SECTOR DOS ÓLEOS VEGETAIS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SECTOR DOS ÓLEOS VEGETAIS"

Transcrição

1 INSTITUTO NACIONAL DE ENGENHARIA E TECNOLOGIA INDUSTRIAL GUIA TÉCNICO SECTOR DOS ÓLEOS VEGETAIS DERIVADOS E EQUIPARADOS Lisboa Setembro 2001 PNAPRI - PLANO NACIONAL DE PREVENÇÃO DOS RESÍDUOS INDUSTRIAIS

2 FICHA TÉCNICA Coordenação : Engº José Miguel Figueiredo Telefone : (ext. 2356) Jose.Figueiredo@mail.ineti.pt Equipa Técnica : Engª Catarina Alexandra da Fonseca Ribeiro Telefone : (ext. 2385) Catarina.Ribeiro@mail.ineti.pt Engª Maria Leonor Camilo Sota Telefone : (ext. 2385) Leonor.Sota@mail.ineti.pt Engº Paulo Alexandre da Luz Dias Barroca Telefone : (ext. 2382) Paulo.Barroca@mail.ineti.pt INETI Instituto Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial DMTP Departamento de Materiais e Tecnologias de Produção Estrada do Paço do Lumiar Lisboa Fax Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página i

3 AGRADECIMENTOS Para a elaboração do Guia Técnico do Sector dos Óleos Vegetais, Derivados e Equiparados contámos com a preciosa colaboração de algumas entidades, sem o apoio das quais não tinha sido possível a sua realização. Assim, apresentamos o nosso agradecimento : - à Federação das Indústrias de Óleos Vegetais, Derivados e Equiparados, na pessoa do Eng.º Jaime Braga, por todo o apoio, informação e sugestões prestadas e - às empresas que se disponibilizaram para serem visitadas e/ou preencherem o inquérito distribuído. Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página ii

4 ÍNDICE GERAL 1.INTRODUÇÃO OBJECTIVOS CARACTERIZAÇÃO DO SECTOR Subsectores Industriais e universo de estudo Distribuição Geográfica Análise da dimensão das empresas Pessoal ao serviço Volume de negócios Caracterização do Processo de Fabrico Fabricação de Óleos Vegetais Brutos Refinação de Óleos e Gorduras Fabricação de Margarinas e Gorduras Alimentares Similares Fabricação de Sabões, Detergentes e Glicerina Fabricação de Produtos de Limpeza, Polimento e Protecção Fabricação de Perfumes, Cosméticos e Produtos de Higiene Resíduos Industriais Análise global dos resíduos do sector Classificação e quantificação dos resíduos Gestão actual dos resíduos POTENCIAL DE PREVENÇÂO Síntese do Potencial de Prevenção Tecnologias / Medidas de Prevenção...46 BIBLIOGRAFIA...51 LISTA GERAL DE ENTIDADES, INSTITUIÇÕES E ASSOCIAÇÕES NACIONAIS E SECTORIAIS...52 LEGISLAÇÃO...53 ANEXOS Hierarquização dos resíduos gerados em cada subsector por perigosidade e quantidade...55 Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página iii

5 ÍNDICE DE QUADROS Quadro 1 Subsectores que constituem o Sector dos Óleos Vegetais, Derivados e Equiparados e principais produtos associados...3 Quadro 2 Número de empresas das quais existem dados sobre a quantidade de resíduos gerada e número total de empresas existentes (fabricantes e não fabricantes) em cada um dos 6 subsectores...4 Quadro 3 - Distribuição numérica e percentual das empresas por escalão de pessoal ao serviço, para os 6 subsectores...9 Quadro 4 - Volume de negócios, em 1998, dos 6 subsectores do sector dos Óleos Vegetais, Derivados e Equiparados...13 Quadro 5 - Composição relativa dos diferentes tipos de produtos fabricados no subsector da Fabricação de Margarinas e Gorduras Alimentares Similares...19 Quadro 6 - Quantidade global de resíduos industriais perigosos e não perigosos gerada pelos 6 subsectores...35 Quadro 7 - Quantidade anual de resíduos industriais gerada pelo sector dos Óleos Vegetais, Derivados e Equiparados...36 Quadro 8 Classificação CER dos resíduos gerados pelo subsector de Fabricação de Óleos Vegetais Brutos e Refinação de Óleos e Gorduras e sua correlação com as operações que os geram...37 Quadro 9 Classificação CER dos resíduos gerados pelo subsector de Fabricação de Margarinas e Gorduras Alimentares Similares e sua correlação com as operações que os geram...38 Quadro 10 Classificação CER dos resíduos gerados pelo subsector de Fabricação de Sabões, Detergentes e Glicerina e Fabricação de Produtos de Limpeza, Polimento e Protecção e sua correlação com as operações que os geram...39 Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página iv

6 Quadro 11 Classificação CER dos resíduos gerados pelo subsector de Fabricação de Perfumes, Cosméticos e Produtos de Higiene e sua correlação com as operações que os geram...40 Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página v

7 ÍNDICE DE GRÁFICOS Gráfico 1 Distribuição percentual das empresas por região do país no subsector de Fabricação de Óleos Vegetais Brutos...5 Gráfico 2 Distribuição percentual das empresas por região do país no subsector da Refinação de Óleos e Gorduras...6 Gráfico 3 Distribuição percentual das empresas por região do país no subsector de Fabricação de Margarinas e Gorduras Alimentares Similares...6 Gráfico 4 Distribuição percentual das empresas por região do país no subsector de Fabricação de Sabões, Detergentes e Glicerina...7 Gráfico 5 Distribuição percentual das empresas por região do país no subsector de Fabricação de Produtos de Limpeza, Polimento e Protecção...7 Gráfico 6 Distribuição percentual das empresas por região do país no subsector de Fabricação de Perfumes, Cosméticos e Produtos de Higiene...8 Gráfico 7 Distribuição percentual das empresas por escalão de pessoal ao serviço no subsector da Fabricação de Óleos Vegetais Brutos...9 Gráfico 8 Distribuição percentual das empresas por escalão de pessoal ao serviço no subsector da Refinação de Óleos e Gorduras...10 Gráfico 9 Distribuição percentual das empresas por escalão de pessoal ao serviço no subsector da Fabricação de Margarinas e Gorduras Alimentares Similares...10 Gráfico 10 Distribuição percentual das empresas por escalão de pessoal ao serviço no subsector da Fabricação de Sabões, Detergentes e Glicerina...11 Gráfico 11 Distribuição percentual das empresas por escalão de pessoal ao serviço no subsector da Fabricação de Produtos de Limpeza, Polimento e Protecção...11 Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página vi

8 Gráfico 12 Distribuição percentual das empresas por escalão de pessoal ao serviço no subsector da Fabricação de Perfumes, Cosméticos e Produtos de Higiene...12 Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página vii

9 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 Diagrama do processo de fabrico de óleos vegetais brutos...14 Figura 2 Diagrama do processo de refinação de óleos e gorduras...18 Figura 3 Diagrama do processo de fabrico de margarinas...21 Figura 4 Diagrama do processo de fabrico de sabão base...23 Figura 5 Diagrama do processo de fabrico de sabão "off"...24 Figura 6 Diagrama do processo de fabrico de sabão "super"...25 Figura 7 Diagrama do processo de fabrico de sabão "mole"...26 Figura 8 Diagrama do processo de fabrico de detergentes em pó atomizados...28 Figura 9 Diagrama do processo de fabrico de detergentes em pó não atomizados..29 Figura 10 Diagrama do processo de fabrico de detergentes líquidos...29 Figura 11 Diagrama do processo de fabrico de detergentes para cozinha, casa de banho e lava-tudo...30 Figura 12 Diagrama do processo de fabrico de produtos de limpeza, polimento e protecção...31 Figura 13 Diagrama do processo de fabrico de perfumes, cosméticos e produtos de higiene...32 Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página viii

10 1.INTRODUÇÃO A Comunidade Europeia, através da Resolução do Conselho de Ministros da União Europeia 97/C76/01, define a actual estratégia comunitária em matéria de gestão de resíduos, numa perspectiva que visa dar prioridade à prevenção em detrimento de acções curativas. Esta posição insere-se numa estratégia mais alargada que tem por base o conceito de desenvolvimento sustentável. Através da Resolução nº 98/97 do Conselho de Ministros, Portugal define a sua estratégia de gestão de resíduos industriais que, para além de reafirmar o princípio da responsabilidade do produtor pelo destino dos resíduos que produz, refere que uma eficiente gestão de resíduos industriais passa necessariamente pela separação dos restantes tipos de resíduos, nomeadamente os urbanos, bem como a sua separação em banais e perigosos. De forma a dar cumprimento às resoluções referidas, surge em 1999 o Plano Estratégico de Gestão de Resíduos Industriais (PESGRI), aprovado pelo Decreto-Lei nº516/99 de 2 de Dezembro, que define as directrizes gerais para a gestão dos resíduos industriais produzidos em Portugal. Na sequência da implementação do PESGRI surge o Plano Nacional de Prevenção de Resíduos Industriais (PNAPRI), que consiste num conjunto de metas e acções faseadas no tempo que visam a prevenção dos resíduos industriais. Associados ao PNAPRI foram elaborados Guias Técnicos Sectoriais específicos para cada sector industrial. Assim, surge o presente Guia Técnico, relativo ao Sector dos Óleos Vegetais, Derivados e Equiparados. Este documento pretende ser um instrumento de trabalho, que auxilie as empresas na adopção de soluções de produção ecoeficiente, por forma a reduzir o quantitativo e/ou perigosidade dos resíduos actualmente produzidos pelo sector, introduzindo, simultaneamente, benefícios económicos ao nível do processo de fabrico. Neste sentido, efectuou-se um levantamento da quantidade de resíduos industriais actualmente produzidos pelo sector, da situação das empresas no que diz respeito à prevenção de resíduos e das tecnologias e medidas de prevenção já aplicadas ou com potencial de aplicação nas empresas portuguesas. Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página 1

11 2.OBJECTIVOS O presente Guia Técnico pretende ser um instrumento de consulta para as empresas do sector dos Óleos Vegetais, Derivados e Equiparados, onde poderão encontrar referidas tecnologias e medidas de prevenção conducentes a uma minimização da quantidade e/ou da perigosidade dos resíduos actualmente produzidos, de uma forma economicamente atractiva e assim apoiar as empresas na tomada das decisões mais correctas no domínio da prevenção dos resíduos industriais por elas produzidos. Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página 2

12 3.CARACTERIZAÇÃO DO SECTOR 3.1. SUBSECTORES INDUSTRIAIS E UNIVERSO DE ESTUDO O Sector dos Óleos Vegetais, Derivados e Equiparados é bastante diversificado, englobando a produção de diferentes tipos de produtos. Sendo assim, este sector está dividido nos 6 subsectores, referidos no Quadro 1, de acordo com a classificação da actividade económica das empresas que dele fazem parte. Quadro 1 Subsectores que constituem o Sector dos Óleos Vegetais, Derivados e Equiparados e principais produtos associados. Sector dos Óleos vegetais, derivados e equiparados Subsector CAE Principais produtos Fabricação de Óleos Vegetais Brutos Óleo de girassol; óleo de soja; farinhas para rações Refinação de Óleos e Gorduras Óleos e azeite refinados Fabricação de Margarinas e de Gorduras Alimentares Similares Fabricação de Sabões, Detergentes e Glicerina Fabricação de Produtos de Limpeza, Polimento e Protecção Fabricação de Perfumes, Cosméticos e Produtos de Higiene Margarinas; minarinas; cremes para barrar; shortenings Sabões; detergentes para roupa e loiça Ceras; graxas; produtos de limpeza de chão; desengordurantes; produtos de conservação da madeira Produtos para cuidado da pele; shampoos; amaciadores; perfumes; after-shaves; dentífricos; cremes para a barba Com a colaboração da Federação das Indústrias de Óleos Vegetais, Derivados e Equiparados (FIOVDE), foram seleccionadas, em cada um destes subsectores, empresas para serem visitadas. No Quadro 2, apresenta-se, para os 6 subsectores, o número de empresas das quais foi possível obter dados reais sobre a quantidade de resíduos gerada, relativamente ao número total de empresas existentes. Os dados relativos ao número total de Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página 3

13 empresas são o resultado da conjugação das informações fornecidas pela FIOVDE, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e pelo Ministério do Trabalho (através do Departamento de Estatística do Trabalho, Emprego e Formação Profissional - DETEFP). Verifica-se que em determinados subsectores, nomeadamente de uma forma mais acentuada nos subsectores da Fabricação de Perfumes, Cosméticos e Produtos de Higiene e Fabricação de Sabões, Detergentes e Glicerina, existem muitas empresas que exercem apenas actividade comercial, apesar de possuírem um número de CAE que as classifica como fabricantes. Para visita foram apenas seleccionadas empresas fabricantes. Neste enquadramento é de realçar que do total de empresas fabricantes eram conhecidos valores reais da quantidade de resíduos gerados para cerca de 53% dessas empresas. A caracterização do sector é feita para o universo de todas as empresas existentes. Relativamente à quantificação dos resíduos, foi efectuada a sua extrapolação para as restantes 47% de empresas. Quadro 2 Número de empresas das quais existem dados sobre a quantidade de resíduos gerada e número total de empresas existentes (fabricantes e não fabricantes) em cada um dos 6 subsectores. Subsector Fabricação de Óleos Vegetais Brutos Refinação de Óleos e Gorduras Fabricação de Margarinas e de Gorduras Alimentares Similares Fabricação de Sabões, Detergentes e Glicerina Fabricação de Produtos de Limpeza, Polimento e Protecção Fabricação de Perfumes, Cosméticos e Produtos de Higiene Nº total de empresas Fabricantes Não Fabricantes Empresas para as quais existem dados sobre a quantidade de resíduos gerada em 1998 Nº de empresas % de empresas % % % % TOTAL % Fonte : FIOVDE; INE; DETEFP Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página 4

14 3.2. DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA A distribuição geográfica das empresas pertencentes aos 6 subsectores que constituem o sector dos Óleos Vegetais, Derivados e Equiparados é apresentada nos Gráficos 1 a 6 e é baseada nos dados fornecidos pelo Ministério do Trabalho (Departamento de Estatística do Trabalho, Emprego e Formação Profissional DETEFP) relativos a Uma vez que existe alguma diversidade no tipo de produtos fabricados pelos 6 subsectores, é representada a distribuição geográfica para cada um deles individualmente. Dada a impossibilidade de identificar, separadamente, as empresas fabricantes e não fabricantes ambas foram consideradas para esta representação. Alentejo 10% Algarve 10% Açores 0% Madeira 0% Norte 10% Centro 20% L.V.T. 50% Gráfico 1 Distribuição percentual das empresas por região do país no subsector de Fabricação de Óleos Vegetais Brutos (CAE 15413). Verifica-se que 50% das empresas do subsector da Fabricação de Óleos Vegetais Brutos se encontra a exercer a sua actividade industrial na região de Lisboa e Vale do Tejo, seguindo-se a região Centro, onde estão localizadas 20% das empresas, distribuindo-se as restantes pelas regiões Norte, Alentejo e Algarve. Nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores não existem empresas deste subsector. Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página 5

15 Alentejo 14% Açores 0% Algarve Madeira 0% 0% Norte 14% Centro 14% L.V.T. 58% Gráfico 2 Distribuição percentual das empresas por região do país no subsector da Refinação de Óleos e Gorduras (CAE 15420). No subsector da Refinação de Óleos e Gorduras a maioria das empresas está situada na região de Lisboa e Vale do Tejo (58%), distribuindo-se as restantes, igualmente, pelas regiões Norte, Centro e Alentejo. Açores Algarve 0% Madeira 0% Alentejo 0% 0% L.V.T. 67% Norte 33% Centro 0% Gráfico 3 Distribuição percentual das empresas por região do país no subsector de Fabricação de Margarinas e de Gorduras Alimentares Similares (CAE 15430). O subsector da Fabricação de Margarinas e de Gorduras Alimentares Similares, constituído apenas por 3 empresas, está concentrado na região de Lisboa e Vale do Tejo (2 empresas) e na região Norte (1 empresa). Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página 6

16 L.V.T. 44% Algarve 0% Alentejo 0% Madeira 3% Açores 0% Norte 45% Centro 8% Gráfico 4 Distribuição percentual das empresas por região do país no subsector de Fabricação de Sabões, Detergentes e Glicerina (CAE 24511). O subsector da Fabricação de Sabões, Detergentes e Glicerina, está concentrado na região de Lisboa e Vale do Tejo e na região Norte. A região Centro tem apenas 8% das empresas existentes e a região autónoma da Madeira 3%, não existindo nenhuma empresa nas regiões do Alentejo, do Algarve e na região autónoma dos Açores. Alentejo 0% Açores Algarve 0% 4% Madeira 0% Norte 29% L.V.T. 53% Centro 14% Gráfico 5 Distribuição percentual das empresas por região do país no subsector de Fabricação de Produtos de Limpeza, Polimento e Protecção (CAE 24512). Mais de 50% das empresas do subsector da Fabricação de Produtos de Limpeza, Polimento e Protecção desenvolvem a sua actividade na região de Lisboa e Vale do Tejo, seguindo-se a região Norte com 29% das empresas e a região Centro com 14%. Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página 7

17 Algarve 2% Alentejo 0% Açores 0% Madeira 0% Norte 12% Centro 14% L.V.T. 72% Gráfico 6 Distribuição percentual das empresas por região do país no subsector de Fabricação de Perfumes, Cosméticos e Produtos de Higiene (CAE 24520). A maioria das empresas pertencentes ao subsector da Fabricação de Perfumes, Cosméticos e Produtos de Higiene desempenha a sua actividade na região de Lisboa e Vale do Tejo, seguindo-se a região Centro e a região Norte, onde se situam, respectivamente, cerca de 14% e 12% do total de empresas deste subsector ANÁLISE DA DIMENSÃO DAS EMPRESAS Pessoal ao serviço No Quadro 3 é indicada a distribuição, numérica e percentual, das empresas pelos vários escalões de pessoal ao serviço para os 6 subsectores estudados, tendo em conta os dados fornecidos pelo Ministério do Trabalho (Departamento de Estatística do Trabalho, Emprego e Formação Profissional DETEFP) relativos a Para cada subsector, separadamente, é apresentada graficamente essa distribuição percentual, nos Gráficos 7 a 12. Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página 8

18 Quadro 3 Distribuição numérica e percentual das empresas por escalão de pessoal ao serviço, para os 6 subsectores. Subsector Fabricação de Óleos Vegetais Brutos Refinação de Óleos e Gorduras Fabricação de Margarinas e de Gorduras Ali Fabricação de Sabões, Detergentes e Glicerina Fabricação de Produtos de Limpeza, Polimento e Protecção Fabricação de Perfumes, Cosméticos e Produtos de Higiene Fonte : DETEFP, 1998 Nº de empregados Nº de empresas % do número total de empresas 40% 30% 20% 0% 10% 0% Nº de empresas % do número total de empresas 29% 29% 42% 0% 0% 0% Nº de empresas % do número total de empresas 0% 0% 33% 67% 0% 0% Nº de empresas % do número total de empresas 39% 31% 19% 0% 11% 0% Nº de empresas % do número total de empresas 64% 18% 11% 7% 0% 0% Nº de empresas % do número total de empresas 56% 16% 12% 11% 5% 0% 0% 10% 0% 20% 30% 40% >500 Gráfico 7 Distribuição percentual das empresas por escalão de pessoal ao serviço no subsector da Fabricação de Óleos Vegetais Brutos (CAE 15413). Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página 9

19 0% 42% 29% >500 29% Gráfico 8 Distribuição percentual das empresas por escalão de pessoal ao serviço no subsector da Refinação de Óleos e Gorduras (CAE 15420). As empresas pertencentes aos subsectores da Fabricação de Óleos Vegetais Brutos e da Refinação de Óleos e Gorduras são na sua maioria pequenas ou médias empresas empregando menos de 50 trabalhadores. 0% 67% 33% >500 Gráfico 9 Distribuição percentual das empresas por escalão de pessoal ao serviço no subsector da Fabricação de Margarinas e de Gorduras Alimentares Similares (CAE 15430). Relativamente ao subsector da Fabricação de Margarinas e Gorduras Alimentares Similares duas das empresas empregam entre 50 a 100 trabalhadores, sendo a outra empresa de menor dimensão, empregando menos de 50 trabalhadores. Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página 10

20 0% 11% 0% 19% 39% >500 31% Gráfico 10 Distribuição percentual das empresas por escalão de pessoal ao serviço no subsector da Fabricação de Sabões, Detergentes e Glicerina (CAE 24511). Dentro deste subsector, empresas de grande dimensão coexistem com pequenas e médias empresas, existindo uma percentagem de 11% que empregam mais de 100 trabalhadores. Nesta representação estão incluídas empresas apenas comerciais que muito provavelmente estarão no escalão dos 0-9 trabalhadores, o que justifica a percentagem de 39% de empresas pertencentes a este escalão. 11% 7% 0% 18% 64% >500 Gráfico 11 Distribuição percentual das empresas por escalão de pessoal ao serviço no subsector da Fabricação de Produtos de Limpeza, Polimento e Protecção (CAE 24512). No subsector da Fabricação de Produtos de Limpeza, Polimento e Protecção todas as empresas empregam menos de 100 trabalhadores. Existem 64% de empresas com menos de 9 trabalhadores que incluem, com certeza, empresas comerciais. Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página 11

21 11% 5% 0% 12% 16% 56% >500 Gráfico 12 Distribuição percentual das empresas por escalão de pessoal ao serviço no subsector da Fabricação de Perfumes, Cosméticos e Produtos de Higiene (CAE 24520). No subsector da Fabricação de Perfumes, Cosméticos e Produtos de Higiene existem empresas de diferentes dimensões, coexistindo empresas com mais de 100 trabalhadores com empresas familiares, algumas com menos de 4 trabalhadores. Um grande número de empresas (56%) são pequenas empresas, com menos de 9 trabalhadores. As maiores empresas, com mais de 100 trabalhadores, representam apenas 5% do total de empresas existentes. Estas são, no entanto, as empresas mais fortes e estáveis, tendo as empresas mais pequenas tendência para desaparecerem Volume de negócios Em 1998, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) e da Federação das Indústrias de Óleos Vegetais, Derivados e Equiparados (FIOVDE), o volume total de negócios efectuado no sector de Óleos Vegetais, Derivados e Equiparados foi de 268,7 milhões de contos, distribuídos pelos 6 subsectores da forma indicada no Quadro 4. Para os subsectores de Fabricação de Sabões, Detergentes e Glicerina e Fabricação de Produtos de Limpeza, Polimento e Protecção não está contabilizado para cada um deles individualmente o volume de negócios, razão pela qual se apresenta o volume de negócios total dos dois subsectores. Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página 12

22 Quadro 4 Volume de negócios, em 1998, dos 6 subsectores do sector de Óleos Vegetais, Derivados e Equiparados. Subsector CAE Volume de negócios (milhões de contos) Fabricação de Óleos Vegetais Brutos ,6 Refinação de Óleos e Gorduras ,4 Fabricação de Margarinas e de Gorduras Alimentares Similares ,3 Fabricação de Sabões, Detergentes e Glicerina Fabricação de Produtos de Limpeza, Polimento e Protecção ,8 Fabricação de Perfumes, Cosméticos e Produtos de Higiene ,6 TOTAL 268,7 Fonte: INE ; FIOVDE (1998) 3.4. CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO DE FABRICO Fabricação de Óleos Vegetais Brutos Os óleos vegetais são obtidos a partir de sementes e frutos oleaginosos, sendo em Portugal as sementes mais utilizadas as de girassol e as de soja. A semente de soja é essencialmente processada com o objectivo de obtenção de farinhas e pasta, matéria-prima essencial na indústria das rações para onde é posteriormente canalizada, tendo a produção de óleo um carácter secundário, o que se justifica pelo facto de o óleo de soja não constar tradicionalmente dos hábitos alimentares da maioria dos portugueses. No caso do girassol assiste-se a uma situação inversa, assumindo a pasta e as farinhas obtidas no processo de extracção um carácter secundário. O processo de fabrico de extracção do óleo destas sementes é constituído pelas operações que a seguir se descrevem de uma forma resumida e esquematizadas na Figura 1. Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página 13

23 Sementes Pesagem / Limpeza Resíduos / Armazenagem (paus, raízes,...) Descasque Resíduos (casca) Preparação (trituração, laminagem) vapor directo vapor directo Extracção mecânica Pasta Extracção por solvente Pasta Dessolventização Farinha Granulação Farinha granulada Óleo bruto Bolo de filtração Hexano Condensação e Separação solvente/ água Miscela Efluente líquido Hexano + Água Filtração Óleo bruto Destilação Refinação Hexano + Água Óleo bruto Refinação Figura 1 Diagrama do processo de fabrico de óleos vegetais brutos. Pesagem / Limpeza / Armazenagem A semente é, inicialmente, pesada, limpa (separação de impurezas normalmente orgânicas e, por vezes, metálicas) e armazenada. Descasque Nalguns estabelecimentos, antes de se iniciar o processamento da semente, é efectuada uma operação de descasque para separação do miolo. Preparação O processamento da semente inicia-se pela sua trituração e/ou laminagem, que vai facilitar, posteriormente, a extracção do óleo. Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página 14

24 Extracção mecânica Esta operação é apenas efectuada sobre as sementes de mais elevado teor em gordura, como é o caso das sementes de girassol, que contêm cerca de 50% de gordura, sendo estas sujeitas a uma pressão mecânica que lhes extrai cerca de 30% da referida matéria gorda. Desta operação obtém-se uma pasta, contendo ainda cerca de 20% da gordura e que é posteriormente submetida a uma extracção por solvente, e óleo bruto que é posteriormente filtrado e refinado. A extracção é efectuada após aquecimento das sementes Extracção por solvente As pastas e as sementes de menor teor de gordura, como é o caso das sementes de soja, são submetidas a uma extracção química por solvente. A extracção por solvente consiste na aspersão, em contra corrente, de um solvente (normalmente hexano) sobre as sementes já laminadas e secas ou sobre a pasta a uma temperatura de cerca de 60ºC (no caso das sementes de girassol). Desta operação resulta uma pasta com um teor de óleo inferior a 1% e impregnado de solvente e a miscela (mistura de óleo e solvente). Dessolventização A pasta é, posteriormente, submetida a um tratamento térmico, entre 70ºC a 100ºC, denominado dessolventização, através do qual é extraído o solvente por arrastamento com vapor directo. A farinha resultante desta operação pode ser posteriormente granulada, constituindo matéria prima para alimentos compostos para animais. A mistura de solvente e vapor de água é condensada, sendo o hexano, após separação da água, reutilizado no processo de extracção. Destilação A miscela é submetida a um processo de destilação que permite separar o solvente do óleo. O destilado de solvente e água é condensado, sendo o hexano, após separação da água, reutilizado no processo de extracção e o óleo, já isento de solvente, arrefecido e armazenado para depois ser refinado. Do processo de extracção de óleos vegetais geram-se resíduos nas operações de limpeza, armazenagem e descasque da semente, na operação de filtração do óleo (bolos de filtração) e alguns resíduos da limpeza das próprias instalações. Estes resíduos são, normalmente, depositados em aterro. No entanto, as cascas Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página 15

25 provenientes da operação de descasque e os bolos de filtração podem ser, incorporados nas farinhas, não constituindo neste caso um resíduo desta actividade Refinação de Óleos e Gorduras O processo de Refinação de Óleos e Gorduras consiste numa série de operações a que estes são submetidos para remoção de impurezas e constituintes indesejáveis, de modo a torná-los aptos ao consumo humano. O processo é constituído pelas seguintes operações : Neutralização A operação de neutralização consiste em eliminar os ácidos gordos livres sob a forma de sabões, através da adição de soda cáustica, com posterior separação. No entanto, inicialmente, é adicionado ácido fosfórico de modo a eliminar os fosfolípidos. Para efectuar a neutralização o óleo é aquecido com vapor até cerca de 80ºC e adicionada soda cáustica em função da acidez do óleo. Após a reacção o óleo é separado da pasta de neutralização por centrifugação. Desmargarinação Determinados óleos, nomeadamente óleos de girassol, contêm álcoois gordos que à temperatura ambiente solidificam e precipitam e que é necessário remover. A sua remoção é efectuada por abaixamento da temperatura do óleo até cerca de 10ºC o que provoca a cristalização dos álcoois, designados por margarinas, e a sua posterior separação. Os óleos que não contêm estes compostos, como é o caso do óleo de soja, não são submetidos a esta operação. Lavagem Após a desmargarinação (ou neutralização) o óleo é lavado. A lavagem é efectuada em uma ou duas etapas, por adição de água à temperatura de cerca de 90ºC. Esta operação permite eliminar as substâncias alcalinas, sabão e soda em excesso, sendo as duas fases formadas separadas por centrifugação. Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página 16

26 Branqueamento A operação de branqueamento consiste no tratamento do óleo com terras activadas por forma a adsorver pigmentos que conferem cor ao óleo. Neste tratamento eliminamse produtos de oxidação, tais como peróxidos, aldeídos e cetonas, pigmentos, tais como carotenos e clorofila e resíduos de sabão. A quantidade de terra a utilizar depende do tipo de óleo e da cor final pretendida, que se determina numa escala (lovibond) em amarelo e vermelho. O resíduo sólido formado (terra de branqueamento com os vários produtos adsorvidos e algum óleo que é arrastado) é separado do óleo por filtração. Desodorização Através da operação de desodorização removem-se substâncias voláteis que conferem odor e sabor ao óleo. Esta operação realiza-se a ºC numa torre de stripping sob vácuo, sendo o aquecimento do óleo efectuado com vapor indirecto. É feita a introdução em vários pontos de azoto ou vapor de água, que circula em contra corrente com o óleo, por forma a arrastar todos os compostos voláteis indesejáveis. A utilização de azoto em vez de vapor gera menos águas residuais, pela inexistência de condensados. Polimento O óleo sofre uma operação final de arrefecimento e filtração para lhe serem retiradas quaisquer impurezas que ainda existam e é depois armazenado em tanques apropriados à sua boa conservação, para posterior embalamento. O processo de refinação de óleos e gorduras gera resíduos sólidos (ou pastosos) constituídos por matéria gorda provenientes das operações de neutralização e desmargarinação. As terras activadas utilizadas no branqueamento constituem também um resíduo, assim como o bolos de filtração resultantes da operação de polimento. No entanto, alguns destes fluxos secundários, nomeadamente a matéria gorda proveniente da operação de neutralização e as terras activadas, podem ser incorporados nas farinhas, não constituindo neste caso resíduos desta actividade. Na Figura 2 é apresentado o diagrama do processo de refinação de óleos, com as várias operações atrás descritas. Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página 17

27 Óleo bruto Ác. fosfórico Soda cáustica Neutralização / Centrifugação Pasta de neutralização Desmargarinação / Centrifugação Resíduo (margarinas) Água Lavagem / Centrifugação Efluente líquido (ág. de lavagem) Terra activada Branqueamento / Filtração Bolo de filtração Vapor Desodorização Resíduo líquido (condensados) Polimento Resíduo (arrefecimento/filtração) (bolo de filtração) Óleo refinado Garrafas tampas/cápsulas Rótulos Enchimento Capsulagem Rotulagem Resíduos (garrafas, rótulos,etc) Caixas de cartão Filme retráctil Embalamento Resíduos de material de embalamento Óleo refinado embalado Figura 2 Diagrama do processo de refinação de óleos e gorduras. Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página 18

28 Fabricação de Margarinas e Gorduras Alimentares Similares No subsector da Fabricação de Margarinas e Gorduras Alimentares Similares é possível distinguir dois grandes segmentos com características distintas ao nível do tipo de cliente e de utilização dada ao produto e que são o segmento das margarinas domésticas e o segmento das margarinas industriais. O primeiro inclui, para além da fabricação de diversos tipos e formatos de margarina para uso culinário e/ou para barrar, cremes para barrar, minarinas (margarinas light), shortenings e gorduras hidrogenadas. O segmento das margarinas industriais inclui a fabricação de margarinas industriais destinadas na sua maioria a incorporar, como matéria-prima, produtos como massas, folhados, pré-embalados, etc. No Quadro 5 apresenta-se a composição relativa dos principais tipos de produtos fabricados neste subsector. Quadro 5 Composição relativa dos diferentes tipos de produtos fabricados no subsector da Fabricação de Margarinas e Gorduras Alimentares Similares Margarinas (domésticas /industriais) Matéria gorda Fase aquosa Sal / Conservantes Diversos 80% 16% 3% 1% Minarinas <40% 60% 3% <1% Cremes para barrar <70% 30% 3% <1% Shortenings / Gorduras hidrogenadas 100% Fonte : Contrato de Adaptação Ambiental Relatório final Situação Económico-Financeira, Fiovde, 2000 Margarinas As margarinas são fabricadas a partir de misturas de diferentes tipos de óleos, recebendo as empresas os óleos já refinados ou em bruto. Neste último caso, as empresas efectuam previamente a refinação dos óleos, conforme descrito anteriormente. Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página 19

29 A fabricação de margarina, esquematizada no diagrama de fabrico da Figura 3, inicia- -se com a hidrogenação de parte dos óleos já refinados, através da injecção de hidrogénio num reactor contendo a mistura de óleos e um catalizador à base de níquel. Esta reacção, realizada a quente (175ºC -190ºC) e sob pressão, promove a saturação selectiva dos ácidos gordos insaturados, aumentando o seu ponto de fusão e a sua estabilidade. Posteriormente, é feita a preparação da Fase Gorda e da Fase Aquosa. A Fase Gorda é composta pela mistura dos óleos e diferentes aditivos nomeadamente emulsionantes, aromatizantes e corantes. A Fase Aquosa é constituída por água à qual se pode adicionar leite, salmoura, amido e, em alguns casos, ácido cítrico para correcção do ph. Estas duas fases são em seguida misturadas num tanque de emulsão com aquecimento e agitadores de alta velocidade, fase em que se adicionam também as vitaminas. Após a obtenção de uma mistura homogénea, esta é cristalizada por acção do frio (gerado através de um circuito fechado de amoníaco), de que resulta a solidificação das gorduras e, consequentemente, a formação da margarina. Esta é por fim cortada e embalada. Durante os processos de embalamento e de armazenagem, as margarinas rejeitadas devido a estarem mal embaladas sofrem um processo que permite a recuperação da fase gorda e consequentemente o seu reprocessamento. Shortenings e Gorduras O processo de fabrico de shortenings e outras gorduras alimentares é semelhante ao processo de fabrico de margarina, divergindo somente pelo facto de estes produtos não serem emulsões, nem conterem água. Assim, o seu diagrama de fabrico difere do da margarina por não possuir fase aquosa e existir um misturador (com adição de azoto), em vez do emulsionador, para ajuste da densidade do óleo. Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página 20

30 H 2 mistura de óleos Ni (catalizador) Hidrogenação Óleos hidrogenados Óleos emulsionantes aromatizantes corantes Preparação da Fase Gorda água leite salmoura amido Preparação da Fase Aquosa vitaminas Emulsionamento NH 3 Cristalização Embalamento Resíduos de material de embalagem Margarinas rejeitadas Reprocessamento interno Resíduos de embalagem Armazenagem Margarinas rejeitadas Reprocessamento interno Resíduos de embalagem Figura 3 Diagrama do processo de fabrico de margarinas Fabricação de Sabões, Detergentes e Glicerina Sabão Base O sabão é uma mistura de ésteres sódicos de ácidos gordos de cadeia longa. O sabão dispersa-se em agregados esféricos denominados micelas, cada uma das quais pode conter centenas de moléculas de sabão. Uma molécula de sabão tem uma extremidade polar (-COONa) e uma parte não polar constituída por uma longa cadeia carbonada com 12 a 18 radicais alquilo. Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página 21

31 Para produção de sabões e sabonetes utilizam-se como matérias primas óleos, ácidos gordos, hidróxido de sódio, salmoura e água. Os ácidos gordos são normalmente provenientes do desdobramento com ácido sulfúrico das massas de refinação nas operações de neutralização e de desmargarinação (matéria gorda, ceras, sabão, etc), existentes no processo de refinação de óleos. Estas matérias primas são mantidas dentro de tanques a temperatura controlada. Através de um grupo doseador faz-se a sua alimentação ao autoclave, onde se desenvolvem, em processo contínuo e a uma temperatura de cerca de 120ºC, reacções de saponificação (com os óleos) e de neutralização (com os ácidos gordos) resultando sabões e águas glicéricas. Em seguida, as águas glicéricas e o sabão são separados por centrifugação. O sabão obtido é posteriormente submetido a neutralização através da adição de ácidos gordos, reduzindo-se a alcalinidade de 0,2-0,22 para cerca de 0,07-0,08. O sabão assim obtido encontra-se no estado líquido e é denominado sabão base. Na Figura 4 é apresentado um esquema do diagrama de fabrico com os respectivos resíduos e/ou efluentes gerados. Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página 22

32 Óleos Ácidos gordos H 2 O Salmoura NaOH Saponificação e Neutralização em autoclave Centrifugação Efluente líquido (ág. glicéricas) Ácidos gordos Neutralização Sabão Base Figura 4 Diagrama do processo de fabrico de sabão base. Sabão Off Ao sabão base líquido são adicionados diferentes aditivos. Após esta mistura o sabão é solidificado por arrefecimento. Segue-se a operação de prensagem após a qual a barra de sabão obtida é cortada à medida e, posteriormente, embalada. É apresentado, na Figura 5, o diagrama de fabrico de sabão off, incluindo os resíduos e efluentes gerados. Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página 23

33 Sabão Base H 2 O Mistura de óleos Silicato (alcalino) Silicato (adesivo) Mistura (caldeiras de fabrico) Solidificação Prensagem Efluente líquido Sabão rejeitado p/ reprocessamento Corte Embalamento Resíduos de embalagem Sabão "Off" Figura 5 Diagrama do processo de fabrico de sabão off. Sabão Super Para fabricação de sabão super, o sabão base, a 90ºC, sofre uma operação de branqueamento através da mistura de agentes branqueadores, nomeadamente persulfatos de sódio e potássio. Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página 24

34 Em seguida, o sabão é submetido a secagem sob vácuo, sendo depois prensado. Após uma prensagem preliminar e antes das prensagens intermédia e final, é-lhe adicionado um perfume. O sabão é depois cortado e embalado. Da fabricação de sabão super resultam apenas resíduos da operação de embalamento. Na Figura 6 é apresentado o diagrama de fabrico deste tipo de sabão. Sabão Base Agentes branqueadores Mistura (Branqueação) Secagem Água Perfume Prensagem Sabão rejeitado p/ reprocessamento Corte Embalamento Resíduos de embalagem Sabão "Super" Figura 6 Diagrama do processo de fabrico de sabão super. Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página 25

35 Sabão Mole O sabão mole é produzido, como se observa na Figura 7, através de uma reacção de neutralização de ácidos gordos com hidróxido de potássio. Esta operação é, normalmente, realizada em descontínuo e a cerca de 80ºC. O sabão obtido, com 70% de humidade e alcalinidade residual, é em seguida arrefecido à temperatura ambiente e expedido em baldes e tambores. Ácidos gordos KOH Neutralização (caldeira com agitador) Sabão "mole" Figura 7 Diagrama do processo de fabrico de sabão mole. Sabonete Os sabonetes têm um processo de fabrico, em termos de resíduos gerados, semelhante ao do sabão super. A massa de sabão produzida é injectada em moldes de diferentes dimensões consoante o formato de sabonete pretendido e é-lhe adicionado um corante e um perfume. Detergentes A fabricação de detergentes pode dividir-se em 3 grandes grupos correspondentes a segmentos com diferentes processos de fabrico e funções distintas : - Fabricação de detergentes em pó; - Fabricação de detergentes líquidos para roupa e louça; - Fabricação de detergentes para cozinha, casa de banho e lavatudo. Os detergentes em pó (atomizados e não atomizados) compreendem essencialmente os detergentes para lavagem à máquina de roupa e louça. A fabricação de detergentes líquidos engloba a fabricação de detergentes para a louça (lavagem manual), roupa e lã e detergentes para a indústria metalomecânica, nomeadamente desengordurantes. Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página 26

36 O último segmento difere dos dois primeiros pela inclusão nos produtos de álcoois com poder solvente, visto estes terem que combinar simultaneamente uma acção reforçada de limpeza e uma acção desinfectante. Os processos de fabrico, embora diferentes para cada um dos tipos de detergentes atrás referidos, são basicamente operações simples de mistura dos vários reagentes. Faz-se de seguida uma descrição sumária desses processos de fabrico. Detergentes em pó atomizados Um detergente em pó atomizado consiste numa mistura de componentes químicos, cada um dos quais com uma função específica no produto final. As matérias primas são, de uma forma geral, líquidos ou produtos em pó solúveis em água e são, genericamente, agentes tensioactivos, coadjuvantes e aditivos. As matérias primas líquidas são misturadas a quente (cerca de 80ºC) com as matérias primas sólidas numa proporção de acordo com a fórmula específica que se está a produzir, obtendo-se uma mistura homogénea (pasta). Essa mistura é depois bombeada a alta pressão e atomizada numa torre de secagem. O produto seco, sob a forma de esferas, designado por pó base, é posteriormente arrefecido. Em seguida são-lhe adicionados outros componentes sólidos termicamente sensíveis (ex. perborato de sódio, enzimas, perfume, etc), obtendo-se o pó final que é depois embalado. Na Figura 8 é apresentado o diagrama de fabrico dos detergentes em pó atomizados. Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página 27

37 Agentes tensioactivos Coadjuvantes Mistura de matérias primas Pasta Atomização Pó base Arrefecimento Pó base Aditivos Mistura Pó final Caixas de cartão Autocolantes Filme retráctil Embalamento Resíduos de material de embalagem Detergente em pó emblado Figura 8 Diagrama do processo de fabrico de detergentes em pó atomizados. Detergentes em pó não atomizados A produção de detergentes em pó não atomizados, esquematizada na Figura 9, consiste basicamente na mistura mecânica das diferentes matérias primas, as quais são na sua maioria sólidas. Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página 28

38 Agentes tensioactivos Coadjuvantes Aditivos Mistura mecânica das m.p. Detergente em pó Caixas de cartão Autocolantes Filme retráctil Embalamento Resíduos de material de embalagem Detergente em pó embalado Figura 9 Diagrama do processo de fabrico de detergentes em pó não atomizados. Detergentes líquidos No que respeita à fabricação de produtos líquidos, são essencialmente utilizados processos de mistura e homogeneização a partir de matérias primas na sua maioria líquidas. O processo de fabrico pode representar-se de uma forma genérica pelo diagrama da Figura 10. Agentes tensioactivos Aditivos Mistura e homogeneização das m.p. Detergente líquido Embalagens Rótulos Enchimento / Rotulagem Caixas de cartão Autocolantes Filme retráctil Embalamento Resíduos de material de embalagem Detergente líquido embalado Figura 10 Diagrama do processo de fabrico de detergentes líquidos. Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página 29

39 Detergentes para cozinha, casa de banho e lavatudo O processo de fabrico deste tipo de produtos, representado na Figura 11, é semelhante ao processo de fabrico dos detergentes líquidos com a diferença de uma das matérias primas ser um álcool com poder solvente. Agentes tensioactivos Aditivos Álcoois Mistura e homogeneização das m.p. Embalagens Rótulos Enchimento / Rotulagem Caixas de cartão Autocolantes Filme retráctil Embalamento Resíduos de material de embalagem Detergente líquido embalado Figura 11 Diagrama genérico do processo de fabrico de detergentes para cozinha, casa de banho e lava-tudo Fabricação de Produtos de Limpeza, Polimento e Protecção Este subsector engloba a fabricação de uma vasta gama de produtos entre os quais se podem referir ceras para o chão (líquidas e sólidas), produtos de tratamento e restauro de madeira, graxas para calçado, autobrilhantes para calçado (esponjas), blocos sanitários, desinfectantes sanitários líquidos, blocos anti-traça e insecticidas domésticos. O seu processo de fabrico, representado na Figura 12, consiste basicamente numa mistura simples das várias matérias primas de entre as quais se podem referir ceras, parafina, corantes, perfume, solventes, óleo mineral, etc. Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página 30

40 As embalagens de enchimento dos diferentes produtos variam consoante o tipo de produto, utilizando-se, por exemplo, bolsas de plástico e frascos para ceras, latas para graxas de calçado, frascos para produtos de tratamento da madeira e suportes plásticos para blocos sanitários. Após o enchimento do produto, as embalagens são agrupadas em conjuntos de um determinado número de unidades e colocadas em caixas de cartão, que são posteriormente envolvidas em filme plástico. Para alguns produtos não se utilizam as caixas de cartão, sendo as embalagens agrupadas e envolvidas directamente com filme plástico. Matérias primas Mistura das m.p. (a quente ou a frio) Embalagens Enchimento Rótulos Rotulagem ou Gravação Caixas de cartão Autocolantes Filme retráctil Embalamento em caixa Resíduos de material de embalagem de cartão ou Peliculagem Figura 12 Diagrama genérico do processo de fabrico de produtos de limpeza, polimento e protecção. Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página 31

41 Fabricação de Perfumes, Cosméticos e Produtos de Higiene O subsector da fabricação de perfumes, cosméticos e produtos de higiene pessoal compreende a fabricação de perfumes, águas de colónia, after-shaves, produtos diversos de toillete, produtos para cuidados da pele, produtos para cuidado do cabelo (champôs, cremes amaciadores, tintas, etc) e produtos de higiene bucal. O seu processo de fabrico, que consiste basicamente numa mistura simples das várias matérias primas, pode ser esquematizado genericamente da forma indicada na Figura 13. Matérias Primas Formulação (mistura) Embalagens Enchimento Tampas/Cápsulas Capsulagem Resíduos de cápsulas Rótulos Rotulagem Resíduos de rótulos Caixas de cartão Autocolantes Filme retráctil Embalamento Resíduos de material de embalagem Produto embalado Figura 13 Diagrama genérico do processo de fabrico de, perfumes, cosméticos e produtos de higiene. Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página 32

42 3.5. RESÍDUOS INDUSTRIAIS Análise global dos resíduos do sector A inventariação do tipo e quantidade de resíduos industriais gerados por cada um dos seis subsectores e apresentada nos quadros seguintes, foi efectuada com base nos dados fornecidos pelo Instituto dos Resíduos, provenientes dos Mapas de Registo de Resíduos de 1998, em valores fornecidos pelas empresas que foram visitadas pela equipa que elaborou o presente Guia e/ou que preencheram o inquérito enviado pela referida equipa e ainda com base em extrapolações efectuadas partindo dos valores disponíveis, uma vez que não havia quantificação dos resíduos gerados por todas as empresas existentes. Com as visitas e o preenchimento do inquérito pretendeu-se também correlacionar os diferentes resíduos com as operações que os geram. Para efectuar a quantificação e extrapolação dos resíduos gerados pelos subsectores da Fabricação de Óleos Vegetais Brutos e Refinação de Óleos e Gorduras tornou-se necessário agrupar estes dois subsectores, dado que muitas das empresas desenvolvem as duas actividades, tendo algumas delas os dois números de CAE. A extrapolação dos resíduos para estes subsectores foi efectuada com base na semelhança entre o tipo e dimensão das empresas para as quais não existiam dados (uma empresa de grande dimensão e 3 empresas de pequena dimensão) com outras para as quais estavam quantificados os resíduos. No subsector da Fabricação de Margarinas e Gorduras Alimentares Similares existem actualmente apenas 3 empresas para as quais estavam contabilizados os resíduos gerados, não tendo sido, por isso, necessário efectuar qualquer extrapolação. Relativamente aos subsectores de Fabricação de Sabões, Detergentes e Glicerina e Fabricação de Produtos de Limpeza, Polimento e Protecção, foi também necessário efectuar a extrapolação da quantidade de resíduos gerada para o total de 28 empresas fabricantes existentes em Portugal, uma vez que os dados disponíveis eram respeitantes apenas a 11 empresas. No entanto, nessa quantificação estavam contabilizados a maior parte dos resíduos, uma vez que estavam já incluídas todas as empresas de grande dimensão existentes em Portugal (7 empresas). Para além dos dados destas 7 empresas, estavam contabilizados os resíduos de 3 empresas de média dimensão e a uma empresa de pequena dimensão. Para a extrapolação das restantes 4 empresas de média dimensão e 13 de pequena dimensão considerou-se Guia Técnico Sector dos Óleos Vegetais Derivados e Equiparados Página 33

16/09/2015. movimentação de materiais colheita manual e mecânica na quinta transporte refrigerado transporte de gado vivo transporte em tapete rolante

16/09/2015. movimentação de materiais colheita manual e mecânica na quinta transporte refrigerado transporte de gado vivo transporte em tapete rolante 1 Processos utilizados na indústria alimentar divididos em operações comuns (operações unitárias) operações unitárias incluem diversas actividades operações mais comuns movimentação de materiais limpeza

Leia mais

DIPLOMA ÂMBITO DE APLICAÇÃO LEGISLAÇÃO TRANSPOSTA OBSERVAÇÕES IMPORTÂNCIA NO CONTEXTO DO PERH GESTÃO DE RESÍDUOS

DIPLOMA ÂMBITO DE APLICAÇÃO LEGISLAÇÃO TRANSPOSTA OBSERVAÇÕES IMPORTÂNCIA NO CONTEXTO DO PERH GESTÃO DE RESÍDUOS GESTÃO DE RESÍDUOS Portaria n.º 1127/2009, de 1 de Outubro [Republicada pela Portaria n.º 1324/2010, de 29 de Dezembro] Art.º 121.º da Lei n.º 64- A/2008, de 31 de Dezembro Aprova o Regulamento Relativo

Leia mais

SEGURANÇA E TÉCNICA DE LABORATÓRIO AULA 01: ORGANIZANDO O LABORATÓRIO TÓPICO 03: ORGANIZAÇÃO LABORATORIAL O laboratório, seja de uma indústria, de um centro de pesquisa ou de uma instituição de ensino

Leia mais

PRODUTO: QUIVI LIMPA VIDROS Detergente para limpar e desengordurar superfícies lisas tais como vidros e cristais.

PRODUTO: QUIVI LIMPA VIDROS Detergente para limpar e desengordurar superfícies lisas tais como vidros e cristais. FICHA TÉCNICA Nº 4 PRODUTO: Detergente para limpar e desengordurar superfícies lisas tais como vidros e cristais. CARACTERÍSTICAS ORGANOLÉPTICAS: Detergente líquido, baixa viscosidade, baixa espuma, cor

Leia mais

As matérias-primas alimentares frescas (após a colheita, a captura, a produção ou o abate)

As matérias-primas alimentares frescas (após a colheita, a captura, a produção ou o abate) As matérias-primas alimentares frescas (após a colheita, a captura, a produção ou o abate) são conservadas pela indústria alimentar, de modo a aumentar a sua estabilidade e o seu tempo de prateleira. 1

Leia mais

Agenda. Fluxos financeiros. Como preencher a declaração anual. Reciclagem de embalagens. Multipacks. Valores Ponto Verde 2013

Agenda. Fluxos financeiros. Como preencher a declaração anual. Reciclagem de embalagens. Multipacks. Valores Ponto Verde 2013 JORNADAS TÉCNICAS Lisboa, 13 Dezembro 2012 Agenda 2 Fluxos financeiros Como preencher a declaração anual Reciclagem de embalagens Multipacks Valores Ponto Verde 2013 Fluxos financeiros 3 Fluxos financeiros

Leia mais

Mod 10-381 rev 0. Manual de Boas Práticas Ambientais. Prestadores de Serviços de Manutenção de Material Circulante

Mod 10-381 rev 0. Manual de Boas Práticas Ambientais. Prestadores de Serviços de Manutenção de Material Circulante Mod 10-381 rev 0 Manual de Boas Práticas Ambientais Prestadores de Serviços de Manutenção de Material Circulante Mensagem do Conselho de Administração Mensagem do Conselho de Administração A implementação

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia

Jornal Oficial da União Europeia 6.2.2003 L 31/3 REGULAMENTO (CE) N. o 223/2003 DA COMISSÃO de 5 de Fevereiro de 2003 que diz respeito aos requisitos em matéria de rotulagem relacionados com o modo de produção biológico aplicáveis aos

Leia mais

Química 12º Ano. Unidade 2 Combustíveis, Energia e Ambiente. Actividades de Projecto Laboratorial. Janeiro 2005. Jorge R. Frade, Ana Teresa Paiva

Química 12º Ano. Unidade 2 Combustíveis, Energia e Ambiente. Actividades de Projecto Laboratorial. Janeiro 2005. Jorge R. Frade, Ana Teresa Paiva Efeitos da composição em temperaturas de fusão e de ebulição Química 12º Ano Unidade 2 Combustíveis, Energia e Ambiente Actividades de Projecto Laboratorial Janeiro 2005 Jorge R. Frade, Ana Teresa Paiva

Leia mais

2. Existem actividades dentro do sector dos alimentos para animais que estejam isentas de registo ou aprovação?

2. Existem actividades dentro do sector dos alimentos para animais que estejam isentas de registo ou aprovação? PERGUNTAS MAIS FREQUENTES- ALIMENTAÇÃO ANIMAL 1. Que estabelecimentos carecem de registo ou aprovação no âmbito do sector dos alimentos para animais? Todos os estabelecimentos, em nome singular ou colectivo,

Leia mais

COMPRAR GATO POR LEBRE

COMPRAR GATO POR LEBRE PUBLICADO NA EDIÇÃO IMPRESSA SEGUNDA-FEIRA, 4 DE MARÇO DE 2013 POR JM CAVALO POR VACA É A VERSÃO ATUAL DE COMPRAR GATO POR LEBRE O consumo da carne de cavalo é encarado, ainda, com uma certa conotação

Leia mais

D99. JohnsonDiversey. Suma D9.9. Detergente em pó desengordurante para limpeza geral.

D99. JohnsonDiversey. Suma D9.9. Detergente em pó desengordurante para limpeza geral. JohnsonDiversey Suma D9.9 D99 Detergente em pó desengordurante para limpeza geral. Alto poder de remoção de sujidades pesadas Remove sujidades pesadas de qualquer origem, devido ao adequado balanceamento

Leia mais

FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA

FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA Página 1 de 5 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Produto: Utilização: VERSÁTIL LIMPADOR CAPIM SANTO Detergente com aroma de capim limão ideal para a limpeza de pavimentos, paredes, sanitários e limpeza

Leia mais

Factores de selecção da embalagem Produtos alimentares. Margarida Alves Segurança Alimentar - Uma visão global Porto Salvo, 31 de Maio 2011

Factores de selecção da embalagem Produtos alimentares. Margarida Alves Segurança Alimentar - Uma visão global Porto Salvo, 31 de Maio 2011 Factores de selecção da embalagem Produtos alimentares Margarida Alves Segurança Alimentar - Uma visão global Porto Salvo, 31 de Maio 2011 PERFIL CNE Data de constituição 1972 Forma jurídica Associação

Leia mais

Código: CHCB.PI..EST.01 Edição: 1 Revisão: 0 Páginas:1 de 12. 1. Objectivo. 2. Aplicação

Código: CHCB.PI..EST.01 Edição: 1 Revisão: 0 Páginas:1 de 12. 1. Objectivo. 2. Aplicação Código: CHCB.PI..EST.01 Edição: 1 Revisão: 0 Páginas:1 de 12 1. Objectivo o Estabelecer normas para o processamento dos dispositivos médicos, baseadas em padrões de qualidade. o Estabelecer condições de

Leia mais

PLANO DE GESTÃO DE RESIDUOS ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS PRODUZIDOS... 4 3. MODO OPERATIVO... 5 4. RESPONSABILIDADES...

PLANO DE GESTÃO DE RESIDUOS ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS PRODUZIDOS... 4 3. MODO OPERATIVO... 5 4. RESPONSABILIDADES... PLANO DE GESTÃO DE RESIDUOS ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS PRODUZIDOS... 4 3. MODO OPERATIVO... 5 3.1. FASE DE PLANEAMENTO (PRÉ-OBRA)...5 3.2. FASE DE CONSTRUÇÃO...5 3.2.1. Deposição

Leia mais

1. Introdução 2. 2. As funções da embalagem 2. 3. Classificação das embalagens 5. 4. Principais características dos materiais de embalagem 6

1. Introdução 2. 2. As funções da embalagem 2. 3. Classificação das embalagens 5. 4. Principais características dos materiais de embalagem 6 Capítulo I CONCEITOS GERAIS SOBRE EMBALAGEM 1. Introdução 2 2. As funções da embalagem 2 3. Classificação das embalagens 5 4. Principais características dos materiais de embalagem 6 5. O ambiente e a embalagem

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÃO E SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS MATERIAL SAFETY DATA SHEET (MSDS) LAT 54

FICHA DE INFORMAÇÃO E SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS MATERIAL SAFETY DATA SHEET (MSDS) LAT 54 LAT 54 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome Comercial do Produto: LAT 54 - DETERGENTE SEMIPASTOSO ESPUMANTE Identificação da Empresa: Química Foz do Iguaçu Ind. e Com. de Prod. Químicos Ltda.

Leia mais

Construction. Sika Pyroplast HW-130. Com acabamento Sika Pyroplast HW-130 Top

Construction. Sika Pyroplast HW-130. Com acabamento Sika Pyroplast HW-130 Top Ficha de Produto Edição de julho de 2014 Nº de identificação: 06.315 Versão nº 1 Com acabamento Top Revestimento intumescente, dispersão aquosa, para madeira, para utilizações no interior Construction

Leia mais

PNAPRI Guia Técnico Sectorial das Tintas, Vernizes e Colas GUIA TÉCNICO SECTOR DAS TINTAS, VERNIZES E COLAS. Lisboa

PNAPRI Guia Técnico Sectorial das Tintas, Vernizes e Colas GUIA TÉCNICO SECTOR DAS TINTAS, VERNIZES E COLAS. Lisboa GUIA TÉCNICO SECTOR DAS TINTAS, VERNIZES E COLAS Lisboa Novembro 2000 i Elaborado por: INETI Instituto Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial DMTP Departamento de Materiais e Tecnologias de Produção

Leia mais

Ficha de Segurança. 1. Identificação da preparação e da companhia

Ficha de Segurança. 1. Identificação da preparação e da companhia 1. Identificação da preparação e da companhia Nome do Produto/Preparação Código do produto Uso específico Ver Ficha Técnica do Produto. Métodos de aplicação Ver Ficha Técnica do Produto. Nome da Empresa

Leia mais

Substâncias perigosas: Esteja atento, avalie e proteja

Substâncias perigosas: Esteja atento, avalie e proteja Substâncias perigosas: Esteja atento, avalie e proteja Sector da Limpeza Industrial www.campanhaquimicos.eu Avaliação de riscos na utilização de substâncias perigosas Campanha Europeia CARIT Comité dos

Leia mais

INQUÉRITO ÀS ENTIDADES GESTORAS NORMA ISO 24510 1 OBJECTIVO DO INQUÉRITO 2 CONSTITUIÇÃO DO INQUÉRITO RELATÓRIO FINAL

INQUÉRITO ÀS ENTIDADES GESTORAS NORMA ISO 24510 1 OBJECTIVO DO INQUÉRITO 2 CONSTITUIÇÃO DO INQUÉRITO RELATÓRIO FINAL INQUÉRITO ÀS ENTIDADES GESTORAS NORMA ISO 24510 RELATÓRIO FINAL 1 OBJECTIVO DO INQUÉRITO A publicação das normas ISO 24500 (ISO 24510, ISO 24511 e ISO 24512), que constituem o primeiro conjunto de normas

Leia mais

Produção de Biodiesel: Pesquisa de síntese e Purificação. Prof. Dr. José Ribeiro dos Santos Junior UFPI / CRQ-PI

Produção de Biodiesel: Pesquisa de síntese e Purificação. Prof. Dr. José Ribeiro dos Santos Junior UFPI / CRQ-PI Produção de Biodiesel: Pesquisa de síntese e Purificação Prof. Dr. José Ribeiro dos Santos Junior UFPI / CRQ-PI Introdução Produção de Biodiesel Reação de Transesterificação Processos contínuo e em batelada

Leia mais

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS No âmbito da avaliação realizada, a nível internacional, sobre os fundamentos da crise financeira iniciada no Verão

Leia mais

Compatibilidade SAFE 329 é compatível com quaisquer tipos de anti-congelantes.

Compatibilidade SAFE 329 é compatível com quaisquer tipos de anti-congelantes. JohnsonDiversey SAFE 329 Inibidor de corrosão para sistemas fechados de água gelada e água quente. Anti-corrosivo Possui alto poder anti-corrosivo através da reação do nitrito de sódio com o ferro do sistema

Leia mais

Produto para proteger e dar brilho em superfícies de plástico e borrachas

Produto para proteger e dar brilho em superfícies de plástico e borrachas JohnsonDiversey Solubex 20 Produto para proteger e dar brilho em superfícies de plástico e borrachas Não deixa resíduos nem mela os pneus A formulação balanceada de Solubex 20 permite a aplicação do produto

Leia mais

Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos - FISPQ ADESIVO PISOFIX - OBRAFIX

Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos - FISPQ ADESIVO PISOFIX - OBRAFIX Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos - FISPQ ADESIVO PISOFIX - OBRAFIX 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto: Pisofix ou Obrafix Nome da empresa: Indústria e Comércio

Leia mais

MANUAL DE PROCEDIMENTOS DO ARMAZENISTA

MANUAL DE PROCEDIMENTOS DO ARMAZENISTA Luis Figueiredo 2014.02.06 16:35:35 Z PROCEDIMENTO 1. OBJECTIVO Definição de Procedimentos nos Armazenistas que aderiram à VALORMED. 2. ÂMBITO A VALORMED tem por objectivo a implementação e gestão de um

Leia mais

Processamento da Congelação de Sardinha

Processamento da Congelação de Sardinha Processamento da Congelação de Sardinha 2ºAno LEAL 09/10 Disciplina de PGA Trabalho realizado por: Sara Cipriano nº20803011 Telma Cantante nº 20803047 Soraia Santos nº 20603014 Adriana Calçada nº 20803023

Leia mais

INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO

INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO ANTES DE UTILIZAR A PLACA DE FOGÃO SUGESTÕES PARA A PROTECÇÃO DO AMBIENTE PRECAUÇÕES E RECOMENDAÇÕES GERAIS SUGESTÕES PARA POUPANÇA DE ENERGIA CUIDADOS E MANUTENÇÃO GUIA PARA RESOLUÇÃO

Leia mais

Lubrificantes TECNOLOGIAS DE LUBRIFICAÇÃO PRODUTOS E PROGRAMAS. Correntes de Galle

Lubrificantes TECNOLOGIAS DE LUBRIFICAÇÃO PRODUTOS E PROGRAMAS. Correntes de Galle Lubrificantes TECNOLOGIAS DE LUBRIFICAÇÃO PRODUTOS E PROGRAMAS Correntes de Galle Objectivo Aumentar a vida útil das correntes de Galle O estiramento das correntes é resultante do desgaste do pino e da

Leia mais

HD 100. P Cobertor elétrico Instruções de utilização. BEURER GmbH Söflinger Str. 218 89077 Ulm (Germany) www.beurer.com. 06.0.

HD 100. P Cobertor elétrico Instruções de utilização. BEURER GmbH Söflinger Str. 218 89077 Ulm (Germany) www.beurer.com. 06.0. HD 100 P 06.0.43510 Hohenstein P Cobertor elétrico Instruções de utilização BEURER GmbH Söflinger Str. 218 89077 Ulm (Germany) www.beurer.com Conteúdo 1. Volume de fornecimento... 3 1.1 Descrição do aparelho...

Leia mais

FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA

FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA Página 1 de 5 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Produto: Utilização BECKER LV SISTEMA FLEX É um desinfetante à base de Quaternário de Amônio, indicado para desinfecção de superfícies fixas e estruturas

Leia mais

HACCP no Dom Pedro Baía

HACCP no Dom Pedro Baía HACCP no Dom Pedro Baía HACCP no Dom Pedro Baía O Grupo Dom Pedro é uma sociedade anónima pertencente ao grupo hoteleiro nacional denominado de Dom Pedro Investimentos Turísticos, constituído por 7 hotéis,

Leia mais

Solius 61 Manual de Instruções

Solius 61 Manual de Instruções Zona Industrial de Avintes, nº 103 4430 930 Avintes, V. N. de Gaia web: www.cirelius.pt e-mail: info@cirelius.pt tel: 227 843 817 fax: 227 843 819 Controlador Solar Solius 61 O controlador Solius 61 dispõe

Leia mais

A ETAR de Setúbal encontra-se dimensionada para as seguintes condições de base: 253 107 Habitantes equivalentes Fração de caudal industrial 28%

A ETAR de Setúbal encontra-se dimensionada para as seguintes condições de base: 253 107 Habitantes equivalentes Fração de caudal industrial 28% A Estação de Tratamento das Águas Residuais de Setúbal (ETAR de Setúbal), constitui pela sua importância para o equilibro natural, desenvolvimento económico, bem-estar e saúde da população do Concelho,

Leia mais

Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos FISPQ NBR 14725

Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos FISPQ NBR 14725 Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos FISPQ NBR 14725 PRODUTO ELABORADO REVISADO DEEP WASH DETERGENTE, DESENGORDURANTE E DESINCRUSTANTE 03/01/2012 03/09/2012 1. Identificação do produto

Leia mais

Breve introdução sobre o processo de extração mecânica de óleo e produção de farelo de soja

Breve introdução sobre o processo de extração mecânica de óleo e produção de farelo de soja Breve introdução sobre o processo de extração mecânica de óleo e produção de farelo de soja O farelo integral ou semi integral obtido através do processo de extrusão vem ganhando cada vez mais espaço em

Leia mais

Q TIC. Produtor/ Fornecedor:... Quimil Indústria e Comércio LTDA

Q TIC. Produtor/ Fornecedor:... Quimil Indústria e Comércio LTDA Revisão: 00 Data de revisão: 12/2011 Página 1 de 9 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto:... Produtor/ Fornecedor:... Endereço:...Via periférica II, 2460 CIA SUL- Simões Filho. Bahia.

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DIRETORIA COLEGIADA RESOLUÇÃO Nº 161, DE 23 DE JUNHO DE 2004

MINISTÉRIO DA SAÚDE AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DIRETORIA COLEGIADA RESOLUÇÃO Nº 161, DE 23 DE JUNHO DE 2004 MINISTÉRIO DA SAÚDE AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DIRETORIA COLEGIADA RESOLUÇÃO Nº 161, DE 23 DE JUNHO DE 2004 DOU de 24/06/2004 (nº 120, Seção 1, pág. 83) Proíbe a instalação de novas máquinas

Leia mais

Ficha de informação de segurança de produto químico (FISPQ) DESENGORDURANTE MALTEX.

Ficha de informação de segurança de produto químico (FISPQ) DESENGORDURANTE MALTEX. 01/05 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DO DISTRIBUIDOR Nome do produto: Desengordurante MALTEX. Aplicação: indicado para desengordurar e limpar superfícies em restaurantes, açougues, frigoríficos, peixarias,

Leia mais

Arrefecimento solar em edifícios

Arrefecimento solar em edifícios Arrefecimento solar em edifícios Introdução A constante procura de conforto térmico associada à concepção dos edifícios mais recentes conduziram a um substancial aumento da utilização de aparelhos de ar

Leia mais

Tinta seca Highlight Color LPS - Vermelho cardeal

Tinta seca Highlight Color LPS - Vermelho cardeal Página 1 / 7 FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA de acordo com o Regulamento (UE) nº 1907/2006 redacção dada 1. IDENTIFICAÇÃO DA SUBSTÂNCIA OU DA MISTURA E DA SOCIEDADE OU EMPRESA 1.1 Identificador do produto

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO FISPQ PRODUTO: ÓLEO DE SILICONE ÓLEO DE SILICONE. Química Credie Ltda.

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO FISPQ PRODUTO: ÓLEO DE SILICONE ÓLEO DE SILICONE. Química Credie Ltda. 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA: Nome do Produto: Código Interno de Identificação do Produto: 81-200 ÓLEO DE SILICONE Nome da Empresa: Endereço: Química Credie Ltda. Av. Torquatro Tapajós, 8137-Km08-

Leia mais

1) O que entende por contaminação cruzada? Cite algumas medidas de prevenção da contaminação cruzada. 2) Quais as categorias de perigos que conhece? 3) Dê alguns exemplos de Perigos Biológicos. 4) Quais

Leia mais

TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

TECNOLOGIA DE ALIMENTOS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS NUTRIÇÃO UNIC Profª Andressa Menegaz Conservação por irradiação A irradiação pode servir para: -destruir os microrganismos; -retardar a germinação de certos legumes; -destruir os

Leia mais

SECÇÂO 1. Identificação da substancia/preparação e da sociedade

SECÇÂO 1. Identificação da substancia/preparação e da sociedade Pagina: 1 de 7 SECÇÂO 1. Identificação da substancia/preparação e da sociedade 1.1 Identificação da substância/mistura e da sociedade/empresa Tipo de produto quimico Nome Comercial Mistura 1.2 Utilizações

Leia mais

BIODIESEL PARA O CIB

BIODIESEL PARA O CIB BIODIESEL PARA O CIB Roteiro Explicativo de Slides em Power Point Gil Miguel de Sousa Câmara 1 Slide 1 Abertura Slide 2 Famosa frase proferida por Rudolph Diesel em 1912. Slide 3 Razões que justificam

Leia mais

AGENTE DESENTUPIDOR DE CANALIZAÇÕES

AGENTE DESENTUPIDOR DE CANALIZAÇÕES 1. IDENTIFICAÇÃO DA SUBSTÂNCIA / PREPARAÇÃO E DA SOCIEDADE IDENTIFICAÇÃO: APRESENTAÇÃO: FORNECEDOR: DESISTARK Agente fortemente ácido destinado ao desentupimento de canalizações de esgoto. Desicosmo Desinfestação,

Leia mais

Componente B Catalisador AL 1006 Componente B (12256557) - (1,5L)

Componente B Catalisador AL 1006 Componente B (12256557) - (1,5L) WEGNILICA CVE 804 DESCRIÇÃO DO PRODUTO: Promotor de aderência bicomponente, formulado a partir de resinas vinílicas com excelente aderência sobre metais ferrosos e não ferrosos. RECOMENDAÇÕES DE USO: Indicado

Leia mais

Tinta seca - Vermelho

Tinta seca - Vermelho Página 1 / 7 FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA de acordo com o Regulamento (UE) nº 1907/2006 redacção dada 1. IDENTIFICAÇÃO DA SUBSTÂNCIA OU DA MISTURA E DA SOCIEDADE OU EMPRESA 1.1 Identificador do produto

Leia mais

UAB/UFABC Química Divertida. Propriedades do sabão. OBJETIVO: Este experimento tem como objetivo a preparação de um sabão simples.

UAB/UFABC Química Divertida. Propriedades do sabão. OBJETIVO: Este experimento tem como objetivo a preparação de um sabão simples. 1 UAB/UFABC Química Divertida Propriedades do sabão OBJETIVO: Este experimento tem como objetivo a preparação de um sabão simples. TAREFAS A SEREM ENTREGUES!!!! Preste bem a atenção!!!!! Você deverá responder

Leia mais

Actividade Laboratorial

Actividade Laboratorial Faculdade de Ciências da Universidade do Porto Actividade Laboratorial Capacidade Térmica Mássica Elaborado por: Armanda Costa Fernanda Veríssimo Hélder Silva Formadores: Professor Doutor Paulo Simeão

Leia mais

Produção de Vinho, Cerveja e Óleo Alimentar

Produção de Vinho, Cerveja e Óleo Alimentar INTRODUÇÃO A industria agro alimentar requer critérios de higiene e segurança alimentar rigorosos por forma a garantir a saúde pública do consumidor final. Os productos químicos utilizados nas operações

Leia mais

PROKITCHEN DETERGENTE DESINCRUSTANTE ALCALINO - LIMPA COIFA

PROKITCHEN DETERGENTE DESINCRUSTANTE ALCALINO - LIMPA COIFA PROKITCHEN DETERGENTE DESINCRUSTANTE ALCALINO - LIMPA COIFA 1 IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA: 1.1- FABRICANTE: Audax Química Ind. e Comércio de Produtos para Higiene e Limpeza Ltda. Rua José Ferragut

Leia mais

A HISTÓRIA DO SABONETE

A HISTÓRIA DO SABONETE SABONETES por: Colunista Portal Educação SABONETE BARRA DE OLIVA UMA PRODUÇÃO DE PRECIOSIDADES DO POMAR. CONFIRA NA LOJA www.luciamotta.loja2.com.br Os sabonetes são cosméticos detergentes Na antiguidade,

Leia mais

FISPQ - FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS

FISPQ - FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS FISPQ - FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto: TRIS PLUS CONCENTRADO Detergente Neutro. Fabricante: Quimiline Ind. e Com. Eireli.

Leia mais

Página 1 / 7 FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA de acordo com o Regulamento (UE) nº 1907/2006 redacção dada. Toner - Magenta

Página 1 / 7 FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA de acordo com o Regulamento (UE) nº 1907/2006 redacção dada. Toner - Magenta Página 1 / 7 FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA de acordo com o Regulamento (UE) nº 1907/2006 redacção dada 1. IDENTIFICAÇÃO DA SUBSTÂNCIA OU DA MISTURA E DA SOCIEDADE OU EMPRESA 1.1 Identificador do produto

Leia mais

Ficha de Dados de Segurança Segundo Regulamento (CE) nº. 1907/2006

Ficha de Dados de Segurança Segundo Regulamento (CE) nº. 1907/2006 Página 1/6 1 Identificação da preparação e da empresa Área de aplicação do produto: Produto profissional para limpeza/manutenção no sector agrícola. Fabricante/Fornecedor: JohnsonDiversey Departamento

Leia mais

Dossiê de Preços de Transferência

Dossiê de Preços de Transferência Dossiê de Preços de Transferência Fiscalidade 2011 3 Índice Pág. 1. Preços de Transferência 03 1.1 Conceito 03 1.2 O que são Preços de Transferência 03 1.3 Porquê os Preços de Transferência? 03 1.4 Entidades

Leia mais

Ficha de informação de segurança de produto químico (FISPQ) LIMPEZA PESADA

Ficha de informação de segurança de produto químico (FISPQ) LIMPEZA PESADA 01/05 1. DENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto:. Aplicação: Limpa e desengordura superfícies laváveis, como fogões, coifas, azulejos, pisos, e similares. Diluição até 1:20 Telefone de emergência:

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS Página: 1/5 1- Identificação do produto e da empresa - Nome do produto: SACAROSE - Código interno de identificação do produto: S1002 - Nome da empresa: Labsynth Produtos para Laboratórios Ltda - Endereço:

Leia mais

8 - IDENTIFICAÇÃO DAS ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS DE CONTROLE, TRATAMENTO E REUSO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS

8 - IDENTIFICAÇÃO DAS ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS DE CONTROLE, TRATAMENTO E REUSO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS 8 - IDENTIFICAÇÃO DAS ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS DE CONTROLE, TRATAMENTO E REUSO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS 8.1 Resíduos Gerados na Produção de Biodiesel Neste item apresentam-se alternativas a serem consideradas

Leia mais

Definição e classificação

Definição e classificação Definição A gestão de resíduos urbanos Qual o nosso papel? Definição e classificação «Resíduo» qualquer substância ou objecto de que o detentor se desfaz ou tem a intenção ou a obrigação de se desfazer,

Leia mais

SÉRIE 46 DA GETINGE TERMODESINFECTORAS. Always with you

SÉRIE 46 DA GETINGE TERMODESINFECTORAS. Always with you SÉRIE 46 DA GETINGE TERMODESINFECTORAS Always with you Quantos materiais reutilizáveis você necessita processar? Quais tipos? A Termodesinfectora série 46 da Getinge inclui acessórios que se adaptam de

Leia mais

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão dos Assuntos Jurídicos. 10.6.2005 PE 360.003v01-00

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão dos Assuntos Jurídicos. 10.6.2005 PE 360.003v01-00 PARLAMENTO EUROPEU 2004 ««««««««««««Comissão dos Assuntos Jurídicos 2009 10.6.2005 PE 360.003v01-00 ALTERAÇÕES 1-17 Projecto de recomendação para segunda leitura Michel Rocard Patenteabilidade das invenções

Leia mais

NOVOLAC AR 170 Revestimento de alto desempenho Novolac, resistente a ácido sulfúrico 98%.

NOVOLAC AR 170 Revestimento de alto desempenho Novolac, resistente a ácido sulfúrico 98%. NOVOLAC AR 170 Revestimento de alto desempenho Novolac, resistente a ácido sulfúrico 98%. Descrição do Produto NOVOLAC AR 170 é um sistema novolac, 100% sólidos, com resistência a ácido sulfúrico 98% e

Leia mais

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão do Meio Ambiente, da Saúde Pública e da Política do Consumidor

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão do Meio Ambiente, da Saúde Pública e da Política do Consumidor PARLAMENTO EUROPEU 1999 2004 Comissão do Meio Ambiente, da Saúde Pública e da Política do Consumidor 31 de Março de 2004 PE 340.787/1-10 ALTERAÇÕES 1-10 Projecto de relatório (PE 340.787) Hans Blokland

Leia mais

Hidrossulfito E, EN, F Agentes redutores para a indústria têxtil

Hidrossulfito E, EN, F Agentes redutores para a indústria têxtil Composição Apresentação Armazenagem Ditionito sódio técnico (Na 2 S 2 O4), anidro, estabilizado. Pó. Hidrossulfito E e Hidrossulfito EN têm uma valida 24 meses, se armazenados aquadamente. Hidrossulfito

Leia mais

Sistema de formação e certificação de competências

Sistema de formação e certificação de competências Sistema de Formação e Certificação de Competências Portal das Escolas Manual de Utilizador Docente Referência Projecto Manual do Utilizador Docente Sistema de formação e certificação de competências Versão

Leia mais

1.º PERÍODO. n.º de aulas previstas DOMÍNIOS SUBDOMÍNIOS/CONTEÚDOS OBJETIVOS. De 36 a 41

1.º PERÍODO. n.º de aulas previstas DOMÍNIOS SUBDOMÍNIOS/CONTEÚDOS OBJETIVOS. De 36 a 41 DE FÍSICO-QUÍMICA - 7.º ANO Ano Letivo 2014 2015 PERFIL DO ALUNO O aluno é capaz de: o Conhecer e compreender a constituição do Universo, localizando a Terra, e reconhecer o papel da observação e dos instrumentos

Leia mais

PROCESSO DE FERMENTAÇÃO CONTÍNUA ENGENHO NOVO - FERCEN

PROCESSO DE FERMENTAÇÃO CONTÍNUA ENGENHO NOVO - FERCEN PROCESSO DE FERMENTAÇÃO CONTÍNUA ENGENHO NOVO - FERCEN A ENGENHO NOVO, sempre atenta ao desenvolvimento de novas tecnologias para produção de etanol, pesquisou e desenvolveu um processo simples e eficiente

Leia mais

Q LC 01. Produtor/ Fornecedor:... Quimil Indústria e Comércio LTDA

Q LC 01. Produtor/ Fornecedor:... Quimil Indústria e Comércio LTDA Revisão: 00 Data de revisão: 12/2011 Página 1 de 9 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto:... Produtor/ Fornecedor:... Endereço:...Via periférica II, 2460 CIA SUL- Simões Filho. Bahia.

Leia mais

Ficha de Dados de Segurança Segundo Regulamento (CE) nº. 1907/2006

Ficha de Dados de Segurança Segundo Regulamento (CE) nº. 1907/2006 Página 1/5 1 Identificação da preparação e da empresa Área de aplicação do produto: Produto profissional para lavagem da roupa. Fabricante/Fornecedor: Diversey Portugal S.A. Departamento de Informações:

Leia mais

gelo é também usualmente utilizado para contacto com os alimentos de forma a permitir a manutenção das suas condições especiais de conservação.

gelo é também usualmente utilizado para contacto com os alimentos de forma a permitir a manutenção das suas condições especiais de conservação. Agosto 2011 nº 39 Autoridade de Segurança Alimentar e Económica ASAEnews O gelo em contacto com os alimentos Com a chegada do tempo quente usarmos habitualmente gelo para refrigerar bebidas servidas a

Leia mais

FISPQ (FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS.) DETERGENTE EUCALIPTO GEL 1- IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA:

FISPQ (FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS.) DETERGENTE EUCALIPTO GEL 1- IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA: 1- IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA: 1.1 Nome Comercial: Detergente Eucalipto Gel Maranso 1.2 Código de Venda:004 1.3 Nome do Fabricante: QOB MATERIAIS DOMISSANEANTES LTDA EPP Rua Ministro Joaquim

Leia mais

Manual de manutenção de piscinas

Manual de manutenção de piscinas Manual de manutenção de piscinas Indice Os nosso produtos 1 Capacidade da piscina 2 Desinfecção e fitração da água 3 Arranque da piscina 4 ph da água 5 Prevenção de algas 5 Programa de manutenção 6 Preparação

Leia mais

FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA Redigida e apresentada segundo o especificado na norma ISO 11014-1 (Novembro 1994)

FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA Redigida e apresentada segundo o especificado na norma ISO 11014-1 (Novembro 1994) FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA Redigida e apresentada segundo o especificado na norma ISO 11014-1 (Novembro 1994) I. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto: Fabricante: Lã de rocha Rockwool

Leia mais

SurTec 722-B Processo de zinco a base de cianeto

SurTec 722-B Processo de zinco a base de cianeto SurTec 722-B Processo de zinco a base de cianeto 1- DESCRIÇÃO O SurTec 722-B é um processo com abrilhantador especialmente formulado para produzir depósitos brilhantes e uniformes em banhos de zinco a

Leia mais

Comparação da câmara de secagem spray de 3 estágios com a câmara tradicional de 2 estágios.

Comparação da câmara de secagem spray de 3 estágios com a câmara tradicional de 2 estágios. Relatórios Técnicos TECNOLOGIA DE SECAGEM DE LEITE Av. Pueyrredón 524-6to PISO (C1032ABS) Buenos Aires, Argentina Tel/Fax: (54-11) 4963 8282 / 9577 1 TECNOLOGIA DE SECAGEM DE LEITE. CÂMARA DE SECAGEM SPRAY

Leia mais

Utilização do óleo vegetal em motores diesel

Utilização do óleo vegetal em motores diesel 30 3 Utilização do óleo vegetal em motores diesel O óleo vegetal é uma alternativa de combustível para a substituição do óleo diesel na utilização de motores veiculares e também estacionários. Como é um

Leia mais

Leia com atenção todas as questões antes de responder.

Leia com atenção todas as questões antes de responder. Ficha de Trabalho 0.º ano - Física e Química A Das Estrelas ao átomo Ano Lectivo: 007/008 Nome: Leia com atenção todas as questões antes de responder.. Seleccione a opção que corresponde ao nome que se

Leia mais

Balanço de Massa e Energia Aula 5

Balanço de Massa e Energia Aula 5 Balanço de Massa e Energia Aula 5 Solubilidade, Saturação e Cristalização. Solubilidade: A solubilidade de um sólido (soluto) em uma solução é a quantidade máxima desta substância que pode ser dissolvida

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS Página: 1/5 1- Identificação do produto e da empresa - Nome do produto: SULFATO DE ALUMÍNIO E POTÁSSIO - Código interno de identificação do produto: S1049 - Nome da empresa: Labsynth Produtos para Laboratórios

Leia mais

Construção. Sika Unitherm -Steel S interior. Pintura intumescente base solvente, de rápida secagem, para uso em áreas internas. Descrição do Produto

Construção. Sika Unitherm -Steel S interior. Pintura intumescente base solvente, de rápida secagem, para uso em áreas internas. Descrição do Produto Ficha do Produto Edição 21/03/2014 Identificação 02 06 04 00 003 0 000029 Sika Unitherm -Steel S interior Pintura intumescente base solvente, de rápida secagem, para uso em áreas internas Descrição do

Leia mais

DIRECTRIZ DE REVISÃO/AUDITORIA 872

DIRECTRIZ DE REVISÃO/AUDITORIA 872 DIRECTRIZ DE REVISÃO/AUDITORIA 872 Revista em Março de 2009 Entidades Municipais, Intermunicipais e Metropolitanas ÍNDICE Parágrafos INTRODUÇÃO 1 8 OBJECTIVO 9 FUNÇÕES EQUIVALENTES AO COMPROMISSO DO REVISOR

Leia mais

MODIFICADORES DE REOLOGIA:

MODIFICADORES DE REOLOGIA: MODIFICADORES DE REOLOGIA: Os modificadores de reologia ACUSOL oferecem uma série de características e benefícios em produtos saneantes domésticos e institucionais. CARACTERÍSTICAS E BENEFÍCIOS: Concedem

Leia mais

Legislação sobre Resíduos

Legislação sobre Resíduos Legislação sobre Resíduos Eng. Cristina Marcelo Correia (APEA - Associação Portuguesa dos Engenheiros do Ambiente) 03 de Março 2004 Tipos de Resíduos Resíduos urbanos Resíduos industriais Resíduos hospitalares

Leia mais

Procedimentos de montagem e instalação

Procedimentos de montagem e instalação Procedimentos de montagem e instalação de elementos filtrantes Pall grau P (farmacêutico) 1. Introdução Os procedimentos abaixo devem ser seguidos para a instalação dos elementos filtrantes Pall grau P

Leia mais

FICHAS DE SEGURANÇA segundo 93/112/CEE (rev. 2001/58/CE)

FICHAS DE SEGURANÇA segundo 93/112/CEE (rev. 2001/58/CE) FICHAS DE SEGURANÇA segundo 93/112/CEE (rev. 2001/58/CE) 1. Identificação da Preparação e da Empresa Nome Comercial: Sista Solyplast Neutra Silicone Fabricante/Fornecedor: Henkel Adhesivos y Tecnologias,

Leia mais

1.A Gloma, Lda... 2 1.1.Quem somos?... 2 1.2.Onde estamos?... 3 2.Mercados... 3 2.1.Serviços e mercados... 3 3.Qualidade... 4 3.1.Processo Interno de

1.A Gloma, Lda... 2 1.1.Quem somos?... 2 1.2.Onde estamos?... 3 2.Mercados... 3 2.1.Serviços e mercados... 3 3.Qualidade... 4 3.1.Processo Interno de Í 1.A Gloma, Lda... 2 1.1.Quem somos?... 2 1.2.Onde estamos?... 3 2.Mercados... 3 2.1.Serviços e mercados... 3 3.Qualidade... 4 3.1.Processo Interno de qualidade... 4 3.2.Responsabilidade Social e Ambiental...

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS Página: 1/5 1- Identificação do produto e da empresa - Nome do produto: ACETATO DE SÓDIO ANIDRO - Código interno de identificação do produto: A1014 - Nome da empresa: Labsynth Produtos para Laboratórios

Leia mais

Página 1 / 7 FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA de acordo com o Regulamento (UE) nº 1907/2006 redacção dada. Toner - Preto

Página 1 / 7 FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA de acordo com o Regulamento (UE) nº 1907/2006 redacção dada. Toner - Preto Página 1 / 7 FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA de acordo com o Regulamento (UE) nº 1907/2006 redacção dada 1. IDENTIFICAÇÃO DA SUBSTÂNCIA OU DA MISTURA E DA SOCIEDADE OU EMPRESA 1.1 Identificador do produto

Leia mais

Ficha de informação de segurança de produto químico (FISPQ) DETERGENTE NEUTRO MALTEX

Ficha de informação de segurança de produto químico (FISPQ) DETERGENTE NEUTRO MALTEX Ficha de informação de segurança de produto químico (FISPQ) 01/06 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto:. Aplicação: Utilizado para limpeza manual de louças e remoção de resíduos de

Leia mais

REGULAMENTO DE GESTÃO DE RESÍDUOS NO PORTO DE AVEIRO. CAPÍTULO 1 Disposições gerais. Artigo 1.º Objectivo e Âmbito de aplicação

REGULAMENTO DE GESTÃO DE RESÍDUOS NO PORTO DE AVEIRO. CAPÍTULO 1 Disposições gerais. Artigo 1.º Objectivo e Âmbito de aplicação REGULAMENTO DE GESTÃO DE RESÍDUOS NO PORTO DE AVEIRO CAPÍTULO 1 Disposições gerais Artigo 1.º Objectivo e Âmbito de aplicação O presente Regulamento aplica-se a toda a área portuária e tem como objectivo

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS Página: 1/5 1- Identificação do produto e da empresa - Nome do produto: ETILENOGLICOL - Código interno de identificação do produto: E1020 - Nome da empresa: Labsynth Produtos para Laboratórios Ltda - Endereço:

Leia mais

Universidade Paulista Unip

Universidade Paulista Unip Elementos de Produção de Ar Comprimido Compressores Definição Universidade Paulista Unip Compressores são máquinas destinadas a elevar a pressão de um certo volume de ar, admitido nas condições atmosféricas,

Leia mais

FISPQ. Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico. ELEVADOR DE ph MALTEX 2. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES

FISPQ. Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico. ELEVADOR DE ph MALTEX 2. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES Página 1 de 6 ELEVADOR DE ph MALTEX 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA 1.1. Nome do produto: Elevador de ph Maltex 1.2. Aplicação: Produto químico utilizado para controlar a faixa de ph de sua piscina,

Leia mais

DECLARAÇÃO AMBIENTAL DE PRODUTO Auto declaração 2015

DECLARAÇÃO AMBIENTAL DE PRODUTO Auto declaração 2015 DECLARAÇÃO AMBIENTAL DE PRODUTO Auto declaração 2015 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA E DESCRIÇÃO DO CICLO DE VIDA DO PRODUTO Os dados apresentados nesta Declaração Ambiental de Produto são referentes à produção

Leia mais