Argumentação: noções básicas

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1 Capítulo 1 Argumentação: noções básicas Antes de discutir a argumentação jurídica, vale a pena expor algumas noções básicas de teoria da argumentação. O capítulo é breve, mas os conceitos que ele introduz são cruciais para a compreensão dos demais capítulos. O conceitos discutidos neste primeiro capítulo são os seguintes: argumentos padronização de argumentos argumentos simples argumentos complexos justificação externa de argumentos justificação interna de argumentos 1.1 O que é argumentar? Argumentar é o ato de produzir argumentos. Produzir um argumento é apresentar razões em defesa de uma conclusão. Essa não é a única definição possível do ato de argumentar. Por exemplo, há quem prefira entender argumentos como diálogos, isto é, como séries (mais ou menos longas) de afirmações, objeções e réplicas. Essa concepção que poderia ser descrita como dialógica não está errada. Ela é útil em certos contextos e para certos propósitos; mas ela não parece particularmente útil para explicar a interlocução jurídica. Devemos adotar uma noção de argumento que seja capaz de representar o aspecto competitivo e conflituoso da argumentação jurídica. Argumentar não é exatamente um ato privado ou monológico (afinal, argumentos jurídicos são produzidos caracteristicamente no contexto de debates públicos), mas cada argumentador é responsável por seus próprios

2 argumentos. Cada argumentador, ao produzir um argumento, apresenta as suas razões em defesa da sua conclusão. Isso não quer dizer que argumentação jurídica seja sempre competitiva ou conflituosa. No ambiente acadêmico, por exemplo, há muito espaço para a colaboração intelectual. Para que servem congressos, simpósios e conferências senão para que juristas possam se reunir, dialogar e aprender uns com os outros? Seja como for, a colaboração não é o principal motor do direito. Pelo menos não é isso que parece inspirar advogados, defensores e promotores quando se enfrentam nos tribunais. 1.2 Padronização de argumentos Alguns argumentadores argumentam de maneira transparente e organizada. Eles expõem claramente seus objetivos isto é, as conclusões a que querem chegar e o caminho que percorrem para atingir esses objetivos isto é, as razões que levam às suas conclusões. Mas nem todo argumentador argumenta claramente. Ao longo deste livro consideraremos alguns argumentos formulados de maneira pouco clara no documento ou no discurso em que originalmente foram veículados. Para tornar a estrutura desses argumentos mais clara e compreensível, nós o submeteremos a um procedimento que pode ser chamado de padronização. Considere um exemplo simples. 1 Sherlock Holmes, o célebre detetive inglês, encontra um velho chapéu de feltro. Embora não conheça o proprietário do chapéu, Holmes conta a Watson muita coisa a seu respeito, afirmando, por exemplo, que se trata de um intelectual. Watson, como de hábito, pede que Holmes o esclareça. À guisa de resposta, Holmes coloca o chapéu sobre a cabeça. O chapéu resvala pela sua testa até apoiar-se no seu nariz. É uma questão de volume, diz Holmes. Um homem com uma cabeça tão grande deve ter algo dentro dela. Holmes produz um argumento que explica as suas razões para crer que o dono do chapéu é um intelectual. O argumento de Holmes pode ser padronizado da seguinte forma: (1) Há um chapéu grande que tem algum dono (2) Donos de chapéus grandes têm cabeças grandes 1 Esta é uma versão adaptada de um exemplo usado por Wesley Salmon em seu livro Lógica, 4ª edição. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

3 (3) Pessoas que têm cabeças grandes têm cérebros grandes (4) Pessoas com cérebros grandes são intelectuais (5) O proprietário do chapéu é um intelectual Ao padronizar o argumento de Holmes nós o dividimos em duas partes. Uma parte, aquela que precede o logo, é composta por frases chamadas de premissas. Um argumento deve ter, no mínimo, uma premissa, mas o de Holmes (de acordo com a padronização sugerida) tem quatro. A frase que vem depois do logo é a conclusão. O logo é o termo que marca a transição entre as premissas e a conclusão. (Outros termos poderiam cumprir a mesma função: então, portanto, assim, dessa forma etc.) Muitas vezes numeramos as frases para que possamos fazer referência a elas de maneira rápida e simples. No caso do argumento de Holmes, a padronização envolveu a formulação de premissas que o próprio Holmes não pronunciou mas deixou implícitas (a exemplo da premissa 2). É comum que premissas implícitas sejam explicitadas na padronização de argumentos e que, portanto, o argumento padronizado resulte mais longo do que o argumento original. Mas esse nem sempre é o caso. Às vezes um argumentador é redundante ou prolixo e nós acabamos suprimindo afirmações desnecessárias na hora de padronizar seu argumento. Considere um segundo exemplo. 2 Diz um cientista imaginário: Realizei um experimento rigoroso com ratos no nosso laboratório para determinar os efeitos de uma nova substância que promete combater a queda de cabelos. Verifiquei que a substância provoca nos ratos alguns efeitos indesejáveis, como a significativa perda de peso. Homens e mulheres ainda não foram tratados com essa subtância, mas temo que também sofram perda de peso. Afinal, o organismo humano costuma reagir a substâncias dessa natureza da mesma maneira que o organismo dos ratos. Os ratos não são mais suscetíveis do que nós a essas drogas. Sua aparente fragilidade é enganosa. O argumento do cientista pode ser padronizado da seguinte forma: (1) Ratos perdem peso quando tratados com a substância X, contra a queda de cabelos (2) Homens e mulheres têm reações fisiológicas similares à dos ratos quando usam substâncias desse tipo 2 Esta também é uma adaptação de um exemplo de Salmon.

4 (3) Há risco de que homens e mulheres percam peso se tratados com X O argumento padronizado é mais sucinto do que o argumento original, mas seu contéudo é essencialmente o mesmo. As três últimas frases do argumento original, por exemplo, são repetitivas. Elas foram usadas pelo cientista para enfatizar aquilo que a premissa 2 do argumento padronizado expressa de maneira mais sucinta. É importante manter em mente que a padronização serve apenas para tornar a estrutura de um argumento mais transparente. Ao padronizar um argumento não devemos aperfeiçoá-lo e muito menos piorá-lo. Nosso objetivo é entender o argumento tal como ele foi produzido pelo seu autor. Como intérpretes, devemos cuidar para não distorcer o argumento. Voltaremos a discutir essa ideia mais adiante. 1.3 Argumentos complexos Chamemos de argumento simples um conjunto de frases composto de uma ou mais premissas e de uma única conclusão. Vimos há pouco dois exemplos de argumentos simples. Um deles foi formulado por Holmes e o outro pelo nosso cientista imaginário. Argumentadores muitas vezes justificam suas posições não com base em um único argumento simples, mas com base numa série de argumentos simples relacionados. Considere o seguinte argumento: Há pelo menos duas razões para crer que estudar direito é uma boa ideia: o bacharel em direito tem muitas oportunidades de emprego, e o bacharel em direito goza de prestígio social. Esse argumento não deve ser padronizado da seguinte forma: (1) O bacharel em direito tem muitas oportunidades de emprego (2) O bacharel em direito goza de prestígio social (3) Estudar direito é uma boa ideia

5 Numa padronização, só posicionamos as premissas em sequência se acharmos que elas afirmam razões interdependentes para crer na conclusão. Por exemplo, a premissa que diz que ratos tratados com X perdem peso só leva à conclusão de que há risco de perda de peso para homens e mulheres tratados com X se combinarmos aquela premissa com uma outra que diz que ratos, homens e mulheres têm fisiologias semelhantes. As duas premissas só funcionam juntas. Falta algo crucial ao seguinte argumento: (1) Ratos perdem peso quando tratados com a substância X, contra a queda de cabelos (2) Há risco de que homens e mulheres percam peso se tratados com X Quem acha que esse argumento é bom provavelmente pensa assim porque enxerga a premissa sobre a semelhança fisiológica entre ratos, homens e mulheres como estando implícita. Sem essa premissa, explícita ou implícita, o argumento não funciona: a premissa 1, sozinha, não fornece razão alguma para crer na conclusão. Por outro lado, as premissas do argumento que recomenda o estudo do direito não são interdependentes. Eu posso muito bem dizer: (1) O bacharel em direito goza de prestígio social (2) Estudar direito é uma boa ideia O argumento acima não está incompleto. A premissa 1 expressa uma razão independente para crer que a conclusão é verdadeira. O mesmo vale para o seguinte argumento: (1) O bacharel em direito tem muitas oportunidades de emprego (2) Estudar direito é uma boa ideia É claro que, juntos, os dois argumentos são capazes de defender melhor a conclusão; separados, eles perdem força. Se esses dois argumentos simples são independentes, então um argumentador

6 que defenda a conclusão de que estudar direito é uma boa ideia com base nos dois tipos de consideração (sobre oportunidade de emprego e prestígio social) emprega, em vez de um argumento simples, um argumento complexo composto de dois argumentos simples convergentes. Uma padronização adequada desse argumento complexo teria de encontrar algum meio para mostrar o que há de peculiar na forma como se relacionam as premissas. Por exemplo: Argumentos simples podem, portanto, combinar-se para formar argumentos complexos. Quando argumentos simples convergem para uma mesma conclusão, eles formam o que eu chamo de argumento complexo convergente. Um segundo tipo de argumento complexo que nos interessa é o argumento complexo encadeado. Argumentos complexos encadeados são séries de argumentos simples relacionados de tal forma que a conclusão de um argumento simples funciona como premissa de um argumento simples subsequente. Por exemplo: (1) Comidas gordurosas fazem mal à saude (2) Devemos evitar comidas gordurosas (3) Feijoada é uma comida gordurosa (4) Devemos evitar feijoada. A frase 2 é a conclusão de um argumento simples (que tem a frase 1 como premisa) e, ao mesmo tempo, é premissa de um outro argumento simples, que tem a frase 3 como segunda premissa e a

7 frase 4 como conclusão. A frase 2 é uma conclusão intermediária do argumento complexo encadeado, e a frase 4 é a conclusão final desse argumento. Considere mais um exemplo de argumento complexo. Os comediantes ingleses que formavam o famoso grupo Monthy Python criaram uma cena em que uma mulher, em tempos medievais, é acusada de ser bruxa: Multidão: Achamos uma bruxa. Podemos queimá-la? Autoridade: Como sabem que ela é uma bruxa? Homem #1: Parece uma bruxa. Acusada: Não sou bruxa! Não sou! Autoridade: Mas está vestida como uma bruxa. Acusada: Eles me vestiram assim. Autoridade: Vocês a vestiram? Homem # 1: Não... sim... mais ou menos... mas ela tem uma verruga! Autoridade: Por que acham que ela é uma bruxa? Homem #2: Ela me transformou numa salamandra! Autoridade: Numa salamandra? Homem #2: Eu melhorei... Multidão: Queimem mesmo assim! Autoridade: Silêncio! Há meios para descobrir se ela é uma bruxa... Multidão: É mesmo? Conte-nos! São dolorosos? Autoridade: Digam-me: o que fazemos com bruxas? Multidão: Queimamos. Autoridade: E o que mais queimamos, além de bruxas? Homem #1: Mais bruxas! Homem #3: Madeira. Autoridade: Então, por que as bruxas pegam fogo? Homem #2: Porque são feitas de madeira? Autoridade: Muito bem! Como sabemos, então, se ela é feita de madeira? Homem #1: Vamos construir uma ponte com ela. Autoridade: Mas também construimos pontes de pedra.

8 Multidão: É verdade... Autoridade: Madeira afunda na água? Homem #3: Não. Flutua. Multidão: Joguem-na no lago! Autoridade: O que mais flutua na água? Multidão: Pão. Maçãs. Pedregulhos. Cerejas. Chumbo. Igrejas. Homem #4: Um pato. Autoridade: Exatamente. Assim, logicamente... Homem #1: Se ela pesa o mesmo que um pato, então ela é feita de madeira. Autoridade: Logo... Multidão: É uma bruxa! Autoridade: Vamos usar minha maior balança. (A acusada é colocada numa balança e constata-se que ela pesa o mesmo que um pato.) Acusada: Eu me rendo... Multidão: Queimem-na! A autoridade conduz a multidão através de um argumento complexo. Há, para começar, dois argumentos simples independentes: A. B. (1) Bruxas pegam fogo (2) Madeira pega fogo (3) Bruxas são feitas de madeira (4) Madeira flutua na água (5) Patos flutuam na água (6) Se a acusada tiver o peso de um pato, ela é feita de madeira

9 As frases 3 e 6, conclusões dos argumentos simples A e B, respectivamente, reaparecem como premissas de um terceiro argumento: C. (6) Se a acusada tiver o peso de um pato, ela é feita de madeira (7) A acusada pesa o mesmo que um pato (8) A acusada é feita de madeira (3) Bruxas são feitas de madeira (9) A acusada é uma bruxa O argumento C, por si só, é complexo (visto que ele é composto de dois argumentos simples encadeados). E ele forma com A e B um argumento complexo ainda maior (visto que ele usa as frases 3 e 6, conclusões de A e B, como premissas). O exemplo do Monthy Python serve não só para ilustrar o alto grau de complexidade que um argumento pode atingir, mas também para reforçar a ideia de que a padronização não é feita com o objetivo de aperfeiçoar argumentos. Tornar um argumento mais claro não é aperfeiçoá-lo. O argumento usado para condenar a suposta bruxa permanece (comicamente) ruim mesmo depois de padronizado. Todos os argumentos, A, B e C, têm problemas sérios. Tome o argumento A, por exemplo. O que levaria alguém em sã consciência a pensar que bruxas são feitas de madeira só porque bruxas e madeira pegam fogo? Padronizamos argumentos, sem distorcê-los, para revelar a sua estrutura e (num segundo momento) submetê-los a avaliação. A noção de argumento complexo será muito importante para o nosso estudo sobre a argumentação jurídica. Tendem a ser complexos (convergentes e/ou encadeados) os argumentos que aparecem em decisões judiciais, denúncias de promotores, petições de advogados etc. 1.4 Justificação externa e interna

10 A padronização não faz mais do que revelar a estrutura de um argumento. A avaliação do argumento padronizado a afirmação de que ele é bom ou ruim, forte ou fraco depende de outras considerações. Um bom argumento deve passar por dois testes: a saber, o teste da justificação externa e o teste da justificação interna. Diz-se do argumento que passa pelo teste da justificação externa que ele está externamente justificado; e diz-se do argumento que passa pelo teste da justificação interna que ele está internamente justificado. Os dois testes são independentes um do outro. Um argumento está externamente justificado se tem premissas verdadeiras. Por outro lado, um argumento está internamente justificado se suas premissas constituem uma defesa adequada da sua conclusão. Compare: A. O Lula é pernambucano O Lula é argentino B. O Lula é mineiro O Lula é brasileiro Nenhum dos dois argumentos é bom. O primeiro tem uma premissa verdadeira (e portanto está externamente justificado), mas a premissa não consitui uma defesa adequada da conclusão. O fato de Lula ser pernambucano não nos permite concluir que ele é argentino. O argumento A não está internamente justificado. B, por outro lado, está internamente justificado. Pois, se fosse verdade que Lula é mineiro, então seria possível concluir que ele é brasileiro. Mas sucede que a premissa do argumento B não é verdadeira e, portanto, o argumento não está externamente justificado. Um bom argumento deve ter os dois atributos: premissas verdadeiras e capazes de proporcionar uma boa defesa da conclusão. Por exemplo: C. O Lula é brasileiro

11 O Lula é latino-americano C tem os atributos de que deve gozar todo bom argumento: sua premissa é verdadeira e leva efetivamente à sua conclusão. Note que não uso a expressão bom argumento como sinônima de argumento eficaz ou argumento persuasivo. Há argumentos que têm premissas falsas ou problemas lógicos e que, no entanto, acabam persuadindo as pessoas. (No caso da bruxa, a turba irracional foi persuadida pelo argumento absurdo mas eficaz da autoridade.) Por outro lado, há argumentos com premissas verdadeiras que estabelecem adequadamente as suas conclusões e, no entanto, não persuadem ninguém. (Por melhores que fossem seus argumentos em defesa do heliocentrismo, Galileu dificilmente convenceria os inquisidores.) Na prática jurídica, diz-se comumente que os bons advogados são aqueles que persuadem juízes com muita frequência, isto é, aqueles que costumam ganhar as suas causas. Mas esses bons advogados nem sempre persuadem juízes usando bons argumentos (no sentido em que eu emprego a expressão). Pelo contrário, um bom advogado é muitas vezes aquele sabe se valer de truques retóricos e outros subterfúgios para confundir e enganar em vez de esclarecer e instruir. A teoria da argumentação distingue entre argumentos dedutivos e indutivos. 3 Argumentos indutivos procuram estabelecer a sua conclusão como sendo provável, dada a veracidade das premissas. Argumento dedutivos pretendem estabelecer a sua conclusão como sendo certa, dada a veracidade das premissas. Essa diferença é importante porque ela tem influência sobre os critérios que devem ser usados para aferir a capacidade das premissas para proporcionar uma defesa adequada da conclusão. Argumentos dedutivos, no que diz respeito à sua justificação interna, são julgados de acordo com um critério de avaliação mais rigoroso do que os argumentos indutivos. Considere o seguinte argumento: D. O Lula é brasileiro O Lula gosta de arroz e feijão 3 Há quem creia em outras categorias além dessas duas: por exemplo, argumentos abdutivos e condutivos. Para os nossos propositos, não há necessidade de ser tão sutil.

12 Entendido como um argumento dedutivo, D não está internamente justificado. Afinal, é possível que um brasileiro não goste de arroz e feijão. A premissa, ainda que verdadeira, não garante como certa a veracidade da conclusão. Por outro lado, tomado como um argumento indutivo, D passa no teste de justificação interna. É tão comum que brasileiros gostem de arroz e feijão que o fato de Lula ser brasileito torna pelo menos provável a conclusão de que ele gosta de arroz e feijão. Como saber se um dado argumento é dedutivo ou indutivo? Essa é uma questão bastante controvertida, mas eu sou da opinião de que tudo depende das intenções do argumentador. Se o argumentador pretende formular um argumento dedutivo, então o argumento é dedutivo. Se ele pretende produzir um argumento indutivo, então o argumento é indutivo. Acredito que profissionais do direito comumente produzem argumentos dedutivos. Para ser mais preciso, esses profissionais produzem argumentos complexos que desembocam em argumento dedutivos. Estou falando do famoso silogismo jurídico. Um exemplo: E. Quem dirige sob a influência do álcool deve ser punido João dirigiu sob a influência do alcool João deve ser punido O silogismo E é dedutivo. Ele é formulado (na maioria dos contextos de discussão jurídica) com a pretensão de que as premissas estabeleçam a conclusão como certa. Haverá muito tempo nos próximos capítulos para discutir tanto o caráter complexo quanto o elemento silogístico da argumentação jurídica. Por enquanto, é preciso ficar claro que eu não reduzo a argumentação jurídica ao silogismo. Digo apenas que profissionais do direito costumam produzir argumentos complexos que resultam em um silogismo. Não quero ser associado tão cedo à ideia infame de que argumentação jurídica é estritamente silogística (e, portanto, mecânica, formalista etc.). Voltaremos mais tarde a esses interessantes e complicados assuntos.

13 1.5 Resumo Argumentar é apresentar razões em defesa de uma conclusão. Argumentos podem ser padronizados para que fiquem mais claros. Padronizar envolve distinguir entre frases que cumprem a função de premissas e uma frase que cumpre a função de conclusão. Quem padroniza deve cuidar para não distorcer. Argumentos simples são conjuntos de frases compostos de uma conclusão e uma ou mais premissas. Argumentos complexos são conjuntos de argumentos simples que convergem para uma mesma conclusão ou que se encadeam, passando por conclusões intermediárias até chegar a uma conclusão final. Um bom argumento deve estar tanto interna quanto externamente justificado. Justificação interna diz respeito à correção lógica, à capacidade das premissas para oferecer uma defesa adequada da conclusão. Justificação externa diz respeito à veracidade das premissas.

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