Zero Hora Geral Página 37

Transcrição

1 Zero Hora Geral Página 37

2 Zero Hora Economia Página 21

3 O Sul Panorama Página 03

4 Jornal do Comércio Geral Página 18

5 Correio do Povo Economia Página 09

6 O Sul Caderno Reportagem Página 07

7 O Sul Página 03

8 Publish News Lula sanciona Plano Nacional de Cultura MinC tem prazo de 180 dias para estabelecer metas e nomear conselheiros e coordenadores-executivos O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou na última quinta-feira (2), durante a entrega da Ordem do Mérito Cultural, no Rio, o Plano Nacional de Cultura (PNC). O texto, publicado dia 3 no Diário Oficial da União, é uma construção coletiva dos parlamentares com o Ministério da Cultura (MinC), com o objetivo de definir as diretrizes da política cultural pelos próximos 10 anos. A partir da sanção presidencial, o MinC tem 180 dias para estabelecer as metas para a sua implementação. Nesse mesmo prazo, o Ministério deverá criar o conselho e a coordenação-executiva do Plano. O Plano Nacional traz diretrizes a serem seguidas pelos estados e municípios, para criarem seus próprios planos de cultura.

9 Informe da Diretoria de livro e leitura do Ministério da Cultura Acre discute planos municipais e estadual de livro e leitura Durante o encontro, Ministério da Cultura apresenta as políticas e ações da área Começa hoje (7 de dezembro) o 1º Fórum Acreano do Livro, Leitura e Literatura, que discutirá com a sociedade as diretrizes para os Planos Municipal e Estadual do Livro e Leitura. O evento, que ocorre até quinta-feira (9 de dezembro) é uma parceria entre a Câmara Temática de Literatura e o Governo do Estado do Acre. Desde 2006, o país tem seu Plano Nacional de Livro e Leitura (PNLL), que compõe as diretrizes de uma política para o setor, abrangendo ações tanto do Ministério da Cultura (MinC) e do Ministério da Educação (MEC). A meta do governo federal é que estados e municípios também construam seus planos. Para isso, estão programadas discussões, dentro do projeto Mais Livro, Mais Leitura nos estados e municípios, em diversas cidades brasileiras As reuniões são o início de um processo de discussão para a elaboração dos planos, que são políticas de Estado. A partir dos fóruns, a sociedade civil e governos começam uma articulação para a instituição do Plano Municipal de Livro e Leitura (PMLL) e do Plano Estadual de Livro e Leitura (PELL). O encontro em Rio Branco apresentará o PNLL e seus resultados, além das ações de livro e leitura realizadas tanto pelo MinC quanto pelo MEC. Na ocasião também será realizada oficina sobre a construção do plano. Grupos de trabalho irão discutir os quatro eixos no PNLL (democratização do acesso, fomento à leitura e formação de mediadores, valorização da leitura e comunicação e desenvolvimento da economia do livro). O Plano Nacional do Livro e Leitura só ganhará ressonância e efetividade se estados e municípios abraçarem as mesmas preocupações, criando as condições para que a política do setor seja implantada, afirma Maria Helena Signorelli, coordenadora-geral da Economia do Livro da Diretoria de Livro, Leitura e Literatura, que irá ao encontro representando o Ministério da Cultura. O QUE: 1º Fórum Acreano do Livro, Leitura e Literatura QUANDO: De 7 a 9 de dezembro ONDE: Auditório David José Tadros SENAC

10 Publish News O livro nas nuvens Google já vende e-books e se torna a maior loja de livros digitais, com 3 milhões de títulos (por enquanto, só para americanos) O Google anunciou há tempos que entraria no mercado de livros digitais, adiou o lançamento do Google Editions por vezes e ontem, finalmente, tirou o projeto do papel e colocou os livros nas tão comentadas nuvens. Deu também outro nome a sua ebookstore. Agora, ela se chama Google ebooks e já tem cerca de 3 milhões de livros para venda ou download gratuito (mais para download, é certo) de 4 mil editoras. Segundo o Google, seus livros podem ser lidos em qualquer aparelho e em qualquer lugar, desde que o usuário esteja conectado à internet. Além disso, é possível começar a ler no computador e continuar, da mesma página, no iphone, por exemplo. Para que o leitor não se perca em meio a tanto conteúdo, a empresa fez algumas opções de busca e é possível selecionar as obras premiadas no ano, os best-sellers do New York Times e por aí vai. Seu banco de dados está disponível também para livrarias independentes, o que deixará o comprador mais livre para escolher quem vai ficar com o seu dinheiro, embora a empresa leve um percentual de cada venda. Essa parceria será boa para o Google, que não tem experiência com vendas, e para os livreiros, que começarão a vender e-books sem precisar de estrutura alguma e já contando com todo o conteúdo do Google. Por enquanto, a loja está restrita aos Estados Unidos, mas a partir de janeiro deve se expandir para outros países. Para ver o vídeo de apresentação, clique aqui.

11 O Globo Google desafia Amazon lançando livraria digital SÃO FRANCISCO - A Google deu um salto nesta segunda-feira: de biblioteca digital, lançouse livraria virtual, em uma clara ofensiva ao domínio da Amazon.com e seu e- reader Kindle. A aguardada livraria on-line de livros eletrônicos (e-books) da gigante de buscas entrou na rede hoje nos EUA com o nome de ebooks - anteriormente, seria chamada Google Editions - e já disponibiliza ao internauta parte dos 15 milhões de livros escaneados pela Google nos últimos seis anos. Cerca de 4 mil editoras também permitiram que seus lançamentos sejam vendidos na livraria virtual. A Google afirma que os acordos com as editoras garantem que grande parte dos bestsellers atuais esteja entre as 3 milhões de obras inicialmente disponíveis no site. O preço dos novos lançamentos literários, geralmente abaixo de US$ 20, são fixados, segundo o "The Wall Street Journal", pelos editores e não pela Google. Os preços também são similares aos cobrados pela rival Amazon. Milhões de outros títulos já esgotados também serão comercializados, caso a Google ganhe uma ação coletiva proposta por editores e autores americanos na Justiça Federal americana. Por enquanto, apenas os americanos têm acesso à livraria virtual. Os brasileiros que acessam o site, por exemplo, conseguem visualizar apenas algumas obras em domínio público - o que já era possível pela Google Books, biblioteca virtual da empresa. A livraria só estará disponível fora do território americano a partir do primeiro trimestre de Os editores querem mais competição neste mercado, e nós já investimos bastante. Estamos tentando estender o valor do conteúdo disponível no mundo ao permitir que as pessoas encontrem e comprem o que elas procuram - disse o diretor de parcerias estratégicas da Google, Tom Turvey, ao "The Wall Street Journal". Em seu blog oficial, a Google deu um tom triunfalista ao lançamento da ebook Store: "Hoje é a primeira página de um novo capítulo da nossa missão de dar acesso a tesouros culturais e educacionais que conhecemos como livros", escreveu o gerente de produto Abraham Murray. A empresa afirma que a proposta é que a ebook Store seja aberta, possibilitando a compra e a leitura de livros em qualquer lugar e com diversos dispositivos. Para isso, a Google lançou também um web reader que é atrelado à conta Google do usuário, o que possibilita a leitura das obras na nuvem, sem necessidade de armazená-las em arquivo no computador. Na mesma linha, os aplicativos também lançados nesta segunda-feira para Android e ios - sistemas operacionais de Google e Apple, respectivamente - proporcionam a leitura e a compra de livros em smartphones e tablets. Haverá sincronia entre os diversos gadgets. Ou seja, se você parar de ler "Ulisses" no seu ipad na página 345, você poderá pegar um ônibus e, com o seu celular Android, continuar lendo de onde parou. O Google encara o lançamento da ebook Store como um passo além da Google Books, biblioteca virtual inaugurada em 2004 e que permite a leitura completa ou parcial de 15 milhões de livros, em 400 línguas, digitalizados a partir de acordos com 35 mil editoras e 40 livrarias em mais de cem países.

12 Publish News ANL apresenta candidato à sucessão e faz homenagem aos amigos dos livreiros Ednilson Xavier deve dar continuidade ao trabalho de Vitor Tavares Em clima de despedida, Vitor Tavares, presidente da Associação Nacional de Livrarias até março de 2011, fez ontem à noite, durante o jantar de confraternização da ANL, um balanço das conquistas da entidade nos últimos quatro anos - o até então inédito Edital Procultura para Programação Cultural de Livrarias, voltado para pequenas e médias empresas, e o Diagnóstico do Setor Livreiroforam algumas delas-; apresentou Ednilson Xavier Gomes, da Cortez, como candidato a ser seu sucessor; homenageou José Xavier Cortez por sua editora amiga do livreiro, a Empório do Livro, através de Marta Blanco, como distribuidora amiga da livreiro e, por fim, a gaúcha Livraria do Maneco como a Livraria do Ano. Vitor Tavares destacou o papel das pequenas e médias livrarias na democratização da leitura e do acesso ao livro e comentou sobre a sintonia da entidade que lidera com as outras que também defendem o livro. Rosely Boschini, da Câmara Brasileira do Livro (CBL); Luís Antônio Torelli, da Associação Brasileira de Difusão do Livro (ABDL); e José Castilho, secretário executivo do Plano Nacional do Livro e da Leitura (PNLL), que assim como Vitor também se despedindo de suas funções, participaram do jantar e festejaram a parceria entre as três associações na busca por um maior espaço para o livro. Temos que reconquistar nosso espaço na política brasileira com a criação de uma secretaria e com a institucionalização do PNLL, disse Castilho. Ele comentou que em 2006 os investimentos governamentais em bibliotecas foram da ordem de R$ 6 milhões e que 2010 deve fechar em R$ 110 milhões. Um avanço e tanto, mas, como disse o secretário, a luta não pode parar por aí. A expansão do setor será na proporção e na medida em que aumentarem os leitores. E o PNLL é o caminho para isso. Rosely Boschini reconhece o avanço do setor, mas disse que espera o dia em que o livro terá status de secretaria. Ainda estamos no canto da sala e só vamos sossegar quando houver o Instituto Nacional do Livro e da Leitura, comentou a presidente da CBL. Torelli, da ABDL, lembrou que no passado era vã qualquer tentativa de ir a Brasília para conversar sobre questões relacionadas ao livro. Agora, todos são convidados a participar das discussões. E por falar em Brasília, Vitor planeja uma ida à capital federal em meados de janeiro para entregar à presidente Dilma e seu futuro ministro da Cultura uma carta, que pode ser lida aqui.

13 Informe da Diretoria de livro e leitura do Ministério da Cultura Bibliotecas recebem telecentros digitais Bibliotecas implantadas e modernizadas pelo Programa Mais Cultura começam a receber computadores enviados pelo Ministério das Comunicações Bibliotecas públicas municipais implantadas e modernizadas pelo Ministério da Cultura entre 2008 e 2009, através do Programa Mais Cultura, recebem, nos próximos 60 dias, Telecentros Comunitários do Ministério das Comunicações. Em um primeiro momento serão contempladas 486 bibliotecas. Em breve será divulgada nova lista de bibliotecas a serem contempladas. Das 486 bibliotecas contempladas, 286 foram implantadas pelo Programa Mais Cultura entre 2008 e As outras 200 bibliotecas foram contempladas no Edital Mais Cultura de Modernização de Bibliotecas Públicas Municipais, destinado a municípios com 20 mil habitantes. O Telecentro Comunitário é composto por 11 computadores conectados à internet banda larga. O envio dos telecentros digitais faz parte de uma parceria entre os ministérios da Cultura e das Comunicações que já apoiou outras 410 bibliotecas modernizadas pelo Programa Mais Cultura em Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), encomendada pelo MinC, revelou que apenas 45% dos estabelecimentos possuem computador com internet. E, do total, somente 29% oferecem o serviço ao usuário. Para nós, do Ministério da Cultura, a biblioteca tem de ser um centro cultural dinâmico, espaço para todos os suportes de leitura, afirma o diretor de Livro, Leitura e Literatura do Ministério da Cultura, Fabiano dos Santos Piúba. A iniciativa faz parte do programa de Inclusão Digital do Governo Federal, que vem realizando um grande esforço para diminuir o número de brasileiros sem acesso à internet. Até o momento foram instalados mais de 7 mil telecentros no país. Carlos Paiva, coordenador-geral de Acompanhamento de Projetos Especiais do Ministério das Comunicações, destaca a parceria dos dois ministérios como exemplo de otimização das políticas públicas. Para ele, a instalação dos telecentros nas bibliotecas é de uma importância sem precedentes, pois possibilita ao leitor geral e ao usuário do local a introdução desta tecnologia. Paiva diz que a prioridade do Ministério das Comunicações é o atendimento às bibliotecas do Programa Mais Cultura. Mas, além destas, o ministério cadastrou, em junho, bibliotecas, que também serão contempladas. Desde 2007, quando foi criado, o Programa Mais Cultura já implantou 1,2 mil bibliotecas e modernizou outras 1 mil.