IX Legislatura Número: 27 I Sessão Legislativa (2007/2008) Quinta-feira, 08 de Novembro de 2007 REUNIÃO PLENÁRIA DE 08 DE NOVEMBRO

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1 Região Autónoma da Madeira Diário Assembleia Legislativa IX Legislatura Número: 27 I Sessão Legislativa (2007/2008) Quinta-feira, 08 de Novembro de 2007 REUNIÃO PLENÁRIA DE 08 DE NOVEMBRO Presidente: Exmo. Sr. José Miguel Jardim de Olival Mendonça Secretários: Exmos. Srs. Sidónio Baptista Fernandes Ana Mafalda Figueira da Costa Sumário O Sr. Presidente declarou aberta a Sessão às 9 horas e 35 minutos. PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA:- Para tratamento de assuntos de interesse político relevante para a Região interveio o Sr. Deputado Agostinho Gouveia (PSD). Respondeu, depois, a pedidos de esclarecimento do Sr. Deputado Jaime Leandro (PS). PERÍODO DA ORDEM DO DIA:- Iniciaram-se os trabalhos com a votação final global, da anteproposta de lei à Assembleia da República, intitulada Primeira alteração à Lei Orgânica n.º 1/2007, de 19 de Fevereiro, que aprova a Lei de Finanças das Regiões Autónomas, que foi aprovada por maioria. - Seguidamente, foi rejeitado, após apreciação, um requerimento do Partido Comunista Português, propondo a constituição de uma Comissão de Inquérito sobre o negócio das florestas. Na discussão usaram da palavra os Srs. Deputados Edgar Silva (PCP), Jaime Leandro (PS), João Isidoro (MPT), Paulo Martins (BE), Vicente Pestana (PSD) e José Manuel (CDS/PP). - Foi aprovado em votação final global o projecto de proposta de lei à Assembleia da República intitulado Alteração à Lei n.º 21/85, de 30 de Julho (Estatuto dos Magistrados Judiciais), da autoria do Partido Social Democrata. - Foi rejeitado o pedido de processo de urgência para o projecto de resolução, da autoria do Partido Comunista Português, intitulado Plano regional para a erradicação da fome e pelo direito à alimentação. Pronunciaram-se a propósito da urgência os Srs. Deputados Paulo Martins (BE), Edgar Silva (PCP) e Victor Freitas (PS). Produziram declarações de voto os Srs. Deputados João Isidoro (MPT) e Rafaela Fernandes (PSD). - Procedeu-se depois à apreciação e votação da proposta de decreto legislativo regional que Isenta de instalação e utilização de tacógrafo, os veículos afectos ao transporte de mercadorias ou de passageiros que circulem exclusivamente nas ilhas da Região Autónoma da Madeira. Após debate entre os Srs. Deputados Pedro Coelho (PSD), José Manuel (CDS/PP), Paulo Martins (BE), Leonel Nunes (PCP) e Victor Freitas (PS) o diploma, submetido à votação, foi aprovado. - Por fim a Câmara rejeitou em votação, após apreciação na generalidade, o projecto de decreto legislativo regional intitulado Incentivo ao arrendamento por jovens na Região Autónoma da Madeira - IAJRAM, da autoria do Partido Comunista Português. Pronunciaram-se na discussão, a diverso título, os Srs. Deputados Edgar Silva (PCP), Nivalda Gonçalves (PSD), Paulo Martins (BE), José Manuel (CDS/PP) e Victor Freitas (PS). A continuação da ordem de trabalhos ficou agendada para o dia 13 de Novembro. O Sr. Presidente encerrou a Sessão às 12 horas e 56 minutos.

2 Pág. 2 O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Bom dia, Srs. Deputados. Façam o favor de ocupar os vossos lugares. Estavam presentes os seguintes Srs. Deputados: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA (PSD) Agostinho Ramos Gouveia Ana Mafalda Figueira da Costa Élvio Manuel Vasconcelos Encarnação Gabriel Paulo Drumond Esmeraldo Ivo Sousa Nunes Jaime Ernesto Nunes Vieira Ramos Jaime Filipe Gil Ramos Jaime Pereira de Lima Lucas Jorge Moreira de Sousa José António Coito Pita José Gualberto Mendonça Fernandes José Jardim Mendonça Prada José Lino Tranquada Gomes José Luís Medeiros Gaspar José Miguel Jardim Olival Mendonça José Paulo Baptista Fontes José Savino dos Santos Correia Manuel Gregório Pestana Maria do Carmo Homem da Costa de Almeida Maria Rafaela Rodrigues Fernandes Miguel José Luís de Sousa Nivalda Silva Gonçalves Pedro Emanuel Abreu Coelho Rubina Alexandra Pereira de Gouveia Rui Miguel Moura Coelho Rui Moisés Fernandes Ascensão Rui Ramos Gouveia Sidónio Baptista Fernandes Sónia Maria de Faria Pereira Vânia Andreia de Castro Jesus Vasco Luís Lemos Vieira Vicente Estêvão Pestana PARTIDO SOCIALISTA (PS) Carlos João Pereira Jaime Manuel Simão Leandro João André Camacho Escórcio João Carlos Justino Mendes de Gouveia Lino Bernardo Calaça Martins Maria Luísa de Sousa Menezes Gonçalves Mendonça Victor Sérgio Spínola de Freitas PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS (PCP) Edgar Freitas Gomes Silva Leonel Martinho Gomes Nunes CENTRO DEMOCRÁTICO SOCIAL/PP (CDS/PP) José Manuel de Sousa Rodrigues BLOCO DE ESQUERDA (BE) Paulo Martinho Martins MOVIMENTO PARTIDO DA TERRA (MPT) João Isidoro Gonçalves PARTIDO DA NOVA DEMOCRACIA (PND) Baltasar de Carvalho Machado Gonçalves de Aguiar Dispomos de quórum, declaro aberta a Sessão. Eram 9 horas e 35 minutos. E dou a palavra ao Sr. Deputado Agostinho Gouveia, para uma intervenção política.

3 O SR. AGOSTINHO GOUVEIA (PSD):- Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados Ultimamente temos ouvido muito a versão de que a pequena dimensão do nosso País e do nosso mercado interno tem sido apontada como uma desvantagem portuguesa, contudo o mercado interno hoje não é Portugal, mas sim a Europa, logo uma empresa que foque a sua actividade apenas em Portugal, não cobre o mercado interno. Depois ser-se um país pequeno tem grandes vantagens pelo facto de ser mais fácil gerir e ser mais homogéneo. A prova disso é que a maioria dos países grandes têm um PIB per capita abaixo da média Europeia, como a França com menos 0,9%, a Itália com menos 7,8%, a Espanha com menos 9,5%, a excepção é a Alemanha com + 2,1% e Reino Unido com + 8,6% Pelo contrário os países mais ricos são precisamente os mais pequenos; temos o exemplo da Irlanda (que tem 4 milhões de habitantes e tem duas vezes o rendimento per capita Português), a Holanda com 16 milhões e + 80% de rendimento, a Áustria com 8 milhões e + 75%, a Bélgica com 10 milhões e mais 70%, e o mais rico é precisamente o mais pequeno: o Luxemburgo que tem menos de 500 mil habitantes e tem um PIB per capita 3,7 vezes o de Portugal. Por isso a única coisa verdadeiramente pequena em Portugal e que cria ela sim, uma significativa desvantagem não é o mercado ou o País, mas sim a ambição e a estratégia de desenvolvimento que se quer para o nosso País. Portugal é um país pequeno e periférico da Europa, tal como a Irlanda, aliás estes dois países historicamente têm muito em comum, senão vejamos: Os dois encontram-se na periferia da Europa, os dois são pequenos, os dois têm uma história de conflito permanente com um vizinho muito maior, e os dois sempre tiveram pobres, mas no passado recente esta última característica deixou de ser verdade, pois há pouco mais de 30 anos (em 1974), a Irlanda estava a 61% da média Europeia e Portugal a 57%, estávamos separados por apenas 4,1%. Hoje a Irlanda está mais de 30% acima da média Europeia e Portugal está 35% abaixo da média Europeia, estamos agora separados por 65,5%. Ou seja de uma situação de semelhança de PIB per capita, a Irlanda passou para mais do dobro de Portugal. Quer isto dizer que o rendimento médio dos irlandeses, medido pelo PIB per capita, corresponde a mais do dobro dos portugueses. Os dados são do Eurostat e ilustram bem o fosso de capacidade produtiva entre estes dois países, pois se Portugal registasse um nível de produtividade semelhante, cada Português teria o dobro de rendimento actual e o nível de vida correspondente. Mas esta diferença que nos penaliza é algo recente, porque até 1992, Portugal esteve de forma constante muito próximo da Irlanda, mas a partir desse ano (portanto, há 17 anos) o nosso País estagnou, enquanto a Irlanda acelerou até a perdermos de vista. E nos últimos anos a Irlanda mantém a tendência de subida do nível de rendimento que neste momento é de 30,2% acima da média europeia enquanto que Portugal tem vindo a perder terreno face a esse referencial. As condições que determinam a proximidade dos dois países em termos de rendimento durante dezenas de anos mantêm-se, pois Portugal e Irlanda continuam a ser dois países periféricos, pequenos e estão próximo de um vizinho poderoso; o reino Unido no caso da Irlanda e a Espanha no caso de Portugal. E não deixa de ser curioso o facto de ter sido em 1992 que Portugal começa a perder terreno, de forma irremediável para a Irlanda. Aparentemente, o nosso País estava numa situação próspera. Nessa altura havia uma grande estabilidade política. O nosso País beneficiava em pleno dos fundos generosos do quadro comunitário de apoio, e o investimento estrangeiro continuava a chegar. O mercado era menos global e estava ainda longe do cenário da deslocalização e encerramento de empresas e de ameaça constante dos países de mão-de-obra barata. Não menos curioso é o facto de, a partir de 1992, o PIB ter estagnado face à média europeia, indiferente às alterações da cor política dos governos que ocorreram posteriormente. Admitindo então que a capacidade dos Portugueses não deverá ser muito diferente dos Irlandeses, e que as condições de base eram semelhantes, como explicar tamanha diferença em tão pouco tempo? A diferença poderá estar nas políticas seguidas pelos dois países. A Irlanda optou por baixar de forma drástica o IRC, diminuir a rigidez do mercado de trabalho, e fazer uma aposta séria na educação, criando um ambiente mais favorável às empresas. Pelo contrário, Portugal optou por agravar a tributação das empresas, manteve inalterada a enorme rigidez do mercado de trabalho e continuou a desbaratar recursos num sistema de ensino ineficiente. Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados O aumento das receitas fiscais verificadas durante este último ano em que só de IRC o valor calculado subiu 25% pode ser considerado como um aspecto negativo ao representar o aumento dos recursos que são retirados do sector privado, onde geravam crescimento, para poderem alimentar o apetite insaciável do Estado. Onde o objectivo é conseguir aumentar as receitas fiscais de acordo com o que for possível para alimentar a subida da despesa pública, sem perder de vista a obsessão de antecipação da correcção do défice, o que não deixa de ser curioso pensar é que a estratégia seguida pelo Governo Português é completamente oposta à política defendida agora em França que numa perspectiva de relançar o crescimento económico o Presidente Sarkozy está a reduzir os impostos e a evitar cortes no investimento público, sabendo que deste modo o caminho para a correcção do défice será mais longo, mas será também mais sustentável, na lógica de médio e longo prazo. Pelo contrário, em Portugal, a meta antecipa-se através do aumento de impostos, sem se pensar nos efeitos para a economia. Até agora as empresas têm sido a área da economia mais castigada pelo aumento da pressão fiscal ao ponto de Portugal ser o país da União Europeia onde o IRC tem um peso maior relativo. O que no imediato é positivo para o erário público, é negativo para as empresas restringindo a sua capacidade de investir e de inovar. Ao seguir esta estratégia oposta à da França, Portugal também poderá obter resultados inversos. Em vez do crescimento sustentável assente em melhores condições de rentabilidade para as empresas, podemos estar a caminhar para situações de maior fragilidade, com ameaça de quebra das receitas fiscais. E os resultados acima do previsto podem converter-se num desempenho fraco e muito aquém das expectativas. Pág. 3

4 Será que ainda nenhum ilustre Governante terá percebido que esta fórmula está errada e não funciona? É que insistindo nesta estratégia o Estado está, pura e simplesmente, a asfixiar a economia do País, levando ao endividamento das empresas, à diminuição dos recursos para o investimento e, consequentemente, ao aumento das falências, e havendo menos empresas, o Estado arrecadará automaticamente menos impostos. Se por outro lado, o Governo optasse pela fórmula inversa, ou seja, aumento de benefícios e incentivos ao investimento, as empresas ficariam com mais recursos para poderem investir e crescer, o emprego aumentaria, novas empresas seriam criadas e, havendo mais empresas, o Estado arrecadaria automaticamente um maior volume de impostos, num cenário em que todos ficariam a ganhar, pois como dizia um Eurodeputado irlandês mais vale 10% de qualquer coisa do que 30% de coisa nenhuma. Moral da história: está na hora deste Governo definir uma estratégia e uma orientação clara para Portugal. Pois com a actual situação do País os Portugueses sentem-se cansados, desmotivados e desanimados, porque estamos no fundo constantemente a tentar justificar que estamos a crescer, a tentar meter umas décimas no nosso crescimento, para dizer que crescemos nem que para isso seja necessário andar por aí à procura de uns dinheirinhos, só para dizer que crescemos uma décima, mas de facto não crescemos. Assim não vamos a lado nenhum, os números apresentados neste Orçamento de Estado para 2008, que dá jeito e ficam bonitos, são apenas um arranjo feito por pessoas que o sabem fazer e que sabem fazer contas, mas que em termos de estratégia clara de desenvolvimento e crescimento, efectivamente não podemos dizer que vamos nesse sentido. Tenho dito. Transcrito do original. Pág. 4 Aplausos do PSD. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado Jaime Leandro, tem a palavra para um pedido de esclarecimento. O SR. JAIME LEANDRO (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Agostinho Gouveia, V. Exa. teve pelo menos o mérito de querer comparar Portugal à Irlanda e a França e isso não foi mal feito. Acho que nos tempos que comparar aos melhores e não aos piores. Agora, deixe-me que lhe diga que agarrar nestes dois exemplos para fazer uma extrapolação sobre aquele que é o modelo económico português e concluir que de facto nós estamos muito mal porque o modelo económico não é o adequado poderá até estar certo. Mas isso também vem corroborar as preocupações da oposição quando diz que o modelo económico na Madeira tem necessidade de ser alterado, e portanto muitas das críticas que V. Exa. fez, e algumas com propriedade, encaixam direitinho naquilo que nós dizemos relativamente à Madeira. V. Exa. falou na questão do ensino, falou na questão da aposta no ensino que a Irlanda fez, e a Região Autónoma da Madeira, pela mão do seu Governo, tem feito também ela uma aposta significativa no ensino, temos um parque escolar de grande valia, temos bons professores, temos bons alunos, temos porém maus resultados e isto terá que nos fazer pensar. E a questão que aqui lhe coloco, Sr. Deputado, é se o problema é do malho ou é do malhadeiro? V. Exa. comparou também ou melhor, aquela comparação que fez com a Irlanda e com França podia também ser feito por analogia nós podíamos fazê-la entre a Madeira e a Singapura do Atlântico que V. Exas. querem fazer. E portanto eu diria que comparando ordens de grandeza, coisas que não são comparáveis, mas que, enfim, o limite é o céu e portanto Burburinho na bancada do PSD. queremos nós o melhor e então comparemos, era bom era que V. Exa. fizesse as comparações de pés na terra! Falou de produtividade mas a produtividade do País, a produtividade da Região é também O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- a produtividade que se faz nesta Assembleia. E veja-se o que se faz nesta Assembleia! E veja-se que deputados existem que estão aqui 8 anos, 4 anos, 16 anos e nunca fizeram nem nunca disseram nada! Portanto, nós temos e eu não me excluo de facto que dar o exemplo. E não basta dizer que os outros não prestam! Temos que ser nós também aqui a ajudar. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado Agostinho Gouveia para responder, tem a palavra. O SR. AGOSTINHO GOUVEIA (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Jaime Leandro, a comparação que eu fiz é comparável e o que eu fiz questão de dizer é que Portugal e a Irlanda sempre tiveram características idênticas, sempre foram dois países pequenos, na periferia da Europa, sempre tiveram pobres no seu país, o PIB de cada um destes países tem sido equivalente. A diferença que nós tínhamos desde 1974 até 1992 anda ali entre 4 a 6 décimas, a Irlanda com ligeiramente mais do que Portugal. O que acontece, e o que eu disse aqui, é que chegou-se àquela altura, e por acaso era numa altura em que era um governo PSD, foi na altura que o Cavaco Silva teve uma maioria absoluta, mas não estou a dizer que a estratégia foi bem feita, foi uma má estratégia, daí para cá foi sempre uma má estratégia! Tanto que a Irlanda começou a crescer, disparou, perdemos a Irlanda de vista e Portugal estagnou, não se mexeu dali. Portanto, se as características eram idênticas, se a capacidade de produção parte-se de princípio que os irlandeses não são muito mais fortes do que nós, portanto, a estratégia de desenvolvimento é que está errada! E a verdade é essa. Portanto, não vale a pena andarmos aqui à volta, se foi este, se foi aquele problema, a verdade é que a estratégia está errada! E o exemplo que eu dava é que a Irlanda, por exemplo, pegou nos seus impostos e baixou para 10%, e nós andamos nos trinta e tal, o que fez com que as empresas se instalassem lá e não nestes outros países, trazendo knowhow, conhecimentos e fazendo aumentar a produção do país. Foi este basicamente a grande diferença entre a

5 Irlanda Comentários do Sr. Jaime Leandro (PS). Em relação à Madeira, ainda bem que fez essa questão! Olhe, dados do Eurostat em relação à Madeira e aos Açores. Quer comparar? Olhe, em 95, a Madeira tinha 66% e os Açores tinha 52,3%; em 2004 O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- os Açores têm 58%, portanto aumentaram 5 décimas, a Madeira tem 80%. Portanto, tire as conclusões! Qual é a estratégia que está errada, a nossa ou a deles? Burburinho geral. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Srs. Deputados, terminamos o período de antes da ordem do dia, passamos à primeira parte da nossa ordem de trabalhos. ORDEM DO DIA E começamos com a apreciação e votação de um requerimento do Partido Comunista Português, propondo a constituição de uma Comissão de Inquérito sobre o negócio das florestas. Faz favor, Sr. Deputado. O SR. LEONEL NUNES (PCP):- Se me permite, Sr. Presidente, o meu colega de bancada teve que se ausentar por alguns minutos, e eu não sei se falho muito, a velocidade de cruzeiro já atingida nesta fase do campeonato mas geralmente são duas intervenções que se fazem antes da ordem do dia. Mas se V. Exa. quiser, eu só peço esta interpelação para que é que também o Regimento é claro em relação a esta matéria. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Não está mais ninguém inscrito mas nós fazemos um tempo de espera. Penso que os Srs. Deputados não se opõem a isso. Comentários do Sr. Leonel Nunes (PCP). Sr. Deputado, quando não há inscrições, nós avançamos para a ordem do dia. Comentários do Sr. Leonel Nunes (PCP). Não há inscrições. A Mesa tem toda a boa vontade em fazer um tempo de espera de alguns minutos. Agora, não acho razoável que o Sr. Deputado apresente isso como um direito regimental. Burburinho geral. Srs. Deputados, para não estarmos muito tempo parados, até porque eu vinha virado para imprimir uma velocidade de cruzeiro razoável aos nossos trabalhos, eu penso que nós poderíamos ir fazendo votações finais globais, se não virem inconveniente nenhum nisso, e não nos agarrarmos rigidamente a esta sucessão de matérias como a primeira parte da ordem do dia concordam? O SR. PAULO MARTINS (BE):- É uma hipótese. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado Leonel, concorda que se façam as votações finais? Comentários do Sr. Leonel Nunes (PCP). Ora muito bem. Também depois de tantos anos aqui, se ainda nos enrascássemos é que era estranho! Srs. Deputados, então vamos à votação final global que corresponde ao ponto 1 da segunda parte da ordem de trabalhos: leitura do parecer da 2ª Comissão Especializada e votação final global da anteproposta de lei à Assembleia da República intitulada Primeira alteração à Lei Orgânica n.º 1/2007, de 19 de Fevereiro, que aprova a Lei de Finanças das Regiões Autónomas, da autoria do Governo Regional. A Sra. Secretária da Mesa vai proceder à leitura do parecer da comissão. Foi lido. Consta do seguinte: Anteproposta de Lei à Assembleia da República Primeira alteração à Lei Orgânica n.º 1/2007, de 19 de Fevereiro, que aprova a Lei de Finanças das Regiões Autónomas PARECER A 2.ª Comissão Especializada Permanente, de Economia, Finanças e Turismo reuniu no dia 29 de Outubro de 2007, pelas horas, com a presença do Senhor Secretário Regional do Plano e Finanças e Directores Regionais a fim de analisar e emitir parecer na especialidade sobre a anteproposta de Lei à Assembleia da República Primeira alteração à Lei Orgânica n.º 1/2007, de 19 de Fevereiro, que aprova a Lei de Finanças das Regiões Autónomas. Após análise e discussão, e sob proposta do PCP para alteração do artigo 1.º da presente anteproposta de Lei, a Pág. 5

6 Comissão decidiu introduzir uma nova alínea no artigo 3.º da Lei Orgânica n.º 1/2007, de 19 de Fevereiro, designado por Princípio da continuidade territorial, tendo a mesma sido aprovada com os votos a favor do PSD e PCP, e a abstenção do PS. Face à aprovação da proposta de alteração anterior e novamente sob proposta do PCP para o aditamento de um novo artigo, Artigo 8.º-A Princípio da continuidade territorial: O princípio da continuidade territorial assenta na necessidade de corrigir as desigualdades estruturais, originadas pelo afastamento e pela insularidade, e visa a plena consagração dos direitos de cidadania das populações insulares, vinculando, designadamente, o Estado ao seu cumprimento, de acordo com as suas obrigações constitucionais. Esta proposta foi aprovada com os votos a favor do PSD e do PCP, e a abstenção do PS. Foram ainda apresentadas pelo PCP mais duas propostas de alteração ao artigo 15.º e 30.º da Lei Orgânica n.º 1/2007, de 19 de Fevereiro, tendo no entanto as mesmas sido recusadas com os votos contra do PSD, a abstenção do PS e o voto favorável do PCP. Finalmente, decidiu a Comissão por unanimidade, a introdução de menção à renumeração e demais correcções materiais, relativas ao artigo 4.º da presente anteproposta de Lei. O presente parecer foi aprovado por unanimidade. Funchal, aos 29 de Outubro de 2007 Pel A Relatora, Ass.: Nivalda Gonçalves.- O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sra. Deputada. Então vamos fazer a votação do ponto 1 da segunda parte e depois voltamos ao ponto 1 da primeira parte. Submetido à votação, foi aprovado com 30 votos a favor, sendo 25 do PSD, 2 do PCP, 1 do CDS/PP, 1 do BE e 1 do MPT e 6 abstenções do PS. Voltamos então à primeira parte da nossa ordem de trabalhos, com o ponto 1 que é a apreciação e votação de um requerimento do Partido Comunista Português, propondo a constituição de uma Comissão de Inquérito sobre o negócio das florestas. Srs. Deputados, há aqui um considerando a fazer que é o seguinte O SR. JOSÉ MANUEL (CDS/PP):- Sr. Presidente, há mais uma votação final global. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sim, mas nós fizemos esta votação final global num entretempo, enquanto o Sr. Deputado O SR. JOSÉ MANUEL (CDS/PP):- Mas já agora fazíamos a outra votação! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- É a opinião de V. Exa.! Eu penso que isso é um preciosismo. Portanto, Srs. Deputados, em relação à primeira parte, eu vou pôr à consideração dos Srs. Deputados o seguinte: é que a Comissão de Regimento e Mandatos emitiu parecer sobre esta concreta questão dos tempos sobre os requerimentos para constituição de comissão Faz favor de dizer. O SR. LEONEL NUNES (PCP):- Sr. Presidente, eu reconheço capacidade ao Sr. Presidente da Comissão de Regimento e Mandatos e a toda a comissão, para analisar, para dar os pareceres que bem quiser e entender, mas quem decide sobre essa matéria é a Reunião de Líderes. Eu ainda não analisei, nem V. Exa. analisou isso na Reunião de Líderes. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Essa é uma observação possível, Sr. Deputado. O SR. LEONEL NUNES (PCP):- É possível! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- É uma observação possível. E aliás, eu considerei essa observação também O SR. LEONEL NUNES (PCP):- Nós não analisamos o parecer! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado, o que eu penso Comentários do Sr. Leonel Nunes (PCP). Sr. Deputado, dá-me licença? Foi solicitada pela Reunião de Líderes, mas foi considerada no plenário da Comissão Especializada de Regimento e Mandatos onde estiveram presentes todos os Srs. Deputados dos partidos com representação parlamentar. E penso que a legitimidade dessa resolução não transcorre propriamente da Reunião de Líderes que teve a iniciativa de pedir a interpretação à Comissão de Regimento e Mandatos, mas decorre do plenário onde estiveram todos os Srs. Deputados interessados. Pág. 6

7 O SR. LEONEL NUNES (PCP):- Não, não estiveram todos! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Pois, o PC não apareceu mas, enfim, por razões Faz favor. O SR. PAULO MARTINS (BE):- Sr. Presidente, a Comissão de Regimento e Mandatos na qual eu participei efectivamente emitiu um parecer que lhe foi pedido pela Mesa e pela Conferência de Líderes sobre esta questão. É um parecer! Como tal, é um parecer que só se torna vinculativo a partir do momento em que seja homologado em termos da Conferência de Líderes. É o meu entendimento. Mais a mais, acho importante esta questão, dado que ao contrário de muitos outros pareceres emitidos, este não foi pacífico, dado que não há concordância na redução de tempos e não há concordância na eliminação do direito de pedir esclarecimentos. E acho que é um assunto que deveria ser dirimido em termos da Conferência de Líderes. Ou então, Sr. Presidente, para isso vigorar, temos que votá-lo já aqui! Burburinho geral. Se fosse pacífico, tudo bem! Mas é altamente litigioso! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado, eu compreendo. Se eu estivesse no lugar de V. Exa. também teria esse discurso. Srs. Deputados, eu vou colocar à votação no Plenário, embora não seja usual fazer isso Vamos votar o parecer da Comissão de Regimento e Mandatos O SR. JOSÉ MANUEL (CDS/PP):- Eu não tenho o parecer! Vozes:- Onde é que está? O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Não está na ordem de trabalhos, mas para legitimar o procedimento Protestos do Sr. José Manuel (CDS/PP). Srs. Deputados, andamos aqui Sr. Deputado Leonel Nunes, faz favor. O SR. LEONEL NUNES (PCP):- O Sr. Presidente informou ou Plenário que o PCP não apareceu. Isto não é uma questão de aparecer ou não aparecer à comissão O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Não apareceu por razões compreensíveis, não estou a insinuar nada O ORADOR:- Sr. Presidente, não comparecemos porque não foi possível eu substituir o meu camarada Edgar que ao não comparecer nessa reunião, justificou ao Sr. Presidente a razão da sua falta. Agora, vamos votar qualquer coisa que eu não sei o que é e que eu tenho o direito, que me assiste o direito como responsável, como líder desta bancada, de tomar o conhecimento através da Reunião de Líderes. Não sei! Façam como quiserem, mas quer-me parecer que estão por caminhos que não são os mais indicados! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado, sabe o que é que recebeu o respectivo ofício e a comunicação, Sr. Deputado! O Sr. Deputado tem esta comunicação que eu tenho aqui, um texto com as razões explicativas desta situação. Sr. Deputado Tranquada quer dizer alguma coisa? O SR. TRANQUADA GOMES (PSD):- Interpelar a Mesa. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Faz favor. O SR. TRANQUADA GOMES (PSD):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, nos termos do Regimento compete à Comissão de Regimento e Mandatos dar parecer sobre as questões de interpretação e integração do Regimento que lhe sejam submetidas pela Mesa e pelo Plenário. A Mesa tinha dúvidas sobre a condução dos trabalhos, particularmente em sede de requerimentos de constituição de comissão de inquérito. A Comissão de Regimento e Mandatos habilitou a Mesa a adoptar um determinado procedimento. O Plenário não tem que homologar os pareceres da Comissão de Regimento e Mandatos, nem a Conferência dos Representantes dos Grupos Parlamentares. A Mesa tinha dúvidas, solicitou nos termos regimentais um parecer à Comissão de Regimento e Mandatos. A partir do momento em que a Mesa tem na sua posse o parecer da Comissão de Regimento e Mandatos das duas, uma: ou recusa liminarmente o parecer e não adopta o comportamento que é sugerido, ou então adopta o parecer e conduz os trabalhos de imediato de acordo com esse parecer. Não há aqui que agendar o Plenário não pode votar pareceres da Comissão de Regimento e Mandatos, porque então isso é esvaziar as competências da Comissão de Regimento e Mandatos. Se toda a vez que eu tenho que me pronunciar sobre a integração de matérias regimentais, tenho que vir a Plenário, então a melhor coisa é deliberarmos tudo em Plenário e nesse aspecto esvaziar de competências a Comissão de Regimento e Mandatos. Portanto, na opinião do Grupo Parlamentar do PSD isto não é nenhuma alteração, isto trata-se de tirar uma dúvida, suscitada pela Mesa, de interpretação. Essa dúvida está esclarecida, a Mesa conduz os trabalhos de acordo com a Pág. 7

8 opinião expressa pela Comissão de Regimento e Mandatos e que foi transmitida a todos os Srs. Deputados. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Srs. Deputados, vamos acabar com esta discussão. Eu vou tomar uma decisão e da minha decisão há recurso para o Plenário. Qualquer um dos Srs. Deputados pode recorrer para o Plenário da decisão que eu vier a tomar sobre este assunto. E a decisão que eu vou tomar é que por agora vamos seguir o Regimento anterior. Portanto, se algum de V. Exas. quiser recorrer, recorre e eu sujeito-me a não obter vencimento mas acho que fazermos daqui uma guerra de cem anos, enfim, por uma situação que é transitória e vai ser transitória, acho que não vale a pena. Bom, Srs. Deputados, está portanto em apreciação o requerimento do Partido Comunista. Faz favor. O SR. TRANQUADA GOMES (PSD):- Sr. Presidente, o Grupo Parlamentar do PSD vai recorrer da sua decisão para o Plenário. Pág. 8 O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sim senhor. Portanto, está à votação o recurso. Submetido à votação, foi aprovado com 25 votos a favor do PSD e 11 votos contra, sendo 6 do PS, 2 do PCP, 1 do CDS/PP, 1 do BE e 1 do MPT. Portanto, vamos aclarar ideias. Passa a ser prática o que foi proposto pela Comissão de Regimento e Mandatos e que se resume ao seguinte: o proponente dispõe de 5 minutos, os grupos parlamentares dispõem de 5 minutos, os deputados únicos dispõem de 2 minutos, não há pedidos de esclarecimento e não há declaração de voto oral. Sr. Deputado Edgar Silva, tem a palavra para uma intervenção. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, recentemente o Governo Regional afirmou que em média são plantadas anualmente na Região Autónoma da Madeira cerca de 125 mil árvores, ou seja, nos últimos 9 anos foram plantados, segundos os dados oficiais apontados pelo Governo, mais de 900 mil árvores, integradas em projectos de florestação, ou seja, em média cerca de 4 árvores por cada madeirense. Por cada madeirense foram plantadas só nos últimos 9 anos 4 árvores, tudo à conta praticamente desta empresa. De forma curiosa, há pouco tempo, o grupo empresarial predilecto da Direcção Regional de Florestas confidenciou que só nos últimos anos, só à conta duma destas empresas, plantou 700 mil árvores. Ou seja, estamos perante uma situação em que para além de outros expediente, há uma das empresas de um grande universo ligado a este negócio verde que garante a parte de leão dos concurso públicos para a florestação, no acesso aos fundos comunitários e a outros apoios financeiros para o negócio da floresta nesta Região. O Tribunal de Contas, através duma recente auditoria, identificou diversas ilegalidades que envolvem a Direcção Regional de Florestas e o predilecto madeireiro. Vícios procedimentais, administrativos e ilegais em diversos casos devidamente comprovados levaram a que actos de Governo se concretizassem com a premeditada finalidade de favorecer claramente o universo empresarial da Constroplante Construções, Plantações, Arborizações, Comércio e Serragens da Madeira, Lda., envolvido este no negócio da floresta. Segundo apurou o Tribunal de Contas, e passo a citar o relatório, a Direcção Regional de Florestas infringiu o princípio da igualdade em concursos públicos, conduziu concursos através de procedimentos que visavam afastar as restantes empresas, para assim proteger a Constroplante, o chamado madeireiro de eleição da Direcção Regional de Florestas. Segundo a auditoria do Tribunal de Contas, esta predilecção foi ao ponto de a sua admissão a concursos, bem como as posteriores adjudicações de diversas obras terem acontecido mesmo em situações em que não reunia as mínimas condições e regras que a própria Direcção de Florestas se propôs a contratar, e dadas a conhecer àqueles a quem convidou. Conforme detectou o Tribunal de Contas, a Direcção Regional de Florestas, com a finalidade de beneficiar determinados interesses privados para servir as pretensões da preferida empresa e para afastar potenciais concorrentes a obras públicas, introduziu sem fundamento requisitos ilegais susceptíveis de funcionar como factores inibidores da concorrência ou, como no caso concreto, de aumentar o nível de autolimitação na escolha das entidades a convidar para efeitos de apresentação de propostas, por ter sido exigido mais do que a lei permite. Acabei de citar o relatório do Tribunal de Contas. Neste contexto em que, da parte da entidade pública, se sucederam diversos actos de violação do princípio da igualdade para a contratação pública, com o único objectivo de beneficiar o universo empresarial predilecto no negócio da floresta, é determinante e obrigação parlamentar inquirir até que ponto, para além das obras públicas e dos trabalhos de florestação já referidos e que estão apontados na auditoria do Tribunal de Contas, se repetiram ou não outras ilegalidades nos procedimentos de adjudicação por parte da Direcção de Florestas na contratação pública. E é necessário, no âmbito das obrigações duma Comissão Parlamentar de Inquérito, não só determinar as responsabilidades políticas quanto às ilegalidades apontadas nas obras públicas em causa, na referida auditoria, mas também apurar quais serão os eventuais interessados no interior da governação pela reiterada predilecção da Direcção de Florestas relativamente à Constroplante e toda a rede empresarial associada a este negócio da floresta. É a Constroplante, é a Florasanto, é a Euromecânica, é a Floridis, como é que é possível que este universo empresarial de um antigo condutor da Direcção de Florestas, sem ter um único técnico devidamente credenciado, seja a empresa, seja o universo empresarial que ganha praticamente milhares e milhares de contos do universo do Orçamento Regional para toda a área da florestação? O negócio da floresta, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, inclui actividades diversificadas em que se especializou a relação do Governo, em particular a Direcção de Florestas, com todo este universo empresarial. Por isso, tem estado destacadamente na linha da frente dos concursos públicos lançados pelas mais diversas entidades. Multiplicaram-se os concursos públicos ganhos por este universo empresarial

9 O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- desde a beneficiação florestal, com repetido acesso a fundos comunitários, até à construção e beneficiação de percursos pedonais, desde o negócio da madeira até à construção civil, desde a área da silvicultura, agricultura e jardinagem, com especiais ganhos resultantes na aposta da florestação, eventualmente, como dizem os próprios, a actividade mais rentável! A ramificação do desdobramento empresarial permitiu uma resposta invulgar no acesso ao negócio verde na Região, especialmente no ganho dos inúmeros concursos públicos relativos aos recursos naturais. É nesse sentido e termino, Sr. Presidente que o nosso grupo parlamentar considera importante que se apurem os correspondentes com responsabilidades políticas face às ilegalidades e favorecimentos já comprovados pelo Tribunal de Contas, face às irregularidades procedimentais, ao proteccionismo dado à entidade privada neste negócio da floresta, conforme acusou o Tribunal no respeitante à actividade da Direcção de Florestas. E em segundo lugar, importa inquirir se as ilegalidades e os actos que configuram práticas políticas de claro favorecimento de interesses privados por parte da governação, foram ou não também extensivos a outros processos da contratualização pública onde esteve envolvida a mesma rede empresarial na relação da Direcção de Florestas com este negócio verde. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado Jaime Leandro para Sr. Deputado Baltasar Aguiar, é para que efeito? O SR. BALTASAR AGUIAR (PND):- Sr. Presidente, é para uma interpelação à Mesa. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Faz favor, Sr. Deputado. O SR. BALTASAR AGUIAR (PND):- Sr. Presidente, enquanto discursava o Sr. Deputado do PCP um deputado desta Casa dirigiu-se ao Sr. Deputado do PCP e disse-lhe mentiroso e mentiroso várias vezes. Se isso é léxico que o Sr. Presidente admite nesta Casa, comigo não vai passar sem este reparo. Julgo e isto é um convite que faço também aos deputados desta Casa que devemos melhorar as nossas intervenções Burburinho na bancada do PSD. de modo a que léxicos deste tipo, palavras deste tipo não sejam usadas no âmbito do debate parlamentar, a começar por mim e a acabar em si. É este o reparo que devo fazer. Sr. Presidente, todos ouvimos, e o Sr. Presidente certamente ouviu. Não tenho mais nada a dizer. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado, eu estou absolutamente surpreendido com a interpelação de V. Exa. à Mesa, porque significa muito que V. Exa. não leu o Regimento, porque quem estava no direito de fazer esse tipo de intervenção, e na defesa da honra, era precisamente o orador que diz que, enfim, em relação ao qual teriam chamado mentiroso, que eu acho desagradável, para não dizer outras coisas, que aconteça e se calhar vem acontecendo demasiado repetitivamente aqui neste Parlamento. Mas não cabe a V. Exa. o recurso à figura de interpelação da Mesa para falar numa coisa que, digamos assim, diz respeito ao deputado visado. Faz favor. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Sr. Presidente, muito obrigado. Mas desde que eu ouvi o Sr. Secretário Regional dizer que se sentia ofendido na sua honra pelo facto de serem apontados problemas em relação ao desordenamento do território, invocar aqui a figura da defesa da honra deixa de fazer sentido perante essa pudica virgem que invocou a defesa da honra! Obrigado. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado Jaime Leandro para uma intervenção, tem a palavra. O SR. JAIME LEANDRO (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, este pedido de comissão parlamentar de inquérito sobre o negócio das florestas, apresentado pelo PCP, fundamenta-se no essencial em duas questões: por um lado, a questão que tem a ver com o abate de árvores nas serras do Curral das Freiras e dos procedimentos que devem estar a montante, saber se foram ou não cumpridos e isso é relevante, e por outro lado, as relações perigosas, entre aspas, entre o Governo e a empresa que procede à reflorestação e também ao abate, procedimento esse que mereceu por parte do Tribunal de Contas uma referência que tem a ver alegadamente com a violação do princípio da igualdade. E dúvidas existindo, não há como querer esclarecê-las. O Partido Socialista quer que isto se esclareça, entende que isto deve ser esclarecido e espera que o PSD queira contribuir também para esse esclarecimento. Porque muitas das vezes quando se diz que se aponta o dedo e é preciso provar, aqui está de facto uma ocasião para se poder provar aquilo que se apontou com o dedo. E o PSD tem necessariamente que ser coerente e viabilizar esta comissão parlamentar de inquérito. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado João Isidoro para uma intervenção, tem a palavra. O SR. JOÃO ISIDORO (MPT):- Obrigado, Sr. Presidente. De facto, 2 minutos é muito curto. Mas permitam-me dizer o seguinte: a nossa Laurisilva é um património mundial e que tem que ser preservado em Pág. 9

10 primeiro lugar pelos governantes e por todos os departamentos do Governo que têm responsabilidades nesta área, e também por toda a população. E nós sabemos que há incêndios que são por negligências, mas também que há incêndios que são provocados e a prova disso é que tem havido detenções e tem havido pessoas responsabilizadas por atear fogos. Mas eu penso que sobre esta questão, se não houvesse outra razão, o facto de não ter sido autorizada ou não ter sido votada a audição parlamentar ao responsável do Governo para dar esclarecimentos sobre esta matéria, justifica exactamente esta comissão de inquérito, porque não é compreensível nem aceitável que os Membros do Governo continuem a recusar vir a esta Casa prestar esclarecimentos, sempre que são solicitados pelos grupos parlamentares ou pelas representações parlamentares de deputado único. Acho que isso devia ser uma prática, porque isto é o primeiro órgão de governo próprio, é esta Assembleia que fiscaliza os actos do Governo e por isso devem cá vir, não é vir por tudo e por nada, porque também não é isso que os grupos parlamentares fazem, mas eu acho que sobre aquilo que está aqui escrito justificava-se uma presença do Membro do Governo nesta Casa, nomeadamente na comissão especializada. E tendo em conta a importância que tem a nossa Laurisilva como património de todos nós, era importante que se apurasse se houve ou não abusos e se se cumpriu ou não os procedimentos que estão previstos na lei relativamente ao abate de árvores. Por essa razão, vou votar favoravelmente este requerimento para a constituição de uma comissão de inquérito. Pág. 10 O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado Paulo Martins para uma intervenção, tem a palavra. O SR. PAULO MARTINS (BE):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, concordamos com o pedido de comissão de inquérito. Gostaria no entanto de usar os 2 minutos que disponho para dizer o seguinte: iniciamos uma nova escalada nos atentados aos direitos e às liberdades fundamentais de quem está eleito pelo povo nesta Assembleia. A Comissão de Regimento e Mandatos dá um parecer, que não é vinculativo, a Mesa diz não o aceitar, o PSD recorre, aprova-o e todos riem felizes e contentes com mais este corte aos direitos, a Mesa e o PSD. Todos riem! Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, 2 minutos para intervir numa matéria tão importante como é um inquérito é inadmissível. A eliminação dos pedidos de esclarecimento a uma matéria tão sensível como uma questão dum inquérito é inadmissível. O que o PSD quer é acabar com as hipóteses de debate no Parlamento e aqui, concretamente, na questão do pedido de constituição de comissões de inquérito, acabou! E então iniciamos uma nova escalada que é pedir pareceres à Comissão de Regimento e Mandatos sobre questões do Regimento para ir cortando os direitos dos partidos, nomeadamente aqueles que mais incomodam com a sua utilização. Não é por acaso que nos últimos dias temos assistido a um vaivém de consulta ao Regimento dos principais responsáveis da bancada do PSD. Estão a tomar notas, a ver aquilo por onde a oposição aproveita e bem os seus direitos para amanhã pedirem interpretações sobre dúvidas que não existem no texto nem na prática, mas que lhes interessa para cortar os direitos. Estamos num processo de revisão do Regimento. É uma vergonha! Assim, por este caminho, acaba-se o debate parlamentar. Na questão dos inquéritos passou-se a ter um monólogo, onde nem sequer há o tempo mínimo indispensável para que partidos com um só deputado, que representam também eleitores, possam falar. Dois minutos é o tempo dum pedido de esclarecimento! É inadmissível que não tenhamos mais tempo para poder falar sobre uma matéria importante como um inquérito. Concordo com o pedido de inquérito, mas não queria deixar passar esta oportunidade para manifestar o repúdio pela lei da rolha que o PSD está a impor ao Parlamento Regional! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado Vicente Pestana para uma intervenção, tem a palavra. O SR. VICENTE PESTANA (PSD):- Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, mais uma vez o Partido Comunista apresentou aqui uma iniciativa que é apenas mais uma tentativa de fazer chicana política. Depois das explicações que o próprio Director Regional de Florestas fez, depois da minha intervenção aqui na Assembleia explicando esta matéria do corte das árvores, depois de na 3.ª Comissão terem sido apresentados documentos que os Srs. Deputados, inclusivamente o Sr. Deputado que apresenta este requerimento até se recusou a vê-lo, porque não estava interessado neles, documentos que demonstravam que as acusações feitas pelo Sr. Deputado do Partido Comunista não tinham qualquer razão de ser, o que lhe interessa não é a verdade, o que lhe interessa é fazer chicana política! E já agora eu perguntaria: depois de tantas explicações, qual foi a parte que o Sr. Deputado ainda não percebeu? - Que o abate de árvores a que se refere na Eira do Serrado foi precedido de licenciamento e que se deveu à eminência das árvores caírem e colocarem em perigo a vida de pessoas e bens e como medida profiláctica? - Ou preferia que tivesse ocorrido um desastre ou uma calamidade para que o Sr. Deputado tivesse a possibilidade de acusar o Governo de inércia? Como já foi repetidamente dito, a acção de corte a que faz alusão foi fiscalizada por parte do Corpo de Polícia Florestal e pelo serviço de Fiscalização da Direcção Regional de Estradas mas mais uma vez o Sr. Deputado coloca em causa a honorabilidade deste órgão de polícia criminal e de todos os seus agentes, os quais, na maioria dos casos, trabalham em condições adversas e muito têm contribuído para o exemplar estado da floresta e do ambiente da Região, reconhecidos internacionalmente como demonstra a atribuição de galardões que têm recebido. Protestos do Sr. Leonel Nunes (PCP). Oiça! Oiça, Sr. Deputado. Uma simples que evidencia o absurdo dos seus argumentos: os terrenos a que se refere, embora se situem no Parque Natural são propriedade privada, e neste caso, da Comissão das Levadas dos Piornais e

11 Levada Nova do Curral e Castelejo, e como tal a contratualização da empresa responsável para execução dos trabalhos em causa, ou seja a retirada das árvores em perigo, diz apenas respeito ao proprietário e à empresa executante à qual obviamente a Administração Pública Regional é alheia. O Sr. Deputado ou não estudou a lição, pois não é capaz de distinguir terrenos públicos de privados, nem os direitos decorrentes da propriedade privada, ou, mais grave Protestos do PCP. Oiça, Sr. Deputado! conhece mas teima em actuar de má-fé na sua cruzada contra o Governo Regional, qual D. Quixote, querendo ver cavaleiros inimigos onde apenas existem reais moinhos de vento. Burburinho na bancada do PCP. Oiça, Sr. Deputado, para depois não dizer asneiras! Esta é claramente mais uma iniciativa semelhante à dos aterros, na busca de protagonismo e espaço que não consegue de forma construtiva que obviamente também lhe saiu gorada pois não passa de mais uma tentativa descarada de fazer chicana política. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- É o que diz o Tribunal de Contas, não é chicana! O ORADOR:- Sr. Deputado, relativamente ao relatório do Tribunal Contas a que faz alusão, pergunto-lhe: o Sr. Deputado leu o relatório? Se leu então não invente, não minta, não difame e não calunie, pois sabe que o Tribunal de Contas faz menção à obrigatoriedade de um alvará que à data da abertura dos procedimentos não era exigido, e o legislador só veio a fazê-lo à posteriori. No resto, trata-se de interpretações de normas jurídicas, passíveis de entendimentos diversos, perante as quais o Tribunal de Contas apenas emite recomendações. Ainda a propósito do relatório, se o Sr. Deputado efectivamente o leu, pode também constatar que o mesmo não faz qualquer alusão a derrapagens financeiras; à abertura de procedimentos que não respeitem os limites fixados por lei; ou ainda a adjudicação de serviços ou obras, de propostas de qualquer apresentação de preços mais elevados. Como pode também verificar, em nenhum dos concursos existem pagamentos de trabalhos a mais, o que comprova o rigor com que os projectos eram elaborados e os procedimentos O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Ultrapassou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Já concluo, Sr. Presidente. Sr. Deputado, embora seja do conhecimento geral a proliferação do carácter negativo das situações decorrentes, quiçá, de um complexo freudiano não ultrapassado, alerto para a seguinte evidência: o Tribunal de Contas sempre visou todos os processos da Direcção Regional de Florestas e contra factos não há argumentos! E mais uma vez eu convido o Sr. Deputado para que, em sede de instrução do processo criminal que está a ser instruído sobre estas afirmações, o Sr. Deputado não se recuse ou peça o levantamento da imunidade parlamentar, porque aí sim, em sede inquérito saberá e terá todas as informações e chegaremos à conclusão de que afinal a desonestidade está do seu lado e não do lado daqueles a quem acusa. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado Edgar Silva para uma interpelação à Mesa, tenha a bondade. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Sr. Presidente, houve ao jeito de repto quase que uma acusação e então enquanto interpelação à Mesa eu gostaria de dar uma informação a V. Exa.: que no tal processo que o Director Regional de Florestas diz que irá mover contra o grupo parlamentar e particularmente contra a minha pessoa, que eu, se necessário for, prescindo do exercício das funções de deputado para responder no âmbito desse processo. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado José Manuel para uma intervenção, tem a palavra. O SR. JOSÉ MANUEL (CDS/PP):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, estamos confrontados com um pedido duma comissão de inquérito apresentada pelo Partido Comunista, com três factos: o abate de árvores por uma empresa autorizada pela Direcção Regional de Florestas, em segundo lugar os negócios entre a Direcção Regional de Florestas e uma empresa e o favorecimento eventual dessa empresa em concursos públicos promovidos pela Direcção Regional de Florestas, que vão desde a plantação de árvores, jardinagem, agricultura, construção civil. Alguns destes factos apontados pelo Partido Comunista são realmente sustentados no relatório do Tribunal de Contas. Eu devo dizer que o Grupo Parlamentar do CDS/PP está à vontade para votar esta matéria, uma vez que desconhece completamente este assunto, à excepção daquilo que vem no relatório do Tribunal de Contas, onde se sugere realmente algumas ilegalidades e irregularidades processuais nos concursos abertos pela Direcção Regional de Florestas. Ora, eu acho que só se está a discutir em Plenário esta questão do chamado negócio das florestas e do negócio entre a Direcção Regional de Florestas e uma empresa em particular, porque o PSD infelizmente não autorizou a vinda do Sr. Secretário à comissão para prestar esclarecimentos sobre esta matéria. Se não há ilegalidades, se estão seguros de que não há irregularidades, o Sr. Secretário tinha vindo à comissão prestar esclarecimentos e esvaziavamse as suspeitas que são aqui enunciadas pelo Partido Comunista no pedido de comissão de inquérito parlamentar. O PSD ao recusar a vinda do Sr. Secretário deu lugar a que o Partido Comunista alimentasse estas suspeitas sobre o negócio das florestas e provocasse e promovesse este pedido de comissão de inquérito parlamentar. Pág. 11

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