NOVIDADES E LEMBRANÇAS
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- Ian Caires Campelo
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1 NOVIDADES E LEMBRANÇAS Síntese de diversas matérias fiscais de maior relevo ocorridas na 1.ª quinzena de Novembro de Regime de renovação extraordinária dos contratos de trabalho: - Lei n.º 76/2013, de Estabelece um regime de renovação extraordinária dos contratos de trabalho a termo certo, celebrados ao abrigo do disposto no Código do Trabalho, que atinjam o limite máximo da sua duração até dois anos após a entrada em vigor da presente Lei. Nota: - Estabelece igualmente o regime e o modo de cálculo da compensação aplicável aos contratos objeto dessa renovação. 2 - Convenção entre Portugal e a Suíça para evitar a Dupla Tributação: - Aviso n.º 102/2013, de 1 de novembro. Torna público que foram cumpridas as formalidades constitucionais internas de aprovação do Protocolo Modificativo da Convenção entre Portugal e a Suíça para Evitar a Dupla Tributação em Matéria de Impostos sobre o Rendimento e sobre o Capital e do seu Protocolo Adicional, assinados em Berna em 26 de setembro de 1974, assinado em Lisboa, em 25 de junho de Agricultura - Declarações de início de atividade e de alterações: - Despacho n.º 486/2013-XIX, do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, de 31 de outubro. Determina que o prazo de entrega das declarações de início de atividade e de alterações, referidas nos artigos 31.º e 32.º do Código do IVA, a apresentar pelos agricultores na sequência da entrada em vigor do regime geral, é prorrogado até 31 de janeiro de 2014, sem quaisquer acréscimos ou penalidades. 4 - Regime excecional de regularização de dívidas fiscais (RERD) Ofício Circulado n.º , de 31 de outubro. Divulga instruções sobre a aplicação do regime excecional de regularização de dívidas fiscais (RERD), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 151-A/2013, de 31 de outubro. 1 Destina-se apenas a que os nossos associados tenham conhecimento, em tempo útil, da existência da norma ou instrução administrativa e fiquem com uma ideia sucinta do seu conteúdo. Não dispensa a leitura cuidada dos próprios documentos, aquando da sua aplicação prática. 2 Recentemente foram disponibilizadas, no Portal da AT, centenas de Informações Vinculativas, que continuarão a ser tratadas nas próximas Circulares.
2 Nota: - De referir que embora os pagamentos possam ser efetuados até 20 de dezembro próximo, no caso de dívidas cuja existência não seja conhecida da AT, que dependam de liquidação prévia, a respetiva obrigação declarativa terá que ser cumprida até ao próximo dia 15 de novembro. 5 - Novos modelos de anexos relativos aos campos 40 e 41 do quadro 06 da declaração periódica do IVA: - Ofício Circulado n.º 30155, de Esclarece algumas questões relacionadas com o preenchimento dos novos modelos de anexos relativos aos campos 40 e 41 do quadro 06 da declaração periódica do IVA, aprovados pela Portaria n.º 255/2013, de 12 de agosto. Nota: - Destacam-se os seguintes esclarecimentos: - Quando não existe NIF do cliente, o respetivo campo não deve ser preenchido, não sendo permitido usar o ou qualquer outra indicação. - No caso de créditos incobráveis nos termos do n.º 8 do artigo 78.º do Código do IVA, a certificação por ROC é obrigatória, apesar da sua omissão nas instruções de preenchimento. 6 - Efeitos decorrentes do Acórdão do TJUE, de , no Processo C-493/09: - Ofício Circulado n.º 20168/2013, de 7 de novembro. Para dar cumprimento ao referido Acórdão, foram aditados ao artigo 16.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF) os seus atuais n.ºs 7 e 8, que entraram em vigor em , através dos quais o legislador nacional conformou este aspeto da legislação nacional (reserva do benefício da isenção de IRC apenas aos fundos de pensões residentes no território português) com o Direito da União, eliminando assim a desconformidade que o TJUE considerou existir. Nota: - Vem agora a AT determinar, relativamente aos casos pendentes, cuja facto tributário tenha ocorrido até , a anulação dos atos de retenção de IRC ou o reembolso do imposto retido, por aplicação do disposto nos atuais n.ºs 7 e 8 que entraram em vigor em Taxa de juro aplicada pelo BCE às suas principais operações de refinanciamento: - Informação da Comissão da U. E., publicada no jornal oficial C 319/2013, de 5 de novembro, a páginas 4. A taxa de juro aplicada pelo Banco Central Europeu às suas principais operações de refinanciamento, é de 0,50 % a partir de 1 de novembro de Nota - Esta taxa define o fator da capitalização dos resultados líquidos constante da fórmula prevista na alínea a) do n.º 3 do artigo 15.º do Código do Imposto do selo, que determina o valor das ações, títulos e certificados da dívida pública e outros papéis de crédito sem cotação na data da transmissão. 8 - Utilização de documentos obtidos por uma inspeção tributária, ao abrigo do dever de cooperação, como prova em processo criminal pela prática do crime de fraude fiscal: - Acórdão do Tribunal Constitucional n.º 340/2013, publicado no D.R. n.º 218, Série II de 11 de Novembro. Não julga inconstitucional a norma resultante da interpretação do disposto nos artigos 61.º, n.º 1, alínea d), e 125.º do Código de Processo Penal, com o sentido de que os documentos obtidos por uma inspeção tributária, ao abrigo do dever de cooperação imposto nos artigos 9.º, n.º 1, 28.º, n.ºs 1 e 2, 29.º e 30.º do Decreto-Lei n.º
3 413/98, de 31 de dezembro, e nos artigos 31.º, n.º 2, e 59.º, n.º 4, da Lei Geral Tributária, podem posteriormente vir a ser usados como prova em processo criminal pela prática do crime de fraude fiscal movido contra o contribuinte 9 - IVA - Direito á dedução Rent a car Combustíveis Agindo em nome próprio mas por conta de um terceiro e as despesas com combustíveis lhe sejam reembolsadas: - Informação Vinculativa Despacho de Processo nº O IVA incorrido na aquisição de combustíveis por parte da requerente encontra-se excluído total ou parcialmente do direito à dedução por força do disposto na alínea b) do n.º 1 do artigo 21.º do CIVA, com as exceções previstas nas subalíneas I a V, a não ser que aja em nome próprio mas por conta de um terceiro e as despesas com combustíveis lhe sejam reembolsadas, caso em que o imposto suportado é totalmente dedutível por força do disposto na alínea c) do nº 2 do artº 21º do CIVA, estando o respetivo débito sujeito a tributação. Nota: - O que estava em causa era saber se é dedutível o IVA suportado na aquisição de combustível fornecido no âmbito do aluguer de viaturas IVA - Direito à dedução Ligeiro de Mercadorias Gasóleo - 5 Lugares: - Informação Vinculativa Despacho de Processo nº Embora a viatura em causa se encontre classificada no documento único automóvel como ligeiro de mercadorias, dado possuir cinco lugares, não pode ser considerada para efeitos de dedução como exclusivamente destinada ao transporte de mercadorias, na aceção do art.º 21º, n.º 1, al. a) do CIVA. Nota: - Trata-se de um veículo automóvel misto, uma vez que se destina ao transporte de pessoas e mercadorias, e que sendo misto, por não possuir mais de nove lugares, é considerado como viatura de turismo, pelo que se encontra vedada a recuperação do IVA suportado nas despesas relativas à aquisição, locação, utilização, transformação, reparação ou conservação do mesmo IVA - Direito à dedução - Viatura ligeira de mercadorias de cinco lugares afeta a uma atividade comercial, loja gourmet: - Informação Vinculativa Despacho de Processo nº De acordo com a alínea a) do n.º 1 do artigo 21.º do Código, encontra-se vedada a recuperação do IVA suportado nas despesas relativas à aquisição, locação, utilização, transformação ou reparação de viaturas de turismo, categoria na qual se encontra o veículo automóvel em causa (viatura ligeira de mercadorias de cinco lugares). Nota: - A exceção à regra da limitação do direito à dedução, depende da despesa respeitar a bens cuja venda ou exploração constitua o objeto da atividade do sujeito passivo, o que não se verifica na situação em apreço IVA - Direito à dedução Viatura de turismo afeta a uma atividade de agência de viagens: - Informação Vinculativa Despacho de Processo nº Tem sido entendimento da DSIVA, que, quando a exploração da viatura ligeira de turismo constitui o objeto da atividade negocial do sujeito passivo, pode a mesma beneficiar do disposto na alínea a) do n. 2 do art. 21. do CIVA.
4 Nota: - Assim, caso o uso das viaturas se esgote nos serviços prestados e faturados aos clientes, poderão as mesmas ter enquadramento na referida norma legal, desde que seja estabelecido um adequado critério de verificação da respetiva utilização, o qual, pode ter como base, nomeadamente, o controlo da quilometragem do veículo em função dos serviços de transporte realizados, por exemplo, mediante a elaboração de listagens com a identificação do percurso e quilometragem do veículo no início e no termo do serviço realizado e ainda, a identificação do cliente e a referência à fatura que suportou a operação, de modo a revelar de forma inequívoca, que a utilização de tais viaturas é exclusivamente afeta à atividade negocial do sujeito passivo e não desviável para outros consumos IVA - Direito à dedução Aquisição, reparação manutenção e outras despesas de veiculo ligeiro de mercadorias, com 4 lugares: - Informação Vinculativa Despacho de Processo nº Não é dedutível o IVA suportado nas despesas de manutenção, reparação, etc., da "viatura Fiat Fiorino", com 4 lugares e categoria de ligeiro de mercadorias, ainda que utilizada no exercício de uma atividade tributada uma vez que esta, apesar de se encontrar classificada como sendo de mercadorias, possui mais do que 3 lugares, não sendo igualmente dedutível o IVA suportado com as despesas de manutenção, reparação, com as portagens e o estacionamento. Nota: - Relativamente às despesas de combustíveis efetuada com a referida viatura, tratando-se de gasóleo, GPL, gás natural ou biocombustíveis, seguem o disposto na alínea b) do nº 1 do art.21º do CIVA, ou seja, o imposto é dedutível na proporção de 50% 14 - IVA - Direito à dedução - Aquisição e manutenção de embarcações de recreio para utilização no âmbito da atividade principal dum sujeito passivo: - Informação Vinculativa Despacho de Processo nº Encontra-se excluído do direito à dedução, o imposto contido nas despesas relativas à aquisição, fabrico ou importação, à locação, à utilização, à transformação e reparação de barcos de recreio. No entanto, o n.º 2, al. a) do mesmo artigo, ressalva a possibilidade de, em certos casos, não se verificar a exclusão do direito à dedução desses bens quando a sua venda ou exploração constitua o objeto da atividade do sujeito passivo, o que se aplica se os barcos de recreio forem utilizados no objeto da atividade da empresa, que consiste no aluguer de embarcações de recreio. Nota: - É dedutível o IVA suportado com os equipamentos ou serviços necessários à operacionalidade dos referidos barcos, com as limitações constantes no CIVA conforme acima descrito, designadamente as exclusões previstas no art.º 21º IVA - Direito à dedução Gasolina utilizada em máquinas de cortar relva: - Informação Vinculativa Despacho de Processo nº De acordo com o disposto na a alínea b) do n.º 1 do artigo 21.º do Código do IVA, exclui-se do direito à dedução o imposto contido nas "despesas respeitantes a combustíveis normalmente utilizáveis em viaturas automóveis, com exceção das aquisições de gasóleo, de gases de petróleo liquefeitos (GPL), gás natural e biocombustíveis, cujo imposto é dedutível na proporção de 50 %, ( )" Nota: - A gasolina é um combustível normalmente utilizado em viaturas automóveis, como tal o imposto suportado com à aquisição da gasolina utilizada em máquinas de cortar relva no âmbito da atividade do sujeito passivo, não é dedutível
5 nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo 21.º do Código do IVA, na medida que a mesma constitui uma limitação ao princípio do direito da dedução previsto no artigo 19.º do mesmo Código IVA - Direito à dedução - Ambulância que assegura os primeiros socorros e salvamento numa atividade de exploração mineira: - Informação Vinculativa Despacho de Processo nº Analisado o Regulamento Geral de Segurança e Higiene no Trabalho das Minas e Pedreiras, no capítulo XX sob a epígrafe "Primeiros socorros e salvamento", no artº 162º relativo a "Requisitos mínimos", o seu nº 5 estabelece que, "Nas explorações com 200 ou mais trabalhadores é obrigatória a existência de uma ambulância, salvo em casos especiais autorizados pela Direcção-Geral dos Cuidados de Saúde Primários em função da existência no local de meios alternativos eficazes". Trata-se, portanto, de uma obrigação legal cuja observância configura uma condição essencial para o exercício da atividade mineira da requerente. Nota: - O veículo em análise, ambulância, possui uma caracterização exterior específica e é sujeito a transformação no seu interior e exterior, não sendo apto a qualquer utilização que não seja a assistência e transporte de doentes ou acidentados, pelo que, tendo em conta as caraterísticas próprias da viatura em análise, bem como a classificação dada pelo IMTT, não tem aplicação o conceito de viatura de turismo, sendo o IVA relativo à aquisição da ambulância dedutível, observados os demais pressupostos para o exercício do direito à dedução IVA - Direito à dedução Viaturas ligeiras de passageiros, de 9 lugares, utilizadas por agência de viagens nos transferes de passageiros e respetivas portagens: - Informação Vinculativa Despacho de Processo nº Tem sido entendimento da DSIVA, que, quando a exploração da viatura ligeira de turismo constitui o objeto da atividade negocial do sujeito passivo, pode a mesma beneficiar do disposto na alínea a) do n. 2 do art. 21. do CIVA. Assim, caso o uso das viaturas se esgote nos serviços prestados e faturados aos clientes, poderão as mesmas ter enquadramento na referida norma legal, desde que seja estabelecido um adequado critério de verificação da respetiva utilização, o qual, pode ter como base, nomeadamente, o controlo da quilometragem do veículo em função dos serviços de transporte realizados, por exemplo, mediante a elaboração de listagens com a identificação do percurso e quilometragem do veículo no início e no termo do serviço realizado e ainda, a identificação do cliente e a referência à fatura que suportou a operação, de modo a revelar de forma inequívoca, que a utilização de tais viaturas é exclusivamente afeta à atividade negocial do sujeito passivo e não desviável para outros consumos. Nota: - No caso de se considerar que a exploração da viatura ligeira de turismo constitui o objeto da atividade negocial do sujeito passivo, nos termos acima mencionados, à dedutibilidade do IVA relativo às despesas com as portagens, é dado o mesmo tratamento que é seguido para o IVA das viaturas a que respeitam, sendo dedutível IVA - Direito á dedução Exclusão - Aquisição e aluguer de motos e motociclos, utilizados em serviços de vigilância e segurança: - Informação Vinculativa Despacho de Processo nº De acordo com a alínea a) do n.º 1 do artigo 21.º do Código, encontra-se vedada a recuperação do IVA suportado nas despesas relativas à aquisição, fabrico ou importação, à locação, à utilização, à transformação e reparação e viaturas de turismo, de barcos de recreio, helicópteros, aviões, motos e motociclos.
6 Nota: - A exceção à regra da limitação do direito à dedução depende da despesa respeitar a bens cuja venda ou exploração constitua o objeto da atividade do sujeito passivo, o que não se verifica no caso em apreciação IVA Sexta Diretiva 77/388/CEE Artigos 17.º e 19.º Dedução do imposto pago a montante Utilização de bens e de serviços tanto em operações tributadas como em operações isentas Dedução ao pro rata Cálculo do pro rata Sucursais estabelecidas noutros Estados-Membros e em Estados terceiros Não tomada em consideração do seu volume de negócios: - Acórdão do TJUE, de Processo C-388/11, publicado no JOUE n.º C 325, de , a páginas Os artigos 17.º, n.ºs 2 e 5, e 19.º, n.º 1, da Sexta Diretiva 77/388/CEE do Conselho, de 17 de maio de 1977, relativa à harmonização das legislações dos Estados-Membros respeitantes aos impostos sobre o volume de negócios Sistema comum do imposto sobre o valor acrescentado: matéria coletável uniforme, devem ser interpretados no sentido de que, para a determinação do pro rata de dedução do IVA que lhe é aplicável, uma sociedade, cuja sede esteja localizada num Estado-Membro, não pode ter em conta o volume de negócios realizado pelas suas sucursais estabelecidas noutros Estados-Membros. 2. Os artigos 17.º, n.º 3, alíneas a) e c), e 19.º, n.º 1, da Sexta Diretiva 77/388 devem ser interpretados no sentido de que, para a determinação do pro rata de dedução do imposto sobre o valor acrescentado que lhe é aplicável, uma sociedade, cuja sede esteja localizada num Estado-Membro, não pode ter em conta o volume de negócios realizado pelas suas sucursais estabelecidas em Estados terceiros. 3. O artigo 17.º, n.º 5, terceiro parágrafo, da Sexta Diretiva 77/388 deve ser interpretado no sentido de que não permite a um Estado-Membro que adote uma regra de cálculo do pro rata de dedução por setor de atividade de uma sociedade que é sujeito passivo que a autorize a ter em conta o volume de negócios realizado por uma sucursal estabelecida noutro Estado-Membro ou num Estado terceiro Oposição à execução fiscal Coligação Ilegalidade: - Acórdão do STA, de Processo n.º 01318/12. Em processo de oposição à execução fiscal, ocorrendo coligação sem que entre os pedidos exista a conexão exigida pelo art. 30º Código de Processo Civil, na redacção do decreto-lei nº 329-A/95 de 12/12, deverá o juiz notificar os oponentes para, no prazo fixado, indicarem, por acordo, qual o pedido que pretendem ver apreciado no processo, sob cominação de, não o fazendo, o exequente ser absolvido da instância quanto a todos eles (art. 31º-A, n.º s 1 e 2, do mesmo diploma legal) 21 - Execução de julgado - Juros indemnizatórios - Juros de mora - Taxa de juros: - Acórdão do STA, de Processo n.º 0955/13. I - Embora a falta de restituição do montante anulado de imposto e juros compensatórios no prazo legalmente previsto para o cumprimento espontâneo pela administração implique a obrigação de pagamento de juros de mora sobre esse montante se tal for pedido pelo contribuinte, estes juros de mora não podem incidir sobre a quantia devida ao contribuinte a título de juros indemnizatórios. II - A taxa de juro de mora aplicável aos casos em que estes são devidos pelo Estado aos particulares não é a prevista no artigo 3.º n.º 1 do Decreto-Lei n.º 73/99, de 16 de Março, antes a taxa de juro de juro legal supletiva a que se refere o artigo 559.º do Código Civil (subsidiariamente aplicável às obrigações tributárias ex vi do artigo 2.º da LGT), ao tempo fixada em 4% ao ano pela Portaria n.º 291/2003, de 8 de Abril.
7 22 - Imposto do Selo Usucapião Transmissão: - Acórdão do STA, de Processo n.º 0827/13. I - É o acto de usucapião de imóvel usucapido que constitui o objecto de incidência de tributação em imposto de selo e não também a aquisição de benfeitorias realizadas pelo usucapiente no mesmo imóvel. II - Deste modo, tendo sido adquirido por usucapião apenas o prédio rústico onde foi erguida uma construção, só o valor daquele deve ser considerado para efeitos de incidência de imposto de selo.
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