Caderno Temático. Ensino e Conselhos Escolares: responsabilidade mútua em prol de uma aprendizagem de qualidade.

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1 Caderno Temático Ensino e Conselhos Escolares: responsabilidade mútua em prol de uma aprendizagem de qualidade.

2 ELIZA CRISTINA HENNING ENSINO E CONSELHOS ESCOLARES: RESPONSABILIDADE MÚTUA EM PROL DE UMA APRENDIZAGEM DE QUALIDADE. Este Caderno Temático por mim elaborado contempla a Produção Pedagógica orientado pela Professora Mestra Samira Fayes Kfouri da Silva da IES Universidade Estadual de Londrina/UEL, como atividade do Eixo I do Programa de Desenvolvimento Educacional- PDE. BORRAZÓPOLIS

3 2008 INTRODUÇÃO Neste ano iniciamos a caminhada do Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE, e com ele o projeto de trabalho por mim desenvolvido, orientado pela Professora Mestra Samira Fayes Kfouri da Silva, e finalizamos os trabalhos deste ano com a elaboração da Produção Didático-Pedagógica, a construção do Caderno Temático, abordando os Temas e Temáticas a serem aprofundados a partir de agora. Neste material, o Conselho Escolar é definido como uma instância de discussão, negociação e decisão, onde a hierarquia dos cargos é substituída pela representatividade de interesses dos diferentes segmentos da escola. Tem natureza consultiva, deliberativa e fiscalizadora, constituindo-se no órgão máximo da escola, com as seguintes funções: Garantir a gestão democrática da escola; Zelar pela qualidade da educação escolar oferecida à população; Assegurar a articulação da escola com a comunidade; Acompanhar e fiscalizar os trabalhos da escola; Promover a divulgação das ações da escola na comunidade interna e externa; Manter a articulação com a Secretaria de Educação, visando a assegurar as condições necessárias ao funcionamento adequado da escola; Implementar diretrizes e metas estabelecidas pela Secretaria de Educação; Coordenar e discutir a elaboração do Projeto Político-Pedagógico e acompanhar a sua execução, em conjunto com a equipe diretiva; Aprovar projetos pedagógicos que desencadeiam ações educativas;

4 Propor, apoiar e defender medidas que visem à melhoria da organização e do funcionamento da escola; Adequar os conteúdos estabelecidos à realidade sociocultural do aluno; Coordenar e fiscalizar a organização e realização das eleições diretas para gestores das escolas; Apreciar relatórios anuais da escola, analisando seu desempenho segundo as diretrizes e metas estabelecidas pela comunidade escolar; e, Acompanhar o desempenho dos gestores, convocando, quando for o caso, a Assembléia Geral para destituição da função, conforme regulamenta a lei. Os dirigentes têm um papel fundamental neste processo, em função da sua posição de liderança nas Unidades Escolares. Além disto, como bem coloca este Caderno Temático, pelos textos aqui apresentados para estudo, os processos de participação democrática constituem processos de aprendizagem coletiva. Nesse sentido, é interessante oportunizar a possibilidade da formação visando à construção de uma gestão democrática, e à criação de espaços de troca de experiências.

5 APRESENTAÇÃO A lógica para o aprofundamento dos Temas e Temáticas tem como ponto de partida a prática cotidiana da escola na relação com a comunidade em que se insere. Após analisá-la com suficiente globalidade, podemos chegar a uma visão histórica e contextualizada da sociedade e, então, voltar à prática para compreendê-la teórica e criticamente. A compreensão teórica e crítica da prática, nos possibilita ter uma ação de intervenção que avance na direção de uma escola democrática e popular. Ao estudarmos determinado Tema, nos apropriamos de elementos que permitem um novo olhar sobre a mesma prática, compreendendo-a, agora, em outro nível: no conjunto de relações que há entre a prática local e a realidade em nível estadual/nacional, na totalidade em que a prática está inserida. Esta totalidade é a relação que se estabelece entre o Tema (micro/prática) e a Temática (macro/contexto sócio-histórico). Para auxiliar neste trabalho, organizamos um subsídio para cada Tema, na mesma lógica do processo que desenvolvemos até este momento: 1) Problematização Inicial: Tem como ponto de partida a prática, o concreto, o cotidiano da comunidade escolar, objetiva que levantemos os diferentes entendimentos/concepções acerca do Tema discussão. 2) Aprofundamento Teórico: apresenta elementos teóricos que, a partir da problematização, auxiliam o estudo com elaborações que possibilitam estabelecer novas relações e compreensões sobre o Tema, relacionando-o com as Temáticas. Ao final do(s) textos(s) há um Roteiro de Discussão, com algumas questões para facilitar o trabalho.

6 3) Plano de Ação: remete à indicação de ações que transformem a prática que deu origem ao estudo do Tema. As práticas, já não são mais percebidas como naturais, sem intencionalidade definida. São localizadas em uma determinada sociedade e época, com sujeitos que as fazem existir a partir de suas ações, sempre com conseqüências concretas. Entendida assim, a prática pode ser alterada pelos sujeitos que a vivenciam, propondo formas de intervenção que superem os conflitos identificados no momento em que foi resgatada e analisada.

7 PROBLEMATIZAÇÃO INICIAL Carta Magna Constituição de 1988:... Art O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: (Alterado pela EC ) I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; obs.dji.grau.2: Art. 242, Disposições Constitucionais Gerais - CF obs.dji.grau.5: Cobrança de Taxa de Matrícula nas Universidades Públicas - Constitucionalidade - Súmula Vinculante nº 12 - STF V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas; (Alterado pela EC ) VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei; VII - garantia de padrão de qualidade. VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal. (Acrescentado pela EC ) obs.dji.grau.4: Ensino; Ordem Social Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores considerados profissionais da educação básica e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de seus planos de carreira, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (Acrescentado pela EC ) obs.dji.grau.2: Art. 6º, L Ato das Disposições Constitucionais Transitórias - Piso Salarial Profissional Nacional - Profissionais do Magistério Público da Educação Básica - Regulamentação

8 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB:... Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II liberdade de aprender, ensinar, pesquisas e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; III pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas; IV respeito à liberdade e apreço à tolerância; V coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; VI gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; VII valorização do profissional da educação escolar; VIII gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino; IX garantia de padrão de qualidade; X valorização da experiência extra-escolar; XI vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. 1- Participação, autonomia, democracia e cidadania exigem aprendizado. O Conselho Escolar pode nos ensinar a construir esses saberes? Como? 2- Qual é a nossa preocupação com a organização de espaços favoráveis à participação no trabalho pedagógico na escola?

9 3- Que práticas são valorizadas e que vozes são silenciadas no cotidiano da escola? 4- Como está estruturada a nossa escola? De que maneira os diferentes segmentos da comunidade escolar se relacionam na estrutura existente? 5- De que forma a estrutura escolar existente possibilita a participação da comunidade? 6- Que limites esta estrutura apresenta para que a comunidade participe efetivamente do cotidiano da escola? No Brasil, a criação e a atuação de órgãos de apoio, decisão e controle público da sociedade civil na administração pública têm um significado histórico relevante. Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola, e dentro da escola, no sentido de participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão, também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós que é o de assumir esse país democraticamente. Paulo Freire.

10 APROFUNDAMENTO TEÓRICO TEXTO 1 A construção da democracia no universo escolar Simoni Stefanello Pandolfo 1 1 Aluna do curso de Maestria em Educación, da Universidad Autooma de Asnción. Este artigo analisa os elementos que configuram a gestão democrática do ensino e da participação no contexto educacional, que quando articulados são responsáveis por uma atmosfera democrática na escola. O objetivo central do estudo foi investigar o debate teórico sobre democracia e participação, e analisar elementos abordados na Constituição Federal (CF) e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), sobre a organização das escolas em relação à gestão escolar. Realizou-se uma pesquisa sobre a gestão da Escola Estadual do Ensino Fundamental Caiçara, em Caiçara RS, por intermédio de entrevista com seu diretor. Concluiu-se que a participação da comunidade escolar ainda é tímida em relação aos processos decisórios, mas diversas melhorias têm sido registradas ao longo do percurso. Nos últimos anos, cresceram as discussões sobre os debates acerca dos limites da democracia representativa e da necessidade de criação de novos mecanismos de participação dos cidadãos na gestão pública. A complexidade das sociedades contemporâneas torna materialmente impossível a participação de todos os cidadãos em todas as decisões. Todavia, valendo-se de uma afirmação do jurista italiano Norberto Bobbio (1986), verifica-se que é possível a democracia direta e representativa estar integrada reciprocamente, conformando a democracia íntegra e que, entre estes dois tipos de democracia, existe uma continuidade de formas intermediárias. No Brasil, análises referentes às iniciativas de governos locais indicam para a concretização de novo formatos que aliam democracia direta e representativa.

11 Nessa perspectiva, o objetivo deste artigo é apresentar uma análise sobre o debate teórico a respeito da democracia e participação, com base nos posicionamentos dos autores Casassus e Bresser Pereira, além de revisar aspectos da Constituição Federal e da LDB no que diz respeito à organização das escolas em relação à gestão escolar; analisar o caso da gestão na Escola Estadual de Ensino Fundamental Caiçara, do município de Caiçara RS, por meio de uma entrevista com seu diretor, que buscou contemplar aspectos da gestão, participação dos professores, alunos, pais, mães, representantes da comunidade escolar, êxitos e problemas apresentados nos processos de participação e os desafios ou aspectos que devem ser melhorados para promover maior participação da comunidade escolar na vida democrática na escola. Gestão democrática e participação Para Casassus (2005) é interessante ver o que ocorre como o processo de gestão democrática do ensino. A demanda das não é considerada nos itens avaliação, e é por isso que se configura como prioridade dos tomadores de decisões. A gestão democrática, portanto, ocorre entre as demandas da sociedade e do sistema. De acordo com Casassus (2005), p.10): La gestión ocorre como um processo de interacción de uma organización com su contexto. La forma de gestión que se adapta, es dependiente de la representación del contexto. La importante a retener de la reseña de los princípios o marcos orientadores de la gestión, es la constante transformación em la representación del contexto, em la manera como es representada la organización, y em la forma de concebir la gestión. Em uma análise da trajetória das mudanças produzidas pela gestão democrática do ensino, é possível verificar que é elaborada uma série de transformações, que ocorrem em âmbito de concepção organizacional e em torna da concepção a respeito da qual ela opera. Enquanto a concepção da organização vai de um plano abstrato ao concreto, pode-se afirmar que a percepção da organização constitui um ente normativo, existindo a compreensão e o conflito, a preocupação por compreender o funcionamento de uma organização no plano comunicacional e emocional. Nesse sentido, é possível observar transformações que vão de uma concepção rígida e abstrata na perspectiva normativa, até outras que vão, progressivamente, flexibilizar o contexto educacional e, simultaneamente, representadoo como mais concreto.

12 Parâmetros legais no processo de gestão democrático do ensino brasileiro Ao analisar a situação vigente no Brasil, a Constituição Federal (CF) de 1988 determinou diversas leis centradas na institucionalização de mecanismo de participação, que garantissem a democracia e os direitos individuais, expandindo o conceito de cidadania e participação. A Constituição assegura, entre seus maiores princípios, o direito à democracia direta, por intermédio de plebiscitos, referendos de iniciativa popular e conselhos co-gestores, além da democracia representativa, por meio das eleições e dos processo de descentralização. No Art. 29, Incisos XII e XIII, que abordam a situação dos municípios, ela dispõe: O Município reger-se-á por lei orgânica, (...) atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: (...) cooperação das associações representativas no planejamento municipal (e) iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros, através de manifestação de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado; (...) cidadão (...). (...) Além da discussão em torno de suas funções, diversos pesquisadores têm questionado o quanto os conselhos realmente promovem maior diálogo entre Estado e sociedade ou quanto acabam por ser tomados por elites locais ou têm seu conteúdo esvaziado pela falta de incentivo à participação. Em relação a isso, a LDFB/96, contempla em seu artigo 14 o seguinte: - Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto político pedagógico da escola; II participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. A partir desses aspectos, realizou-se a análise da entrevista com o diretor da Escola Caiçara, que por meio da institucionalização de mecanismo de participação tem conseguido envolver a população e dialogar com ela para a constituição de um programa de gestão democrática da educação. (...)

13 TEXTO 2 O Conselho Escolar e a Aprendizagem na Escola Qual a principal função do conselho escolar? Como lidar com as diferenças que marcam as pessoas que participam do processo educativo? Que qualidade é própria de uma prática emancipadora? O que avaliar na prática educativa? Como garantir a unidade da prática social da educação? Na prática educativa, quem ensina e quem aprende?como tornar transparentes as ações na escola? Estas são grandes perguntas, que geram reflexões e propostas colocadas no Caderno 2 Conselho Escolar e a Aprendizagem na Escola editado pelo Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, programa do MEC, acompanhado pelo Consed. A principal função do Conselho Escolar A escola tem necessidade da existência de espaços de participação, para que seus diversos segmentos possam exercer a prática democrática. Dentre esses espaços, o CE se destaca, pois sua participação está ligada, principalmente, à essência do trabalho escolar: o desenvolvimento da prática educativa, em que o processo ensino-aprendizagem é seu foco principal. Sendo assim, a principal função do CE é político-pedagógico. O CE participa da elaboração do Projeto Político- Pedagógico e acompanha o desenrolar das ações da escola, em um permanente processo de acompanhamento e avaliação, com uma finalidade maior: a construção de uma educação democrática e emancipadora. Por isso, a primeira atividade que o CE coloca para si é a de discutir e definir o tipo de educação a ser desenvolvido na escola, respondendo à pergunta: Queremos que nossa escola desenvolva uma educação que mantenha a realidade em que vivemos ou uma educação que contribua para a transformação dessa realidade? Em resumo, a função básica e primordial do CE, como mecanismo de gestão democrática

14 colegiada, é a de conhecer a realidade e indicar caminhos que levem à realidade desejada. O pluralismo e o respeito às diferenças Sabe-se que no interior do processo educativo existem pessoas com necessidades e potencialidades diferentes. A pergunta é: como lidar com as diferenças que marcam essas pessoas, garantindo espaço para seu pleno desenvolvimento no sentido pessoal e social? Pode-se dizer que lidar com as diferenças não é aceitar as desigualdades sociais, rompendo com a lógica centralizadora que desconsidera a diversidade de opiniões, posturas, aspirações e demandas do diferentes atores sociais nas escolas. As relações econômicas e sociais da sociedade com suas contradições são reproduzidas na escola, gerando conflitos inevitáveis, e há uma tendência para camuflá-los, desconsidera-los ou reduzi-los, o que demonstra desrespeito para com o diferente e desconsideração com o outro. O Conselho Escolar deve cumprir o papel de mediador desses conflitos e construir entendimentos mínimos, dentro do contraditório social. Deve ser um espaço para escutar a todos e de concretização do debate de opiniões e idéias fundamentais para a percepção dos interesses existentes na escola. Ou seja: o Conselho torna-se a garantia de um ambiente efetivamente democrático na escola, ao respeitar o pluralismo. A unidade do trabalho escolar Para garantir a unidade da prática escola exige-se, antes de mais nada, o conhecimento de todo o trabalho que se desenvolve na escola, em suas especificidades e na relação que existe entre as partes. Nessa tarefa, o projeto político-pedagógico surge como um instrumento eficaz para a garantia da unidade do trabalho escolar e, a partir dele, o CE pode acompanhar todo o processo, auxiliando na melhoria da qualidade da educação. O sentido de qualidade na Educação

15 O Conselho Escolar deve debater a compreensão de qual é o sentido mais adequado de uma educação emancipadora, ou seja, do sentido de qualidade decorrente do desenvolvimento de relações sociais (políticas, econômicas e culturais) contextualizadas e que, a partir de sua gestão a escola pública seja fortalecida, com a construção de uma relação efetiva entre democratização e qualidade. O Ensino de qualidade está intimamente ligado à transformação da realidade e não cabe em modelos ou esquemas. Numa educação emancipadora, com qualidade, socialmente referenciado, a prática educativa inclui a aprendizagem do estudante, mas não se restringe a ela. Aprendizagem: quem ensina e quem aprende? O processo ensinoaprendizagem não é compreendido sempre da mesma forma. Mas, se há uma opção por uma educação emancipadora, com qualidade socialmente referenciada, o processo é entendido em sentido duplo, em que todos aprendem e todos ensinam na construção do conhecimento coletivo. O CE precisa refletir sobre essas posturas no seu trabalho e saber identificar: Na prática educativa, quem ensina e quem aprende? Em um processo educativo dialético, todos aprendem e todos ensinam, numa construção coletiva do conhecimento. Avaliação: o processo e o produto A reflexão aqui proposta tenta resgatar a importância do processo educativo como um todo, gerando uma dimensão de avaliação mais completa e próxima do que realmente ocorre na escola. Então, o que avaliar na prática educativa? No acompanhamento coresponsável do desenvolvimento do processo educativo, cave ao CE identificar os aspectos a serem avaliados e quais o s que podem ser considerados adequados ao trabalho desenvolvimento. Na avaliação, o CE deve considerar, além do produto expresso nas notas dos estudantes, o processo no qual ocorreu essa aprendizagem. Esse processo é revelado nas condições da escola e na ação do professor, entre outros. É preciso ter uma visão global da escola e, nela, situar o desempenho do estudante.

16 Dimensões e aspectos do processo educativo Que dimensões e aspectos podem ser considerados no acompanhamento do processo ensinoaprendizagem? Não basta avaliar o desempenho do aluno de forma solta, descontextualizada. Assim, levando-se em conta a função principal do CE de acompanhamento responsável da prática educativa, ele deve identificar outros aspectos a serem contemplados na avaliação, como: o contexto social no qual a escola está inserida; as condições da escola para uma aprendizagem relevante; os mecanismos utilizados na gestão democrática da escola; a atuação do professor no processo educativo; e o desempenho escolar dos estudantes. O CE e a transparência das ações da escola Como tornar transparentes as ações da escola? Como a escola é um equipamento social público, necessita de transparência em suas ações. Assim, o CE, sempre de forma co-responsável e parceira da direção da escola, deve coletar e analisar uma grande quantidade de dados e informações sobre o processo educativo escolar, de forma que a análise desses dados possa indicar ações a serem desenvolvidas, contribuindo para a construção de uma educação emancipadora para todos. Esses dados e informações recolhidos e analisadas pelo Ce precisam ser divulgados a toda a comunidade.

17 TEXTO 3 Para fortalecer os Conselhos Escolares 1 O que são Conselhos Escolares? O Conselho Escolar (CE) tem papel decisivo na democratização da educação e da escola. Ele é um importante espaço no processo de democratização, na medida em que reúne diretores, professores, funcionários, estudantes, pais e outros representantes da comunidade para discutir, definir e acompanhar o desenvolvimento do projeto político-pedagógico da escola, que deve ser visto, debatido e analisado dentro do contexto nacional em que vivemos. Os CEs são órgãos colegiados compostos por representantes das comunidade escolar e3 local, que têm como atribuição deliberar sobre questões político pedagógicas, administrativas, financeiras, no âmbito da escola. Cabe aos Conselhos também analisar as ações a empreender e os meios a utilizar para o cumprimento das finalidades da escola. Eles representam as comunidades escolar e local, atuando em conjunto e definindo caminhos para tornar as deliberações que são de sua responsabilidade. Representa, assim, um lugar de participação e decisão, um espaço de discussão, negociação e encaminhamento das demandas educacionais, permitindo a participação social e promovendo a gestão democrática, substituindo a cultura patrimonialista pela cultura participativa e cidadã; O projeto político-pedagógico elaborado apenas por especialistas não consegue representar os anseios da comunidade escolar. Por isso ele deve ser entendido como um processo que inclui a discussão sobre a comunidade local, as prioridades e os objetivos de cada escola e os problemas que precisam ser superados, por meio da criação de práticas pedagógicas coletivas e da co-responsabilidade de todos os membros da comunidade escolar. Esse processo deve ser coordenado e acompanhado pelos CEs. Ao assumirem a função de estimular e desencadear uma contínua realização e avaliação do projeto político-pedagógico das escolas, acompanhando e

18 interferindo nas estratégias de ação, os CEs contribuem decisivamente para a criação de um novo cotidiano escolar, no qual a escola e a comunidade se identificam no enfrentamento não só dos desafios escolares imediatos, mas dos graves problemas sociais vividos na realidade brasileira. A escola e a comunidade são realidades complexas, cada uma dentro de sua especificidade. Nesse sentido o processo de construção do projeto políticopedagógico não é algo que se realiza com facilidade e rapidez. O incentivo do poder público e o compromisso dos gestores educacionais com esse processo são importantes, pois o desenvolvimento e o acompanhamento do projeto político-pedagógico exigem espaço e tempo para análise, discussão e re-elaboração permanente, assim como um ambiente institucional favorável, que assegure condições objetivas para a sua concretização. Ora, cabe exatamente aos Conselhos serem incentivadores da criação desse ambiente para assegurar as condições objetivamente necessárias, quais sejam: professores e funcionários qualificados, salários dignos, infra-estrutura necessária para um bom desempenho na unidade escolar, clima mobilizados etc. Em todo esse processo deve-se ter clara a importância de conhecer os estudantes: como a escola está trabalhando para atendê-los? Quais os dados relativos ao desempenho escolar? Quais as principais dificuldades na aprendizagem? Como está sendo o trabalho dos professores e especialista que atuam na escola, a ação dos trabalhadores não-docentes, a atuação dos pais ou responsáveis e seus respectivos papéis nesse conjunto? Trata-se de refletir, cotidianamente, sobre a qualidade do trabalho que a escola está realizando. Qual a legislação que sustenta os Conselhos Escolares? No Brasil, há toda uma legislação educacional, definida pelos espaços parlamentares competentes, influenciados pelos movimentos sociais organizados, que pode ser acionada para favorecer a gestão democrática da escola básica e a existência de CEs atuantes e participativos: Constituição Federal (art.206); Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB (art. 3º, 17 e 14), Plano Nacional de Educação (PNE). Criação (re)ativação ou consolidação dos Conselhos Escolares

19 Cabe ao diretor da escola ou a quaisquer representantes dos segmentos das comunidades escolar e local a iniciativa de criação dos CEs, convocando todos para organizar as eleições do colegiado. Devem fazer parte dos CEs: a direção da escola e representação dos estudantes, dos pais ou responsáveis pelos estudantes, dos professores, dos trabalhadores em educação não-docentes e da comunidade local. Como órgão colegiado, o CE toma decisões coletivas: ele só existe enquanto está reunido. Ninguém tem autoridade especial fora do colegiado só porque faz parte dele. Contudo, o diretor atua como coordenador na execução das deliberações do Conselho e também como articulador das ações dos segmentos, para a efetivação do Projeto Pedagógico na construção do trabalho educativo Ele poderá ou não ser o próprio presidente do CE, a critério de cada Conselho, conforme estabelecido no Regimento Interno. Os membros efetivos são os representantes de cada segmento. Escolha dos membros dos Conselhos Escolares A escola dos membros dos CEs deve-se pautar pela possibilidade de efetiva participação: o importante é a representatividade, a disponibilidade e o compromisso; é saber ouvir e dialogar, assumindo a responsabilidade de acatar as decisões da maioria, sem nunca desistir de dar opiniões e apresentar suas propostas, pois os CEs são, acima de tudo, um espaço de participação e, portanto, de exercício de liberdade. É importante definir alguns aspectos de seleção dos integrantes do CE: mandato dos conselheiros, forma de escolar (eleições, por ex.), existência de uma Comissão Eleitora, convocação de assembléias-gerais para deliberações, existência de membros efetivos e suplentes. Atribuições dos Conselhos Escolares A primeira delas deverá ser a elaboração do Regimento Interno, que define ações importantes, como calendário de reuniões, substituição de conselheiros, condições de participação do suplente, processos de tomada de decisões, indicação das funções do Conselho, etc. Num segundo momento, deve-se partir para a elaboração, discussão e aprovação do projeto político-pedagógico da escola. Nas escolas em que já

20 existem esse projeto, cabe ao Conselho Escolar avaliá-lo, propor alterações, se for o caso, e implementá-lo. 1.Texto editado a partir da publicação Conselhos Escolares: democratização da escola e construção da cidadania, Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Elaborado por Ignez Navarro et al. Brasília, DF? MEC. SEB, 2004, reimpresso em Algumas atribuições podem ser indicadas Convocar assembléias-gerais da comunidade escolar ou de seus segmentos. Garantir a participação das comunidades escolar e local na definição do projeto político-pedagógico da escola. Promover relações pedagógicas que favoreçam o respeito ao saber do estudante e valorizar a cultura da comunidade local. Propor e coordenar alterações curriculares na escola, respeitada a legislação vigente, a partir da análise, entre outros aspectos, do aproveitamento significativo do tempo e dos espaços pedagógicos da escola. Propor e coordenar discussões junto aos segmentos e votar as alterações metodológicas, didáticas e administrativas da escola, respeitada e legislação vigente. Participar da elaboração do calendário escolar, no que compete à escola. Acompanhar a evolução dos indicadores educacionais (abandono escolar, aprovação, aprendizagem, entre outros) propondo, quando necessário, intervenções pedagógicas e/ou medidas sócio-educativas visando à melhoria da qualidade social da educação escolar. Elaborar o plano de formação continuada dos conselheiros escolares, para ampliar a qualificação de sua atuação. Aprovar o plano administrativo anual, elaborado pela direção da escola, sobre a programação e aplicação de recursos financeiros, promovendo alterações, se for o caso. Fiscalizar a gestão administrativa, pedagógica e financeira da escola. Promover relações de cooperação e intercâmbio com outros CEs. O exercício dessas atribuições é, por si só, um aprendizado que faz parte do processo democrático de divisão de direitos e responsabilidades no processo de gestão

21 escolar, levando em conta as normas do sistema de ensino e da legislação em vigor, mas, sobretudo, a autonomia da escola (prevista na LDB) e o seu empenho no processo de construção de um projeto político-pedagógico coerente com seus objetivos e prioridades, definidos em função das reais demandas das comunidades escolar e local, sem deixar de lado o horizonte emancipado das atividades desenvolvidas nas escolas públicas.

22 ROTEIRO DE DISCUSSÃO 1) Na nossa escola como se manifestam as relações de poder? 2) Como acontece a participação popular nas decisões da nossa comunidade e da nossa escola? E que forma a estrutura da sociedade influencia nesta participação? 3) Você participa das decisões que são tomadas na comunidade? E na família? Como é essa participação? 4) Como a nossa escola discute os problemas da comunidade? De que forma ela participa das decisões tomadas? 5) Você é ouvido na escola? Em que situações?

23 PLANO DE AÇÃO 1) De que forma podemos construir relações que apontem para a democracia participativa? Como apontar práticas que tragam as pessoas para participarem da tomada de decisões na escola? 2) Que propostas são possíveis para que as escolas redimensione suas práticas e estrutura a fim de superar a cultura autoritária de nossa sociedade e apontar para a constante participação democrática de todos nas decisões? 3) Como na nossa escola os pais, os estudantes, os professores e funcionários podem decidir sobre os rumos da escola? Qual a relação que deve ser construída com a comunidade? Que ações podem ser realizadas neste sentido?

24 BIBLIOGRAFIA BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei nº 9.394/ ed. Rio de Janeiro: DP&A, Apresentação de Carlos Roberto Jamil Cury. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, Promulgada em 5/10/1998. PARO, V. H. Gestão Escolar, Democracia e qualidade de ensino. São Paulo: Ática, Administração Escolar. Introdução Crítica. 13ª ed. São Paulo: Cortez, O Conselho de Escola na Democratização da Gestão Escolar. In: Escritos sobre educação. São Paulo: Xamã, Revista Gestão em Rede Número 79 Agosto 2007 Para fortalecer os Conselhos Escolares.. Número 80 Setembro 2007 A construção da democracia no universo escolar.

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