PROGRAMA CREDIBAHIA E PERFIL DOS POTENCIAIS CLIENTES PARA A POLíTICA DE MICROCRÉDITO NO ESTADO DA BAHIA

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2 Observatório do Trabalho da Bahia PROGRAMA CREDIBAHIA E PERFIL DOS POTENCIAIS CLIENTES PARA A POLíTICA DE MICROCRÉDITO NO ESTADO DA BAHIA Contrato de Prestação de Serviços Nº. 004/2011 SETRE-BA e DIEESE Salvador, 2012

3 SECRETARIA DO TRABALHO, EMPREGO, RENDA E ESPORTE PROGRAMA CREDIBAHIA E PERFIL DOS POTENCIAIS CLIENTES PARA A POLÍTI- CA DE MICROCRÉDITO NO ESTADO DA BAHIA p. Textos/coordenação Flávia Santana Rodrigues, Renata Belzunces dos Santos. Fotografias Marcelo Reis, Ilustração Rafael Titonel Salvador, Bahia ISBN TRABALHO DECENTE. 2.-MICROCRÉDITO. 3.- CREDIBAHIA. 4.- POLÍTICA DE CRÉDITO. 5.-TRABALHO AUTÔNOMO. 6.-MICROEMPRESAS CDU

4 SECRETARIA DO TRABALHO, EMPREGO, RENDA E ESPORTE DO GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA Governador Jaques Wagner Vice-Governador Otto Alencar Secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte Nilton Vasconcelos Chefe de Gabinete Elias Dourado Superintendente de Desenvolvimento do Trabalho Maria Thereza Andrade Superintendente de Economia Solidária Milton Barbosa de Almeida Filho Diretora-Geral Nair Prazeres SETRE Secretaria de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte Endereço: 2ª Avenida, nº 200, Plataforma III 3º andar, Sala 306 CAB Salvador Bahia Brasil CEP:

5 DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS DIEESE Direção Técnica Clemente Ganz Lúcio Diretor Técnico/Coordenador de Pesquisas Ademir Figueiredo Coordenador de Estudos e Desenvolvimento José Silvestre Prado de Oliveira Coordenador de Relações Sindicais Nelson de Chueri Karam Coordenador de Educação Rosana de Freitas Coordenadora Administrativa e Financeira Coordenação Geral do Projeto Ademir Figueiredo Coordenador de Estudos e Desenvolvimento Angela Maria Schwengber Supervisora dos Observatórios do Trabalho Ana Georgina Dias Supervisora do Escritório Regional do DIEESE na Bahia Equipe Técnica Responsável pelo Projeto Flávia Santana Rodrigues Renata Belzunces dos Santos Equipe Executora DIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos DIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos Rua Aurora, 957 Centro São Paulo SP CEP Fone: (11) Fax: (11) institucional@dieese.org.br OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DA BAHIA 2ª Avenida, nº 200, Plataforma III 3º andar, Sala 323 CAB Salvador - Bahia Brasil CEP: Fone: (71) observatorioba@dieese.org.br

6 Sumário Apresentação...7 CAPÍTULO 1 Programa de Microcrédito na Bahia: O Credibahia...11 CAPÍTULO 2 As Microempresas na Bahia CAPÍTULO 3 Trabalhadores Autônomos na Bahia: Os Conta Própria e Empregadores...65 CAPÍTULO 4 O Perfil do Microempreendedor Individual na Bahia...83 Conclusão...95 Glossário Anexos Referências Bibliográficas

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8 Apresentação Este relatório temático tem como título Programa CREDIBAHIA e perfil dos potenciais clientes para a política de microcrédito no estado nos anos recentes. Esse estudo faz parte do plano de atividades do Observatório do Trabalho da Bahia (OBA), parceria entre o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos DIEESE e a Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia SETRE (Contrato Nº. 004/2011). O principal objetivo deste estudo é delinear o perfil de potenciais tomadores de microcrédito, para subsidiar a política governamental. Basicamente, pode-se dizer que são três as informações que podem ser verificadas para fazer este mapeamento: a primeira é através do perfil das pessoas, com base nos seus atributos pessoais; a segunda é a atividade econômica desempenhada; e a terceira, a localização geográfica dentro do estado da Bahia. Para tanto, o ponto de partida é a análise do próprio histórico dos clientes do programa CrediBahia, feita na primeira seção com dados dos últimos dez anos (2002 a 2011). Esta análise tem por objetivo caracterizar o público que já vem tendo acesso a este programa. Com isso, é possível estabelecer duas frentes estratégicas para atuação. A primeira diz respeito ao potencial de adensamento do programa de microcrédito naqueles segmentos já representados na base dos atuais clientes. A segunda é identificar outros segmentos que possam ser potenciais focos de ampliação do escopo de atuação, ou seja, aqueles que não apresentam semelhanças ou convergências com o perfil do cliente já estabelecido. Considerando as características de um programa de microcrédito e de posse do conhecimento da base de dados dos clientes do programa, o estudo foi elaborado com vistas a caracterizar potenciais grupos de demandantes desta política no estado. O primeiro grupo trata-se das microempresas formais da Bahia. A caracterização deste grupo foi feita a partir dos registros administrativos da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). 7

9 OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DA BAHIA O segundo grupo foi o dos trabalhadores autônomos, ou seja, dos trabalhadores que estão inseridos informalmente no mercado de trabalho como conta própria ou empregadores. A fonte de informação utilizada para investigar as condições de trabalho e a estrutura ocupacional deles foi a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O terceiro grupo é formado pelos Microempreendedores Individuais (MEI), cujo perfil pode ser traçado com base nas informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Cada um destes grupos potenciais será analisado em um capítulo, onde se destacará também aspectos metodológicos específicos de cada base de dados e estratégias analíticas adotadas. Vale destacar que nem sempre os períodos de dados disponíveis são os mesmos para cada base, de modo que todas as diferenças serão ressaltadas, quando pertinentes. Ademais, as desagregações geográficas dos dados estaduais também estão subordinadas aos limites metodológicos de cada fonte estatística trabalhada. Por fim, ressalta-se a dimensão de que a política de concessão de microcrédito, destinada à parcela da população formada pelos donos de micro e pequenos negócios, pelos ocupados que trabalham de forma autônoma e pelos microempreendedores individuais é uma alternativa de maior estruturação das condições de trabalho e de geração de renda a uma parcela significativa da população em idade ativa. Além disso, impulsiona a geração de emprego e renda para um quantitativo de pessoas que encontra mais dificuldades de manter e ampliar os seus negócios ao longo do tempo. 8

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12 Programa de Microcrédito na Bahia: O Credibahia INTRODUÇÃO CrediBahia é um programa de microcrédito em vigência na Bahia desde O O arranjo institucional do programa é composto pela parceira entre SETRE, Desenbahia, SEBRAE e prefeituras dos municípios baianos, que possuem postos de atendimento. A SETRE realiza a gestão administrativa e a Desenbahia se responsabiliza pela gestão financeira do programa. Desde o seu início, até 2011, foram atendidos clientes, através da realização de operações de crédito. Atualmente, 1-Em 2002, a primeira liberação ocorreu no mês de julho. existem em funcionamento 166 postos de atendimento em 165 municípios 2. O objetivo do programa é ampliar as possibilidades de trabalho, através da oferta de crédito para pequenos negócios desenvolvidos por uma população que não tem acesso às vias de crédito usuais, e não é destinado a nenhum público específico. As principais características do programa estão sintetizadas no Quadro 1. 2-As informações são da SETRE e estão atualizadas até o mês de julho de QUADRO 1 Principais características do CrediBahia OBJETIVO ABRANGÊNCIA BENEFICIÁRIOS O QUE FINANCIA LIMITE DE FINANCIAMENTO PRAZOS TAXA DE JUROS GARANTIAS Aumentar a oferta de crédito para pequenos negócios, permitindo a manutenção e a ampliação das alternativas de trabalho para a parcela da população que tem maiores dificuldades de acesso ao crédito em bancos e agentes financeiros Bahia Donos de micro ou pequenos negócios geradores de trabalho e renda, nas áreas de produção, comércio ou prestação de serviços, que tenham capacidade para, com o crédito, desenvolverem atividades econômicas e condições para o pagamento das prestações. O empreendimento deve estar em funcionamento há pelo menos 6 meses e o empreendedor deve estar residindo no município há 1 ano. Investimento Fixo construção, reforma ou ampliação de benfeitorias e instalações permanentes, aquisição de máquinas e equipamentos (novos ou usados) de longa duração; Capital de Giro compra de mercadorias para revenda, matérias-primas ou bens produtivos; Investimento Misto constitui-se de um Investimento Fixo com Capital de Giro. Todos equipamentos, máquinas e mercadorias devem ser comprados no estado. O limite de crédito para Investimento Fixo, Capital de Giro ou Investimento Misto começa em até R$ 1.000,00, podendo ser renovado para até R$ ,00 Até 12 meses para investimento Fixo ou Misto; Até 6 meses para Capital de Giro.* 1,8% ao mês. Os clientes cujas parcelas do financiamento anterior tenham sido liquidadas em dia terão, a partir do próximo financiamento, a taxa de juros reduzida para 1,5% ao mês. Aval individual ou aval solidário Fonte: Desenbahia Elaboração: DIEESE * Na modalidade Capital de Giro, a partir da 4ª operação, o prazo se estenderá para até 12 meses. 11

13 OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DA BAHIA As informações sobre o CrediBahia serão apresentadas para o período de 2002 a 2011 e serão divididas em duas partes. A primeira parte tem o objetivo de fazer um panorama geral, apresentando os principais indicadores do programa, tais como número de clientes, valor médio do microcrédito, número de renovações, utilização do microcrédito pelo cliente, dentre outros. A segunda parte, que é particularmente mais significante para os propósitos deste estudo, tem como foco traçar o perfil do cliente, a partir dos seus atributos pessoais, incluindo o município de domicílio, bem como o setor de atividade que o crédito é direcionado e o tipo de empreendimento (formal ou informal). A análise do CrediBahia foi proporcionada pelo acesso ao banco de dados fornecido pela Desenbahia (Agência de Fomento do Estado da Bahia). O banco dispunha de registros de operações realizadas entre julho de 2002 e dezembro de Também foram produzidas informações sobre o CrediBahia a partir de alguns registros administrativos da Coordenação de Microcrédito e Finanças Solidárias (COMFIS), setor da SE- TRE responsável pela gestão administrativa do programa CrediBahia. O sigilo dos clientes foi totalmente preservado, pois a base foi disponibilizada sem a identificação do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e, em substituição, foi gerado um código identificador. As informações tais como nome e endereço não foram disponibilizadas. O código identificador permitiu a identificação de clientes que realizaram operações de crédito entre a tomada inicial de crédito e renovações. Considerando o número de clientes identificados e o total de operações realizadas a média de operações por cliente é de 2,1. Durante o tratamento estatístico das informações fornecidas observou-se que alguns códigos de identificação repetiam-se indevidamente na opção do primeiro crédito, que deve ser único. Levando em conta essas repetições, chega-se a um total de clientes em contraposição a registros únicos de código identificador. A diferença representa 0,2% do total de registros únicos, portanto irrelevante para fins de análise. Para alguns cruzamentos de informações não foi possível eliminar essa repetição, portanto será indicado em nota quando estiver em uso o universo de clientes que incorpora duplicidade de códigos identificadores para o primeiro crédito. 1. CARACTERÍSTICAS DA UTILIZAÇÃO DO MICROCRÉDITO Esta seção dedica-se a apresentar o programa de microcrédito do CrediBahia, nas suas grandezas e tendências principais, bem como caracterizar o tipo de utilização do microcrédito por parte dos tomadores. Entre 2002 e 2011, foram atendidos clientes pelo CrediBahia. Em 10 anos, o número de clientes atendidos cresceu a uma taxa média de 29,5% ao ano, tendo passado de 401 em 2002 para em Em 2006, foi registrado o maior número de novos clientes com novos tomadores de microcrédito. 12

14 PROGRAMA CREDIBAHIA E PERFIL DOS POTENCIAIS CLIENTES PARA A POLÍTICA DE MICROCRÉDITO NO ESTADO DA BAHIA Pode-se dividir o período em dois momentos: o primeiro, entre 2002 e 2005, onde, apesar do crescimento médio de 92,5% ao ano, o número de clientes não ultrapassou O segundo período abrange os anos de 2006 a 2011 em que se observa uma mudança de patamar significativa quanto ao número de clientes atendidos, a começar por 2006, em que foram atendidos novos clientes. Nesse último período, o ano com o menor número de novos clientes foi 2008, quando indivíduos tornaram-se clientes (Gráfico 1). O número total de operações realizadas pelo CrediBahia, ao longo de seu funcionamento, foi realizado por clientes. Em média, cada cliente realizou 2,1 operações de crédito. O crédito pode vir a ser renovado por solicitação do cliente e mediante a quitação do anterior, não havendo limite para o número de renovações. Pode-se considerar que existe até mesmo um incentivo para que isso ocorra via taxa de juros: o crédito inicial é fornecido à taxa de 1,8% ao mês enquanto para as renovações a taxa diminui para 1,5% ao mês. Ao longo do período, clientes (52,2%) tomaram crédito uma única vez, o que denominamos aqui de Operação Inicial (Gráfico 2). O número de clientes que renovou o crédito uma vez foi de (22,2%). Na segunda renovação, havia (11,1%) e, na terceira renovação, encontra-se (6,5%) clientes. Dessa maneira, considerando-se o crédito inicial, até a terceira renovação tem-se 91,4% do total de clientes 3. O CrediBahia estabelece os valores máximos e mínimos para a liberação de microcrédito. Desde o início desse programa, o 3-Para uma avaliação acerca das renovações, deve-se considerar alguns parâmetros. O número de renovações do CrediBahia pode ser considerado baixo, partindo do princípio da fidelização do público ao mecanismo de crédito. Um único crédito pode ser considerado pouco relevante para modificar significativamente a atividade econômica, e em decorrência, as condições de vida do tomador. Por outro lado, o objetivo não é o prolongamento da relação de crédito, pois o programa almeja conduzir o cliente para os mecanismos normais de créditos tendo por premissa que o desenvolvimento da atividade produtiva o conduzirá a patamares superiores de faturamento (e outros quesitos). A interpretação das quantidades elencadas, acredita-se, deve ser necessariamente acompanhada de avaliação qualitativa e confrontada com os objetivos do crédito. Esses são temas que fogem ao escopo desse trabalho. GRÁFICO 1 EVOLUÇÃO DOS NÚMEROS ABSOLUTOS E RELATIVOS DE NOVOS CLIENTES BAHIA, 2002 A ,1 16, ,7 11,1 12,6 12, , ,0 3,1 4,0 Ano Nº de Clientes Fonte: Desenbahia Elaboração: DIEESE Nota: (1) Para essa informação, as repetições dos códigos identificadores não foram isoladas, portanto, o total é de (Ver Nota Metodológica)

15 OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DA BAHIA GRÁFICO 2 DISTRIBUIÇÕES ABSOLUTA E RELATIVA DE CLIENTES POR TIPO DE OPERAÇÃO BAHIA, 2002 A , , ,1 6,5 3,6 1,8 2,3 0,2 Clientes Inicial ª Renovação ª Renovação 3ª Renovação ª Renovação ª Renovação 773 Acima de Ignorado 96 Fonte: Desenbahia Elaboração: DIEESE valor mínimo inicial tem sido R$ 200,00, enquanto os valores máximos sofreram variação. Em 2002 era R$ 2.000,00 até atingir R$ ,00, em 2011, em valores nominais (Ver Anexo 1). Houve, portanto, um significativo aumento do valor máximo durante o período. O valor médio real liberado por cliente no tipo de operação crédito inicial foi de R$ 509 em Observou-se a tendência de aumento no valor médio do crédito inicial, tendo alcançado R$ 908,00, em 2011, equivalente a um crescimento médio anual de 6,0%. (Tabela 1). Para as operações de renovação de crédito também se observa o aumento do valor médio liberado entre 2002 e 2011, inclusive acima do aumento do crédito inicial. TABELA 1 Valor Médio(¹) liberado por tipo de operação Bahia, 2002 a 2011 Ano/Operação Crédito Inicial 1ª Renovação 2ª Renovação 3ª Renovação Fonte: Desenbahia Elaboração: DIEESE (1) Valores médios anuais deflacionados pelo INPC-IBGE a preços de abr/

16 PROGRAMA CREDIBAHIA E PERFIL DOS POTENCIAIS CLIENTES PARA A POLÍTICA DE MICROCRÉDITO NO ESTADO DA BAHIA A primeira renovação tinha valor médio de R$ 590,00, em 2002, e R$ 1.540, em 2011, tendo havido crescimento médio anual de 11,7%. O valor médio liberado para as operações de renovação aumentou, tanto ao longo do tempo, como ao longo das operações de forma que, a cada renovação solicitada pelo cliente, os recursos liberados têm acréscimo. Em média, o valor da terceira renovação 4 é 125,7% superior ao crédito inicial e 68,5% acima da primeira renovação. Entre 2002 e 2011, foram inaugurados 162 postos de atendimento do CrediBahia, desconsiderando todos os 37 postos que foram fechados ao longo do referido período 5. Na análise anual, é possível perceber uma tendência de crescimento sistemático do número de postos, excetuando a redução de 18 deles entre os anos Dentre o total de clientes, 91,4% estão entre aqueles que solicitaram até a terceira renovação de crédito. 5-Para verificar os postos abertos e fechados pelas respectivas datas de inauguração e desativação, consultar o Anexo 4. Nele consta que houve um total de 37 postos fechados entre o período de 2002 a Destes 37 postos, 23 ou 62,2% desse total foram desativados entre os anos de 2010 e 2011, conforme se pode observar no Anexo 5. e 2011 (Gráfico 3 e Anexo 5). Ressalta-se que, entre os anos de 2004 e 2006, houve a elevação mais significativa do patamar de crescimento, através do salto de 34 para 122 postos, o equivalente a uma variação percentual de 258,8%. Os postos de atendimento do CrediBahia, em funcionamento até o mês de julho de , estão distribuídos em todos os Territórios de Identidade da Bahia. Nos 27 territórios, há postos de atendimento em um total de 165 municípios 7, o equivalente a 39,6% do total dos 417 municípios existentes no estado (Tabela 2). Dos 27 territórios, o Recôncavo e o Litoral Sul destacam-se pela maior quantidade de municípios com postos de atendimento do programa, registrando 12 postos cada um. Considerando a proporção de municípios com postos do CrediBahia em relação ao 6-Data da última atualização. 7-Para consultar quais são os municípios em cada território de identidade que possuem postos de atendimento do CrediBahia consultar o Anexo 3. GRÁFICO 3 EVOLUÇÃO DO ESTOQUE DE POSTOS DE ATENDIMENTO DO CREDIBAHIA* BAHIA, 2002 A Ano Postos Fonte: SETRE, Coordenação de Microcrédito e Finanças Solidárias (COMFIS). Elaboração: DIEESE Nota: (*) Em cada ano retirou-se do estoque os postos que foram fechados. (1) Até julho de 2012, foram criados mais 4 postos nos municípios de Araçás, Antônio Gonçalves, Novo Triunfo e Riachão das Neves

17 OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DA BAHIA TABELA 2 Relação dos postos de atendimento do CrediBahia por Territórios de Identidade Bahia, julho de 2012 Número de territórios Territórios de Identidade Quantidade de municípios do território (1) Ranking dos municípios com mais postos do CrediBahia (2) (1)/(2) (Em %) 1 Recôncavo ,0 2 Litoral Sul ,2 3 Litoral Norte e Agreste Baiano ,5 4 Portal do Sertão ,9 5 Vale do Jequiriçá ,0 6 Bacia do Jacuípe ,1 7 Semiárido Nordeste II ,9 8 Vitória da Conquista ,2 9 Sertão Produtivo ,8 10 Metropolitano de Salvador ,0 11 Extremo Sul ,8 12 Médio Rio de Contas ,5 13 Sisal ,0 14 Piemonte do Paraguaçu ,2 15 Sertão do São Francisco ,0 16 Irecê ,0 17 Velho Chico ,3 18 Médio Sudoeste da Bahia ,5 19 Costa do Descobrimento ,5 20 Baixo Sul ,3 21 Piemonte Norte do Itapicuru ,6 22 Chapada Diamantina ,7 23 Piemonte da Diamantina ,0 24 Itaparica ,0 25 Bacia do Rio Corrente ,3 26 Bacia do Rio Grande ,4 27 Bacia do Paramirim ,2 Total Bahia ,6 Fonte: SETRE, Coordenação de Microcrédito e Finanças Solidárias (COMFIS) Elaboração: DIEESE Nota: Camaçari é o único município com dois postos de atendimento até a presente data. Por este motivo, se registra o total de 165 municípios com 166 postos de atendimento do programa. total dos municípios de cada território, têmse que o Metropolitano de Salvador sobressai-se com o percentual mais significativo, o que equivale dizer que 70,0% de seus municípios tinham postos do CrediBahia. A Chapada Diamantina é o território baiano com o menor percentual (16,7% do total). O tempo de funcionamento da atividade para a qual o microcrédito será direcionado 16

18 PROGRAMA CREDIBAHIA E PERFIL DOS POTENCIAIS CLIENTES PARA A POLÍTICA DE MICROCRÉDITO NO ESTADO DA BAHIA constitui-se em um dos critérios para acesso ao microcrédito, pois a atividade deve ter, no mínimo, seis meses de funcionamento. Um número representativo de clientes, quando tomou o crédito inicial, declarou que a atividade beneficiada pelo microcrédito estava em funcionamento há, no mínimo cinco e, no máximo, dez anos. São clientes que declararam suas atividades nessa faixa de tempo, correspondendo a 41,7% do total (Tabela 3). Os clientes que declararam menor tempo de funcionamento, entre 6 meses até um ano, representam 11,9% do total. Na faixa de tempo subsequente, de 1 até 2 anos, encontram-se 15,3% dos clientes. As atividades declaradas com mais de 10 anos de funcionamento, no momento da solicitação do microcrédito, destacaram-se por concentrar 17% dos clientes. A relativa longevidade das atividades permite inferir que a utilização do microcrédito não ocorre tão logo a concessão tem início. Tal constatação é coerente com a proposta do CrediBahia que tem como estratégia a liberação de recursos para empreendimentos com maior tempo de atividade. O tempo de funcionamento da atividade (Tabela 3), pode não coincidir com o tempo de experiência na atividade (Tabela 4). É desejável que o tempo de experiência seja maior, pressupondo algum tipo de conhecimento prévio antes do indivíduo dar início à atividade econômica. Por outro lado, se o tempo de experiência aproxima-se bastante do tempo de funcionamento da atividade, ou até mesmo for menor, pode indicar que as atividades desenvolvidas não exigem experiência anterior ou podem ser desenvolvidas concomitantes à aprendizagem. TABELA 3 Número de Clientes do CrediBahia por tempo de funcionamento da atividade e ano de liberação do crédito Bahia, 2002 a 2011 Ano De 6,01 a 12 De 1,01 a 2 meses (1) anos Tempo de funcionamento De 2,01 a 3 anos De 3,01 a 5 anos De 5,01 a 10 anos De 10,01 a 20 anos Acima de 20 anos Total (2) Total Total (Em %) 11,9 15,3 12,7 20,4 21,3 17,0 1,4 100,0 Fonte: Desenbahia Elaboração: DIEESE Nota: (1) Foram identificados 589 clientes com tempo de funcionamento declarado de até 6 meses. Porém, segundo as regras do programa o tempo mínimo de funcionamento é de 6 meses, portanto, podendo a diferença ser oriunda do tempo de cadastro e liberação do crédito esses registros passaram a compor a primeira faixa de tempo. (2) Para essa informação as repetições dos códigos identificadores não foram isoladas, portanto, o total é (Ver Nota Metodológica). 17

19 OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DA BAHIA TABELA 4 Número de clientes por tempo de experiência na atividade, segundo ano de liberação do crédito Bahia, 2002 a 2011 Ano Até 6 meses De 6,01 a 12 meses De 1,01 a 2 anos Tempo de experiência De 2,01 a 3 anos De 3,01 a 5 anos De 5,01 a 10 anos De 10,01 a 20 anos Acima de 20 anos Total (1) Total Total (Em %) 0,9 7,9 13,3 12,9 19,5 23,2 20,2 2,1 100,0 Fonte: Desenbahia Elaboração: DIEESE Nota: (1) Para essa informação as repetições dos códigos identificadores não foram isoladas, portanto, o total é (Ver Nota Metodológica). No caso dos clientes do CrediBahia, o tempo de funcionamento supera o tempo de experiência na atividade nas menores faixas de tempo, que vão até 2 anos e conforme o tempo é maior, mais experiência é exigida para os negócios. Os clientes que declararam experiência de até 5 anos na atividade representam 54,5% do total (Tabela 4). Para essa mesma faixa de tempo, no quesito tempo de funcionamento da atividade, encontram-se 60,3% (Tabela 3). Entre as maiores faixas de tempo de experiência observou-se que o tempo de experiência é maior que o tempo de funcionamento. O número de clientes que declararam ter mais de 5 anos de experiência é de , equivalente a 45,5% do total (Tabela 4). Já entre os clientes que declararam tempo de funcionamento da atividade há mais de 5 anos encontravam-se 39,7% do total (Tabela 3). A atividade econômica pode ser de natureza permanente ou ocasional. As atividades ocasionais são aquelas desenvolvidas por período de tempo determinado em função de objetivos específicos. O comércio de produtos tipicamente relacionados às festas juninas ou fabricação de ovos de páscoa, são exemplos típicos de atividades ocasionais. A grande maioria dos clientes utiliza o microcrédito para desenvolver atividades permanentes, sendo 90,6% os que declaram essa condição enquanto apenas 1,7% declararam desenvolver atividade de natureza ocasional (Tabela 5). A maioria dos clientes (59,1%) afirmou possuir algum registro e/ou controle da atividade (Gráfico 4). É importante destacar que o quesito identifica qualquer tipo de controle, inclusive os mais rudimenta- 18

20 PROGRAMA CREDIBAHIA E PERFIL DOS POTENCIAIS CLIENTES PARA A POLÍTICA DE MICROCRÉDITO NO ESTADO DA BAHIA TABELA 5 Clientes¹ (em%) por natureza da atividade Bahia, 2002 a 2011 Natureza % de clientes Permanente 90,6 Ocasional 1,7 Ignorado² 7,7 Total 100,0 Fonte: Desenbahia Elaboração: DIEESE Notas: (1) Para essa informação as repetições dos códigos identificadores não foram isoladas, portanto, o total é (Ver Nota Metodológica). (2) Em Ignorados foram agregados a ausência de informação e outras respostas que não atendem à mensuração do quesito. res. Por outro lado, é bastante significativo o número de clientes que não possuem nenhum tipo de registro, situação que, certamente, acarreta dificuldades para o agente de crédito avaliar a atividade como, principalmente, para o tomador de crédito que, dessa maneira, fica impossibilitado de avaliar itens simples como estoque e preços das mercadorias compradas, fluxo de caixa, custos totais e outros (Gráfico 4). Quanto à finalidade do crédito, a maioria dos clientes (70,7%) declarou utilizar para capital de giro, enquanto 23,4% declararam utilizar para capital fixo e apenas 5,9% utilizaram de forma mista (Gráfico 5). Essa distribuição dos clientes por finalidade de utilização é bastante aderente às atividades desenvolvidas, pois, com 81,8% dos clientes no setor de Comércio a demanda por capital de giro tende a prevalecer sobre as demais finalidades. Existem diferenças quanto ao prazo de financiamento de acordo com a finalidade de utilização do crédito. O crédito para capital de giro tem 6 meses de prazo, enquanto o crédito para investimento fixo ou GRÁFICO 4 REGISTROS E CONTROLES DO ESTABELECIMENTO (EM %) BAHIA, 2002 A ,2 Sim 40,8 Não Fonte: Desenbahia Elaboração: DIEESE Nota: Para essa informação, as repetições dos códigos identificadores não foram isoladas, portanto, o total é (Ver Nota Metodológica.) 19

21 OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DA BAHIA GRÁFICO 5 CLIENTES1 POR FINALIDADE DE UTILIZAÇÃO DO CRÉDITO (EM%) BAHIA, 2002 A ,9 23,4 Giro Fixo Misto 70,7 Fonte: Desenbahia Elaboração: DIEESE Nota: Para essa informação, as repetições dos códigos identificadores não foram isoladas, portanto, o total é (Ver Nota Metodológica). misto desfruta de um prazo maior, de 12 meses. O crédito para capital de giro poderá ter prazo de financiamento estendido para 12 meses a partir da quarta renovação. A garantia do crédito pode ser fornecida de duas maneiras: aval individual ou aval solidário (em grupo). O aval individual torna obrigatória a apresentação de avalista cuja renda deve ser comprovada. Ressalte-se que apenas nessa etapa e através dessa forma de aval alguma comprovação de renda é exigida. O aval solidário é a constituição de um grupo de tomadores de crédito que se responsabilizam uns pelos outros. Não existe comprovação de renda, assim como não existe para a tomada do crédito. Entretanto, o limite máximo de financiamento é menor em comparação com o aval individual 8. O tipo de garantia mais utilizada pelos clientes do CrediBahia é o aval individual com 8-Para o aval individual, o limite máximo de financiamento em 2011 era R$ para o aval solidário era R$ ,9% clientes nessa condição, enquanto o aval solidário foi utilizado por apenas 14,8% do total de clientes (Gráfico 6). Entre os clientes que tomaram crédito inicial, verificou-se crescimento real do faturamento médio à taxa de 5,2% ao ano, tendo passado de R$ ,04 em 2008 para R$ ,72 em (Gráfico 7). Com relação aos tipos de operação até a terceira renovação que concentra 91,4% do total de clientes verifica-se também o crescimento do faturamento ao longo do tempo, assim como o crescimento do faturamento relacionado à quantidade de renovações. Não é possível inferir diretamente que maiores faturamentos devem-se à continuidade da tomada de recursos. Por outro lado, está evidenciado que os clientes que renovam mais têm faturamento maior, sugerindo que a tomada continuada de 9-Desde 2008, foram implementadas melhorias no sistema de informações do CrediBahia que permitem maior qualidade da informação sobre o faturamento. Por esse motivo, os dados do Gráfico 10 tomam esse ano como início da série. 20

22 PROGRAMA CREDIBAHIA E PERFIL DOS POTENCIAIS CLIENTES PARA A POLÍTICA DE MICROCRÉDITO NO ESTADO DA BAHIA GRÁFICO 6 CLIENTES1 DO CREDIBAHIA POR TIPO DE GARANTIA (EM%) BAHIA, 2002 A ,8 Aval Individual Grupo Solidário 84,9 Fonte: Desenbahia Elaboração: DIEESE Nota: Para essa informação, as repetições dos códigos identificadores não foram isoladas, portanto, o total é (Ver Nota Metodológica). GRÁFICO 7 FATURAMENTO(1) MÉDIO AO ANO (EM R$) E TIPO DE OPERAÇÃO BAHIA, 2008 A Ano Crédito Inicial , , , ,72 1ª Renovação , , , ,83 2ª Renovação , , , ,58 3ª Renovação , , , ,12 Fonte: Desenbahia Elaboração: DIEESE (1) Valores deflacionados pelo INPC-IBGE a preços de abri/2012 recursos traz claros benefícios para a atividade econômica empreendida. Ressalta-se, ainda, que, em todo o período e independentemente do tipo de operação, a média foi bastante inferior ao limite máximo de faturamento (R$ ,00) das atividades passíveis de serem financiadas pelo CrediBahia 10. Comparado 10-Compreende o faturamento dos microempreendimentos formais. com o maior valor (R$ ,45 dentre as operações de 3ª renovação, em 2010), não chega nem a 1/3. 2. Perfil do cliente do credibahia O programa CrediBahia não é destinado a nenhum público específico. Ainda assim, a análise de atributos selecionados permite 21

23 OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DA BAHIA a identificação de características bastante definidas, como será detalhado a seguir. De acordo com os objetivos do estudo, serão analisadas variáveis de características pessoais dos clientes, localização territorial, setores de atividade e o tipo de empreendimento do tomador (formal ou informal). Entre 2002 e 2011 foram atendidos clientes, sendo (38,9%) homens e (61,1%) mulheres (Gráfico 8). Entre os critérios para fornecimento do microcrédito não existe nenhum que privilegie o atendimento de mulheres (ver Quadro 1). Dessa forma, infere-se que o maior número de mulheres atendidas é devido à sua maior permanência nas residências, o que favorece a sua captação como titular do benefício na ocasião de visita do agente de crédito 11. Essa maior demanda pode estar atrelada a várias questões, dentre elas, 11-Existem duas formas de ingressar no CrediBahia, ou a pessoa se desloca ao posto de atendimento do programa, situado em seu município de moradia, ou o agente de crédito pode captar o cliente por meio de visita em sua residência. as de ordem econômica, como a falta de oportunidade de outro tipo de colocação no mercado de trabalho, pela possibilidade de conciliar a atividade econômica com o desempenho de outras atividades relacionadas ao lar e à família. Tomando por jovem os clientes com idade compreendida entre as faixas etárias iniciais de 18 a 24 anos e 25 a 29 anos, verifica-se um total de jovens tomadores de crédito, equivalente a 33,5% do total de clientes; desses (59,4%) são mulheres e homens (40,6%). O que significa uma participação expressiva desse segmento etário que sozinho responde por 1/3 do total de créditos contratados (Tabela 6). Os clientes acima de 30 anos são e equivalem a 66,5% do total. Com isso, evidencia-se a predominância das maiores faixas etárias entre aqueles que acessam o microcrédito. GRÁFICO 8 DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE CLIENTES DO CREDIBAHIA POR SEXO BAHIA, 2002 A (61,1%) Feminino (38,9%) Masculino Fonte: Desenbahia Elaboração: DIEESE 22

24 PROGRAMA CREDIBAHIA E PERFIL DOS POTENCIAIS CLIENTES PARA A POLÍTICA DE MICROCRÉDITO NO ESTADO DA BAHIA TABELA 6 Distribuição absoluta e percentual do número de clientes do CrediBahia por sexo segundo faixa etária Bahia, 2002 a 2011 Faixa Etária Feminino Sexo e participação relativa % sobre total feminino Masculino % sobre total masculino Total faixa etária % sobre total 18 a 24 anos (1) , , ,7 25 a 29 anos , , ,8 30 a 39 anos , , ,4 40 a 49 anos , , ,0 50 a 64 anos , , ,1 65 anos e mais 374 1, , ,0 Total (2) , , ,0 Fonte: Desenbahia Elaboração: DIEESE Notas: (1) No banco de dados havia registro de 29 clientes com 17 anos. Considerando que a idade mínima para acesso ao crédito é 18 anos, esses clientes foram integrados na primeira faixa etária. (2) Para essa informação, as repetições dos códigos identificadores não foram isoladas, portanto, o total é de clientes (Ver Nota Metodológica). Em números absolutos, a predominância de mulheres ocorre em quase todas as faixas de idade, com exceção da faixa de 65 anos ou mais. Quando se observa a proporção de mulheres por faixa etária entre o total de mulheres e faz-se o mesmo entre os homens, fica revelado que os percentuais de participação entre os sexos são bastante semelhantes. Isoladamente, a faixa etária mais expressiva é a que compreende pessoas entre 30 e 39 anos de idade, com clientes, equivalente a 29,4% do total. Desses, são do sexo feminino e são do sexo masculino. Este total de mulheres representa 63,5% dos clientes que se encontram nessa faixa etária e os homens correspondem a 36,5%. Cabe ainda destacar a participação de pessoas de 50 anos e mais no total de créditos contratados, que no período correspondeu a 15,1%. No total de empréstimos contraídos por homens nessa faixa etária, esses clientes correspondiam a 16,4%, enquanto no total de mulheres era menor, de 14,2%, ou seja, foi a única faixa etária onde os homens tiveram maior participação A distribuição dos clientes do CrediBahia por grau de escolaridade aponta a predominância de pessoas menos escolarizadas. Com 2º grau incompleto são indivíduos, correspondendo a 42,3% do total dos participantes desse programa, seguido dos clientes com 1º grau completo ( ou 25,6% do total) e dos clientes com 1º grau incompleto, respondendo por 17,0% do total. Essas três categorias de escolaridade somam 84,9% do total de clientes. O número de declarados analfabetos é de 725, correspondendo a 1,7% do total. Na outra ponta, entre os que declaram nível superior completo estão indivíduos ou 3% do total (Gráfico 9 e Tabela 7). A análise do grau de escolaridade dos clientes, observando o sexo, indica uma maior escolaridade das mulheres em re- 23

25 OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DA BAHIA GRÁFICO 9 DISTRIBUIÇÃO ABSOLUTA DOS CLIENTES DO CREDIBAHIA POR GRAU DE ESCOLARIDADE SEGUNDO SEXO BAHIA, 2002 A Feminino Masculino Total (1) Analfabeto º Grau Incompleto º Grau Completo º Grau Incompleto º Grau Completo Superior Incompleto Superior Completo Fonte: Desenbahia Elaboração: DIEESE Nota: (1) Para essa informação as repetições dos códigos identificadores não foram isoladas, portanto, o total é de clientes (Ver Nota Metodológica). TABELA 7 Distribuição absoluta e percentual dos clientes do CrediBahia por sexo segundo grau de escolaridade Bahia, 2002 a 2011 Grau de Sexo Feminino Sexo Masculino Total escolaridade N absoluto % N absoluto % N absoluto % Analfabeto 386 1, , ,7 1º Grau Incompleto , , ,0 1º Grau Completo , , ,6 2º Grau Incompleto , , ,3 2º Grau Completo , , ,6 Superior Incompleto 546 2, , ,8 Superior Completo 852 3, , ,0 Total , , ,0 Fonte: Desenbahia Elaboração: DIEESE Nota: Para essa informação as repetições dos códigos identificadores não foram isoladas, portanto, o total é de clientes (Ver Nota Metodológica). lação aos homens. Entre as mulheres, 40,5% possuem até o 1º Grau completo, enquanto entre os homens esse percentual é de 50,6%. Considerando o 2º grau incompleto e completo, somam 54,1% das mulheres e 65,3% dos homens, sendo que a maioria deles, no segundo grau incompleto (Tabela 7). Nos estratos de escolaridade a partir do ensino Superior incompleto, a proporção de homens e mulheres volta a pender para o lado delas, com 5,4% contra 3,7% dos homens. Desde a implantação do CrediBahia, o território Metropolitano de Salvador responde por clientes segundo o critério de município de domicílio do tomador, número que corresponde a 6,7% do total de clientes no estado. Considerando que este território concentra 24,5% da popu- 24

26 PROGRAMA CREDIBAHIA E PERFIL DOS POTENCIAIS CLIENTES PARA A POLÍTICA DE MICROCRÉDITO NO ESTADO DA BAHIA lação do estado da Bahia 12, o número de clientes nessa região é, portanto, pouco expressivo (Tabela 8). Camaçari destaca-se dos demais municípios metropolitanos com o maior número de clientes (771), sendo seguido por Salvador, com 712. Vera Cruz registrou a menor quantidade (38 clientes) e em Dias D Ávila não havia clientes do CrediBahia. Em sua maioria, os clientes residem em municípios que pertencem aos outros 26 territórios de identidade, encontrando-se distribuídos no interior do estado, condição essa em que estão registrados 83,3% do total de clientes. Dentre os municípios do interior, os vinte com maior número de clientes atendidos totalizam 32,6% de atendimentos (Tabela 9). Destacam-se, 12-Segundo o Censo 2010 (IBGE), o estado da Bahia tinha habitantes. Os municípios do Território Metropolitano de Salvador (Camaçari, Candeias, Dias D Ávila, Itaparica, Lauro de Freitas, Madre de Deus, Salinas da Margarida, Simões Filho e Vera Cruz) perfazem habitantes, com destaque para o município de Salvador com pelo número de clientes, os municípios de Teixeira de Freitas, com clientes ou 2,9% sobre o total do estado, Barreiras, com (2,9%) e Feira de Santana, com clientes (2,5%). Os vinte municípios com as maiores quantidades de clientes integram 13 territórios de identidade de um total de 27. Alguns territórios se destacam por conter mais de um município com um volume significativo de clientes, sendo eles: Extremo Sul, Oeste Baiano, Vitória da Conquista, Médio Rio de Contas, Bacia do Rio Corrente e Velho Chico. A renda média individual e familiar não constitui critério para obtenção do crédito (Quadro 1). Os valores são apenas declarados ao agente de crédito, sem exigência de comprovação. No decorrer do período, observa-se diminuição da renda média individual dos clientes atendidos pelo CrediBahia, da TABELA 8 Número de clientes do CrediBahia por munícipio de domicílio Território de Identidade Metropolitano de Salvador, 2002 a 2011 Município N de clientes % sobre total do estado Camaçari 771 1,8 Salvador 712 1,7 Lauro de Freitas 632 1,5 Madre de Deus 268 0,6 Candeias 138 0,3 Itaparica 106 0,3 Salinas da Margarida 91 0,2 Simões Filho 64 0,2 Vera Cruz 38 0,1 Dias D'Avila 0 - Total RMS ,7 Total do estado (1) ,0 Fonte: Desenbahia Elaboração: DIEESE Nota (1): Para essa informação, as repetições dos códigos identificadores não foram isoladas, portanto, o total é de clientes (Ver Nota Metodológica). 25

27 OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DA BAHIA TABELA 9 Números absoluto e relativo de clientes, segundo o ranking dos 10 municípios do interior mais expressivos no CrediBahia e classificação por territórios de identidade Bahia, 2002 a 2011 Municípios selecionados N de clientes % sobre total do estado Territórios de Identidade Teixeira de Freitas ,9 Extremo Sul Barreiras ,9 Oeste Baiano Feira de Santana ,5 Portal do Sertão Barra do Choça 948 2,3 Vitória do Conquista Ilhéus 905 2,2 Litoral Sul Jequié 882 2,1 Médio Rio de Contas Paulo Afonso 831 2,0 Itaparica Luís Eduardo Magalhães 737 1,8 Oeste Baiano Correntina 688 1,6 Bacia do Rio Corrente Ibotirama 538 1,3 Velho Chico Iaçu 536 1,3 Piemonte do Paraguaçu Bom Jesus da Lapa 501 1,2 Velho Chico Santo Estêvão 492 1,2 Portal do Sertão Santana 480 1,1 Bacia do Rio Corrente Livramento de Nossa Senhora 474 1,1 Sertão Produtivo Jeremoabo 471 1,1 Semiárido Nordeste II Poções 467 1,1 Vitória da Conquista Eunápolis 436 1,0 Extremo Sul Manoel Vitorino 428 1,0 Médio Rio de Contas Saubara 414 1,0 Recôncavo Total do ranking ,6 13 Total do estado (1) ,0 27 Fonte: Desenbahia Elaboração: DIEESE Nota: (1) Para essa informação, as repetições dos códigos identificadores não foram isoladas, portanto, o total é de (Ver Nota Metodológica). ordem de 32,7%. Em 2011, a renda média apurada foi de R$ 939,00 13 e foi a menor renda média do período. A diminuição do rendimento médio individual, sobretudo a partir de 2006, coincide com o aumento do número de clientes atendidos (Gráfico 10). Fica sugerido, como hipótese, que a ampliação do número de clientes tem ocorrido entre aqueles de menor rendimento mensal declarado, concorrendo para o decréscimo do rendimento médio individual. 13-Esse valor é pouco acima da renda média dos ocupados medida pela Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pelo DIEESE, em parceria com a SETRE e a SEI na RM de Salvador, que para o mês de abril de 2012 apurou R$ 1.020,00. Entre as atividades econômicas desenvolvidas com a utilização do microcrédito, verifica-se amplo predomínio do setor de Comércio, com clientes que representam 81,8% do total. As atividades no setor de Serviço (6.013) e Indústria (1.636) representam 14,3% e 3,9%, respectivamente (Tabela 10). Entre as mulheres e homens verifica-se, mais uma vez, comportamento semelhante. Em ambos os sexos, o predomínio é no setor de Comércio 84,6% entre mulheres e 77,3% entre os homens, seguido 26

28 PROGRAMA CREDIBAHIA E PERFIL DOS POTENCIAIS CLIENTES PARA A POLÍTICA DE MICROCRÉDITO NO ESTADO DA BAHIA GRÁFICO 10 RENDA REAL INDIVIDUAL MENSAL POR ANO DE LIBERAÇÃO EM R$ (1) BAHIA, 2002 A Ano Renda em R$ Fonte: SETRE, Coordenação de Microcrédito e Finanças Solidárias (COMFIS). Elaboração: DIEESE Nota: (1) valores deflacionados pelo INPC em R$ do mês de dezembro de 2011 TABELA 10 Distribuições absoluta e relativa dos clientes do CrediBahia, por sexo, segundo o setor de atividade Bahia, 2002 a 2011 Setor de Atividade Sexo Feminino Sexo Masculino Total N absoluto % N absoluto % N absoluto % Comércio , , ,8 Indústria 966 3, , ,9 Serviços , , ,3 Total , , ,0 Fonte: Desenbahia Elaboração: DIEESE Nota (1) Havia no banco de dados detalhamento da atividade econômica ao nível do Código Nacional de Atividade Econômica (CNAE), porém não foi possível o detalhamento devido à mudança da classificação em No banco, passaram a coexistir informações da CNAE 1.0 e 2.0. Ainda que tenha se procedido a uma conversão da 1.0 para 2.0, passou a se verificar elevado número de ignorados, provavelmente por inconsistência dessa informação na base. Nota (2) Para essa informação, as repetições dos códigos identificadores não foram isoladas, portanto, o total é (Ver Nota Metodológica). de Serviço 11,6% entre mulheres e 18,6% entre os homens e finalmente a Indústria 3,8% entre mulheres e 4,1% entre os homens. Em que pese a maior presença de mulheres como tomadoras de microcrédito, os homens têm uma importância relativa maior na Indústria e nos Serviços. A atividade informal prevalece amplamente entre os clientes do CrediBahia. O crédito é fornecido à pessoa física, mesmo que exista a constituição de um CNPJ no caso de empreendimento formal. Dessa forma, não há impedimento para aqueles que desenvolvem atividades na informalidade obterem crédito, sobretudo considerando que o exercício das atividades sob o critério da informalidade é a condição de 99,2% dos clientes do CrediBahia (Gráfico 11). 27

29 OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DA BAHIA GRÁFICO 11 DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL DOS CLIENTES1 DO CREDIBAHIA POR EMPREENDIMENTO, SEGUNDO CRITÉRIO FORMAL OU INFORMAL (EM %) BAHIA, 2002 A 2011 Informal 99,2 0,8 Formal Fonte: Desenbahia Elaboração: DIEESE Nota: Para essa informação, as repetições dos códigos identificadores não foram isoladas, portanto, o total é (Ver Nota Metodológica). PRINCIPAIS CONSIDERAÇÕES SOBRE O CREDIBAHIA As características observadas acerca da utilização do microcrédito estão circunscritas ao período de 2002 a 2011 e foram analisadas, principalmente, com a base de dados fornecida pela Desenbahia e, de forma complementar, utilizaram-se registros administrativos da Coordenação de Microcrédito e Finanças Solidárias (COMFIS)/ SETRE. Observa-se que, no período analisado, o ano de 2006 destacou-se pelo maior número de novos tomadores de crédito, atingindo clientes. Neste período, foram realizadas, em média, 2,1 operações de crédito por cada cliente, sendo que 52,2% deles tomaram crédito apenas uma vez (operação inicial) e 39,8% realizaram até três renovações. O valor médio observado das operações iniciais foi de R$ 509,00 em 2002, alcançando a faixa de R$ 908,00 em 2011, um crescimento médio anual de 6,0% no período analisado. O mesmo movimento se repete em relação às renovações, chegando a 3º renovação a um valor em média 125,7% superior à operação inicial e 68,5% acima da primeira renovação. Constata-se, com isso, que há uma vantagem financeira para os clientes do CrediBahia cujas atividades são mais longevas em relação aos negócios que acessam o crédito apenas uma vez. Observa-se que no período de 2002 a 2011 foram inaugurados 162 postos de atendimento do CrediBahia, sendo que os anos de 2004 a 2006 configuram-se como o intervalo com a maior elevação no número de postos inaugurados, saindo de 34 para 122 postos. Já entre 2010 e 2011, nota-se a queda de 180 para 162 postos, único momento da série histórica de redução do estoque de postos. Estes postos estão espalhados em todo estado, perfazendo 39,6% do total dos 417 municípios, tendo os territórios do Recônca- 28

30 PROGRAMA CREDIBAHIA E PERFIL DOS POTENCIAIS CLIENTES PARA A POLÍTICA DE MICROCRÉDITO NO ESTADO DA BAHIA vo e Litoral Sul o maior número, 12 postos cada um. O território Metropolitano de Salvador tem a maior cobertura, com 70,0% de seus municípios com postos e a Chapada Diamantina registra o menor percentual, representando 16,7% do total de seus municípios. Em relação ao tempo de funcionamento da atividade beneficiada, 41,7% dos clientes declararam que a atividade já estava sendo realizada no período correspondente à faixa de 3 a 10 anos. Já o menor tempo de funcionamento da atividade beneficiada (de 6,01 a 12 meses) perfazia 11,9% do total de clientes. Esta relação coincide com a estratégia do CrediBahia em liberar recursos para atividades com maior tempo de funcionamento. Os valores acima se relacionam diretamente com o tempo de experiência nas atividades desempenhadas pelos clientes, mas não são necessariamente coincidentes. Observou-se que, entre as menores faixas, o tempo de funcionamento é maior do que o de experiência e, de modo contrário, nas maiores faixas, o tempo de experiência é maior do que o tempo de funcionamento. Esta diferença demonstra que uma característica desejável para a concessão do microcrédito está presente nas atividades mais duradouras, que é a de existência de algum tipo de conhecimento prévio antes do indivíduo dar início à atividade econômica. No que se refere à natureza da atividade declarada pelos tomadores de crédito, 90,6% se concentravam nas atividades permanentes, opondo-se a apenas 1,7% das atividades ocasionais, que têm um período e objetivos específicos. Do total das atividades beneficiadas, 59,2% possuem acompanhamento e registro, indicando a necessidade de melhoria dos mecanismos de controle administrativos, de estoque e custos dos microempreendimentos pelos clientes do CrediBahia. Na obtenção do crédito, o tomador deve distinguir qual a finalidade que será dada para o recurso. Neste sentido, 70,7% declararam o uso em capital de giro, tendo seis meses para utilização do benefício. Esse percentual estava sendo, predominantemente, alavancado pelo setor Comércio, onde 81,8% declararam ter o capital de giro como a finalidade do crédito. Já 23,4% declararam utilizar em capital fixo, desfrutando de 12 meses de vigência do beneficio, assim como os 5,9% que usaram para uma forma mista. Como garantia, nota-se que os clientes do CrediBahia utilizaram, majoritariamente, o aval individual, perfazendo 84,9% do total de clientes, enquanto 14,8% utilizavam o aval solidário. Em relação ao faturamento dos clientes, observou-se um crescimento médio de 5,2% ao ano. Esta informação indica a influência do crédito no faturamento e é alicerçada pela constatação de que os clientes somados, com operações até a 3º renovação (91,4%) também demonstram crescimento no faturamento ao longo do tempo. Cabe, ainda, atentar que, durante todo período observado, a 29

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