A importância da mobilização neural na diminuição do quadro álgico na hérnia de disco lombar

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A importância da mobilização neural na diminuição do quadro álgico na hérnia de disco lombar"

Transcrição

1 1 A importância da mobilização neural na diminuição do quadro álgico na hérnia de disco lombar Odileia Silva dos Santos 1 Odileia_ss@hotmail.com Dayana Priscila Maia Mejia 2 Pós-Graduação em Ortopedia e Traumatologia - Faculdade FASAM RESUMO Com um alto índice de industrialização e desempenho multiprofissional, a dor lombar vem sendo uma das principais causas de afastamento de trabalho, e do desempenho funcional do ser humano. Sendo uma dos problemas clínicos mais comuns encontrados em clínicas e serviços de fisioterapia. Através de um crescimento de técnicas que beneficial o desempenho funcional, a mobilização neural é uma das mais utilizadas nos últimos anos, técnica essa que é utilizada especificamente para restaurar o movimento e a elasticidade do sistema nervoso, utilizada em pacientes com distúrbios neurais. Promove também o retorno das funções normais das estruturas musculoesqueléticas. O artigo objetivou mostrar a eficácia da mobilização neural na diminuição do quadro álgico na hérnia de disco lombar. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica, utilizando livros, revistas e periódicos publicados em bases de dados Scielo, Bireme, Lilacs. Concluiu-se que a Mobilização Neural tem se mostrado eficaz, pois restaura o movimento, elasticidade, flexibilidade e mobilidade promovendo melhoras na sintomatologia, porém existem poucos artigos científicos que comprove a sua eficácia especifico na hérnia de disco lombar. Palavra Chave: Hérnia de Disco; Fisioterapia; Mobilização Neural.. 1. Introdução Hoje com o corre-corre do dia-a-dia muitas pessoas se preocupam menos com a postura, e os benefícios que uma postura correta pode trazer. Má postura pode acarretar como consequência a famosa lombalgia, ou dor nas costas, prejudicando assim a qualidade de vida. A dor lombar é uma das reclamações mais comuns que sempre afligem o ser humano. A causa ocorre através de vários fatores: sobrecarga, exercícios repetitivos na região da coluna, trauma, alterações degenerativas da coluna postura inadequadas, doença inflamatória, infecciosa ou neoplásica. 1 Pós Graduanda em Ortopedia e traumatologia 2 Fisioterapeuta, especialista em Metodologia do ensino superior, mestranda em Bioética e Direito em Saúde

2 No Brasil, os casos de lombalgias se tornaram uma das causas principais de pagamento de auxílio-doença, e de aposentadoria por invalidez, aumentando assim a procura por uma prevenção de combate os distúrbios que acarretam dores lombares. Os tipos principais de incidências é a lombalgia e a lombociatalgia, é tipo de lesão que afeta mais a regiões lombar de L4-L5, no disco intervertebral. (LEAL, 2007) A hérnia de disco é uma doença que pode atingir pessoas de qualquer idade, mas prevalece em indivíduos entre 30 e 50 anos. A incidência em jovens está associada mais com excesso de exercícios físicos, com sobrecargas e repetitivos, causando uma compressão do disco na região lombar (MACHADO, 2010). De acordo com levantamento do instituto de Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010), 5,5 milhões de brasileiros sofrem de algum tipo de dor na região das costas, e a incidência maior está na lombar. E sendo a principal patologia a hérnia de disco lombar. A parte preventiva vem sendo um requesito de primeira escolha, com a prevenção de distúrbios e com combate a sintomatologia patológica, com objetivo de prevenir quadros crônicos, aliviar a dor, aumentar e manter a capacidade funcional, aumentando assim a procura por recursos terapêuticos, principalmente os manuais, e uma dessas técnicas é a mobilização neural (MONNERAT, 2010) Nos últimos anos a mobilização do sistema tem sido abordada com o intuito terapêutico de alivio de dor, especialmente para aumento de amplitude de movimento, sendo capaz de melhorar o condicionamento funcional do sistema musculoesquelético, a técnica vem sendo utilizada também em diversas patologias que acometem as raízes nervosas. Com intuito de melhora a elasticidade do sistema nervoso promovendo a facilidade na realização do movimento (LOPES, 2010). A Mobilização Neural e um recurso terapêutico para as diversas disfunções do tecido neural e do sistema musculoesquelético. No entanto, é uma técnica ainda pouco conhecida e explorada pelos profissionais da área da saúde no Brasil (SANTOS 2003). A mobilização do sistema nervoso visa devolver a mobilidade do sistema nervoso. Deste modo a continuidade do sistema assegura sua capacidade em se mover ou de ser influenciado por estruturas circundantes (BUTLER, 2003). O objetivo desta técnica é melhorar a neurodinâmica, restabelecendo a homeostasia dos tecidos afetados nas síndromes compressivas (MAKOFSKY 2006). A mobilização neural pode ser utilizada como método diagnóstico, através de manobras irritativas no tecido nervoso, e terapêutico, com a finalidade de reduzir a tensão neural adversa com o intuito de contribuir para uma melhor resolução do quadro sintomático. O objetivo desta técnica é melhorar a neurodinâmica, restabelecendo a homeostasia dos tecidos afetados nas síndromes compressivas (CERQUEIRA, 2003). Baseando-se nas literaturas e nas premissas pesquisadas para obtensão desse estudo, percebeu-se a necessidade de conhecer melhor em um âmbito complementar a contribuição da técnica de mobilização neural para alivio da dor na hérnia de disco, e com esse acervo aumentar o conhecimento sobre a temática, colaborando assim com outros profissionais da área. Com isso é notória a pouca produção literária para um maior enriquecimento do estudo em questão. 2

3 3 O objetivo desde trabalho é através de revisão bibliográfica, verificar a eficácia da mobilização neural no alivio da dor na hérnia de disco lombar. Este estudo se justifica pelo fato de que a dor lombar é um sintoma relativamente comum na população em alguma etapa da vida, levando a um alto índice de afastamento desta população por períodos longos ou mesmo uma invalidez permanente de uma população economicamente ativa, proporcionando também um alto custo para a saúde pública brasileira. 2. Hérnia de Disco: Conceito e Biomecânica Hérnia discal é uma projeção ou saída do liquido pulposo do seu anel fibroso. O disco intervertebral é uma estrutura cartilaginosa que fica entre uma vértebra e outra da coluna vertebral, composto de uma parte central, chamada de núcleo pulposo ou líquido viscoso, uma parte periférica composta de tecido cartilaginoso o anel fibroso, e a parte superior e inferior placa terminal (SANTOS 2003) De acordo com Sullivan (2004) a hérnia de disco é uma alteração da coluna vertebral, sendo mais frequente na região lombar. O disco intervertebral tem como principal objetivo a hidratação do núcleo, sendo também responsável pela distribuição das pressões sobre o anel. Com a diminuição dos componentes hídricos do disco, ocorre um aumento da pressão sobre as fibras anulares que se são suscetíveis a rupturas. O surgimento da hérnia de disco ocorre quando o núcleo do disco intervertebral migra de seu local, do centro para a periferia, em direção ao canal medular, podendo levar a compressão das raízes nervosas (LEAL, 2007) A compressão de uma raiz nervosa pode causar inflamação secundária da raiz nervosa, fazendo com que o paciente tenha sintomas subjetivos de dor, dormência, ou formigamento ao longo da distribuição da raiz nervosa acometida. As raízes nervosas mais comumente afetadas são L5 e S1. Em geral, o segmento L5-S1 é o local mais comum de problemas na coluna vertebral, porque este nível é o responsável por sustentar mais peso que qualquer outro nível vertebral (SULLIVAN, 2004). Segundo Dutton (2010), as vértebras lombares unem-se por meio de três articulações, uma delas constitui-se entre dois corpos vertebrais e o disco intervertebral, as outras duas são formadas pelo processo articular superior de uma vértebra e por outro processo articular da vértebra imediatamente acima, estas são conhecidas como articulações zigoapofisárias que tem como principal função proteger o segmento motor contra forças de flexão, rotação excessiva e cisalhamento anterior. A função do disco é atuar como um amortecedor, distribuindo e absorvendo parte da carga aplicada à coluna, manter as vértebras unidas e permitir movimento entre os ossos, separar as vértebras como parte de uma unidade funcional atuando em conserto com as articulações facetarias e, ao separar as vértebras, permitir a livre passagem das raízes nervosas para fora da medula espinhal através dos forames intervertebrais. Com a idade, a porcentagem do comprimento espinhal atribuível aos discos diminui como resultado da degeneração discal e perda da ação hidrófila no disco (MAGEE, 2002).

4 Segundo Germain (2002), a coluna lombar realiza movimento nos três planos sagital, frontal e transverso. Anteriormente realiza a flexão do tronco, posteriormente a extensão do tronco, lateralmente a inclinação lateral e girando sobre si mesmo realiza a rotação. O primeiro sintoma da hérnia de disco lombar é uma dor aguda, em queimação e em pontada, que irradia para a parte lateral ou posterior da perna até abaixo do joelho. A dor varia também com a mudança de posição. A posição de decúbito lateral, associada à flexão de quadril, alivia a dor ciática de L5-S1. A pressão no disco intervertebral aumenta na posição sentada e inclinada, e diminui na posição de pé ou deitada, explicando por que a maioria dos pacientes sente alívio na postura ortostática ou deitada (MAKOFSTY, 2006). Conforme Monnerat (2010), sem nenhuma dúvida, a hérnia discal se produz em três tempos. Todavia, a sua aparição só é possível se previamente o disco foi deteriorado por microtraumatismos repetidos e se, por outra parte, as fibras do anel fibroso começaram a se degenerar. Primeiro tempo, a flexão do tronco para frente diminui a altura dos discos na sua parte anterior e entreabre o espaço intervertebral para trás. A substância nuclear se projeta para trás. No segundo tempo, no início do esforço de levantamento, o aumento da pressão axial achata todo o disco intervertebral e desloca a substância do núcleo violentamente para trás. No terceiro tempo, a retificação do tronco está praticamente finalizada, a trajetória em zigue-zague pela qual o pedículo da hérnia discal, se fecha novamente sob a pressão dos platôs vertebrais e a massa constituída pela hérnia fica bloqueada debaixo do ligamento vertebral comum posterior. Porém conforme Magee (2002), o centro de gravidade passa diretamente através da vértebra, o que acaba sendo benéfico porque diminui os estresses de cisalhamento neste segmento. Há uma transição do segmento móvel L5 para o fixo do sacro, o que pode aumentar o estresse nesta área. Como o ângulo entre as vértebras L5 e S1 é maior que aqueles entre outras vértebras, esta articulação tem maior propensão de ter estresse aplicado sobre si. Conforme Santos (2003), a hérnia é mais comum entre as vértebras L4 -L5, L5- S1 e L3-L4, nesta ordem, que seriam os pontos de maior estresse e que apresentariam maior mobilidade. Alterações na hidratação do colágeno do disco também são fatores importantes no desenvolvimento da hérnia discal, por reduzirem o efeito amortecedor. Dessa forma, haveria transmissão assimétrica de grande parte das forças que seriam distribuídas. De acordo com Kapandji (2000), durante o movimento de flexão o corpo vertebral se inclina e desliza para frente, ocorre simultaneamente à diminuição do diâmetro anterior do disco e aumentando o diâmetro posterior, neste movimento o núcleo pulposo e deslocado para trás e a cápsula articular, o ligamento amarelo, o interespinhoso, o supraespinhoso e o ligamento longitudinal posterior estão tensos limitando o movimento de flexão. No movimento de extensão ocorrer o oposto da flexão, o corpo vertebral se inclina e desliza para trás, ocorre à diminuição do disco intervertebral posteriormente e o aumento do disco anteriormente, o núcleo pulposo é deslocado para frente, as fibras anteriores do anel fibroso, o ligamento longitudinal anterior entram em tensão, desta forma o movimento de extensão fica limitado pelo arco posterior da vértebra e pelo ligamento longitudinal anterior. O movimento de inclinação lateral 4

5 5 inclina-se para o lado da concavidade, o núcleo pulposo se desloca para o lado da convexidade, o ligamento intertransverso encontra-se tenso do lado da convexidade e distende do lado da concavidade, simultaneamente também irá ocorrer à distensão do ligamento amarelo e da cápsula articular. No movimento de rotação da coluna lombar podemos notar que as faces superiores das vértebras lombares encontram-se orientadas para trás e para dentro, ocorre um deslizamento do corpo vertebral da vértebra superior em relação à vértebra subjacente, a limitação da rotação se dar por meio das facetas articulares. 2.1 Dor De acordo com Butler (2003), a dor é decorrente de forças excessivas, sejam externas ou internas. São consideradas forças excessivas as atividades repetidas como extensão e flexão, e/ ou ainda por rotação excessiva de um segmento corporal. E chamadas de perturbadoras as forças internas que enfraquecem a função neuromusculoesquelética. A síndrome dolorosa lombar é uma das queixas que frequentemente afligem o ser humano. Portanto para Marras (2000) são consideradas excessivas ou inadequadas, entre elas a fadiga, o ódio, a depressão, a falta de atenção, a ansiedade, falta de treinamento e a distração - que podem ser decorrentes de fatores psicogênicos e psicossociais, como estresse e falta de motivação. A dor lombar pode ser causada por várias entidades nosológicas e modificada por transtornos psicossociais. Estudos epidemiológicos demonstram que cerca de 50 a 90% dos indivíduos adultos apresentam lombalgia em algum momento de sua vida (TEIXEIRA & FIGUEIRÓ, 2001). As estruturas sensíveis à dor em torno do disco intervertebral são o ligamento longitudinal posterior, ligamento anterior, corpo vertebral, raiz nervosa e cartilagem da articulação facetária (MAGEE, 2002). Na análise da incidência de dores nas diversas áreas da coluna, podemos constatar que existe uma evidente associação entre a região do corpo em que há maior incidência de dor e a carga imposta de peso corporal e a presença de maior movimento (CAILLIET, 2001). 2.2 Causas A hérnia de disco surge como resultado de diversos pequenos traumas na coluna que vão, com o passar do tempo, lesando as estruturas do disco intervertebral, ou pode acontecer como consequência de um trauma severo sobre a coluna. Podem ser assintomáticas ou sintomáticas que vai depender da localização, do tamanho, do tipo e do grau de envolvimento radicular (SANTOS 2003). De acordo com Cox (2002), os indivíduos que, durante o trabalho, realizam rotação ou flexão do tronco carregam materiais pesados ou se submetem a fortes vibrações no corpo, aumentam as chances de desenvolver lesões nos discos intervertebrais e, consequentemente, uma hérnia de disco lombar. As causas podem ser multifatoriais e incluem: postura inadequada, sobrecarga local, trauma, alterações degenerativas da coluna, doença inflamatória, infecciosa ou

6 6 neoplásica, sendo que, em 80% dos casos, o diagnóstico etiológico é praticamente impossível de se determinar (LEAL, 2007). A hérnia de disco pode surgir devido a estresses diários, quedas, má alimentação, tabagismo, má postura, forças excessivas e esforços repetitivos. Esses fatores podem causar minitraumas na coluna vertebral, sobrecarregando o corpo e pressionando os discos intervertebrais (MAITLAND; CORRIGAN, 2005). A palavra coluna já diz tudo sobre a importância desta estrutura no nosso corpo. Ela é o centro de equilíbrio do sistema musculoesquelético do ser humano. Não é à toa que muitas lesões da coluna vertebral são atribuídas ao desequilíbrio e desalinhamento desta estrutura, ou seja, a má postura. Fatores hereditários são os que mais provocam hérnia de disco, no entanto traumas de repetição no trabalho e no esporte, traumas direto, o fumo e a idade avançada também são motivos de lesões degenerativas. O sedentarismo é um fator determinante para dores nas costas oriundas da hérnia de disco e de outras doenças, pois as pesquisas comprovam que a atividade física qualitativa para coluna é um fator de extrema importância para melhora e prevenção das dores nas costas (NATALLI, 2004). Para Santo (2003) os fatores ocupacionais associados a um risco aumentado de incidência de hérnia de disco estão: - Trabalho físico pesado; - Postura de trabalho estática; - Inclinar e girar o tronco frequentemente; - Levantar, empurrar e puxar pesos; - Trabalho repetitivo. 2.3 Classificação De acordo com Dias (2001) a placa terminal fica entre o disco e a vértebra supra e subjacente. Com a degeneração destas estruturas, os líquidos poderão migrar para os corpos vertebrais, classificando-se de acordo com acometimento do disco: - Protrusas: quando a base de implantação sobre o disco de origem é mais larga que qualquer outro diâmetro. - Extrusas: quando a base de implantação sobre o disco de origem é menor que algum dos seus outros diâmetros ou quando houver perda no contato do fragmento com o disco. - Seqüestradas: quando um fragmento migra dentro do canal, para cima, para baixo ou para o interior do forâmen. 2.4 Sintomas Os sintomas de uma hérnia podem variar conforme a sua localização. O principal sintoma da hérnia cervical, por exemplo, é a dor localizada no pescoço. É comum quem

7 7 sofre com a hérnia cervical queixar-se de dores e a sensação de formigamento nos ombros e nos braços. Pode haver dificuldade em movimentar o pescoço e apresentar falta de força muscular. Já na hérnia de disco lombar, as principais queixas são as dores nas costas que irradiam para uma das pernas, coxas e podem chegar até os pés. Características ligadas à doença são dormência e a perda da sensibilidade (DIAS 2001). A manifestação dos sintomas é diferente dependendo da sua localização e intensidade da compressão da hérnia, que determinará se o indivíduo sentirá dor, perderá a sensibilidade ou apresentará fraqueza. Tais sintomas podem surgir subitamente, desaparecer espontaneamente e retornar em intervalos pequenos. Mas, também podem ser constantes e ter longa duração (NATALLI, 2004). Como sintomatologia, pode apresentar dores localizadas e irradiadas, espasmos musculares, fraqueza motora específica e alterações sensoriais em dermátomos específicos, causando diminuição da amplitude de movimento vertebral afetado, que resultam em dor no pescoço, ombro, braço e na mão. Os sintomas de dor surgem devido à pressão da protrusão contra estruturas sensíveis à dor (ligamento, dura-máter e vasos sanguíneos em torno das raízes nervosas). Os sinais neurológicos surgem devido à pressão contra a medula espinal ou raízes nervosas, tendo como únicos sinais e sintomas neurológicos a fraqueza motora especifica e alterações sensoriais em dermátomos específicos. O disco é basicamente a neural; nem todas as protrusões de disco são sintomáticas (VASCONCELOS, 2008). Os sintomas mais comuns são dores localizadas nas regiões onde existe a lesão discal, podendo estas dores ser irradiadas para outras partes do corpo. Quando a hérnia é na coluna cervical as dores se irradiam para os braços, mãos e dedos. Se a hérnia de disco é lombar, as dores se irradiam para as pernas e pés. O paciente pode também sentir formigamentos e dormência nos membros. Nos casos mais graves, pode haver perda de força nas pernas e incontinência urinária (NATALLI, 2004). As lesões mais comuns do SN são consequências mecânicas e fisiológicas decorrentes de compressões causadas por estruturas adjacentes, atritos, torsões, angulações, estiramentos e ocasionalmente doença; estas podem promover uma alteração no mecanismo de transporte de substâncias, ou seja, nos fatores neurotróficos. Sendo que diferentes tipos de fibras nervosas respondem a estes mecanismos diferentemente (MARINZEC, 2000). 3. Mobilização Neural A mobilização do sistema tem sido abordada nos últimos vinte anos com objetivo terapêutico, especialmente para manutenção, aumento da amplitude de movimento e alivio da dor. Recentemente, a técnica vem sendo utilizada também com o objetivo de diagnóstico, avaliando as mais diversas patologias que acometem as raízes nervosas. A técnica de mobilização neural promove facilidade na realização do movimento e a elasticidade do sistema nervoso, gerando e aperfeiçoando suas funções normais, com consequente aumento da amplitude. Essa modalidade de intervenção parte do pressuposto de que se houver uma alteração da mecânica ou fisiologia do sistema neural, pode ocorrer disfunção no próprio sistema nervoso ou em estruturas (LOPES, 2010).

8 8 A Mobilização Neural e um recurso terapêutico para as diversas disfunções do tecido neural e do sistema musculoesquelético. No entanto, é uma técnica ainda pouco conhecida e explorada pelos profissionais da área da saúde no Brasil (SANTOS 2003). O objetivo desta técnica é melhorar a neurodinâmica, restabelecendo a homeostasia dos tecidos afetados nas síndromes compressivas (MAKOFSKY 2006). Embora a técnica de mobilização neural não seja amplamente conhecida, a ideia de utilizar um tratamento mecânico para o tecido neural não é recente. Os princípios e métodos do alongamento neural já existem desde 1800, tendo sido progressivamente aperfeiçoados tanto na teoria, quanto em sua aplicação clínica (MONNERAT, 2010). A interligação da função mecânica e fisiológica do sistema nervoso foi denominada Neurodinâmica. A principal função do sistema nervoso é a condução de impulsos; porém, esta é extremamente dependente da parte mecânica desse sistema e vice-versa. Não cabe ao sistema nervoso somente conduzir impulsos por meio de grandes amplitudes e complexidades de movimento, mas também adaptar-se mecanicamente a esses movimentos, retraindo-se e alongando-se, podendo até mesmo limitar essas amplitudes em certas combinações de movimentos. Quando a neurodinâmica está alterada, ocorre o que se denomina de Tensão Neural Adversa, que consiste numa resposta mecânica e fisiológica anormal quando a amplitude normal do sistema nervoso e sua capacidade de alongamento são testadas. A atividade adequada do sistema nervoso depende de sua integridade, o comprometimento de sua mecânica e da sua fisiologia pode resultar em outras disfunções próprias, bem como das estruturas musculoesqueléticas que recebem sua inervação (VASCONCELOS, 2011). A mobilização neural tem como princípio que comprometimentos do funcionamento e da mecânica do sistema nervoso (elasticidade, movimento, condução, fluxo axoplasmático) podem gerar disfunções próprias do sistema nervoso ou nas estruturas musculoesqueléticas por ele inervadas, e que a recuperação da biomecânica e fisiologia adequada, permite restaurar a extensibilidade e a função normal desse sistema, bem como melhora a condutibilidade do impulso nervoso. A técnica consiste em impor ao sistema nervoso maior tensão e ou movimento, mediante determinadas posturas para que, em seguida, sejam aplicados movimentos lentos e rítmicos direcionados aos nervos periféricos e à medula espinhal (VASCONCELOS, 2011; MACHADO, 2010; VÉRAS, 2011). Apesar de ser bastante eficaz o tratamento pela mobilização neural, o terapeuta deve estar atento a algumas contraindicações absolutas. Que são: - Problemas agudos com recente agravamento dos sinais neurológicos; - Lesões da cauda equina; - Lesões do sistema nervoso central; - Lesões medulares; - Tumores (BUTLER, 2003). Para Butler (2003), maiores precauções, podendo se tornar uma contraindicação para a técnica, quando o paciente apresenta algumas dessas alterações relativas: - Situações de irritabilidade importante; - Deteriorização rápida de um problema;

9 9 - Presença de patologias associadas; - Vertigens; - Problemas circulatórios. A mobilização do sistema nervoso, movimento passivo dos tecidos neurais, é proposta então, para alterações da neurodinâmica, já que os movimentos em uma parte do corpo podem ser transmitidas para outro local através de tensões. Visa-se então normalizar tanto a função mecânica quanto a fisiológica do sistema nervoso, assim restaurando comprometimentos do próprio sistema nervoso e também disfunções ocasionadas em estruturas musculoesqueléticas que recebem sua inervação (SANTOS 2003). Segundo Veloso (2009), o tratamento através da mobilização neural é baseado em dois tipos de manobras, as tensionantes e as deslizantes. As manobras tensionantes são utilizadas de forma passiva para restaurar a mobilidade fisiológica e melhorar a propriedade viscoelástica do tecido neural. A tensão aplicada não ultrapassa o limite elástico da estrutura neural, por isso não é lesiva. O deslizamento neural é obtido na técnica tensionante por meio do movimento de uma ou duas articulações de maneira que o leito e o tecido conjuntivo do nervo sejam alongados (tracionados). As manobras deslizantes são manobras utilizadas de forma passiva para restaurar a mobilidade fisiológica do tecido neural, sem que com isso seja utilizada tensão exagerada no nervo. A tensão gerada só é necessária para permitir o deslizamento do nervo em relação às estruturas adjacentes. Tal manobra propicia diminuição do quadro álgico devido à melhora do suporte nutricional e retorno venoso intraneural. Na evolução do paciente pode ser passado para exercícios ativos e deve-se ensinar um programa de exercícios para ser executado no domicílio. O tratamento é diferenciado de acordo com o estado da patologia, podendo esta ser irritável (fisiopatológica) ou nãoirritável (patomecânico). Embora ambas possam estar presentes há o predomínio de uma, dando prioridade ao regime de tratamento (BUTLER, 2003). A escolha da técnica dependerá de onde a dor se localiza, da carência de ritmo dos movimentos da coluna e de suas respostas ao tratamento. Se a dor ou restrição da mobilidade apresentar-se unilateral, então técnicas unilaterais destinadas para abrir ou mover o mesmo lado do complexo articular intervertebral de promover alivio (MAITLAND, 2005). 4. METODOLOGIA Trata-se de um estudo referencial bibliográfico de aspecto descritivo que visa contribuir e explicitar teoricamente sobre o assunto, com a finalidade de compreender com clareza o objetivo do estudo em questão, foi utilizando uma abordagem qualitativa na pesquisa, tendo em vista que esta permitiu uma análise profunda da realidade que pretendeu investigar. O estudo bibliográfico propriamente dito foi realizado através dos sites Scielo (scientific Eletronic Library Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e MEDLINE (Literatura Internacional em Ciência da Saúde), utilizando palavras-chave, como: hérnia de disco mobilização neural, fisioterapia, dor

10 10 lombar. Pesquisa manual foi levantada nas instituições de ensino Faculdades Cathedral e Universidade federal de Roraima O levantamento abrangeu desde o período de dezembro de 2012 a outubros de Após o levantamento bibliográfico, realizou-se a leitura exploratória do material encontrado com essa temática e se pôde obter uma visão global do material, classificando-o como de interesse ou não à pesquisa. Em seguida, efetuou-se a leitura seletiva, a qual permitiu determinar o material bibliográfico realmente de interesse para essa pesquisa. Após a seleção de todo o material literário publicado entre os anos 2000 a 2011, foram realizadas leituras explorativas e analíticas. Durante a realização deste trabalho, tentou se manter um exame organizado, preciso e conciso, com o intuito de se conseguir um alicerçado embasamento teórico referente ao assunto, apesar de não haver muita literatura publicada sobre o tema. 5. Resultados e Discussão O Sistema Nervoso (SN) é dividido em Sistema Nervoso Central (SNC) e Sistema Nervoso Periférico (SNP), compreende um só sistema, considerado um tecido contínuo. Esse sistema é contínuo de três maneiras: mecanicamente - por meio da transmissão de forças e movimentos pelos seus envoltórios conectivos; eletricamente por exemplo, quando impulsos gerados no pé atinge o cérebro; e quimicamente os neurotransmissores periféricos e centrais são os mesmos e existe o fluxo axoplasmático de substâncias dentro do axônio. Por isso, qualquer alteração ocorrida em uma parte dele ocasionará repercussões em todo o sistema (BUTTER, 2003). A mobilização neural tem sido utilizada como método de avaliação e tratamento das mais diversas patologias que acometem o sistema nervoso e as estruturas por ele inervadas, pacientes com lombociatalgia tratados com mobilização neural obteve uma redução importante da sintomatologia dolorosa (HALL 2004). Conforme Monnerat (2010) utilizou-se na pesquisa um tempo médio de tratamento fundamentado em estudos anteriores de técnicas de Mobilização Neural e fisioterapia convencional. Se individualizarmos a conduta terapêutica, talvez alguns participantes necessitassem de um período maior de tratamento de fisioterapia convencional. Para esta mesma disfunção, 12 sessões utilizando a técnica de Mobilização Neural foram suficientes para redução da sintomatologia dolorosa e melhora da capacidade funcional. Jesus (2004) aplicou a técnica de mobilização neural com oscilações lentas em pacientes com tensão neural e verificou aumento da flexibilidade dos isquiotibiais, concluindo que a mobilização do nervo interfere no fluxo exoplasmático, podendo ser esperada a melhora da função neural. Assim, a melhora das atividades funcionais tem relação direta com a redução da dor e com o aumento da flexibilidade. Na revisão de literatura realizada por Junior & Teixeira (2007) que teve como objetivo levantar as indicações e aplicações da mobilização do sistema nervoso como recurso diagnóstico e terapêutico demonstra a eficácia da técnica tanto para a avaliação quanto no tratamento das mais diversas patologias que acometem as raízes nervosas. De acordo com estudo de Natali (2004), no grupo experimental (EXP), os resultados obtidos mostraram melhora significativa da sintomatologia dolorosa e da capacidade

11 funcional em indivíduos com HDL subaguda em relação a dor e incapacidade funcional, tratados através da técnica de Mobilização Neural, evidenciado através da analise estatística ao se compararem os resultados pré e pós tratamento e com o grupo controle. Estudos demonstraram que a utilização de quatro semanas de tratamento em distintos distúrbios, com variação do numero de sessões foram suficientes para obtenção de resultados satisfatórios. Quando comparamos a utilização de mobilização neural em relação a outros tipos de tratamento em lombalgia, podemos evidenciar no estudo de Fonteque (2008) que, comparando o alongamento passivo e a mobilização neural, houve uma maior eficácia da mobilização neural no ganho de amplitude de movimento do quadril em relação ao alongamento passivo. Relataram que esse resultado comprova que não existe alteração ortopédica sem que haja várias estruturas envolvidas, como, neste caso, o sistema nervoso. Confirmando esses resultados, Lopes (2010), destaca que a mobilização neural possibilitou um aprimoramento da força antes das sessões de treinamento em comparação com o alongamento muscular. Jesus (2004) aplicou a técnica de mobilização neural através de oscilações lentas em um estudo com 50 indivíduos distribuídos em dois grupos, sendo 21 pacientes com comprometimento neural ao Slump test e 28 pacientes sem comprometimento neural ao mesmo teste. Verificou um aumento de flexibilidade dos isquiotibiais, concluindo que a mobilização do nervo interfere no fluxo axoplasmático, podendo ser esperado a melhora da função neural. Machado & Bigolin (2010), avaliaram o efeito da mobilização neural e do alongamento na flexibilidade, no quadro álgico e nas atividades de sujeitos com dor na lombar, pela análise dos resultados obtidos, tanto o programa de mobilização neural quanto o programa de alongamento muscular revelam melhoras na execução das atividades funcionais, na flexibilidade da cadeia muscular posterior e na redução do quadro álgico. Vale ressaltar que somente o programa de mobilização neural obteve melhora estatisticamente significativas. Conforme Dias (2001), a prevalência ser do sexo feminino, em seu levantamento de dados em 258 prontuários de um hospital de referência na cidade de Goiânia apresentou 145 sendo do sexo feminino. Por tanto corroborando com o estudo apresentado onde a maior incidência desta patologia se encontra no sexo feminino. Já no estudo de D agostin (2007), que verificou a flexibilidade e a graduação da dor através da Escala Visual Analógica (EVA) no tratamento fisioterapêutico de pacientes com hérnia discal (L5-S1), com princípios do método RPG e mobilização neural, evidenciou-se uma melhora na flexibilidade e na dor, permitindo uma amplitude maior na flexão de tronco e quadril. Machado (2010), utilizando um programa de mobilização neural e de alongamento muscular, revelou melhoras na execução das atividades funcionais, na flexibilidade da cadeia muscular posterior e na redução do quadro álgico. Ressalta-se, porém, que somente o programa de mobilização neural obteve melhora estatisticamente significativo. 11

12 12 Segundo Santos 2003, a utilização das técnicas de Manipulação da Coluna Vertebral e Mobilização Neural de 2 a 3 vezes por semana durante 3 semanas em pacientes com estenose do canal vertebral lombar possibilitou a redução da pressão intradiscal, alargamento do espaço na região da raiz nervosa, melhora da propriocepção e dor, e destacou-se que a associação das técnicas foi uma forma eficaz de tratamento não cirúrgico oferecido a esses pacientes. Em estudo realizado por Macedo (2009), a amostra foi composta por 40 indivíduos com lombalgia funcional crônica, 28 eram do gênero feminino e 12 do masculino; as idades variaram entre 17 e 64 anos, com media de 40,5 anos. Após 30 sessões (três vezes por semana) a terapia manual associada à cinesioterapia mostrou-se eficiente na redução da dor e melhora da qualidade de vida. A mobilização neural pode ser usada como método diagnóstico e terapêutico, contribuindo assim para diminuição do quadro sintomático. A técnica é indicada em todas as condições que apresentem comprometimento mecânico/ fisiológico do sistema nervoso. Tem por objetivo melhorar a neurodinâmica, restabelecer o fluxo axoplasmático, e a homeostasia dos tecidos nervosos (MONERRAT, 2010). Salgado (2003) destacou alguns fatores que podem influenciar negativamente o resultado ideal da mobilização neural. São eles: gravidade da lesão; local da lesão; fatores intrínsecos relacionados ao paciente; uma interface constante; ampliação dos sintomas; expansão dos sinais; cronicidade; ocupação; pós-cirurgia; anormalidades congênitas; doença e resposta ao tratamento. Quanto à cronicidade, o mesmo afirmou que, quanto maior o tempo de instalação da desordem, maior o risco de envolvimento anatômico, fisiológico e psicológico. De acordo com Dutton (2007), o sistema musculoesquelético trabalha intimamente com o SN, tem a função de produzir movimento coordenado e de fornecer estabilização articular adequada e retroalimentação durante posições e movimentos sustentados. Miguel (2003), afirma que a avaliação e o registro da intensidade da dor pelos profissionais de saúde devem ser de forma contínua e regular, à semelhança dos sinais vitais, de modo a aperfeiçoar a terapêutica, dar segurança à equipe prestadora de cuidados de saúde e melhorar a qualidade de vida do paciente. 6. CONCLUSÃO Este estudo teve o intuito de verificar se a técnica de terapia manual utilizando a mobilização neural seria adequada para alivio de algia na hérnia de disco. Após esta revisão literária verificou-se que é notória a pouca produção sobre a temática. Através de estudos citados e pesquisador nessa revisão, a mobilização neural é eficaz, pois restaura o movimento, elasticidade, flexibilidade e mobilidade promovendo melhoras na sintomatologia, porém existem poucos artigos científicos que comprove a sua eficácia especifico na hérnia de disco lombar. A Mobilização Neural tem se mostrado capaz de diminuir a dor e melhorar a funcionalidade do paciente, possibilitando a prevenção e o tratamento de pacientes com hérnia de disco relacionada ao envolvimento neural, através de avaliações utilizando os testes de tensão neural seguidos da aplicação da técnica. Portanto, é fundamental

13 13 lembrar que a fisioterapia não reverte à hérnia de disco, proporciona apenas é um alívio dos sintomas causados pela patologia. Portanto de acordo com as pesquisas e estudos aqui coletados, percebeu-se uma necessidade de conhecer melhor em um âmbito mais cientifico a técnica de mobilização neural, deixando assim em aberto futuros estudos para aumentos de conhecimento sobre nossa própria atuação com a técnica, que muitas vezes é desconhecida pelos próprios profissionais. 7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA BUTLER DS. Mobilização do sistema nervoso. Barueri: Manole; CAILLIET, R. Síndrome da dor lombar. ed. 5ª. Porto Alegre: Artmed, COX JM. Dor lombar: mecanismo, diagnóstico e tratamento. 6. ed. São Paulo: Manole; D agostin V. Princípios do método RPG associado à mobilização neural no tratamento de pacientes do sexo masculino com hérnia discal lombar [monografia]. Curso de Fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina, Tubarão/Santa Catarina; DIAS CL, Aires JM, Weidebach W. A clínica e o tratamento fisioterápico da hérnia discal lombar. Revista Coluna Fisioterápica 2001 set; 1(1): FONTEQUE MA, Petry CO, Salgado ASI, Pachecom TT. Estudo da eficácia da mobilização do sistema nervoso e do alongamento passivo para ganho de amplitude de movimento de flexão de quadril. IX Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e V Encontro Latino Americano de Pós- Graduação, Universidade do Vale do Paraíba; HALL, T. Mobilização neural, novo conceito manipulativo. Revista do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Mai Disponível em: Acesso em: Julho de 2013 JESUS CS. A mobilização do sistema nervoso e seus efeitos no alongamento da musculatura ísquiotibial. Revista Terapia Manual 2004 abr; 2(4): LEAL JS. Lombalgia. Afecções dolorosas da coluna vertebral Acesso em Julho Disponível em: < com.br/vertebra/downloads/arquivo04.pdf>. LOPES RSD, Barja PR, Matos LKBL, Delmondes FF, Lopes PFD, Silva KAS, Lima MO. Influência do alongamento muscular e da mobilização neural sobre a força do músculo quadríceps. ConScientiae Saúde 2010 nov; 9(4): MACHADO GF, Bigolin SE. Estudo comparativo de casos entre a mobilização neural e um programa de alongamento muscular em lombálgicos crônicos. Revista Fisioterapia em Movimento 2010 out/dez; 23(4): MACEDO CSG, Brigano JU. Terapia manual e cinesioterapia na dor, incapacidade e qualidade de vida de indivíduos com lombalgia. Espaço para Saúde 2009;10(2):1-6. MAGEE, D. J. Avaliação Musculoesquelética. 3ed. São Paulo: Manole, MAKOFSKY HW. Coluna Vertebral Terapia Manual. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2006.

14 14 MAITLAND, G.D.; CORRIGAN, B. Transtornos musculoesqueléticos da coluna vertebral. Rio de Janeiro: Revinter, MIGUEL J. P. Direção Geral da Saúde. Circular Normativa nº09/dgcg A dor como 5º sinal vital. Registro sistemático da intensidade da dor. Disponível em: Acesso em Agosto MONNERAT, Eduardo; PEREIRA, João Santos. A influência da técnica de mobilização neural na dor e incapacidade funcional da hérnia de disco lombar: estudo de caso. Revista Terapia Manual / Volume 8, Número 35/ Fev NATALI LH. Estudo comparativo do tratamento fisioterapêutico em hérnia discal lombar através de dois protocolos de terapia manual [monografia]. Curso de Fisioterapia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Cascavel/ Paraná; SALGADO, A.F. Mobilização neural. Cascavel, CESUMAR, dez Curso de terapia manual e postural internacional. SANTOS MS. Hérnia de Disco: uma revisão clínica, fisiológica e preventiva. Revista Digital. Educación Física y Deportes, Revista Digital 2003 (65) [Acesso em Fevereiro 2013]. Disponível em: Santos VR. A influência da mobilização do sistema nervoso na cãimbra do escrivão. Terapia Manual. 2004; 2: O SULLIVAN, S.B; SCHIMITZ, T.J. Fisioterapia Avaliação e Tratamento. 4ª ed. São Paulo: Manole, TEIXEIRA, M. J.; FIGUEIRÓ, B. J. A. Dor - Epidemiologia, Fisiopatologia, Avaliação, Síndromes Dolorosas e Tratamento. São Paulo: Grupo editorial Moreira Júnior, VELOSO, Camila Bomfim; MIANA, Luiz Claudio; NEVES, Marco Orsini; BASTOS, Victor Hugo. Os efeitos da mobilização neural como abordagem fisioterapêutica na síndrome do túnel do carpo. Fisioterapia Brasil, VASCONCELOS, Danilo de Almeida; LINS, Lívia Cristina Rodrigues Ferreira and DANTAS, Estélio Henrique Martin. Avaliação da mobilização neural sobre o ganho de amplitude de movimento. 2011, vol.24, n.4, pp VÉRAS, Larissa Sales Téles; VALE, Rodrigo Gomes de Souza; MELLO, Danielli Braga de; CASTRO, José Adail Fonseca de; DANTAS, Estélio Henrique Martin. Avaliação da dor em portadores de hanseníase submetidos à mobilização neural. Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, Fernandes RCP, Carvalho FM. Doença do Disco Intervertebral em Trabalhadores da Perfuração do Petróleo. Caderno de Saúde Pública 2000 mar; 16(3):

COLUNA LOMBAR TODOS OS PERIÓDICOS ESTÃO NO ACERVO DA BIBLIOTECA DA FACULDADE.

COLUNA LOMBAR TODOS OS PERIÓDICOS ESTÃO NO ACERVO DA BIBLIOTECA DA FACULDADE. OBJETIVOS: O aluno deverá ser capaz de identificar as principais doenças da coluna lombar assim como avaliação e prescrição de conduta fisioterápica pertinente. LER: O que é Hérnia de disco? A coluna vertebral

Leia mais

Considerada como elemento essencial para a funcionalidade

Considerada como elemento essencial para a funcionalidade 13 Epidemiologia e Flexibilidade: Aptidão Física Relacionada à Promoção da Saúde Gláucia Regina Falsarella Graduada em Educação Física na Unicamp Considerada como elemento essencial para a funcionalidade

Leia mais

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1 Página 1 A coluna vertebral, assim como qualquer articulação, apresenta movimentos que possuem tanto grande como pequena amplitude articular. Estes recebem o nome de Macromovimentos e Micromovimentos,

Leia mais

12º Imagem da Semana: Ressonância Magnética de Coluna

12º Imagem da Semana: Ressonância Magnética de Coluna 12º Imagem da Semana: Ressonância Magnética de Coluna Enunciado Paciente do sexo feminino, 34 anos, G1P1A0, hígida, está no terceiro mês pós-parto vaginal sob analgesia peridural, que transcorreu sem intercorrências.

Leia mais

INVOLUÇÃO X CONCLUSÃO

INVOLUÇÃO X CONCLUSÃO POSTURA INVOLUÇÃO X CONCLUSÃO *Antigamente : quadrúpede. *Atualmente: bípede *Principal marco da evolução das posturas em 350.000 anos. *Vantagens: cobrir grandes distâncias com o olhar, alargando seu

Leia mais

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1 Página 1 01. Ossos da coluna vertebral A coluna vertebral é formada por um número de 33 ossos chamados vértebras. Estas se diferenciam pela sua forma e função. Vértebras semelhantes se agrupam em regiões

Leia mais

Patologias da coluna vertebral

Patologias da coluna vertebral Disciplina de Traumato-Ortopedia e Reumatologia Patologias da coluna vertebral Prof. Marcelo Bragança dos Reis Introdução Escoliose idiopática Dorso curvo Cervicobraquialgia Lombalgia e lombociatalgia

Leia mais

3.4 Deformações da coluna vertebral

3.4 Deformações da coluna vertebral 87 3.4 Deformações da coluna vertebral A coluna é um dos pontos mais fracos do organismo. Sendo uma peça muito delicada, está sujeita a diversas deformações. Estas podem ser congênitas (desde o nascimento

Leia mais

DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM PROFISSIONAIS DA LIMPEZA

DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM PROFISSIONAIS DA LIMPEZA DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM PROFISSIONAIS DA LIMPEZA ROSEMARA SANTOS DENIZ AMARILLA (1), BRUNO BORSATTO (2), RODRIGO EDUARDO CATAI (3) (1) Mestrado em Engenharia Civil / UTFPR

Leia mais

POSTURA CORPORAL/DOENÇAS OCUPACIONAIS: UM OLHAR DA ENFERMAGEM SOBRE AS DOENÇAS OSTEOARTICULARES

POSTURA CORPORAL/DOENÇAS OCUPACIONAIS: UM OLHAR DA ENFERMAGEM SOBRE AS DOENÇAS OSTEOARTICULARES Revista Eletrônica Novo Enfoque, ano 2013, v. 17, n. 17, p. 54 60 POSTURA CORPORAL/DOENÇAS OCUPACIONAIS: UM OLHAR DA ENFERMAGEM SOBRE AS DOENÇAS OSTEOARTICULARES BARBOSA, Bruno Ferreira do Serrado 1 SILVA,

Leia mais

Fisioterapia nas Ataxias. Manual para Pacientes

Fisioterapia nas Ataxias. Manual para Pacientes Fisioterapia nas Ataxias Manual para Pacientes 2012 Elaborado por: Fisioterapia: Dra. Marise Bueno Zonta Rauce M. da Silva Neurologia: Dr. Hélio A. G. Teive Ilustração: Designer: Roseli Cardoso da Silva

Leia mais

OS EFEITOS DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA EM PACIENTES PÓS- CIRURGIA CARDÍACA

OS EFEITOS DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA EM PACIENTES PÓS- CIRURGIA CARDÍACA OS EFEITOS DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA EM PACIENTES PÓS- CIRURGIA CARDÍACA Vanessa Mota Lins Eder Rodrigues Machado RESUMO: Introdução: Trata-se de um estudo que sintetizou o conhecimento produzido acerca

Leia mais

Por esse motivo é tão comum problemas na coluna na sua grande maioria posturais.

Por esse motivo é tão comum problemas na coluna na sua grande maioria posturais. R.P.G. E A MECÂNICA DA NOSSA COLUNA VERTEBRAL * Dr. Gilberto Agostinho A coluna vertebral, do ponto de vista mecânico é um verdadeiro milagre. São 33 vértebras (7 cervicais + 12 torácicas + 5 lombares

Leia mais

LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS

LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS INTRODUÇÃO Um grande grupo muscular, que se situa na parte posterior da coxa é chamado de isquiotibiais (IQT), o grupo dos IQT é formado pelos músculos bíceps femoral, semitendíneo

Leia mais

O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE

O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE UM ESTUDO QUANTO À APLICABILLIDADE DO PROGRAMA PARA COLETORES DE LIXO DO MUNICÍPIO DE NITERÓI ALESSANDRA ABREU LOUBACK, RAFAEL GRIFFO

Leia mais

TREINAMENTO DE FORÇA RELACIONADO A SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA

TREINAMENTO DE FORÇA RELACIONADO A SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA TREINAMENTO DE RELACIONADO A SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA Como regra geral, um músculo aumenta de força quando treinado próximo da sua atual capacidade de gerar força. Existem métodos de exercícios que são

Leia mais

Postura corporal hábitos causas e consequências

Postura corporal hábitos causas e consequências Postura corporal hábitos causas e consequências AFINAL O QUE É POSTURA? Postura Definir Postura ideal é praticamente impossível. Porém, para Momesso (1997) postura, é a atitude que o corpo adota, mediante

Leia mais

Dor no Ombro. Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Dr. Marcello Castiglia

Dor no Ombro. Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Dr. Marcello Castiglia Dor no Ombro Dr. Marcello Castiglia Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo O que a maioria das pessoas chama de ombro é na verdade um conjunto de articulações que, combinadas aos tendões e músculos

Leia mais

4.6 Análise estatística

4.6 Análise estatística 36 4.6 Análise estatística Na análise dos dados, foi utilizado o programa estatístico SPSS, versão 11.5 (Windows). Inicialmente, apresentou-se o resultado geral do grupo dos adolescentes obesos e de eutróficos,

Leia mais

3.2 A coluna vertebral

3.2 A coluna vertebral 73 3.2 A coluna vertebral De acordo com COUTO (1995), o corpo é dividido em cabeça, tronco e membros; unindo porção superior e a porção inferior do corpo temos o tronco, e no tronco, a única estrutura

Leia mais

LESÕES MUSCULARES. Ft. Esp. Marina Medeiros

LESÕES MUSCULARES. Ft. Esp. Marina Medeiros LESÕES MUSCULARES Ft. Esp. Marina Medeiros EPIDEMIOLOGIA Os músculos são os únicos geradores de força capazes de produzir movimento articular. São 434 músculos, representando 40% do peso corporal; dentre

Leia mais

Comparação da força da musculatura respiratória em pacientes acometidos por acidente vascular encefálico (AVE) com os esperados para a idade e sexo

Comparação da força da musculatura respiratória em pacientes acometidos por acidente vascular encefálico (AVE) com os esperados para a idade e sexo Comparação da força da musculatura respiratória em pacientes acometidos por acidente vascular encefálico (AVE) com os esperados para a idade e sexo Camila Viana Benzoni 1, Paulo Eduardo Gomes Ferreira

Leia mais

Osteoporose. Trabalho realizado por: Laís Bittencourt de Moraes*

Osteoporose. Trabalho realizado por: Laís Bittencourt de Moraes* Trabalho realizado por: Laís Bittencourt de Moraes* * Fisioterapeuta. Pós-graduanda em Fisioterapia Ortopédica, Traumatológica e Reumatológica. CREFITO 9/802 LTT-F E-mail: laisbmoraes@terra.com.br Osteoporose

Leia mais

AURICULOTERAPIA NO TRATAMENTO DOS DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO (DORT): UMA AVALIAÇÃO RETROSPECTIVA

AURICULOTERAPIA NO TRATAMENTO DOS DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO (DORT): UMA AVALIAÇÃO RETROSPECTIVA ISBN 978-85-61091-05-7 V EPCC Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 AURICULOTERAPIA NO TRATAMENTO DOS DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO (DORT):

Leia mais

Avaliação Fisioterapêutica da Coluna Lombar

Avaliação Fisioterapêutica da Coluna Lombar Avaliação Fisioterapêutica da Coluna Lombar Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João Disciplina: MFT-0377 Métodos de Avaliação Clínica e Funcional Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional

Leia mais

Lesões Meniscais. O que é um menisco e qual a sua função.

Lesões Meniscais. O que é um menisco e qual a sua função. Lesões Meniscais Introdução O menisco é uma das estruturas mais lesionadas no joelho. A lesão pode ocorrer em qualquer faixa etária. Em pessoas mais jovens, o menisco é bastante resistente e elástico,

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DA INCIDÊNCIA DE LESÕES ESPORTIVAS DURANTE OS 53º JOGOS REGIONAIS

CARACTERIZAÇÃO DA INCIDÊNCIA DE LESÕES ESPORTIVAS DURANTE OS 53º JOGOS REGIONAIS CARACTERIZAÇÃO DA INCIDÊNCIA DE LESÕES ESPORTIVAS DURANTE OS 53º JOGOS REGIONAIS Beatriz de Vilas Boas de Oliveira 1, Keyleytonn Sthil Ribeiro 2 1 Faculdade de Pindamonhangaba, Curso de Fisioterapia, biavilasboas@yahoo.com.br

Leia mais

2. ANATOMIA. Fig.2.1 Coluna Vertebral (SOBOTTA, 1999, p.2).

2. ANATOMIA. Fig.2.1 Coluna Vertebral (SOBOTTA, 1999, p.2). 1. INTRODUÇÃO A hérnia discal lombar afeta episodicamente cerca de 75% da população na maioria dos países industrializados (TOSCANO, 2001). As doenças que afetam o sistema músculo esquelético, nos Estados

Leia mais

Avaliação Fisioterapêutica do Ombro Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP

Avaliação Fisioterapêutica do Ombro Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP Avaliação Fisioterapêutica do Ombro Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João 1. Anatomia Aplicada Articulação esternoclavicular: É uma

Leia mais

A NEUROPSICOLOGIA E O MEDO DA DOR

A NEUROPSICOLOGIA E O MEDO DA DOR FACULDADE DA SERRA GAÚCHA PÓS-GRADUAÇÃO PSICOTERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL PSICOTERAPIAS COGNITIVAS E NEUROCIÊNCIAS PROF. MS. DANIELLE IRIGOYEN DA COSTA A NEUROPSICOLOGIA E O MEDO DA DOR CASSIANA MARTINS

Leia mais

ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA 3º E.M.

ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA 3º E.M. Nome: n.º Barueri, / / 2009 1ª Postagem Disciplina: Educação Física 3ª série E.M ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA 3º E.M. Orientações para desenvolvimento da atividade: Esse será um texto a ser utilizado no

Leia mais

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos.

Leia mais

PROGRAMA DE PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA (PROCOR)

PROGRAMA DE PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA (PROCOR) PROGRAMA DE PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA (PROCOR) Priscila Bendo Acadêmica do Curso de Educação Física da UFSC Luiza Borges Gentil Acadêmica do Curso de Medicina da UFSC José Henrique Ramos

Leia mais

Anatomia da Medula Vertebral

Anatomia da Medula Vertebral Anatomia da Medula Vertebral Anatomia da Vértebra Disco Intervertebral Anatomia da Coluna Vertebral Características Gerais: Corpo Vertebral Foramens Vertebrais: Forame Medular: Medula Vertebral Forames

Leia mais

FISIOTERAPIA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES POR MEIO DE ATIVIDADES DE PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DA SAÚDE

FISIOTERAPIA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES POR MEIO DE ATIVIDADES DE PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DA SAÚDE FISIOTERAPIA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES POR MEIO DE ATIVIDADES DE PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DA SAÚDE GERMANO¹, Cristina de Fátima Martins; LEMOS², Moema Teixeira Maia; LIMA 3, Vânia Cristina Lucena;

Leia mais

5 Delineamento da pesquisa

5 Delineamento da pesquisa Delineamento da pesquisa 69 5 Delineamento da pesquisa 5.1. Problema Problema, segundo Salvador (1982), é uma questão que envolve intrinsecamente uma dificuldade teórica ou prática para a qual deve ser

Leia mais

Ergonomia Corpo com Saúde e Harmonia

Ergonomia Corpo com Saúde e Harmonia Ergonomia Corpo com Saúde e Harmonia Dr. Leandro Gomes Pistori Fisioterapeuta CREFITO-3 / 47741-F Fone: (16) 3371-4121 Dr. Paulo Fernando C. Rossi Fisioterapeuta CREFITO-3 / 65294 F Fone: (16) 3307-6555

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

Cuidando da Coluna e da Postura. Texto elaborado por Luciene Maria Bueno. Coluna e Postura

Cuidando da Coluna e da Postura. Texto elaborado por Luciene Maria Bueno. Coluna e Postura Cuidando da Coluna e da Postura Texto elaborado por Luciene Maria Bueno Coluna e Postura A coluna vertebral possui algumas curvaturas que são normais, o aumento, acentuação ou diminuição destas curvaturas

Leia mais

RESUMO: Os tecidos moles podem ser lesados e com essa lesão o. Palavras chave: crioterapia, lesões de tecidos moles, fase aguda.

RESUMO: Os tecidos moles podem ser lesados e com essa lesão o. Palavras chave: crioterapia, lesões de tecidos moles, fase aguda. O USO DA CRIOTERAPIA NAS LESÕES AGUDAS DE TECIDO MOLE RESUMO: Os tecidos moles podem ser lesados e com essa lesão o organismo responde através do mecanismo de inflamação e o uso da crioterapia vai amenizar

Leia mais

Impacto Fêmoro Acetabular e Lesões do Labrum

Impacto Fêmoro Acetabular e Lesões do Labrum Impacto Fêmoro Acetabular e Lesões do Labrum O termo Impacto Fêmoro Acetabular (I.F.A.) refere-se a uma alteração do formato e do funcionamento biomecânico do quadril. Nesta situação, ocorre contato ou

Leia mais

Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João

Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João Avaliação Fisioterapêutica do Quadril Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João 1. Anatomia Aplicada Articulação do Quadril: É uma articulação

Leia mais

Manual de cuidados pré e pós-operatórios

Manual de cuidados pré e pós-operatórios 1. Anatomia O quadril é uma articulação semelhante a uma bola no pegador de sorvete, onde a cabeça femoral (esférica) é o sorvete e o acetábulo (em forma de taça) é o pegador. Esse tipo de configuração

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia, Tomografia Computadorizada

Imagem da Semana: Radiografia, Tomografia Computadorizada Imagem da Semana: Radiografia, Tomografia Computadorizada Imagem 01. Radiografia em perfil da coluna lombossacral Paciente masculino, 45 anos, apresenta dor lombar há 4 meses e limitação dos movimentos

Leia mais

Vera Lúcia Castro Jaguariúna, novembro 2005.

Vera Lúcia Castro Jaguariúna, novembro 2005. HORIZONTES DA AVALIAÇÃO NEUROTOXICOLÓGICA DE AGROQUÍMICOS Vera Lúcia Castro Jaguariúna, novembro 2005. Uma vez que a neurotoxicidade contribui para vários distúrbios mentais e neurológicos é cada vez mais

Leia mais

Deficiência de Desempenho Muscular. Prof. Esp. Kemil Rocha Sousa

Deficiência de Desempenho Muscular. Prof. Esp. Kemil Rocha Sousa Deficiência de Desempenho Muscular Prof. Esp. Kemil Rocha Sousa Desempenho Muscular Refere-se à capacidade do músculo de produzir trabalho (força X distância). (KISNER & COLBI, 2009) Fatores que afetam

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO HOSPITAL DE CLÍNICAS COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PROTOCOLOS DE CONTROLE DE INFECÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO HOSPITAL DE CLÍNICAS COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PROTOCOLOS DE CONTROLE DE INFECÇÃO Úlcera de Pressão Também conhecida como escara ou úlcera de decúbito. É definida como qualquer lesão causada por pressão não aliviada que resulta em danos nos tecidos subjacentes (subcutâneo, músculo,

Leia mais

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Autor(a): Alessandra Barbara Santos de Almeida Coautor(es): Alessandra Barbara Santos de Almeida, Gliner Dias Alencar,

Leia mais

INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA NO SERVIÇO DE CONTROLE DA DOR OROFACIAL E DEFORMIDADES DENTOFACIAIS DO HULW/UFPB

INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA NO SERVIÇO DE CONTROLE DA DOR OROFACIAL E DEFORMIDADES DENTOFACIAIS DO HULW/UFPB INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA NO SERVIÇO DE CONTROLE DA DOR OROFACIAL E DEFORMIDADES DENTOFACIAIS DO HULW/UFPB ALVES, Giorvan Ânderson dos santos Alves LOPES SOBRINHO, Paulo Naati LUNA, Anibal Henrique Barbosa

Leia mais

Curso de Treinadores de Voleibol Nível I. Traumatologia no Voleibol A postura do treinador face à LESÃO/DOR

Curso de Treinadores de Voleibol Nível I. Traumatologia no Voleibol A postura do treinador face à LESÃO/DOR Traumatologia no Voleibol A postura do treinador face à LESÃO/DOR Alfredo Silva Fisioterapeuta Osteopata Lesão: é qualquer tipo de ocorrência, de origem traumática ou de sobre uso, da qual resulta incapacidade

Leia mais

A SAÚDE DO TRABALHADOR NA ENFERMAGEM: UM RESGATE LITERÁRIO. Palavra-chave: acidente de trabalho, enfermagem, saúde ocupacional.

A SAÚDE DO TRABALHADOR NA ENFERMAGEM: UM RESGATE LITERÁRIO. Palavra-chave: acidente de trabalho, enfermagem, saúde ocupacional. A SAÚDE DO TRABALHADOR NA ENFERMAGEM: UM RESGATE LITERÁRIO 1 Elizandra Fernandes 2 Jocemara de Souza Fermino 3 Maria Zilar Scarmagnani Palavra-chave: acidente de trabalho, enfermagem, saúde ocupacional.

Leia mais

ERGONOMIA. Anatomia e Fisiologia - Limitações do Organismo Humano

ERGONOMIA. Anatomia e Fisiologia - Limitações do Organismo Humano Verificamos um exemplo, da operária, de como é importante para o profissional de Segurança e Higiene do Trabalho conhecer as limitações do corpo humano e como este pode se sobrecarregar, com o intuito

Leia mais

Artroscopia do Cotovelo

Artroscopia do Cotovelo Artroscopia do Cotovelo Dr. Marcello Castiglia Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo Artroscopia é uma procedimento usado pelos ortopedistas para avaliar, diagnosticar e reparar problemas dentro

Leia mais

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte Prof. Antonio Carlos Fedato Filho Prof. Guilherme Augusto de Melo Rodrigues Monitorando e conhecendo melhor os trabalhos

Leia mais

Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP. Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João

Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP. Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João Avaliação Fisioterapêutica do Cotovelo Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João 1. Anatomia Aplicada Articulação ulnoumeral ou troclear:

Leia mais

Reumatismos de Partes Moles Diagnóstico e Tratamento

Reumatismos de Partes Moles Diagnóstico e Tratamento Reumatismos de Partes Moles Diagnóstico e Tratamento MARINA VERAS Reumatologia REUMATISMOS DE PARTES MOLES INTRODUÇÃO Também denominado de reumatismos extra-articulares Termo utilizado para definir um

Leia mais

ESCOLIOSE Lombar: Sintomas e dores nas costas

ESCOLIOSE Lombar: Sintomas e dores nas costas ESCOLIOSE Lombar: Sintomas e dores nas costas O que é escoliose? É um desvio látero-lateral que acomete acoluna vertebral. Esta, quando olhada de frente, possui aparência reta em pessoas saudáveis. Ao

Leia mais

IMPLANTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE UM PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL: UM ESTUDO PILOTO REALIZADO JUNTO A COLABORADORES DE UM HOSPITAL PRIVADO

IMPLANTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE UM PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL: UM ESTUDO PILOTO REALIZADO JUNTO A COLABORADORES DE UM HOSPITAL PRIVADO IMPLANTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE UM PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL: UM ESTUDO PILOTO REALIZADO JUNTO A COLABORADORES DE UM HOSPITAL PRIVADO Maria Cecilia Rezek Juliano 1 Silvia Renata Rezek Juliano 1 Maria Clara

Leia mais

Uma Definição: "Estudo entre o homem e o seu trabalho, equipamentos e meio ambiente".

Uma Definição: Estudo entre o homem e o seu trabalho, equipamentos e meio ambiente. ERGONOMIA: palavra de origem grega. ERGO = que significa trabalho NOMOS = que significa regras Uma Definição: "Estudo entre o homem e o seu trabalho, equipamentos e meio ambiente". Tríade básica da Ergonomia:

Leia mais

É responsável pelo movimento do corpo

É responsável pelo movimento do corpo É responsável pelo movimento do corpo O sistema locomotor é formado pelos ossos, músculos e articulações. O sistema esquelético sustenta, protege os órgãos internos, armazena minerais e íons e produz células

Leia mais

EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO

EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO 1. Quais as funções do esqueleto? 2. Explique que tipo de tecido forma os ossos e como eles são ao mesmo tempo rígidos e flexíveis. 3. Quais são as células ósseas e como

Leia mais

FONTES E FORMAS DE ENERGIA

FONTES E FORMAS DE ENERGIA FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS FUNDAÇÃO CECIERJ / CONSÓRCIO CEDERJ PROFESSOR/CURSISTA: DAVID SOUZA DE MELO COLÉGIO: TUTOR (A): SÉRIE: 9º ANO 3º BIMESTRE / 2012 FONTES E FORMAS

Leia mais

O IMPACTO DA DOR CRÔNICA NA VIDA DAS PESSOAS QUE ENVELHECEM

O IMPACTO DA DOR CRÔNICA NA VIDA DAS PESSOAS QUE ENVELHECEM O IMPACTO DA DOR CRÔNICA NA VIDA DAS PESSOAS QUE ENVELHECEM Eliane de Sousa Leite. Universidade Federal de Campina Grande/UFCG. Email: elianeleitesousa@yahoo.com.br. Jéssica Barreto Pereira. Universidade

Leia mais

ESTUDO DO MOVIMENTO OSTEOLOGIA COLUNA VERTEBRAL E TÓRAX 1 TERMOS DIRECCIONAIS ORIENTAÇÃO DO TIPOS DE OSSOS MOVIMENTOS ARTICULARES

ESTUDO DO MOVIMENTO OSTEOLOGIA COLUNA VERTEBRAL E TÓRAX 1 TERMOS DIRECCIONAIS ORIENTAÇÃO DO TIPOS DE OSSOS MOVIMENTOS ARTICULARES TERMOS DIRECCIONAIS EB 23S DE CAMINHA CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO GESTÃO DESPORTIVA ESTUDO DO MOVIMENTO TÓRAX POSIÇÃO DESCRITIVA ANATÓMICA PLANOS DESCRITIVOS PLANO SAGITAL PLANO HORIZONTAL INFERIOR ANTERIOR

Leia mais

MELHORA DAS DORES CORPORAIS RELACIONADA Á PRÁTICA REGULAR DE HIDROGINÁSTICA

MELHORA DAS DORES CORPORAIS RELACIONADA Á PRÁTICA REGULAR DE HIDROGINÁSTICA 9. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA MELHORA DAS

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA DE FISIOTERAPIA. Conforme a Síndrome de De Quervain, estão corretas as afirmações, EXCETO:

PROVA ESPECÍFICA DE FISIOTERAPIA. Conforme a Síndrome de De Quervain, estão corretas as afirmações, EXCETO: 12 PROVA ESPECÍFICA DE FISIOTERAPIA QUESTÃO 41: Conforme a Síndrome de De Quervain, estão corretas as afirmações, EXCETO: a) É a inflamação da bainha dos tendões do abdutor longo e do extensor curto do

Leia mais

Proteger a medula espinal e os nervos espinais. Fornece um eixo parcialmente rígido e flexível para o corpo e um pivô para a cabeça

Proteger a medula espinal e os nervos espinais. Fornece um eixo parcialmente rígido e flexível para o corpo e um pivô para a cabeça Cinthya Natel Baer Cristiane Schwarz Gelain Isabella Mauad Patruni Laila Djensa S. Santos Laiza Tabisz Mariana Escani Guerra Paula Moreira Yegros Veronica Dalmas Padilha Ana Paula Trotta Aline Sudoski

Leia mais

ADEQUAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO JUNTO AOS MANIPULADORES DE ALIMENTOS DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE GOIÂNIA - GO.

ADEQUAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO JUNTO AOS MANIPULADORES DE ALIMENTOS DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE GOIÂNIA - GO. ADEQUAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO JUNTO AOS MANIPULADORES DE ALIMENTOS DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE GOIÂNIA - GO. ZAGO, Márcio Fernando Cardoso 1 ; COUTO, Daiane Borges Sousa do 2 ; SILVEIRA, Nusa

Leia mais

PROJETO PILATES SOLO: PERFIL CLÍNICO E ADERÊNCIA

PROJETO PILATES SOLO: PERFIL CLÍNICO E ADERÊNCIA PROJETO PILATES SOLO: PERFIL CLÍNICO E ADERÊNCIA BRITO, Erika Galiza¹; STOLT, Lígia Raquel Ortiz Gomes²; ALENCAR, Jerônimo²; MAIA, Marluce³. Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Fisioterapia, PROBEX.

Leia mais

PARADOXO DA REALIZAÇÃO DE TRABALHO PELA FORÇA MAGNÉTICA

PARADOXO DA REALIZAÇÃO DE TRABALHO PELA FORÇA MAGNÉTICA PARADOXO DA REALIZAÇÃO DE TRABALHO PELA FORÇA MAGNÉTICA Marcelo da S. VIEIRA 1, Elder Eldervitch C. de OLIVEIRA 2, Pedro Carlos de Assis JÚNIOR 3,Christianne Vitor da SILVA 4, Félix Miguel de Oliveira

Leia mais

Avaliação Integrada. Profº Silvio Pecoraro. Specialist Cooper Fitness Center Dallas Texas/USA Cref. 033196 G/SP

Avaliação Integrada. Profº Silvio Pecoraro. Specialist Cooper Fitness Center Dallas Texas/USA Cref. 033196 G/SP Avaliação Integrada Profº Silvio Pecoraro Specialist Cooper Fitness Center Dallas Texas/USA Cref. 033196 G/SP Definições Chaves Corrente cinética: sistema muscular + sistema articular + sistema neural.

Leia mais

Alterações dos tecidos ósseo e articular na terceira idade. Fluxo do conteúdo. Fluxo do conteúdo. OSTEOPOROSE Caracterização

Alterações dos tecidos ósseo e articular na terceira idade. Fluxo do conteúdo. Fluxo do conteúdo. OSTEOPOROSE Caracterização Alterações dos tecidos ósseo e articular na terceira idade Fluxo do conteúdo ALTERAÇÕES NO TECIDO ÓSSEO Prevenção Sintomas Tratamento Prof. Germano Fluxo do conteúdo ALTERAÇÕES NO TECIDO ARTICULAR Prevenção

Leia mais

DOENÇAS DA COLUNA CERVICAL

DOENÇAS DA COLUNA CERVICAL Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira DOENÇAS DA COLUNA CERVICAL A coluna cervical é o elo flexível entre a plataforma sensorial do crânio

Leia mais

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3;

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3; COMO ESTUDAR SE NÃO TENHO COM QUEM DEIXAR MEUS FILHOS? UM ESTUDO SOBRE AS SALAS DE ACOLHIMENTO DO PROJOVEM URBANO Rosilaine Gonçalves da Fonseca Ferreira UNIRIO Direcionado ao atendimento de parcela significativa

Leia mais

fibras musculares ou miócitos

fibras musculares ou miócitos Os tecidos musculares são de origem mesodérmica e relacionam-se com a locomoção e outros movimentos do corpo, como a contração dos órgãos do tubo digestório, do coração e das artérias. As células dos tecidos

Leia mais

ERGONOMIA CENTRO DE EDUCAÇÃO MÚLTIPLA PROFESSOR: RODRIGO ARAÚJO 3 MÓDULO NOITE

ERGONOMIA CENTRO DE EDUCAÇÃO MÚLTIPLA PROFESSOR: RODRIGO ARAÚJO 3 MÓDULO NOITE ERGONOMIA CENTRO DE EDUCAÇÃO MÚLTIPLA PROFESSOR: RODRIGO ARAÚJO 3 MÓDULO NOITE A ERGONOMIA ESTUDA A SITUAÇÃO DE TRABALHO: Atividade Ambiente (iluminação, ruído e calor) Posto de trabalho Dimensões, formas

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 Resumo Claudenici Aparecida Medeiros da Silva Universidade Federal do Pará Campus de Marabá Pólo de Canaã dos Carajás nici_medeiros@hotmail.com

Leia mais

Traumaesportivo.com.br. Capsulite Adesiva

Traumaesportivo.com.br. Capsulite Adesiva Capsulite Adesiva Capsulite adesiva, também chamada de ombro congelado, é uma condição dolorosa que leva a uma severa perda de movimento do ombro. Pode ocorrer após uma lesão, uma trauma, uma cirurgia

Leia mais

7 Conclusões e caminhos futuros

7 Conclusões e caminhos futuros 7 Conclusões e caminhos futuros Esta pesquisa teve como objetivo estudar a interação em um fórum de discussão online de um curso híbrido de formação de professores de inglês, com ensino presencial e a

Leia mais

LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR

LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR Anatomia O ligamento cruzado anterior (LCA) é um dos ligamentos mais importantes para a estabilidade do joelho. Considerado um ligamento intra-articular, sua função

Leia mais

LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS NO FUTEBOL JUVENIL

LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS NO FUTEBOL JUVENIL LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS NO FUTEBOL JUVENIL Janair Honorato Alves (jhalves1@bol.com.br) UNIFAN Mosiah Araújo Silva (mosiaharaujo@hotmail.com) CAMBURY PALAVRAS-CHAVE: Lesões musculoesqueléticas; Futebol

Leia mais

www.josegoes.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1

www.josegoes.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1 Página 1 A hérnia de disco se apresenta como sendo uma extrusão, isto é, um deslocamento da massa discal para fora do contorno vertebral, geralmente em direção a medula. Isso ocorre pela ruptura do anel

Leia mais

Fisioterapia no Acidente Vascular Encefálico (AVE)

Fisioterapia no Acidente Vascular Encefálico (AVE) Universidade Católica de Pernambuco Centro de Ciências Biológicas e Saúde Curso de Fisioterapia Disciplina de Fisioterapia Aplicada à Neurologia Fisioterapia no Acidente Vascular Encefálico (AVE) Prof

Leia mais

Lombociatalgia. www.fisiokinesiterapia.biz

Lombociatalgia. www.fisiokinesiterapia.biz Lombociatalgia www.fisiokinesiterapia.biz Conceitos Lombalgia; Lombociatalgia; Ciatalgia/Ci /Ciática; Característica região lombar Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana Vértebra lombar Fonte:

Leia mais

ANATOMIA e SEMIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL. Prof. Dr. GABRIEL PAULO SKROCH

ANATOMIA e SEMIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL. Prof. Dr. GABRIEL PAULO SKROCH ANATOMIA e SEMIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL Prof. Dr. GABRIEL PAULO SKROCH - COMPOSIÇÃO: 24 Corpos Vertebrais 5 Fusionadas Sacro 4 Cóccix 23 Discos Intervertebrais - FUNÇÕES 1. Postura 2. Movimento e Locomoção

Leia mais

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO UTILIZANDO A GINÁSTICA LABORAL

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO UTILIZANDO A GINÁSTICA LABORAL QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO UTILIZANDO A GINÁSTICA LABORAL Alessandra Prado de Souza, Ana Eliza Gonçalves Santos, Jaciara Nazareth Campos Palma, Karine Aparecida Silvério, Leonardo Ferreira, Matheus

Leia mais

Brasil. 5 O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Os abrigos para crianças e adolescentes no

Brasil. 5 O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Os abrigos para crianças e adolescentes no Introdução A convivência familiar e comunitária é um dos direitos fundamentais 1 garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 1990). A lei ainda enfatiza que: Toda criança ou adolescente

Leia mais

Ensaio de impacto. Os veículos brasileiros têm, em geral, suspensão

Ensaio de impacto. Os veículos brasileiros têm, em geral, suspensão A UU L AL A Ensaio de impacto Os veículos brasileiros têm, em geral, suspensão mais reforçada do que a dos similares europeus. Não é à toa. As condições de nossas estradas e ruas requerem esse reforço,

Leia mais

Data: 23/12/2013. NTRR 261/2013 Solicitante: Drª. Juliana Mendes Pedrosa Juiza de Direito - Itambacuri Numeração: 0327.13.002932-2.

Data: 23/12/2013. NTRR 261/2013 Solicitante: Drª. Juliana Mendes Pedrosa Juiza de Direito - Itambacuri Numeração: 0327.13.002932-2. NTRR 261/2013 Solicitante: Drª. Juliana Mendes Pedrosa Juiza de Direito - Itambacuri Numeração: 0327.13.002932-2. Data: 23/12/2013 Medicamento Material Procedimento x Cobertura TEMA: Artrodese de coluna

Leia mais

Estudo Exploratório. I. Introdução. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Pesquisa de Mercado. Paula Rebouças

Estudo Exploratório. I. Introdução. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Pesquisa de Mercado. Paula Rebouças Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Pesquisa de Mercado Paula Rebouças Estudo Exploratório I. Introdução A Dislexia é uma síndrome caracterizada por problemas na leitura: ao ler a pessoa

Leia mais

Educação Acessível para Todos

Educação Acessível para Todos Educação Acessível para Todos Instituto Paradigma A inclusão das crianças com deficiência nas escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental não constitui um debate diferente da inclusão social de todos

Leia mais

Alterações. Músculo- esqueléticas

Alterações. Músculo- esqueléticas Alterações Músculo- esqueléticas Sistema Neurológico Alteração no tempo de reação e equilíbrio. A instabilidade articular. Alteração da visão Sensibilidade da córnea. c Aumento ou diminuição dos sentidos

Leia mais

VAMOS MANTER A POSTURA CORPORAL EM DIA!

VAMOS MANTER A POSTURA CORPORAL EM DIA! VAMOS MANTER A POSTURA CORPORAL EM DIA! ELICA MARIA FRACASSI 1 IGOR SULINO DOS SANTOS 1 MARCELO EUGÊNIO VIEIRA 2 1 Aluna regular do 1º ano do E.M da ETEC Gustavo Teixeira São Pedro (SP) (Igor_sulino@live.com)

Leia mais

Dist. da linha saída à 1ª barreira

Dist. da linha saída à 1ª barreira TÉCNICA DAS CORRIDAS COM BARREIRAS Antes de mais nada podemos dizer que as corridas com barreiras são provas de velocidade rasa porque, muito embora o barreiristas se depare com uma série de barreiras

Leia mais

Título: Modelo Bioergonomia na Unidade de Correção Postural (Total Care - AMIL)

Título: Modelo Bioergonomia na Unidade de Correção Postural (Total Care - AMIL) Projeto: Unidade de Correção Postural AMIL Título: Modelo Bioergonomia na Unidade de Correção Postural (Total Care - AMIL) Autores: LACOMBE,Patricia, FURLAN, Valter, SONSIN, Katia. Instituição: Instituto

Leia mais

11 EXERCÍCIOS PARA PREVENIR LESÕES

11 EXERCÍCIOS PARA PREVENIR LESÕES 11 EXERCÍCIOS PARA PREVENIR LESÕES O futsal, como outras modalidades, está associado a certos riscos de lesões por parte dos jogadores. No entanto, estudos científicos comprovaram que a incidência de lesões

Leia mais

E-book Como Diminuir Diabetes em 30 dias

E-book Como Diminuir Diabetes em 30 dias E-book Como Diminuir Diabetes em 30 dias Dicas e Informações sobre Diabetes Nesse e-book você vai aprender um pouco mais sobre diabetes e também vai descobrir algumas dicas para diminuir o seu nível de

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais