Os Alimentos e os Consumidores. Porto Alegre

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1 Os Alimentos e os Consumidores Sezifredo Paulo Alves Paz 7 Novembro de 2008 Porto Alegre

2 Fórum Nacional das Entidades Entidades Civis de Defesa do Consumidor Criado em associações em 13 estados Princípios éticos : Independência; Transparência e Democracia; Solidariedade e Compromisso Social

3 Os nossos direitos Consumers International Satisfação das necessidades básicas Saúde e segurança Informação Ser ouvido Educação Reparação Ambiente saudável

4 Segurança Alimentar Segundo a FAO pressupõe três dimensões fundamentais: 3. Quantidade de alimentos suficiente 4. Qualidade e sanidade da alimentação 5. Garantia de acesso digno a esses alimentos

5 Segurança Alimentar O conceito de segurança alimentar foi definido em documento oficial do Brasil, apresentado na Cúpula Mundial da Alimentação em 1996: "Segurança Alimentar e Nutricional significa garantir a todos acesso a alimentos básicos de qualidade, em quantidade suficiente, de modo permanente e sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, com base em práticas alimentares saudáveis. Contribuindo, assim, para uma existência digna em um contexto de desenvolvimento integral da pessoa humana".

6 Segurança Alimentar No mundo, 860 milhões dos 6,5 bilhões de pessoas passam fome. Vivemos uma crise de alta dos alimentos básicos

7 Segurança Alimentar no Brasil Em 65,2 % dos cerca de 52 milhões de domicílios particulares (109 milhões de pessoas) têm segurança alimentar. No restante, 34,8% (72 milhões de pessoas) foi detectada situação de insegurança alimentar (leve, moderada ou grave). IBGE Pesquisa Suplementar de 2006 da PNAD 2004 sobre Segurança Alimentar

8 Segurança Alimentar Em 18,8 % dos domicílios (39,5 milhões de pessoas) foi detectada insegurança alimentar moderada ou grave. Das 14 milhões de pessoas que viviam em domicílios com insegurança alimentar grave*, perto de 6 milhões moravam naqueles com rendimento mensal domiciliar per capita que não ultrapassava R$ 65 por pessoa. Insegurança alimentar grave significa que passam fome em algum período do mês, sejam elas crianças ou adultos. IBGE Pesquisa Suplementar da PNAD 2004 sobre Segurança Alimentar

9 Segurança Alimentar Qualidade e sanidade dos alimentos relacionados aos riscos sanitários

10 Riscos Em 1986, Ulrich Beck publicou A Sociedade de Risco, e, desde então, assistimos uma discussão sobre o risco e seus vínculos com a sociedade moderna.

11 A percepção dos consumidores? Pesquisa Instituto Ipsos, realizada em 33 países: o consumidor, em sua maioria, não confia na qualidade e na segurança dos alimentos. Brasil, 61% da população acredita que sua alimentação é menos segura que há dez anos. Apesar de ser o índice mais baixo na América Latina tal indicador torna mais urgente a questão da segurança alimentar no País. Isto É setembro de 2001

12 A percepção dos consumidores? Influência de episódios de impacto em países desenvolvidos: Vaca louca Dioxina Bactérias resistentes Agrotóxicos Surtos

13 Riscos dos Alimentos no Brasil Riscos Biológicos - Micróbios, parasitas, venenos naturais e artificiais, etc

14 Riscos dos Alimentos no Brasil No Paraná, de 1978 até 2003, tivemos mais de 2 mil surtos de intoxicação alimentar. Em média 40 pessoas doentes por surto. Alimentos mais comuns envolvidos: carnes, leite, preparações mistas, maionese, bolos, queijos, refeições. 50% nos domicílios

15 Riscos dos Alimentos no Brasil Riscos Químicos - Agrotóxicos, antibióticos, promotores de crescimento, aditivos alimentares, substâncias presentes nos alimentos (acrilamida, gorduras trans, benzeno).

16 Riscos dos Alimentos no Brasil Perigos Físicos Perigos Físicos -Fragmentos de vidro, metal e madeira ou outros que possam causar danos físicos ao consumidor. -Fio de Cabelo, Insetos

17 Riscos dos Alimentos no Brasil Metade do leite e da carne nacionais não passa pelo mais elementar sistema de inspeção sanitária. 20 % dos alimentos testados pelo Idec, nos últimos sete anos, estavam em desacordo com as normas sanitárias. 22 % de frutas e verduras analisadas pela ANVISA, em quatro regiões do País, com resíduos de agrotóxicos acima dos limites permitidos por lei. Fraudes ou práticas enganosas não são raras em alimentos.

18 Segurança alimentar no Brasil Antibióticos considerados inseguros em outros países são usados em rações de aves e suínos. 30% dos produtos industrializados tem problemas de rotulagem. Desregulamentação temerária de tecnologias com engenharia genética e irradiação Além disso, os órgãos competentes pouco informam sobre a real situação da inocuidade dos alimentos que consumimos.

19 Água no Frango Fraudes Leite longa vida Azeite de oliva Peixe (salmão e bacalhau)

20 Publicidade Alimentos Infantis CAMPANHA GLOBAL SOBRE PUBLICIDADE DE ALIMENTOS NÃO SAUDÁVEIS DIRIGIDA A CRIANÇAS Contribuição aos maus hábitos alimentares obesidade, sobrepeso e desnutrição. CONSUMISMO REGULAMENTO PROPOSTA ANVISA PROPOSTA CONSUMERS INTERNATIONAL

21 A percepção dos consumidores? Estar seguro = Risco Real Sentir-se seguro = Risco Percebido Importância da comunicação do risco

22 A percepção dos consumidores? O que as modernas estruturas de controle de alimentos buscam? A confiança do consumidor e maior eficiência/efetividade.

23 Sistemas de controle de alimentos Controle de pré-mercado: países menos desenvolvidos (América Latina) Controle de pós-mercado: Canada, EUA e na maioria dos países na União Européia. Controle com modelos mistos: países asiáticos, EUA, EU, Canadá Barry Smith, 1987

24 Controle de pré-mercado Ênfase no registro de produtos, aprovação de rotulagem, alvarás, licenças Falta de referência epidemiológica Ausência de uma referência de risco Ausência de participação social (do consumidor) Sem transparência Pessoal técnico pouco capacitado Ausência de sanção uniforme ou de políticas legais estruturadas Recursos no controle de grandes empresas (multinacionais), alimentos para exportação com pouca atenção ou preocupação à segurança dos alimentos consumidos pela população (Duplo Padrão)

25 Controle de pós-mercado Pouco valor ao registro de produtos Responsabilidade pelo produto é da empresa Preocupação com o que se come internamente Valor elevado na inspeção nas empresas e nos produtos no mercado Inspeções tipo GMP (depois HACCP) Vigilância das doenças veiculadas por alimentos (sistemas de alerta) Consumidor é ouvido e informado Conhecimento sobre Codex Alimentarius e Acordos da OMC, GMP, HACCP. Mecanismos de transparência Articulação com níveis locais e com a sociedade

26 Vários países, a partir de 1995, redirecionaram o controle sanitário de alimentos No Brasil, não houve um processo de estruturação do controle sanitário de alimentos. Países importadores, impõem melhoria da qualidade, inclusive com rastreabilidade, de frutas e verduras, pescados, carnes e outros alimentos.

27 A resposta dos governos Canadá CANADA: CRIAÇÃO DA AGÊNCIA CANADENSE DE INSPEÇÃO DE ALIMENTOS 1997 Unificação institucional Base científica Racionalização de recursos Propostas inovadoras MPIP Sistemas de alerta Enfoque de eficiência-efetividade e unificação

28 A resposta dos governos Estados Unidos EUA: SEGURANÇA DOS ALIMENTOS DO CAMPO À MESA Integração de seis agências FDA, EPA, FSIS, APHIS, CDC USDHS. Recursos financeiros Sistemas de alerta de doenças Envolvimento da sociedade Educação Envolvimento dos níveis locais 2004: Plano de ação para minimizar DVA s. Enfoque de efetividade, sound science e resposta à sociedade

29 A resposta dos governos União Européia Redirecionamento do controle de alimentos Regulamento (CE) n 178/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 28 de janeiro de 2002, que determina os princípios e normas gerais da legislação alimentar, cria a Autoridade Européia para a Segurança dos Alimentos e estabelece procedimentos em matéria de segurança dos gêneros alimentícios Enfoque precautório e resgate de credibilidade

30 A resposta dos governos União Européia Livro Verde 1997 Livro Branco 2002 Criação da Autoridade Européia de Segurança Alimentar Princípios Básicos: Legislação genérica e comunitária Informação ao consumidor Ciência e Princípio da Precaução Análise de riscos Rastreabilidade

31 A resposta dos governos União Européia A Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA - European Food Safety Authority), é uma Instituição que foi criada para assegurar a nível comunitário, um elevado nível de proteção de saúde e de vida para os consumidores, tendo em conta a saúde e o bem-estar animal, a fitossanidade e a proteção do ambiente, no âmbito do funcionamento do mercado interno. E.F.S.A. online:

32 28 agências ou órgãos nacionais de segurança alimentar Alemanha - Bundesamt für Rsikobewertung Áustria - Österreichische Agentur für Gesundheit und Ernährungssicherheit GmbHhttp:// Bélgica - FAVV/AFSCA Espanha - Agencia Española de Seguridad Alimentaria Reino Unido - Food Standards Agency

33 As empresas Aumento da influência nos fóruns de regulamentação Responsabilidade social Mundialmente, o lançamento, em 1º de setembro de 2005, da ISO Sistema de gestão da segurança de alimentos - Requisitos para qualquer organização da cadeia produtiva de alimentos e tem a intenção de harmonizar as normas internacionais que tratam da segurança de alimentos

34 A posição do Fórum Manifesto Os Alimentos e os Consumidores Plataforma dos Consumidores - Eleições 2002 Plataforma dos Consumidores - Eleições 2004 Plataforma dos Consumidores - Eleições 2006 Plataforma dos Consumidores Eleições 2008 Câmara Setorial Alimentos - ANVISA XIII ENEDEC

35 A posição do Fórum O recente episódio do leite expôs que o controle sanitário de alimentos consumidos internamente ainda é sofrível, está entre os mais atrasados do mundo e precisa urgentemente de mudança radical. Para isto deve promover estreita cooperação entre o Estado e a sociedade no controle de alimentos e mobilizar os vários atores em iniciativa nacional em relação à segurança dos alimentos consumidos pelos brasileiros. Essa iniciativa deve promover a integração intersetorial, de concepção, de trabalho e de recursos, e definir orientação estratégica única entre os diversos sistemas governamentais que atuam no setor.

36 A posição do Fórum Fundamental, também, punir com rigor a fraude e demais crimes contra os consumidores em relação aos alimentos e construir uma consciência sólida de responsabilidade dos fornecedores em toda a cadeia produtiva

37 A perspectiva... Repensar o controle de alimentos no Brasil Evitar propostas setoriais: a construção de uma nova realidade deve ser feita em conjunto Lembrar que o Estado nem tudo sabe e nem tudo pode Instituir um novo marco legal Pensar na participação ativa do cidadão em todo o ciclo da decisão

38 As características... Da produção ao consumo Princípios e diretrizes sólidos Orientação estratégica única Postura integradora Cooperação Estado-Sociedade Responsabilização do fornecedor

39 As características... Expressão mobilizadora Marco legal e operacional adequados Base epidemiológica (científica) Enfoque precautório Transparência

40 Satisfação das necessidades básicas Saúde e segurança Informação Ser ouvido Educação Reparação Ambiente saudável Os nossos direitos Consumers International

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