Eu sou normal? 1. Monica Aiub 2

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Eu sou normal? 1. Monica Aiub 2"

Transcrição

1 A Filosofia no Consultório Eu sou normal? 1 Monica Aiub 2 Na minha casa ninguém estuda e eu quero estudar. Meu pai diz que eu sou louca por causa disso, será que eu sou normal? As meninas querem ficar, me tratam como um objeto, e isso eu não quero. Eu quero alguém com quem eu possa dividir a vida, o meu corpo e minhas idéias. Meus irmãos dizem que eu sou louco por causa disso, que um cara normal não pensa nessas coisas, será que eu sou normal? Eu sou muito emotiva, eu choro por tudo, isso é normal? Desde criança que eu sou uma menina, eu penso como menina, eu vivo como uma menina. Acontece que para o mundo, eu nasci homem. O difícil é as pessoas entenderem isso, será que eu sou normal? Às vezes eu me sinto como um ET, todo mundo pensa de um jeito e eu de outro, será que eu sou louca? Todo mundo gosta de futebol e eu não, todo mundo vê novela e eu não, todo mundo gosta de balada e eu não, acho que eu não sou normal. Ninguém se importa com o que está acontecendo no país, é uma loucura, parece que todos estão cegos. Será que só eu enxergo ou estou completamente maluca? Às vezes me sinto como se eu não pertencesse a esse mundo, acho que sou meio xarope, eu faço umas coisas que todo mundo diz que é coisa de maluco. Muitos partilhantes procuram os consultórios de filosofia clínica com essa dúvida: será que eu sou normal? Sou anormal? Fiquei maluco? Estou enlouquecendo? São questões comuns. Mas o que significa ser normal? Segundo Abbagnano, em seu Dicionário de Filosofia (2003), normal é aquilo que está em conformidade com a norma ; aquilo que está em conformidade com um hábito ou com um costume ou com uma média aproximada ou matemática ou com o equilíbrio físico ou psíquico. Cabe-nos perguntar: com qual norma? O que é norma? Abbagnano define norma como uma regra ou critério de juízo. Apresentando-a como um conceito recente, nascido do neocriticismo alemão, ele aponta sua formação como advinda da distinção e da contraposição entre o domínio empírico do fato (natural ou real) e o domínio racional do dever (ideal). A norma é apresentada como critério 1 Artigo publicado na Revista Filosofia, Ciência & Vida. 2 Monica Aiub. Filósofa Clínica, mestre em Filosofia pela UFSCAR-SP, professora do curso de Filosofia do Centro Universitário São Camilo, professora titular do curso de Especialização em Filosofia Clínica do Instituto Packter. monica_aiub@uol.com.br

2 infalível para o reconhecimento ou realização de valores absolutos ou como procedimento que garante o desenvolvimento eficaz de uma determinada atividade. Compreendendo norma como procedimento que garante o desenvolvimento eficaz de uma determinada atividade, necessitaremos considerar que cada atividade possui suas especificidades e circunstâncias e, por esse motivo, a norma variará tanto quanto as variações de atividades, circunstâncias ou especificidades. Desta forma, se normal é o que está em conformidade com a norma, e se a norma varia, o critério de normalidade também varia, sendo dependente de tais variações. Contudo, se compreendermos norma como critério infalível para o reconhecimento ou realização de valores absolutos, e normal aquilo que está em conformidade com a norma, que critérios devemos utilizar para distinguir entre o que é, e o que não é normal? Voltamos ao ponto de partida. Examinemos novamente o conceito de normal, proposto por Abbagnano: aquilo que está em conformidade com um hábito ou com um costume ou com uma média aproximada ou matemática ou com o equilíbrio físico ou psíquico. Hábitos ou costumes Como podemos discernir entre hábitos normais e anormais? Se normal é o costume da maioria, então para a pessoa cujos hábitos da família não incluem o estudo, estudar é anormal? Mas se, para a maioria de uma sociedade, normal for equivalente a estudar, então os anormais são os familiares da mesma pessoa? Para quem os costumes sociais implicam em ficar com as garotas, não ficar, por desejar um outro tipo de relacionamento, é anormal? Se você não reproduzir os hábitos ou costumes de sua sociedade, você é anormal? Quantas vezes hábitos, costumes, regras, leis de uma sociedade foram modificados? Basta observar nossa história e teremos inúmeros exemplos de modificações nos hábitos, como o papel da mulher na sociedade, as relações de trabalho, as formas de organização das cidades. Numa mesma cultura são verificadas modificações no tempo, e num mesmo tempo é possível perceber claramente diferenças culturais regionais. Assim sendo, se você viajar para um outro país, ou mesmo para outras regiões de nosso país, perceberá costumes diferentes. Isso lhe permitirá concluir que aquelas pessoas, por possuírem hábitos diferentes dos seus, são anormais? Ou você é anormal? Qual a norma à qual deveremos estar em conformidade? Numa mesma região, num mesmo tempo, grupos criam suas regras, constituem seus hábitos. Se você discordar dos hábitos de seu grupo e desejar construir uma forma diferente de organizar sua vida, você é anormal? Se você questionar os costumes de sua sociedade, você é anormal? Concluir isso implicaria em constante reprodução dos costumes vigentes, em estagnação, imobilidade, ausência de construção, e talvez até de avaliação. As normas seriam consideradas e reconhecidas como absolutas e invariáveis. Contudo, se elas surgem da contraposição entre o natural e o ideal, entre o que se apresenta e como deveria ser, então elas supõem um movimento e não podem ser reconhecidas como absolutas.

3 As normas surgem para que possamos garantir alguns princípios fundamentais à nossa existência, para que preservemos nossos valores. Nossa existência implica na construção de um mundo e de nós mesmos e, por esse motivo, implica também em constante avaliação dos modos de ser que construímos, do que valorizamos, do que consideramos como fundamental. Por isso, a norma estabelecida para garantir os princípios e valores do ser humano no século passado pode não ser adequada para garantir os princípios e valores do ser humano do século XXI. Isso porque esse ser humano pode ter se modificado, porque pode ter percebido que o que considerava como um valor fundamental era apenas um equívoco, ou simplesmente o antigo valor deixou de ser significativo. Por tudo isso, o chamado normal, ditado pelos hábitos ou costumes, trata-se apenas de uma medida que varia de tempos em tempos, de cultura para cultura....a palavra normal é muito usada, em vários contextos, inclusive na Medicina, mas nem sempre com significado precisamente delimitado ou sugerido. Exame de obras de muitas áreas leva a crer que normalidade seja termo de emprego ditado por consenso. (HEGENBERG, Leônidas. Doença: um estudo filosófico. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1998). Medida: Média aproximada ou matemática Sobre o segundo ponto da definição: o normal em conformidade com uma média aproximada ou matemática, como estabelecemos uma média? Em Doença: um estudo filosófico, Hegenberg explana acerca da normalidade em medicina, mostrando-nos os limites de aplicação de uma normalidade estatística. Como em medicina as doenças são consideradas anormais, enquanto as condições saudáveis são tidas como normais, instituiu-se que o normal é o comum, a medida padrão. E, novamente, o que é o comum? Qual a medida padrão? Se estabelecermos a média do que é o comum, ou seja, distribuirmos dados sobre uma curva de Gauss a partir de experimentos com pessoas comuns, isto é, saudáveis, e de experimentos com pessoas doentes, ou seja, com sua normalidade afetada, teremos a medida do normal? Após observar vários aspectos, Hegenberg conclui que Diante disso, não se pode escapar da irônica afirmação, hoje mais ou menos freqüentemente repetida: normal é apenas a pessoa que não foi suficientemente examinada.... Além de estabelecer como proposta a substituição da dicotomia saúde/doença por uma espécie de continuum, ele destaca que a normalidade estatística não é necessária para caracterizar saúde, porque são muitas as condições inusitadas, insólitas, que se apresentam em pessoas perfeitamente sadias (...) há condições não-saudáveis que se mostram típicas. Muitas vezes o não-saudável é a média ou o estar fora da média é muito saudável. Se observarmos os índices de violência, corrupção, miséria, abusos de todas as naturezas tidos como a média em nossa sociedade, podemos afirmar que tudo isso é normal? Talvez todas essas práticas possam ser incluídas nas regras vigentes, talvez algumas delas até sejam defensáveis pela Lei, mas constituem um modo de ser saudável? Devemos aceitá-las como normais e manter a norma? Ainda sobre a norma estatística, Hegenberg nos lembra dos diferentes contextos em que a palavra norma é empregada: meios que conduzem a um fim, como as normas técnicas; regras que determinam o jogo, o proibido e o permitido; regulamentos, prescrições, condutas que devem ser adotadas, como as Leis. Assim sendo, o normal

4 seria aquele que se ajusta às normas, que se direciona à aquisição de seus objetivos seguindo as regras, que obedece às regras do jogo, que acompanha os regulamentos. Se normal é quem se submete à pressão das normas, quem age como se espera; anormal é quem foge às regras, quem busca saídas criativas? E quando um comportamento, tido como normal, não é aceitável para a pessoa? E quando construímos socialmente uma norma de comportamento que traz malefícios? E quando seguir a regra implica em abandonar as crenças mais preciosas ou os sonhos que dão sentido à existência? O que fazer? Nos meados do século XVII, brusca mudança; o mundo da loucura vai tornar-se o mundo da exclusão. Criam-se (e isso em toda a Europa) estabelecimentos para internação que não são simplesmente destinados a receber os loucos, mas toda uma espécie de indivíduos bastante diferentes uns dos outros, pelo menos segundo nossos critérios de percepção: encerram-se os inválidos pobres, os velhos na miséria, os mendigos, os desempregados opiniáticos, os portadores de doenças venéreas, os libertinos de toda espécie, pessoas a quem a família ou o poder real querem evitar um castigo público, pais de família dissipadores, eclesiásticos em infração, em resumo, todos aqueles que, em relação à ordem da razão, da moral e da sociedade, dão mostras de alteração. (FOUCAULT, M. Doença Mental e Psicologia. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2000). Equilíbrio físico ou psíquico O terceiro ponto da definição: normal como o que está em conformidade com o equilíbrio físico ou psíquico supõe o esclarecimento da definição de equilíbrio. O Dr. Simão Bacamarte, personagem de O Alienista, de Machado de Assis, busca um critério científico de loucura, a fim de estudá-la profundamente e descobrir sua causa e seu remédio. Em sua busca, internava para pesquisa todos os casos em que o equilíbrio das faculdades da razão não fosse perfeito e absoluto. Os que não se submetiam à norma, mesmo que momentaneamente, eram internados na Casa Verde instituição criada por ele para sua pesquisa. Ao perceber que quatro quintos da população estava internada, decidiu reavaliar seus critérios, passando a considerar como normal e exemplar o desequilíbrio das faculdades e como hipóteses patológicas todos os casos em que aquele equilíbrio fosse ininterrupto, passando, então, a internar os que mantivessem a regra, que não fugissem à norma. Contudo, o número de internos era bem menor e, com pouco tempo de internação, seus pacientes, por motivos vários, quebravam a norma, curando-se. Diante disso, Bacamarte conclui que os cérebros bem organizados que ele acabava de curar, eram desequilibrados como os outros. A partir de suas pesquisas, observou que não havia loucos na cidade, o que lhe provocou a dúvida: Itaguaí não possuiria um único cérebro concertado?. Bacamarte terminou por internar-se, pois na busca de um critério científico para o conceito de alienação, descobriu-se como o exemplar do alienado, dado o seu equilíbrio ininterrupto. Se propusermos como conceito de equilíbrio uma medida absoluta, encontraremos a mesma dificuldade de Bacamarte: a impossibilidade de estabelecimento de um padrão de normalidade. A medida aqui é interna, subjetiva. Desta forma, novamente nos deparamos com uma média, uma medida que não pode ser estabelecida absolutamente. Seus batimentos cardíacos podem estar diminuídos e esta ser a sua medida, os meus podem estar diminuídos, mas esta não ser a minha medida. O que faz a diferença, em

5 medicina, são os sintomas. Mas há um limiar, mesmo para essa desaceleração de batimentos cardíacos, pois se eles diminuírem a ponto de comprometer o funcionamento do organismo, fazem-se necessários procedimentos médicos para regularizar. Regularizar não significa atingir um número determinado de batimentos por minuto, mas atingir um número que permita o bom funcionamento do organismo. Suas idéias e seu comportamento podem estar fora da medida convencionada socialmente e essa ser a sua medida. Minhas idéias e meu comportamento podem estar fora da medida convencionada e isso ser impedimento para minha vida. O que faz a diferença, em filosofia clínica, é a forma como essas idéias e esse comportamento afetam a vida do partilhante e seu contexto. A filosofia clínica atua de modo a auxiliá-lo a encontrar a própria medida de equilíbrio. Esta medida não é absoluta, varia de pessoa para pessoa, de contexto para contexto, de tempos em tempos, ou seja, acompanha o movimento da existência. Erasmo de Rotterdam, em Elogio da Loucura, conta-nos a história de um grego, a fim de demonstrar uma espécie de loucura que nos afasta das preocupações, tornando-as mais suaves. Esse homem era louco de todas as formas: desde manhã muito cedo, até tarde da noite, ficava sentado sozinho no teatro e, imaginando que assistia a uma magnífica representação, embora na realidade nada se representasse, ria, aplaudia e divertia-se à grande. Fora dessa loucura, ele era, em tudo o mais, uma ótima pessoa: complacente e fiel com os amigos; terno, cortês e condescendente com a mulher; indulgente com os escravos, não se enfurecendo quando via quebrar-se uma garrafa. Seus parentes deramse ao incômodo de curá-lo com o heléboro; mal, porém, ele voltou ao estado que impropriamente se chama de bom senso, dirigiu-lhes esta bela e sensata apóstrofe: Meus caros amigos, que fizeram vocês? Pretendem ter-me curado e, no entanto mataram-me: para mim acabaram-se os prazeres: vocês me tiraram uma ilusão que constituía toda a minha felicidade. Tinha sobras de razão esse convalescente, e os que, por meio da arte médica, julgaram curá-lo, como de um mal, de tão feliz e agradável loucura, mostraram precisar mais do que ele de uma boa dose de heléboro. (ROTTERDAM, E. Elogio da Loucura. São Paulo: Abril Cultural, 1973.). Quantas vezes nossa loucura é nossa forma de sobrevivência? É a maneira que encontramos para manter nosso equilíbrio? Em vários momentos não nos enquadramos em padrões de normalidade e sofremos discriminação por isso. O que faz o filósofo clínico? Busca formas para adaptar o partilhante? Ou procura maneiras de auxiliá-lo a encontrar meios para modificar seu contexto? Orienta-o a procurar um outro contexto para viver? Ou o apóia a afrontar o padrão, auxiliando-o a encontrar maneiras de conviver com as conseqüências de sua escolha? Considerando os conceitos e padrões de normalidade como construções de uma época, de uma sociedade, de uma cultura com o objetivo de preservar os valores e poderes vigentes, nem sempre condizentes com as reais necessidades, o filósofo clínico não impõe uma aceitação a tais padrões sem antes questionar sua validade e seu significado na história do partilhante. O anormal de uma sociedade pode ser apenas alguém distanciado de sua cultura de origem, ou uma voz dissidente do poder instituído. O que em tempos passados era considerado loucura, hoje pode ser padrão de normalidade. O que era considerado um absurdo nos padrões da norma, poderia ser uma grande descoberta, algo capaz de revolucionar a sociedade.

6 Por isso, se o partilhante estiver subjetivamente bem com sua loucura entendendo aqui loucura como atitude em desacordo com a norma se isso não colocar em risco sua vida, nem a de outros, que motivos há para interferir? Porém, se tal loucura for motivo de sofrimento, incômodo, e ele desejar modificar isso, então poderemos auxiliálo na construção da mudança. A modificação dar-se-á na medida da escolha do partilhante, considerando-se as condições existentes no contexto onde ele está inserido e as possíveis conseqüências de tal mudança. Porém, aqui também há limites. Uma situação é trabalhar com um partilhante cujo comportamento foge completamente à norma por opção, com as devidas justificativas encontradas no histórico de suas vivências. Outra situação é trabalhar com alguém que foge ao padrão sem justificativas, sem saber o que o leva a isso, sentindo-se obrigado a agir, sem escolhas. Nesses casos, a pesquisa sobre possíveis distúrbios químicoorgânicos é imprescindível. Tendo estudado, em sua formação, os sintomas de distúrbios que necessitam de tratamento médico, o filósofo clínico, ao identificar indícios, deve encaminhar o partilhante a um médico para diagnóstico e possível tratamento. Trabalhar a singularidade, mas preservar a integridade e conhecer os limites de atuação é essencial ao filósofo clínico. Não consideramos patologias, mas há situações em que medicamentos são necessários e não é habilitação do filósofo clínico avaliar. Quando afirmamos que em filosofia clínica não há padrões, tipologias, normalidade, patologias, nos referimos à não aceitação da norma como um absoluto e definitivo modo de ser. O filósofo clínico não é detentor da verdade, não é o sábio que vai orientar o partilhante sobre as melhores maneiras de agir, de ser ou de viver. É apenas um bom ouvinte, que não vai julgar ou avaliar o partilhante, nem interná-lo na Casa Verde. Seu papel é, após coletar os dados e compreender o que se passa no histórico do partilhante, provocar o pensar, a reflexão sobre esse modo de ser e suas implicações, sobre as escolhas e os caminhos a serem delineados. É também seu papel contextualizar as questões do partilhante, permitindo-lhe observar seu entorno e as possibilidades existentes nele. Por fim, é tarefa do filósofo clínico auxiliar o partilhante a escolher caminhos para efetivar suas escolhas terapêuticas e, em alguns casos, direcionarem-se para elas, como por exemplo, pesquisar possibilidades de mudanças no contexto e efetivá-las, ou pensar sobre possíveis reações de pessoas ou grupos significativos ao partilhante, ou ainda investigar formas de convivência com situações pré-estabelecidas, entre outros possíveis encaminhamentos para a clínica. A pergunta inicial eu sou normal? acaba por perder o sentido, por ter seu significado esvaziado, pois, afinal, o que é normalidade? Em grande parte das vezes o partilhante descobre que simplesmente é diferente da norma estabelecida, e por não ser concordante com ela, é rotulado como anormal. Contudo, o rótulo é atribuído de acordo com a norma estabelecida e, muitas vezes, o caso não é se tornar normal, mas manter-se fora da norma, romper com ela, quebrá-la, modificá-la, transmutá-la. Em outros casos, o partilhante descobre que o problema consiste em pertencer ou estar inserido em um grupo cujos valores não são compartilhados com ele e, submeter-se às normas deste grupo seria não apenas uma afronta a si mesmo, mas uma mutilação existencial. Nesses casos, a avaliação sobre as possibilidades de mudança de grupo ou

7 mudança no grupo apresenta-se como caminho. Há casos de partilhantes que se encontraram através do afastamento dos grupos nos quais estavam inseridos e da construção de outros tipos de relações. Há também casos de partilhantes que, cientes da situação, provocaram todo um grupo a pensar, a modificar suas regras e a construir novos modos de ser. Em algumas situações, o partilhante não apenas está inserido em um grupo, mas em todo um contexto cujas normas lhe afrontam, lhe fazem sentir-se deslocado, como se não pertencesse a esse mundo. Há casos, nessas situações, em que a mudança de contexto permite o exercício de sua singularidade. Em outros casos, não existe a possibilidade de uma mudança capaz de situá-lo, ou não há um contexto conhecido que atenda às necessidades de seu modo de ser. Há partilhantes que diante de situações como essas decidem por modificações internas, por adaptações, por posturas radicais. O que fazer, em cada um dos casos, não é uma definição dada pelo filósofo clínico. As possibilidades são pesquisadas em conjunto e definidas pelo partilhante, após a avaliação das especificidades do caso. Os caminhos são tão variados quanto às situações e características de cada partilhante. Entre as situações curiosas em clínica, encontramos a cobrança de pessoas que convivem com o partilhante e não se conformam com o fato da filosofia clínica não o adaptar, não o tornar normal. Mais curioso ainda é quando alguns desses amigos ou familiares do partilhante observam como ele está mudado, quando na verdade ele simplesmente encontrou uma maneira de se expressar, ou de controlar seus impulsos. Em outros casos, é curioso observar o medo de ser rotulado como louco ou de perder sua identidade através do trabalho terapêutico, abandonando sua legitimidade e se tornando aquilo que os outros esperam dele. Conviver com o que se é e com as expectativas alheias, ser, tornar-se ou manter-se são algumas possibilidades da clínica filosófica. Nada é esperado, nada é imposto. É permitida a construção, a desconstrução, a reconstrução. É possível manter uma idéia, mudar de idéia, retornar à idéia; assumir uma posição, rever a posição, desistir da posição. É possível ser legítimo, sendo o que se é. É possível perceber-se diferente e exercer o direito à diferença, sem rótulos, sem tipos pré-determinados, sendo, exclusivamente, único. Num trabalho terapêutico onde o respeito à singularidade é primeiro princípio, não é possível avaliar, definir, decidir sobre a medida da normalidade. Referências bibliográficas: ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, AIUB, M. Para Entender Filosofia Clínica: o apaixonante exercício do filosofar. Rio de Janeiro: WAK, ASSIS, M. O Alienista. São Paulo: FTD, FOUCAULT, M. Doença Mental e Psicologia. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, HEGENBERG, L. Doença: um estudo filosófico. Rio de Janeiro: Fiocruz, PACKTER, L. Filosofia Clínica: propedêutica. Porto Alegre: AGE, ROTTERDAM, E. Elogio da Loucura. Col. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1973.

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

MALDITO. de Kelly Furlanetto Soares. Peça escritadurante a Oficina Regular do Núcleo de Dramaturgia SESI PR.Teatro Guaíra, no ano de 2012.

MALDITO. de Kelly Furlanetto Soares. Peça escritadurante a Oficina Regular do Núcleo de Dramaturgia SESI PR.Teatro Guaíra, no ano de 2012. MALDITO de Kelly Furlanetto Soares Peça escritadurante a Oficina Regular do Núcleo de Dramaturgia SESI PR.Teatro Guaíra, no ano de 2012. 1 Em uma praça ao lado de uma universidade está sentado um pai a

Leia mais

TROCANDO OS FILHOS DE ESCOLA: UM PEQUENO GUIA PARA OS PAIS

TROCANDO OS FILHOS DE ESCOLA: UM PEQUENO GUIA PARA OS PAIS TROCANDO OS FILHOS DE ESCOLA: UM PEQUENO GUIA PARA OS PAIS Marisa Meira Assim como não existe a escola ideal para todas as crianças, também em muitos casos será preciso trocar de escola. Apresentamos abaixo

Leia mais

Guia Prático para Encontrar o Seu. www.vidadvisor.com.br

Guia Prático para Encontrar o Seu. www.vidadvisor.com.br Guia Prático para Encontrar o Seu Propósito de Vida www.vidadvisor.com.br "Onde os seus talentos e as necessidades do mundo se cruzam: aí está a sua vocação". Aristóteles Orientações Este é um documento

Leia mais

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA CONVIVER COM OS HUMANOS APRIMORADOS? http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=voce-esta-preparado-conviver-humanosaprimorados&id=010850090828 Redação do

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

O sucesso de hoje não garante o sucesso de amanhã

O sucesso de hoje não garante o sucesso de amanhã Com certeza, esse final de século XX e começo de século XXI mudarão nossas vidas mais do que elas mudaram há 30-40 anos atrás. É muito difícil avaliar como será essa mudança, mas é certo que ela virá e

Leia mais

Superando Seus Limites

Superando Seus Limites Superando Seus Limites Como Explorar seu Potencial para ter mais Resultados Minicurso Parte VI A fonte do sucesso ou fracasso: Valores e Crenças (continuação) Página 2 de 16 PARTE 5.2 Crenças e regras!

Leia mais

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava

Leia mais

O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo

O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo 2010 Parece, a muitos de nós, que apenas, ou principalmente, o construtivismo seja a ideia dominante na Educação Básica, hoje. Penso, ao contrário, que, sempre

Leia mais

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Camila Lopes Ferreir a (UTFPR) camila@pg.cefetpr.br Dr. Luiz Alberto Pilatti (UTFPR) lapilatti@pg.cefetpr.br

Leia mais

Transcriça o da Entrevista

Transcriça o da Entrevista Transcriça o da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Ex praticante Clarice Local: Núcleo de Arte Grécia Data: 08.10.2013 Horário: 14h Duração da entrevista: 1h COR PRETA

Leia mais

1 O que é terapia sexual

1 O que é terapia sexual 1 O que é terapia sexual Problemas, das mais diversas causas, estão sempre nos desafiando, dificultando o nosso diaa-dia. A vida é assim, um permanente enfrentamento de problemas. Mas existem alguns que

Leia mais

Manifeste Seus Sonhos

Manifeste Seus Sonhos Manifeste Seus Sonhos Índice Introdução... 2 Isso Funciona?... 3 A Força do Pensamento Positivo... 4 A Lei da Atração... 7 Elimine a Negatividade... 11 Afirmações... 13 Manifeste Seus Sonhos Pág. 1 Introdução

Leia mais

O que a Postura Consultiva tem a ver com Você

O que a Postura Consultiva tem a ver com Você O que a Postura Consultiva tem a ver com Você Marcelo Egéa M* O que é postura consultiva Criar e sustentar uma marca é um trabalho que exige o máximo de todos na empresa. Alguns têm contato direto com

Leia mais

Marcelo Ferrari. 1 f i c i n a. 1ª edição - 1 de agosto de 2015. w w w. 1 f i c i n a. c o m. b r

Marcelo Ferrari. 1 f i c i n a. 1ª edição - 1 de agosto de 2015. w w w. 1 f i c i n a. c o m. b r EUSPELHO Marcelo Ferrari 1 f i c i n a 1ª edição - 1 de agosto de 2015 w w w. 1 f i c i n a. c o m. b r EUSPELHO Este livro explica como você pode usar sua realidade para obter autoconhecimento. Boa leitura!

Leia mais

Como conseguir um Marido Cristão Em doze lições

Como conseguir um Marido Cristão Em doze lições Como conseguir um Marido Cristão Em doze lições O. T. Brito Pág. 2 Dedicado a: Minha filha única Luciana, Meus três filhos Ricardo, Fernando, Gabriel e minha esposa Lúcia. Pág. 3 Índice 1 é o casamento

Leia mais

Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça

Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça Serviço de Rádio Escuta da Prefeitura de Porto Alegre Emissora: Rádio Guaíba Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça Data: 07/03/2007 14:50 Programa: Guaíba Revista Apresentação:

Leia mais

Você foi criado para tornar-se semelhante a Cristo

Você foi criado para tornar-se semelhante a Cristo 4ª Semana Você foi criado para tornar-se semelhante a Cristo I- CONECTAR: Inicie o encontro com dinâmicas que possam ajudar as pessoas a se conhecer e se descontrair para o tempo que terão juntas. Quando

Leia mais

Educação Ambiental: uma modesta opinião Luiz Eduardo Corrêa Lima

Educação Ambiental: uma modesta opinião Luiz Eduardo Corrêa Lima Educação Ambiental: uma modesta opinião Luiz Eduardo Corrêa Lima Professor Titular de Biologia /FATEA/Lorena/SP Monitor de Educação Profissional/SENAC/Guaratinguetá/SP leclima@hotmail.com. RESUMO 48 Nos

Leia mais

Ética no exercício da Profissão

Ética no exercício da Profissão Titulo: Ética no exercício da Profissão Caros Colegas, minhas Senhoras e meus Senhores, Dr. António Marques Dias ROC nº 562 A nossa Ordem tem como lema: Integridade. Independência. Competência. Embora

Leia mais

FORMAÇÃO DE JOGADORES NO FUTEBOL BRASILEIRO PRECISAMOS MELHORAR O PROCESSO? OUTUBRO / 2013

FORMAÇÃO DE JOGADORES NO FUTEBOL BRASILEIRO PRECISAMOS MELHORAR O PROCESSO? OUTUBRO / 2013 FORMAÇÃO DE JOGADORES NO FUTEBOL BRASILEIRO PRECISAMOS MELHORAR O PROCESSO? OUTUBRO / 2013 Recentemente, escrevi uma crônica cujo texto apresentava algumas possíveis causas para que o processo de formação

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

Para gostar de pensar

Para gostar de pensar Rosângela Trajano Para gostar de pensar Volume III - 3º ano Para gostar de pensar (Filosofia para crianças) Volume III 3º ano Para gostar de pensar Filosofia para crianças Volume III 3º ano Projeto editorial

Leia mais

SENSO COMUM X CIÊNCIA: O AVANÇO DO CONHECIMENTO AO LONGO DA HISTÓRIA. Palavras chave: Conhecimento, Ciência, Senso Comum, Pesquisa Científica.

SENSO COMUM X CIÊNCIA: O AVANÇO DO CONHECIMENTO AO LONGO DA HISTÓRIA. Palavras chave: Conhecimento, Ciência, Senso Comum, Pesquisa Científica. SENSO COMUM X CIÊNCIA: O AVANÇO DO CONHECIMENTO AO LONGO DA HISTÓRIA Alexandre Dantas de Medeiros 1 Aline Cândida Dantas de Medeiros 2 Norma Danielle Silva Barreto 3 Resumo: Para que chegássemos ao nível

Leia mais

MEU PLANO DE AÇÃO EM MASSA 7 PASSOS PARA UM INCRÍVEL 2015!

MEU PLANO DE AÇÃO EM MASSA 7 PASSOS PARA UM INCRÍVEL 2015! MEU PLANO DE AÇÃO EM MASSA 7 PASSOS PARA UM INCRÍVEL 2015! Você sabia que 95% das pessoas que traçam planos de Ano Novo NUNCA os seguem adiante? A razão é que a maioria das pessoas não entende o processo

Leia mais

As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1

As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1 As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1 Resumo: Os atos anti-sociais são para Winnicott, quando ocorrida a perda da confiabilidade no ambiente,

Leia mais

Daniel Chaves Santos Matrícula: 072.997.003. Rio de Janeiro, 28 de maio de 2008.

Daniel Chaves Santos Matrícula: 072.997.003. Rio de Janeiro, 28 de maio de 2008. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Departamento de Artes & Design Curso de especialização O Lugar do Design na Leitura Disciplina: Estratégia RPG Daniel Chaves Santos Matrícula: 072.997.003

Leia mais

Psicologia Social. É a área da Psicologia que procura estudar a interação social.

Psicologia Social. É a área da Psicologia que procura estudar a interação social. Psicologia Social Psicologia Social É a área da Psicologia que procura estudar a interação social. Aroldo Rodrigues, afirma que a psicologia social é uma das manifestações comportamentais suscitada pela

Leia mais

Capítulo II O QUE REALMENTE QUEREMOS

Capítulo II O QUE REALMENTE QUEREMOS Capítulo II O QUE REALMENTE QUEREMOS Neste inicio de curso de Formação em Coaching e Mentoring do Sistema ISOR, eu quero fazer a seguinte pergunta: o que vocês mais querem da vida hoje? Alguém pode começar?

Leia mais

Lógicas de Supervisão Pedagógica em Contexto de Avaliação de Desempenho Docente. ENTREVISTA - Professor Avaliado - E 5

Lógicas de Supervisão Pedagógica em Contexto de Avaliação de Desempenho Docente. ENTREVISTA - Professor Avaliado - E 5 Sexo Idade Grupo de Anos de Escola docência serviço Feminino 46 Filosofia 22 Distrito do Porto A professora, da disciplina de Filosofia, disponibilizou-se para conversar comigo sobre o processo de avaliação

Leia mais

05/12/2006. Discurso do Presidente da República

05/12/2006. Discurso do Presidente da República , Luiz Inácio Lula da Silva, no encerramento da 20ª Reunião Ordinária do Pleno Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Palácio do Planalto, 05 de dezembro de 2006 Eu acho que não cabe discurso aqui,

Leia mais

CONTROLE SOCIAL DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO Marcos Ferreira* TEXTO DE APOIO PARA DEBATE Não há assunto na sociedade brasileira que receba mais epítetos sobre sua importância, urgência e centralidade na vida

Leia mais

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado.

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Vania D'Angelo Dohme (Mackenzie) 1. Considerações iniciais Johan Huizinga foi um importante historiador alemão, que viveu entre

Leia mais

UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO.

UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO. UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO. PARTE 1 O QUE É FILOSOFIA? não é possível aprender qualquer filosofia; só é possível aprender a filosofar. Kant Toda às vezes que

Leia mais

2015 O ANO DE COLHER ABRIL - 1 A RUA E O CAMINHO

2015 O ANO DE COLHER ABRIL - 1 A RUA E O CAMINHO ABRIL - 1 A RUA E O CAMINHO Texto: Apocalipse 22:1-2 Então o anjo me mostrou o rio da água da vida que, claro como cristal, fluía do trono de Deus e do Cordeiro, no meio da RUA principal da cidade. De

Leia mais

E Entrevistador E18 Entrevistado 18 Sexo Masculino Idade 29anos Área de Formação Técnico Superior de Serviço Social

E Entrevistador E18 Entrevistado 18 Sexo Masculino Idade 29anos Área de Formação Técnico Superior de Serviço Social Transcrição de Entrevista nº 18 E Entrevistador E18 Entrevistado 18 Sexo Masculino Idade 29anos Área de Formação Técnico Superior de Serviço Social E - Acredita que a educação de uma criança é diferente

Leia mais

Dicas para investir em Imóveis

Dicas para investir em Imóveis Dicas para investir em Imóveis Aqui exploraremos dicas de como investir quando investir e porque investir em imóveis. Hoje estamos vivendo numa crise política, alta taxa de desemprego, dólar nas alturas,

Leia mais

CONHECENDO-SE MELHOR DESCOBRINDO-SE QUEM VOCÊ É? 13 PASSOS QUE VÃO AJUDÁ-LO PARA SE CONHECER MELHOR E DESCOBRIR QUE VOCÊ REALMENTE É

CONHECENDO-SE MELHOR DESCOBRINDO-SE QUEM VOCÊ É? 13 PASSOS QUE VÃO AJUDÁ-LO PARA SE CONHECER MELHOR E DESCOBRIR QUE VOCÊ REALMENTE É CONHECENDO-SE MELHOR DESCOBRINDO-SE QUEM VOCÊ É? 13 PASSOS QUE VÃO AJUDÁ-LO PARA SE CONHECER MELHOR E DESCOBRIR QUE VOCÊ REALMENTE É Descobrindo-se... Fácil é olhar à sua volta e descobrir o que há de

Leia mais

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS Kely-Anee de Oliveira Nascimento Universidade Federal do Piauí kelyoliveira_@hotmail.com INTRODUÇÃO Diante

Leia mais

_Márcio Moreno, 28 Sou um rapaz comum da geração do raprockandrollpsicodeliahardcoreragga. marciomoreno.com

_Márcio Moreno, 28 Sou um rapaz comum da geração do raprockandrollpsicodeliahardcoreragga. marciomoreno.com 23 24 25 _Márcio Moreno, 28 Sou um rapaz comum da geração do raprockandrollpsicodeliahardcoreragga. marciomoreno.com 26 27 Joe Navalha, 2013 28 TEXTO POR CAIO BASTOS Restam duas opções, ao se deparar com

Leia mais

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR 20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR Resultados Processo de aprendizagem SENTIDOS (principal) Gosto de informações que eu posso verificar. Não há nada melhor para mim do que aprender junto

Leia mais

O SUJEITO EM FOUCAULT

O SUJEITO EM FOUCAULT O SUJEITO EM FOUCAULT Maria Fernanda Guita Murad Foucault é bastante contundente ao afirmar que é contrário à ideia de se fazer previamente uma teoria do sujeito, uma teoria a priori do sujeito, como se

Leia mais

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO PROF. ME. RAFAEL HENRIQUE SANTIN Este texto tem a finalidade de apresentar algumas diretrizes para

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes

Leia mais

Objetivo principal: aprender como definir e chamar funções.

Objetivo principal: aprender como definir e chamar funções. 12 NOME DA AULA: Escrevendo músicas Duração da aula: 45 60 minutos de músicas durante vários dias) Preparação: 5 minutos (se possível com introduções Objetivo principal: aprender como definir e chamar

Leia mais

Desafio para a família

Desafio para a família Desafio para a família Família é ideia de Deus, geradora de personalidade, melhor lugar para a formação do caráter, da ética, da moral e da espiritualidade. O sonho de Deus para a família é que seja um

Leia mais

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR 20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR Resultados Processo de aprendizagem EXPLORAÇÃO Busco entender como as coisas funcionam e descobrir as relações entre as mesmas. Essa busca por conexões

Leia mais

Brasil. 5 O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Os abrigos para crianças e adolescentes no

Brasil. 5 O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Os abrigos para crianças e adolescentes no Introdução A convivência familiar e comunitária é um dos direitos fundamentais 1 garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 1990). A lei ainda enfatiza que: Toda criança ou adolescente

Leia mais

Introdução. instituição. 1 Dados publicados no livro Lugar de Palavra (2003) e registro posterior no banco de dados da

Introdução. instituição. 1 Dados publicados no livro Lugar de Palavra (2003) e registro posterior no banco de dados da Introdução O interesse em abordar a complexidade da questão do pai para o sujeito surgiu em minha experiência no Núcleo de Atenção à Violência (NAV), instituição que oferece atendimento psicanalítico a

Leia mais

Os Quatro Tipos de Solos - Coração

Os Quatro Tipos de Solos - Coração Os Quatro Tipos de Solos - Coração Craig Hill Marcos 4:2-8 Jesus usava parábolas para ensinar muitas coisas. Ele dizia: 3 Escutem! Certo homem saiu para semear. 4 E, quando estava espalhando as sementes,

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Aline Trindade A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Introdução Existem várias maneiras e formas de se dizer sobre a felicidade. De quando você nasce até cerca dos dois anos de idade, essa

Leia mais

A Maquina de Vendas Online É Fraude, Reclame AQUI

A Maquina de Vendas Online É Fraude, Reclame AQUI A Maquina de Vendas Online É Fraude, Reclame AQUI Muitas pessoas me perguntam se a maquina de vendas online é fraude do Tiago bastos funciona de verdade ou se não é apenas mais uma fraude dessas que encontramos

Leia mais

DILMA MARIA DE ANDRADE. Título: A Família, seus valores e Counseling

DILMA MARIA DE ANDRADE. Título: A Família, seus valores e Counseling DILMA MARIA DE ANDRADE Título: A Família, seus valores e Counseling Projeto de pesquisa apresentado como Requisito Para obtenção de nota parcial no módulo de Metodologia científica do Curso Cousenling.

Leia mais

A ENERGIA MENTAL E O PROCESSO SAÚDE/DOENÇA. www.espiritizar.com.br

A ENERGIA MENTAL E O PROCESSO SAÚDE/DOENÇA. www.espiritizar.com.br A ENERGIA MENTAL E O PROCESSO SAÚDE/DOENÇA A ENERGIA MENTAL E O PROCESSO SAÚDE/DOENÇA Meditando sobre a essência e o significado de ser um Espírito imortal em evolução: Feche os olhos e entre em contato

Leia mais

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Hulda Gomides OLIVEIRA. Elza Kioko Nakayama Nenoki do COUTO. Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Letras. huldinha_net@hotmail.com

Leia mais

ATUALIDADES. Prof. Fortunato Lopes. www.refferencialcursos.com.br

ATUALIDADES. Prof. Fortunato Lopes. www.refferencialcursos.com.br ATUALIDADES Prof. Fortunato Lopes www.refferencialcursos.com.br Música...4:11 http://letras.mus.br/clean-bandit/rather-be-ft-jess-glyne/#radio Japonesa canta??? O vídeo foi feito pelo grupo Clean Bandit.

Leia mais

Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT

Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT Brasília-DF, 30 de outubro de 2006 Jornalista Ana Paula Padrão: Então vamos às perguntas, agora ao vivo, com

Leia mais

KIT CÉLULA PARA CRIANÇAS: 18-11-15

KIT CÉLULA PARA CRIANÇAS: 18-11-15 KIT CÉLULA PARA CRIANÇAS: 18-11-15 A ORAÇÃO MANISFESTA O PODER DE DEUS ATRAVÉS DE MIM Princípio: Quando eu oro, o poder de Deus se manifesta através de mim! Versículo: Ora, àquele que é poderoso para fazer

Leia mais

1ª. Apostila de Filosofia O que é Filosofia? Para que a Filosofia? A atitude filosófica. Apresentação

1ª. Apostila de Filosofia O que é Filosofia? Para que a Filosofia? A atitude filosófica. Apresentação 1 1ª. Apostila de Filosofia O que é Filosofia? Para que a Filosofia? A atitude filosófica. Apresentação O objetivo principal de Introdução Filosofia é despertar no aluno a percepção que a análise, reflexão

Leia mais

POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR?

POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR? POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR? Como Encontrar a Verdadeira Felicidade Rosanne Martins Introdução Este livro foi escrito com o intuito de inspirar o leitor a seguir o sonho que traz em seu coração.

Leia mais

Inteligência emocional ajuda a conquistar vagas de liderança

Inteligência emocional ajuda a conquistar vagas de liderança Inteligência emocional ajuda a conquistar vagas de liderança Tempo de Mulher Arieta Arruda 14 horas atrás Houve um tempo em que as pessoas queriam mostrar sua face mais racional no mercado de trabalho,

Leia mais

5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet

5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet 5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet Uma das verdades absolutas sobre Produtividade que você precisa saber antes de seguir é entender que se ocupar não é produzir. Não sei se é o

Leia mais

CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA Cíntia Nunes (PPGEdu/UFRGS) Apoio: CNPq Resumo: Este trabalho trata de investigar a curiosidade e a pesquisa escolar sob um ponto

Leia mais

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Autor (1)Suzânia Maria Pereira de Araújo; Autor (2) Eleilde de Sousa Oliveira; Orientador (1)Denise Silva

Leia mais

ESTUDO 1 - ESTE É JESUS

ESTUDO 1 - ESTE É JESUS 11. Já vimos que Jesus Cristo desceu do céu, habitou entre nós, sofreu, morreu, ressuscitou e foi para a presença de Deus. Leia João 17:13 e responda: Onde está Jesus Cristo agora? Lembremo-nos que: Jesus

Leia mais

O TEMPO NO ABRIGO: PRESERVAÇÃO DA HISTÓRIA, GARANTIA DE SINGULARIDADE

O TEMPO NO ABRIGO: PRESERVAÇÃO DA HISTÓRIA, GARANTIA DE SINGULARIDADE Cuidando de quem cuida Instituto de Capacitação e Intervenção Psicossocial pelos Direitos da Criança e Adolescente em Situação de Risco O TEMPO NO ABRIGO: PRESERVAÇÃO DA HISTÓRIA, GARANTIA DE SINGULARIDADE

Leia mais

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Palestrante: Pedro Quintanilha Freelapro Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Quem sou eu? Eu me tornei um freelancer

Leia mais

ALEGRIA ALEGRIA:... TATY:...

ALEGRIA ALEGRIA:... TATY:... ALEGRIA PERSONAGENS: Duas amigas entre idades adolescentes. ALEGRIA:... TATY:... Peça infanto-juvenil, em um só ato com quatro personagens sendo as mesmas atrizes, mostrando a vida de duas meninas, no

Leia mais

TRABALHO: VILÃO OU SALVAÇÃO? Sofrimento Psíquico e Alcoolismo entre Servidores da Universidade Federal do Ceará

TRABALHO: VILÃO OU SALVAÇÃO? Sofrimento Psíquico e Alcoolismo entre Servidores da Universidade Federal do Ceará TRABALHO: VILÃO OU SALVAÇÃO? Sofrimento Psíquico e Alcoolismo entre Servidores da Universidade Federal do Ceará O Problema Alcoolismo - um dos mais graves problemas de saúde pública na atualidade. Abuso

Leia mais

Voluntário em Pesquisa: informe-se para decidir! Qual documento garante que os meus direitos serão respeitados?

Voluntário em Pesquisa: informe-se para decidir! Qual documento garante que os meus direitos serão respeitados? Ministério da Saúde Conselho Nacional de Saúde Voluntário em Pesquisa: O que é uma pesquisa, afinal de contas? Eu, um sujeito de pesquisa? Qual documento garante que os meus direitos serão respeitados?

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

1676 TÓPICO C Este ensaio filosófico tem como tema central a legitimidade moral da eutanásia. Face a este problema, destacam-se dois autores dos quais conseguimos extrair dois pontos de vista relacionados

Leia mais

A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLHA DA PROFISSÃO Professor Romulo Bolivar. www.proenem.com.br

A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLHA DA PROFISSÃO Professor Romulo Bolivar. www.proenem.com.br A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLHA DA PROFISSÃO Professor Romulo Bolivar www.proenem.com.br INSTRUÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo

Leia mais

Avalie sua vida em 2015 Construa aprendizados para crescer em 2016

Avalie sua vida em 2015 Construa aprendizados para crescer em 2016 Avalie sua vida em 2015 Construa aprendizados para crescer em 2016 1. Introdução... 3 1.1. Orientações Gerais... 3 2. Principais Objetivos... 4 3. Direcionadores Estratégicos... 4 4. Ações realizadas...

Leia mais

POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR?

POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR? POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR? Póvoa, J. M, Ducinei Garcia Departamento de Física - Universidade Federal de São Carlos Via Washington Luiz, Km

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 47 Discurso na solenidade de lançamento

Leia mais

Deus: Origem e Destino Atos 17:19-25

Deus: Origem e Destino Atos 17:19-25 1 Deus: Origem e Destino Atos 17:19-25 Domingo, 7 de setembro de 2014 19 Então o levaram a uma reunião do Areópago, onde lhe perguntaram: "Podemos saber que novo ensino é esse que você está anunciando?

Leia mais

150923-BMS15SET05-livreto_v2 APROV.indd 1

150923-BMS15SET05-livreto_v2 APROV.indd 1 150923-BMS15SET05-livreto_v2 APROV.indd 1 23/09/2015 10:29:04 150923-BMS15SET05-livreto_v2 APROV.indd 2 23/09/2015 10:29:04 Talvez você já conheça algumas opções terapêuticas disponíveis contra o câncer,

Leia mais

Os dois foram entrando e ROSE foi contando mais um pouco da história e EDUARDO anotando tudo no caderno.

Os dois foram entrando e ROSE foi contando mais um pouco da história e EDUARDO anotando tudo no caderno. Meu lugar,minha história. Cena 01- Exterior- Na rua /Dia Eduardo desce do ônibus com sua mala. Vai em direção a Rose que está parada. Olá, meu nome é Rose sou a guia o ajudara no seu projeto de história.

Leia mais

Sessão 2: Gestão da Asma Sintomática. Melhorar o controlo da asma na comunidade.]

Sessão 2: Gestão da Asma Sintomática. Melhorar o controlo da asma na comunidade.] Sessão 2: Gestão da Asma Sintomática Melhorar o controlo da asma na comunidade.] PROFESSOR VAN DER MOLEN: Que importância tem para os seus doentes que a sua asma esteja controlada? DR RUSSELL: É muito

Leia mais

APÊNDICE. Planejando a mudança. O kit correto

APÊNDICE. Planejando a mudança. O kit correto APÊNDICE Planejando a mudança No capítulo 11, trabalhamos o estabelecimento de um objetivo claro para a mudança. Agora, você está repleto de ideias e intenções, além de uma série de estratégias de mudança

Leia mais

SALVAÇÃO não basta conhecer o endereço Atos 4:12

SALVAÇÃO não basta conhecer o endereço Atos 4:12 SALVAÇÃO não basta conhecer o endereço Atos 4:12 A SALVAÇÃO É A PRÓPRIA PESSOA DE JESUS CRISTO! VOCÊ SABE QUAL É O ENDEREÇO DE JESUS! MAS ISSO É SUFICIENTE? Conhecer o endereço de Jesus, não lhe garantirá

Leia mais

Empreendedorismo. O perfil empreendedor

Empreendedorismo. O perfil empreendedor Empreendedorismo O perfil empreendedor Empreendedorismo O perfil empreendedor O Empreendedor É uma pessoa capaz de transformar um sonho, um problema ou uma oportunidade de negócios em uma solução viável.

Leia mais

ED WILSON ARAÚJO, THAÍSA BUENO, MARCO ANTÔNIO GEHLEN e LUCAS SANTIGO ARRAES REINO

ED WILSON ARAÚJO, THAÍSA BUENO, MARCO ANTÔNIO GEHLEN e LUCAS SANTIGO ARRAES REINO Entrevista Cláudia Peixoto de Moura Nós da Comunicação tendemos a trabalhar com métodos qualitativos, porque, acredito, muitos pesquisadores desconhecem os procedimentos metodológicos quantitativos ED

Leia mais

Liderança Ciclo Motivacional Clima Organizacional Cultura Organizacional

Liderança Ciclo Motivacional Clima Organizacional Cultura Organizacional Clima Organizacional Cultura Organizacional Disciplina: Gestão de Pessoas Página: 1 Aula: 09 O líder pode ser definido como uma pessoa capaz de unir outras através de esforços combinados para atingir determinado

Leia mais

WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR

WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR Índice Índice Prefácio Sobre o autor Introdução Como ser produtivo estudando corretamente Você já organizou o seu tempo e os seus dias para estudar? Definir o que vai estudar Organizando

Leia mais

Émile Durkheim. Teoria Funcionalista. Fatos Sociais. Normalidade. Anomia. Solidariedade de mecânica & Solidariedade de orgânica

Émile Durkheim. Teoria Funcionalista. Fatos Sociais. Normalidade. Anomia. Solidariedade de mecânica & Solidariedade de orgânica Émile Durkheim Teoria Funcionalista Fatos Sociais Anomia Normalidade Solidariedade de mecânica & Solidariedade de orgânica Consciência coletiva & Consciência individual Por que clássicos? O tempo não tira

Leia mais

QUESTÃO 1 Texto para as questões 1, 2 e 3.

QUESTÃO 1 Texto para as questões 1, 2 e 3. Nome: N.º: endereço: data: Telefone: E-mail: Colégio PARA QUEM CURSARÁ O 7º ANO EM 2012 Disciplina: PoRTUGUÊs Prova: desafio nota: QUESTÃO 1 Texto para as questões 1, 2 e 3. Considere as afirmações I.

Leia mais

UFMG - 2004 4º DIA FILOSOFIA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR

UFMG - 2004 4º DIA FILOSOFIA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR UFMG - 2004 4º DIA FILOSOFIA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR Filosofia Questão 01 Leia este trecho:... aquele que não faz parte de cidade alguma [ápolis], por natureza e não por acaso, é inferior ou

Leia mais

Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio

Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio 1. Substitua as palavras destacadas (ou mesmo aquelas que não estejam), de forma que os fragmentos abaixo fiquem mais elegantes, conforme à língua

Leia mais

Meu nome é José Guilherme Monteiro Paixão. Nasci em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense, Estado do Rio de Janeiro, em 24 de agosto de 1957.

Meu nome é José Guilherme Monteiro Paixão. Nasci em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense, Estado do Rio de Janeiro, em 24 de agosto de 1957. Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008 IDENTIFICAÇÃO Meu nome é José Guilherme Monteiro Paixão. Nasci em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense, Estado do Rio de Janeiro, em 24 de agosto de 1957. FORMAÇÃO

Leia mais

Filosofia da natureza, Teoria social e Ambiente Ideia de criação na natureza, Percepção de crise do capitalismo e a Ideologia de sociedade de risco.

Filosofia da natureza, Teoria social e Ambiente Ideia de criação na natureza, Percepção de crise do capitalismo e a Ideologia de sociedade de risco. VI Encontro Nacional da Anppas 18 a 21 de setembro de 2012 Belém - PA Brasil Filosofia da natureza, Teoria social e Ambiente Ideia de criação na natureza, Percepção de crise do capitalismo e a Ideologia

Leia mais

HEGEL: A NATUREZA DIALÉTICA DA HISTÓRIA E A CONSCIENTIZAÇÃO DA LIBERDADE

HEGEL: A NATUREZA DIALÉTICA DA HISTÓRIA E A CONSCIENTIZAÇÃO DA LIBERDADE HEGEL: A NATUREZA DIALÉTICA DA HISTÓRIA E A CONSCIENTIZAÇÃO DA LIBERDADE Prof. Pablo Antonio Lago Hegel é um dos filósofos mais difíceis de estudar, sendo conhecido pela complexidade de seu pensamento

Leia mais