Educação para Infância Espaço de Brincar
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- Roberto Vilaverde Lencastre
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1 Educação para Infância Espaço de Brincar
2 PROGRAMA ESPAÇO DE BRINCAR E A CONVIVÊNCIA LÚDICA Mais do que um espaço físico destinado a brincadeiras, o Programa se desenvolve a partir dos conceitos de educação não formal, lazer, convivência e cultura do brincar, entendendo a brincadeira como direito cultural da criança. Mais do que oferecer programações para as crianças, buscamos desenvolver ações com elas, ouvido-as e garantindo-lhes espaços de intervenção e participação.
3 Público: Crianças e seus acompanhantes. Objetivos do Programa: Favorecer a convivência lúdica entre crianças e aqueles que as acompanham. Contribuir para a ampliação do universo cultural da criança. Fomentar e acolher, de forma segura e livre, a atividade autônoma da criança no ato de brincar.
4 Quando observamos os espaços destinados ao brincar, percebemos que frequentemente o foco recai sobre o objeto, o brinquedo ou o jogo. O Programa Espaço de Brincar procura manter o foco na atividade lúdica, onde a criança é o sujeito criativo no ato de brincar.
5 Para que serve a brincadeira? Para manifestar a forma como a criança organiza sua realidade lidando com suas possibilidades, limitações e conflitos, já que, muitas vezes, ela não sabe falar a respeito deles; Para introduzir a criança de forma gradativa, prazerosa e eficiente no universo sócio-histórico-cultural; Para abrir caminho e embasar o processo de ensino/aprendizagem favorecendo a reflexão, a autonomia e a criatividade.
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7 Qual é a importância do Brincar? O brincar tem uma significação especial para a psicologia do desenvolvimento e para a educação; É condição de todo o processo evolutivo neuropsicológico saudável, que se alicerça no início da vida; Manifesta a forma como a criança organiza sua realidade lidando com suas possibilidades, limitações e conflitos, já que, muitas vezes, ela não sabe falar a respeito deles; Introduz a criança de forma gradativa, prazerosa e eficiente no universo sócio- histórico-cultural; cultural; Abre caminho e embasa o processo de ensino/aprendizagem favorecendo a reflexão, a autonomia e a criatividade.
8 Princípios Valorização do ato de brincar fundamental da cultura da infância; como elemento Convivência na diversidade; Brincadeira, diversão e participação; Respeito a criança como sujeito de cultura; em desenvolvimento e com universo próprio e peculiar.
9 Mediação O espaço é planejado de modo a se auto-gerir. Para que isso aconteça com maior qualidade, é necessário ter pessoas envolvidas na sua gestão e manutenção; Que se apropriem do conceito do espaço e auxiliem o público no desenvolvimento de uma cultura que favoreça o melhor uso do espaço; Espera-se se que o educador desenvolva uma atitude educadora frente às demandas do público em consonância com os propósitos do Programa.
10 Ações Programáticas Apresentar às crianças linguagens como: literatura, música, dança e artes plásticas pode contribuir para ampliar sua percepção de mundo; Essa aproximação deve ser pontual e lúdica e contar com a participação dos pais no processo de fruição dessas linguagens.
11 Estrutura física e objetos Espaço Interno e Externo Brinquedos não estruturados;
12 Promover o contato com diferentes sons, cores, texturas, movimentos, e narrativas, presentes nas linguagens artísticas; Desenvolver ações socioeducativas e culturais voltadas para pais, mães e responsáveis como forma de estabelecer o diálogo e a troca.
13 Sobre a criação de espaços e equipamentos lúdicos As crianças são pessoas que existem no presente, com seus interesses, problemas e necessidades, e um projeto futuro de tornar- se cidadãs; O ato de brincar é a forma peculiar pela qual a criança se relaciona com o mundo, construindo-o o e reconstruindo-o o e essa é uma relação que diz respeito tanto à criança quanto ao adulto que ela ainda será.
14 Enquanto o brinquedo, ao longo da história cultural, representa a proposta pedagógica do educador, o brincar expressa a resposta da criança. Na imprevisibilidade de suas reações, esta preserva sua autonomia. (Willi Bolle - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas USP.
15 Acho que o quintal onde a gente brincou é maior do que a cidade. A gente só descobre isso depois de grande. A gente descobre que o tamanho das coisas há de ser medido pela intimidade que temos com as coisas. Há de ser como o amor. Assim, as pedrinhas do nosso quintal são sempre maiores do que as outras pedras do mundo. Manoel de Barros - Memórias Inventadas: a infância
16 Lucy Mary R N Franco Assistente Técnico da Gerência de Programas Socioeducativos GEPSE/SESC SP lucy@sescsp.org.br Tel:
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