Questionamentos dos funcionários relacionados ao Plano CV1 da Capef, enviadas para o da AFBNB entre os dias 26 e 30 de abril

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1 Questionamentos dos funcionários relacionados ao Plano CV1 da Capef, enviadas para o da AFBNB entre os dias 26 e 30 de abril Dúvidas e questionamentos para a Capef - Qual o percentual máximo do meu salário que posso cadastrar para o meu plano CV1, com a contribuição de igual valor pelo banco? - Poderá haver saque da Reserva de Poupança de ambos os Planos sem se desvincular do patrocinador? - Ao se aposentar com 70 anos eu não teria dependentes, então tudo o que contribui iria para a Capef. Se não me engano se houver dependentes receberia um pecúlio de um percentual insignificante em relação ao beneficio projetado. - A Cartilha foi elaborada de forma pouco didática e de difícil entendimento. - O plano CV1 é prejudicial às mulheres porque sua meta previdencial foi feita com a fórmula com base em 420 parcelas, sendo que a mulher se aposenta com 5 anos a menos, então, receberia proporcional e em valor menor. Terá que ser revisto essa formula padrão. - O simulador da CAPEF não permite que os funcionários do BD possam fazer nenhum cálculo para comparar, ou seja, como poderá sair do plano sem poder fazer nenhum cálculo mínimo? Seria um tiro no escuro. - O Banco irá retroagir sua participação até janeiro de 2000 para todos os funcionários menos para os que hoje fazem parte do BD. Deveria ser permitido que os mesmos também pudessem optar pelo CVI retroativamente até jan/2000 e que o Banco também complementasse sua contribuição nesse período. A informação que o patrocinador não pode contribuir em 02 planos não invalida a opção porque poderia ser feito de forma proporcional, por exemplo, se o Banco vai contribuir com 7.5% para todos os funcionários sem BD que aderirem o plano retroativamente, poderia complementar os do BD para alcançar a mesma taxa, respeitando o tratamento igualitário. Qual o argumento para o empregador contribuir com maior taxa para uns funcionários e para outros ficar contribuindo com um valor irrisório? Porque uns teriam direito a uma aposentadoria decente e os outros, notadamente os que acreditaram num sistema de previdência criado e mantido pela CAPEF, não poderiam nem se aposentar para não passar fome com a família? - Acredito que não se deveria implantar nenhum novo plano, enquanto não se resolvesse o problema do atual,porque alegam que todos do BD podem fazer parte do CVI após se desligarem do BD, ora se assim ocorrer, o plano BD deixaria de receber qualquer contribuição e teria que usar o patrimônio para pagar os benefícios, então seria exaurido naturalmente. Fica uma pergunta incomoda: se o patrimônio da CAPEF for suficiente para pagar até o último beneficiário e houver sobra de patrimônio, o que seria feito com o patrimônio restante? E se ocorresse o contrário, se não desse para pagar todos os pensionistas? - Quais as diferenças da escolha pela tabela progressiva ou da regressivo para o IR? Faz diferença para o meu salário hoje? - Como poderei fazer a dedução dos valores depositados na CAPEF na minha Declaração de Ajuste Anual do IRPF? - Porque não posso aumentar minha taxa de contribuição, já que o teto é de 12% (7,5 + 4,5) e só estou utilizando 7,74% (7,09 + 0,64)? - Onde posso ter acesso a todas as regras do novo plano, já que estou aderindo deveria saber onde estou entrando e quais as regras. - Foi informado que uma meta previdenciária havia sido calculada para mim e com base nela é chegou-se a minha taxa de contribuição. Quem deveria saber qual a minha meta sou eu. Quem sabe qual a taxa de contribuição posso pagar também sou eu.

2 - Para aderir estão sendo solicitados comprovantes de contribuições passadas, coisa que acho desnecessária. - No caso de um ex-trainee: desde sua entrada no Banco, em 2000, há uma rubrica nos descontos chamada de "Nordeste Investe Trainee", um tipo de PGBL, no valor de R$ 34,58. Com a adesão ao novo plano, ele poderia converter este saldo em favor do CV1? Qual seria o procedimento para isso? - O plano oferecido se enquadra na modalidade PGBL, VGBL, ou seria um plano diferente dos tradicionais do mercado?; - Poderia fazer aporte de recursos de outro plano de previdência, quando do início da vigência do plano? - Poderia fazer aporte de valores durante a vigência do plano? - Caso deseje diminuir o valor das contribuições como devo proceder nesse momento e em até qual percentual pode ser reduzido (só 25%)? - Caso mude de emprego após o período de carência do plano, considerando minhas contribuições e a do BNB até então, poderia transferir o valor acumulado para qualquer outro plano de previdência do Brasil? - Ao fazer a adesão ao plano CV preciso encerrar o plano BD? Os valores continuam na CAPEF formando a reserva ou são reembolsados ao funcionário? - No caso de uma funcionária aposentada pelo INSS (com 360 contribuições há 11 meses), caso faça a adesão ao Plano CV do modo sugerido no site da CAPEF, ou seja, trabalhando mais 10 anos, quais são os direitos se a pessoa precisar se aposentar antes de completar esse tempo? - A CAPEF não irá retroagir o novo plano ao ano de 2000 para quem possui o plano BD? Permanecemos até agora no Plano BD que encontra-se congelado desde 1997, contribuindo para a manutenção do fundo de reserva, e não poderemos retroagir o benefício como poderão os funcionários novos? não é justo para quem permaneceu na CAPEF até hoje e não pôde sair, sob pena dos prejuízos financeiros que poderíamos advir, há que ter uma solução. - O funcionário antigo que não possui CAPEF hoje poderá ingressar no plano de contribuição variável e ter o Banco patrocinando com valor retroativo a 2000? - Os funcionários que fazem parte do BD são muito prejudicados, inlcusive pelo CV1, que só admite sua entrada no plano após sair do BD, sendo que não fornece informações corretas para se fazer o cálculo e poder comparar qual situação seria melhor para o funcionário do BD. - Quando eu completar 54 anos de idade terei 35 anos de contribuição ao INSS. Eu gostaria de continuar contribuindo com Plano CVI até os 60 anos. Isso é possível? No simulador, ao preencher o tempo de contribuição ao INSS, a data de aposentadoria no plano CVI passa a ser a mesma data de aposentadoria do INSS. Se a resposta à pergunta acima for Sim, sugiro modificar o simulador para permitir essa flexibilidade de mudar a data de aposentadoria pelo plano CVI. Sugestões para a Capef: - Realizar apresentações e debates com os principais interessados, nós funcionários. - Considerar a parte paga pelo patrocinador (BNB) para efeito de cálculo de Reserva de poupança para os funcionários que sairam da Capef e que voltarão à Caixa a partir da adesão ao Plano CV. - O prazo de 120 dias dados para aderir e não perder o direito a retroatividade é uma pressão desnecessária e deveria ser retirado.

3 - Permitir que as pessoas que estão no BD possam optar pelo CVI com a mesma retroatividade que os demais, até jan/2000, com aporte igual por parte do Banco. Questões específicas QUESTÃO 1 Em 1974 ingressei no BNB e, por conseguinte, aderi ao Plano de Previdência. Contribui com 349 prestações mensais e imaginava pagar 360 meses, equivalente a 30 anos, tempo determinado pela Capef à época. Mas houve mudanças que prejudicaram a todos. Hoje sou aposentado pelo INSS com uma renda achatada pelo Fator Previdenciário que não nos permite deixar de trabalhar. Por outro lado a Capef cobra 23% sobre o benefício também achatado e congelado. Agora aparece o Plano CV1, com o qual esperávamos um final de vida digno. Foi-nos enviado um Extrato de Adesão com uma simulação de mais 10 anos, ou seja números sem notas explicativas e gostaria de ser esclarecido na forma perguntada: - Previsão de Aposentadoria - 30/ O idealizador do Plano não considerou a taxa de sobre vida do brasileiro divulgada pelo IBGE, portanto não poderia se dar ao luxo de prever que o participante existiria no ainda distante 2020; - Saldo Projetado na Aposentadoria do Plano CV1 - R$ ,15, sem informar como chegou a esse valor. Há uma visão conservadora, sem expectativa de inflação, redutores impostos pela legislação federal, intervenções internas e outros riscos inerentes a qualquer planejamento de longo prazo. - Benefício do Plano CV1 - R$ 995,55, vejam só contribuir com R$ ,57 e receber como benefício menos de 1%, sem considerar que no valor do benefício está contido que o patrocinador agregou; - Benefício do BD R$ 3.581,05 - Qual o critério usado para se chegar a esse valor no ainda distante ? Ou ainda o valor apresentado foi congelado preços atuais? - Beneficio do INSS - Idem, ou congelado a preços atuais, não dá pra entender. - Divulgação do login a partir do CPF e a senha, quebrando o principio de exclusividade de conhecimento correndo o risco de ter domínio público. - Se houve aprovação da Secretaria da Previdência Complementar Privada é porque houve um pedido. Por que o público a que se propõe o Plano foi levado ao conhecimento, inclusive dos órgãos representativos? QUESTÃO 2 Segue um exemplo da ISONOMIA de tratamento que os funcionários antigos do BNB, ainda não aposentados, estão recebendo, em relação aos novos funcionários. Cabe ressaltar que essa ISONOMIA também é flagrante em relação aos aposentados. Antigo Opção por passar mais 5 anos contribuindo para o plano CV I, e trabalhando no Banco; Antigo Opção por passar mais 10 anos na instituição, contribuindo para o plano CV I; Novo Funcionário que não tem plano BD, com direito à retroatividade integral no plano CV I. Item Antigo-5 Antigo-10 Novo Salário Contribuição Atual , , ,48 INSS Projetado 2.091, , ,65

4 CV I 821, , ,58 BD Bruto 4.018, ,25 - BD Líquido (77%) 3.094, ,05 - Total CAPEF Bruto 4.840, , ,58 Total CAPEF Líquido 3.915, , ,58 % (CV I + BD Bruto) / Salário Atual 42% 47% 80% % (CV I + BD Líquido) / Salário Atual 34% 40% 80% CAPEF Bruto + INSS 6.931, , ,23 CAPEF Líquido + INSS 6.007, , ,23 % (CAPEF Bruto + INSS) / Salário Atual 60% 65% 98% % (CAPEF Líquido + INSS) / Salário Atual 52% 57% 98% % BD Bruto / Salário Atual 35% 35% 0% % BD Líquido / Salário Atual 27% 27% 0% Contribuições Ou seja, o pessoal que hoje está completando o tempo para aposentadoria foi eleito para pagar a conta daqueles já aposentados e parte da conta para os novos funcionários. Peço que analisem esse tipo de situação. QUESTÃO 3 Venho por meio desta reivindicar junto à diretoria da CAPEF o direito para que eu e muitos outros colegas possam efetivamente serem incluídos no Plano CV1, lançado recentemente pela nossa Caixa de Previdência dos Funcionários do BNB. Com relação ao meu caso, especificamente, tenho a relatar o que se segue abaixo: 1. Sou associado da CAPEF, desde que tomei posse no banco em dezembro de 1983, só que a partir de julho de 1997, por decisão do então presidente do BNB na época, Byron Queiroz, a base de cálculos dos salários dos funcionários passaram a ser que era em julho/97; 2. Com à decisão que foi tomada e citada no item acima, a categoria de funcionários mais afetada foi a dos ASG's e AST's na época, e que, atuamente são os assistentes bancários do BNB; 3. No meu caso particular, a partir do mês de agosto de 1997, ou seja, um mês após a decisão do BNB, eu passei à condição de comissionado na função como agente de desenvolvimento, a qual estou exercendo até hoje na condição de coordenador estadual dos agentes na Superintendência Estadual do BNB na PB; 4. Atualmente, a minha previsão de aposentadoria na CAPEF é de apenas R$ 705,94, uma vez que, nem o banco nem a CAPEF estão considerando o salário que passei a receber, após minha comissão como agente de desenvolvimento, há mais de 10 (dez) anos atraz;

5 5. Após uma grande expectativa de minha parte em relação ao lançamento do novo plano CV1, por parte da CAPEF, onde eu acalentava a esperança de que essa injustiça seria resolvida, fui supreendido com à notícia de que eu e muitos outros colegas não seríamos beneficiados com o mencionado plano, ou seja, somente após completarmos o tempo de conclusão do plano atual. Portanto, diante as explicações acima, venho solicitar a reversão da posição atual da diretoria da CAPEF, no sentido abrir o novo plano para que eu muitos outros colegas voltemos a pensar pelo menos numa aposentadoria digna para nossas famílias. Da forma como está, fica impossível para cada um de nós que se encontra na situação acima relatada, de pensar em um dia, futuramente, se aposentar. Por fim, espero o quanto antes, um retorno por parte da diretoria de nossa AFBNB, com relação ao nosso pleito de entender o novo plano da CAPEF, para que eu possa ter o direito de pensar num futuro melhor para toda minha família. QUESTÃO 4 Não considero ruim o Plano CV I, pelo fato de ele incluir a contribuição paritária do patrocinador e possibilitar a formação de uma poupança, porém ele não recupera, nem de longe, as perdas acumuladas por grande parte, talvez a maioria dos participantes do plano BD, porque a meta previdencial calculada não contemplou tais perdas. Nem mesmo considerando a possibilidade de permanecer mais dez anos no patrocinador, um funcionário que já conte com tempo de aposentadoria pelo INSS conseguiria, na maioria dos casos, ter a participação máxima dos 7,5% dele, patrocinador, nas contribuições normais (N1). Se analisarmos, então, a situação dos funcionários que não têm o BD; que entraram no Banco há menos de dez anos e não têm função, a participação do patrocinador sobre seus salários de contribuição demonstrados nos Extratos de Adesão, não chegam nem perto de atingir os 4,5% ( N2) e os 7,5% (N1) e, claro, os seus benefícios projetados do Plano CV I são ínfimos. Pude observar, salvo engano, que somente os que obtiverem um salário de contribuição razoável e puderem retroagir a janeiro/2000 (os descapefados, os trainees/2000, por exemplo) e também permanecerem por uma média de dez anos conseguirão ser beneficiados com os 12% que o patrocinador está autorizado aportar. Vejamos o seguinte caso: Um funcionário (do sexo masculino) que entrou no BNB há 41 meses, cuja previsão de aposentadoria pelo Plano CV I é 30/06/2034, quando o funcionário terá idade de 64 anos e que teve seu Salário de Contribuição calculado em R$1.370,28. Pelo seu Extrato de Adesão, sua contribuição mensal será de R$40,90, o que corresponde a 2,99% de taxa de contribuição, considerando 2,62% da contribuição normal e 0,37% da contribuição extraordinária. O Saldo Projetado na Aposentadoria do Plano CV I desse funcionário é R$75.829,15 (funcionário + BNB) e seu benefício projetado nesse plano será de R$396,84. Como no mesmo caso, a previsão do benefício do INSS é de R$3.154,52, sua renda previdenciária total estimada é de R$3.551,36, entendendo-se, assim, que o CV I está atrelado ao INSS. Vejamos outro caso: Um funcionário (do sexo feminino) que entrou no BNB há 44 meses, cuja previsão de aposentadoria pelo Plano CV I é 30/12/2036 quando a funcionária terá idade de 57 e que teve seu Salário de Contribuição calculado em R$1.370,28. Pelo seu Extrato de Adesão, sua contribuição mensal será de R$65,40, o que corresponde a 4,77% de taxa de contribuição. O Saldo Projetado na Aposentadoria do Plano CV I desse funcionário é R$ ,76 (funcionário + BNB) e seu benefício projetado nesse plano será de R$774,37. Como no mesmo caso, a previsão do benefício do INSS é de R$2.532,01, sua renda previdenciária total estimada é de R$3.306,38, entendendo-se, assim, que o CV I está atrelado ao INSS. Comparando-se os dois casos citados acima, cujas diferenças básicas são o sexo e a idade dos dois funcionários, entendemos ser injusta a formação da poupança e a consequente renda complementar do Plano CV I. Diante dessas considerações, pergunto/proponho:

6 Não seria possível rever a participação, ao menos dos 7,5% incidentes sobre a contribuição normal, em todos os casos, já que os 4,5% são incidentes sobre parcelas retroativas e não pode haver dupla contribuição do patrocinador? Não seria mais justo se todos pudessem se beneficiar dos 7,5% e 4,5%, ficando opcional a diminuição da parcela que não coubesse no orçamento de cada um? Não seria possível desatrelar o CV I do Benefício do INSS excluindo-o da meta previdencial? Quanto aos que já estão percebendo o benefício do INSS; prejudicados por tão injusto BD ainda nos cofres da CAPEF; inseguros quanto à adesão ao CV I que acrescenta valor tão pequeno ao total da Renda Previdenciária, só resta permanecer na ativa e lutar, contando a colaboração da AFBNB e demais entidades representativas dos funcionários, por um outro benefício que nos assegure uma aposentadoria mais condizente com os nossos bens serviços prestados à empresa. QUESTÃO 5 Entendi que usa classicamente o método implantado pelo o INSS, porém com mais rigor, sendo que, a base de cálculo está focada no salário de jul/ 1997, em outras palavras, congelamento, sendo que as contribuições continuaram a ser corrigidas, além do aumento do percentual, visivelmente o associado, eu fui totalmente prejudicado. Os proventos anteriores ao ano de jul/ 1997 foram desconsiderados, inclusive a prorrogação de expediente que fazia parte de nosso salário na administração passada foi literalmente cortada. Quando do início das minhas atividades no Banco do Nordeste, me venderam o produto, previdência privada, administrada pela CAPEF, com perspectiva de complementação do último salário da ativa, como é praticado pelo PREVI do Banco Brasil. Agora quase aos quarenta cinco minutos do segundo tempo, a regra do jogo muda, visto que, no relacionamento capital/trabalho, sempre o trabalhador é submetido ao livre arbítrio do patrão, principalmente em país do bloco emergente, como o nosso.