PALAVRAS-CHAVE: Composto de Marketing Marketing de Eventos Porto Alegre Paul McCartney.

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1 1 ESTUDO MERCADOLÓGICO DE MARKETING SOBRE O SHOW DO PAUL MCCARTNEY REALIZADO EM PORTO ALEGRE Aluno: Willian Barros Kochhann Orientador: Prof. Bruno Iasnogrodski RESUMO Este artigo tem por objetivo principal realizar um estudo de caso do show em Porto Alegre do ex-membro da banda The Beatles, o cantor Paul McCartney, onde sob uma ótica do marketing, foram verificados quais fatores contribuíram para que o músico se apresentasse na Capital Gaúcha. Para isto utilizou-se uma pesquisa social que buscava compreender quais os motivos que fizeram o britânico vir até o estado do Rio Grande do Sul para apresentar o seu concerto e como as ferramentas de marketing auxiliaram neste processo. Deste modo identificou-se que ocorreu uma sinergia entre mix de marketing e marketing de eventos que foram responsáveis por tornar a apresentação factível e posteriormente um grande espetáculo. Sendo assim, conclui-se que todos os papéis exercidos pelo marketing, foram de suma importância para que o evento como um todo, fosse um sucesso de público e crítica, sendo considerado o maior show já realizado na cidade de Porto Alegre. PALAVRAS-CHAVE: Composto de Marketing Marketing de Eventos Porto Alegre Paul McCartney. INTRODUÇÃO Sir James Paul McCartney é um músico britânico e ex-membro da banda The Beatles, com a qual alcançou a fama mundial através da sua grande parceria com John Lennon. Após a dissolução da banda ocorrida em 1970, o multi-instrumentista ingressou na carreira solo e posteriormente formou outra banda chamada The Wings. Aos 69 anos de idade, Paul é considerado uma das maiores lendas vivas da música em atividade, servindo de referência a

2 2 outras bandas tanto por sua carreira solo, quanto pelo seu material produzido com o quarteto de Liverpool. Pelo fato de estar em atividade até hoje, o artista é muito procurado por grandes produtoras e empresários do mundo a fora para realizar concertos em grandes locais no qual a sua música, assim como a dos Beatles, é muito venerada. Mesmo com grande custo de estrutura de equipamentos, o espetáculo se mostra rentável por envolver vários atributos de mix de marketing e marketing de eventos, que tendem a atingir uma grande massa de consumidores do produto, movidos pela grandiosidade do evento e emoção de ver ou reencontrar o ídolo de tantos anos. No ano passado, o ex-beatle promoveu a turnê chamada Up And Coming Tour, que totalizou 35 shows feitos no decorrer do ano de 2010, gerando uma cifra de US$ 14,1 milhões (FONTE: Terra). Esse número bastou para que Paul estivesse na lista dos 10 artistas que mais lucraram durante o ano, tendo um público superior a 1 milhão de pessoas que já assistiram o seu espetáculo. Até o final da década de 90, era claramente visível que grandes espetáculos que contavam com a participação de artistas consagrados, raramente aconteciam fora do eixo Rio- São Paulo. Estas duas cidades possuíam uma infraestrutura que estava apta a receber concertos de grande porte, e tinham o reconhecimento mundial que servia de referência para os artistas desembarcarem em solo brasileiro. Em detrimento do que foi apresentado no parágrafo anterior, este artigo concebe a seguinte indagação: Visto que os grandes shows geralmente ocorriam em São Paulo e Rio de Janeiro, quais foram os motivos que trouxeram Paul McCartney a Porto Alegre? O presente artigo tem como objetivo geral analisar dentro do contexto de mix de marketing e marketing de eventos, quais foram os fatores que contribuíram para que o cantor se apresentasse em Porto Alegre. Como objetivo específico deste artigo, identificaremos como os 4 Ps do composto de marketing se correlacionam com o marketing de eventos no auxílio direto para a apresentação do Beatle na Capital Gaúcha. Atualmente o marketing de eventos no Brasil vem registrando constantes crescimentos de apresentações de músicos ou bandas internacionais fora do centro do país. Todo esse movimento que vem ocorrendo desde a década passada, resultou na percepção dos artistas estrangeiros que o mercado brasileiro está em ascensão por este tipo de espetáculos musicais, e conseqüentemente eles têm colocado o nosso país em sua rota de apresentações durante sua respectiva turnê mundial. Roger Waters, Eric Clapton, Red Hot Chili Peppers, Oasis, Green

3 3 Day, Metallica, Aerosmith, Guns N Roses e o próprio Paul McCartney, que passaram pelo solo gaúcho na última década, são grandes nomes que acabam se tornando uma das maiores provas de que a Capital do Rio Grande do Sul hoje é uma forte candidata a receber qualquer tipo evento. Neste estudo de caso é possível compreender como a sincronia entre as ferramentas de marketing, o mix e marketing de eventos, foram determinantes para que o show se tornasse um dos maiores espetáculos sediados por Porto Alegre. 1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A seguir será abordada a fundamentação teórica embasada nos conceitos relativos ao composto de marketing e marketing de eventos, que juntos trabalharam para tornar o espetáculo grandioso. 1.1 MARKETING Marketing pode ser considerado um processo social que pessoas ou então um grupo de pessoas obtêm aquilo que necessitam e desejam através de uma livre negociação de bens, serviços, experiências, eventos, pessoas, lugares, propriedades, organizações, informações e até mesmo idéias, uns com os outros (KOTLER, 2000 B). Ele também é constantemente rotulado como uma espécie de câmbio, aonde ocorre uma troca de um valor monetário por um serviço ou produto que tem como finalidade satisfazer ambas as partes envolvidas no processo de troca (CHURCHIL; PETER, 2000). Atualmente o marketing pode assumir diversos tipos de definições, mas normalmente, o marketing é visto como a tarefa de criar, promover e fornecer bens e serviços a clientes, sejam estes pessoas físicas ou jurídicas (KOTLER, 2000 B, p. 25). 1.2 COMPOSTO DE MARKETING O mix de marketing possui conceitos com grande amplitude, devido sua aplicabilidade nas estratégias que as empresas podem adotar para tornarem seus produtos ou serviços mais visíveis aos olhos de seus consumidores. Kotler (2000 B, p.37) entende que o composto de marketing é o conjunto de ferramentas de marketing que a empresa utiliza para persuadir

4 4 seus objetivos de marketing no mercado-alvo. Kotler (2000 B, p.37) ainda complementa que as decisões de mix de marketing devem ser tomadas para que se exerça influência sobre os canais comerciais, bem como sobre os consumidores finais. As empresas devem determinar a relação custo-benefício de diferentes ferramentas de mix de marketing e devem formular o mix que mais favoreça os lucros (KOTLER, 2000 A, p.123). A denominação dos 4Ps do marketing tem suas origens fixadas na língua inglesa, onde são conhecidas pelos termos de product, price, place e promotion, que estão distribuídas na figura 1. Kotler (2000 B, p. 38), atesta que os 4Ps representam a visão que a empresa vendedora tem das ferramentas de marketing disponíveis para influenciar compradores. Seguindo a mesma tendência de pensamento o termo composto de marketing refere-se à combinação única de estratégias de produto, distribuição (local ou place), promoção e preço (os quatro Ps), planejadas para produzir trocas mutuamente satisfatórias com o mercado-alvo. Os administradores de marketing podem controlar cada ferramenta do composto de marketing, mas as estratégias para todos os quatro componentes devem ser combinados para a obtenção de resultados ideais (LAMB, HAIR. e MCDANIEL 2004, p ). Figura 1. Os 4 Ps do Mix de Marketing. FONTE: Kotler, Administração de Marketing, 2000.

5 OS 4 PS DO MARKETING: PRODUTO O produto é um atributo tangível ou intangível concebido para ser ofertado no mercado, sendo à base de qualquer negócio de uma empresa. Ele é visto como um conjunto de benefícios que satisfaz um desejo ou uma necessidade do consumidor (BASTA et al, 2003, p. 34). Com a saturação dos mercados e uma grande gama de produtos a disposição dos consumidores, os atributos e benefícios presentes no bem poderão fazer a diferença pela escolha frente aos seus concorrentes, que resulta em uma obtenção de maior rentabilidade para as empresas em seus negócios. A partir da percepção do cliente sobre esses diferenciais, uma empresa que oferece algo de melhor qualidade, pode conseguir com que o consumidor pague um valor mais alto por ele em virtude da diferenciação (KOTLER, 2000 A) PREÇO O preço é o elemento do composto de marketing que é responsável pela geração de receita para as organizações. Tendo em vista que os outros três Ps do mix de marketing geram apenas custos, as empresas constantemente tentam elevar os preços de seus produtos para os torná-los mais rentáveis, resultando em lucros maximizados (KOTLER, 2000 A). Ele também é um dos elementos mais flexíveis: pode ser alterado com rapidez, ao contrário as características de produtos e dos compromissos com canais de distribuição. Ao mesmo tempo, a concorrência de preços é o maior problema com o qual as empresas se deparam. E mesmo assim muitas empresas não lidam bem com a determinação de preços. Os erros mais comuns são: a determinação de preços é demasiadamente orientada para custos; os preços não são revistos com suficiente freqüência para capitalizar mudanças de mercado; os preços são determinados independentemente do restante do mix de marketing, em vez de ser um elemento intrínseco da estratégia de posicionamento de mercado, e os preços não variam de acordo com diferentes itens de produtos, segmentos de mercado e ocasiões de compra (KOTLER, 2000 A, p. 476). A definição do preço geralmente se baseia em dois alicerces da precificação, sendo a primeira conhecida como markup, que é baseada em custos de fabricação do produto, onde se coloca uma margem ou porcentagem visando o ganho em escalas. O outro modelo muito utilizado é o preço baseado no valor, onde as empresas traçam estimativas de preço que seus consumidores poderiam pagar por algum produto ou serviço (KOTLER, 2000 A) PRAÇA A praça é local ou meio no qual é ofertado um produto ou serviço. Também conhecida como canal de distribuição ou ponto-de-venda, a praça é classificada como um conjunto de

6 6 elementos que executam todas as funções e atividades necessárias visando tornar os produtos disponíveis ao seu consumidor final. O produto pode ser uma música, um veículo, uma garrafa de Coca-Cola, um computador, um relógio ou qualquer outra coisa. De alguma forma ele precisará ser posto à disposição das pessoas (ROSENBLOOM, 2001). Kotler (2000 A, p. 133) entende que cada fornecedor deve decidir como tornar suas mercadorias disponíveis ao seu mercado-alvo. Para que tal distribuição ocorra, a organização pode optar por dois tipos de distribuição de seus produtos, o canal direto e o indireto. O primeiro se caracteriza pela ausência de facilitadores na comunicação entre fornecedor e cliente, existindo apenas uma comunicação direta com o consumidor final através de uma equipe de vendas (BASTA et al, 2003). O outro modelo é caracterizado pelo fato de haver intermediário entre fabricante e o seu respectivo cliente. Existem canais curtos, longos e ultralongos que são determinados a partir da escolha do número de níveis da cadeia de suprimento dos canais de distribuição. Este modelo geralmente contribui para a redução de custos, pois já há um prévio acerto do atacadista com o fornecedor do produto, onde não é necessária a manutenção de força de vendas (BASTA et al, 2003) PROMOÇÃO O quarto P do marketing pode ser definido como as diversas formas de comunicação que tem por ideal promover os produtos, serviços, benefícios, assim como fortalecer o relacionamento a longo prazo com estes clientes (BASTA et al, 2003). Uma programação de atividades promocionais possui vários tipos de promoções dos serviços e produtos, tais como propaganda, venda pessoal, publicidade, relações públicas e atendimento ao cliente. Elas devem agir de forma interligada, atuando de modo harmonioso e coerente com o seu mercado alvo, almejando os objetivos de marketing através de uma relação com os demais elementos do mix do marketing (BASTA et al, 2003). A propaganda, que muito é confundida com o P de Promoção, é maior cartada do quarto elemento do mix de marketing devido ao poder do seu alcance. Ela tem o objetivo de promover a conscientização das pessoas sobre uma empresa, um produto, um serviço ou uma idéia (KOTLER, 2000 A, p. 137). A propaganda trabalha para passar uma mensagem às pessoas, trabalhando com o seu lado mental, já a promoção de vendas foca no comportamento destas pessoas atingidas pela mensagem. A promoção de vendas compreende uma grande variedade de incentivos, a fim de fazer com que os consumidores se interessem pelos produtos

7 7 e venham a comprá-los (KOTLER, 2000 A). As relações públicas atuam com uma série de ferramentas que tem por objetivo informar por vários canais os benefícios, utilidades e diferenciais dos produtos ou serviços de uma determinada organização. As ferramentas mais comuns deste tipo de promoção são publicações em revistas, eventos de atividades culturais, patrocínio, notícias favoráveis sobre a empresa e a parte social, que busca manter uma boa imagem da empresa sobre seu público e futuros consumidores (KOTLER, 2000 A). Por último ainda temos a força de vendas que é responsável por sair à caça de clientes potenciais e manter fidelidade dos atuais através de um bom relacionamento na parceria já estabelecida. Os resultados da força de vendas são considerados determinantes para a manutenção dos clientes atuais (KOTLER, 2000 A). 1.3 MAKETING DE EVENTOS Marketing de eventos é considerado o conjunto de atividades profissionais que envolvem pesquisa, planejamento, controle e implantação visando desenvolver intermédios para alcançar o público-alvo. Os tipos mais comuns de ações feitas por estes profissionais para criar contato com seus clientes são por meio de lançamento de produtos, apresentações de pessoas, empresas ou entidades (BRITO; FONTES, 2000). Um dos significados da palavra evento é acontecimento. Sua origem vem do termo eventual, o mesmo que casual. Um evento é, portanto, qualquer acontecimento que foge à rotina, sempre programado para reunir um grupo de pessoas. A comemoração de um aniversário de criança ou as bodas de prata dos pais, com missa e recepção em casa ou fora dela, são exemplos bastante simples de evento (CAMPOS, 2001, p. 11). Geralmente os organizadores dos eventos buscam recursos financeiros provindos de empresas, instituições públicas ou privados para que o projeto possa ser executado. Diversas são as formas de captação de recursos para eventos, das quais podemos citar quatro como as principais: Apoio, patrocínio, parceria e promoção (BRITO; FONTES, 2000). O apoio é um amparo concedido através de serviços prestados visando uma troca que resulta na exposição da marca no determinado evento, sem envolvimento de valores financeiros. A prática de liberação de verbas para auxiliar no evento é conhecida como patrocínio, que por sua vez também tem a marca associada junto aos meios de comunicação do espetáculo a ser realizado (BRITO; FONTES, 2000). Quando não existe o auxílio das instituições ou empresas através do patrocínio ou então apoio, é comum vermos o terceiro modelo intitulado de parceria, que consiste na união

8 8 de dois ou mais organizadores que possuem interesses em comum em prol da realização do evento. Como forma de gerarem uma maior divulgação do evento, as empresas parceiras buscam interagir com empresas que são focadas na promoção, para assim conseguir disseminar o evento que foi proposto na parceria. Esta promoção não possui relação com o âmbito dos promotores do evento, e sim como empresas que auxiliam no processo de divulgação do evento em si (BRITO; FONTES, 2000). Passada toda a fase de planejamento do evento e execução para que ele se torne real, é altamente gratificante ver os seus resultados. A atmosfera criada em torno do espetáculo, a atenção despertada de possíveis consumidores, a curiosidade e a predisposição de espírito das pessoas em relação ao show, acaba sendo fatores que contribuem para que o evento se espalhe com maior facilidade. O envolvimento das pessoas que vivenciarão o evento pode ser tão grande ao ponto de atingir propagação que nenhum outro recurso de promoção consegue fazer (FERRACCIU, 2007). 2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Neste presente artigo foi realizado um estudo de caso sobre o concerto do cantor Paul McCartney, com um enfoque sobre uma análise dos fatores que trouxeram o músico a Porto Alegre sob uma ótica bibliográfica dos conceitos de mix de marketing e marketing de eventos. Com base na metodologia de Gil (2008), o método escolhido para a obtenção das informações foi através de uma pesquisa social, que consistia na utilização dos elementos de marketing que foram envolvidos no maior show do Rio Grande do Sul. A busca de informações sobre o tema do artigo se caracterizou em pesquisas explicativas, que conceituado por Gil (2008), tem o objetivo de identificar os fatores que contribuíram para a ocorrência de determinada circunstância ou fato. A análise do artigo será suportada através de fatos apurados na mídia que buscam comprovar as pesquisas feitas sobre o assunto estudado, onde Lakatos (2000, p. 98) entende que o senso comum tende a considerar o fato como realidade, isto é, verdadeiro, inquestionável e auto evidente. Ainda com base nos conceitos de Lakatos (2000), foi realizada a técnica de coleta de dados por intermédio de uma entrevista pessoal com um correspondente de uma pessoa ligada ao evento como fonte de informação complementar aos fatos, que ainda foi aproveitada para a validação

9 9 dos dados pesquisados. Devido a sede da 14 Produtora ser sem São Paulo e não havia condições de deslocamento até o local, foi aplicado um questionário com perguntas abertas a um profissional responsável pela divulgação em nível Brasil da turnê no Brasil, onde Gil (2000) atesta que este tipo de questionário gera uma liberdade a quem deverá responder as questões, explanando melhor o tema. Além da entrevista e do questionário, a outra grande fonte de informações foi a própria mídia, onde eram divulgadas informações pertinentes à apresentação de Paul na capital gaúcha. A apresentação do músico em Porto Alegre acabou por atingir uma repercussão não só no Brasil inteiro, mas como no mundo, afinal por onde o cantor passa, ele chama a atenção de fãs e mídias. Mesmo com grandes proporções de exposição da imagem de Paul, a delimitação da pesquisa gira em torno do Estado do Rio Grande do Sul, o qual foi o mais sensibilizado pela expectativa de sua apresentação. 3 RESULTADOS A seguir serão expostos os resultados do estudo com base em dados coletados através de pesquisas realizadas em torno do contexto do show, questionário e entrevista com representante ligado diretamente ao evento. 3.1 RESULTADOS DO COMPOSTO DE MARKETING Apresentaremos os resultados do estudo do composto do marketing sobre o concerto de Paul McCartney, em Porto Alegre PRODUTO Através de uma entrevista coletiva realizada no dia 5 de outubro de 2010 com a participação de representantes do Grupo RBS e da produtora Plan Music, foi anunciada a confirmação do show do cantor britânico Paul McCartney no dia 7 de novembro em Porto Alegre. O concerto fazia parte de sua mais recente turnê intitulada Up and Coming Tour que foi iniciada em março nos Estados Unidos, passando por vários países até chegar no Brasil. Este show foi tratado como uma oportunidade única de assistir a apresentação do Beatle ao vivo no RS, eliminando a necessidade de deslocamentos para outros estados, ou até mesmo a países vizinhos como a Argentina, para apreciar tal espetáculo Entrevistado RBS.

10 10 Além da oportunidade única por se tratar de apenas uma apresentação em Porto Alegre, o evento possuía uma grande representatividade frente aos outros 34 concertos que aconteceram durante o ano conforme mostra o quadro do apêndice A do presente trabalho, porque a estimativa de público era superior a qualquer um dos outros e mobilizava fãs de todas as partes do país. Como o cantor é considerado uma lenda viva da música e um dos principais integrantes da então considerada a maior banda de todos os tempos, The Beatles, o palco da apresentação não poderia ser qualquer um dos locais comuns para a realização de eventos, tanto que conforme o mesmo quadro, o único show no estádio Beira-Rio foi do cantor britânico. No repertório apresentado em outros shows de sua turnê, constavam músicas famosas de sua carreira solo como Jet, Band on The Run, Here Today entre outros sucessos, que já garantia um público memorável. O fato que engrandecia mais ainda o show do cantor era a presença de músicas de sua época com sua antiga banda, compostas com John Lennon, George Harrison e Ringo Starr. Na sua apresentação figuravam clássicos como All My Loving, Hey Jude, Let it Be, Helter Skelter entre outras composições de sua autoria, e que na época era o próprio McCartney quem assumia os vocais destas canções, garantindo uma fidelidade as versões originais e assim o sucesso em suas apresentações com a união de sucessos solos e dos Beatles era magnífico. Entrevistado RBS. Mesmo com uma carreira solo bem sucedida, provavelmente a melhor se comparada com a dos outros integrantes do grupo, o fator determinante para tornar o espetáculo mais atrativo foi a união da sua carreira solo com a sua passagem pela banda de Liverpool. A junção sensibilizava muitas pessoas que são da mesma geração que o cantor e fãs mais novos influenciados pelos próprios pais a escutar o quarteto. O evento possibilitava que fãs de todas as idades pudessem vivenciar uma experiência de voltar à época da Beatlemania 1, que estourou durante década de 60 com o sucesso dos Beatles, e resgatar toda a trajetória do músico até o seu mais recente álbum lançado em Para Bruno Maia, um dos responsáveis por todo o processo de comunicação desenvolvido pela 14 Produtora, a união da carreira nos Beatles e solo do músico é um fator que engrandece o espetáculo e une ao menos dois públicos diferentes. Vejo que existem dois públicos dentro de um show do Paul. Aquele que está lá pela experiência de ver um Beatle, dividir aquele espaço e participar de uma experiência social histórica para ele, e existe um outro público que é fã mesmo da obra e está diretamente interessada em consumir o artista. Para o primeiro grupo, acho que o repertório é quase indiferente, à medida que boa parte das músicas são conhecidas, são dos Beatles e isso basta. Mas para o segundo grupo, não. Para essa galera foi fundamental a postura de Paul de se apresentar, como o Zeca Camargo fala no nosso 1 Beatlemania: é um termo criado na década de 1960 e foi usado para descrever o intenso frenesi dos fãs dos Beatles, demonstrado principalmente por garotas adolescentes, nos locais em que a banda se apresentava durante seus anos iniciais de sucesso. FONTE: Wikipédia.

11 11 filme, "como um arco de criatividade", que cobriu todos esses quase 50 anos de carreira. Bruno Maia, 14 Produtora. Esta apresentação vinha à capital para suprir a carência de eventos grandiosos na cidade, que não ocorria desde as apresentações de Eric Clapton em 2001 e Roger Waters em 2002, ambos no estádio Olímpico Monumental. Durante este período Porto Alegre não recebeu shows que se equiparassem às apresentações dos dois artistas que passaram no início da década. A necessidade do público por um evento de grandes proporções motivou a RBS TV a trazer o cantor até a capital dos gaúchos, e sob o lema Um dia para ficar gravado na História o grupo tornou real o maior concerto que Porto Alegre jamais havia recebido. O histórico da turnê do músico mostrava que espetáculo tinha uma aceitação muito boa por parte de seus apreciadores, que esgotavam os ingressos rapidamente. No Rio Grande do Sul não foi diferente, evento obteve um resultado além do esperado, vendendo cerca de 50 mil bilhetes disponíveis em apenas nove horas, o que comprovava que havia público para este tipo de evento na capital e reafirmava a sucesso da turnê do músico britânico. Um dos reflexos diretos da apresentação do Beatle em Porto Alegre era o aquecimento na locação de hotéis, restaurantes e comércio da capital em virtude do deslocamento dos fãs do interior do Estado ou até mesmo de outros Estados até a Capital Gaúcha. Com base neste reflexo, a Prefeitura de Porto Alegre também celebrou a confirmação da apresentação do cantor e saudou as boas-vindas do artista colocando faixas em locais estratégicos por onde Paul iria passar na sua estadia na cidade, conforme mostra as figuras do anexo B e C do presente artigo PRAÇA Os boatos de possíveis concertos de Paul McCartney no Brasil tiveram início em meados de Abril de 2010, porque o cantor iniciava uma pequena série de apresentações na América no Norte no mês que antecedeu o início da veiculação na internet sobre tais apresentações em nosso país. McCartney que já havia se apresentado outras duas vezes no Rio de Janeiro e naturalmente encaminhava-se para mais uma apresentação por lá, no entanto o grande palco de shows do Rio de Janeiro, o Estádio Maracanã, estava em reformas em virtude das obras de melhorias de diversos estádios para sediar os jogos da copa de 2014 que será no Brasil. Com o Maracanã em reformas e o Estádio do Engenhão sem disponibilidade para abrigar o concerto, Porto Alegre se tornou uma forte candidata a receber o grande evento que

12 12 fixaria o nome da cidade para o mundo, assim abrindo novas portas para comportar outros eventos de extrema importância cultural. O porte da estrutura do evento é tão grande que só se torna viável a apresentação em um estádio de futebol. O palco do cantor possui 62 metros de altura e 23 metros de largura para conseguir comportar os dois telões laterais de 15 metros de altura e um terceiro telão central que possui 20 metros de largura. Para efeito de comparação, toda a estrutura do palco equivale a um prédio de oito andares e leva cerca de uma semana para ser montado, o que inviabiliza uma apresentação em locais com baixa capacidade de público, como o Pepsi On Stage, Gigantinho e entre outros locais de referência de shows na capital do Estado, como mostra o quadro do apêndice A do presente estudo. Quando foram iniciadas as negociações da RBS para a apresentação do cantor em Porto Alegre, a equipe do Paul McCartney esteve na capital para vistoriar o Estádio Olímpico Monumental, o Estádio Beira-Rio e o Hotel Sheraton, onde mais tarde ficaria hospedado o músico. Com a aprovação dos produtores de Paul, o primeiro passo para trazer o Beatle para a Capital Gaúcha foi dado, pois aguardaria apenas um OK do músico para que as negociações pudessem ter evoluções, o que não tardou a acontecer. De acordo com Churchill e Peter (2000, p. 166), os tipos de canais pelos quais um produto é oferecido também influenciam a percepção dos consumidores sobre a imagem do produto. Após algumas avaliações, o Beira-Rio foi o palco escolhido para a apresentação do multi-instrumentista inglês em solo gaúcho. O grande trunfo da decisão foi o apoio do Sport Club Internacional que cedeu gratuitamente o estádio para a apresentação do artista, que somados a outros fatores como melhor acesso até o local do evento e melhores condições para comportar uma expectativa de 50 mil pessoas, justificaram a altura a sua escolha frente ao seu concorrente PREÇO O preço é considerado um fator determinante em qualquer compra de produto ou então de um serviço. Um show deste porte não possui apenas o lado monetário da compra do ingresso, ele também aciona uma série de sentimentos, como a emoção, prazer, alegria e felicidade dos consumidores que poderão desfrutar de tal produto. Este tipo de precificação é baseada em valores que estão ao alcance da percepção dos seus clientes, onde os benefícios estão mais interligados ao fator emocional que aos funcionais (KOTLER, 2000 A).

13 13 A divulgação dos valores dos ingressos para o show foi feita na própria entrevista coletiva cedida pelo Grupo RBS. Os preços que variavam entre R$ 140,00 podendo chegar até R$ 520,00 foram calculados a partir da definição de preço baseado em valor (ou baseada no consumidor). Elas estimam o valor máximo que o cliente pagaria pelo produto ou serviço (KOTLER, 2000 A, p. 130). Os valores ficaram mais baratos se comparados com os shows de São Paulo, onde há uma lei estadual que concede desconto de 50% para estudantes, o que acaba elevando os preços dos ingressos para que o evento seja rentável o suficiente para todas as partes. O Grupo RBS disponibilizou o mapa com os respectivos valores, conforme anexo D, onde não havia a meia-entrada por não ser obrigatória no estado do Rio Grande do Sul. Com o patrocínio do Grupo RBS e o apoio do Internacional, 70% dos ingressos colocados à venda teriam preferência para assinantes dos jornais do grupo RBS e sócios do clube de futebol, sendo os outros 30% destinados aos demais consumidores. As vendas ocorreram tanto na bilheteria do estádio Beira-Rio, quanto através do site Ingresso.com, que contribuiu para que ocorresse uma maior abrangência de público tendo acesso aos tickets com maior praticidade e conforto. Além dos ingressos convencionais oferecidos no evento, existiam alguns Tickets chamados de Hot Sound Package que ofereciam uma série de benefícios, como um ingresso Gramado Premium, permissão para assistir a passagem de som (Soundcheck), acesso à área VIP antes do concerto, merchandise da turnê, credenciais especiais e recepcionistas no local. Este pacote VIP custava U$ 1.350,00 e era oferecido diretamente pela produção do cantor, reforçando a teoria do Kotler (2000 B) que as pessoas pagam um valor maior por lugares mais privilegiados na platéia. O custo da contratação do Beatle girava cifras em torno de R$ 10 milhões para a sua apresentação no estádio Beira-Rio, no entanto o pagamento era feito em libra esterlina. Com uma capacidade de 50 mil telespectadores e a média dos preços dos ingressos girando em torno de R$ 330,00, a venda de ingressos gerava uma expectativa de receita de R$ 16, 500 milhões de reais, desconsiderando patrocínios e publicidades que o show geraria. O evento se mostrava auto-suficiente para a parceria da RBS e Plan Music ser concretizada e encantar o público que ansiava por um espetáculo deste nível no sul do país. A comprovação do sucesso do evento foi a venda dos tickets para o concerto, que através de uma divulgação nas mídias populares do Rio Grande do Sul, acabou esgotando a capacidade do estádio antes mesmo de chegar a completar nove horas de vendas.

14 PROMOÇÃO A promoção que cercou a apresentação mais badalada do ano em Porto Alegre foi outro trunfo muito bem planejado. Um dos idealizadores do evento foi o Grupo RBS, que é detentora de uma ampla estrutura de telejornalismo, rádios e jornais consagrados no estado do Rio Grande do Sul e com abrangência até Santa Catarina, fazendo parte do grupo de afiliadas a Rede Globo de televisão. Com este fator a seu favor, o Grupo utilizou seus próprios meios de comunicação para informar o seu público sobre o show que aconteceria em novembro no estádio do Sport Club Internacional. A empresa responsável por toda a criação da mídia on line, foi a 14 produtora, que através de uma parceria com a Plan Music, desenvolveu as chamadas, banners e publicidades do evento que foram vinculadas em todos os meios de comunicação, como Twitter, Facebook e um site exclusivo sobre os concertos do cantor no Brasil. A primeira forma de promoção do espetáculo foi quando representantes da RBS assinaram o contrato para trazer o músico até a capital divulgada no principal noticiário da emissora, posteriormente vinculado por todos os jornais, rádios e sites do grupo. As divulgações da apresentação de Paul McCartney por parte do Grupo RBS abrangeram os jornais Diário Gaúcho e Zero Hora, as rádios Atlântida e Gaúcha, o site Clicrbs, bem como os canais da RBSTV e TVCOM, que contribuíram de forma significativa para que o show se propagasse em todo o estado. O alcance da divulgação foi tomando maiores proporções através da internet com o trabalho da 14 produtora e outras emissoras de televisão, que também anunciaram a apresentação do cantor no Rio Grande do Sul, contribuindo para que fãs de outros estados do país pudessem comparecer ao concerto em solo gaúcho. Com o advento das facilidades de comprar o ingresso pela internet, as vendas on-line vêm ganhando espaço, porque os consumidores podem procurar informações referentes ao espetáculo e assim tomar a decisão de compra (CHIRCHILL; PETER, 2000). 3.2 RESULTADOS DO MARKETING DE EVENTOS Ao longo deste capítulo, serão apresentados os resultados do estudo baseado no marketing de eventos da apresentação de Paul McCartney realizado no Estádio Beira-Rio, onde estiveram destacados dois agentes principais, o patrocínio e o apoio.

15 PATROCÍNIO O principal patrocínio do show foi a RBS, que além de assumir o posto de patrocinadora do evento, foi a empresa que idealizou o concerto em Porto Alegre, pois conseguiu perceber que existia mercado para tal espetáculo e sabia das proporções que o evento poderia causar. Como posição de idealizadora do evento, a RBS acabou fortalecendo a relação da emissora com seus telespectadores pela importância grandiosidade que representava a apresentação do Beatle na capital gaúcha Entrevistado da RBS. É evidente que isso desencadeou patrocínios de grandes empresas, como as Lojas Colombo e OI telefonia, que são empresas bem conceituadas no estado do Rio Grande do Sul. Com uma exposição da marca em um evento importante, as empresas buscam outra forma de promoção e também de se diferenciar frente suas concorrentes, onde o patrocínio de eventos é uma das alternativas para gerar essa diferença, granjeando a simpatia de consumidores e predisposto favoravelmente a marca (FERRACCIU, 2007, P. 62) APOIO Além do patrocínio, ainda há outro agente do marketing de eventos que auxiliou diretamente na concretização do evento em Porto Alegre. O Sport Club Internacional foi o principal apoiador do show, pois o clube cedeu seu próprio estádio para a apresentação do cantor na cidade e em troca de seu serviço, ele teve a sua marca e a sua imagem projetada junto ao marketing do evento e em conseqüência do apoio, o clube gaúcho ganhou pontos positivos para a corrida das sedes de jogos da copa de 2014 no Brasil. O Barra Shopping foi outro estabelecimento que esteve presente no apoio do concerto. Com algumas programações sobre os Beatles e Paul McCartney, o local colaborou para disseminar o evento e a história do cantor. Com a divulgação de suas marcas, tanto os apoiadores quanto os patrocinadores, buscam o mesmo resultado através das ações que competem em se promover junto com o marketing do evento, atrair novos clientes, assim como incentivar os já existentes a se tornar fiéis à marca ou a experimentar outros produtos da mesma marca (CHURCHILL Jr.& PETER, 2005, p. 250).

16 CORRELAÇÃO ENTRE MIX DE MARKETING E MARKETING DE EVENTOS Devido às obras para a Copa do Mundo de 2014, o Maracanã que era o palco principal para que se fizesse um dos shows do cantor no Brasil acabou sendo descartado, e Porto Alegre que têm recebido grandes atrações no decorrer dos últimos anos, se tornou uma das cidades aspirantes a sediar o retorno do Beatle ao país. Com uma turnê aclamada pela crítica e concertos com ingressos esgotados em poucas horas, o possível retorno do cantor ao Brasil chamou a atenção do Grupo RBS. Com as negociações iniciadas pela produtora Plan Music, a empresa filiada a globo auxiliou no intermédio das tratativas para que Paul McCartney tocasse no Rio Grande do Sul, tendo como base o retrospecto das apresentações do músico em outros países. Sabendo que o produto era dotado de um cunho cultural muito forte pelo fato do artista ter participado de uma das bandas mais influentes do século XX, o Grupo RBS buscou patrocinadores e apoiadores que poderiam auxiliar diretamente para a concretização da apresentação do cantor na capital do Rio Grande do Sul. Com uma imensa estrutura de palco, os shows de Paul McCartney geralmente aconteciam em festivais abertos ao ar livre ou em estádios de futebol. Levando em consideração esta premissa, o Sport Club Internacional foi um dos primeiros a participar do movimento para trazer McCartney até Porto Alegre, que cedendo o seu estádio para a apresentação do artista, gerava um reflexo direto nos preços dos ingressos, que ficavam mais baratos por desconsiderarem o custo de aluguel de toda a infraestrutura do complexo do clube gaúcho. Este apoio oferecido pelo clube foi determinante para a escolha da praça do evento, pois minimizava a chance de outros estados concorrentes, como Brasília, sediassem a apresentação do artista. Em troca deste apoio fornecido a RBS, o clube acabou recebendo maior divulgação na mídia através da promoção do evento, solidificando o seu nome para a sede de jogos da copa de 2014, como mostra o banner do anexo A deste artigo. Toda a promoção do evento no Rio Grande do Sul ficou por conta do próprio idealizador do evento, o Grupo RBS. Detentora de rádios, jornais e horários na televisão, a empresa não precisou buscar um terceiro para a divulgação do evento, pois pode contar com seus próprios meios de divulgação para propagar a apresentação de Paul na Capital Gaúcha para todo o estado. Sendo o primeiro de 3 concertos na passagem do cantor pelo Brasil, a Plan Music sabia do potencial de cada show e assim contratou a 14 produtora para a divulgação das

17 17 apresentações, para que conseguissem através da internet difundir ao país inteiro o retorno do Beatle ao país. Os reflexos da primeira divulgação do evento desencadearam o interesse de empresas patrocinadoras que possuem uma ligação emocional com o povo gaúcho. As Lojas Colombo e a operadora OI de telefonia tem em suas propagandas um apelo emocional voltado aos costumes do Rio Grande do Sul, que por sua vez, possuem uma característica que valorizam o orgulho de serem gaúchos. Pensando nesta particularidade do povo do extremo sul do país, que as duas empresas patrocinaram o concerto, mantendo-se assim na memória de seus fiéis consumidores que estariam presentes na apresentação de McCartney. Com os valores do show amenizados pelo apoio do Internacional, os preços dos ingressos para a apresentação do cantor se tornavam altamente atraentes. O público que assistiria ao concerto em Porto Alegre, não necessitaria pagar um acréscimo de 13% no valor do bilhete, em virtude da lei de meia-entrada que vigora em São Paulo. Na Argentina o cenário era um pouco diferente, pois os ingressos eram relativamente mais baratos por conta da valorização do real frente à moeda do país vizinho, entretanto ainda deveria se somar o custo de deslocamento até o local da apresentação. Estes pontos tornavam a vinda a Porto Alegre como a melhor opção de custo x beneficio para que o consumidor pudesse desfrutar do mesmo espetáculo, tanto que fãs de outros estados vieram ao Rio Grande do Sul para assistir a apresentação de Paul McCartney. CONCLUSÃO Após este estudo é possível concluir que a apresentação do músico em Porto Alegre foi um dos eventos mais aclamados pelo público e mídia presentes no show da artista. O sucesso deste evento é um dos resultados da sincronia dos elementos do mix de marketing entre si e dos mesmos com alguns elementos do marketing de eventos. O marketing possui uma série de ferramentas que estão disponíveis as empresas para que possam da melhor forma possível, atingir seus consumidores e gerar ganhos para a organização a fim de se manter no mercado. O concerto apresentado em Porto Alegre foi um dos cases em que podemos notar que os 4 Ps do composto de marketing trabalharam juntos

18 18 em prol do público que ansiava por um show deste porte, e ao mesmo tempo estavam alinhados com o que os patrocinadores e apoiadores do evento esperavam de retorno. No estudo também fica evidente o quão importante é o auxilio do marketing de eventos em uma associação com os 4 Ps do mix de marketing para um produto como uma apresentação de um artista. A associação deles torna o evento mais propício a ter um resultado positivo, desde que bem alinhados com os objetivos que foram planejados. Neste case, o apoio e patrocínio foram dos fatores determinantes para que o show pudesse acontecer na capital do estado do Rio Grande do Sul, pois partiram de nomes consagrados no estado gaúcho, o Grupo RBS e o Sport Club Internacional. Outras duas conclusões que podemos afirmar estão diretamente ligadas ao Rio Grande do Sul. A primeira foi o sucesso de público do evento reafirma que há telespectadores no estado e suas redondezas para shows e eventos de mesmo porte do concerto realizado pelo cantor em novembro de A segunda conclusão é a reafirmação de Porto Alegre como uma das cidades chaves para a recepção de artistas em suas apresentações durante uma eventual turnê pelo Brasil, que reflete em um aquecimento da economia do estado durante a semana em que ocorre o determinado show. A falta de oportunidade de realizar uma entrevista ou um questionário com outras pessoas envolvidas no processo de negociação, como por exemplo, representantes de marketing do Sport Club Internacional e a PlanMusic, foram fatores que vieram a caracterizar a delimitação deste estudo de caso. As informações que novas fontes ligadas ao evento poderiam trazer enriqueceriam toda a pesquisa de marketing em torno do show do Paul McCartney. Seguindo a linha de pensamento do marketing, um eventual avanço do presente artigo, seria uma análise sobre a representatividade da exposição de Porto Alegre frente ao show ocorrido, onde neste estudo poderiam ser apontados os benefícios que a cidade pode adquirir ao sediar um evento deste tipo. Outra sugestão continuidade estaria ligada a rentabilidade que um concerto musical pode gerar. Neste caso seriam avaliados outros concertos de alem do Paul McCartney para que se tivesse uma média de lucratividade destes eventos. Estes dados seriam uma das bases de um possível plano de negócios da abertura de uma produtora musical.

19 19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BASTA, Darci.; MARCHESINI, Fernando.; OLIVEIRA, José Ferreira de.; Sá, Luís Carlos Seixas de. Fundamentos do Marketing. 2ª Edição. Rio de Janeiro: Editora FGV, BRITO, Janaina, FONTES, Nena. Estratégia para Eventos: uma ótica do Marketing e do Turismo. São Paulo: Aleph, CAMPOS, Luiz Cláudio de A. Menescal. Eventos - Oportunidades de Novos Negócios. 3. ed. Rio de Janeiro: SENAC, CHURCHIL JR, Gilbert A.; PETER, J. Paul. Marketing: Criando valor para os clientes. São Paulo: Saraiva, FERRACCIÙ, João De Simoni Soderini. Marketing Promocional A evolução da promoção de vendas. 6ª Edição. São Paulo. Pearson Prentice Hall,2007. GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6. ed. São Paulo: Atlas, KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 10ª Edição, 7ª reimpressão. Tradução Bazán Tecnologia e Lingüística. Revisão técnica Arão Sapiro. São Paulo: Prentice Hall, A. KOTLER, Philip. Marketing para o Século XV. Tradução Bazán Tecnologia e Lingüística. Revisão técnica Cristina Bazán. São Paulo: Futura, B. LAKATOS, Eva Maria.; MARCONI, Maria de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica. 7ª Edição. São Paulo: Atlas, LAMB JR. Charles W.; HAIR JR., Joseph F.; MCDANIEL, Carl. Princípios de marketing. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, ROSENBLOOM, Bert. Canais de marketing e distribuição. 2ª Edição. Porto Alegre: Atlas, Wikipédia, a enciclopédia livre Artigo sobre a carreira de Paul McCartney. Disponível em: < Acessado em: 19 de Março de 2011, 23h14min. Veja, Editora Abril Paul McCartney faz show apoteótico em Porto Alegre. Disponível em:< Acessado em: 19 de Março de 2011, 23h38min. Lance Net, futebol geral Show de Paul McCartney vira festa dos colorados. Disponível em:< Acessado em: 19 de Março de 2011, 23h45min. Revista Época São Paulo Preço dos ingressos: Quanto custa organizar um show. Disponível em: <

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