PROJETO ÉTICO POLÍTICO PROFISSIONAL: UMA REALIDADE EM CONSTRUÇÃO Maria Isabel Araújo dos Santos 1 Marisa Antônia de Souza 2

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROJETO ÉTICO POLÍTICO PROFISSIONAL: UMA REALIDADE EM CONSTRUÇÃO Maria Isabel Araújo dos Santos 1 Marisa Antônia de Souza 2"

Transcrição

1 1 PROJETO ÉTICO POLÍTICO PROFISSIONAL: UMA REALIDADE EM CONSTRUÇÃO Maria Isabel Araújo dos Santos 1 Marisa Antônia de Souza 2 RESUMO O novo projeto profissional do Serviço Social brasileiro foi construído a partir do comprometimento profissional com a classe trabalhadora que irá favorecer um novo projeto societário, pautado nos valores e princípios marxistas. Ele se sustenta no Código de Ética do/a Assistente Social de 1993 que reafirma os princípios tais como a liberdade, justiça social, luta contra todo tipo de preconceito dentre outros. A formação profissional se orienta nas Diretrizes Curriculares da ABEPSS e na Lei de Regulamentação da Profissão, que dispõe sobre o exercício profissional, suas competências e atribuições privativas, apresenta as atribuições definidas pelo colegiado profissional. O Projeto Ético Político Profissional representa o processo de amadurecimento político da categoria, sendo um elemento indispensável para a mobilização e qualificação dos/as Assistentes Sociais, diante dos desafios e demandas da sociedade. Os novos valores e princípios se complementam exigindo um novo posicionamento ético-político tanto para o exercício, quanto na formação profissional. Uma das principais características do Projeto Ético Político é sua dimensão política, que somente adquire materialidade e concretude nas ações profissionais de forma coletiva, por meio da participação efetiva dos/as Assistentes Sociais nas entidades representativas da categoria e/ou individuais por meio do exercício profissional cotidiano. PALAVRAS-CHAVE: Projeto Ético Político; Cotidiano Profissional; Desafios. 1. A Construção do Projeto Profissional O projeto profissional do Serviço Social brasileiro foi construído a partir da década de 80, passou a ser denominado Projeto Ético Político (PEP) e tem sustentação na teoria social de Marx. De acordo com Netto (2008) surgiu a partir da reflexão dos/as profissionais sobre os métodos tradicionais e princípios conservadores que eram utilizados no exercício profissional, nesse período a profissão passa a se identificar como classe trabalhadora. Desta forma, Assistentes Sociais engajados no conjunto Conselho Federal de Serviço Social e Conselho Regional de Serviço Social (CFESS/CRESS; ABEPSS) e estudantes militantes na Executiva Nacional de Estudantes de Serviço Social (ENESSO) passam a envolver se e participar de movimentos sociais e entidades democráticas comprometidos com [...] projetos que apresentam uma imagem de sociedade a ser construída, que reclamam determinados 1 Bacharel em Serviço Social pelo Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio CEUSNP/Itu, Assistente Social na Prefeitura da Estância Turística de Salto/SP, atuando na área da Assistência Social. 2 Docente e Coordenadora do Curso de Serviço Social no Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio CEUSNP/Itu, desde Mestre em Educação pelo Unisal/Americana/SP, Bacharel em Serviço Social pelo Unisal/Americana/SP, Licenciatura em Letras, CEUNSP/Itu, Especialista em Serviço Social pela Universidade de Brasília UNB/DF, especialista em Administração de Recursos Humanos pela UNISANTANA/SP, especialista em Grafologia pelo Instituto de Grafologia Liliane Ficher/SP.

2 2 valores para justificá-los e que privilegiam meios (materiais e culturais) para concretizálo (NETTO, 2008 p. 142 grifos conforme original). Desta forma o Projeto Ético Político do Serviço Social adota um projeto societário que está vinculado ao afirmar o compromisso com a construção de uma nova ordem social, sem exploração/dominação de classe, etnia e gênero, por meio de posicionamentos que potencializem a liberdade, justiça social e em busca da consolidação da democracia nas ações profissionais. A partir de então a identidade coletiva passa a existir, em meio aos interesses contraditórios peculiares da organização da sociedade de classes sociais antagônicas: burguesia e proletariado. O comprometimento profissional com a classe trabalhadora irá favorecer um novo projeto societário, independentemente do que estava determinado pelo projeto profissional. Sobre essa questão Netto (2008), destaca que um projeto profissional apresenta: [...] a autoimagem de uma profissão, elegem os valores que a legitimam socialmente, delimitam e priorizam seus objetivos e funções, formulam os requisitos (teóricos, práticos e institucionais) para o seu exercício, prescrevem normas para o comportamento dos profissionais e estabelecem as bases das suas relações com os usuários de seus serviços, com as outras profissões e com as organizações e instituições sociais privadas e públicas (inclusive o Estado, a quem cabe o reconhecimento jurídico dos estatutos profissionais) (p. 144 grifos conforme original). Cabe resgatar que um projeto profissional não é uma estrutura pronta, apesar de se respaldar em um projeto societário de maior abrangência, sua operacionalização é dinâmica e em algumas vezes até indefinida. O projeto profissional responde as alterações sociais, econômicas, políticas e culturais da sociedade levando se em conta as dimensões ético políticas, teórica metodológicas e técnico operativas da profissão. A construção e consolidação desse projeto vão depender de um verdadeiro debate de ideias que só é possível através do pluralismo que, por sua vez, supõe também o respeito às hegemonias legitimamente conquistada (NETTO, 2008, p. 146). Dando sequência o autor acrescenta que: A luta pela democracia na sociedade brasileira, encontrando eco no corpo profissional, criou o quadro necessário para romper com o quase monopólio do conservadorismo no Serviço Social: no processo da derrota se inscreveu a primeira condição a condição política para a constituição de um novo projeto profissional (NETTO, 2008, p. 150). Compreende se que com o amadurecimento teórico e a herança deixada pelo movimento de reconceituação latino americano, os diversos profissionais mobilizados e organizados buscam romper com a predominância do conservadorismo. Essa atitude impulsiona a busca de novos rumos para a construção de um novo projeto profissional para o Serviço Social brasileiro.

3 3 O marco histórico deste processo foi o III Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais 3 (CBAS) de 1979 promovido pelo Conselho Federal de Assistentes Sociais (CFAS) e pelo Conselho Regional de Assistentes Sociais (CRAS) do Estado de São Paulo, sendo considerado por Abramides e Cabral (2009a) como: [...] um divisor de águas na trajetória histórica dos congressos e da própria profissão, dado pelo debate político travado e pelas posições públicas assumidas coletivamente pela categoria na defesa dos interesses imediatos e históricos dos trabalhadores e por se reconhecer, em sua condição de assalariamento, como parte da classe trabalhadora (p. 731). Sobre esta questão Netto (2008) já considerava que [...] pela primeira vez, no interior do corpo profissional, repercutiam projetos societários distintos daqueles que respondiam aos interesses das classes e setores dominantes (p.151). Sendo que o reconhecimento da profissão enquanto classe trabalhadora faz com que seja assumida a atitude política e crítica por parte de uma parcela de Assistentes Sociais que se organizaram e conseguiram modificar a direção do III CBAS. Com grande visibilidade pública e alcance social, este congresso, muito apropriadamente denominado Congresso da Virada, institui-se como solo fecundo, onde foram lançadas as raízes de um projeto ético-político profissional comprometido com a classe trabalhadora e com a construção de uma nova ordem societária (MARTINELLI, 2009, p.101). A repercussão desse Congresso impulsionado pelas lutas de redemocratização do país os/as Assistentes Sociais passam a se mobilizar ativamente nos debates políticos e éticos, passando a redimensionar a organização profissional e influenciar as entidades representativas da categoria e os Conselhos Regionais e Conselho Nacional provocando desta forma modificações no corpo profissional, criando condições necessárias para a construção do novo Projeto Ético Político Profissional. Faz-se necessário lembrar que o contexto histórico do Congresso da Virada, acompanhava a legitimação do Serviço Social no meio acadêmico, que passava a analisar temáticas importantes nesse [...] processo de renovação profissional tais como a questão da metodologia, as políticas sociais e os movimentos sociais (BRAZ, 2005, p. 4). A aproximação do Serviço Social [...] da discussão sobre a vida cotidiana e a ética marxista, por meio das ideias de autores como Lukács e Heller, Goldman, Lefèvre[...] (BARROCO, 2007, p. 174) e a teoria Gramsciana tiveram influências diretas em diversas produções teóricas da época, possibilitando novas interpretações e posicionamentos. 3 O CBAS constitui-se em um fórum de reflexão, debate e deliberação da categoria profissional que ocorre a cada três anos e reúne mais de 3 mil participantes, entre profissionais e estudantes (...) (ABRAMIDES E CABRAL, 2009, p.731) e já foi realizado o 13 Congresso que ocorreu em Brasília em 2010.

4 4 De acordo com Netto (2008) essas conquistas da vanguarda profissional foram construídas após o Congresso da Virada e se consolidando com a aprovação do Código de Ética do Assistente Social de 1986, expressando desta forma um avanço em relação aos Códigos anteriores, tendo em vista que neste Código passa a ser explicitado, a luta da categoria na superação da visão conservadora e tradicional do Serviço Social, a superação da neutralidade na ação profissional, reconhecimento da dimensão histórica e política da profissão, assumindo compromissos com a classe trabalhadora e se reconhecendo como tal. Sobre essa particularidade Barroco (2012) destaca que: O Código de Ética se organiza em torno de um conjunto de princípios, deveres, direitos e proibições que orientam o comportamento ético profissional, oferecem parâmetros para a ação cotidiana e definem suas finalidades ético-políticas, circunscrevendo a ética profissional no interior do projeto ético-político e em sua relação com a sociedade e a história (p. 53). Se faz necessário lembrar que os Códigos de Ética anteriores estavam vinculados às concepções filosóficas e éticas do neotomismo e do positivismo, defendendo uma ética profissional neutra diante das contradições existentes na sociedade. O Código de Ética de 1947 manifestavaclaramente sua vinculação com a doutrina social e dogmas da Igreja Católica, assim como o Código de 1965, mesmo sem romper com as bases filosóficas e éticas do anterior, revela alguns traços importantes para renovação profissional, passando a considerar o/a Assistente Social como profissional liberal, introduz novos valores como: pluralismo, democracia e justiça social. A reformulação do Código em 1975 ocorre no auge da ditadura militar, consequentemente refuta os valores e avanços conquistados anteriormente, passando a reiterar o conservadorismo profissional. Mesmo existindo pequenas alterações entre os diversos Códigos, seus princípios norteadores assumem naquele momento a ética liberal burguesa, que toma a ordem capitalista como um fenômeno natural e inquestionável, exigindo do/a assistente social a função de adaptar e ajustar os indivíduos de acordo com a ordem vigente. Rmpendo com esse passado Barroco (2012) afirma que o Código de Ética de 1986: [...] passa a se dirigir explicitamente ao compromisso profissional com a realização dos direitos e das necessidades dos usuários, entendidos em sua inserção de classe. [...] são conquistas políticas inestimáveis, sem as quais não seria possível alcançar o desenvolvimento verificado nos anos 1990 (p. 48 grifos conforme original). As conquistas e avanços das décadas de 80 aos anos 90 exige da profissão um amadurecimento teórico-metodológico e ético-político que passa orientar as discussão nos CBAS(s) e nos Seminários regionais, estaduais e nacionais que expressam [...] as aspirações coletivas dos profissionais brasileiros (PAIVA E SALES, 2010, p. 216). No ano de 1993 foi aprovado o novo Código de Ética do/a Assistente Social brasileiro, representando o processo de amadurecimento político da categoria, bem como um aliado na mobilização e qualificação dos/as Assistentes Sociais, diante dos desafios e demandas da

5 5 sociedade. O Código de Ética profissional passa a ser um instrumento de defesa da qualidade dos serviços prestados pelos/as profissionais aos usuários e de defesa ao exercício profissional. Além de especificar os direitos e deveres para o exercício profissional, no Código de Ética estão previstas as atitudes e ações profissionais dos/as Assistentes Sociais traduzidas nos artigos e novos princípios. Sobre esta questão Netto (2008) afirma que: [...] o novo código incorporou tanto a acumulação teórica realizada nos últimos vinte anos pelo corpo profissional quanto os novos elementos trazidos ao debate ético pela urgência da própria revisão. Neste sentido, o Código de Ética Profissional de 1993 é um momento basilar do processo de construção do projeto ético-político do Serviço Social no Brasil (p.154). Diante da nova ética profissional que emergiu no interior da vertente de ruptura e da afirmação do novo Projeto Ético Político, o Código de Ética de 93 reafirma princípios, como a liberdade e justiça social no qual os novos valores e princípios se complementam exigindo um novo posicionamento ético-político tanto para o exercício, como na formação profissional fundamentada na teoria social de Marx. Segundo Barroco (2012), os princípios estão interligados e [...] se algum princípio ou valor for analisado isoladamente, a partir de referências estranhas ao CE, a compreensão da totalidade do CE será atingida" (p. 58). Consciente da importância da compreensão do Código de Ética segue a análise detalhada de cada um deles, no primeiro princípio é indicado o/a Assistente Social na sua atuação profissional o dever de orientar se pelo [...] reconhecimento da liberdade como valor ético central e das demandas políticas a ela inerentes - autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos (Resolução do CFESS nº 273). Cabe ressaltar que a concepção de liberdade aqui apresentada, não tem o mesmo sentido da liberdade presente no liberalismo que estimula o individualismo e a livre concorrência. A liberdade que profissão defende exige um posicionamento critico em relação a hegemonia burguesa que elimina a possibilidade de elevação da consciência do ser humano, fazendo com que ele não reconheça a verdadeira liberdade, ou seja, a liberdade burguesa torna o ser humano alienado. A liberdade referenciada no Código de Ética do/a Assistente Social segundo Paiva e Sales (2010) apontam para: [...] uma nova direção social, que tenha o indivíduo como fonte de valor, mas dentro da perspectiva de que a plena realização da liberdade de cada um requer a plena realização de todos. Para tanto, é preciso garantir as demandas que a ela se vinculam autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais (p. 182). Portanto, o texto nos leva a crer que mesmo diante da recusa cotidiana da liberdade, o/a Assistente Social precisa desenvolver sua ação profissional de forma que seja capaz de reinventar o cotidiano e construir estratégias para difusão da liberdade. No segundo princípio esta inscrito a [...] defesa intransigente dos direitos humanos recusa do arbítrio e do autoritarismo [...] Esse princípio indica que os/as Assistentes Sociais

6 6 precisam posicionar se contra qualquer tipo de violação dos direitos humanos, vinculando sua ação profissional em sua defesa. Cotidianamente os/as profissionais se deparam com diversas violações aos direitos humanos que são apresentadas através de atendimentos em seus espaços ocupacionais como: abuso de autoridade, criminalização da pobreza, desemprego, precárias condições de trabalhos, intolerância e violências (étnico-raciais, de gênero, religiosas e sexuais) e o não reconhecimento dos direitos das pessoas com deficiência, idosas, crianças e/ou adolescentes e jovens. Tem se a consciência que a defesa dos direitos humanos é uma tarefa árdua e o envolvimento profissional não devem ser direcionados por atitudes ingênuas e messiânicas, pois a direção social do Projeto Ético Político pressupõe o amadurecimento teórico e crítico para que a/o profissional tenha condições de entender os limites e possibilidades do exercício profissional na sociedade capitalista. Em relação a esta questão Paiva e Sales (2010) consideram que é necessário: [...] empreendermos uma recusa e um combate nos espaços institucionais e nas relações cotidianas, diante de todas as situações que ferem a integridade dos indivíduos e que os submetem ao sofrimento, à dor física e à humilhação (PAIVA e SALES, 2010, p. 185). Dando sequência a presente pesquisa, destacamos o terceiro princípio que valoriza a [...] ampliação e consolidação da cidadania considerada tarefa primordial de toda sociedade, com vistas à garantia de direitos civis, sociais e políticos das classes trabalhadoras os/as Assistentes Sociais são profissionais que têm uma relação direta com a efetivação da democracia e o acesso a cidadania. No entanto, Iamamoto in CFESS (2009), afirma que a ampliação da cidadania se esbarra na lógica do capital [...] a condição de classe cria déficits e privilégios, que criam obstáculos para que todos possam participar, igualitariamente, da apropriação de riquezas espirituais e materiais, socialmente criadas (p. 34). De acordo com a política liberal os indivíduos são considerados cidadãos quando conseguem suprir suas necessidades básicas, cabendo ao Estado à responsabilidade de fornecer os mínimos necessários para sobrevivência dos que não conseguem. Diante desta realidade, os/as Assistentes Sociais precisam lutar para a universalização dos direitos sociais, políticos e civis que será alcançada por meio de lutas, desta forma se faz necessário o engajamento nos movimentos sociais que cotidianamente travam discussões, mobilizações e lutas em prol de uma cidadania entendida: [...] como capacidade de todos os indivíduos, no caso de uma democracia efetiva, de se apropriarem dos bens socialmente produzidos, de atualizarem as potencialidades de realização humana, abertas pela vida social em cada contexto historicamente determinado (IAMAMOTO in CFESS, 2009, p. 35). Neste sentido o quarto princípio oferece uma direção ao relacionar a [...] defesa do aprofundamento da democracia, enquanto socialização da participação política e da riqueza

7 7 socialmente produzida. A democracia que o Serviço Social defende é aquela que contraria a lógica da acumulação e exploração do capital sobre a classe trabalhadora e ultrapassa a democracia e tolerada, pela sociedade burguesa. A democracia que se almeja é um sistema capaz de oferecer acesso e oportunidades para que todos/as trabalhadores/as tenham direito ao trabalho e condições dignas de moradia, educação, saúde, lazer e cultura. De acordo Paiva e Sales (2009) o/a assistente social deve defender a democracia na perspectiva de: [...] romper com as práticas tradicionais de controle, tutela e subalternização. E, mais, contribuir para o alargamento dos canais de participação dos usuários nas decisões institucionais, entre outras coisas, por meio da ampla socialização de informações sobre os direitos sociais e serviços (p. 190). Portanto, romper com as amarras do conservadorismo no cotidiano profissional contribui para a efetiva participação dos usuários. Para tanto, o/a Assistente Social precisa analisar criticamente a conjuntura que o/a envolve e desenvolver mecanismos de publicização dos serviços e programas desenvolvidos pelo estado. O quinto princípio expressa o [...] posicionamento em favor da equidade e justiça social, de modo a assegurar a universalidade do acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas sociais, bem como sua gestão democrática. Para que haja justiça social é necessária à efetivação da democracia e da liberdade, enquanto a estrutura social, econômica e política estiver seguindo a lógica do capital, é importante que os/as profissionais devam: [...] insistir na questão da universalização, porque os assistentes sociais precisam fortalecer cada vez mais, junto aos usuários, o entendimento de que eles têm direito ao franco trânsito e alcance em termos dos programas e das políticas, enquanto primeira forma de viabilizar a distribuição de riquezas produzidas [...] (PAIVA E SALES, 2010, p. 191). Quanto ao sexto princípio refere-se ao [...] empenho na eliminação de todas as formas de preconceito, o respeito à diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e à discussão das diferenças. Este desafio está presente no cotidiano dos/as profissionais que precisam lutar para combater o preconceito 4 nesta sociedade determina por padrões e costumes que reproduz acriticamente a intolerância e a diferença. Diante deste desafio, o/a assistente social necessita assumir uma atitude crítica e consciente, não atitudes preconceituosas e discriminatórias. Assim sendo, é dever do/a Assistente Social enquanto profissional dotado/a de competência ético-política, teórico-metodológica e técnico-operativa: [...] formular, estratégias de ação visando contribuir para a desalienação dos diferentes atores com os quais contracenamos no espaço institucional. Outrossim, é dever do assistente social incentivar o respeito à diversidade, a participação dos grupos discriminados e a explicitação e o debate das diferenças. Esta é uma das mais importantes parcelas que nos compete como 4 Preconceito é uma das expressões do pensamento cotidiano, marcado por repetições, rotinas e pela rigidez do modo de vida.

8 8 profissionais e cidadãos na construção de uma cultura humanista, democrática e plural (PAIVA E SALES, 2010, p.196). Passando para o sétimo princípio registra se a [...] garantia do pluralismo, por meio do respeito às correntes profissionais democráticas existentes e suas expressões teóricas, e do compromisso com o constante aprimoramento intelectual, em relação a este princípio cabe resgatar que nos anos 80 ocorreu um profundo debate no Serviço Social, devido a [...] diferentes linhas de pensamentos que estavam em disputa pela hegemonia quanto à orientação e direção social do projeto ético político [...] (PAIVA e SALES, 2010, p. 196). É importante ressaltarmos que pluralismo previsto no Código atual diz respeito às correntes profissionais democráticas existentes e descarta as demais que negam a liberdade e a democracia. O oitavo princípio menciona a [...] opção por um projeto profissional vinculado ao processo de construção de uma nova ordem societária, sem dominação-exploração de classe, etnia e gênero Orientar as ações profissionais com base neste princípio corresponde à defesa de uma nova estrutura social com relações sociais pautadas em parâmetros igualitários entre os sujeitos, o que significa a busca pela superação da imediaticidade 5 no cotidiano profissional, pautando-se na teoria social crítica a fim de compreender a dinâmica da sociedade capitalista e desvendar as possibilidades de uma intervenção consciente e crítica das contradições provocadas pela lógica de dominação e exploração do capital. O nono princípio sugere o rompimento do endogenismo 6 por meio da [...] articulação com os movimentos sociais de outras categorias profissionais que partilhem dos princípios deste Código e com a luta geral dos trabalhadores [...], acreditar que é possível a construção de uma nova ordem societária livre de toda forma de opressão exige do/a profissional o compromisso em fortalecer e articular alianças estratégicas com movimentos sociais, instituições democráticas e outras profissões que compartilham do mesmo projeto societário. Passando ao décimo princípio observa se que é solicitado ao profissional assumir com o [...] compromisso dos serviços prestados à população e com o aprimoramento intelectual na perspectiva da competência profissional. Oferecer a população usuária um atendimento qualificado nas tarefas cotidianas, esse exercício requer do/a profissional responsabilidade ética, constante aprimoramento intelectual para conseguir desvendar as dimensões da questão social, podendo contribuir para construção de instrumentos eficazes de acordo com as 5 Imediaticidade significa as ações desencadeadas na vida cotidiana que tendem a responder, fundamente, às demandas imediatas da reprodução social dos sujeitos (Yolanda, 2007, 13). 6 Romper com o endogenismo significa que a profissão precisa compreender que o serviço social se situa como uma profissão inserida na divisão sócio e técnica do trabalho e para sua compreensão se faz necessário compreender a realidade na qual ela está inserida.

9 9 exigências do Projeto Ético Político. A competência referenciada se apoia em Iamamoto in CFESS (2009) principalmente quando alerta que: [...] a competência crítica capaz de desvendar os fundamentos conservantistas e tecnocráticos do discurso da competência burocrática. O discurso é crítico quando vai a raiz e desvenda a trama submersa dos conhecimentos que explica as estratégias de ação. Essa crítica não é apenas mera recusa ou mera denúncia do instituído dado. Supõe um diálogo íntimo com as fontes de conhecimento [...] (p. 17). O último princípio a ser considerado trata do [...] exercício do Serviço Social sem ser discriminado/a, nem discriminar por questões de inserção de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, orientação sexual, identidade de gênero, idade e condição física. Na sociedade atual requer profissionais dispostos a lutar cotidianamente as formas de descriminalização, dentro ou fora do seu ambiente de trabalho. Segundo Paiva e Sales (2010), os/as profissionais devem estar. Para finalizar este item se faz necessário refletir sobre as prescrições de Iamamoto (2008), sobre os valores éticos e políticos e o Código de Ética, considerados como: [...] focos que vão iluminando os caminhos a serem trilhados, a partir de alguns compromissos fundamentais acordados e assumidos coletivamente pela categoria. Então ele não pode ser um documento que se guarda na gaveta : é necessário dar-lhe vida por meio dos sujeitos que, internalizando o seu conteúdo, expressam-no por ações que vão tecendo o novo profissional no espaço ocupacional cotidiano (p. 78 grifos conforme original). 1.2 Demais elementos que compõe o Projeto Ético Político Além do Código de Ética do/a Assistente Social o Projeto Ético Político se apoia na Lei de Regulamentação da Profissão 7, que dispõe sobre o exercício profissional, suas competências e atribuições privativas, apresenta as atribuições definidas pelo colegiado profissional. O conjunto CFESS/CRESS no seu exercício fiscaliza o exercício profissional e elabora as resoluções diante das demandas que vão surgindo que visam assegurar melhoria nas condições de trabalho, além de preservar a identidade profissional, fornece elementos para resguardar as competências e atribuições privativas da profissão, para que os seus direitos não sejam transgredidas nos diversos espaços sócio ocupacionais. Outro elemento a ser destacado são as Diretrizes Curriculares dos Cursos de Serviço Social da ABEPSS, que em 1996, toma como referência o Currículo Mínimo para os cursos de Bacharel em Serviço Social aprovado pelo Ministério da Educação e da Cultura (MEC) com apoio das Unidades de Ensino e das entidades representativas da categoria elaboraram essas 7 Lei nº de 07 de junho de 1993, que foi provada após muita luta da categoria profissional, sendo sancionada pelo então Presidente da República Itamar Franco, e publicada no Diário Oficial da União. Regulamenta o exercício profissional do Assistente Social, definindo a profissão e estabelecendo as atribuições privativas desta.

10 10 diretrizes concretizando um projeto de formação profissional que já estava sendo construído coletivamente ao longo do processo de renovação da profissão no Brasil (Iamamoto, 2012). As diretrizes são importantes, servindo como referencia para as inúmeras instituições de ensino públicas e privadas que desenvolveram cursos de Serviço Social, cabe considerar que a coordenação dos referidos cursos de graduação e pós-graduação em serviço social são atribuições privativas do/a assistente social, garantidas na Lei de Regulamentação da profissão. Diante das diferenciadas manifestações da questão social frente à reforma do Estado e as mudanças no mundo do trabalho, as Diretrizes tem como objetivo estabelecer um patamar comum que assegure a flexibilidade, descentralização e a pluralidade no ensino brasileiro em Serviço Social, de modo que a profissão consiga acompanhar não somente as transformações sociais, culturais e políticas, mas também da ciência e da tecnologia. São mudanças contemporâneas que exigem uma formação profissional capaz de realizar a articulação e [...] a análise dos fundamentos do Serviço Social em suas dimensões históricas, teórico-metodológicas e éticas com as reais condições e relações de trabalho em que se realiza o exercício profissional (Iamamoto, 2012). É importante ressaltar que mesmo com vistas a materializar o Projeto Ético Político em seus documentos legais, a profissão sempre se defrontou com o posicionamento conservador do Estado que prioritariamente atende aos interesses do capital, assim, conforme Iamamoto (2012), o texto final aprovado pelo MEC no anos de 2001, [...] sofreu uma forte descaracterização tanto na direção social, quanto na base dos conhecimentos e habilidades considerados essenciais ao desempenho profissional do assistente social (p. 43). Consequentemente a categoria profissional que ao longo dos anos vem construindo e acumulando um arsenal teórico metodológico crítico, considerada uma referência contra hegemônica, passa a ser alvo de ataques na tentativa de descaracterizar sua proposta de formação ético política. Diante dessa realidade, torna-se necessário que cotidianamente tanto os/as profissionais de campo, os estudos acadêmicos mantenham o constante aprimoramento intelectual pautados na teoria social crítica, para não se distanciarem dos princípios defendidos no Projeto Ético Político. Se faz necessário resgatar que um projeto profissional não é uma estrutura pronta, mas sim dinâmica e indefinida, que responde as alterações sociais, econômicas, políticas e culturais da sociedade e das dimensões ético, política, teórica e operativa da profissão. E relembramos que a construção e consolidação do projeto dependerão de um verdadeiro debate de ideias que só é possível através do pluralismo [...] que, por sua vez, supõe também o respeito às hegemonias legitimamente conquistada (NETTO 2008, p. 146). Os/as Assistentes Sociais devem acompanhar e compreender a realidade da vida em sociedade, se apoiando na teoria de forma críticas no cotidiano profissional. Cabe considerar que é no cotidiano que as determinações conjunturais se expressam, portanto aí reside o desafio

11 11 de garantir o sentido e a direção da ação profissional expressos no Projeto Ético Político Profissional, sobre essa questão Braz (2005), define o Projeto Ético Político como uma: [...] projeção coletiva que envolve sujeitos individuais e coletivos (daí a ideia de projeto) em torno de uma determinada valorização ética (daí o termo ético) que está intimamente vinculada a determinados projetos societários (daí o termo político) presentes na sociedade que se relacionam os diversos projetos coletivos (profissionais ou não) em disputa na mesma sociedade (daí o termo profissional expressando a particularidade de uma categoria) (p. 1 grifos conforme original). Uma das principais características do Projeto Ético Político é sua dimensão política, que somente adquire materialidade e concretude nas ações profissionais de forma coletiva, por meio da participação efetiva dos/as Assistentes Sociais nas entidades representativas de organização da categoria e/ou individuais por meio do exercício profissional cotidiano. No entanto, ambas demandam determinações que não dependem somente do/a profissional, pois enquanto trabalhador assalariado, o/a Assistente Social está mediando relações contraditórias e complexas as quais requerem competência profissional adquirida durante uma formação profissional crítica e de sua continuidade. De acordo com Braz (2005) a materialidade do Projeto Ético Político pode ocorrer a partir de três dimensões articuladas: [...] a dimensão da produção de conhecimentos no interior do Serviço Social, a dimensão político-organizativa da categoria e a dimensão jurídico-política da profissão (p. 5). Este corpo material do Projeto Ético Político deve ser entendido como um processo coletivo de construção contínua e cotidiana em defesa de uma perspectiva ética, teórica e política que orientam e direcionam os/as Assistentes Sociais e as entidades representativas da categoria a se posicionarem criticamente perante as demandas e os desafios da contemporaneidade. O autor (Op. Cit.) ressalta que até o final dos anos 90, o termo Projeto Ético Político ainda permanecia desconhecido para muitos/as Assistentes Sociais, por tratar se de uma discussão ética, vários profissionais entendiam que essa temática estava restrita aos espaços teóricos e/ou acadêmicos. Diante deste desafio em 1998, a categoria profissional realizou o IX CBAS com o tema Trabalho e Projeto Ético-Político Profissional, sendo que um dos objetivos do evento era levar o debate para o conhecimento dos profissionais e estimular a produção teórica sobre a temática. Mesmo com avanços e conquistas o Projeto Ético Político do Serviço Social brasileiro ainda se confronta na atual conjuntura como [...] o canto da sereia da pós-modernidade (CFESS, 2009, p. 3) essa realidade exige cotidianamente do/a Assistente Social uma reflexão permanente e a elaboração de estratégias para dar concretude ao projeto

12 12 profissional nos moldes que este foi construído, sem se deixar aprisionar pelas armadilhas do cotidiano. Defender o Projeto Ético Político na atual conjuntura é assumir para si os seus princípios éticos e políticos entendendo-o não como: [...] um processo de construção permanente e cotidiana em defesa de uma perspectiva ética, teórica e política que subsidia Assistentes Sociais e as entidades nacionais da categoria para aturarem em condições concretas (CFESS, 2009, p. 3). Cabe considerar se que o presente debate sobre o Projeto Ético Político do Serviço Social não se esgota, sendo um tema que necessita de dedicação e reflexão por parte dos/as profissionais comprometidos/as com a formação e com o exercício profissional. REFERENCIAS ABRAMIDES, M. B. CABRAL, M. do S. R. O significado do papel do III Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais CBAS In Revista Serviço Social e Sociedade nº 100, P São Paulo: Cortez, BARROCO. M.L. Ética Fundamentos Sócio Histórico- Biblioteca Básica/ Serviço Social. São Paulo: Cortez, BARROCO. M.L. Materialidade e potencialidade do Código de Ética dos Assistentes Sociais Brasileiros. In Código de Ética do Assistente Social Comentado CFESS (org.) p São Paulo: Cortez, BRAZ. M. Notas sobre o Projeto Ético Político do Serviço Social, CFESS, Brasília, GUERRA, Y. A instrumentalidade do serviço social. 8ª ed. São Paulo: Cortez, IAMAMOTO in CFESS/ ABEPSS, Serviço Social: Direitos e Competências Profissionais Brasília, CFESS/ABEPSS, IAMAMOTO, M. V. O Serviço Social em Tempos de Capital Fetiche. São Paulo: Cortez, IAMAMOTTO. M. V. Relações sociais e Serviço Social no Brasil: Esboço de uma história. 11ª ed. São Paulo: Cortez, MARTINELLI, M. L. Análise do contexto socioeconômico e político no Brasil na década de 1970 e suas implicações para o serviço social. In: 30 Anos do Congresso da Virada p CFESS (Org.); ABEPSS; ENESSO; CRESS/SP (Coorg.). Brasília, NETTO, J.P. Ditadura e Serviço Social: Uma Análise do Serviço Social no Brasil Pós-64-12ª Ed. São Paulo: Cortez; PAIVA, B. A. de; SALES, M. A. A nova ética profissional: práxis e princípios. In Serviço Social e Ética: convite a uma nova práxis. 11ª ed. São Paulo: Cortez, 2010.

13 CFESS, Código de Ética Profissional dos Assistentes Sociais, Lei nº 273 de 13 de março de

Ética Profissional e os Desafios de Concretizar Direitos no Sistema Penal. Marco Antonio da Rocha

Ética Profissional e os Desafios de Concretizar Direitos no Sistema Penal. Marco Antonio da Rocha Ética Profissional e os Desafios de Concretizar Direitos no Sistema Penal Marco Antonio da Rocha O LUGAR DA ÉTICA NA SOCIEDADE FILOSOFIA: PRECISAMOS DE UMA PARA VIVER??? Ou uma breve reflexão sobre os

Leia mais

SERVIÇO SOCIAL NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA: DIREÇÃO SOCIAL. Rafael TEIXEIRA DO NASCIMENTO. 1 Valderes MARIA ROMERA 2

SERVIÇO SOCIAL NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA: DIREÇÃO SOCIAL. Rafael TEIXEIRA DO NASCIMENTO. 1 Valderes MARIA ROMERA 2 SERVIÇO SOCIAL NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA: DIREÇÃO SOCIAL. Rafael TEIXEIRA DO NASCIMENTO. 1 Valderes MARIA ROMERA 2 RESUMO: O capitalismo financeiro está fortemente projetado na sociedade contemporânea,

Leia mais

TERMO DE ORIENTAÇÃO ATUAÇÃO DE ASSISTENTES SOCIAIS EM ABORDAGEM SOCIAL NA RUA

TERMO DE ORIENTAÇÃO ATUAÇÃO DE ASSISTENTES SOCIAIS EM ABORDAGEM SOCIAL NA RUA TERMO DE ORIENTAÇÃO ATUAÇÃO DE ASSISTENTES SOCIAIS EM ABORDAGEM SOCIAL NA RUA Este Termo de Orientação tem por objetivo orientar o trabalho de assistentes sociais ao realizarem, em sua intervenção profissional,

Leia mais

Carta Aberta aos Estudantes e Trabalhadores dos Cursos de Graduação a Distância em Serviço Social no Brasil

Carta Aberta aos Estudantes e Trabalhadores dos Cursos de Graduação a Distância em Serviço Social no Brasil 1 Carta Aberta aos Estudantes e Trabalhadores dos Cursos de Graduação a Distância em Serviço Social no Brasil Os delegados, observadores e convidados reunidos entre os dias 6 e 9 de setembro de 2009, em

Leia mais

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS Mônica Abranches 1 No Brasil, no final da década de 70, a reflexão e o debate sobre a Assistência Social reaparecem e surge

Leia mais

TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Profa. Maria Eunice Damasceno Pereira

TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Profa. Maria Eunice Damasceno Pereira Profa. Maria Eunice Damasceno Pereira 1 Qualquer que seja o campo de atuação\intervenção o Profissional deve: Elaborar um Plano de Intervenção (definição dos instrumentos teórico-metodológicos e técnicooperativos);

Leia mais

Formulação de projeto de trabalho profissional

Formulação de projeto de trabalho profissional Formulação de projeto de trabalho profissional Berenice Rojas Couto Professora de Política Social nos cursos de Graduação e Pós-Graduação da Faculdade de Serviço Social da PUCRS/Rio Grande do Sul. 0 1

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

1. Garantir a educação de qualidade

1. Garantir a educação de qualidade 1 Histórico O Pacto pela Juventude é uma proposição das organizações da sociedade civil, que compõem o Conselho Nacional de Juventude, para que os governos federal, estaduais e municipais se comprometam

Leia mais

Serviço Social e Reflexões Críticas sobre Práticas Terapêuticas

Serviço Social e Reflexões Críticas sobre Práticas Terapêuticas Serviço Social e Reflexões Críticas sobre Práticas Terapêuticas Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) Gestão Atitude Crítica para Avançar na Luta (2008/2011) 1 O Conselho Federal de Serviço Social

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

Política de Estágio Curricular Obrigatório e Estágio Curricular não Obrigatório

Política de Estágio Curricular Obrigatório e Estágio Curricular não Obrigatório Política de Estágio Curricular Obrigatório e Estágio Curricular não Obrigatório A Supervisão de Estágio é elemento integrante do Projeto de Formação Profissional, portanto deve expressá-lo e comportar

Leia mais

CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNÍCIPIO DE PALMEIRA-PR

CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNÍCIPIO DE PALMEIRA-PR CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNÍCIPIO DE PALMEIRA-PR RODRIGUES, Tatielle Adams (estagio I); e-mail: adams.tati@gmail.com; RIFFERT, Gracieli Aparecida (supervisora), e-mail:

Leia mais

TEXTO PRODUZIDO PELA GERÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL COMO CONTRIBUIÇÃO PARA O DEBATE

TEXTO PRODUZIDO PELA GERÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL COMO CONTRIBUIÇÃO PARA O DEBATE TEXTO PRODUZIDO PELA GERÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL COMO CONTRIBUIÇÃO PARA O DEBATE Avaliação institucional: potencialização do processo ensino e aprendizagem A avaliação institucional é uma prática recente

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

Revista Especial de Educação Física Edição Digital v. 3, n. 1, novembro 2006.

Revista Especial de Educação Física Edição Digital v. 3, n. 1, novembro 2006. UM ENSAIO SOBRE A DEMOCRATIZAÇÃO DA GESTÃO NO COTIDIANO ESCOLAR: A CONEXÃO QUE FALTA. Noádia Munhoz Pereira Discente do Programa de Mestrado em Educação PPGE/FACED/UFU - noadia1@yahoo.com.br Resumo O presente

Leia mais

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3 3. A transversalidade da saúde Você já ouviu falar em Parâmetros Curriculares Nacionais? Já ouviu? Que bom! Não lembra? Não se preocupe, pois iremos, resumidamente, explicar o que são esses documentos.

Leia mais

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL: A EXPERIÊNCIA NA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE CRISSIUMAL/RS 1

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL: A EXPERIÊNCIA NA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE CRISSIUMAL/RS 1 ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL: A EXPERIÊNCIA NA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE CRISSIUMAL/RS 1 Géssica Neumann Queiroz 2, Ana Vanessa Da Silva Bade 3, Solange Dos Santos Silva 4. 1 Relato

Leia mais

. CARTA DE JOINVILLE/SC SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SUAS E AS DIRETRIZES NORTEADORAS AO TERAPEUTA OCUPACIONAL

. CARTA DE JOINVILLE/SC SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SUAS E AS DIRETRIZES NORTEADORAS AO TERAPEUTA OCUPACIONAL . CARTA DE JOINVILLE/SC SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SUAS E AS DIRETRIZES NORTEADORAS AO TERAPEUTA OCUPACIONAL O I Encontro Regional dos Terapeutas Ocupacionais Trabalhadores da Assistência Social

Leia mais

Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel

Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Instituto de Informática Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel Belo Horizonte - MG Outubro/2007 Síntese

Leia mais

DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE) Bom-dia, Excelentíssimo. Senhor Ministro-Presidente, bom-dia aos demais integrantes

DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE) Bom-dia, Excelentíssimo. Senhor Ministro-Presidente, bom-dia aos demais integrantes O SR. FRANCISCO BATISTA JÚNIOR (PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE) Bom-dia, Excelentíssimo Senhor Ministro-Presidente, bom-dia aos demais integrantes da nossa Mesa que, neste momento, estão dividindo

Leia mais

CONSTRUÇÃO DO PROCESSO DE CONFERÊNCIAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2015

CONSTRUÇÃO DO PROCESSO DE CONFERÊNCIAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2015 CONSTRUÇÃO DO PROCESSO DE CONFERÊNCIAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2015 2015 uma década de existência do SUAS Decisão política de priorização, na agenda federal, da atenção às populações mais vulneráveis, do

Leia mais

PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO HOSPITAL REGIONAL DO LITORAL PARANAGUA PROVA PARA ASSISTENTE SOCIAL

PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO HOSPITAL REGIONAL DO LITORAL PARANAGUA PROVA PARA ASSISTENTE SOCIAL PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO HOSPITAL REGIONAL DO LITORAL PARANAGUA PROVA PARA ASSISTENTE SOCIAL 01 - A Constituição de 1988 consagrou na área social o (a): a) paradigma do mérito e da solidariedade;

Leia mais

Saúde pública de qualidade para cuidar bem das pessoas: direito do povo brasileiro

Saúde pública de qualidade para cuidar bem das pessoas: direito do povo brasileiro Saúde pública de qualidade para cuidar bem das pessoas: direito do povo brasileiro Objetivos da 15ª. Reafirmar, impulsionar e efetivar os princípios e diretrizes do SUS- saúde como DH Mobilizar e estabelecer

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES Alexandre do Nascimento Sem a pretensão de responder questões que devem ser debatidas pelo coletivo, este texto pretende instigar

Leia mais

OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO

OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO Karen Ramos Camargo 1 Resumo O presente artigo visa suscitar a discussão acerca dos processos de trabalho do Serviço Social, relacionados

Leia mais

NOTA TÉCNICA SOBRE A ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS ESCRITOS POR PSICÓLOGOS E PSICÓLOGAS NO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - SUAS

NOTA TÉCNICA SOBRE A ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS ESCRITOS POR PSICÓLOGOS E PSICÓLOGAS NO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - SUAS NOTA TÉCNICA SOBRE A ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS ESCRITOS POR PSICÓLOGOS E PSICÓLOGAS NO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - SUAS Psicólogos e psicólogas que atuam na política pública de Assistência Social

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

Profa Jucimeri Isolda Silveira

Profa Jucimeri Isolda Silveira Trabalho do Assistente t Social no CRAS Profa Jucimeri Isolda Silveira O enfrentamento do conjunto de desigualdades d tem o direito it como meio estratégico e via de acesso para uma sociedade igualitária,

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO E AS REUNIÕES PEDAGÓGICAS POSSIBILIDADES E CAMINHOS

O COORDENADOR PEDAGÓGICO E AS REUNIÕES PEDAGÓGICAS POSSIBILIDADES E CAMINHOS 1 O COORDENADOR PEDAGÓGICO E AS REUNIÕES PEDAGÓGICAS POSSIBILIDADES E CAMINHOS AMANDA GONCALVES DOS SANTOS INTRODUÇÃO A idéia que muitos têm do coordenador pedagógico é aquela ainda imbricada em valores

Leia mais

A PRESENÇA DA ARTE NO PROJETO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO

A PRESENÇA DA ARTE NO PROJETO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO A PRESENÇA DA ARTE NO PROJETO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO Sandra Maria Zanello de Aguiar, e-mail:szaguiar@gmail.com. Universidade Estadual do Centro-Oeste/Setor de Ciências Sociais Aplicadas.

Leia mais

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA Marília Lidiane Chaves da Costa Universidade Estadual da Paraíba marilialidiane@gmail.com Introdução

Leia mais

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 Apucarana, dezembro de 2006 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Leia mais

A CONSTITUIÇÃO DO FÓRUM PERMANENTE DA PESSOA IDOSA NA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS

A CONSTITUIÇÃO DO FÓRUM PERMANENTE DA PESSOA IDOSA NA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS 8. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA A CONSTITUIÇÃO DO FÓRUM PERMANENTE DA PESSOA IDOSA NA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS Maria Iolanda de Oliveira 1 Rita de

Leia mais

O FUTURO SE FAZ COM A CONSCIENTIZAÇÃO DAS DIFERENÇAS

O FUTURO SE FAZ COM A CONSCIENTIZAÇÃO DAS DIFERENÇAS O FUTURO SE FAZ COM A CONSCIENTIZAÇÃO DAS DIFERENÇAS Fabiana Maria das Graças Soares de Oliveira 1 Com o tema O Futuro se faz com a conscientização das Diferenças 2, a Federação Nacional das APAEs, em

Leia mais

A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA

A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA Moura (2001) nos traz um desafio preocupante, não só a partir do debate sobre a melhoria estrutural das escolas em comunidades quilombola, da qualificação continuada dos professores,

Leia mais

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1 OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Leordina Ferreira Tristão Pedagogia UFU littledinap@yahoo.com.br Co

Leia mais

O Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), entidade que. congrega 74.521 assistentes sociais brasileiros inscritos nos Conselhos

O Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), entidade que. congrega 74.521 assistentes sociais brasileiros inscritos nos Conselhos POSICIONAMENTO DAS ENTIDADES NACIONAIS DE SERVIÇO SOCIAL SOBRE CRIAÇÃO E PROLIFERAÇÃO DE CURSOS DE GRADUAÇÃO À DISTÂNCIA O Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), entidade que congrega 74.521 assistentes

Leia mais

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA. IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA. IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS LICENCIATURA EM MATEMÁTICA IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS O componente curricular denominado Atividades Acadêmico-Científico- Culturais foi introduzido nos currículos

Leia mais

DIÁLOGOS PARA A SUPERAÇÃO DA POBREZA

DIÁLOGOS PARA A SUPERAÇÃO DA POBREZA PARTE III DIÁLOGOS PARA A SUPERAÇÃO DA POBREZA Gilberto Carvalho Crescer distribuindo renda, reduzindo desigualdades e promovendo a inclusão social. Esse foi o desafio assumido pela presidente Dilma Rousseff

Leia mais

EIXO V 348. Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social 349. A articulação e mobilização da sociedade civil e de setores do Estado

EIXO V 348. Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social 349. A articulação e mobilização da sociedade civil e de setores do Estado EIXO V 348. Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social 349. A articulação e mobilização da sociedade civil e de setores do Estado assumiram grande importância, especialmente a partir do

Leia mais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Educação de Qualidade ao seu alcance EDUCAR PARA TRANSFORMAR O CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO: LICENCIATURA

Leia mais

Faculdade Sagrada Família

Faculdade Sagrada Família Faculdade Sagrada Família DISCIPLINA: Gestão Escolar 4º período de Pedagogia Prof Ms. Marislei Zaremba Martins Texto: Equipe da Área de Educação Formal - Instituto Ayrton Senna A gestão da educação precisa

Leia mais

PROJETO PEDAGÓGICO. 2.3 Justificativa pela escolha da formação inicial e continuada / qualificação profissional:

PROJETO PEDAGÓGICO. 2.3 Justificativa pela escolha da formação inicial e continuada / qualificação profissional: PROJETO PEDAGÓGICO 1 Identificação: Curso de Extensão em Navegação Marítima Básica Contextualização da(s) localidade(s) onde ocorrerá o curso: O curso será oferecido no CRPNM ( Centro de Referência em

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

SÚ MÚLA DE RECOMENDAÇO ES AOS RELATORES Nº 1/2016/CE

SÚ MÚLA DE RECOMENDAÇO ES AOS RELATORES Nº 1/2016/CE SÚ MÚLA DE RECOMENDAÇO ES AOS RELATORES Nº 1/2016/CE CONSIDERAÇÕES INICIAIS A presente Súmula de Recomendações aos Relatores da CE tem por objetivo definir parâmetros de referência às decisões da Comissão,

Leia mais

ESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL NO PROJETO VIVA A VIDA

ESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL NO PROJETO VIVA A VIDA ESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL NO PROJETO VIVA A VIDA Este documento se propõe a estabelecer normas de inserção e execução de estágio em Serviço Social no Projeto Viva a Vida, de acordo com a Resolução 533/2008

Leia mais

AS INTERFACES ENTRE A PSICOLOGIA E A DIVERSIDADE SEXUAL: UM DESAFIO ATUAL 1

AS INTERFACES ENTRE A PSICOLOGIA E A DIVERSIDADE SEXUAL: UM DESAFIO ATUAL 1 AS INTERFACES ENTRE A PSICOLOGIA E A DIVERSIDADE SEXUAL: UM DESAFIO ATUAL 1 CHRISTO, Aline Estivalet de 2 ; MOTTA, Roberta Fin 3 1 Trabalho de Pesquisa referente ao Projeto de Trabalho Final de Graduação

Leia mais

Prefeitura Municipal de Santos

Prefeitura Municipal de Santos Prefeitura Municipal de Santos Estância Balneária SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO Seção de Suplência/ SESUPLE Parceiros do Saber Projeto de alfabetização de Jovens e Adultos Justificativa

Leia mais

GESTÃO ESCOLAR: UMA ANÁLISE DAS PERCEPÇÕES DE ESTAGIÁRIOS DO CURSO DE PEDAGOGIA DO CCSST/UFMA

GESTÃO ESCOLAR: UMA ANÁLISE DAS PERCEPÇÕES DE ESTAGIÁRIOS DO CURSO DE PEDAGOGIA DO CCSST/UFMA 1 GESTÃO ESCOLAR: UMA ANÁLISE DAS PERCEPÇÕES DE ESTAGIÁRIOS DO CURSO DE PEDAGOGIA DO CCSST/UFMA MSc Eloiza Marinho dos Santos (UFMA) MSc Rita Maria Gonçalves de Oliveira (UFMA) RESUMO O presente texto

Leia mais

CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES

CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES 1 CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES Introdução A discussão que vem sendo proposta por variados atores sociais na contemporaneidade

Leia mais

DEPARTAMENTO DE GENÉTICA

DEPARTAMENTO DE GENÉTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE GENÉTICA Planejamento Estratégico 2012-2016 Março de 2012 2 Planejamento Estratégico DEPARTAMENTO DE GENÉTICA 1. Missão O Departamento

Leia mais

A visita domiciliar como instrumento de apreensão da realidade social.

A visita domiciliar como instrumento de apreensão da realidade social. A visita domiciliar como instrumento de apreensão da realidade social. Silvana Dóris Perin 1 RESUMO: O presente artigo aborda a necessidade do conhecimento da realidade social para efetivação da práxis

Leia mais

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática versus Estágio Supervisionado

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática versus Estágio Supervisionado Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática versus Estágio Supervisionado O objetivo deste texto é destacar as principais atividades envolvendo o projeto pedagógico do curso de licenciatura

Leia mais

ASSOCIAÇÃO HOSPITALAR BOM JESUS

ASSOCIAÇÃO HOSPITALAR BOM JESUS ASSOCIAÇÃO HOSPITALAR BOM JESUS ARAÚJO, Josiane Galvão de (Estágio II), e-mail: josiane_ga@hotmail.com DACIUK, Denise Maria (Supervisor de Campo), e-mail: denisedaciuk@hotmail.com HOFFMANN, Caroline Albach

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

A UNIOESTE E O CAMPUS QUE QUEREMOS

A UNIOESTE E O CAMPUS QUE QUEREMOS REMI SCHORN PLANO DE TRABALHO DO CANDIDATO A DIRETOR DO CAMPUS DA UNIOESTE TOLEDO Docentes, Agentes Universitários e Acadêmicos Unidos Por Um Campus Melhor A UNIOESTE E O CAMPUS QUE QUEREMOS Reunimos e

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

O SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL- CRAS JARDIM PARAÍSO

O SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL- CRAS JARDIM PARAÍSO O SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL- CRAS JARDIM PARAÍSO RUTHES, Pamela C. Endler, (estágio II) BREINACK, Miriam, (supervisora), OLIVEIRA, Maria Iolanda (orientadora), e-mail:

Leia mais

Código de Ética e de Conduta

Código de Ética e de Conduta Preâmbulo A CASES, consciente do seu papel no âmbito da economia social, considera importante colocar a questão da ética como prioridade na sua agenda. O presente documento apresenta os princípios gerais

Leia mais

EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE

EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE Tatiana Feitosa de Britto 1 A Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) tem como tema o futuro que queremos, proporcionando uma oportunidade

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO Secretaria Municipal de Educação maele_cardoso@hotmail.com Introdução A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, constitui se no atendimento de crianças de 0 a 5 anos de idade, em instituições

Leia mais

ESTADO DE SERGIPE PODER EXECUTIVO Governo do Município de Tobias Barreto

ESTADO DE SERGIPE PODER EXECUTIVO Governo do Município de Tobias Barreto Poder Executivo Lei Ordinária Sancionada em 27/03/2008 Marly do Carmo Barreto Campos Prefeita Municipal LEI ORDINÁRIA nº 0849/2008 DE 27 de março de 2008 (do PLO 003/2008 autor: Poder Executivo) Institui

Leia mais

Portaria Inep nº 249 de 10 de maio de 2013 Publicada no Diário Oficial de 13 de maio de 2013, Seção 1, págs. 21 e 22

Portaria Inep nº 249 de 10 de maio de 2013 Publicada no Diário Oficial de 13 de maio de 2013, Seção 1, págs. 21 e 22 Portaria Inep nº 249 de 10 de maio de 2013 Publicada no Diário Oficial de 13 de maio de 2013, Seção 1, págs. 21 e 22 O Presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

Leia mais

Conselho Nacional de Assistência Social CNAS

Conselho Nacional de Assistência Social CNAS As Conferências Municipais da Assistência Social de 2007 avaliarão as metas aprovadas nas Conferências de 2005, identificando os avanços, as dificuldades e os desafios a serem enfrentados nos próximos

Leia mais

A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE

A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE Kallenya Kelly Borborema do Nascimento 1 Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) E-mail: kallenyakelly2@hotmail.com Patrícia Cristina

Leia mais

OS SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DO PROFESSOR 1. Entendemos que o professor é um profissional que detém saberes de variadas

OS SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DO PROFESSOR 1. Entendemos que o professor é um profissional que detém saberes de variadas OS SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DO PROFESSOR 1 2 Entendemos que o professor é um profissional que detém saberes de variadas matizes sobre a educação e tem como função principal educar crianças, jovens

Leia mais

Centro Universitário Newton Paiva Curso de Psicologia. Manual de Estágios Currículo 2009.02

Centro Universitário Newton Paiva Curso de Psicologia. Manual de Estágios Currículo 2009.02 Centro Universitário Newton Paiva Curso de Psicologia Manual de Estágios Currículo 2009.02 Belo Horizonte Dezembro de 2009 1 FICHA TÉCNICA CORPO ADMINISTRATIVO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA Presidente

Leia mais

Texto 03. Os serviços da Proteção Social Especial de Média Complexidade e o processo de construção de saída da rua

Texto 03. Os serviços da Proteção Social Especial de Média Complexidade e o processo de construção de saída da rua Texto 03 Os serviços da Proteção Social Especial de Média Complexidade e o processo de construção de saída da rua A Proteção Social Especial PSE organiza a oferta de programas, projetos e serviços socioassistenciais

Leia mais

NORMAS DE ATIVIDADES DE EXTENSÃO

NORMAS DE ATIVIDADES DE EXTENSÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO SECRETARIA DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS ANEXO À DELIBERAÇÃO Nº 125, DE 06 DE JULHO DE 2006. NORMAS DE ATIVIDADES DE EXTENSÃO

Leia mais

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3;

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3; COMO ESTUDAR SE NÃO TENHO COM QUEM DEIXAR MEUS FILHOS? UM ESTUDO SOBRE AS SALAS DE ACOLHIMENTO DO PROJOVEM URBANO Rosilaine Gonçalves da Fonseca Ferreira UNIRIO Direcionado ao atendimento de parcela significativa

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2009 (de autoria do Senador Pedro Simon)

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2009 (de autoria do Senador Pedro Simon) 1 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2009 (de autoria do Senador Pedro Simon) Acrescenta e altera dispositivos na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir no ensino fundamental e médio, e nos

Leia mais

Orientadora: Profª Drª Telma Ferraz Leal. 1 Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPE.

Orientadora: Profª Drª Telma Ferraz Leal. 1 Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPE. A CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES SOCIAIS DOS AFRO-DESCENDENTES NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E AS IMPLICAÇÕES DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA LÍNGUA PORTUGUESA MOURA, Dayse Cabral de 1 UFPE mouradayse@yahoo.com.br

Leia mais

A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO

A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO Schirley de Fátima Rietow Artur Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Paraná. Atual aluna de especialização em Gestão

Leia mais

DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA

DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA Rafael Nóbrega Araújo, graduando em História (UEPB) e-mail: rafaelnobreg@hotmail.com Patrícia Cristina Aragão,

Leia mais

RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES ENTRE EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE

RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES ENTRE EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES ENTRE EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE Ana Paula Cavalcanti e Renata Cristine de Sá Pedrosa Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco FACP/UPE paulacav@cnen.gov.br Introdução

Leia mais

Fanor - Faculdade Nordeste

Fanor - Faculdade Nordeste Norma 025: Projeto de Avaliação Institucional Capítulo I Disposições Gerais A avaliação institucional preocupa-se, fundamentalmente, com o julgamento dos aspectos que envolvem a realidade interna e externa

Leia mais

Programa de Gestão Estratégica da chapa 1

Programa de Gestão Estratégica da chapa 1 Programa de Gestão Estratégica da chapa 1 Apresentamos a primeira versão do programa de gestão estratégica da chapa Construindo Juntos um ICT de Excelência. Esse documento é fruto de uma construção coletiva,

Leia mais

ESTADO DE SANTA CATARINA Secretaria de Estado da Educação Diretoria de Educação Básica e Profissional

ESTADO DE SANTA CATARINA Secretaria de Estado da Educação Diretoria de Educação Básica e Profissional ESTADO DE SANTA CATARINA Secretaria de Estado da Educação Diretoria de Educação Básica e Profissional Programa Estadual Novas Oportunidades de Aprendizagem na Educação Básica- PENOA Florianópolis, 2016.

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO CNE/CP 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002 (*)

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO CNE/CP 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002 (*) CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO CNE/CP 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002 (*) Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de

Leia mais

Desafíos para la formación profesional en América Latina y Caribe

Desafíos para la formación profesional en América Latina y Caribe Fórum de supervisores e formação profissional: relato de uma experiência político-acadêmica e pedagógica na Faculdade de Mauá - SP 1 Maria Liduína de Oliveira e Silva 2 liduoliveira@ig.com.br Rodrigo José

Leia mais

Apresentação. Capítulo 3 Gramsci e o Serviço Social

Apresentação. Capítulo 3 Gramsci e o Serviço Social Apresentação Capítulo 3 Gramsci e o Serviço Social 3.1 Tempo e História 1960 Obras de Gramsci traduzidas e publicadas no Brasil Serviço Social já consolidado como profissão liberal de natureza técnico

Leia mais

Gênero: Temas Transversais e o Ensino de História

Gênero: Temas Transversais e o Ensino de História Gênero: Temas Transversais e o Ensino de História Thayane Lopes Oliveira 1 Resumo: O tema Relações de gênero compõe o bloco de Orientação Sexual dos temas transversais apresentados nos parâmetros curriculares

Leia mais

Por uma política pública, que garanta aos povos do campo, das florestas e das águas o direito à Educação no lugar onde vivem

Por uma política pública, que garanta aos povos do campo, das florestas e das águas o direito à Educação no lugar onde vivem CARTA DE CANDÓI/2013 Por uma política pública, que garanta aos povos do campo, das florestas e das águas o direito à Educação no lugar onde vivem No inverno de 2013, após treze anos da Carta de Porto Barreiro,

Leia mais

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 47, DE 2003 (PEC nº 64, de 2007, apensada)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 47, DE 2003 (PEC nº 64, de 2007, apensada) COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR E PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO N O 47, DE 2003, DO SENADO FEDERAL, QUE ALTERA O ART. 6 O DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA INTRODUZIR A ALIMENTAÇÃO

Leia mais

O TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO COM UM CAMPO DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL

O TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO COM UM CAMPO DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL O TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO COM UM CAMPO DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL HADDAD, Tatiana Paula (Estágio I), e-mail: tphaddad@hotmail.com; PETILO, Kássia Schnepper (Estágio I), e-mail: kassiaschnepper@hotmail.com;

Leia mais

CREAS - Institucional. O que é o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social)?

CREAS - Institucional. O que é o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social)? CREAS - Institucional O que é o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social)? Considerando a definição expressa na Lei nº 12.435/2011, o CREAS é a unidade pública estatal de abrangência

Leia mais

O que é protagonismo juvenil?

O que é protagonismo juvenil? O que é protagonismo juvenil? Branca Sylvia Brener * Índice Protagonismo Juvenil Por que a participação social dos jovens? O papel do educador Bibliografia Protagonismo Juvenil A palavra protagonismo vem

Leia mais

Categorias Temas Significados Propostos

Categorias Temas Significados Propostos 91 5. Conclusão O objetivo do presente trabalho foi descrever a essência do significado da experiência consultiva para profissionais de TI que prestam de serviços de consultoria na área de TI. Para atingir

Leia mais

E GE HARIA SOCIAL: UMA OVA DIME SÃO PARA A FORMAÇÃO DO E GE HEIRO. Santos, D. C.

E GE HARIA SOCIAL: UMA OVA DIME SÃO PARA A FORMAÇÃO DO E GE HEIRO. Santos, D. C. 1 E GE HARIA SOCIAL: UMA OVA DIME SÃO PARA A FORMAÇÃO DO E GE HEIRO Santos, D. C. I APRESE TAÇÃO DA DISCIPLI A E GE HARIA SOCIAL 1 Introdução Em 1997, o MEC, por intermédio da Secretaria de Educação Superior,

Leia mais

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR I - OBJETIVO GERAL Realização de Módulos do programa de capacitação

Leia mais

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação

Leia mais

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL (PPI) DISCUSSÃO PARA REESTRUTURAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL (PPI) DISCUSSÃO PARA REESTRUTURAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL (PPI) DISCUSSÃO PARA REESTRUTURAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL APRESENTAÇÃO O presente texto tem por finalidade apresentar os resultados obtidos

Leia mais

PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII

PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII PLANO NACIONAL DE AÇÃO PARA OS DIREITOS DA CRIANÇA As crianças são encaradas como sujeitos de direitos, a partir do momento em que o seu bem-estar é concebido como uma consequência

Leia mais

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas 14.1. Treinamento é investimento O subsistema de desenvolver pessoas é uma das áreas estratégicas do Gerenciamento de Pessoas, entretanto em algumas organizações

Leia mais

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado A oferta da Promon Intelligens considera o desenvolvimento de

Leia mais

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português O TRABALHO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS-PORTUGUÊS NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS BRASILEIRAS. Resumo Autores: Sônia Aparecida Leal Vítor Romeiro Isabella Noceli de Oliveira Carla Couto de Paula Silvério

Leia mais

Estratégias de Aprimoramento nos Cuidados à Pessoa Idosa

Estratégias de Aprimoramento nos Cuidados à Pessoa Idosa Estratégias de Aprimoramento nos Cuidados à Pessoa Idosa Professoras Anna Cristina Pegoraro de Freitas Ruth Necha Myssior PUC Minas Belo Horizonte, 20 de maio de 2016 ESTRATÉGIAS DE APRIMORAMENTO NOS CUIDADOS

Leia mais