articula-se lateralmente em relação à cabeça do tálus. A) Amputações oblíquas de orientação volar da ponta dos dedos. B) Amputações de sentidos transversais e/ou amputações oblíquas de orientação dorsal da ponta dos dedos. C) Amputações oblíquas de orientação volar do polegar. D) Avulsões do leito ungueal. E) Avulsões da placa ungueal. 45. Qual das condutas NÃO é recomendada para o tratamento inicial dos ferimentos de mão? A) Excisão de todos tecidos desvitalizados. B) Irrigação copiosa com solução fisiológica e remoção de corpos estranhos. C) Desbridamento radical de toda pele remanescente de viabilidade ainda nãodeterminada. D) Remoção de fragmentos ósseos sem adesões de periósteo. E) Imobilização em posição de segurança da mão. 42. Assinale a alternativa CORRETA: A) Espasticidade é a mais comum alteração de movimento em crianças com paralisia cerebral. A espasticidade resulta da lesão do sistema piramidal, principalmente o córtex motor cerebral. B) A primeira deformidade a ser corrigida no tratamento conservador do pé torto congênito é a supinação. C) No tratamento do pé equino varo espástico, a transposição do tendão do músculo tibial anterior para o 3º cuneiforme é um dos procedimentos de escolha. D) O quadril de risco, em um paciente com paralisia cerebral, é definido por uma limitação significativa da adução e contratura em extensão, sem extrusão da cabeça femoral. E) Na criança com paralisia cerebral, a incidência da instabilidade do quadril e da escoliose é baixa nos pacientes que são totalmente comprometidos e não-deambuladores. 46. Qual a causa mais comum de não-integração dos enxertos de pele? A) Embebição serosa. B) Infecção. C) Degeneração vascular. D) Hematoma. E) Tração mecânica. 47. Qual a causa mais comum de perda de retalho livre (microcirúrgico): A) Seleção inadequada de vasos receptores. B) Fenômeno do não-refluxo. C) Falhas de sutura. D) Hematoma. E) Curativos mal-posicionados. 48. A inervação e ação dos primeiro e segundo lumbricais são:

9 A) Ulnar e flexão das IFPs. B) Ulnar e abdução dos dedos. C) Mediano e adução dos dedos. D) Mediano e Ulnar em associação e flexão das IFPs. E) Mediano e extensão das IFPs. Pág A ação dos fibulares longo e curto são respectivamente: A) Eversão/ flexão plantar e eversão do pé. B) Supinação/ flexão plantar e inversão do pé. C) Supinação/ extensão e eversão do pé. D) Eversão/ flexão dorsal e inversão do pé. E) Eversão/flexão dorsal e eversão do pé. 50. Nas fraturas supracondilianas femurais, são indicações para tratamento cirúrgico: A) Fraturas sem desvios. B) Osteopenia grave. C) Infecção ativa. D) Fraturas minimamente desviadas. E) Pacientes politraumatizados.

EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO

EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO 1. Quais as funções do esqueleto? 2. Explique que tipo de tecido forma os ossos e como eles são ao mesmo tempo rígidos e flexíveis. 3. Quais são as células ósseas e como

Leia mais

RETALHOS LIVRES PARA O COTOVELO E ANTEBRAÇO

RETALHOS LIVRES PARA O COTOVELO E ANTEBRAÇO RETALHOS LIVRES PARA O COTOVELO E ANTEBRAÇO Mário Yoshihide Kuwae 1, Ricardo Pereira da Silva 2 INTRODUÇÃO O antebraço e cotovelo apresentam características distintas quanto a cobertura cutânea, nas lesões

Leia mais

Fraturas e Luxações do Cotovelo em Adultos:

Fraturas e Luxações do Cotovelo em Adultos: Fraturas e Luxações do Cotovelo em Adultos: Fraturas do cotovelo em adultos: l As fraturas correspondem 31.8% dos traumas em cotovelo no adulto; l Freqüência: cabeça do rádio 39,4%; luxação do cotovelo

Leia mais

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão André Montillo UVA Lesões Traumáticas do Membro Superior Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão e Braço Fratura da Escápula Fratura da Clavícula Luxação Acrômio-clavicular

Leia mais

Urgências Ortopédicas em Clínica Pediátrica. Dr. Celso Rizzi Ortopedista Pediátrico do INTO

Urgências Ortopédicas em Clínica Pediátrica. Dr. Celso Rizzi Ortopedista Pediátrico do INTO Urgências Ortopédicas em Clínica Pediátrica Dr. Celso Rizzi Ortopedista Pediátrico do INTO Placa de Crescimento Epífise Metáfise Diáfise Metáfise Placa de Crescimento Epífise Osso Imaturo na Criança Fraturas

Leia mais

... (NOME COMPLETO EM LETRA DE FORMA) INSTRUÇÕES

... (NOME COMPLETO EM LETRA DE FORMA) INSTRUÇÕES UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA SECRETARIA MUNICIPAL DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS CONCURSO PÚBLICO PARA MÉDICO ESPECIALISTA ORTOPEDISTA 08 DE NOVEMBRO DE 2009... (NOME COMPLETO EM LETRA DE FORMA)

Leia mais

Capsulite Adesiva ou Ombro Congelado Congelado

Capsulite Adesiva ou Ombro Congelado Congelado 1 Consiste em uma articulação do ombro com dor e rigidez que não pode ser explicada por nenhuma alteração estrutural. Obs: Embora seja comum o uso destes termos nas aderências pós traumáticas do ombro,

Leia mais

SÍNDROMES DOLOROSAS 1 de 5 FATORES PREDISPONENTES QUADRO CLÍNICO EXAMES PARA DIAGNÓSTICO ESTRUTURA COMPROMETIDA PATOLOGIA

SÍNDROMES DOLOROSAS 1 de 5 FATORES PREDISPONENTES QUADRO CLÍNICO EXAMES PARA DIAGNÓSTICO ESTRUTURA COMPROMETIDA PATOLOGIA SÍNDROMES DOLOROSAS 1 de 5 Impacto Tendão do Manguito Rotador Tipos de Acrômio e Artrose Acrômio- Clavicular Dor periarticular e impotência funcional a partir de 30º de abdução, sendo clássico, o arco

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ PROVA PRÁTICA DE RESIDÊNCIA MÉDICA 2009 CIRURGIA DE MÃO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ PROVA PRÁTICA DE RESIDÊNCIA MÉDICA 2009 CIRURGIA DE MÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ PROVA PRÁTICA DE RESIDÊNCIA MÉDICA 2009 CIRURGIA DE MÃO ESPECIALIDADES COM PRÉ-REQUISITO DE 2 ANOS DE ORTOPEDIA OU CIRURGIA PLÁSTICA 1 QUESTÃO 1 - Na figura abaixo:

Leia mais

E S T U D O D O M O V I M E N T O - V

E S T U D O D O M O V I M E N T O - V 1 Pronação A pronação corresponde ao movimento que coloca a face palmar da mão virada para trás, colocando o 1º dedo (polegar) da mão mais próximo do plano sagital. Supinação A supinação corresponde ao

Leia mais

INTRODUÇÃO A ar.culação do tornozelo

INTRODUÇÃO A ar.culação do tornozelo INTRODUÇÃO A ar.culação do tornozelo Articulação sinovial do tipo gínglimo As extremidades inferiores da Tíbia e Fíbula formam um entalhe onde se ajusta a tróclea do Tálus, que tem forma de roldana. Tálus

Leia mais

Reumatismos de Partes Moles Diagnóstico e Tratamento

Reumatismos de Partes Moles Diagnóstico e Tratamento Reumatismos de Partes Moles Diagnóstico e Tratamento MARINA VERAS Reumatologia REUMATISMOS DE PARTES MOLES INTRODUÇÃO Também denominado de reumatismos extra-articulares Termo utilizado para definir um

Leia mais

Patologias da coluna vertebral

Patologias da coluna vertebral Disciplina de Traumato-Ortopedia e Reumatologia Patologias da coluna vertebral Prof. Marcelo Bragança dos Reis Introdução Escoliose idiopática Dorso curvo Cervicobraquialgia Lombalgia e lombociatalgia

Leia mais

SECRETARIA DE SAÚDE DE PERNAMBUCO PROCESSO SELETIVO À RESIDÊNCIA MÉDICA ATENÇÃO

SECRETARIA DE SAÚDE DE PERNAMBUCO PROCESSO SELETIVO À RESIDÊNCIA MÉDICA ATENÇÃO SECRETARIA DE SAÚDE DE PERNAMBUCO PROCESSO SELETIVO À RESIDÊNCIA MÉDICA DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CANDIDATO Não deixe de preencher as informações a seguir. Prédio Sala Nome do Candidato Nº de Identidade

Leia mais

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS. 21. Essencial para a utilização bem sucedida da prótese para o amputado da extremidade inferior:

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS. 21. Essencial para a utilização bem sucedida da prótese para o amputado da extremidade inferior: 2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CIRURGIA VASCULAR 21. Essencial para a utilização bem sucedida da prótese para o amputado da extremidade inferior: I. Reserva cardiopulmonar. II. Coto construído corretamente.

Leia mais

É responsável pelo movimento do corpo

É responsável pelo movimento do corpo É responsável pelo movimento do corpo O sistema locomotor é formado pelos ossos, músculos e articulações. O sistema esquelético sustenta, protege os órgãos internos, armazena minerais e íons e produz células

Leia mais

Crescimento guiado para correção de joelhos unidos e pernas arqueadas em crianças

Crescimento guiado para correção de joelhos unidos e pernas arqueadas em crianças INFORMAÇÃO AO PACIENTE Crescimento guiado para correção de joelhos unidos e pernas arqueadas em crianças O sistema de crescimento guiado eight-plate quad-plate INTRODUÇÃO As crianças necessitam de orientação

Leia mais

3.4 Deformações da coluna vertebral

3.4 Deformações da coluna vertebral 87 3.4 Deformações da coluna vertebral A coluna é um dos pontos mais fracos do organismo. Sendo uma peça muito delicada, está sujeita a diversas deformações. Estas podem ser congênitas (desde o nascimento

Leia mais

Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta.

Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta. 1 Prezado(a) candidato(a): Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta. Nº de Inscrição Nome ASSINALE A

Leia mais

Semiologia Ortopédica Pericial

Semiologia Ortopédica Pericial Semiologia Ortopédica Pericial Prof. Dr. José Heitor Machado Fernandes 2ª V E R S Ã O DO H I P E R T E X T O Para acessar os módulos do hipertexto Para acessar cada módulo do hipertexto clique no link

Leia mais

Fraturas Proximal do Fêmur: Fraturas do Colo do Fêmur Fraturas Transtrocanterianas do Fêmur

Fraturas Proximal do Fêmur: Fraturas do Colo do Fêmur Fraturas Transtrocanterianas do Fêmur Prof André Montillo Fraturas Proximal do Fêmur: Fraturas do Colo do Fêmur Fraturas Transtrocanterianas do Fêmur Fraturas Proximal do Fêmur: Anatomia: Elementos Ósseos Cabeça do Fêmur Trocanter Maior Colo

Leia mais

DORES RECORRENTES MOMENTO II Abril 2010 DORES RECORRENTES - DENOMINADOR COMUM ETIOLOGIA: Maioria - dores primárias; Dicotomia: Orgânico x Emocional. Associação de vários tipos de dores; Presença de dores

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 1 Questão 1 A confecção de acessos vasculares definitivos para hemodiálise (FAV) tornou-se um dos principais procedimentos realizados pelos cirurgiões vasculares em todo o mundo.

Leia mais

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO CIRURGIÃO VASCULAR

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO CIRURGIÃO VASCULAR 12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO CIRURGIÃO VASCULAR QUESTÃO 21 Paciente com síndrome isquêmica crônica dos membros inferiores de longa data apresentando queixa de claudicação incapacitante

Leia mais

ECO - ONLINE (EDUCAÇÃO CONTINUADA EM ORTOPEDIA ONLINE)

ECO - ONLINE (EDUCAÇÃO CONTINUADA EM ORTOPEDIA ONLINE) ECO - ONLINE (EDUCAÇÃO CONTINUADA EM ORTOPEDIA ONLINE) DESCRIÇÃO: Aulas interativas ao vivo pela internet. Participe ao vivo, respondendo as enquetes e enviando suas perguntas. Vale pontos para a Revalidação

Leia mais

artrite reumatoide Um guia para pacientes e seus familiares

artrite reumatoide Um guia para pacientes e seus familiares artrite reumatoide Um guia para pacientes e seus familiares artrite reumatoide Um guia para pacientes e seus familiares A artrite reumatoide não é o único desafio na vida dos pacientes. Mas muitos problemas

Leia mais

Avaliação Fisioterapêutica do Tornozelo e Pé Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional

Avaliação Fisioterapêutica do Tornozelo e Pé Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional Avaliação Fisioterapêutica do Tornozelo e Pé Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João 1. Anatomia Aplicada Retropé: Articulação Tibiofibular

Leia mais

Reabilitação fisioterapêutica do idoso com osteoporose

Reabilitação fisioterapêutica do idoso com osteoporose Definição Reabilitação fisioterapêutica do idoso com osteoporose Distúrbio osteometabólico, de origem multifatorial, caracterizado pela diminuição da densidade mineral óssea e deterioração de sua micro

Leia mais

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO ORTOPEDISTA. Referentemente à avaliação do paciente vítima de politrauma, é correto afirmar, EXCETO:

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO ORTOPEDISTA. Referentemente à avaliação do paciente vítima de politrauma, é correto afirmar, EXCETO: 12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO ORTOPEDISTA QUESTÃO 21 Referentemente à avaliação do paciente vítima de politrauma, é correto afirmar, EXCETO: a) O politrauma é a uma das principais causas

Leia mais

PRÉ-REQUISITO EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA OU CIRURGIA PLÁSTICA

PRÉ-REQUISITO EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA OU CIRURGIA PLÁSTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE MEDICINA / HOSPITAL DAS CLÍNICAS COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA / COREME RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 2015 PRÉ-REQUISITO EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA OU CIRURGIA

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO. Assunto: Osteomielite. Especialidade: Infectologia. Autor: Cláudio de Cerqueira Cotrim Neto e Equipe GIPEA

PROTOCOLO MÉDICO. Assunto: Osteomielite. Especialidade: Infectologia. Autor: Cláudio de Cerqueira Cotrim Neto e Equipe GIPEA PROTOCOLO MÉDICO Assunto: Osteomielite Especialidade: Infectologia Autor: Cláudio de Cerqueira Cotrim Neto e Equipe GIPEA Data de Realização: 15/04/2009 Data de Revisão: Data da Última Atualização: 1.

Leia mais

Artroscopia do Cotovelo

Artroscopia do Cotovelo Artroscopia do Cotovelo Dr. Marcello Castiglia Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo Artroscopia é uma procedimento usado pelos ortopedistas para avaliar, diagnosticar e reparar problemas dentro

Leia mais

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 05/2007 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 05/2007 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS FAURGS HCPA Edital 05/2007 1 HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 05/2007 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS PROCESSO SELETIVO 22 MÉDICO (Urologia) 01. A 11. B 02. C 12. A 03. B 13.

Leia mais

Manual de cuidados pré e pós-operatórios

Manual de cuidados pré e pós-operatórios 1. Anatomia O quadril é uma articulação semelhante a uma bola no pegador de sorvete, onde a cabeça femoral (esférica) é o sorvete e o acetábulo (em forma de taça) é o pegador. Esse tipo de configuração

Leia mais

LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS

LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS INTRODUÇÃO Um grande grupo muscular, que se situa na parte posterior da coxa é chamado de isquiotibiais (IQT), o grupo dos IQT é formado pelos músculos bíceps femoral, semitendíneo

Leia mais

Diretrizes Assistenciais. UPA Ortopedia

Diretrizes Assistenciais. UPA Ortopedia Diretrizes Assistenciais UPA Ortopedia Versão eletrônica atualizada em fev/2012 DIRETRIZ DE ATENDIMENTO ORTOPÉDICO NAS UNIDADES DE PRIMEIRO ATENDIMENTO (UPAs) DO HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN As Unidades

Leia mais

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO ANGIOLOGISTA

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO ANGIOLOGISTA 12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO ANGIOLOGISTA QUESTÃO 21 Um paciente de 75 anos, ex-garçom, tem há três anos o diagnóstico já confirmado de síndrome isquêmica crônica dos membros inferiores.

Leia mais

AVALIAÇÃO DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO Articulação Sinovial Forma de sela Três graus de liberdade Posição de Repouso Posição de aproximação

Leia mais

Osteologia. Estudo da estrutura dos ossos oste = osso; logia = estudo de

Osteologia. Estudo da estrutura dos ossos oste = osso; logia = estudo de Osteologia Estudo da estrutura dos ossos oste = osso; logia = estudo de Ossos Ossos são orgãos esbranquiçados, muito duros, que unindo-se aos outros por meio de junturas ou articulações, constituem o esqueleto.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO COMISSÃO DE EXAMES DE RESIDÊNCIA MÉDICA. Nome do Candidato Caderno de Prova 30, PROVA DISSERTATIVA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO COMISSÃO DE EXAMES DE RESIDÊNCIA MÉDICA. Nome do Candidato Caderno de Prova 30, PROVA DISSERTATIVA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO COMISSÃO DE EXAMES DE RESIDÊNCIA MÉDICA Novembro/2010 Processo Seletivo para Residência Médica - 2011 30 - Área de atuação em Ortopedia e Traumatologia Nome do Candidato

Leia mais

Dossier Informativo. Osteoporose. Epidemia silenciosa que afecta 800.000 pessoas em Portugal

Dossier Informativo. Osteoporose. Epidemia silenciosa que afecta 800.000 pessoas em Portugal Dossier Informativo Osteoporose Epidemia silenciosa que afecta 800.000 pessoas em Portugal 2008 1 Índice 1. O que é a osteoporose? Pág. 3 2. Factores de risco Pág. 4 3. Prevenção Pág. 4 4. Diagnóstico

Leia mais

Prefeitura da Estãncia de Atibaia

Prefeitura da Estãncia de Atibaia Prefeitura da Estãncia de Atibaia 4 ANEXO I A5 a A9 Tuberculose Somente quando em tratamento 6 meses A30 Hanseníase Somente durante tratamento B24 Doença pelo Virus da Imunodeficiência Humana (HIV) Somente

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA Cargo 42. No 3º mês de vida, a criança mantém a cabeça contra a gravidade na postura prono por várias razões, EXCETO:

PROVA ESPECÍFICA Cargo 42. No 3º mês de vida, a criança mantém a cabeça contra a gravidade na postura prono por várias razões, EXCETO: 11 PROVA ESPECÍFICA Cargo 42 QUESTÃO 26 No 3º mês de vida, a criança mantém a cabeça contra a gravidade na postura prono por várias razões, EXCETO: a) Alteração do posicionamento dos membros superiores.

Leia mais

PONTO-FINAL CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA

PONTO-FINAL CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA PONTO-FINAL CUO DE ATUALIZAÇÃO EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA DERIÇÃO: Cursos presenciais Vale 3,0 pontos para a Revalidação do TEOT PROGRAMAÇÃO: OSTEONECROSE DA CABEÇA BELÉM/ PA 18.05.2007 SEXTA-FEIRA 20:00-20:20

Leia mais

Osteoporose. Trabalho realizado por: Laís Bittencourt de Moraes*

Osteoporose. Trabalho realizado por: Laís Bittencourt de Moraes* Trabalho realizado por: Laís Bittencourt de Moraes* * Fisioterapeuta. Pós-graduanda em Fisioterapia Ortopédica, Traumatológica e Reumatológica. CREFITO 9/802 LTT-F E-mail: laisbmoraes@terra.com.br Osteoporose

Leia mais

ARTROSCOPIA DO PUNHO. Henrique de Barros 1, Anita Lustosa 2 INSTRUMENTAL. O punho é tracionado pelos dedos através

ARTROSCOPIA DO PUNHO. Henrique de Barros 1, Anita Lustosa 2 INSTRUMENTAL. O punho é tracionado pelos dedos através ARTROSCOPIA DO PUNHO Henrique de Barros 1, Anita Lustosa 2 Nos últimos anos observamos uma grande evolução na técnica de artroscopia, principalmente com o desenvolvimento de novos equipamentos para as

Leia mais

ANATOMIA. ! O labrum é uma estrutura cartilaginosa que tem como função aumentar a concavidade de glenóide, criando maior estabilidade física da artic.

ANATOMIA. ! O labrum é uma estrutura cartilaginosa que tem como função aumentar a concavidade de glenóide, criando maior estabilidade física da artic. LUXAÇÃO GLENOUMERAL ANATOMIA! A artic. é considerada a mais instável do corpo humano,devido ao pequeno contato entre as superfícies: glenóide rasa e pequena e cabeça do úmero 3 x maior! O labrum é uma

Leia mais

INVOLUÇÃO X CONCLUSÃO

INVOLUÇÃO X CONCLUSÃO POSTURA INVOLUÇÃO X CONCLUSÃO *Antigamente : quadrúpede. *Atualmente: bípede *Principal marco da evolução das posturas em 350.000 anos. *Vantagens: cobrir grandes distâncias com o olhar, alargando seu

Leia mais

PROGRAMAÇÃO AULAS - R1 (2 as Feiras)

PROGRAMAÇÃO AULAS - R1 (2 as Feiras) 1 PROGRAMAÇÃO AULAS - R1 (2 as Feiras) DATA TEMA ASSISTENTE 07/02/2011 Embriologia e Histologia Óssea Dr. Ricardo 14/02/2011 Fisiologia e Consolidação das Fraturas Dr. Evandro 21/02/2011 Fixadores Externos

Leia mais

Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP. Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João

Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP. Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João Avaliação Fisioterapêutica do Cotovelo Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João 1. Anatomia Aplicada Articulação ulnoumeral ou troclear:

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA DE FISIOTERAPIA. Conforme a Síndrome de De Quervain, estão corretas as afirmações, EXCETO:

PROVA ESPECÍFICA DE FISIOTERAPIA. Conforme a Síndrome de De Quervain, estão corretas as afirmações, EXCETO: 12 PROVA ESPECÍFICA DE FISIOTERAPIA QUESTÃO 41: Conforme a Síndrome de De Quervain, estão corretas as afirmações, EXCETO: a) É a inflamação da bainha dos tendões do abdutor longo e do extensor curto do

Leia mais

Testes para o Joelho

Testes para o Joelho Testes para o Joelho Teste de compressão de Apley Pcte em dec. ventral, fletir a perna a 90º. Segurar o tornozelo, aplicar pressão para baixo e girar a perna lateral//e emedial//e. Teste de compressão

Leia mais

ÓRTESES PARA ESCOLIOSE E CIFOSE PROF : ALAN DE SOUZA ARAUJO

ÓRTESES PARA ESCOLIOSE E CIFOSE PROF : ALAN DE SOUZA ARAUJO ÓRTESES PARA ESCOLIOSE E CIFOSE PROF : ALAN DE SOUZA ARAUJO Um grupo especial de otls e destinado a crianças e adolescentes portadores de escoliose e cifoses. As órteses anteriores são para que os pacientes

Leia mais

Odirlei J. Titon e André Luis David

Odirlei J. Titon e André Luis David Odirlei J. Titon e André Luis David Manobras prova prática de Ortopedia Coluna Cervical - Roger Bikelas semelhante ao Lasegué de membro inferior, dor irradiada para membros. Cervicobraquialgia. - Nafziger

Leia mais

Constituição do Esqueleto

Constituição do Esqueleto O ESQUELETO HUMANO Funções do Esqueleto O esqueleto humano constitui a estrutura que dá apoio ao corpo, protege os órgãos internos e assegura a realização dos movimentos, juntamente com o sistema muscular.

Leia mais

EXAME CLÍNICO DE MEMBROS SUPERIORES E COLUNA ATIVO CONTRA-RESISTÊNCIA MOVIMENTAÇÃO ATIVA

EXAME CLÍNICO DE MEMBROS SUPERIORES E COLUNA ATIVO CONTRA-RESISTÊNCIA MOVIMENTAÇÃO ATIVA Logomarca da empresa Nome: N.º Registro ESQUERDA EXAME CLÍNICO DE MEMBROS SUPERIORES E COLUNA ATIVO CONTRA-RESISTÊNCIA MOVIMENTAÇÃO ATIVA PESCOÇO (COLUNA CERVICAL) Inclinação (flexão lateral) OMBROS Abdução

Leia mais

Avaliação Integrada. Profº Silvio Pecoraro. Specialist Cooper Fitness Center Dallas Texas/USA Cref. 033196 G/SP

Avaliação Integrada. Profº Silvio Pecoraro. Specialist Cooper Fitness Center Dallas Texas/USA Cref. 033196 G/SP Avaliação Integrada Profº Silvio Pecoraro Specialist Cooper Fitness Center Dallas Texas/USA Cref. 033196 G/SP Definições Chaves Corrente cinética: sistema muscular + sistema articular + sistema neural.

Leia mais

12º Imagem da Semana: Ressonância Magnética de Coluna

12º Imagem da Semana: Ressonância Magnética de Coluna 12º Imagem da Semana: Ressonância Magnética de Coluna Enunciado Paciente do sexo feminino, 34 anos, G1P1A0, hígida, está no terceiro mês pós-parto vaginal sob analgesia peridural, que transcorreu sem intercorrências.

Leia mais

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP) E TROMBOEMBOLISMO PULMONAR (TEP)

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP) E TROMBOEMBOLISMO PULMONAR (TEP) TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP) E TROMBOEMBOLISMO PULMONAR (TEP) - Fatores de risco: Idade superior a 40 anos Acidente vascular cerebral (isquêmico ou hemorrágico) Paralisia de membros inferiores Infarto

Leia mais

Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João

Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João Avaliação Fisioterapêutica do Quadril Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João 1. Anatomia Aplicada Articulação do Quadril: É uma articulação

Leia mais

ABORDAGEM E DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE PROBLEMAS NA COLUNA VERTEBRAL E MEDULA ESPINHAL

ABORDAGEM E DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE PROBLEMAS NA COLUNA VERTEBRAL E MEDULA ESPINHAL ABORDAGEM E DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE PROBLEMAS NA COLUNA VERTEBRAL E MEDULA ESPINHAL Ronaldo Casimiro da Costa, MV, MSc, PhD Diplomado ACVIM Neurologia College of Veterinary Medicine The Ohio State University,

Leia mais

Traumaesportivo.com.br. Capsulite Adesiva

Traumaesportivo.com.br. Capsulite Adesiva Capsulite Adesiva Capsulite adesiva, também chamada de ombro congelado, é uma condição dolorosa que leva a uma severa perda de movimento do ombro. Pode ocorrer após uma lesão, uma trauma, uma cirurgia

Leia mais

AVC: Acidente Vascular Cerebral AVE: Acidente Vascular Encefálico

AVC: Acidente Vascular Cerebral AVE: Acidente Vascular Encefálico AVC: Acidente Vascular Cerebral AVE: Acidente Vascular Encefálico DEFINIÇÃO Comprometimento súbito da função cerebral causada por alterações histopatológicas em um ou mais vasos sanguíneos. É o rápido

Leia mais

VERIFICAÇÃO DE SINAIS VITAIS

VERIFICAÇÃO DE SINAIS VITAIS Página Responsáveis Preparado por: Enfermeiros Analisado por: Serviço de Enfermagem Aprovado por: DAS. Objetivos. Aplicação Padronizar as técnicas de avaliação dos Sinais Vitais a fim de otimizar o serviço

Leia mais

1 O que é o pectus? Fotografia de paciente portador de pectus carinatum. Fotografia de paciente portador de pectus excavatum.

1 O que é o pectus? Fotografia de paciente portador de pectus carinatum. Fotografia de paciente portador de pectus excavatum. Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira 1 O que é o pectus? Os pectus são deformidades da parede do tórax e ocorrem devido a um crescimento

Leia mais

Processo de Consolidação das Fraturas Consolidação Óssea

Processo de Consolidação das Fraturas Consolidação Óssea André Montillo UVA Processo de Consolidação das Fraturas Consolidação Óssea O Tecido ósseo é o único que no final de sua cicatrização originará tecido ósseo verdadeiro e não fibrose como os demais tecidos

Leia mais

SISTEMA MUSCULAR. Profª Fabíola Alves dos Reis 2014

SISTEMA MUSCULAR. Profª Fabíola Alves dos Reis 2014 SISTEMA MUSCULAR Profª Fabíola Alves dos Reis 2014 OBJETIVOS Diferenciar os tipos de músculos. Conhecer as estruturas micro e macroscópicas dos músculos. Conceituar: estados de contração e de relaxamento,

Leia mais

Por esse motivo é tão comum problemas na coluna na sua grande maioria posturais.

Por esse motivo é tão comum problemas na coluna na sua grande maioria posturais. R.P.G. E A MECÂNICA DA NOSSA COLUNA VERTEBRAL * Dr. Gilberto Agostinho A coluna vertebral, do ponto de vista mecânico é um verdadeiro milagre. São 33 vértebras (7 cervicais + 12 torácicas + 5 lombares

Leia mais

UNIDADE DO TRAUMA ORTOPÉDICO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

UNIDADE DO TRAUMA ORTOPÉDICO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DEPARTAMENTO DE CIRURGIA Hospital Universitário Miguel Riet Corrêa - Rua Visconde de Paranaguá, 102 Rio Grande, RS CEP 96200/190 Telefone: (53)3233

Leia mais

LEIA, COM ATENÇÃO, AS SEGUINTES INSTRUÇÕES

LEIA, COM ATENÇÃO, AS SEGUINTES INSTRUÇÕES UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ PROCESSO SELETIVO UNIFICADO PARA RESIDÊNCIA MÉDICA 2016/2 Grupo H: Pré-Requisito: Cirurgia Plástica ou Ortopedia e Traumatologia Especialidade: Cirurgia de Mão BOLETIM DE

Leia mais

Trombose venosa profunda Resumo de diretriz NHG M86 (janeiro 2008)

Trombose venosa profunda Resumo de diretriz NHG M86 (janeiro 2008) Trombose venosa profunda Resumo de diretriz NHG M86 (janeiro 2008) Oudega R, Van Weert H, Stoffers HEJH, Sival PPE, Schure RI, Delemarre J, Eizenga WH traduzido do original em holandês por Luiz F.G. Comazzetto

Leia mais

Fisioterapia no Acidente Vascular Encefálico (AVE)

Fisioterapia no Acidente Vascular Encefálico (AVE) Universidade Católica de Pernambuco Centro de Ciências Biológicas e Saúde Curso de Fisioterapia Disciplina de Fisioterapia Aplicada à Neurologia Fisioterapia no Acidente Vascular Encefálico (AVE) Prof

Leia mais

Considerada como elemento essencial para a funcionalidade

Considerada como elemento essencial para a funcionalidade 13 Epidemiologia e Flexibilidade: Aptidão Física Relacionada à Promoção da Saúde Gláucia Regina Falsarella Graduada em Educação Física na Unicamp Considerada como elemento essencial para a funcionalidade

Leia mais

AULA 1 TEÓRICO-PRÁTICA: ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO E METÓDO START. 1.1- Triagem de prioridades na urgência sistema de Manchester.

AULA 1 TEÓRICO-PRÁTICA: ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO E METÓDO START. 1.1- Triagem de prioridades na urgência sistema de Manchester. AULA 1 TEÓRICO-PRÁTICA: ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO E METÓDO START 1- ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO 1.1- Triagem de prioridades na urgência sistema de Manchester. Sistema de triagem inicial

Leia mais

INSTRUÇÕES. O tempo disponível para a realização das duas provas e o preenchimento da Folha de Respostas é de 5 (cinco) horas no total.

INSTRUÇÕES. O tempo disponível para a realização das duas provas e o preenchimento da Folha de Respostas é de 5 (cinco) horas no total. INSTRUÇÕES Para a realização desta prova, você recebeu este Caderno de Questões. 1. Caderno de Questões Verifique se este Caderno de Questões contém a prova de Conhecimentos Específicos referente ao cargo

Leia mais

HIPOSPÁDIAS. Herick Bacelar Antonio Macedo Jr INTRODUÇÃO

HIPOSPÁDIAS. Herick Bacelar Antonio Macedo Jr INTRODUÇÃO HIPOSPÁDIAS Herick Bacelar Antonio Macedo Jr INTRODUÇÃO Hipospádia resulta de um desenvolvimento anormal do pênis que é definido como um meato uretral ectópico proximal a sua posição normal na glande,

Leia mais

www.fisiofitsenior.com.br

www.fisiofitsenior.com.br www.fisiofitsenior.com.br Índice Definição... Dados estatísticos... pg 03 pg 06 Causas e fatores de risco... pg 09 Tratamentos... pg 14 Atividades físicas e osteoporose... pg 15 Nutrientes recomendados...

Leia mais

Artroplastia Total do Joelho. Manual para Pacientes. Dr. Richard Prazeres Canella

Artroplastia Total do Joelho. Manual para Pacientes. Dr. Richard Prazeres Canella Artroplastia Total do Joelho Manual para Pacientes Dr. Richard Prazeres Canella Florianópolis SC Introdução O joelho, para o médico, é a junção do fêmur (osso da coxa) com a tíbia (osso da perna). Também

Leia mais

Dor no Ombro. Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Dr. Marcello Castiglia

Dor no Ombro. Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Dr. Marcello Castiglia Dor no Ombro Dr. Marcello Castiglia Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo O que a maioria das pessoas chama de ombro é na verdade um conjunto de articulações que, combinadas aos tendões e músculos

Leia mais

ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA 3º E.M.

ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA 3º E.M. Nome: n.º Barueri, / / 2009 1ª Postagem Disciplina: Educação Física 3ª série E.M ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA 3º E.M. Orientações para desenvolvimento da atividade: Esse será um texto a ser utilizado no

Leia mais

Alterações. Músculo- esqueléticas

Alterações. Músculo- esqueléticas Alterações Músculo- esqueléticas Sistema Neurológico Alteração no tempo de reação e equilíbrio. A instabilidade articular. Alteração da visão Sensibilidade da córnea. c Aumento ou diminuição dos sentidos

Leia mais

Ossos - órgãos passivos do movimento. Músculos - órgãos ativos do movimento. Introdução

Ossos - órgãos passivos do movimento. Músculos - órgãos ativos do movimento. Introdução Ossos - órgãos passivos do movimento Músculos - órgãos ativos do movimento Introdução Organização dos músculos esqueléticos Sistema muscular: anatomia microscópica Porção ativa ventre muscular Porções

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO COMISSÃO DE EXAMES DE RESIDÊNCIA MÉDICA. Nome do Candidato Caderno de Prova 26, PROVA DISSERTATIVA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO COMISSÃO DE EXAMES DE RESIDÊNCIA MÉDICA. Nome do Candidato Caderno de Prova 26, PROVA DISSERTATIVA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO COMISSÃO DE EXAMES DE RESIDÊNCIA MÉDICA Novembro/2010 Processo Seletivo para Residência Médica - 2011 26 - Ano Opcional em Urologia Nome do Candidato Caderno de Prova

Leia mais

OSTEOPOROSE VS DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS USANDO A TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA QUANTITATIVA

OSTEOPOROSE VS DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS USANDO A TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA QUANTITATIVA Universidade do Minho Escola de Engenharia OSTEOPOROSE VS DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS USANDO A TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA QUANTITATIVA José Artur Rodrigues Nº 55574 Orientador: Prof. Higino Correia Mestrado

Leia mais

O que é câncer? Grupo de doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo.

O que é câncer? Grupo de doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. CÂNCER EM CRIANÇAS O que é câncer? Grupo de doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. O câncer é comum em crianças? Nos

Leia mais

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1 Página 1 A coluna vertebral, assim como qualquer articulação, apresenta movimentos que possuem tanto grande como pequena amplitude articular. Estes recebem o nome de Macromovimentos e Micromovimentos,

Leia mais

MARÇO.2013. 22-Sexta -Feira 19 Horas PEC-Ombro,Cotovelo e Artroscopia PEC-Ombro,Cotovelo e Artroscopia

MARÇO.2013. 22-Sexta -Feira 19 Horas PEC-Ombro,Cotovelo e Artroscopia PEC-Ombro,Cotovelo e Artroscopia MARÇO.2013 01- Sexta-Feira 17 Horas MD. Rodrigo A. Tisot Revisão de Rx - Coluna 04 - Segunda-Feira 17 Horas MD. CÉSAR MARTINS REVISÃO DE RX - JOELHO 05 - Terça- Feira 17 Horas MD. GASTON / JOÃO MARCUS

Leia mais

Cisto Poplíteo ANATOMIA

Cisto Poplíteo ANATOMIA Cisto Poplíteo O Cisto Poplíteo, também chamado de cisto de Baker é um tecido mole, geralmente indolor que se desenvolve na parte posterior do joelho. Ele se caracteriza por uma hipertrofia da bolsa sinovial

Leia mais

fundação portuguesa de cardiologia Nº. 12 Dr. João Albuquerque e Castro REVISÃO CIENTÍFICA: [CIRURGIA VASCULAR DO CENTRO HOSPITALAR LISBOA CENTRAL]

fundação portuguesa de cardiologia Nº. 12 Dr. João Albuquerque e Castro REVISÃO CIENTÍFICA: [CIRURGIA VASCULAR DO CENTRO HOSPITALAR LISBOA CENTRAL] fundação portuguesa de cardiologia TUDO O QUE DEVE SABER SOBRE ANEURISMAS DA AORTA ABDOMINAL Nº. 12 REVISÃO CIENTÍFICA: Dr. João Albuquerque e Castro [CIRURGIA VASCULAR DO CENTRO HOSPITALAR LISBOA CENTRAL]

Leia mais

CIRURGIAS ORTOGNÁTICAS

CIRURGIAS ORTOGNÁTICAS CIRURGIAS ORTOGNÁTICAS Informações ao paciente Contém: 1. Explicação geral sobre cirurgias ortognáticas, 2. Perguntas e respostas, A cirurgia ortognática, também chamada de ortodontia cirúrgica, é um tipo

Leia mais

Resolução CNRM Nº 02, de 20 de agosto de 2007

Resolução CNRM Nº 02, de 20 de agosto de 2007 Resolução CNRM Nº 02, de 20 de agosto de 2007 Dispõe sobre a duração e o conteúdo programático da Residência Médica de Cirurgia da Mão O PRESIDENTE DA COMISSÃO NACIONAL DE RESIDÊNCIA MÉDICA, no uso das

Leia mais

PRIMEIRA FRATURA. FAÇA COM que A SUA SEJA A SUA ÚLTIMA. www.spodom.org. www.iofbonehealth.org

PRIMEIRA FRATURA. FAÇA COM que A SUA SEJA A SUA ÚLTIMA. www.spodom.org. www.iofbonehealth.org FAÇA COM que A SUA PRIMEIRA FRATURA SEJA A SUA ÚLTIMA www.iofbonehealth.org Sociedade Portuguesa de Osteoporose e Doenças Ósseas Metabólicas www.spodom.org O QUE É A OSTEOPOROSE? A osteoporose é uma doença

Leia mais

Pedus. Técnica Cirúrgica

Pedus. Técnica Cirúrgica Técnica Cirúrgica com cunha 1. Características do produto Estabilidade angular. Orifícios de combinação. Isto torna possível usar parafusos com e sem estabilidade angular. Parafusos e placas de titânio.

Leia mais

Impacto Fêmoro Acetabular e Lesões do Labrum

Impacto Fêmoro Acetabular e Lesões do Labrum Impacto Fêmoro Acetabular e Lesões do Labrum O termo Impacto Fêmoro Acetabular (I.F.A.) refere-se a uma alteração do formato e do funcionamento biomecânico do quadril. Nesta situação, ocorre contato ou

Leia mais

ESTUDO: CONHECENDO AS MAMAS, EXAME DE MAMOGRAFIA Professora: Regiane M Siraqui

ESTUDO: CONHECENDO AS MAMAS, EXAME DE MAMOGRAFIA Professora: Regiane M Siraqui ESTUDO: CONHECENDO AS MAMAS, EXAME DE MAMOGRAFIA Professora: Regiane M Siraqui O Desenvolvimento e o funcionamento da glândula mamária são presididos pelo lobo anterior da hipófise, com o ovário na função

Leia mais

Programa Corporativo Fitness Timbu

Programa Corporativo Fitness Timbu Programa Corporativo Fitness Timbu O que é? Series de exercícios físicos que utilizam movimentos naturais do ser humano, como pular, correr, puxar, agachar, girar e empurrar. O praticante ganha força,

Leia mais

Centro Hospitalar de Coimbra Hospital dos Covões

Centro Hospitalar de Coimbra Hospital dos Covões Centro Hospitalar de Coimbra Hospital dos Covões Hospital de Dia de Diabetes Gabriela Figo - Serviço de Ortopedia 1. Em todo o mundo os Sistemas de Saúde falham na resposta ás necessidades do pé diabético

Leia mais

ÓRTESES DE MÃOS. ÓRTESES: Vem da palavra grega orthos que significa corrigir.

ÓRTESES DE MÃOS. ÓRTESES: Vem da palavra grega orthos que significa corrigir. ÓRTESES DE MÃOS ÓRTESES: Vem da palavra grega orthos que significa corrigir. O que é Órtose: é um dispositivo utilizado para suportar, imobilizar um segmento durante a fase de recuperação, ou para corrigir

Leia mais