Autoria: Paulo Roberto Leite

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1 1 Logistica reversa: categorias e práticas empresariais em programas implementados no Brasil um ensaio de categorização. Autoria: Paulo Roberto Leite Resumo Até a duas décadas atrás pouca ou nenhuma importância era dada aos produtos não consumidos ou usados que retornavam do mercado, pois as quantidades eram relativamente baixas não representando problemas nas cadeias de abastecimentos. Com o crescimento dos lançamentos de novos produtos com ciclos de vida cada vez mais curtos e com acentuada variedade de modelos, motivados por estratégias empresariais de inovação, as quantidades de produtos que retornam, por diferentes motivos, têm aumentado e representado maior preocupação nas empresas, embora com diferente intensidade em função do ramo empresarial. A logística reversa, definida como a área da logística empresarial que planeja, opera e controla o fluxo reverso de produtos de pós - venda e de pós consumo, passa a ser apontada como uma das áreas de interesse empresarial. Pouco se conhece ainda dessa área do ponto de vista acadêmico e de suas práticas empresariais no Brasil, objetivo principal deste artigo que visa analisar, sob a perspectiva teórica de diferentes autores, uma amostra de 27 programas de logística reversa em diversificados setores empresariais no Brasil. Introdução O imperativo empresarial atual exige das empresas competir, cooperar e inovar em ambientes globalizados, com mudanças constantes, com introdução freqüente de novos produtos, com clientes sensíveis a serviços, requerendo de suas atividades velocidade de resposta, flexibilidade operacional, alta visibilidade de suas cadeias de suprimentos e de seus negócios de forma a se adaptar a essas circunstâncias. Aumentos significativos nas quantidades e variedade de mercadorias produzidas e comercializadas atualmente exigem alta performance de planejamento, operação e controle, das cadeias de suprimentos para chegar ao mercado eficientemente. A logística empresarial é a função empresarial que concretiza estas ações necessárias para a garantia dessa performance empresarial, com importância reconhecida por diversos autores, que a justificam como área estratégica fundamental para o sucesso empresarial. (CHRISTOPHER,1999; BOWERSOX E CLOSS, 2001; BALLOU, 1993: 23; BALLOU, 2001). No Brasil, observa-se um expressivo crescimento de atuação da logística empresarial, principalmente a partir de 1994, pelo impacto da estabilização da moeda seguida pelas privatizações de vários setores envolvendo diretamente as atividades de logística de transportes ferroviário, portuário, hidroviário, e em setores de extrema exigência logística, como o de telecomunicações e energia elétrica, gerando necessidades logísticas até então pouco reconhecidas no país. (REVISTA TECNOLOGÍSTICA, 2004; FLEURY, 2000) Não se dispondo de dados diretos comprovando o crescimento das atividades logísticas no país pode-se avaliá-lo por meio dos volumes de produção e comercialização de mercadorias entre 1994 e 2002 apresentados na Tabela 1.

2 Tabela 1 : Crescimento de produção / atividade Produto Ano 1994 Ano 2002 Unidades Monitor de computador 1,44 4,67 Milhões de Unidades Vendas pela Internet Milhões de dólares Telefone celular 0,12 13,30 Milhões de unidades Soja 25,1 52,2 Milhões de ton. Exportação de boi Mil ton. Exportação de frango Mil ton. Petróleo: 38,8 86,9 Milhões de m3 Fralda descartável 1,8 16,57 unid. / habitante Carga transportada Milhões de ton. x Km Fonte: Revista Exame: Nov/2003 O ganho de status empresarial fica evidenciado pela ampliação de suas atividades e ao seu potencial de produzir diferenciais competitivos por meio de serviços perceptíveis aos clientes em todas as fases da cadeia de suprimentos. Esta ampliação de atuação, especificamente sobre o tipo de fluxos logísticos tratados, pode ser observada na definição de Dornier et al (2000:39): Logística é a gestão de fluxos entre funções de negócio. A definição atual de logística engloba maior amplitude de fluxos que no passado. Tradicionalmente as companhias incluíam a simples entrada de matérias-primas ou o fluxo de saída de produtos acabados em sua definição de logística. Hoje, no entanto, essa definição expandiu-se e inclui todas as formas de movimentos de produtos e informações.... Portanto, além dos fluxos diretos tradicionalmente considerados, a logística moderna engloba, entre outros, os fluxos de retorno de peças a serem reparadas, de embalagens vazias, de produtos vendidos e não consumidos, de componentes devolvidos, de produtos para serem remanufaturados, de produtos usados para serem reciclados, entre outras possibilidades. A logistica reversa é a nova área da logistica empresarial que se ocupa do retorno das mercadorias não consumidas e já consumidas. Como conseqüência de altas taxas de crescimentos de produtos com baixos ciclos de vida mercadológico e de vida útil, o retorno destes produtos, por diferentes razões, tem exigido maior envolvimento empresarial na gestão destes fluxos reversos, no mundo e também recentemente no Brasil. O presente artigo procura analisar os programas de logistica reversa implementados no Brasil visando responder a questão central: Evidenciam-se padrões de categorias, dimensões e práticas nos programas implementados no Brasil? definida como o problema de pesquisa de acordo com Koche (1997). Visa identificar e analisar as diferentes categorias e dimensões nestes programas, buscando inter-relações e existência de categorias maiores que apresentem características semelhantes, constituindo-se no objetivo principal (VERGARA, 1998: 25). Complementa-se este objetivo por uma série de objetivos específicos, como definidos por Richardson, R. J. et al (1999:62-63), alcançados pela pesquisa em sua preparação e possíveis de serem obtidos ao longo da pesquisa, que podem ser enunciados como: 1) Selecionar na literatura as diferentes categorias e dimensões encontradas para a logística reversa; 2) Selecionar as categorias e dimensões que serão utilizadas na pesquisa; 3) Identificar os setores que implementam programas de logistica reversa no Brasil; 4) Melhorar o conhecimento de suas operações logístico; 5) Identificar os agentes ou entidades que intervêm em suas redes reversas; 6) Avaliar os objetivos estratégicos ou drivers motivadores de sua implantação; 7) Buscar aderência entre a literatura e as observações de campo realizadas; 8) Identificar os relacionamento entre os diversos agentes ou entidades dessas cadeias reversas; 9) Estimar a integração das empresas atuando nos canais reversos. Neste sentido, foram analisados 27 programas de logistica reversa implementados no Brasil por empresas de diferentes setores, que permitiu responder as questões acima referidas, identificar, classificar e reagrupar as principais categorias e dimensões observadas. Espera-se que esta pesquisa seja uma contribuição ao conhecimento acadêmico e empresarial e que permita oferecer diversas possibilidades de novas pesquisas específicas nesta área. 2

3 Referencial teórico. Logística Reversa: uma nova área da logística empresarial. Os primeiros estudos sobre logística reversa são encontrados nos anos 70 e 80 tendo seu foco principal relacionado com o retorno de bens para serem processados em reciclagem dos materiais, sendo denominados e analisados como canais de distribuição reversos. A partir dos anos 90, pela acentuada redução de ciclo de vida dos produtos, pela identificação de novas oportunidades competitivas através de custos e de relacionamentos empresariais, pela defesa de imagem corporativa e de responsabilidade ética empresarial ou ainda devido ao aumento de legislações, observa-se uma ampliação de seu escopo (KOPICKI et al, 1993; ROGERS; TIBBEN-LEMBKE, 1999; LEITE, 2003; DE BRITO,2004). As definições a seguir demonstram certa evolução: Stock (1998:20), Logística Reversa: em uma perspectiva de logística de negócios, o termo refere-se ao papel da logística no retorno de produtos, redução na fonte, reciclagem,substituição de materiais, reuso de materiais, disposição de resíduos, e reforma, reparação e remanufatura.... Rogers e Tibben-Lembke (1999:2), Processo de planejamento, implementação e controle da eficiência, do custo efetivo do fluxo de matérias-primas, estoques de processo, produtos acabados e as respectivas informações, desde o ponto de consumo até o ponto de origem, com o propósito de recapturar valor ou adequar o seu destino. Leite (2003:16), A área da Logística Empresarial que planeja, opera e controla o fluxo, e as informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens de pós-venda e de pós - consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, através dos canais de distribuição reversos, agregando-lhes valor de diversas naturezas: econômico, ecológico, legal, logístico, de imagem corporativa, entre outros. Centros de estudo ligados a universidades foram criados a partir da década de 90 com objetivos específicos para tratar a área sob uma perspectiva acadêmica e científica. O grupo REVLOG na Europa, reúne associados como a Erasmus University Rotterdam, Aristóteles University of Thessalonika, Eindhoven University of Techonoly, Insead business school e a University of Piraneus, procurando lhe dar a estruturação da área de estudo, dedicando-se principalmente a aplicação dos conhecimentos da pesquisa operacional à logística reversa com apreciável bibliografia científica. O grupo RLEC Reverse Logistics Council junto à universidade de Nevada nos Estados Unidos possui cerca de 20 grandes empresas patrocinadoras e realiza pesquisa com visão de gestão estratégica empresarial A multiplicidade de enfoques à estrutura dos canais reversos, às definições e categorização dos mesmos, aos objetivos qualitativos e quantitativos de seus pesquisadores, oferece oportunidades de pesquisas no Brasil, justificando a preocupação principal do presente estudo. Logistica reversa no Brasil. A observação dos hábitos empresariais no Brasil tem revelado avanços importantes na implementação de logística reversa, conseqüência do crescimento dos volumes transacionados nestes últimos anos, da difusão de suas principais idéias, da melhor compreensão de seus objetivos e possibilidades estratégicas, bem como das oportunidades empresariais para os agentes das cadeias de suprimentos. Seguindo a mesma linha européia e americana observa-se no Brasil o aparecimento no final da década dos 90 os primeiros artigos em revistas especializadas e os primeiros estudos acadêmicos sobre o tema. ( LEITE, 2004) Comprovam este crescimento de interesse no Brasil os dados de pesquisa sobre operadores logísticos realizadas pela Coppead-UFRJ, que revela, entre outros elementos dos serviços logísticos oferecidos no mercado em 2003, que 82% dos operadores logísticos atuando no Brasil oferecem o serviço de logística reversa, com um crescimento de oferta de 47% entre os anos de 2000 a Esse crescimento e interesse não se revelam homogêneos em todo os setores empresariais, devido aos diferentes níveis de impacto causados pelo retorno de produtos e materiais ao ciclo de negócios e produtivos. (FLEURY, 2004), (LEITE, 2003) 3

4 4 Pesquisas conduzidas no país a partir de 2002 demonstram maior compreensão e conhecimento de logística reversa nestes recentes anos, bem como crescimento na implementação de programas, observando-se aperfeiçoamentos nas cadeias reversas tradicionais e implementação de novas cadeias reversas, além de constatar escassez de dados nas empresas em geral, evidenciando a escassez de trabalhos científicos nesta área no Brasil (LEITE; BRITO, 2002; LEITE; BRITO, 2003). Categorias e dimensões na Logística Reversa. A literatura consultada analisa dimensões, classifica e categoriza a logística reversa, envolvendo a natureza dos produtos que retornam, a fase de vida destes produtos, os motivos de seu retorno, a seleção de seu destino, as características das cadeias reversas, o nível de integração vertical dessas cadeias reversas, as entidades que participam das cadeias reversa, as empresas prestadoras de serviços, as parcerias estabelecidas, os direcionadores (drivers) ou objetivos de sua implantação, os relacionamentos empresariais nas cadeias reversas, a possível criação de valor. Nos tópicos seguintes procurou-se resumir os principais achados na literatura consultada que servirão de base teórica para o construto de análise principal desta pesquisa. 1) Categorias e dimensões da Logística Reversa identificadas pelo Council of Logistic Management As categorias e respectivas dimensões da logística reversa são baseadas no livro do Council of Logistic Management pesquisa realizadas sob coordenação de Kopicki et al (1993), uma das primeiras obras organizadas nesta área que descreve hábitos empresariais, gera algumas classificações e categorizações, estuda a estrutura dos canais reversos e seus relacionamentos, entre outros aspectos, orientando sua pesquisa principalmente ao cenário dos Estados Unidos e com predominância no estudo dos produtos de pós-consumo. Uma detalhada pesquisa da obra nos permitiu resumir na Tabela 2 as principais dimensões, classificações e categorias apresentadas por esta entidade. Tabela 2 Categorias e dimensões da Logística reversa de acordo com CLM Categorias Identificadas. Dimensões identificadas: Resumo das características principais Tipos de cadeias reversas Direcionadores principais das cadeias reversas Locais de coleta dos produtos Tipo de Legislações encontradas. Estrutura empresarial da distribuição reversa ou nível de integração da cadeia reversa Prestadores de serviço na logística reversa Fases empresariais relativamente aos programas de reuso e reciclagem Entidades ou agentes das cadeias Recall, reparos, redistribuição de estoques, reuso e reciclagem Reaproveitamento de materiais com valor econômico, diferenciação em serviços, cumprimento de leis, redução de riscos ambientais, adaptação de projeto dos produtos para logística reversa Fabricantes, distribuidores, outlets de varejo, varejo. Reciclagem obrigatória, proibição de disposição final, regulamentação comercial, conteúdo de reciclagem, rótulos ambientais, incentivos fiscais, compra de produtos com níveis de reciclagem. Ciclo fechado= o utilizador se ocupa da recuperação dos produtos e os utilizam para novos produtos. Ciclo aberto = o utilizador pode se ocupar da recuperação dos produtos mas não os utilizam Especializados em coleta/consolidação de produtos de alto valor agregado; coletores de resíduos recicláveis; coleta e processamento de matériais; coletores e locadores de pallets e embalagens retornáveis. Utilizando a distribuição direta, Serviços de courier, Serviços especializados de reciclagem, Serviços especializados de transporte Fase reativa= segue as leis, busca economias Pró-ativa = antecipa-se às legislações, vantagem competitiva. Busca de valor = integra atividade ambiental na estratégia empresarial Coletores, sucateiros, processadores, remanufaturadores, recicladores. reversas de pós-consumo Fonte: CLM(1993) 2) Categorias e dimensões da Logística Reversa pelo Reverse Logistics Council (RLEC). Esta análise da logística reversa baseia-se em pesquisa realizada em 1997 nos Estados Unidos por Rogers e Tibben-Lembke (1999), na qual os autores adotaram uma perspectiva empresarial voltada principalmente para o retorno de produtos não consumidos ou com pouco

5 5 uso, contrastando com a perspectiva anterior de CLM. São descritas as diversas práticas até então utilizadas nesse país, privilegiando uma visão de negócios e classificando as operações, as entidades ou agentes nas cadeias reversas, as razões de retorno, os destinos dados aos produtos, o relacionamento entre os elos da cadeia direta e reversa, entre outros aspectos. O exame detalhado da obra permitiu extrair um resumo das principais categorias e respectivas dimensões, apresentados na Tabela 3. Tabela 3 Categorias e dimensões da Logística Reversa de acordo com RLEC Categorias Identificadas Dimensões identificadas: Resumo das características principais Processos de Reforma e Reparo, reforma, remanufatura, canibalização, reciclagem. remanufatura Códigos de serviços para o retorno Reparos, danificados / defeituosos, acordos contratuais. de produtos. Fontes dos fluxos reversos: idêntica sub divisão por produto e embalagem. Estratégia de retorno Atividades da logística reversa: autores estabelecem sub divisão no retorno de produtos e embalagem. Etapas reversas Códigos de serviços para a disposição ou destino. Razões de retorno: subdivisão da perspectiva do consumidor e do varejista. Destino final dos produtos retornados. Condições que justificam retorno no varejo Empresas no mercado secundário Produtos: equilíbrio de estoques, devido ao marketing, fim de vida ou de estação, danificados em trânsito, defeituosos, não desejados, recall, aspectos ecológicos. Embalagem: retornáveis, exigência de lei, reuso, reciclagem, restrição de disposição Razões de competitividade e cidadania corporativa, limpeza de canal, dispositivos legais, recaptura de valor econômico, recuperação de ativos, proteção de margens de lucro. Produtos: retorno para o fornecedor, revenda, venda em outlet, salvados, reforma, remanufatura, reciclagem, aterro sanitário. Embalagem: reuso, conserto, reciclagem, salvados Entrada na cadeia reversa (gatekeeping), coleta, seleção, disposição. Disposição (sucata / destruição, disposição segura, doação, salvados), reparos/modificações, remanufatura, modificação, retorno ao vendedor. Visão do consumidor: produto não atende as expectativas, não entende o funcionamento, defeituoso, abuso. Visão do varejista: produto fora da validade, produto sazonal, nova versão de produtos, produto descontinuado, estoque excessivo Retorno ao vendedor, venda como novo, venda via outlet, venda em mercado secundário, doação, remanufatura/reforma, reciclagem, aterro Encerramento de vendas (close-outs), compra por fornecedor concorrente(buy-outs), mercadoria sazonal (job-outs), excesso de estoque (surplus), defeituosos, não defeituosos, retorno de consumidor Liquidadores de encerramento de vendas, liquidadores de mercadorias sazonais, negociadores, empresas de seguro, negociadores de trocas de produtos entre empresas. Fonte: Rogers e Tibben-Lembke (1999) 3) Categorias e dimensões da Logística Reversa pelo Grupo Europeu REVLOG Esta categorização será baseada na pesquisa realizada por DE Brito (2004) que traduz em grande parte as principais idéias do grupo de estudos REVLOG na Europa. A autora organizou diversas categorias e dimensões da logística reversa utilizando-se de um processo interativo da literatura existente e o estudo de 60 artigos sobre casos de logistica reversa na literatura científica, originários principalmente de autores da Europa e do grupo REVLOG de estudos, permitindo evidenciar cinco dimensões na Logística reversa: Porque receber o retorno? Porque retornar? O que é retornado? Como é retornado? e Quem atua no retorno? Em cada dimensão a autora constata a existência de aspectos ou sinônimos explicativos às respostas às questões dessas dimensões. Assim, para a dimensão porque receber? a autora justapõe os direcionadores (drivers) motivadores do retorno; para a dimensão porque retornar? explica com as razões de retorno; na dimensão o que retorna é subdividida em tipo de produtos que retornam e suas características; na dimensão como é retornado? são evidenciados a forma de recuperação e os processos ou etapas de retorno; e finalmente na dimensão quem atua no retorno? São destacados os atores (players) e seus papéis na rede

6 6 reversa. Da mesma forma, o estudo desta obra permitiu elaborar a Tabela 4 apresentada a seguir onde se observam as principais dimensões referidas e suas explicações: Tabela 4 Classificações de acordo co REVLOG Categorias Identificadas Processos nas fases de retorno. (Como retornar?) Direcionadores: (Porque receber?) Razões do retorno (Porque retornar?) Dimensões identificadas: Resumo das características principais Processo direto: reuso / revenda / redistribuição Processo de reaproveitamento: reparo, reforma, remanufatura, reciclagem, incineração. Processos nas etapas reversas: Coleta, inspeção, seleção, triagem, recuperação. Econômicos: ganhos diretos, ganhos indiretos. Legislativos: direitos do consumidor, pro- ambiental. Cidadania corporativa Da manufatura: excesso de matérias-primas, retorno de controle de qualidade, subprodutos. Retorno na distribuição: recall, retorno B2B comercial, ajustes de estoque, retornos funcionais Retorno do consumidor: retorno B2C comercial, garantia, serviço, fim de uso, fim de vida Tipo de produto, Característica de Construção civil, de consumo, industriais, minérios, embalagem. produtos. (O que retornar?) Composição, deteriorização, forma de uso. Atores ou agentes no retorno Empresas da cadeia direta; Empresas especializadas em logística (Quem organiza o retorno?) reversa, Instituições governamentais, Negócios de oportunidade. Fonte: DE Brito, 2004, 69 Relacionam-se a seguir algumas contribuições de outros autores por permitirem aferir coincidências de categorizações e novas visões da logistica reversa que reforçarão o construto a ser utilizado na presente pesquisa. Fuller e Allen (1995): Analisa a cadeia de retorno de reciclagem de produtos em fim de vida útil, introduzindo o conceito da integração circular na logística reversa, distinguindo as entidades (os atores) principais da cadeia reversa e estabelecendo uma tipologia para estes canais reversos. Especifica, além disso, as principais condições de existência dos canais de distribuição reversas: tecnologia no processo de reciclagem, quantidades disponíveis de materiais para atingir escala econômica suficiente, canal de marketing reverso ou mercado para novo produto. Define os direcionadores ( drivers ) das cadeias reversas, estudados para produtos em fim de vida útil: consumidor comprometido com a ecologia, aumento dos custos de disposição final dos produtos, ambiente político-legal adequado, avanços em tecnologia e projeto de produtos, localização das entidades na rede reversa. Estas contribuições foram resumidas na Tabela 5: Tabela 5 Contribuições de Fuller e Allen (1995) para a classificação da Logística Reversa. Categorias Identificadas Redes reversas Estrutura das entidades na cadeia reversa Direcionadores ( drivers) Dimensões identificadas: Resumo das características principais Reuso - reciclagem incineração Fontes de materiais em fim de vida útil; destinos dos produtos retornados; nível de integração. Tecnologia, escala econômica, participante do canal reverso, mercado para os produtos reaproveitados. Fonte: Fuller e Allen ( 1995) Leite (2003): resultado de pesquisas no Brasil e em estudo de casos analisa e classifica as áreas de retorno de produtos não consumidos ou pouco usados, denominados pelo autor de produtos de pós-venda, e os produtos em fim de vida útil, denominados produtos de pós consumo. A pesquisa da obra permitiu a elaboração da Tabela 6 a seguir onde foram resumidas as categorias diferentes e coincidentes nas categorias identificadas:

7 7 Tabela 6 Contribuições de Leite (2003) para a classificação da Logística Reversa Categorias Identificadas Dimensões identificadas: Resumo das características principais Canais reversos: função da fase de vida do Pós-venda: retorno de produtos com nenhum ou pouco uso produto retornado. Pós consumo: retorno de produtos usados em condições de reuso ou em fim de vida útil. Resíduos industriais: sucata, desperdícios, sobras, etc. Tipo de canais reversos Pós venda = retorno Pós- consumo= reuso, desmanche, reciclagem Direcionadores ou objetivos estratégicos de Econômicos, legais, ecológicos, imagem. implantação. Níveis de integração vertical das empresas Integradas, semi integradas e não integradas. nos canais reversos de pós - consumo Ciclos abertos e fechados em cadeias de pós consumo. Destino dos produtos após seleção Retorno ao vendedor, venda como novo, venda em mercado secundário, doação, remanufatura, reciclagem, aterro sanitário Fatores de influência na implementação de Econômicos, legais, ecológicos, tecnológicos e logísticos cadeias reversas Fonte: Leite (2003) Com os dados coletados nas diversas classificações e dimensões da logística reversa mencionadas pelos diversos autores analisados foi possível a construção da Tabela 7, na qual procura-se resumir os principais elementos teóricos que se constituirão no construto desta pesquisa e que será utilizado nos procedimentos metodológicos a seguir apresentados. Tabela 7 Construto de análise da pesquisa. Categorias adotadas para a pesquisa Tipo de cadeia reversa pelo critério do processo principal. 1. Retorno 2. Reparos / Reciclagem 3. Embalagem retornável Origem do retorno. Local onde se inicia o retorno: 1. Varejo 2. Consumidor 3. Empresa Objetivos estratégicos que justificam a implementação da logística reversa no programa analisado ( drivers ). 1. Econômico 2. Legal 3. Serviços 4. Ecológico 5. Imagem corporativa Estrutura empresarial da distribuição reversa da cadeia reversa analisada. 1. Integrada 2. Não Integrada Prestadores de serviços em logistica reversa. Dimensões identificadas nos autores CLM: Recall, reparos, redistribuição de estoques, reuso e reciclagem RLEC: Reparo, reforma, remanufatura, canibalização, reciclagem REVLOG: Reparo, reforma, remanufatura, reciclagem, incineração. FULLER: Reuso - reciclagem incineração LEITE: Pós venda = retorno; Pós-consumo= reuso, desmanche, reciclagem. CLM: Fabricantes, distribuidores, outlets de varejo, varejo. RLEC: equilíbrio de estoques, fim de vida ou de estação, danificados em trânsito, defeituosos, não desejados, recall, aspectos ecológicos. REVLOG: excesso de matérias-primas, retorno de controle de qualidade, subprodutos, recall, retorno B2B comercial, ajustes de estoque, retornos funcionais,retorno B2C comercial, garantia, serviço, fim de uso, fim de vida. FULLER: Fontes de materiais em fim de vida útil LEITE: retorno de produtos com nenhum ou pouco uso, produtos usados em condições de reuso ou em fim de vida útil, resíduos industriais. CLM: Reaproveitamento de materiais com valor econômico, diferenciação em serviços, cumprimento de leis, redução de riscos ambientais, adaptação de projeto dos produtos para logística reversa. RLEC: Razões de competitividade e cidadania corporativa, limpeza de canal, dispositivos legais, recaptura de valor econômico, recuperação de ativos, proteção de margens de lucro. REVLOG: Econômicos: ganhos diretos, ganhos indiretos. Legislativos: direitos do consumidor, pro- ambiental.cidadania corporativa FULLER: Tecnologia, escala econômica, participante do canal reverso, mercado para os produtos reaproveitados LEITE: Econômicos, legais, ecológicos, imagem. CLM: Ciclo fechado= o utilizador se ocupa da recuperação dos produtos e os utilizam para novos produtos. Ciclo aberto = o utilizador pode se ocupar da recuperação dos produtos mas não os utilizam REVLOG: Empresas da cadeia direta; Empresas especializadas em logística reversa, Instituições governamentais, negócios de oportunidade. LEITE: Integradas, semi-integradas e não integradas. Ciclos abertos e fechados em cadeias de pós-consumo CLM: Especializados em coleta/consolidação de produtos de alto valor agregado; coletores de resíduos recicláveis; coleta e processamento de

8 8 1. Transporte 2. Reciclagem 3. Outros Destino final dos produtos retornados. 1. Disposição final 2. Revenda ao comercio 3. Reciclagem 4. Devolução ao cliente após conserto matériais; coletores e locadores de pallets e embalagens retornáveis. Serviços de courier, de reciclagem, de transporte. RLEC: Liquidadores de encerramento de vendas, liquidadores de mercadorias sazonais, negociadores, empresas de seguro, negociadores de trocas de produtos entre empresas. REVLOG: Empresas especializadas em logística reversa RLEC: Produtos: retorno para o fornecedor, revenda, venda em outlet, salvados, reforma, remanufatura, reciclagem, aterro sanitário. Embalagem: reuso, conserto, reciclagem, salvados REVLOG: Processo direto: reuso / revenda / redistribuição: Processo de reaproveitamento: reparo, reforma, remanufatura, reciclagem, incineração. LEITE: Retorno ao vendedor, venda como novo, venda em mercado secundário, doação, remanufatura, reciclagem, aterro sanitário Fonte: Os autores Procedimentos Metodológicos Esta pesquisa enquadra-se na categoria de pesquisa exploratória na medida em que busca maiores informações sobre os fenômenos observados, estabelecer prioridades para pesquisas posteriores, clarificar conceitos, utilizando-se de flexibilidade em seus métodos, baseando-se em dados primários e secundários, visando identificar, analisar e compreender as características, padrões e categorias de programas de implementação de logística reversa no Brasil. (MALHOTRA, 2002, ; MATTAR, 2001: 18-19) A abordagem metodológica é qualitativa, pois procurou compreender as características principais dos objetos de análise que constituem a amostra, descrevê-los, organizá-los em categorias e identificar relações entre eles, interpretá-los e às suas relações. Embora não exista na metodologia qualitativa de pesquisa uma distinção muito elaborada entre as fases de coleta de dados, sua análise e interpretação, adotou-se neste artigo uma visão mais positivista explicitando as diversas fases, visando melhor compreensão de seus objetivos e resultados. (GODOY, 1995; VAN MAANEN apud EASTERBY-SMITH et al, 1999: 71) A amostra constitui-se de 27 programas de logística reversa implementados no Brasil, sendo 24 programas em empresas de diversos ramos empresariais e 3 implementados por entidades setoriais. Estes programas foram selecionados por alunos do curso de pósgraduação e apresentados por executivos convidados das empresas e dos setores industriais, constituindo-se em uma amostra de caráter aleatório não intencional, não probabilística, obtida por acessibilidade aos dados primários da pesquisa, revelando um espectro diversificado de empresas em diferentes posições na cadeia de suprimentos direta e reversa, de setores empresariais, além de prestadores de serviços. (VERGARA, 1998). Os dados primários foram obtidos por meio das apresentações de executivos, designados sujeitos da pesquisa por Vergara (1998:50), em seminários acadêmicos realizados ao longo dos anos de 2003 e Estas apresentações, não estruturadas em sua forma, foram registradas em meio digital e seguidas por questionamentos abertos do pesquisador. Esta técnica de coleta de dados equivale à de coleta por meio de entrevistas não estruturadas, pois permite captar também as percepções do narrador sobre o objeto de estudo. Os dados secundários foram obtidos por meio de pesquisa bibliográfica em revistas especializadas, em entrevistas adicionais, em pesquisa na Internet e em outros documentos de entidades ou associações de classe, de forma a complementar e cruzar informações (EASTERBY-SMITH et al, 1999). A coleta de dados realizada em diferentes ocasiões ao longo do tempo poderá apresentar um viés de validação externa parcial, face à possível dificuldade de reprodutibilidade em alguns objetos de análise da amostra, por eventuais alterações nos programas ou mudanças nas empresas entrevistadas, o que parece que não alterará o conjunto dos resultados da presente pesquisa. (VERGARA, 2005) Os dados primários, coletados na forma de registros digitalizados e os dados secundários na forma de documentos, foram analisados de acordo com a teoria fundamentada, citada por

9 Easterby-Smith et al (1999:108), na qual os dados são analisados segundo uma visão holística do assunto estudado utilizando a interpretação do pesquisador. De acordo (Godoy,1995) neste tipo de análise leva-se em conta que a estrutura dos dados derivam dos mesmos, sendo particularmente indicada nesta pesquisa na qual o pesquisador não está interessado em freqüência de categorias, mas no exame detalhado das narrativas e documentos secundários com o objetivo de extrair temas, padrões e categorias. O esquema apresentado a seguir, adaptado do proposto por Godoy (2004), resume o modelo de análise utilizado nesta pesquisa: Descrição dos dados: Como as coisas são e Porque ocorrem daquela forma. Explicações: Examinar e refletir sobre os dados a partir de conceitos e teorias pré-existentes. -A Pesquisa define preliminarmente a Grade Fechada de análise pertinente ao objetivo da pesquisa. -O pesquisador identifica, no material selecionado, os elementos a serem integrados nas categorias previamente estabelecidas. Produzindo: - Códigos e categorias - Classificação e tipologias dos dados. - Padrões e outros aspectos para compreensão dos fenômenos - Conceitos e teorias gerados pelo pesquisador O referencial teórico utilizado na pesquisa (ver Tabelas 2, 3, 4 e 5) permitiu a elaboração de um construto definindo operacionalmente a Grade Fechada das categorias e dimensões de logística reversa a ser utilizada nesta análise. De acordo com Vergara, (2005:17), esta técnica de pesquisa, utilizada em análise de conteúdo, requer as duas etapas apresentadas na Figura 1: 1ª etapa: Definição preliminar das categorias pertinentes aos objetivos da pesquisa. 2ª etapa: O pesquisador identifica, no material selecionado, os elementos a serem integrados nas categorias previamente estabelecidas. Operacionalização da Pesquisa. Em função da multiplicidade de perspectivas nas categorias e dimensões adotadas na literatura consultada foram selecionadas as categorias e dimensões de maior relevância para esta pesquisa, resumidas na Tabela 7 no tópico do referencial teórico, constituindo-se uma grade fechada de análise de operacionalização da pesquisa. Nessa tabela, cada uma das categorias foi definida com precisão a fim de permitir a identificação objetiva dos dados observados na pesquisa. Um programa poderá apresentar características de mais de uma das categorias, que já se constitui em um dos achados da mesma. Resultados e discussão A apresentação dos resultados e sua discussão serão divididos em três blocos: I) Tabela contendo o resumo dos programas analisados, categorias e dimensões identificadas. II) Estatística dos programas analisados reagrupados sob diferentes perspectivas. III)Transcrições resumidas das narrações coletadas evidenciando os aspectos importantes para sua categorização de acordo com a grade fechada da pesquisa. I ) Resumo dos programas estudados A Tabela 8 resume os 27 programas designados pelo nome da empresa que o apresentou, a natureza do produto retornado, o segmento empresarial da empresa, e as categorias de analise da pesquisa (vide Tabela 7): tipo de cadeia reversa categorizada pelo critério do processo principal, origem do retorno, objetivos estratégicos que justificam o programa, nível de integração da cadeia reversa do setor, prestação de serviço explicitada na narrativa e o destino final dado aos produtos retornados. Os programas envolvendo prestadores de serviços são categorizados pela empresa para a quais prestam serviço de forma tornar coerentes os reagrupamentos. Embora os programas possam apresentar mais do que uma característica em alguns casos adotou-se a mais relevante. 9

10 10 Tabela 8 - Resumo dos programas analisados pela pesquisa Programas Produto Retorno Segmento Industrial Cadeia Reversa Origem Retorno Objetivo Estrat. Integr Prestador Serviço Destino Bestfood Alimento Alimento Retorno Serv. NI Disp. s Varejo Imag. final Gillete- Conveniê Conve Retorno NI P Rev. Maclane ncia niência Varejo Serv. Abril Revistas Editorial Retorno NI Rev. Varejo Econ Recl Submarino Diversos Internet Retorno Consu Imag NI Rev midor Farma Medley Farmacos Farmaceu tico Retorno Varejo Leg NI Disp. final Motorola Fone Celular Eletrônico Reparos Consu midor Econ Serv. I Rev. Rep Recl IBM- Panalpina Computa Dores Eletrônico Reparos Empresa Econ Serv. NI P Rev. Rep Dell- Unisys Computa dores Eletrônico Reparos Consu midor Econ Serv. I P Rev. Rep Sunnivalle Automaç ão Eletrônico Reparos Empresa Econ Serv. I I Rev. Rep Telefônica Telefones Eletrônico Reparos Empresa Econ. I I Rep Serv. Recl Embraer / Peças Aeronau Reparos Empresa I P Rep Foco Aero tica Econ Columbia- Mattel Brinqued os Brin Quedo Reparos Varejo Serv. I P Rev. Rep Flextronic Fone Celular Eletro nico Reparos Empresa Econ. NI Rev. Rep Pneus Pneus Pneus Recicl Consu Leg I Recl (Setor) Usados midor Tetrapak Bem. Embal Recicl Consu Econ NI Recl Usadas midor. Pet Garrafa Embal Recicl Consu Econ NI Recl (Setor) Usada midor Agrotóx Emb. Embal Recicl Consu Leg I Recl ( Setor) Usada midor Tonra Latas Embal Recicl Consu Econ I Recl Latasa Usadas midor Imag Lexmark Cartucho Eletro Recicl Consu Econ I Recl Usados nico midor. Imag Delphi Baterias Auto Recicl Consu Econ I Recl Usadas midor. Chep Serviços Pallets Ind. e Serviços Emb Retor Empresa Econ. I P Rev. Rep Ta / Guiness Barris de Chopp Alimen tício Emb Retor Empresa Econ I P Rev. Rep Direct Parcel Apliquim Citiraya Crivellaro Serviços Logist Serviços Recicl Serv. Recicl Serv. Recicl Oper. Log Retorno Consu midor Serv. NI P Ver Serviços Recicl Empresa Leg NI P Recl Ecol Serviços Recicl Empresa Econ NI P Recl Ecol Serviços Recicl Empresa Serv. NI P Recl Dispo

11 11 final Supply Serviços Serviços Recond. Empresa Leg NI P Reuso Recicl Ól Lub Econ Fonte: Os autores Legenda: Econ = econômico; Serv.= serviço a cliente; Leg= legal; Ecol= ecológico; I = cadeia integrada; NI = cadeia não integrada; P= parceria identificada; Rev. = revenda ; Recl = reciclagem ; Disp Final = disposição final. II) Estatística dos casos estudados na pesquisa: em vista do critério de composição da amostra da pesquisa, os programas analisados foram agrupados sob diferentes perspectivas e sua análise numérica representa uma estimativa da acessibilidade podendo também significar indiretamente a disponibilidade dos mesmos no cenário brasileiro. 1) Programas classificados pelo setor industrial Eletrônicos = 7 programas Prestadores de serviços puros (exceto as parcerias) = 5 programas Embalagem = 2 programas em empresas e 2 programa em setor Alimentícia = 2 programas Editorial, Aeronáutica, Conveniência, Farmacêutico, Iluminação, Automobilístico, E- commerce, Brinquedos,= 1 programa cada Setor Pneumáticos = 1 programa Discussão: a presença de 7 em 27 casos (25%) no setor de eletrônicos não parece ser acidental, podendo estar relacionada à visibilidade e acessibilidade em programas neste setor, possivelmente justificada pela necessidade empresarial de prestação de serviços aos clientes em setor de alta concorrência. Este dado sugere muitas questões e pesquisas especificas. 2) Programas classificados por parcerias especial para o programa : 7 programas Discussão: considerando os 7 programas de parcerias exclusivas com as 5 empresas prestadoras de serviços tem-se uma participação acentuada de prestadores de serviços nos programas, o que confirma a literatura que afirma ser logistica reversa especialmente realizada por empresas terceirizadas. Parcerias e relacionamentos nas cadeias reversas indicam possibilidade de pesquisas específicas. 3) Programas classificados por tipo de cadeia reversa: a empresa ou setor pertence à cadeia.(prestadores de serviços são classificados pelo serviço que realizam) Cadeias de reciclagem = 11 Cadeias de reparos e assistência técnica = 8 Cadeias de retorno = 6 Cadeia de embalagem retornável = 2 Discussão: a amostra indica maior presença de casos em que a finalidade da cadeia é a reciclagem dos materiais constituintes dos produtos. Tendo em vista os critérios de acessibilidade utilizados pela pesquisa, parece que programas envolvendo reciclagem de materiais apresentam maior acessibilidade de dados, ou se trata de pura coincidência! Esta pode ser uma questão a ser investigada futuramente. 4) Programas classificados pela origem dos produtos retornados Produtos retornados com origem em empresas (a menos de varejo) = 11 programas Produtos retornados com origem no consumidor = 11programas. Produtos retornados com origem no varejo = 5 programas Discussão: de acordo com a literatura o retorno do varejo corresponde a 4% das vendas nos Estados Unidos e poder-se-ia esperar uma maior presença de casos selecionados. Entre as diversas questões, trata-se de acessibilidade ou de um setor que apresenta poucos programas? 5) Programas classificados pelo objetivo estratégico ( driver ) de maior importância (prestadores de serviços são classificados pela empresa que servem) Objetivo estratégico econômico = 9 programas Objetivo de serviço ao cliente = 4 programas

12 Objetivos de seguir legislação = 5 programas Objetivos de serviços e econômicos simultâneos = 5 programas Objetivos econômicos e ecológicos simultâneos = 2 programas Objetivos econômicos e de ganho de imagem = 2 programas Discussão: 9 programas objetivo econômico puro acrescido de 9 programas com objetivos econômico parcial não parece ser uma surpresa. No entanto, 5 programas com legislação explícita parece indicar um avanço nas leis envolvendo o retorno de produtos, o que confirma a literatura. Surpreende a presença de programas visando serviço ao cliente: será que o eixo da competitividade da logistica reversa começa a aparecer no cenário brasileiro? 6) Programas apresentados pelos prestadores de serviço em logística reversa = 5 programas III ) Descrição sumária dos casos analisados. Neste tópico foram intensamente resumidas as transcrições das narrativas dos programas e identificados os elementos principais que os relacionam com a grade fechada de categorias do construto da pesquisa. A pesquisa permitiu o reagrupamento de diversos programas pelo critério dos processos principais de suas cadeias reversas. III.1) Programas com cadeia reversa de retorno de mercadorias a partir do varejo ou consumidor. Unilever Bestfood: Narradoras: Fátima Ribeiro Executiva de Supply chain e Ana Carolina Isliker - Serviços a clientes. Produtos alimentícios vencidos, avariados no cliente, recall de qualidade e avariados no transporte são destinados, após seleção, para reciclagem e destruição de embalagens. Objetivos estratégicos de redução de custos operacionais e preservação do meio ambiente e da imagem da corporação. Gillette e Maclane: Narrador: Ricardo Buch - Senior Logistics Analyst. A parceria com o operador para logística reversa de seus produtos retornados do mercado, com origem no varejo. Produtos consolidados e destino selecionado nos armazéns em área dedicada a esta finalidade. Os destinos são revenda como novo, conserto e venda em mercado secundário. Objetivos de serviço aos clientes e recuperação de valor econômico. Editora Abril: Narrador: Mauricio Ajzenberg - Diretor de Distribuição e logística. Nível de retorno de 50% de revistas com origem em bancas. O centro de consolidação final em São Paulo sendo retornados 183,6 milhões de exemplares. O retorno garante o faturamento sob consignação da empresa tendo como destino reciclagem em aparas de papel, revenda ou promoções. Trata-se de rede reversa com objetivos estratégicos econômicos. Submarino: Narrador: Luiz Fernando de Biazzi Gerente de logística. Empresa de e-commerce com logística reversa de retorno com origem no consumidor final, com parcerias e não integrada, de pós-venda com objetivos de serviço aos clientes. Farma Medley: Narrador: José Antonio Prado. Fabricante de medicamentos com retorno de pequena quantidade de medicamentos vencidos que são destinados à disposição final. Objetivos estratégicos de cumprimento de legislação. III. 2) Programas com cadeia logística de reparos e consertos. Motorola: Narrador: Fernando Bacan,- Gerente de rede de serviços. Origem nos consumidores finais de telefones celulares com defeito em pontos avançados de recebimento.trata-se de uma cadeia de reparos ou manutenção de produtos de pós venda, com ou sem troca de componentes e reciclagem de componentes. Integrada em toda cadeia reversa e objetivo estratégico de serviço aos clientes e de disposição ecológica. IBM-Panalpina: Narrador: Miguel Buchid Amarante - Sales Manager da Panalpina. Parceria entre as empresas IBM e o operador logístico Panalpina Brazil para reaproveitamento e destino do material sucata da IBM. Seleção para aproveitamento de componentes e comercialização dos materiais para reciclagem. Interesse econômico na operação de venda de sucatas da empresa, acrescentando um serviços de pós-venda aos seus clientes. 12

13 Dell Computer e Unisys: Narrador: Revista Tecnologística. Nesta parceria a Unisys é responsável pelo gerenciamento da assistência técnica e da logística reversa de reparos e manutenção com objetivos de serviço ao cliente. Sunnyvale: Narrador: Fenlly Udono - Assessor Depto.Técnico. Os equipamentos eletrônicos retornados com origem no consumidor e com defeitos ou em fim de vida útil são enviados ao fabricante no exterior para reparos ou aproveitamento de peças através de canibalização otimizada, com o objetivo estratégico econômico. Telefônica: Narrador: Gerente de logística. A cadeia reversa de peças danificadas e para conserto caracteriza programa de logística reversa de retorno para reparos e manutenção com objetivo estratégico econômico e realizado de forma integrada. Embraer-Foco: Celso S. Siqueira - Logistics Manager e Seiso Arima - Gerente da Foco. Complexa e variada linha de peças de alto valor agregado são enviadas aos fornecedores no exterior com logística reversa de reparos e manutenção, com objetivos econômicos. Columbia-Mattell: Narrador: Milton José dos Santos - Gerente de operações da Columbia. Parceria para logística reversa de brinquedos retornados do mercado. Cadeia reversa com origem no varejo, consolidação e seleção de destino nos armazéns da Columbia, com área dedicada. Os destinos de revenda como novo, conserto e venda em mercado secundário. Uma loja própria tipo outlet comercializa produtos com pequenos defeitos ou fora de linha. Objetivos de serviço aos clientes e recuperação de valor econômico de produtos retornados. Flextronic: Narradores: Haroldo C. S. de Oliveira - Compras e Shizuo Yamane - Comprador Terceiriza serviços em tecnologia eletrônica. Retira os telefones celulares com defeito na rede de centros de serviços autorizados. Trata-se de uma empresa de serviços cujos clientes têm como objetivo o serviço a seus próprios clientes e o retorno econômico correspondente. III.3) Programas classificados pelo processamento de reciclagem dos materiais constituintes Setor de pneus:narrador: José Carlos Arnaldi - ANIP- Associação Nacional de Pneumáticos. A Resolução Conama Nº 258 estabeleceu que os fabricantes são os responsáveis pelo retorno dos pneus usados de aproximadamente 1000 revendedores. A constituição da cadeia reversa de pós consumo dos pneus tem objetivos de cumprir a legislação e o destino dos pneus é o de servir como combustível em fornos de cimento. Tetrapak: Narrador: Edy Merendino - Eng º de Desenvolvimento Ambiental. Líder neste tipo de embalagem com duas fábricas de composto de papel para embalagens cartonadas, principalmente do tipo embalagem longa vida, asséptica e pasteurizada. Logística reversa de ciclo aberto, tendo como reciclador no Brasil a industria Klabin. A organização reversa da cadeia é baixa no Brasil, devido a motivos logísticos na coleta. O objetivo estratégico é o ecológico, pois a empresa busca influenciar o retorno das embalagens. Setor PET: Narrador: Alfredo Setler - Presidente da ABPET- Associação Brasileira dos produtores de garrafas PET. Origem no consumidor final de produtos de pós-consumo e de ciclo aberto, pois não é possível reutilizar o reciclado nos mesmos produtos. Baixo índice de reciclagem do setor e objetivo econômicos pela economia de uso de matérias primas e não integradas. Setor Agrotóxicos: Narrador: Engº Mário K. Fujii - Gerente de logística da INPEV. Legislação obriga o retorno de embalagens de produtos agrotóxicos sob responsabilidade dos fabricantes. Pool de empresas do setor o INPEV trata da logística reversa deste produto. Trata-se de uma cadeia reversa de pós-consumo, aberta e de origem nos consumidores finais, com objetivos de cumprimento da legislação. Tonra Latasa: Narradores: Paulo R. Abreu - Diretor Negócios e Niaze A.Gerude - Logística. Latas de alumínio usadas com origem no consumidor retornam com objetivos econômicos, redundando em ganhos ecológicos marginais pela elevada eficiência desta cadeia reversa. È uma cadeia de pós-consumo de latas usadas e de ciclo fechado e não verticalizada. 13

14 Lex Mark: Narradora: Daniela L. Gordinho - Gerente de Produto. Fabrica e comercializa impressora de cartucho com logística reversa de cartuchos usados, coletando-os através de criativos programas e destinando-os a parceiros para destruição e reciclagem. O objetivo estratégico da cadeia reversa é de reduzir o nível de remanufatura de cartuchos portanto de caráter econômico. Delphi: Narrador: Klaus Acerbi - Engº de Meio Ambiente. Produtor de autopeças em geral, com preocupação ambiental devido a sua principal matéria prima ser o metal chumbo. As baterias são coletadas sob responsabilidade dos fabricantes pela regulamentação Conama 257. Trata-se de um canal reverso de pós-consumo com o objetivo legal e o econômico pelo reaproveitamento da liga de chumbo e outros materiais. III 4) Programas com prestadores de serviço identificados Direct Parcel Service: Narradores:Luiz H. Cardoso Diretor e Tiago Fausto - Logística. Especializado no retorno de mercadorias de pequeno porte de pós-venda no comércio eletrônico, com origem no consumidor. Rastreamento informatizado tendo como principais clientes empresas como a cuja preocupação principal é a imagem. Supply Service: Narrador: Peter R.F. Runge - Diretor Técnico. Recondicionamento de óleos lubrificantes usados antes de serem enviados para rerrefino. Sua cadeia reversa origina-se na coleta de óleos usados sendo os produtos recondicionados reintegrados no mercado. Embora exista legislação especifica a motivação de seus clientes é econômica. Apliquim-Tecnologia Ambiental: Narrador: Fernando R. da Silva - Gerente Industrial. Especializada no tratamento de resíduos mercuriais com reciclagem de lâmpadas, mesmo sem a existência de legislação. Programa de logística reversa de pós-consumo, com legislação ainda pouco clara, com objetivo ecológico dos seus clientes. Crivelatto: Negociador (broker) de sucatas e sobras industriais de diversas naturezas com garantia de destino dos materiais para seus clientes de industria alimentícia e de cosméticos. Objetivos estratégicos de seus clientes: manter nível de passivo ambiental. Citiraya Reciclagem Ltda: Narradora:Ana Claudia Drugovich - Marketing executive. Coleta de sucatas eletrônicas e processos de reciclagem de metais preciosos no Brasil em Objetivo de coletar sucatas extraindo de produtos eletroeletrônicos materiais de valor e reutiliza-los na industria em geral. Seus clientes revelam objetivos estratégicos de garantia de adequado passivo ambiental. III. 5) Programas de embalagem retornável Chep: Narrador: Pedro F. Moreira - Diretor geral. Líder mundial na prestação de serviços de locação de pallets na forma de pool de pallets. Cadeia de retorno de embalagens retornáveis com integração e objetivos econômicos. TA /Guiness: Narrador: Murilo Formeton, Transportadora Americana. Transporte Americanas e Guinnes Group formaram uma parceria para a logística reversa da embalagem retornável de barris de chopp, classificada como de embalagem retornável com objetivos econômicos e não integrada. Conclusões 1) A pesquisa permitiu conhecer em detalhe as características de uma apreciável quantidade de programas de logistica reversa implementados no Brasil, clarificando conceitos, entendendo suas tipologias e evidenciando suas principais categorias, padrões e dimensões, reagrupando-os em categorias maiores de forma a retirar inferências apresentadas nos tópicos seguintes, cumprindo o seu objetivo exploratório principal. 2) Evidencia que a logistica reversa pode ser uma nova área de oportunidades de estudos acadêmicos e empresariais no país ao sugerir uma série de questões de novas pesquisas, resumidas ao final das conclusões. 14

15 3) Permitiu identificar um razoável número de programas na categoria de reparos e manutenção revelando objetivos econômicos e de serviço a clientes. A preocupação e a sofisticação de seus métodos na prestação de serviços aos seus clientes podem ser justificadas pela alta concorrência nos mercados modernos de telecomunicações e informática no Brasil. 4) Cerca de metade dos programas apreciados na pesquisa revelou a intervenção de operações terceirizadas, em diversos setores e diversas atividades, o que confirma a literatura e sugere oportunidades logísticas aos prestadores de serviços nesta área. 5) Embora o número de programas com objetivos de satisfação de legislação não seja muito significativo a sua importância econômica e a eficiência demonstrada pelas cadeias reversas destes programas permite inferir que, legislações bem aplicadas conduzem a bons resultados, mesmo quando os produtos usados não contaminam o meio ambiente. Este fato pode sugerir uma intensificação de legislações responsabilizando a cadeia produtiva, conforme observado na literatura. 6) Nos programas analisados observa-se que os benefícios auferidos pela logística reversa ultrapassam os objetivos iniciais, produzindo outros resultados positivos de diferentes naturezas, muitas vezes não esperados inicialmente, mas que se transformam em substancial contribuição adicional para estas empresas. 7) Na amostra da pesquisa pode ser observado que as cadeias reversas de ciclo fechado e de pós-consumo apresentam-se mais integradas, comprovando a literatura. 8) A amostra apresenta poucos programas de retorno com origem no varejo, contrastando com a literatura que atesta a importância do retorno com esta origem. Este fato pode representar falta de acessibilidade aos dados ou inexistência de programas, que justificam pesquisa específicas. 9) Em 18 dos 27 programas examinados os objetivos estratégicos relacionam-se com competitividade empresarial, seja pelo direcionador econômico seja pelo direcionador serviço ao cliente, evidenciando o interesse empresarial de implementação da logística reversa. 10) A preocupação declarada e observada relativas à imagem corporativa aparece em dois casos de forma declarada e em dois casos em que os clientes dos prestadores de serviços evidenciam esta preocupação, associando-a a responsabilidade ecológica empresarial. 11) Constatou-se por esta pesquisa que os principais autores consultados nesta área de conhecimento concebem-na de forma relativamente homogênea e que operacionalização da pesquisa desta forma possibilitada resume um dos mais relevantes achados da mesma. Limitações da pesquisa: A amostra não probabilística não permite a generalização dos resultados; seus resultados dependem de interpretação do pesquisador pelas características da metodologia exploratória utilizada; a categorização levou em conta a característica dominante, entre as diversas apresentadas no programa, o que poderá ser identificado em pesquisa futura. Sugestões para novas pesquisas: Ao longo da analise e discussão dos resultados ficou evidenciada oportunidades de pesquisas futuras em logistica reversa, relacionadas a seguir: a) Estudos específicos sobre os grandes reagrupamentos obtidos nesta pesquisa visando melhor entendê-los. b) Utilização de métodos estatísticos de analise de aglomerados e de discriminante com maior volume de dados permitirão testar reagrupamentos. c) Pesquisa especifica sobre os relacionamentos e parcerias empresariais nas cadeias reversas. d) Estudos sobre retorno no varejo que apresentam baixa freqüência nesta pesquisa. e) Identificação dos objetivos idealizados e os benefícios adicionais observados no retorno. f) Estudos visando verificar se existem diferenças de desempenho entre os programas demandados por legislação e programas de iniciativa empresarial. g) Estudo sobre os programas de reparos e consertos que indicam busca de competitividade. h) Entender programas de remanufatura, que não apareceram nesta pesquisa. i) Oportunidades de terceirização nas cadeias reversas. 15

16 j) Programas de reciclagem são mais facilmente reconhecidos como logistica reversa? k) Conhecer a influencia de cada elemento analisado em cada uma das categorias. Referências Bibliográficas BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de Suprimentos. Porto Alegre, Edit. Bookman, Logística empresarial. São Paulo, Editora Atlas, 1993 BOWERSOX, Donald J., CLOSS, David J..Logística Empresarial.São Paulo: Edit. Atlas, CHRISTOPHER, Martin. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. São Paulo: Edit. Pioneira, Marketing e a Logística São Paulo: Editora Futura, 1999 DE BRITO, Marisa P.. Managing Reverse Logistics or Reversing Logistics Mangement? Rotterdam, Edit. Erasmus University Rotterdam, 2004 DORNIER, Philippe.Pierre, ERNST, Ricardo, FENDER, Michel, KOUVELIS, Panos. Logística e Operações Globais. São Paulo: Editora Atlas, EASTERBY-SMITH, Mark, THORPE,Richard, LOWE,Andy. Pesquisa gerencial em Administração:um guia para monografias, dissertações,pesquisas internas e trabalhos em consultoria. São Paulo, Edit. Pioneira,1999. FLEURY, Paulo F..Logística Empresarial-A perspectiva brasileira. São Paulo: Edit. Atlas, A industria de provedores de serviços logísticos no Brasil. Revista Tecnologística, Abril FULLER, Donald A. e ALLEN, Jeff. Reverse Channel Systems. In Polonsky, Michael J., Mintu- Wimsatt, Alma T..(ed) Environmental marketing: strategies, practice, theory and research. London: The Haworth Press, GODOY, Arilda S. Introdução à Pesquisa Qualitativa e suas Possibilidades. RAE - Revista de Administração de Empresas, São Paulo, Mar/Abr Método Qualitativo. V Seminário de Metodologia da Faculdade de Ciências Contábeis, Econômicas e Administrativas da Universidade Presbiteriana Mackenzie. São Paulo, KOCHE, José C.. Fundamentos de metodologia científica- teoria da ciência e prática da pesquisa. Petrópolis, Editora Vozes,1997. KOPICKI, Ronald (Org). Reuse And Recycling-Reverse Logistics Opportunities. Illinois: Council of Logistics Management, LEITE, Paulo Roberto. Logística Reversa- Meio Ambiente e Competitividade. São Paulo: Editora Prentice Hall, Logística Reversa Panorama Revista Tecnologistica, Maio LEITE, Paulo R. e BRITO, Eliane Z.. Logística Reversa de Produtos não consumidos: Uma descrição das práticas das empresas atuando no Brasil. Congresso SIMPOI Reverse Logistics of Returned Products: Is Brazil ready for the increasing challenge? Congresso BALAS MALHOTRA, Naresh K.. Pesquisa de Marketing Uma Orientação Aplicada.Porto Alegre, Editora Bookman, MATTAR, Fauze N.. Pesquisa de Marketing. São Paulo, Editora Atlas, 2001 REVISTA EXAME. O Brasil em números. Novembro / 2003 REVISTA TECNOLOGÍSTICA. Evoluindo com a Logística. Março / RICHARDSON, R.J. et al.. Pesquisa social - métodos e técnicas. São Paulo, Editora Atlas, ROGERS, Dale S., Tibben.Lembke, Ronald S.. Going Backwards: Reverse Logistics Trends and Practices. Reno, University of Nevada:

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