PAINEL I GOVERNANÇA DA ANBIMA. José Carlos Doherty Superintendente Executivo de Supervisão de Mercados
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1 PAINEL I GOVERNANÇA DA ANBIMA José Carlos Doherty Superintendente Executivo de Supervisão de Mercados 08 de maio de 2012
2 INSTITUTIONAL Compromissos da ANBIMA Representar Autorregular Informar Qualificar 2
3 INSTITUCIONAL Alguns Números Mais de 340 associados dentre bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento; Mais de 365 instituições não associadas aderentes aos Códigos de Regulação ANBIMA; 22 Comitês, 35 Subcomitês, mais de 800 representantes dos mercados; R$ 1,5 trilhão em ativos precificados, mais de 260 mil profissionais certificados e 50 mil profissionais formados em cursos de especialização e treinamento. 3
4 INSTITUCIONAL Estrutura de Governança Representação Conselho de Ética Supervisão de Mercados Assembléia Geral Diretoria Conselho Fiscal Produtos e Serviços Comunicação Institucional Comitês de Apoio Compliance Assuntos Jurídicos Assuntos Fiscais e Contábeis Comitês Internos Produtos e Serviços Representação Relação Institucional Gestão Interna (1) Além dos organismos de apoio à Diretoria, as atividades de Regulação e Melhores Práticas contam com organismos independentes, as Comissões de Acompanhamento e os Conselhos de Regulação e Melhores Práticas. 4
5 REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS
6 REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS Tipos de Autorregulação LEGAL/OBRIGATÓRIA Decorre de expressa determinação/permissão legal. Exemplo: Bolsas de Valores, Bolsas de Mercadorias e Futuros VOLUNTÁRIA Advém de iniciativas extralegais (mas jamais contra a legislação), para estabelecer padrões de conduta e sanções àqueles que a ela aderirem por ato de vontade. Exemplo: CONAR, ANBIMA, Bovespa (novo mercado) 6
7 REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS Linha do Tempo Início da discussão sobre o tema na Associação Código de Fundos de Investimento Código de Custódia Códigos de Private Banking e de Serviços Qualificados (*) Assinatura de convênios com a CVM Código do Novo Mercado de Renda Fixa Início como reguladora voluntária privada, com a publicação do Código de Ofertas Públicas para Distribuição e Aquisição de Valores Mobiliários 2002 Código de Certificação Continuada 2005 Passa a integrar o Comitê de Autorreguladores da Iosco 2007 Código de Processos 2010 Código de Gestores de Patrimônio, Mercado Aberto e Código para o mercado de FIP e FIEE (*) O Código de Serviços Qualificados incorporou o Código de Custódia e incluiu o capítulo de Controladoria. 7
8 REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS Estrutura da Autorregulação da ANBIMA REPRESENTAÇÃO ELABORAÇÃO DAS REGRAS Comitês e subcomitês propõem novas regras ou aperfeiçoamentos das existentes Diretoria aprova e propõe alterações Audiência Pública Aprovação em Assembleia Geral COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO Orienta os trabalhos da Supervisão de Mercados Procedimento para Apuração de Irregularidades PAI Investigação Aprovação de relatórios, ferramentas e metodologias de supervisão CONSELHO DE REGULAÇÃO Processos e julgamentos (conforme Código de Processos) Imposição de Penalidades Decisão quanto a Termos de Compromisso Assegura independência da regulação voluntária 8
9 REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS Código de Regulação e Melhores Práticas de Mercado Aberto Instâncias de Aprovação Indicação aos GTs pelos Membros dos Comitês de Representação Assuntos de Tesouraria Produtos de Tesouraria Mercado Discussão nos Grupos de Trabalho Requisítos Mínimos Negociação com Mercado Negociação com Clientes Aprovação pelo Sub- Comitê Regulação e Melhores Práticas Audiência Pública Aprovação pela Representação do SELIC Aprovação pelo Comitê Diretoria da ANBIMA Assuntos de Tesouraria Assembleia Geral
10 REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS Conselho de Regulação e Melhores Práticas Composição: 20 membros, sendo 6 indicados pela Diretoria da ANBIMA, 12 indicados por outras instituições que exerçam a atividade disciplinada no CMA, o presidente e vice-presidente da Comissão de Acompanhamento. Reuniões semestrais. Membros Márcio Hamilton Presidente Sassa Markus Vice Presidente Marco Sudano Alfredo Menezes Renato Monteiro dos Santos Carlos César Menezes Luis Guilherme Lugarinho Wilson Salmeron Gutierrez Roberto Teixeira de Carvalho Roberto Belchior Christian Squassoni Carlos Eduardo Lofrano Ponceano dos Santos Vivas Arnaldo Vollet ANBIMA ANBIMA ANBIMA ANBIMA ANBIMA CETIP CETIP FEBRABAN ABRAPP ABBI ABBI ABBC ABBC Comissão 10
11 REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS Comissão de Acompanhamento Composição: 12 membros, sendo um presidente e um vice-presidente, indicados pelo Comitê de Política Monetária, de Produtos de Tesouraria e de Mercado e nomeados pela Diretoria da ANBIMA. Reuniões bimestrais. Membros Arnaldo José Vollet Presidente Vinícius Albernaz Seigo Nakamura Fernando Wandalsen Alexandra Kelner Márcio Bonfiglioli Alexandre Thorpe Liao Yu Chieh Alessandra Pérez Gilberto Furquim Marcelo B. Guariento Marcus Moreira 11
12 Obrigado. Supervisão de Mercados José Carlos Doherty São Paulo Av. das Nações Unidas, º e 21º andar São Paulo SP Brasil Fax Rio de Janeiro Av. República do Chile, º andar Rio de Janeiro RJ Brasil Fax
13 PAINEL II TEMAS SUPERVISIONADOS PELO CÓDIGO DE MERCADO ABERTO Arnaldo José Vollet Presidente da Comissão de Acompanhamento 08 de maio de 2012
14 REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS Código de Mercado Aberto Escopo Define os procedimentos adotados na negociação de produtos financeiros por instituições, abrangendo estruturação, negociação/intermediação. Engloba os produtos de renda fixa ou estruturados negociados em mercado de balcão. 14
15 HISTÓRICO 1999 Lançamento do COM - Código Operacional de Mercado (ANDIMA), que abrange a estruturação de ativos e instrumentos financeiros e a sua negociação efetuada em mercado de balcão, por meio de sistema de comunicação telefônico ou eletrônico, através de mesas de operações Ocorre a fusão entre a ANDIMA e ANBID. Em dezembro de 2010 o COM é reformulado e passa a se chamar CMA - Código de Regulação e Melhores Práticas de Mercado Aberto e passa a prever a atividade de supervisão de mercados em seu escopo Criação e inicio das atividades da Supervisão de Mercado Aberto Atualização do conteúdo do código. 15
16 REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS Universo de Supervisão 2 2% 35 23% 23 15% 91 60% Bancos Corretoras DTVMs Outras 16
17 ABRANGÊNCIA DO CMA Este Código abrange a estruturação de ativos e instrumentos financeiros e a sua negociação efetuada em mercado primário ou secundário de balcão, por meio de sistema de comunicação telefônico ou eletrônico, através de mesas de operações de Instituições Participantes que sejam integrantes do Sistema Financeiro Nacional ( Atividades ). Artigo 2º parágrafo 2º. Requisitos Mínimos Código de Mercado Aberto Renda Fixa e Derivativos de Balcão Negociação Mercado Negociação Clientes 17
18 ESCOPO DA SUPERVISÃO Principais Tópicos Requisitos Mínimos Práticas de Negociação entre Instituições Participantes Padrões de Conduta em relação a clientes Regras para as Instituições Risco de Crédito Risco de Mercado Controles Organizacionais Manuais de Procedimentos Regras para os operadores Práticas de Negociação: Negociação por meio de viva-voz Negociação por meio de Calls Negociação por meio de Sistemas Eletrônicos Práticas de Intermediação Procedimentos de registro, cruzamento, comu nicação, confirmação e liquidação de operações. Regras Gerais de Negociação com Clientes Regras de negociação de produtos específicos: Derivativos de Balcão Cédulas de Crédito Bancário 18
19 REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS Código de Mercado Aberto Principais Regras REQUISITOS MÍNIMOS Área de Gerenciamento de Risco autônoma em relação à mesa de operações, com atribuições compreendendo a fixação e o acompanhamento de limites de exposição a riscos; Área de Crédito com autonomia em relação à mesa de operações; com adoção e divulgação aos operadores, de limites de crédito Adoção de limites relacionados com valores e taxas das operações de captação que venham a ser realizadas, fixados, pela mesa de operações ou por área de apreçamento (pricing); Sistema de gravação telefônica nas mesas de operações; Manual de Normas e Procedimentos; Política de Investimentos Pessoais; Manter atualizado o cadastro de seus Operadores junto à ANBIMA. REGRAS PARA OS OPERADORES Tenham conhecimento da legislação e regulação aplicáveis às operações que estiverem realizando; Possuam requisitos profissionais, experiência e preparo para conduzir as operações; Tenham participado de programa de certificação, de acordo com a legislação aplicável; Mantenham elevados padrões éticos de conduta e assegurem a observância de práticas equitativas nas operações do mercado financeiro; Somente operem por meio de suas mesas de operações; Evitar a utilização de procedimentos que possam vir a configurar a criação de condições artiiciais de mercado e manipulação de preços. 19
20 REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS Código de Mercado Aberto Principais Regras PRÁTICAS DE NEGOCIAÇÃO Regras para atuação por meio de viva-voz, que incluem as tratativas nas aberturas de spreads, caracterização de oferta firme, filas de execução, lotes padrões; Regras para atuação por meio de Call, que incluem a obrigatoriedade da divulgação prévia das regras aos participantes; O dever de negociar de acordo com as práticas e padrões de negociação geralmente aceitos e descritos em Deliberação específica da ANBIMA; Dever de honrar as operações contratadas que são assim consideradas quando as partes chegarem em um acordo sobre as condições essenciais do negócio. REGRAS PARA ATUAÇÃO EM SISTEMAS ELETRÔNICOS DE NEGOCIAÇÃO Assegurar o cumprimento das normas e procedimentos expedidos pelo administrador do sistema; Assegurar que suas operações não excedam sua capacidade financeira de liquidá-las; Avaliar a capacidade financeira das instituições contrapartes de suas operações; Ser extremamente cautelosas no fechamento de operações em condições significantemente diferentes daquelas vigentes do mercado no momento de sua efetivação; Evitar a condição artificial de oferta e de demanda. 20
21 REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS Código de Mercado Aberto Principais Regras PROCEDIMENTOS PARA CRUZAMENTO, COMUNICAÇÃO, CONFIRMAÇÃO E LIQUIDAÇÃO DAS OPERAÇÕES Registrar imediatamente após a contratação das operações, através de boleta que contenha todos os dados inerentes a operação a fim de impactar os sistemas internos; Lançar as operações nos diversos sistemas e câmaras imediatamente após a sua contratação; Manter ao menos um operador de plantão, no período em que o back-office estiver processando e lançando as operações PADRÕES DE CONDUTA EM RELAÇAO A CLIENTE REGRAS GERAIS Proteger interesses legítimos do cliente, evitando obter vantagem indevida para si ou para outrem; Não utilizar-se de qualquer modalidade de propaganda falsa ou ilusória; Não investir ou operar com bens ou valores de clientes, sem a devida autorização; Orientar o cliente sobre o investimento que pretende realizar, evitando qualquer prática capaz de induzi-lo ao erro; 21
22 REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS Código de Mercado Aberto Principais Regras PADRÕES DE CONDUTA EM RELAÇÃO AO CLIENTE REGRAS PARA PRODUTOS ESPECÍFICOS OPERAÇÕES COM DERIVATIVOS DE BALCÃO A negociação de operações com derivativos deve ser acompanhada de processo de verificação de sua adequação ao perfil do clientes (suitability) previamente à contratação da operação; Deve possuir uma Política de Suitability documentada, que estabeleça diretrizes concernentes à classificação de clientes e de produtos; Adotar procedimentos de venda diferenciados de acordo com a classificação de produtos e/ou clientes; Avaliar a capacidade financeira das instituições contrapartes de suas operações; Incluir mecanismos para assegurar que o cliente foi informado de todas as características e riscos potenciais da operação. OPERAÇÕES COM CÉDULAS DE CRÉDITO BANCÁRIO Quando da negociação em mercado secundário, a instituição credora original da CCB, deve comprovar que adotou todos os procedimentos inerentes à avaliação e aprovação de operações de crédito exigidos pela legislação e regulamentação em vigor que incluem as etapas de análise pelas áreas jurídica, compliance e de crédito, com a estipulação de limites; Disponibilizar ao investidor todas as informações que este julgar necessário sobre a CCB e sobre o emissor; bem como todos os riscos potenciais da operação. Observar os mesmos critérios que utiliza para terceiros, na venda de CCBs, emitidas em seu favor, para fundos de investimento cuja gestão e/ou adiministração seja realizada por integrantes do seu conglomerado. 22
23 Obrigado. São Paulo Av. das Nações Unidas, º e 21º andar São Paulo SP Brasil Fax Rio de Janeiro Av. República do Chile, º andar Rio de Janeiro RJ Brasil Fax
24 PAINEL III PROCEDIMENTOS E ATIVIDADES DA SUPERVISÃO Soraia Amaral Barros Gerente de Supervisão de Mercado Aberto 08 de maio de 2012
25 REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS Supervisão de Mercados Objetivo: Assegurar a adequação das Instituições Participantes aos princípios e regras contidos nos Códigos de Regulação e Melhores Práticas da ANBIMA. Atribuições: a) Monitorar e verificar o atendimento aos códigos por meio de ferramentas de supervisão: Direta (in loco) Indireta Temática (SBR) Por denúncia Episódica b) Investigar eventuais indícios de descumprimento das regras dos Códigos; Instauração de Procedimento para Apuração de Irregularidades (PAI); c) Aplicar multa por atraso a qualquer prazo estipulado no Código (multa objetiva); 25
26 REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS Supervisão Indireta CADASTRO DE OPERADORES Trimestralmente, até o dia 10 do mês, a Instituição Participante deverá entrar no Cadastro de Operadores da ANBIMA e alterar e/ou confirmar as informações referentes aos seus operadores de renda fixa e/ou derivativos de balcão. ANÁLISE DE OPERAÇÕES Periodicamente a Supervisão solicita informações acerca das operações negociadas pelas instituições participantes. Estas solicitações são efetuadas ao longo do ano e segmentadas em três tipos: Operações com Derivativos, Operações com Títulos Privados e Operações com Títulos Públicos. Por meio de filtros estatísticos e ordenação do risco, a supervisão seleciona algumas operações, para a verificação e evidenciação da aderência aos dispositivos do Código. SUITABILITY PARA DERIVATIVOS As Instituições deverão manter atualizadas junto à ANBIMA, suas Políticas de Suitability para Derivativos, devendo estas serem atualizadas anualmente. Além disso, anualmente, as instituições deverão enviar, laudo de avaliação, contendo informações acerca da aplicabilidade de suas Políticas de Suitability. PRÁTICAS DE INTERMEDIAÇÃO Anualmente, a supervisão solicitará as instituições que oferecem Serviço de Call a evidência de que possuem regras formalizadas para essa atividade e de que todos os participamentes foram devidamente informados previamente destas regras. 26
27 REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS Supervisão Direta A abordagem da Metodologia desenvolvida para Supervisão In Loco da ANBIMA foi baseada na gestão de riscos e conforto em controles internos. Objetivo Abordagem Estruturação de boas práticas e métodos para planejamento, análise, documentação e formalização de procedimentos da Supervisão. Abordagem baseada na avaliação e gestão de riscos e na efetividade dos controles internos das instituições supervisionadas. Benefícios Atuação mais eficaz não somente no fato, mas também na causa raiz do problema Foco no entendimento dos processos e na avaliação dos controles internos Integração do resultado da Supervisão em uma visão por Instituição 27
28 REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS Supervisão Direta O Ciclo de Supervisão é composto de 4 fases: É a fase de consolidação dos resultados, da comunicação à instituição dos itens identificados e apresentação dos trabalhos para a Comissão de Acompanhamento. Conclusão Gestão Planejamento Fase onde a área técnica e a Comissão de Acompanhamento definem as diretrizes e o plano estratégico da Supervisão para todo o exercício. Contempla a execução do programa de Supervisão e documentação dos trabalhos Execução Inicialização Nessa fase são definidos a estratégia de testes e o programa de trabalho que será realizado pelo supervisor, através do planejamento detalhado da Supervisão. O entendimento do ambiente da instituição também é realizado nesta fase. A Gestão não é uma fase, mas suas atividades ocorrem ao longo de todo o ciclo, a fim de garantir os objetivos da Supervisão. 28
29 REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS Supervisão Direta PRÓXIMAS ETAPAS VISITAS EDUCATIVAS A Supervisão está efetuando Visitas Educativas, com o objetivo de apresentar o Código de Mercado Aberto e o escopo de atuação da área técnica, bem como obter conhecimento da estrutura organizacional da instituição, suas linhas de negócio e formas de atuação, especificamente das áreas envolvidas com a estruturação e/ou negociação de ativos de renda fixa e/ou derivativos de balcão. Foram efetuadas 32 visitas em 2011 e a meta para 2012 é de que em torno de 60 instituições sejam visitadas. ROTEIRO DA SUPERVISÃO DIRETA Após a realização das visitas, a supervisão irá elaborar o roteiro de supervisão direta para Código de Mercado Aberto, bem como a matriz de risco das instituições participantes. Este roteiro será submetido para a aprovação da Comissão de Acompanhamento e Conselho. INÍCIO DA SUPERVISÃO DIRETA Após a aprovação pelos organismos competentes, esse roteiro passará a fazer parte do escopo da supervisão integrada da ANBIMA. Essa supervisão integrada consiste na supervisão de todos os códigos ANBIMA nos quais a instituição seja participante de forma unificada, sendo efetuada em um mesmo período de supervisão. 29
30 Estatísticas Supervisões Indiretas Supervisão de Mercado Aberto SUITABILITY Quantidade de Políticas analisadas Quantidade de Relatórios de Avaliação analisados 41 - ADESÃO Quantidade de Instituições aderentes ao CMA CADASTRO DE OPERADORES Quantidade de Instituições analisadas Quantidade de Operadores analisados ANÁLISE DE OPERAÇÕES NEGOCIAÇÃO TÍTULOS PRIVADOS Quantidade de Instituições analisadas Quantidade de operações analisadas ANÁLISE DE OPERAÇÕES NEGOCIAÇÃO DE DERIVATIVOS Quantidade de Instituições analisadas 47 - Quantidade de operações analisadas CONTROLES ORGANIZACIONAIS Quantidade de Instituições analisadas Quantidade de controles analisados PRÁTICAS DE INTERMEDIAÇÃO Quantidade de Instituições analisadas
31 Estatísticas Supervisão de Mercado Aberto Visitas Educativas Quantidade de instituições visitadas Supervisões Episódicas Quantidade de episódios supervisionados 1 - Supervisões Diretas Quantidade de Instituições supervisionadas - - Visitas Realizadas Processo de Adesão e Filiação
32 Estatísticas Investigações Realizadas Pedido de Esclarecimentos Adicionais PAI (Processo de Apuração de Irregularidades) - - Processos Instaurados - - Penalidades Aplicadas Cartas de Orientação enviadas Multas Objetivas (supervisão) - 3 Cartas Recomendação (Comissão e Conselho) - - Termo de Compromisso para suspender PAI - - Termo de Compromisso para suspender Processo Administrativo. - - Penalidades (Multa, Suspensão uso selo, Desligamento)
33 REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS Organograma da Supervisão de Mercado Aberto Soraia Barros Gerência Mercado Aberto SUPERVISÃO INDIRETA SUPERVISÃO DIRETA Ricardo Valenciano Renan Falco Bruno César Gilson Santos Diogo Blazeque Fábio Monteiro
34 Obrigada. Supervisão de Mercados Soraia Amaral Barros São Paulo Av. das Nações Unidas, º e 21º andar São Paulo SP Brasil Fax Rio de Janeiro Av. República do Chile, º andar Rio de Janeiro RJ Brasil Fax
35 PAINEL IV PROCESSOS DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS Soraya Alves Assessoria Jurídica e Compliance 08 de maio de 2012
36 Cenário Anterior até 2007 Disposições processuais eram esparsas nos diferentes Códigos Procedimentos processuais evoluíam autonomamente, acarretando pequenas diferenças de procedimentos conforme a matéria disciplinada em cada Código Condução da investigação feita pela Área Técnica, sob orientação da Comissão de Acompanhamento A Instituição Participante tinha reduzida possibilidade de influenciar uma eventual recomendação de instauração de processo pela Comissão A reduzida possibilidade de influência/ingerência da Instituição Participante nos estágios anteriores podia dificultar a sua defesa e diminuía a probabilidade de sua absolvição pelo Conselho
37 Cenário Atual a partir de 2008 Consolidação dos ritos processuais: Concentração da disciplina processual da ANBIMA num único documento, unificando ritos e uniformizando os processos Segurança jurídica: O Código de Processo traz regras claras e precisas sobre os ritos aplicáveis e prerrogativas das Instituições Participantes atuando nos processos, o que se traduz em segurança jurídica para todos os envolvidos Publicidade: A divulgação das penalidades permite o acompanhamento da atividade de supervisão pelas demais Instituições Participantes, permitindo que adequem seus procedimentos em casos semelhantes.
38 Principais Conceitos do Código Regula apenas os procedimentos relacionados a investigação de indícios de descumprimento aos demais Códigos de Regulação e Melhores Práticas da ANBIMA, bem como o rito para a eventual instauração de Processo Não regula atividade ou produto Aplicável a todas as Instituições Participantes aderentes aos Códigos de Regulação e Melhores Práticas da ANBIMA Exceções: Código ABVCAP/ANBIMA para FIP Código de Certificação apenas no PAI Não se aplica a infrações de natureza objetiva: permanecem aplicáveis a esse respeito os demais Códigos da ANBIMA Penalidades: conforme disposto nos Códigos específicos
39 Principais Conceitos do Código Ampla Defesa: A Instituição Participante pode se utilizar de todas as faculdades permitidas pela lei e pelos Códigos na defesa de seus interesses Contraditório: São concedidas à Instituição Participante todas as oportunidades necessárias à defesa de seus direitos no processo, podendo esta produzir provas, elaborar pedidos e indicar providências reputadas necessárias Devido Processo Legal: A Instituição Participante é processada nos termos dos Códigos, mediante um criterioso enquadramento de sua conduta, delimitando assim, de forma clara e estrita, o objeto de cada processo Duplo Grau de Jurisdição : A Instituição Participante tem oportunidade de defesa tanto perante a Comissão de Acompanhamento (na forma de manifestação prévia), quanto diante do Conselho de Regulação e Melhores Práticas
40 Estrutura Organizacional Área Técnica Supervisão rotineira Identificação de indícios de infração aos Códigos Instauração PAI Elaboração de Relatório à Comissão de Acompanhamento Comissão de Acompanhamento Orientação e supervisão dos trabalhos da Área Técnica Recebimento e conhecimento do Relatório elaborado pela Área Técnica Solicitação de apresentação de Manifestação Prévia pela Instituição Participante Envio do Relatório e da Manifestação Prévia para o Conselho Conselho Conhecimento de qualquer PAI instaurado Arquivamento do PAI ou instauração do Processo Realização das audiências necessárias e oitiva de testemunhas Julgamento do mérito
41 Rito Processual Supervisão Carta de Recomendação Instauração de Processo PAI Arquivamento do PAI Julgamento Termo de Compromisso
42 PAI Apuração, pela Área de Supervisão de Mercados da ANBIMA, de indícios de descumprimento às disposições dos Códigos de Regulação e Melhores Práticas. De ofício ex. supervisão periódica; ou Recebimento de denúncia de Instituição Participante Após apuração: Comunica-se à Comissão de Acompanhamento Notifica-se às partes envolvidas, contendo resumo dos fatos sob investigação Comissão de Acompanhamento é responsável pela supervisão da investigação conduzida pela Área de Supervisão da ANBIMA
43 PAI Competências da Área de Supervisão: Requerer informações e esclarecimentos por escrito; Requerer o comparecimento dos interessados para prestação de esclarecimentos verbais (oitiva); Requerer vista e cópia de documentos, resguardados os sigilos legal e contratual; Contratar, com prévia aprovação da Diretoria, assessoria técnica externa para colaborar nas investigações; Aditar a notificação para incluir novos fatos. Prazo para resposta: 10 dias Possibilidade de prorrogação mediante solicitação da parte Prazos suspensos de 20/12 à 06/01
44 PAI - RELATÓRIO e MANIFESTAÇÃO PRÉVIA Relatório da Área de Supervisão com o resumo dos fatos investigados e das respostas apresentadas: sugestão de carta de recomendação afastamento dos indícios de descumprimento confirmação dos indícios de descumprimento Manifestação Prévia apresentada pelos interessados: Prazo: 15 dias Prorrogação: facultada uma única vez, por igual período Apresentação é facultativa
45 CARTA DE RECOMENDAÇÃO Infração de pequeno potencial de dano e de fácil reparação Cumprimento: extinção da punibilidade pela infração Adoção de medidas visando ao ajuste da conduta Sugestão da Área de Supervisão, com a concordância dos Presidentes da Comissão de Acompanhamento e do Conselho de Regulação e Melhores Práticas Conselho de Regulação e Melhores Práticas pode definir regras e parâmetros próprios para cada Carta de Recomendação
46 PAI - RESUMO PAI Carta de Recomendação Conselho de Regulação e Melhores Práticas Termo de Compromisso Instauração de Processo Arquivamento do PAI
47 INSTAURAÇÃO DO PROCESSO Conselho recebe e analisa o Relatório e a Manifestação Prévia Decisão: arquivamento ou instauração de processo Arquivamento: parte é comunicada Instauração: processo é distribuído, por sorteio, a um dos membros do Conselho Relator conduzirá o processo até o seu julgamento
48 CONDUÇÃO DO PROCESSO Interessado é notificado acerca da abertura do processo: Fato considerado irregular; Código de Regulação e Melhores Práticas infringido; Penalidades aplicáveis; e Suposto autor da infração Defesa escrita Prazo: 10 dias A defesa deve ser acompanhada dos documentos necessários à respectiva instrução Possibilidade de indicação de testemunhas
49 JULGAMENTO DO PROCESSO Relator elabora Relatório contendo: Descrição da infração supostamente cometida; Razões da Defesa; Artigos do Código de Regulação e Melhores Práticas que definem a infração; As penalidades aplicáveis. Admite-se que faça remissão ao Relatório apresentado pela Área de Supervisão durante o PAI Manifestações Orais: 15 minutos para assessoria jurídica e para cada parte interessada Votação: Ocorre sem a presença dos interessados Conclusão: Lavratura do acórdão pelo Relator (requisitos mínimos) Comunicação aos interessados: 5 dias úteis do encerramento da sessão
50 PROCESSO - RESUMO Arquivamento do PAI Comunicação à Instituição Participante CONSELHO Instauração de Processo Designação de Relator Defesa Termo de Compromisso Julgamento
51 TERMO DE COMPROMISSO Possível a qualquer momento Análise da conveniência, oportunidade e natureza jurídica da infração Condições Mínimas: Cessação das práticas consideradas irregulares Correção dos atos considerados irregulares Não implica em confissão da matéria ou reconhecimento de ilicitude na conduta analisada Suspensão do processo até que as condições acordadas sejam cumpridas Cumprimento das condições arquiva o processo
52 Obrigada! Soraya Alves Assessoria Jurídica e Compliance soraya.alves@anbima.com.br São Paulo Av. das Nações Unidas, º e 21º andar São Paulo SP Brasil Fax Rio de Janeiro Av. República do Chile, º andar Rio de Janeiro RJ Brasil Fax
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