Os Gastos Públicos no Brasil São Produtivos?
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1 ISSN TEXTO ARA DISCUSSÃO N O 781 Os astos úblicos no Brasil São rodutivos? José Oswaldo Cândido Júnior Brasília, fevereiro de 2001
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3 ISSN TEXTO ARA DISCUSSÃO N o 781 Os astos úblicos no Brasil São rodutivos? José Oswaldo Cândido Júnior * Brasília, fevereiro de 2001 * Coordenador de Finanças úblicas/diretoria de Estudos e olíticas Macroeconômicas IEA. O CONTEÚDO DESTE TRABALHO É DA INTEIRA E EXCLUSIVA RESONSABILIDADE DE SEU AUTOR, CUJAS OINIÕES AQUI REISTRADAS NÃO EXRIMEM, NECESSARIAMENTE, O ONTO DE VISTA DO INSTITUTO DE ESQUISA ECONÔMICA ALICADA/MINISTÉRIO DO LANEJAMENTO, ORÇAMENTO E ESTÃO.
4 MINISTÉRIO DO LANEJAMENTO, ORÇAMENTO E ESTÃO Martus Tavares Ministro uilherme Dias Secretário Executivo residente Roberto Borges Martins Chefe de abinete Luis Fernando de Lara Resende DIRETORIA Eustáquio J. Reis ustavo Maia omes Hubimaier Cantuária Santiago Luís Fernando Tironi Murilo Lôbo Ricardo aes de Barros Instituto de esquisa Econômica Alicada Fundação ública vinculada ao Ministério do lanejamento, Orçamento e estão, o IEA fornece suorte técnico e institucional às ações governamentais e torna disoníves, ara a sociedade, elementos necessários ao conhecimento e à solução dos roblemas econômicos e sociais do aís. Inúmeras olíticas úblicas e rogramas de desenvolvimento brasileiro são formulados a artir dos estudos e esquisas realizados elas equies de esecialistas do IEA. TEXTO ARA DISCUSSÃO tem o objetivo de divulgar resultados de estudos desenvolvidos direta ou indiretamente elo IEA, bem como trabalhos considerados de relevância ara disseminação elo Instituto, ara informar rofissionais esecializados e colher sugestões. Tiragem: 130 exemlares COORDENAÇÃO EDITORIAL Brasília DF: SBS Q. 1, Bl. J, Ed. BNDES, 10 o andar CE Fone: (61) Fax: (61) editbsb@iea.gov.br Home age: htt:// EQUIE Coordenação: Marco Aurélio Dias ires; Secretaria: ardênia Santos erência: Suely Ferreira Edição de Texto: Chico Villela (coord.); Carlos Alberto Vieira, Flávia Nunes de Andrade (estag.), Isabel Villa-Lobos Telles Ribeiro, Luciana Soares Sargio (estag.) Edição ráfica: Iranilde Rego (coord.); Aeromilson Mesquita; Cecília Bartholo, Edineide Ramos, Francisco de Souza Filho, Lúcio Flavo Rodrigues Divulgação: Cláudio Augusto Silva (coord.); Edinaldo dos Santos, Mauro Ferreira rodução ráfica: Edilson Cedro Santos SERVIÇO EDITORIAL Rio de Janeiro RJ: Av. residente Antonio Carlos, 51, 14 o andar CE Fone: (21) Fax: (21) editrj@iea.gov.b É ERMITIDA A RERODUÇÃO DESTE TEXTO, DESDE QUE OBRIATORIAMENTE CITADA A FONTE. RERODUÇÕES ARA FINS COMERCIAIS SÃO RIOROSAMENTE ROIBIDAS.
5 SUMÁRIO SINOSE ABSTRACT 1 INTRODUÇÃO 5 2 ASTOS ÚBLICOS, EFICIÊNCIA E CRESCIMENTO ECONÔMICO 6 3 ASTOS RODUTIVOS VERSUS ASTOS IMRODUTIVOS 12 4 O MODELO 14 5 ESTIMATIVAS DO EFEITO EXTERNALIDADE E DO DIFERENCIAL DE RODUTIVIDADE 17 6 EFEITOS DINÂMICOS E A RELAÇÃO DE LONO RAZO ENTRE ASTOS ÚBLICOS E O RODUTO 21 7 CONCLUSÕES 26 REFERÊNCIAS BIBLIORÁFICAS 27
6 A SINOSE reocuação com os efeitos dos gastos úblicos na economia é recorrente, sobretudo seus imactos sobre o crescimento econômico. Diversos trabalhos teóricos e emíricos sugerem que os gastos úblicos odem elevar o crescimento econômico, aumentando a rodutividade do setor rivado. or outro lado, uma exansão dos gastos úblicos financiados or imostos distorcivos e a ineficiência na alocação dos recursos odem suerar o efeito ositivo dessas externalidades. O objetivo deste trabalho é analisar teórica e emiricamente a relação entre gastos úblicos e crescimento econômico no Brasil no eríodo 1947/1995 de forma agregada, catando o balanço líquido da articiação dos gastos sobre o roduto interno, dado que existem fatores que sugerem ossibilidades ositivas e negativas. Os valores das elasticidades gasto-roduto e o diferencial de rodutividade em relação ao setor rivado foram negativos. O conjunto de resultados sugere que a roorção de gasto úblico no Brasil está acima do seu nível ótimo e que existem indícios de baixa rodutividade. Os efeitos sobre o crescimento serão mais danosos quanto mais distorcivo for o sistema tributário. T ABSTRACT he worry with the effects of ublic exenditures is aeal, mainly for their imacts on economic growth. Many aers suggest that ublic exenditures should raise the rivate roductivity and the economic growth. On the one hand, an exansion of ublic exenditures that are financed by distortionary taxes and the inefficiency on the allocation of resources could overcome the ositive effects of externalities. This aer analyses the aggregate relation between ublic exenditures and economic growth in Brazil from 1947 to The relation tries to catch the net balance of articiation of exenditures on D. The value of elasticity exenditure-d and the differential of roductivity ublic-rivate are negatives. The results suggest that the roortion of government sending in Brazil is above of otimal level and there is indication of low roductivity. The effects on economic growth are more harmful as more distortionary is tax system.
7 OS ASTOS ÚBLICOS NO BRASIL SÃO RODUTIVOS? 5 1 INTRODUÇÃO Areocuação com os efeitos dos gastos úblicos na economia é recorrente, sobretudo seus imactos sobre o crescimento econômico. A oulação esera melhor utilização dos recursos, ois existem limites ara a exansão das receitas, que financiam o aumento dos gastos er caita. Outra restrição imortante ocorre nos aíses em rocesso de estabilização econômica, nos quais o ajuste fiscal é eça fundamental da olítica macroeconômica. Isso reforça a necessidade de aumento da rodutividade dos gastos úblicos. Diversos trabalhos teóricos e emíricos [Ram, 1986; Barro, 1990; Cashin, 1995; Ascahuer, 1989, entre outros] sugerem que os gastos úblicos odem elevar o crescimento econômico, aumentando a rodutividade do setor rivado. São atividades que servem de insumos ara o setor rivado, tais como serviços de infra-estrutura (or exemlo, transorte úblico, telecomunicações e energia), reservação dos direitos de roriedade e do cumrimento, or meio dos gastos na formação de um sistema legal de segurança e de defesa nacional. Além disso, a recente teoria do crescimento endógeno ressalta que as externalidades ositivas dos bens úblicos e semiúblicos elevam os retornos rivados, a taxa de ouança e acumulação de caital, dado que, se não fosse elo governo, esses bens seriam subofertados. or outro lado, uma exansão dos gastos úblicos financiados or imostos distorcivos e a ineficiência na alocação dos recursos odem suerar o efeito ositivo dessas externalidades. Adicionalmente, autores como Srinivasan (1985), Buchanan (1980) e Bhagwati (1982) defendem a idéia de que os gastos úblicos são imrodutivos e não geram nenhum roduto adicional orque são aenas resultantes de interesses de gruos (o roblema do rent-seeking ). O objetivo deste trabalho é analisar teorica e emiricamente a relação entre gastos úblicos e crescimento econômico no Brasil, no eríodo 1947/1995, de forma agregada, catando-se o balanço líquido da articiação dos gastos sobre o roduto interno, dado que existem fatores que sugerem ossibilidades ositivas e negativas. As metodologias emíricas utilizadas ermitem estimar a elasticidade gasto-roduto, os efeitos das externalidades e o diferencial de rodutividade entre os setores úblico e rivado. O trabalho está comosto or seis caítulos, além desta introdução. No róximo serão analisadas duas roosições teóricas que relacionam gastos úblicos, eficiência e crescimento econômico, destacando-se os efeitos de externalidade e a existência de um tamanho ótimo ara o setor úblico. No terceiro caítulo, são aresentados os conceitos de gastos rodutivos e imrodutivos. De osse dessa base teórica, o quarto caítulo formula um modelo que irá ermitir as estimativas dos efeitos das externalidades e do diferencial de rodutividade entre o setor úblico e o rivado. Nos dois
8 6 OS ASTOS ÚBLICOS NO BRASIL SÃO RODUTIVOS? caítulos seguintes, os resultados emíricos serão aresentados or meio de duas metodologias : uma utiliza mínimos quadrados ordinários diretamente nas equações finais do modelo, e outra arte da ossibilidade de efeitos defasados dos gastos sobre o roduto. Finalmente, o último caítulo será dedicado às conclusões. 2 ASTOS ÚBLICOS, EFICIÊNCIA E CRESCIMENTO ECONÔMICO Wagner (1890) foi o rimeiro economista a ostular uma relação entre gastos úblicos e crescimento econômico. A hiótese de Wagner ou Lei dos Disêndios úblicos Crescentes defende que o crescimento da renda er caita (ou o desenvolvimento econômico em termos gerais) exige a articiação cada vez maior do governo na oferta de bens úblicos. Essa hiótese estaria baseada em : (1) os bens úblicos em grande arte são bens sueriores (arques, equiamentos escolares e hositalares, auto-estradas, etc.). Com o aumento da renda, haveria maior demanda or esses bens; (2) mudanças demográficas com a redução da taxa de mortalidade exigem, dos aíses, maiores gastos com a oulação idosa; (3) aíses com oulação jovem e com alta taxa de natalidade necessitam de maiores disêndios em educação (formação do caital humano); e (4) os rogramas de redistribuição renda, seguridade social e seguro-desemrego são resonsáveis or aumento da imortância das transferências nos orçamentos úblicos. Vários estudos (Hinrichs, 1965; Musgrave, 1969; Ram, 1987) testaram a hiótese de Wagner ara um gruo de aíses ( cross-section ) e aíses individuais (séries temorais). Ram (1987), em uma análise cross-section ara 115 aíses, rejeita a validade da hiótese de Wagner, embora, em uma análise de séries temorais ara esta mesma amostra, aceita a hiótese em 60% dos casos. Hinrichs (1965), Musgrave (1969) e andhi (1971) encontram evidências a favor da lei de Wagner ara um gruo de aíses desenvolvidos e subdesenvolvidos. Barro (1989) encontrou evidências de que a Lei de Wagner somente se alica ara as transferências, mas não ara outros tios de gasto úblico. Segundo Ram (1987), a utilização de dados nominais ara verificar a elasticidade gasto-roduto ode introduzir um viés a favor da hiótese de Wagner. Isso ocorre orque os reços dos serviços governamentais tendem a aumentar em relação aos dos bens manufaturados ara os aíses desenvolvidos. Essa relação se inverte nos aíses subdesenvolvidos.
9 OS ASTOS ÚBLICOS NO BRASIL SÃO RODUTIVOS? 7 A discussão mais recente do ael dos gastos úblicos sobre o crescimento advém das teorias de crescimento endógeno. Nos modelos de crescimento neoclássico tradicional como o de Solow, a olítica fiscal, as mudanças tecnológicas, o crescimento oulacional são tratados exogenamente, 1 enquanto, nas recentes teorias, essas variáveis são inseridas no modelo e odem acionar um diferencial de crescimento que rolonga o eríodo de convergência entre as rendas er caita dos aíses. roosição 1 Existe um nível eficiente de bens úblicos que maximiza o bem-estar econômico da sociedade. Devem-se a Samuelson (1954 e 1955) os trabalhos ioneiros que definem teoricamente uma alocação eficiente dos recursos da economia na resença de bens úblicos, que foram conceituados a artir de duas características : não-exclusão e nãorivalidade no consumo. A rimeira característica indica que é imossível ou indesejável excluir o consumo ara algum indivíduo dos bens úblicos uros, como or exemlo a defesa nacional. Em alguns casos, a não-exclusão é aenas desejável, embora seja ossível, a um custo finito, haver, or exemlo, uma onte sem congestionamento, em que a cobrança de edágio ossa ser imlementada. A segunda característica mostra que o consumo de um bem úblico or um indivíduo não reduz a disonibilidade desse bem ara outros. A existência dos bens úblicos na economia constitui-se em falha de mercado, ois sua rovisão or um sistema de reços descentralizado leva a uma suboferta. Os consumidores (ou famílias) tenderão a não revelar suas referências (grau de utilidade) or bens úblicos na exectativa de que outros façam e montem um mecanismo de financiamento ara ofertá-los. Assim, está-se diante do roblema do free-rider (carona). Como Samuelson resolveu esse roblema? A saída foi a utilização da hiótese do lanejador central (governo) que conhece todas as referências da sociedade. Nessa economia há somente um bem úblico () a ser ofertado ara (H) famílias, que ossuem a seguinte função utilidade : U h = U h (x h, ), ara h = 1, 2,..., H. (2.1) em que: x h é o vetor de consumo dos bens rivados. 1 Em uma função do tio Cobb-Douglas (=AK α L (1-α )), em que é o nível de rodução, K é o estoque de caital, L é o número de trabalhadores e A é o comonente tecnológico, Solow constatou que a maior arte do diferencial de renda er caita entre os aíses era exlicado elo comonente A, que, no seu modelo, é exógeno. Na realidade, o comonente A comorta não somente o nível tecnológico, mas também os demais fatores tais como : olítica fiscal, estrutura do sistema financeiro, caital humano, direitos de roriedade, asectos institucionais, que são imortantes ara exlicar o crescimento econômico. A teoria do crescimento endógeno assou a incororar internamente esses fatores aos seus modelos, tentando exlicar a sua dinâmica e seus efeitos sobre o diferencial de renda er caita e crescimento.
10 8 OS ASTOS ÚBLICOS NO BRASIL SÃO RODUTIVOS? Observe-se que aarece como argumento na função de utilidade de cada família, denotando-se que o consumo de é não-rival. or outro lado, o conjunto de ossibilidades de rodução da economia é dado ela função F, que tem como argumentos o vetor X de bens rivados e : F (X, ) 0 (2.2) ara obter a alocação eficiente de recursos entre bens rivados e o bem úblico, o governo escolhe o vetor x h que maximiza a utilidade da rimeira família dados os níveis de utilidade das demais famílias ( U h ) : H [ ] ( ) ( ) 1 1 h h h h L = U x, µ U x, U λ F( X, ) (2.3) h= 2 As condições necessárias de maximização odem ser obtidas derivando-se L com relação ao comonente x i h do vetor de bens rivados x h e a e igualando-se ambos a zero: L h x i µ h λ µ h λ h U F X h U F = h = h = 0 x X x x X i i i i (2.4) L H µ h U λ h F = = 0 h= 1 (2.5) Em (2.5) suõe-se µ h = 1 ara h=1. Isolando-se µ h em (2.4) e substituindo-se esse resultado em (2.5), obtêm-se as condições de alocação ótima entre o bem úblico e os bens rivados : H h= 1 U U h x i h h F = F X i ara i = 1,..., n (2.6) A equação (2.6) constitui-se na regra de Samuelson e mostra que a taxa marginal de substituição entre o bem úblico e cada bem rivado (no caso x i ) ara todas as famílias (lado esquerdo da equação) deve ser igual à taxa marginal de transformação entre e x i. De outro modo, o custo marginal de rodução de (lado direito da equação) deve ser igual ao somatório dos benefícios marginais roorcionados ara cada família (benefício social) elo acréscimo de uma unidade do bem úblico. A diferença de (2.6) ara a relação entre dois bens rivados quaisquer é que uma unidade extra de x i em detrimento de x j é aroriada rivadamente or uma única família (ao invés de todas as famílias, no caso de uma unidade extra de gastos úblicos), fazendo desaarecer a exressão de somatório do lado esquerdo de (2.6).
11 OS ASTOS ÚBLICOS NO BRASIL SÃO RODUTIVOS? 9 O roblema desse tio de solução, admitido elo rório Samuelson (1954,. 389), é: Dado o suficiente conhecimento, as decisões ótimas odem semre ser encontradas verificando todos os estados do mundo atingíveis, selecionando o melhor, que está de acordo com a função de bem-estar ética ostulada. A solução existe ; o roblema é como encontrá-la. Em uma economia de mercado cometitiva, os interesses individuais são sinalizados or meio do sistema de reços e canalizados elas trocas entre os agentes econômicos. or outro lado, no caso dos bens úblicos, Samuelson (1954) utilizou-se de um artificialismo que na realidade econômica não encontra corresondência: a resença de um ente governamental que conhece todas as referências e, or meio de imostos do tio lum-sum, financia a rovisão de bens úblicos e efetua as transferências de renda ara encontrar o ótimo de areto. No entanto, o imortante a destacar é que a teoria econômica conta com uma resosta ara o roblema da eficiência na rovisão dos bens úblicos: quanto mais róximo se estiver da relação exressa em (2.6), melhores serão os resultados econômicos dos gastos úblicos. roosição 2 Existe um tamanho ótimo do governo. Acima desse nível, a exansão dos gastos úblicos afeta negativamente a taxa de crescimento econômico. Nas mais recentes teorias do crescimento econômico, a olítica fiscal ocua osição de destaque como um dos fatores que ode exlicar as diferenças de renda er caita e as taxas de crescimento entre os aíses. A estrutura tributária e a rovisão eficiente de bens úblicos influenciam a rodutividade do setor rivado e a taxa de acumulação do caital. elo lado dos gastos úblicos ode-se avaliar a sua imortância or meio de um modelo desenvolvido or Barro (1990). Neste, o tamanho do governo tem imacto sobre a taxa de crescimento econômico, ou seja, os gastos úblicos geram externalidades ositivas até um determinado nível, acima do qual o aumento dos gastos tem reercussão negativa sobre as taxas de crescimento do roduto e da ouança. Barro (1990) considera que a quantidade de bens e serviços úblicos er caita (g) entram como insumo na função de rodução (y). Sem a resença de g, a função de rodução aresenta retornos decrescentes de escala. Com g, esta ossui retornos constantes de escala. y = f (k, g) exibe retornos constantes de escala; y = f 0 (k) exibe retornos decrescentes de escala; em que y : roduto er caita ; g : gastos úblicos er caita ; k : estoque de caital er caita.
12 10 OS ASTOS ÚBLICOS NO BRASIL SÃO RODUTIVOS? ortanto, os insumos rivados não são substitutos róximos dos gastos úblicos, rincialmente daqueles relacionados com os bens úblicos uros (como a defesa nacional e a manutenção da lei e da ordem). Nesse caso, os gastos úblicos são comlementares aos investimentos rivados e um baixo nível de g reduz o retorno do caital físico. ortanto, é necessário guardar determinada roorção na combinação dos insumos rivados e úblicos : y = f (k, g) = k ϕ (g/k) ϕ >0 e ϕ < 0 (2.7) A rodutividade marginal do caital irá deender da relação (g/k) e da elasticidade roduto-gasto úblico (ε yg ). Quanto maior for ε yg, menor será o valor da rodutividade do caital ara uma dada relação (g/k) : y k = ϕ g k ( 1 ε ) g g. 1 ϕ. = ϕ yg (2.8) y k or outro lado, suõe-se que os gastos são financiados or meio de uma tributação roorcional à renda e que, a cada eríodo, o orçamento úblico é equilibrado, ou seja, não há endividamento úblico. g = T g = τ y = τ. k. φ (2.9) k em que T: receitas ública er caita ; τ : alíquota tributária incidente sobre a renda. O rocesso de maximização da utilidade conduz à seguinte escolha da trajetória do consumo em termos de taxa de crescimento no estado estacionário :. c 1 γ = =. c σ g ( 1 τ ). φ. ( 1 ε y, g ) ρ k (2.10 em que σ, ρ >0 corresondem a arâmetros que reresentam a elasticidade de substituição intertemoral do consumo e taxa de referência temoral da função utilidade, resectivamente. A taxa de crescimento do consumo er caita (γ) é a mesma ara o roduto er caita (y) e o estoque de caital er caita (k). O imacto da olítica fiscal sobre γ é dado or meio de dois canais de transmissão. O rimeiro refere-se ao efeito ositivo dos gastos úblicos sobre o roduto; o segundo, ao efeito negativo dos imostos que reduzem os recursos disoníveis ara o setor rivado. O efeito líquido deende do tamanho do setor úblico em termos da relação (g/y) e da corresondente alíquota de tributação necessária ara financiar o orçamento úblico. Assim, ara uma relação (g/y) relativamente equena, o efeito da articiação do setor úblico sobre o cres-
13 OS ASTOS ÚBLICOS NO BRASIL SÃO RODUTIVOS? 11 cimento econômico é ositivo; orém, ara um nível muito elevado de gastos úblicos, a situação inverte-se e um setor úblico grande reduz a taxa de crescimento estacionária do roduto, consumo e caital, que é igual a γ. ortanto, ode-se concluir que existe um tamanho ótimo ara a articiação do governo que é encontrado derivando-se a equação (2.10) em relação a (g/y) : dγ g d y 1 =. φ σ g k. ( φ 1) (2.11) Em uma função de rodução do tio Cobb-Douglas, o tamanho ótimo é encontrado quando ( φ =1) e a relação g/y que maximiza a taxa de crescimento γ é exatamente igual ao seu roduto marginal em condições cometitivas. 2 Essa é uma condição de eficiência, ou seja, o tamanho ótimo do governo é dado ela condição em que cada centavo marginal alicado em bens úblicos deve ser igual ao que se obtém desse bem em termos de roduto marginal. O gráfico 1 mostra essa relação : γ crescimento do roduto RÁFICO 1 Tamanho Ótimo do overno (g/y)*= τ* Tamanho do governo 2 Uma solução ótima também oderia ser encontrada em termos de economia descentralizada se os imostos fossem do tio lum-sum.
14 12 OS ASTOS ÚBLICOS NO BRASIL SÃO RODUTIVOS? 3 ASTOS RODUTIVOS VERSUS ASTOS IMRODUTIVOS Segundo Chu, K. et alii (1995), gastos rodutivos são aqueles utilizados de forma a atender a seus objetivos ao mínimo custo ossível. or exemlo: Qual o menor custo de um rograma de merenda escolar que atenda a 100 mil crianças no ensino fundamental? Este é o caso em que o governo atende diretamente à oulação (rodução ública). Se o governo terceiriza serviços (rovisão ública), a ênfase do conceito de rodutivo recai nas comras ou nos rocessos de licitação. De um modo geral, os gastos rodutivos são aqueles em que os benefícios marginais sociais dos bens úblicos ou rodutos úblicos são iguais aos custos marginais ara obtê-los. O conceito de gastos imrodutivos é dado ela diferença entre o gasto efetivo e o gasto que minimiza o custo na obtenção do mesmo objetivo. Se R$ 1,2 milhão foi gasto ara construir uma onte quando o seu custo mínimo é de R$ 1 milhão, o gasto imrodutivo foi de R$ 200 mil. Este é um deserdício ara a sociedade que tem um custo de oortunidade, ou seja, a alicação desse recurso em outra finalidade. As razões ara a existência de gastos imrodutivos são falta de rearo técnico do essoal, incertezas, deficiências do rocesso orçamentário (técnico-oeracional e olítico), corrução, aralisação de obras, entre outras. Além disso, há uma tendência natural de os gastos úblicos crescerem mais raidamente do que os imostos. Isso se exlica elo fato de que os beneficiários dos disêndios são identificados e localizados (construção de um hosital em Brasília), enquanto o financiamento é difuso e dividido or toda a oulação (recursos da CMF). Então, aumentar gastos é semre mais fácil oliticamente do que aumentar imostos. Existem dificuldades em mensurar adequadamente a rodutividade dos gastos. ara isso é necessário avaliar os custos de oortunidade e todos os benefícios dos rogramas. O roblema é que, em termos de bens úblicos, o analista não disõe de informações de mercado. or exemlo: Quanto as essoas estariam disostas a agar ara construir um arque? Como avaliar o benefício ara as gerações futuras de uma árvore a mais lantada? A análise benefício-custo é um instrumento de avaliação de rojetos úblicos que tenta catar todos os rós e os contras. ara um bom controle da rodutividade dos gastos úblicos é reciso identificar os objetivos rimários de cada rograma de gasto, eliminando-se suerosições, esforços e recursos ara objetivos secundários. or exemlo, o objetivo rimário da esquisa militar é melhorar a segurança nacional ao invés de descobrir novas tecnologias ara uso industrial. Embora os objetivos secundários ossam ser imortantes, os recursos e esforços recisam ser direcionados ara os objetivos rimários, evitando-se disersão e deserdício. A escolha do mix aroriado de insumos e a construção de indicadores de resultados ( oututs ) são imortantes ara a eficiência dos gastos. Um exemlo ara o rimeiro caso : a escassez de enfermeiros em relação ao número de médicos torna o
15 OS ASTOS ÚBLICOS NO BRASIL SÃO RODUTIVOS? 13 serviço de saúde recário. No segundo caso, o setor úblico oderia terceirizar alguns serviços ou deixar a rodução de alguns bens ara o setor rivado, ao invés de assumir essa função. odemos enumerar algumas medidas que afetam a rodutividade dos diversos tios de gastos úblicos : (1) Reduzir gastos com essoal utilizando-se do instrumento de queda do salário real em geral leva a deterioração da qualidade na rovisão dos serviços úblicos. Tal medida gera desestímulo, erda de essoas qualificadas e bemtreinadas e corrução. Mais rodutivo seria reduzir o excesso de funcionários (rincialmente os inatos) e elevar os salários dos mais cometentes. (2) Os subsídios e transferências em geral são utilizados com objetivo redistributivo : incentivar a instalação de indústrias ou fábricas em uma região, garantir a renda de um determinado setor rodutivo (como a agricultura) e reduzir a obreza (benefícios assistenciais). No entanto, muitos dos rogramas de subsídios e transferências odem não ser bem focalizados e acabam beneficiando essoas que estão acima da linha de obreza (or exemlo: subsídio no financiamento da casa rória que gerou o assivo do FCVS). No caso de subsídios à rodução, isso gera distorções de reços, beneficiando alguns setores em detrimento de outros (erda de eficiência alocativa). (3) Os investimentos úblicos, ara serem eficientes, devem ser alocados em setores que geram externalidades ositivas e comlementados elos investimentos rivados ao invés de cometirem com estes. A infra-estrutura e os gastos em esquisa & desenvolvimento são exemlos clássicos de investimentos úblicos que comlementam os investimentos rivados. Disêndios em educação básica também odem ser considerados investimento úblico na formação de caital humano. (4) Em alguns aíses, os gastos em educação suerior cometem com os de educação rimária. Segundo Chu, K. et alii (1995), estimativas do Banco Mundial ara a Tanzânia sugerem que o custo de oortunidade de enviar um estudante ara a universidade equivale a não enviar 238 estudantes ara a escola rimária. Então, uma realocação de recursos da educação universitária ara a educação rimária oderia aumentar o bem-estar social. (5) Um aumento de eficiência também oderia ser conseguido elevando-se os gastos em saúde reventiva e rimária (or exemlo: rogramas de agentes de saúde), cujo retorno é elevado e os custos or habitante são baixos. Essa olítica oderia ouar recursos e substituir gastos destinados à área de medicina reventiva.
16 14 OS ASTOS ÚBLICOS NO BRASIL SÃO RODUTIVOS? (6) Nos rogramas sociais há ineficiência decorrente da grande roorção de gastos nas atividades-meio em detrimento das atividades-fim. Com isso, elevados gastos com essoal e atividades administrativas acabam tomando recursos destinados diretamente a atender aos objetivos (or exemlo: equiamentos hositalares e escolares). O aumento da rodutividade dos gastos assa ela formulação de uma olítica de avaliação microeconômica dos rogramas, o que foge ao escoo deste trabalho. É necessário realizar uma análise econômica do rocesso de rodução do setor úblico em todas as áreas, desde a utilização dos insumos até a identificação do roduto. A mensuração dos benefícios é a etaa mais comlicada, dado que, em muitos casos, envolve julgamentos de valor. orém, é imortante que sejam estabelecidos critérios objetivos (mesmo que arbitrários) ara que se atinjam indicadores de benefícios. Além disso, essa olítica de avaliação irá ermitir a observação de ossíveis suerosições, olíticas com efeitos contrários e outras distorções oriundas da atuação de um grande agente econômico que é o governo. Esse argumento assa a ter maior validade nas federações em que estados e municíios exercem uma olítica de gastos com maior autonomia. Finalmente, uma olítica de avaliação da eficiência microeconômica dos gastos úblicos requer uma base estatística aroriada. Os dados devem ser abrangentes, incluir a totalidade das esferas de governo, as instituições extra-orçamentárias e oerações quase-fiscais. As séries devem ter continuidade no temo e é fundamental que os disêndios sejam classificados segundo dois tios: or categorias econômicas e or rogramas e funções de governo. O cruzamento dessas informações com os indicadores sociais e de benefícios formam a base inicial ara uma olítica efetiva de avaliação dos gastos úblicos. ortanto, dada essa conceituação geral da rodutividade do gasto úblico, os caítulos se concentrarão na análise agregada dos imactos desses gastos sobre o crescimento econômico e estimativas do seu nível geral de eficiência. 4 O MODELO Este modelo ermite estimar o efeito externalidade do governo sobre o crescimento econômico [Feder, 1983; Ram, 1986]. ara isso, suõe-se a economia dividida em dois setores, o setor rivado () e as administrações úblicas (), com suas resectivas funções de rodução : = (K, L, ) (4.1) = g (K g, L g ) (4.2)
17 OS ASTOS ÚBLICOS NO BRASIL SÃO RODUTIVOS? 15 K e K g reresentam o estoque de caital utilizado elo setor rivado e setor governo, resectivamente, e L e L g são os níveis de mão-de-obra utilizados. é o roduto do setor úblico e também insumo do setor rivado. A soma dos insumos setoriais gera o insumo total da economia, assim como o roduto total () é dado or mais. = (4.3) Utilizando-se o diferencial total ara (4.1), (4.2) e (4.3), obtém-se : d dl L dk K d = (4.4) dl L dk K d = (4.5) d d d = (4.6) O diferencial de rodutividade intersetorial é dado or δ na equação (4.7) e é medido ela relação entre as rodutividades marginais do caital e do trabalho ara cada setor. Um δ>0 indica que o setor úblico é mais rodutivo que o setor rivado; ara δ<0, mostra o contrário. ( ) δ = = 1 L L K K (4.7) Substituindo-se (4.4) e (4.5) em (4.6) e sabendo que dk i =I i ara i=,, em que I é o investimento: d dl L I K dl L I K d = (4.8) Utilizando-se a relação exressa em (4.7) na equação (4.8), obtém-se : ( ) d dl L I K dl L I I K d = δ d dl L I K dl L I K d = δ (4.9)
18 16 OS ASTOS ÚBLICOS NO BRASIL SÃO RODUTIVOS? Dividindo-se a equação (4.5) or (1δ) e maniulando-a algebricamente, chega-se à seguinte igualdade : d K = I L dl ( 1 δ ) ( 1 δ ) ( 1 δ ) K L = I dl (4.10) Substituindo-se (4.10) em (4.9), obtém-se : d = K I L dl δ 1 δ d (4.11) ara fornecer um tratamento econométrico à equação (4.10), suõe-se que a rodutividade marginal do trabalho no setor rivado seja roorcional à rodutividade média do trabalho (or um fator β). Além disso, divide-se (4.10) or : d = K I β L dl δ 1 δ d d = K I β dl L δ 1 δ d (4.12) Rearrumando-se o último termo do lado direito de (4.12) com objetivo de isolar a elasticidade do roduto do setor rivado com relação aos gastos úblicos (θ) e chamando-se de α a rodutividade marginal do caital do setor rivado : d I dl δ d = α β θ θ L 1 δ d (4.13) em que d/ reresenta a taxa de crescimento do roduto agregado, decomosta ela articiação do investimento, da força de trabalho e dos gastos úblicos. Esse último encontrado no termo θ (a elasticidade do roduto do setor rivado com relação aos gastos úblicos) é igual a. Além disso, a equação (4.13) ermite esti- d d mar indiretamente o diferencial de rodutividade setor úblico-rivado (δ).
19 OS ASTOS ÚBLICOS NO BRASIL SÃO RODUTIVOS? 17 5 ESTIMATIVAS DO EFEITO EXTERNALIDADE E DO DIFERENCIAL DE RODUTIVIDADE A estimação da equação (4.13) será feita or meio de três esecificações: a rimeira reserva todos os seus termos (4.13 a). A taxa de crescimento da oulação serve como roxy da taxa de crescimento da força de trabalho. O termo θ (a elasticidade do roduto do setor rivado com relação aos gastos úblicos) mede o efeito externalidade do governo e o terceiro coeficiente serve como estimativa do diferencial de rodutividade intersetorial. A segunda considera que o coeficiente do terceiro termo δ do lado direito de (4.13) ossa ser nulo = θ. Nesse caso, o diferencial de rodutividade é medido a artir de θ, obedecendo à restrição em (4.13 b). Na terceira 1 δ esecificação, ignora-se o último termo de (4.13) e tenta-se catar toda a influência do setor úblico or meio do enúltimo termo (4.13c). Nesse caso, se estimaria a equação (4.12), na qual não se teve a reocuação de isolar a elasticidade rodutogasto úblico (θ), mas o efeito externalidade ode ser catado or d. O inconveniente dessa esecificação é que não se consegue searar o efeito externalidade do diferencial de rodutividade. Mas, or outro lado, essa estimativa ode fornecer a influência total (rodutividade externalidade) da articiação do governo. ortanto, as equações a serem estimadas são : d d d I dl δ d = α β θ θ L 1 δ I dl = α β θ L = α I β dl L d δ 1 δ d d d (4.13 a) (4.13 b) (4.13 c) Do onto de vista econométrico, é necessário realizar alguns testes que sugerem a melhor esecificação das três equações. O eríodo escolhido foi 1947/1995 (dados anuais) e otou-se or trabalhar com séries reais. ara a estimação de (4.13) é imortante observar a estacionariedade das séries. Os testes utilizados foram o Dickey- Fuller aumentado (ver tabela 1). Os resultados sugerem que as séries de crescimento real do IB e da oulação são integradas de ordem zero (estacionárias). ara a variável de gasto real foram utilizadas duas definições: 0 - consumo do governo transferências; e 1 - gasto total = consumo do governo transferências investimento das administrações úblicas. 3 A taxa de crescimento de 0 e 1 foram consideradas 3 Os dados têm como fonte rimária o Sistema de Contas Nacionais do IBE e foram extraídos do banco de dados do IEADATA (
20 18 OS ASTOS ÚBLICOS NO BRASIL SÃO RODUTIVOS? estacionárias. O mesmo ode ser dito da variável d ara ambas as definições. Assim, como ara os gastos, foram utilizados dois conceitos de taxa de investimento, o investimento total (I 0 ) e outro I 1, que exclui de I 0 o investimento das administrações úblicas, evitando-se dula contagem na verificação emírica. No entanto, os testes sugeriram que as séries de taxa de investimento (I/) são não estacionárias, nos dois conceitos, adquirindo essa condição a artir da rimeira diferença (ver tabela 2). ortanto, ara evitar que as estimações se tornassem esúrias resolveu-se utilizar a rimeira diferença da taxa de investimento em todas as equações, assegurando-se de que todas as variáveis são integradas de ordem zero. TABELA 1 Teste de Raízes Unitárias do Tio ADF Dickey-Fuller Aumentado 1953/1994 Variáveis t-adf lag t-d_lag t-rob d -4,2095* 0 I 0-2, ,2235 0,0322 I 1-0, ,4608 0,1530 dl L -6,0022* 0 d0-4,2100* 1 1,7849 0, d 1 1 d0 0 0 d ,0973* 1 2,9435 0,0055-4,4791* 1 2,2491 0,0304-8,0694* 1 4,6446 0,0000 Obs : valores críticos: 5%=-3.519,1%=-4.19; constante e tendência incluídos. Nota: *Rejeita a hiótese de resença de raiz unitária a 1% de significância. TABELA 2 Teste de Raízes Unitárias do Tio ADF Dickey-Fuller Aumentado 1954/1994 Variáveis t-adf Lag t-d_lag t-rob D(1) I 0-5,3710* 1 1,9303 0,0613 D(1) I 1-5,1597* 3 2,1717 0,0367 Obs: D (1): rimeira diferença da variável. Valores críticos: 5%=-3 522, 1%= Constante e tendência incluídos. Nota: *Rejeita a hiótese de resença de raiz unitária a 1% de significância.
21 OS ASTOS ÚBLICOS NO BRASIL SÃO RODUTIVOS? 19 Os quadros 1 e 2 trazem os resultados das regressões. ara o conceito mais restrito de gasto úblico (consumo transferências), no quadro 1, as equações (4.13 a) e (4.13 b) sugerem que o efeito externalidade do setor úblico medido or θ é negativo, embora significativo aenas ara a segunda. Nessa equação, o valor de θ foi de -0,02, ou seja, um aumento de 1% nos gastos em consumo mais transferências do governo gera um decréscimo de 0,02% no roduto da economia. A equação (4.13 c) aonta um efeito total negativo do setor úblico sobre o crescimento econômico, resultado da soma dos efeitos externalidade e diferencial de rodutividade. Vale observar o aumento do coeficiente em relação à equação (4.13 b). Modelando d/ or OLS Equação (4.13 a) Amostra 1949 a 1995 QUADRO 1 Resultados das Regressões astos úblicos = Consumo Transferências Variável Coeficiente Desvio-adrão t-valor t-rob artr 2 Constante DI 0/ dl/l d 0/ (d0/0).(0/) R 2 = F(4, 42) = [0.0512] å = DW = 1.48 RSS = ara 5 variáveis e 47 observações. Modelando d/ or OLS Equação (4.13 b) Amostra 1949 a 1995 Variável Coeficiente Desvio-adrão t-valor t-rob artr 2 Constante DI0/ dl/l d0/ R 2 = F(3, 43) = [0.0232] å = DW = 1.47 RSS = ara 4 variáveis e 47 observações Modelando d/ or OLS Equação (4.13 c) Amostra 1949 a 1995 Variável Coeficiente Desvio-adrão t-valor t-rob artr 2 Constante DI0/ dl/l (d0/0).(0/) R 2 = F(3, 44) = [0.0466] å = DW = 1.33 RSS = ara 4 variáveis e 48 observações Quando se inclui na definição de gasto úblico os investimentos das administrações úblicas (ver quadro 2), observa-se que, ela estimativa da equação (4.13 a), o
22 20 OS ASTOS ÚBLICOS NO BRASIL SÃO RODUTIVOS? imacto das desesas sobre o crescimento é ositivo e significativo. A elasticidade roduto-gasto foi de 0,43, ou seja, um aumento dos gastos úblicos em 1% contribuiu ara o aumento do roduto em 0,43% no eríodo. orém, a estimativa do diferencial de rodutividade sugere que o setor úblico tem uma rodutividade de aenas 60% daquela alcançada elo setor rivado. Esse resultado também foi significativo, segundo a estatística t. Na equação (4.13 b), em que se ostula um diferencial de rodutividade nulo, encontrou-se um valor ositivo ara o coeficiente que mede a elasticidade roduto-gasto, orém com um resultado não significativo. Resultado semelhante ocorreu na equação (4.13 c), em que se estima o efeito total do setor úblico sobre o crescimento econômico. Nesse caso, o efeito total teve um coeficiente de 0,06, orém não significativo. Esse valor abaixo daquele encontrado em (4.13 a) é coerente com o resultado observado ara o diferencial de rodutividade, ou seja, ara se catar o balanço líquido da influência do setor úblico é necessário que seja descontado a menor rodutividade dos seus gastos. QUADRO 2 Resultados das Regressões astos úblicos = Consumo Transferências Investimentos Modelando d/ or OLS Equação (4.13 a) Amostra 1949 a 1995 Variável Coeficiente Desvio-adrão t-valor t-rob artr 2 Constante DI1/ dl/l d1/ d1/1).(1/) R 2 = F(4, 42) = [0.0108] å = DW = 1.64 RSS = for 5 variáveis e 47 observações Modelando d/ or OLS Equação (4.13 b) Amostra 1949 a 1995 Variável Coeficiente Desvio-adrão t-valor t-rob artr 2 Constante DI1/ dl/l d1/ R 2 = F(3, 43) = [0.0682] å = DW = 1.42 RSS = ara 4 variáveis e 47 observações Modelando d/ or OLS Equação (4.13 c) Amostra 1949 a 1995 Variável Coeficiente Desvio-adrão t-valor t-rob artr 2 Constante DI1/ dl/l (d1/1).(1/) R 2 = F(3, 44) = [0.0995] å = DW = 1.22 RSS = ara 4 variáveis e 48 observações
23 OS ASTOS ÚBLICOS NO BRASIL SÃO RODUTIVOS? 21 6 EFEITOS DINÂMICOS E A RELAÇÃO DE LONO RAZO ENTRE ASTOS ÚBLICOS E O RODUTO Os resultados do caítulo anterior odem estar sujeitos a alguns roblemas, rincialmente quando se sugere que existem efeitos defasados da olítica fiscal. Será usado um modelo do tio ADL ( autoregressive and lag distributed model ) ara tentar catar os efeitos dinâmicos decorrentes da relação entre gastos úblicos e o IB. osteriormente, a artir desse modelo, será estimada uma relação de longo razo, na qual se ossa mensurar a elasticidade do gasto úblico em relação ao IB, utilizandose os dois conceitos de gasto do caítulo anterior. Além disso, calcula-se o modelo de correção de erros que ermite observar como ocorrem os ajustamentos de curto razo em direção ao equilíbrio de longo razo. A metodologia usada é a abordagem de Hendry que arte de modelos gerais ara esecíficos, ou seja, estima-se uma equação com os regressores e variável deendente defasados vários eríodos. Observa-se a significância dos lags e descarta-se aqueles não significativos, e assim reete-se o rocedimento até o modelo conter aenas as variáveis com defasagens mais significativas. Assim, o modelo geral é dado or : n m = 0 n t m = bi x i m ( t m ) m = 0 a ( L ) = b ( L ) X ε = a y ε ara i=1,...r (6.1) t t t m em que t é a variável indeendente, L é oerador de defasagens e X t é o vetor de variáveis deendentes (X 1t, X 2t,...,X rt ). ortanto, adotam-se as variáveis do modelo anterior, orém todas em seus níveis, e inicia-se com uma defasagem de 4 lags. A seleção do modelo final utiliza os critérios de Schwarz (SC), Hannan-Quinn (HQ) e do Erro de redição Final (FE). Essas estatísticas indicam um ajustamento do modelo ao número de arâmetros utilizados. Valores menores dessas estatísticas sugerem referência na escolha dos modelos. Na realidade, o que interessa são os resultados da equação de longo razo, a artir de uma metodologia distinta da aresentada no caítulo anterior. Essa metodologia fornece mais flexibilidade dado que ermite artir de uma esecificação geral da equação (modelo do tio ADL) até que seja encontrado uma solução de longo razo ara o modelo. No caítulo anterior, a trajetória de y (crescimento do roduto) era exlicada fundamentalmente or uma seqüência de variáveis deendentes, a artir de suas taxas de crescimento( x). No entanto, mesmo as taxas de crescimento são afetadas elas relações entre y e x em seus níveis. Com isso, estaria-se erdendo informações imortantes a reseito das relações dinâmicas que envolvem as variáveis. A existência da solução de longo razo garante a estabilidade do modelo. Com isso ode-se observar que o modelo resulta em uma situação de equilíbrio. A relação entre os arâmetros da equação do tio ADL é que determina a condição de estabilidade, assim exressa a artir da equação (6.1): t
24 22 OS ASTOS ÚBLICOS NO BRASIL SÃO RODUTIVOS? ( L) ( L) b E t X t = 0 (6.2) a Sabe-se que qualquer olinômio ode ser exresso como rodutos de suas raízes : m n r ar L = Π ( 1 j L) a( L) = λ (6.3) r = 0 j= 1 As raízes do olinômio a (L) devem satisfazer a condição λ < 0 e a (L) 0. Além disso, ara uma solução não trivial do modelo: b (L) 0. A equação do mecanismo de correção de erros (ECM) é uma forma funcional que tenta conciliar resultados de curto razo com os de longo razo. A equação estimada do ECM é de curto razo e o coeficiente do ECM reflete a resosta ao desequilíbrio, reresentando um mecanismo de ajustamento à tendência de longo razo. Há uma relação formal entre a existência de um mecanismo de correção de erros e o rocesso de cointegração de forma que, se existe o ECM, então garante-se a resença de cointegração e vice-versa. Uma esecificação simles do ECM é conseguida a artir do seguinte modelo ADL : y t = 0 α1xt α 2 xt 1 α 3 yt 1 α ε t (6.4) Subtraindo-se y t-1 de ambos os lados de (6.4) e subtraindo-se e adicionando-se os termos α 1 x t-1 e (α 3 1)x t-1 do lado esquerdo de (6.4), obtém-se : y t = α ( α α α ) x ( α )( y x ) 0 α1 xt t t 1 t 1 (6.5) O modelo do tio ECM é formado a artir da restrição imosta à equação (6.5), em que (α 1 α 2 α 3 = 1), fazendo que o terceiro termo do lado direito da equação seja anulado. O último termo do lado direito é o de correção de erro, refletindo a resosta ao desequilíbrio na relação de longo razo entre y e x. Os critérios de seleção Schwarz (SC), Hannan-Quinn (HQ) e do Erro de redição Final (FE) sugeriram os seguintes resultados ara esecificação ADL do modelo que relaciona o roduto e os gastos úblicos (ver quadro 3). Como no caítulo anterior, o termo 0 refere-se aenas a consumo e transferências do governo, enquanto 1 adiciona, ao conceito anterior, o investimento úblico. Essas esecificações foram resonsáveis ela geração da solução de longo razo aresentada no quadro 4.
25 OS ASTOS ÚBLICOS NO BRASIL SÃO RODUTIVOS? 23 Modelando lnib or OLS Amostra: 1951 a 1995 QUADRO 3 Resultados do Modelo ADL Variável Coeficiente Desvio-adrão t-valor t-rob artr 2 Constante Lnib Lnib Lno LnI LnL R 2 = F(5, 39) = [0.0000] å = DW = 2.02 RSS = ara 6 variáveis e 45 observações Critério de Informação: SC = ; HQ = ; FE = Modelando Lib or OLS Amostra: 1951 a 1995 Variável Coeficiente Desvio-adrão t-valor t-rob artr 2 Constante Lnib Lnib Ln Ln Ln LnL LnL LnI LnI R 2 = F(9, 35) = [0.0000] å = DW = 2.20 RSS = ara 10 variáveis e 45 observações Critério de Informação: SC = ; HQ = ; FE = QUADRO 4 Equações de Longo razo Lnib = lno LnIo (SE) ( 7.763) ( ) ( ) Lnl ( ) WALD test Chi 2 (3) = [0.0000] ** Lnib = Ln LnL SE) ( 6.936) ( ) ( ) LnI1 ( ) WALD test Chi 2 (3) = [0.0000] **
26 24 OS ASTOS ÚBLICOS NO BRASIL SÃO RODUTIVOS? Nos resultados encontrados na solução de longo razo destaca-se a significância individual e conjunta das variáveis indeendentes. O teste de Wald, que é indicado ara avaliar os coeficientes em conjunto, foi significativo a 1% em ambas as equações. O resultado de longo razo sugere uma elasticidade negativa entre gastos úblicos e o IB, assim como o resultado encontrado na equação (4.13c) do caítulo anterior, no conceito de consumo úblico mais transferências. ara a variável 1 que inclui o investimento, a elasticidade foi negativa e ligeiramente inferior ao valor de 0. Na estimação anterior, os resultados foram inconclusivos dada a não-significância do termo na equação (4.13c). Dados os resultados neste caítulo, ode-se inferir que a menor rodutividade do gasto úblico, no conceito que inclui o investimento, foi suficiente ara comensar o efeito externalidade ositivo encontrado na equação (4.13a). As estimativas da equação de curto razo com o modelo do tio ECM (ver quadro 5) foram significativas roduzindo resíduos estacionários, o que nos leva a aceitar a hiótese de cointegração da solução de longo razo. A estrutura estimada do ECM que roduziu melhores resultados estatísticos incluem, na esecificação, a significância da taxa de crescimento do gasto úblico defasado em um eríodo (no caso 1 ano), em ambos os conceitos. Os valores dos coeficientes foram ositivos e significativos, ou seja, no curto razo, um aumento da taxa de crescimento do gasto úblico afeta ositivamente o crescimento econômico, enquanto, no longo razo, o efeito é negativo. No curto razo, uma exansão nos gastos estimula a demanda agregada e romove um crescimento temorário do IB, orém esse resultado se reverte no longo razo. Como exlicar esse resultado à luz dos fundamentos teóricos discutidos no texto? Uma ossível resosta seria que a geração de imostos distorcivos, tais como o imosto inflacionário e a carga tributária elevada sobre a rodução ara financiar o aumento dos gastos e a rória ineficiência na alocação dos recursos, gerou uma redução na taxa de ouança e nos retornos do setor rivado, contribuindo, assim, ara a queda na taxa de crescimento econômico. No caso brasileiro, o grau de não-neutralidade do sistema tributário é reresentado elo elevado número de alíquotas e legislação no caso do ICMS, 4 a cumulatividade das contribuições sociais e imostos que oneram a rodução, as exortações e o emrego. Além disso, o rocesso inflacionário no Brasil teve sua rincial origem no desequilíbrio fiscal. O eríodo de análise é comatível com uma elevada volatilidade da inflação que gerou incertezas na economia e inibiu os investimentos. 4 São 27 diferentes legislações, uma ara cada estado. Uma das roostas de reforma tributária é unificar essa legislação, tornando-a nacional.
27 OS ASTOS ÚBLICOS NO BRASIL SÃO RODUTIVOS? 25 Modelando Dlnib or OLS Amostra: 1951 a 1995 QUADRO 5 Resultados do Modelo de Correção de Erros Variável Coeficiente Desvio-adrão t-valor t-rob artr 2 Constante Dlno Dlngo Dlngo_ DlnI ECM_ R 2 = F(5, 39) = [0.0002] å = DW = 1.44 RSS = ara 6 variáveis e 45 observações AR 1-2F( 2, 37) = [0.0888] ARCH 1 F( 1, 37) = [0.3755] Normalidade Chi 2 (2) = [0.1849] Xi 2 F(10, 28) = [0.1051] Xi*Xj F(20, 18) = [0.2783] RESET F( 1, 38) = [0.0866] Modelando Dlnib or OLS Amostra :1951 a 1995 Variável Coeficiente Desvio-adrão t-valor t-rob artr 2 Constante Dlno Dlng Dlng1_ DlnI ECM_ R 2 = F(5, 39) = [0.0001] å = DW = 1.46 RSS = ara 6 variáveis e 45 observações AR 1-2F( 2, 37) = [0.0977] ARCH 1 F( 1, 37) = [0.4334] Normalidade Chi 2 (2) = [0.1480] Xi2 F(10, 28) = [0.1002] Xi*Xj F(20, 18) = [0.3603] RESET F( 1, 38) = [0.0832]
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