I SEMINÁRIO MATO-GROSSENSE DE MUNICÍPIOS SUSTENTÁVEIS

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1 I SEMINÁRIO MATO-GROSSENSE DE MUNICÍPIOS SUSTENTÁVEIS RELATÓRIO Cuiabá, 04 e 05 de julho de 2013 Organização: Instituto Centro de Vida (ICV), The Nature Conservancy (TNC) Instituto Socioambiental (ISA) Elaboração do relatório: Ana Paula G. Valdiones e Natália T. Grossi. Revisão: Irene Duarte e Valmir Ortega Este trabalho só foi possível graças ao generoso apoio do povo americano através da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID). Os conteúdos são da responsabilidade dos autores e não refletem, necessariamente, as opiniões da USAID ou do Governo dos Estados Unidos."

2 Sumário CONTEXTO GERAL E OBJETIVOS DO EVENTO... 2 PROGRAMAÇÃO... 2 PARTICIPANTES... 3 SÍNTESE DAS APRESENTAÇÕES E DISCUSSÕES Abertura Municípios e Regularização Ambiental de Propriedades Rurais Descentralização e estruturação da Gestão Ambiental Municipal Município e fomento às cadeias produtivas sustentáveis Instrumentos econômicos e estratégias de financiamento para a agenda de municípios sustentáveis O exemplo do Programa Municípios Verdes do Pará Elementos para um programa de municípios sustentáveis em Mato Grosso PROPOSTAS DOS GRUPOS DE TRABALHO CONCLUSÕES E ENCAMINHAMENTOS GERAIS ANEXOS ANEXO A. Lista de presença Anexo B. Perguntas elaboradas pela plateia

3 CONTEXTO GERAL E OBJETIVOS DO EVENTO Muitos municípios do Mato Grosso têm se engajado em agendas de gestão ambiental. Geralmente em parceria com organizações da sociedade civil e associações de classe, esses municípios têm desenvolvido programas de Cadastramento Ambiental Rural, recuperação de nascentes e matas ciliares, prevenção e controle do fogo, promoção de atividades econômicas sustentáveis, dentre outras ações. Tais iniciativas foram frequentemente motivadas pela inclusão desses municípios na lista de municípios prioritários do Ministério do Meio Ambiente, porém a vontade da administração municipal e de outros atores locais de promover o desenvolvimento sustentável também têm sido fatores determinantes. Além disso, a tendência e a política nacional e estadual de promoção da descentralização da gestão ambiental também contribuem nesse sentido. No estado do Pará, o governo estadual estabeleceu o Programa de Municípios Verdes que visa enquadrar e fomentar esse tipo de iniciativa. Já em Mato Grosso, os municípios carecem de orientações, de incentivos e de um espaço de aprendizado e troca de experiências que permitam alcançar melhores resultados e ampliar o número de municípios envolvidos. Nesse contexto, o seminário proposto visa reunir as instituições e os municípios matogrossenses envolvidos em iniciativas de busca de sustentabilidade, com o objetivo de construir uma visão compartilhada e iniciar o desenho de um programa de municípios sustentáveis para esse estado. PROGRAMAÇÃO Dia 04 de Julho de 2013 Construindo uma visão compartilhada sobre a agenda de Municípios Sustentáveis 08h-09h 09h-10h15 10h45-12h Abertura, apresentação da programação e dos participantes Município e Regularização ambiental de propriedades rurais Mediador Mauro Pires, Consultor Paulo Guilherme, Secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável MMA Carlos Eduardo Sturm, Coordenador Geral de Meio Ambiente e Recursos Naturais - INCRA Brasília Elaine Corsini, Superintendente de Monitoramento SEMA-MT Luciana Estevam da TNC Descentralização e estruturação da Gestão Ambiental Municipal Mediador Valmir Ortega, Consultor Estela Maria Souza Neves, Pesquisadora do Instituto de Ciência e Tecnologia em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento - UFRJ Lourival Vasconcelos, Presidente da Comissão de Municipalização - SEMA-MT Relatório, ICV Cuiabá, 04 e 05 de julho de

4 Solange Fatima de Oliveira Cruz, Coordenadora de Resíduos Sólidos - SEMA-MT Luciane Copetti, Secretária municipal de Agricultura de Lucas de Rio Verde 13h30-15h Município e fomento às Cadeias Produtivas sustentáveis Mediador Arnaldo Carneiro, INPA Camila Rodrigues, Coordenadora da iniciativa de desenvolvimento rural comunitário ICV Renaldo Loffi, Secretário Adjunto de Desenvolvimento Regional, SEDRAF-MT Lineu Domit, Chefe de Transferência de Tecnologia Embrapa Mato Grosso Rodrigo Junqueira, Coordenador adjunto do programa Xingu ISA Instrumentos econômicos e estratégias de financiamento para a agenda de municípios sustentáveis 15h30-18h Mediador Miguel Calmon, IIS Fábio Maciel Plotkowski, Gerente de Meio Ambiente Fundo Amazônia Roberta Del Giudice, Assessora jurídica Bolsa Verde do Rio de Janeiro (BVRio) Luiza Muccillo, da Unidade de Mecanismos Econômicos e Financeiros Funbio Ane Alencar, Diretora do programa Cenários para Amazônia IPAM Dia 05 de Julho de 2013 Desenhando a proposta de um Programa de Municípios Sustentáveis de Mato Grosso O exemplo do Programa Municípios Verdes do Pará 8h30-10h Justiniano Neto - Secretário Programas Municípios Verdes PA: História e atuação do Programa Municípios Verdes Felipe Zagallo Secretário de Meio ambiente de Paragominas PA: A implementação de uma pauta de sustentabilidade em Paragominas-PA 10h30-12h 13h30-14h 14h -16h 16h-16h30 Elementos para um programa de municípios sustentáveis em MT Valmir Ortega Consultor ICV Formação dos grupos de discussão em cima das perguntas que nortearam o debate Discussões em grupo Encerramento PARTICIPANTES O evento contou com a participação de um público diversificado, havendo organizações da sociedade civil e órgãos e instituições do poder público. Estavam presentes representantes de 23 municípios do Mato Grosso, de 15 organizações privadas civis sem fins lucrativos e de institutos de pesquisa, além de gestores públicos de níveis estadual e federal (vide Anexo A). Relatório, ICV Cuiabá, 04 e 05 de julho de

5 SÍNTESE DAS APRESENTAÇÕES E DISCUSSÕES Neste item serão apresentados os pontos levantados pelos diferentes palestrantes 1, buscando sistematizar as informações expostas ao longo do evento. 1. Abertura Inicialmente, Irene Duarte, coordenadora da iniciativa de municípios sustentáveis do Instituto ICV, deu as boas-vindas aos participantes e convidou os representantes das instituições organizadoras do evento (ICV, TNC e ISA) e gestores públicos representantes do nível federal, estadual e municipal para tecerem algumas considerações iniciais. Laurent Micol, coordenador executivo do ICV, apontou o fato das iniciativas voltadas à essa temática ainda conversarem pouco entre si e há a necessidade de momentos de trocas informações e experiências. A universalização do CAR precisa de grande envolvimento dos municípios. Os municípios precisam de uma Secretaria de Meio Ambiente estruturada, bem como de um Fundo de Meio Ambiente, conferindo condições para que eles desenvolvam uma economia sustentável. As prefeituras e os governos estadual e federal devem atuar em parceria, fomentando ICMS verde, redução do desmatamento, cadastramento de áreas no CAR, dentre outros mecanismos. Francisca B. Almeida, do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental Vale do Juruena, ressaltou a relevância do evento conferindo subsídios para o fortalecimento dos consórcios enquanto estratégia para alcançar a sustentabilidade nos municípios. O prefeito de Marcelândia, Arnóbio Vieira de Andrade, apontou para a necessidade de orientações aos municípios para que o Sistema de Gestão Ambiental Municipal não se configure como um entrave aos produtores. Por fim, Irene Duarte, destacou que esse espaço estava totalmente aberto para a construção de uma proposta de programa estadual de municípios sustentáveis, ressaltando a importância de se ampliar as ferramentas de gestão local para a sustentabilidade e da adoção de uma visão sistêmica para lidar com os desafios da gestão ambiental municipal, que envolvem tanto a agenda relacionada ao ambiente rural quanto urbano. 1 O resumo das apresentações e falas realizadas buscou fornecer a ideia geral trabalhada por cada convidado, não sendo registrado nessa relatoria as falas de maneira fidedigna. Relatório, ICV Cuiabá, 04 e 05 de julho de

6 Em seguida deu-se andamento as mesas de debates programadas para o dia. A metodologia proposta para as mesas realizadas no dia 04 de julho baseou-se na formulação de algumas perguntas norteadoras feitas pelos mediadores aos convidados, buscando obter apresentações que contemplassem respostas objetivas sobre os questionamentos levantados. As apresentações do período da manhã do dia 05 de julho, por sua vez, foram palestras temáticas sem mediação. Após as apresentações foram realizadas perguntas aos integrantes das mesas pela plateia (vide Anexo B). Figura 1. Apresentações de abertura do I Seminário Mato-Grossense de Municípios Sustentáveis. Fonte: Arquivo do Instituto Centro de Vida. Relatório, ICV Cuiabá, 04 e 05 de julho de

7 Box 1 - O que é um município sustentável para você? Durante o credenciamento, foi questionado aos participantes o que cada um deles entendiam por município sustentável. As respostas foram diversas, muitos mencionaram que um município sustentável é aquele que promove a integração entre a dimensão social, ambiental e econômica, prove qualidade de vida a seus munícipes sem prejudicar o meio ambiente, que gera benefícios com a manutenção da floresta e, ainda, aquele que promove uma gestão integrada e as boas práticas, cumpre as suas atribuições relacionadas ao meio ambiente e estabelece programas de educação ambiental. Foi citado também que um município sustentável é aquele que cria parcerias e que tem interesse político voltado para à sustentabilidade. Figura 2. Painel de respostas para a pergunta O que é um município sustentável para você?. Fonte: Arquivo do Instituto Centro de Vida. 2. Municípios e Regularização Ambiental de Propriedades Rurais Diante da grande pressão de desmatamento relacionado à expansão da agropecuária, buscamse formas de conciliar o aumento da produção com a conservação ambiental. Nesse sentido, a promoção do Cadastro Ambiental Rural (CAR), da regularização ambiental das propriedades rurais, das Boas Práticas Agropecuárias e da progressiva recuperação das áreas naturais degradas configuram-se como elementos centrais na construção de municípios sustentáveis no estado de Mato Grosso. A mesa Relatório, ICV Cuiabá, 04 e 05 de julho de

8 intitulada Município e Regularização ambiental de propriedades rurais, com mediação do consultor Mauro Pires, insere-se nesse contexto. O primeiro convidado foi Sr. Paulo Guilherme, Secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, ao qual foi proposto os seguintes questionamentos: O Governo Federal tem conduzido o processo de regulamentação e implementação dos instrumentos da Lei /2012, o novo código florestal. Nesse cenário, como o Governo Federal se relacionará com os estados que já tem seus sistemas implantados, como é o caso do Mato Grosso? Como está sendo conduzido o processo de integração entre o SIMLAM-MT (Sistema Integrado de Monitoramento e Licenciamento Ambiental de Mato Grosso) e o SICAR (Sistema de Cadastro Ambiental Rural)? A criação da lista dos municípios com alto índices de desmatamento vem cumprindo um importante papel de mobilização das autoridades públicas e da sociedade local. Qual a estratégia do MMA para apoiar o municípios que estão se movimentando para sair da lista? E qual a estratégia para os que já saíram? Paulo Guilherme destacou que as iniciativas já em curso no estado do Mato Grosso podem servir de referência para a elaboração de um programa estadual de municípios sustentáveis. A mudança de sistema produtivo é necessária e os municípios tem grande potencial de gerar transformações. A agenda de combate ao desmatamento ilegal deve passar por uma agenda de promoção econômica, rumo a uma conversão produtiva, que garanta a sustentabilidade e a segurança jurídica adequada à uma novo modelo produtivo. A discussão sobre o Código Florestal apresentou novas formas de implementá-lo. Uma dessas formas é o CAR, que permitirá um maior conhecimento sobre o território e o uso dos recursos naturais, criando as condições necessárias para a responsabilização dos usuários/produtores quanto ao uso e pressão sobre os recursos. O CAR precisa ser feito preferencialmente pelos estados e pelos municípios. Sendo de competência do nível federal a regulamentação. Um grande ator de todo o processo serão as secretarias estaduais de meio ambiente. Os modelos de sistemas existentes para o CAR precisarão ser integrados. A entrada da informação se dá pelo órgão estadual e é o estado quem vai se posicionar em relação ao Programa de Recuperação Ambiental (PRA). E o papel do município vai ser fundamental nesse processo de mobilização e apoio aos agricultores familiares. É necessário promover um maior envolvimento e engajamento do setores representativos dos produtores e trabalhadores, pois só estratégias de comando e controle não são suficientes. Há espaço para os municípios na promoção de uma dinâmica econômica que assegure um melhor aproveitamento dos recursos naturais disponíveis e esse processo pode ter repercussão positiva na arrecadação tributária e na capacidade de investimento municipal. Relatório, ICV Cuiabá, 04 e 05 de julho de

9 Figura 3. Mesa sobre regularização ambiental em propriedades rurais. Fonte: Arquivo do Instituto Centro de Vida. Na sequência, a palavra passou para Carlos Eduardo Sturm, Coordenador Geral de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), para o qual foram propostas as seguintes perguntas norteadoras: O INCRA anunciou, recentemente, o Programa de Assentamentos Verdes. Em que estágio encontra-se o Programa Assentamentos Verdes no que tange a regularização ambiental dos assentamentos na Amazônia? Quais as tarefas/responsabilidades que Superintendências Regionais do INCRA terão nessa agenda? Qual é o papel dos municípios? Como o INCRA está vendo aqueles Projetos de Assentamentos (PAs) que estão em municípios com arranjos locais? Como avançar na regularização fundiária e ambiental conjuntamente? Segundo Carlos Eduardo, a agenda ambiental no INCRA nasceu como uma resposta à pressão pelo licenciamento e regularização ambiental nos assentamentos, foram iniciadas oficinas regionais para tratar do tema no pais, mas quando a Resolução do CONAMA Nº 387/2006 que estabelece procedimentos para o Licenciamento Ambiental de Projetos de Assentamentos de Reforma Agrária foi revogada pelo novo Código Florestal, a Agenda Ambiental teve que ser alterada. Então, o INCRA passou a dedicar-se a outras demandas como, por exemplo, o fomento às atividades produtivas sustentáveis nos assentamentos, a possibilidade do assentado conquistar créditos pelo novo Código e o desmatamento. Foram realizados trabalhos de aprofundamento da dinâmica do desmatamento por meio da análise de dados, e depois de entender essa dinâmica nasce um plano de combate, prevenção e alternativas ao desmatamento ilegal em assentamentos de Reforma Agrária. Esse plano virou o Programa Assentamentos Verdes, que se estrutura em 4 grandes eixos: Regularidade Ambiental e fundiária via CAR (o CAR surge, agora, como uma oportunidade para ser o "instrumento" de Relatório, ICV Cuiabá, 04 e 05 de julho de

10 regularização ambiental dos assentamentos); valorização dos ativos ambientais/florestais (manejo de madeireiros e de não madeireiros), recuperação dos passivos ambientais de forma a gerar renda e segurança alimentar não se contentando apenas em cercar as APPs, como por exemplo na produção de sementes e mudas florestais, Sobretudo, dentro desse 3º eixo a primeira fonte de renda poderia ser a produção de sementes e segunda a produção de mudas. E o último eixo de monitoramento e controle, identificando quem é o causador do dano ambiental e levando aos agentes federais para saber qual o tratamento adequado a cada um dos diferentes grupos que estão dentro do assentamento. Os próximos passos são apresentar o Programa para órgãos federais, estaduais, municipais e ONGs e buscar integração dentro dos vários setores do INCRA. Tem-se uma importante parceria com o IPAM, buscando uma futura troca de informações sobre o programa. No Mato Grosso o CAR avançou dentro dos assentamentos principalmente em decorrência da força dos municípios, o INCRA por sua vez procura firmar parcerias com os municípios para efetivar e apoiar o CAR. Esse formato de parcerias acontece também dentro do contexto do Municípios Verdes no Pará, e essa é uma tendência. Se uma ONG apoia a realização do CAR em determinado município, pensa-se em formas de como o INCRA pode contribuir. Um exemplo seria fornecer aqueles assentamentos que já avançaram na questão do CAR o melhoramento das vicinais ou fornecer combustíveis direta ou indiretamente, isso porque as dificuldades com o deslocamento prejudicam muito o processo e atrasam, por exemplo, a emissão de certidões. Outras contribuições poderiam ser instrumentalizar as prefeituras com equipamentos para fazer alguns atendimentos básicos aos assentados e trabalhar com as salas de cidadania digital. Assistência técnica é o maior entrave. Temos uma série de parcerias protocoladas com a SEMA- MT, para cooperação mútua e fornecimento de servidores nossos para que a SEMA possa analisar o CAR nos assentamentos, isso é um compromisso do Presidente Guedes junto com o Secretário Lacerda. Entretendo o INCRA carece de servidores, numa proporção de 9000 assentamentos sob sua responsabilidade para menos de 5000 servidores. De um tempo para cá o INCRA tem conseguido distribuir essas funções com outros órgãos, mas ainda existe um grande déficit no processo de titulações. Ficou claro durante esse momento do debate que a Regularização Fundiária não impede a Regularização Ambiental e que a ideia do INCRA é tratar as duas regularizações concomitantemente. O INCRA está pensando em uma nova estratégia de Reforma Agraria como sendo uma contrapartida do INCRA nessa discussão de Municípios Sustentáveis. Foram comentadas outras ações possíveis no futuro, bem como a capacitação dos assentados, a criação de arranjos para que o INCRA possa comprar as sementes e mudas produzidas por eles, e a rediscussão do Manual do Crédito Rural no MDA. Além disso foi sugerido pelo Carlos Eduardo Sturm que se trata-se ali mesmo no espaço de discussão sobre a adesão dos municípios presentes no Seminário ao Programa Assentamentos Verdes. A terceira convidada da mesa a se pronunciar foi Elaine Corsini, Superintendente de Monitoramento da SEMA-MT. Os questionamentos colocados pelo mediador foram: Relatório, ICV Cuiabá, 04 e 05 de julho de

11 Houve nos últimos tempos um grande movimento dos municípios para o CAR, principalmente motivado pelo esforço de sair da lista do MMA, com a nova legislação esse processo deve se ampliar. Como a Sema está se preparando para a ampliação do volume de CAR? E, como a SEMA vai lidar com os CAR já realizados? Que tipos de adaptações serão necessárias? Qual o papel no município nisso? No que consiste a proposta que está sendo apresentada ao Fundo Amazônia? Como a SEMA está monitorando ou se preparando para monitorar os TAC e os futuros Termos de Compromisso do PRA? Para Elaine Corsini, o Mato Grosso tem um longo histórico de criação de instrumentos de combate ao desmatamento, desde 92, a partir dos primeiros estudos de dinâmica dos desmatamento. Na década de 90 esse trabalho se deu por meio do sistema de licenciamento ambiental. O CAR surgiu para alavancar esse processo à medida que torna mais simples a entrada de informações. Essa política primeiramente ganhou os estados da Amazônia, sendo incorporada mais tarde pelo novo Código Florestal. Como a estrutura da SEMA não é suficiente para lidar com toda a demanda que chega até ela, há a necessidade de automatizar as rotinas de análise dos CAR e de ampliar a transparência pública. Pensa-se, para tanto, em uma modernização tecnológica para ganhar agilidade na resposta e alimentação do CAR através da criação de um processo integralmente digital. Dessa forma, cada indivíduo insere as informações de sua propriedade em um banco de dados e depois é feito o cruzamento automático entre as informações. Sobre o percentual de desmatamento ilegal têm-se esse dado somente para alguns estados, mas certamente a maioria está em situação crítica. Existe a incapacidade de segregar os desmatamentos legais dos ilegais. É preciso que se pense estratégias com forte suporte tecnológico para monitoramento e controle da recuperação dos passivos ambientais e restauração florestal. Uma alternativa poderia ser o apoio dos municípios no monitoramento da áreas de recuperação. É necessário melhorar a gestão e utilizar tecnologias para respostas mais rápidas, existe recurso para isso previsto no Fundo Amazônia. Foi pensado pela SEMA uma mudança na lógica que buscando inserir os pequenos produtores nesse processo, utilizando um pouco da estrutura dos municípios por meio de parcerias, uma ideia seria envolver as EMPAER (que tem técnicos antigos que já conhecem os produtores e suas realidades). Sabe-se que dos 46 municípios da lista do MMA de 2012, 22 são do Mato Grosso. Desses 22, alguns tiveram a oportunidade de trabalhar com a TNC e o Fundo Amazônia para realizarem o CAR e outros já atingiram 80% de área cadastrada ou estão em vias de. Sendo assim, estes não seriam incluídos no projeto CAR-FIP, que tem como público alvo aqueles com menores percentuais de CAR no cerrado, bioma que concentra a maioria dos municípios nessa situação. A SEMA já sabe, após consulta, quais os municípios com interesse em participar e futuramente será discutido o fortalecimento institucional desses municípios. A respeito dos municípios que já possuem 80% de CAR, tem de se pensar nas ações de fomento ao cumprimento e monitoramento dos PRADs, para que não fique só no Relatório, ICV Cuiabá, 04 e 05 de julho de

12 papel, e para isso é necessário que os municípios enxerguem as oportunidades por trás desse processo a fim de gerar motivação que efetive ações desse cunho. Sobre o compartilhamento de responsabilidades entre as esferas do poder público, o Estado está com uma agenda de descentralização para dar maior autonomia aos municípios. Entretanto, isso está sendo trabalhado primeiramente dentro da pauta de poluição. É possível que num momento futuro a pauta para trabalhar a municipalização seja o CAR. A princípio temos que pensar no apoio dos municípios e não na transferência de competência. A mesa também foi contemplada com a fala de Luciana Estevam, representante da TNC, para quem foi proposta a seguinte pergunta norteadora: A TNC tem nos últimos anos trabalhado em atividades de regularização ambiental municipal, como é o caso do projeto do Fundo Amazônia com 16 municípios. Quais são as lições aprendidas com estas ações no chão e também na articulação com o estado? De acordo com as considerações feitas pela Luciana Estevam, a TNC já vinha trabalhando com bases cartográficas que permitem gerar diagnósticos aos municípios e orientar prefeituras e estados na implementação do CAR, trabalho este que se tem sido desenvolvido também por outras organizações que atuam na mesma linha. Posteriormente, a instituição passou a desenvolver uma ferramenta de apoio à gestão dos cadastros em âmbito municipal. Trata-se de um sistema financiado pelo BNDES que obteve forte adesão dos produtores ao processo de mapeamento dos imóveis, o que não necessariamente representa adesão ao CAR. Alguns pontos interessantes levantados foram a conclusão de que o CAR quando realizado em escala municipal reduz o custo de cadastramento para os produtores rurais e a descentralização da gestão ambiental favorece o processo de regularização dos imóveis rurais. No entanto, vale ressaltar que o engajamento da prefeitura municipal e organizações locais deve estar integrado ao envolvimento e participação do órgão ambiental estadual. Essa ferramenta gera o status do CAR no município de acordo com análises baseadas no Novo Código Florestal e se apresenta no formato de um portal municipal público e gratuito, denominado Portal Ambiental Municipal, que deve dialogar com o sistema da SEMA (o formulário é bastante parecido com o oficial), sendo o próximo passo a regularização ambiental. Dessa forma, o produtor pode acessar o portal e não só registrar suas delimitações como também informar-se sobre o diagnóstico e as condições de sua propriedade. Também há espaço para o pós-car, para aqueles municípios que atingiram 80% de área cadastrada. Atualmente existem sete municípios do Mato Grosso comportados nesse portal (financiados pelo Fundo Amazônia), destes, dois atingiram 80% e os demais cerca de 50% de área cadastrada, mas ainda não foi possível gerar análises. Após as falas dos participantes da mesa, algumas perguntas elaboradas pelos ouvintes foram realizadas e respondidas em seguida pelos convidados. Relatório, ICV Cuiabá, 04 e 05 de julho de

13 3. Descentralização e estruturação da Gestão Ambiental Municipal A segunda mesa de debate realizada, que teve como tema Descentralização e estruturação da Gestão Ambiental Municipal e mediação do consultor Valmir Ortega, fez referência à esse novo desafio apresentado aos municípios, que é a implementação de políticas e ações eficientes na área ambiental pela gestão municipal. Essa discussão envolveu questionamentos sobre a necessidade de criação de estruturas legal e administrativa adequadas para implementação da gestão ambiental municipal e de capacitação de pessoal para desempenhar atividades como o monitoramento, licenciamento e fiscalização ambiental. A participação qualitativa da sociedade civil e o compartilhamento de experiências entre municípios também são elementos que receberam destaque nesse debate. A primeira convidada a falar na mesa foi Estela Maria Souza Neves, pesquisadora do Instituto de Ciência e Tecnologia em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a qual foi direcionada as seguintes perguntas: Quais as possibilidades e oportunidades para a promoção da cooperação entre os entes federativos e do engajamento dos municípios na consolidação da gestão ambiental municipal, incluindo a estruturação dos órgãos municipais de meio ambiente, a partir da Lei Complementar nº. 140/2011 2? O que é necessário para que os municípios efetivem seus instrumentos de gestão ambiental de forma conjunta? Considerando que licenciamento, regularização, monitoramento e outros instrumentos de controle ambiental são partes conectadas de um mesmo processo: você conhece alguma experiência em implementação ou implementada? Segundo Estela Maria Souza Neves, as primeiras experiências de gestão ambiental municipal, por meio da criação de secretarias municipais, é da década de 70, antes da Política Nacional de Meio Ambiente (Lei n de 1981) e antes do reconhecimento do papel dos municípios pela Constituição Federal de Atualmente, todos os entes federativos tem posição de destaque na construção de políticas para a Amazônia. Cooperação é um conceito chave. Os municípios brasileiros dispõem de grande autonomia se comparado a outros países. A partir de 1988, eles passam a ter o poder e o dever 2 Essa lei complementar fixa normas para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à poluição e à preservação das florestas, da fauna e da flora; e altera a Lei n o 6.938, de 31 de agosto de Relatório, ICV Cuiabá, 04 e 05 de julho de

14 de proteger o meio ambiente. Mas, o que tínhamos era um quadro de não normatização, o que gerou grande expectativa em cima da Lei Complementar n.140/2011 para promover a cooperação entre os entes federativos. Esperava-se, portanto que a LC n. 140 instituísse as normas de cooperação, entretanto ela foi recebendo emendas, e se transformou no foco de resoluções de conflitos associados ao licenciamento, distribuindo responsabilidades entre união, estados e municípios pertinentes a esse assunto. Entre os avanços, um destaque importante é o reconhecimento dos consórcios intermunicipais como possibilidade de suporte à gestão ambiental municipal. Para a palestrante, no entanto, existem algumas lacunas nessa norma, acreditando que por vezes a lei perverte a própria noção de cooperação, não esclarece sobre as fontes de financiamento e não estabelece os mecanismos de avaliação do cumprimento dos papeis pelas contrapartes, além de despertar algumas dúvidas quanto à inconstitucionalidades. A LC 140 impõem dois grandes desafios: um, é a implementação da própria lei, outro, é a integração como outras políticas públicas. O segundo participante da mesa foi Lourival Vasconcelos, Presidente da Comissão de Municipalização da Secretaria de Estado do Meio Ambiente de Mato Grosso (SEMA), ao qual foi proposto as seguintes perguntas norteadoras: A SEMA está com uma política de descentralização alicerçada pela lei complementar nº140/2011. Qual apoio que o estado vai dar aos municípios? A lei complementar 140/2011 transfere a competência de certos licenciamentos para o município. Como o estado está lidando com isso? Como será esse processo de adaptação dos municípios? Quais os apoios previstos? Figura 4. Mesa sobre descentralização e estruturação da gestão ambiental municipal. Fonte: Arquivo do Instituto Centro de Vida. Relatório, ICV Cuiabá, 04 e 05 de julho de

15 Para Lourival Vasconcelos, apesar da Constituição Federal de 1988 dar um empoderamento muito grande ao município, o processo de descentralização só começa a projetar-se a partir da Eco-92, que criou um ambiente mais favorável para esse debate. Em Mato Grosso, esse processo iniciou-se em 2008, pela elaboração de legislação que subsidiasse esse trabalho. Atualmente, tem-se 20 municípios no estado que desempenham a gestão ambiental. Com a LC n.º 140, a adesão voluntária dos municípios passou a ser obrigatória, sendo um dever do poder público municipal legislar sobre as atividades de impacto local. À SEMA compete dar apoio, capacitação e orientação. Nesse sentido, a SEMA, por meio de uma resolução, oferecerá aos municípios um prazo para estes se estruturem e se posicionem sobre sua capacidade de exercer as atribuições estabelecidas pelo artigo 5 da norma referida. Caso o município não se considere apto, a SEMA prestará o devido auxilio. O convidado ressaltou ainda que é essencial que o gestor público reconheça e valorize o papel do profissional que lida com as problemáticas relacionadas à gestão ambiental. A terceira participante da mesa foi Solange Fátima de Oliveira Cruz, Coordenadora de Resíduos Sólidos da SEMA, ao qual foi direcionada as seguintes perguntas: Tendo em vista que os municípios tem até 2014 para desenvolver os planos de resíduos sólidos, a SEMA tem recurso para apoiar os municípios no desenvolvimento dos seus planos? E a implantação dos mesmos, qual é a estratégia para apoiar os municípios? Quais os principais desafios para os municípios, principalmente para os pequenos e com pouca estrutura? Segundo Solange de Fátima, o Mato Grosso publicou sua Política Estadual de Resíduos Sólidos em 2002 (Lei n.º 7.862/2002), em seguida, implantou a Coordenadoria Estadual de Gestão de Resíduos Sólidos. Quando em 2010 a lei federal foi publicada, fez-se uma revisão da lei estadual com base na experiência acumulada do estado e da nova legislação federal. Com a publicação da lei, houveram duas datas importante: dois anos após, em 2012 os municípios, de forma isolado ou em consórcios, e todos os empreendimentos deveriam ter seus planos aprovados; e, em 2014, onde deverá ocorrer a erradicação dos lixões. Todos os municípios mato-grossense já foram notificados para a regularização de seus sistemas de gerenciamento de resíduos e elaboração dos planos de gerenciamento de resíduos sólidos. O estado elaborou 13 propostas para os planos de gestão de resíduos sólidos. Em função da inadimplência dos municípios, 4 consórcios não foram contemplados, sendo que novas estratégias estão sendo pensadas para esse caso. O apoio da SEMA aos municípios dependerá do que estiver estabelecido nesses planos. Com relação a questão social, agora se tem um convênio com o Ministério do Trabalho para fazer um diagnóstico disso e propor alternativas inclusão social de grupos vulneráveis e dependentes de atividade econômicas associadas aos lixões. A SEMA já está auxiliando os municípios, desde o momento em que foi ao governo federal captar recursos para que esses Planos de Gestão de Resíduos Sólidos fossem elaborados. Ainda é necessário que se tenha os diagnóstico para sabermos Relatório, ICV Cuiabá, 04 e 05 de julho de

16 como o estado efetivamente irá apoiar os municípios. Mas temos um caso exitoso para apresentar que é a experiência no município Colíder com seu Programa de Gerenciamento Integrado dos Resíduos Sólidos Urbanos. A mesa também foi contemplada com a fala de Luciane Bertinatto Copetti, secretária de Meio Ambiente de Lucas de Rio Verde, sendo as seguintes questionamentos direcionados à ela: Trabalhando a frente do consórcio intermunicipal e da Secretaria de Meio Ambiente Lucas do Rio Verde você tem acumulado uma importante experiência sobre os desafios locais da gestão ambiental. Como base nessa experiência, os municípios/secretarias estão se articulando para efetivar a gestão ambiental municipal? Se sim, quais os desafios encontrados até então? Se não, é uma agenda que tem sido pensada? Quais as principais pautas ambientais que os municípios vem trabalhando? Existe uma visão integrada/sistêmica da gestão ambiental? Luciane relata que ficou surpresa com o empenho dos secretários para que as experiências bens sucedidas de Lucas do Rio Verde fosse reproduzidas, mesmo que muitas prefeituras dos municípios participantes do consórcio tenham sido mudadas. Uma das principais demandas nos consórcios é a qualificação dos gestores públicos para realizarem a gestão ambiental municipal. As secretarias municipais hoje tem grandes desafios: qualificar os secretários municipais; compor um quadro técnico adequado diante da carência de profissionais em âmbito local; levar a discussão da legislação para o município de maneira participativa, inserindo a comunidade na política de gestão ambiental; elaborar um Plano Diretor que consiga conter os danos ambientais; e, conciliar todo esse desenvolvimento do estado de Mato Grosso com a gestão ambiental. Percebe-se certa morosidade no processo, temos a Constituição Federal de 1988 que precisa ser aplicada, mas o poder público estadual ainda não internalizou isso plenamente. Não existe espaço para atritos e desgastes, mas sim para parcerias. O desafio é dar condições para que todas as prefeituras possam iniciar o processo de descentralização. Após as falas dos participantes da mesa, algumas perguntas elaboradas pelos ouvintes foram realizadas e respondidas em seguida pelos convidados. 4. Município e fomento às cadeias produtivas sustentáveis O fortalecimento de alternativas de trabalho e renda pautadas pelo reconhecimento das potencialidades produtivas da região e pela valorização das atividades que permitam o desenvolvimento local e a manutenção da floresta, pode configurar-se com uma estratégia de enfrentamento das desigualdades regionais e de estímulo do dinamismo do território. Nessa perspectiva, se propôs a mesa intitulada Município e fomento às cadeias produtivas sustentáveis que teve como mediador Arnaldo Carneiro do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Relatório, ICV Cuiabá, 04 e 05 de julho de

17 Arnaldo Carneiro propôs aos convidados as seguintes indagações: Considerando as demandas e oportunidades de negócios para a pequena agricultura, que produtos você considera como oportunos a fomentar com vistas a promover a inclusão social e produtiva? E quais tecnologias existem ou necessitam ser disseminadas para que estas oportunidades aconteçam? A primeira convidada foi Camila Rodrigues, coordenadora da inciativa de Desenvolvimento Rural Comunitário do ICV, que abordou os desafios para a inserção da agricultura familiar na economia e na sociedade do Século 21. Esclarecendo quem compõe a agricultura familiar, relembra que apenas em 2006 foi criada a lei que traz diretrizes e define o que se entender por agricultura familiar no Brasil (Lei n /2006), usando critérios referentes ao tamanho das propriedades, rendimentos e mão de obra empregada. Esse é um público extremamente diverso, tanto pelas diferenças regionais, mas também pelas características dos próprios agricultores em si. A convidada ressalta a importância desse segmento extremamente heterogêneo e que representa aproximadamente 70% das propriedades do estado do Mato Grosso e são responsáveis por cerca de 60% da mão de obra ocupada no campo, contribuindo também para a segurança alimentar das famílias brasileiras, uma vez que parte significativa do mercado interno é abastecida pela produção familiar. Parte das famílias de produtores obtém pouca renda das atividades agropecuárias e, caso não desempenhem atividade complementar, encontram-se em situação de pobreza. Nesse contexto, é preciso pensar como construir arranjos de parcerias locais que induzam à novas condições e oportunidades de desenvolvimento local. Diante dessa necessidade de enfrentar os problemas reais, não é possível marginalizar segmentos que, mesmo se encontrando em situação de irregularidade, devem ser atendidos e apoiados. O segundo convidado a responder os questionamentos postos pelo mediador foi Renaldo Loffi, Secretário Adjunto de Desenvolvimento Regional da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar do estado do Mato Grosso. Renaldo apresentou que o estado do Mato Grosso tem empreendimentos rurais. Destes, 140 mil são estabelecimentos da agricultura familiar, sendo que 90 mil são famílias de produtores que encontram-se em assentamentos. Essas famílias, em sua maioria descapitalizadas, enfrentam a falta de assistência técnica. Uma vez que 70% dos produtores vieram de contextos urbanos, não dispõem da técnica para lidar com a atividade produtiva e necessitam de auxílio. A EMPAER se esforça, no entanto é necessária maior atuação do governo federal. A realização de trabalhos com a constituição consórcios intermunicipais de desenvolvimento econômico e socioambiental visou diminuir as desigualdades regionais. Trabalhou-se com os 15 consórcios para fomentar 12 principais cadeias produtivas do estado. Dentre as cadeias produtivas tinham: turismo, apicultura, fruticultura, piscicultura, bovino, ovino, heveicultura, projetos avicultura, etc. Outra preocupação dentro da temática da agricultura familiar é o crescente envelhecimento da população rural, já que a juventude é, frequentemente, atraída para as cidades e para outras áreas de trabalho, havendo problemas relacionados a sucessão geracional no campo. Relatório, ICV Cuiabá, 04 e 05 de julho de

18 Na sequência, Lineu Domit, Chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa do Mato Grosso, teceu algumas considerações sobre as perguntas norteadoras elaboradas pelo mediador da mesa. Como pontuou o convidado, a EMBRAPA no Mato Grosso ainda é pequena em relação aos desafios do estado. A estratégia principal é promover arranjos de parceiras, como por exemplo: Emater, Prefeituras, Cooperativas, revendas de insumos, entre outros. As equipes de assistência técnica não tem capacitação adequada para a extensão rural. A EMBRAPA também pode participar de processo de capacitação de técnicos municipais, em parceria com as prefeituras. Essa capacitação continuada de técnicos pode configurar-se como um instrumento de desenvolvimento regional e local. A formação continuada deve integrar teoria e prática, tendo as unidades demonstrativas como ferramenta de trabalho para a capacitação e validação de tecnologias. Figura 5. Mesa sobre fomento às cadeias produtivas sustentáveis. Fonte: Arquivo do Instituto Centro de Vida. Rodrigo Junqueira, coordenador adjunto do Programa Xingu do Instituto Socioambiental, fechou as apresentações da mesa comentando sobre o duelo ainda presente entre desenvolvimentista e preservacionistas. Entretanto, não existe um modelo certo, e sim pontos de vista diferentes. Dentro das diferentes perspectivas é possível achar pontos que são consensos, como, por exemplo, a necessidade de restaurar as APPs. Para isso, articulação social diária, busca de incentivos e diversidade são essenciais, sendo necessário se trabalhar com um leque extenso de parcerias. Os arranjos de parceiras devem respeitar as realidades locais e serem pactuadas entre os atores envolvidos. No que toca o controle dos passivos ambientais, é importante que a restauração esteja atrelada a geração de renda para as comunidades, como no caso da rede de sementes do Xingu, que proporciona incremento nos rendimentos de famílias que trabalham com coleta de sementes e produção de mudas. Caso fosse necessário colocar o novo Código Florestal em prática hoje, não seria possível pois falta sementes e mudas para restaurar todo o passivo ambiental existente. Sendo assim, pode-se dizer que a cadeia Relatório, ICV Cuiabá, 04 e 05 de julho de

19 produtiva da restauração pode ser uma fonte geradora de renda para as famílias da agricultura familiar. A restauração de passivos florestais e a reorientação produtiva podem gerar oportunidade econômicas para os municípios e comunidades locais. 5. Instrumentos econômicos e estratégias de financiamento para a agenda de municípios sustentáveis Recentemente, tem-se aumentado o interesse pela aplicação de instrumentos econômicos que direcionem o mercado para o uso sustentável dos recursos naturais. Na mesa intitulada Instrumentos econômicos e estratégias de financiamento para a agenda de municípios sustentáveis, mediada por Miguel Calmon do Instituto Internacional para Sustentabilidade, se discutiu como incentivos econômicos e estratégias de financiamento podem contribuir para a prevenção e combate ao desmatamento da Amazônia. O primeiro convidado da mesa foi Fábio Maciel Plotkowski, Gerente de Meio Ambiente do Fundo Amazônia, para quem foi direcionado os seguintes questionamentos: Com base na experiência, desse últimos anos, do Fundo Amazônia com investimentos diretos em prefeituras, ONGs e com governos estaduais, Como encaixar essa agenda de municípios sustentáveis na estratégia do Fundo? Qual o caminho que o Fundo tem considerado mais promissor e como os municípios podem se organizar para acessar este recurso? Como os municípios devem se preparar e se estruturar para buscar estes financiamentos. Se tivermos 50 municípios, ou 10 consórcios municipais, terão recursos? Segundo o Fábio Maciel, na primeira fase do Fundo Amazônia existia grande liberdade para apoiar diversos tipos de projetos oriundos de diferentes proponentes. Atualmente foram definidos dois pilares, as Chamadas Públicas (comissão de avaliação multisetorial) e os Projetos Estruturantes, este último deve atender a três critérios: contribuir com a formulação de políticas públicas; ter caráter resolutivo em relação a alguma situação problema; e, possuir escala no território. O foco desse segundo pilar recai dessa forma sobre os projetos maiores, favorecendo com isso os governos federais e estaduais e as organizações privadas sem fins lucrativos na decisão dos beneficiados. Na primeira fase foram feitos apoios diretos aos municípios, mas nesse biênio isso não será mais possível. Existe uma dúvida frequente sobre a possibilidade do financiamento direcionado à consórcios. Nesse caso, nos deparamos com uma questão jurídica, seria necessário verificar se o consórcio se enquadra no mesmo conceito jurídico das organizações privadas sem fins lucrativos, além disso, tem-se a possibilidade da existência de diferentes tipos de consórcios, portanto isso precisa ser estudado junto à assessoria jurídica. O Fundo Relatório, ICV Cuiabá, 04 e 05 de julho de

20 Amazônia apoia o CAR, e como o prazo de dois anos para implantar o CAR constitui-se com um grande desafio, o Fundo priorizará o CAR por meio dos estados. Contudo o Fundo também apoia a descentralização e o fortalecimento das secretaria municipais de meio ambiente para que estas realizem a fiscalização do processo, e esse apoio se será feito exclusivamente através de operações com os estados. A respeito das Chamadas Públicas, estas podem ser diretas ou indiretas. O Fundo Amazônia realizou uma chamada direta recentemente, recebendo um total de 97 propostas que abrangem os projetos de menor porte provenientes daqueles com fragilidade e dificuldades frente ao BNDES. Nesse momento o Fundo encontra-se na fase final de análise dos projetos que requisitaram financiamento. Como exemplo de Chamadas indiretas foram citadas a FASE pelo Fundo Dema e o ISPN que fazem o repasse do recurso à organizações locais menores, e também realizam chamada pública. O Convidado confirmou que, por enquanto, dinheiro não é problema e que atualmente o Fundo conta com aproximadamente 1 bilhão de reais disponíveis. Como passíveis de receberem recursos o convidado também mencionou as seguintes atividades: recuperação de áreas degradas, agricultura familiar, economia extrativista, manejo florestal sustentável e assentamentos verdes. A segunda convidada foi Roberta Del Giudice, assessora jurídica da Bolsa Verde do Rio de Janeiro (BVRio). O mediador propôs para Roberta a pergunta: A Cota de Reserva Legal - O CRA - é um incentivo econômico e de mercado à troca entre excedentes e passivos de reserva legal, o que pode vir a ser um importante instrumento de incentivo a regularização ambiental e a viabilização de conservação destas áreas. E, pelo que entendemos, a BVRio irá viabilizar a troca de CRA e de outros ativos ambientais. Como funcionará essa operação? E, qual o papel que os municípios podem ter em promover este instrumento para que se torne realidade nos municípios, além de palestras e mobilização? De acordo com Roberta Del Giudice a BVRio é uma bolsa de valores ambientais com atuação nacional, que tem como propósito facilitar o cumprimento de obrigações ambientais por meio de mecanismos de mercado. Atualmente o exercício da BVRio consiste em lançar contratos de cotas de ativos florestais, previstas pela Lei Florestal, e comercializá-las. O mercado dessas cotas, denominadas Cotas de Reserva Legal para entrega futura (CRAFs), são uma alternativa segura e eficiente para produtores rurais com déficit de Reserva Legal cumprirem com suas obrigações legais, e para proprietários com excedente de Reserva comercializarem seus ativos. Segundo a convidada, existe um milhão de hectares passíveis de emissões de cotas. A BVRio está atuando na mesma linha de compensação de Reserva Legal com os proprietários de imóveis dentro de Unidades de Conservação, mas nesse caso os proprietários para realizarem a compensação devem doar esses imóveis ao órgão gestor da UC, esse formato veio para atender às pretensões do Governo quanto às unidades de conservação de proteção integral por meio do fomento do mercado nesse nicho específico. A BVRio Relatório, ICV Cuiabá, 04 e 05 de julho de

21 também conta com um mercado para a logística reversa de pneus e outro para catadores de materiais recicláveis. Como salientou Roberta, a falta de regularização fundiária pode constituir-se como um gargalo à oferta de CRAFs, uma vez que para gerar a cota é preciso que se tenha em mãos a documentação fundiária, mesmo que seja uma posse formalizada, como por exemplo a Certidão de Concessão de Uso (CCU), e a autorização de emissão da cota fornecida pelo INCRA no caso de assentamentos. O CAR e o PRA, em contrapartida, não exigem regularização fundiária, o que ocorre é a obrigação de assinar e se comprometer a recuperar ou recompor (por exemplo para aqueles que não averbaram antes de 2008), existe apenas exigência de compromisso. A convidada considerou ainda que o mercado tem potencial, mas só irá se efetivar de fato assim que o comando e controle vigorar, a exemplo do CAR. Pode haver uma aproximação dos municípios com a BV Rio para a cooperação e desenvolvimento de parcerias. Para a convidada Luiza Muccillo, da Unidade de Mecanismos Econômicos e Financeiros da Fundo Nacional para a Biodiversidade (Funbio), foi feita as seguintes perguntas: O Funbio está trabalhando com o município de São Felix de Xingu para desenvolver um mecanismo financeiro (Fundo Municipal). Esta abordagem é replicável e adaptável ao Mato Grosso? Quais as vantagens para o município? Qual é a relação com o fundo municipal de meio ambiente? Quais as formas dos municípios arrecadarem dinheiro para a execução da gestão ambiental? Segundo Luiza Muccillo, o Funbio é um mecanismo financeiro similar ao Fundo Amazônia, assumindo papel de intermediário financeiro a medida que recebe recursos e fornece para a ponta. São elaborados estudos e pesquisas e desenhados mecanismos para as iniciativas a fim de averiguar como se darão os processos, possuindo estratégias de financiamento de médio e longo prazo. No caso de São Felix do Xingu, onde a Funbio apoiou a estruturação de um Fundo Municipal, o propósito foi de contribuir para a contenção do desmatamento. As ONGs por conhecerem muito melhor a realidade do município são importantes no processo, e o Funbio, por sua vez, visitou o município para conhecer e entender o contexto local e explicar os conceitos desse mecanismo financeiro. Após serem realizadas diversas oficinas com os diversos atores e setores envolvidos o Funbio enxergou um forte potencial no município, que embora incluso na lista do MMA dos municípios com maiores índices de desmatamento possuía agenda e discussão bem amadurecidos, boa parte do trabalho já pronto e bom engajamento da sociedade civil, o que precisava ser feito era trabalhar apenas a questão do desmatamento. Dentre as demandas existentes, algumas eram de responsabilidade do poder público, então o foco foram as demandas de iniciativas privadas. No que compete às negociações e articulações, optou-se por consolidar como canal de diálogo uma associação sem fins lucrativos com personalidade jurídica própria. Foi solicitado pela prefeitura a revisão dos procedimentos dos fundos municipais. Luiza ressaltou que o mecanismo precisa ter missão, agenda e doadores e que se a missão for trabalhar o Relatório, ICV Cuiabá, 04 e 05 de julho de

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