X Legislatura Número: 09 II Sessão Legislativa (2012/2013) Terça-feira, 13 de Novembro de 2012 REUNIÃO PLENÁRIA DE 13 DE NOVEMBRO

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1 Região Autónoma da Madeira Diário Assembleia Legislativa X Legislatura Número: 09 II Sessão Legislativa (2012/2013) Terça-feira, 13 de Novembro de 2012 REUNIÃO PLENÁRIA DE 13 DE NOVEMBRO Presidente: Exmo. Sr. José Miguel Jardim de Olival Mendonça Secretários: Exmos. Srs. Rui Miguel Moura Coelho Ana Mafalda Figueira da Costa Sumário O Sr. Presidente declarou aberta a Sessão às 09 horas e 20 minutos. PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA:- Em declaração política, usou da palavra o Sr. Deputado José Manuel Rodrigues (CDS/PP), após ao que respondeu a pedidos de esclarecimento dos Srs. Deputados José Manuel Coelho (PTP), Roberto Vieira (MPT), Medeiros Gaspar (PSD), Carlos Pereira (PS), Pedro Coelho (PSD) e Jaime Filipe Ramos (PSD). - Ainda neste período, foi discutido um Voto de Protesto, da autoria do PCP, Contra a intenção do Governo da República de lançar uma nova taxa sobre o comércio alimentar. Intervieram, a propósito, os Srs. Deputados Edgar Silva (PCP), Roberto Vieira (MPT), José Manuel Coelho (PTP), Hélder Spínola (PND). Submetido à votação, foi aprovado por maioria. Usaram da palavra para declarações de voto, os Srs. Deputados Teófilo Cunha (CDS/PP), Carlos Pereira (PS) e Jaime Filipe Ramos (PSD). PERÍODO DA ORDEM DO DIA:- Iniciou-se a I.ª Parte, com a apreciação do projeto de proposta de lei à Assembleia da República, da autoria do Partido Comunista Português, intitulado Criação da comissão de acompanhamento da Lei de Meios, apresentado com processo de urgência (aprovado). Usaram da palavra, na discussão, os Srs. Deputados Roberto Vieira (MPT), Rui Almeida (PAN), Hélder Spínola (PND), Edgar Silva (PCP), Raquel Coelho (PTP), Victor Freitas (PS), Teófilo Cunha (CDS/PP), José Manuel Coelho (PTP), Martinho Câmara (CDS/PP) e Jaime Filipe Ramos (PSD). Submetido à votação, o diploma foi rejeitado. - Foi igualmente rejeitado um projeto de proposta de lei à Assembleia da República, da autoria do Partido Comunista Português, intitulado Controlo público dos rendimentos e património dos titulares de cargos políticos e altos cargos públicos alteração à Lei n.º 4/83, de 2 de abril, com as alterações introduzidas pelas Leis n.ºs 38/83, de 25 de outubro, 25/95, de 18 de agosto, 19/2008, de 21 de abril, 307/2008, de 10 de julho e 38/2010, de 2 de setembro. Usaram da palavra, a diverso título, no debate, os Srs. Deputados Edgar Silva (PCP), Roberto Vieira (MPT), José Manuel Coelho (PTP), Hélder Spínola (PND), Rui Almeida (PAN), Carlos Pereira (PS), Medeiros Gaspar (PSD) e Lopes da Fonseca (CDS/PP). - Por fim, a Câmara iniciou a discussão do projeto de proposta de lei à Assembleia da República, também da autoria do Partido Comunista Português, intitulado Ação contra a violação de direitos humanos, tendo usado da palavra, para o efeito, os Srs. Deputados Edgar Silva (PCP), Raquel Coelho (PTP), Rui Almeida (PAN), Roberto Vieira (MPT), Teófilo Cunha (CDS/PP), José Pedro Pereira (PSD) e José Manuel Coelho (PTP). A continuação da discussão do diploma ficou agendada para o dia seguinte. O Sr. Presidente declarou encerrada a Sessão às 12 horas e 55 minutos.

2 Pág. 2 O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito bom dia, Sras. e Srs. Deputados, Srs. Jornalistas. Façam o favor de ocupar os vossos lugares. Estavam presentes os seguintes Srs. Deputados: PARTIDO SOCIAL-DEMOCRATA (PSD) Agostinho Ramos de Gouveia Ana Mafalda Figueira da Costa Ana Maria de Gouveia Serralha Edgar Alexandre Garrido Gouveia Emanuel Sabino Vieira Gomes Jaime Ernesto Nunes Vieira Ramos Jaime Filipe Gil Ramos José António Coito Pita José Gualberto Mendonça Fernandes José Jardim Mendonça Prada José Lino Tranquada Gomes José Luís Medeiros Gaspar José Miguel Jardim Olival Mendonça José Paulo Baptista Fontes José Pedro Correia Pereira José Savino dos Santos Correia Maria João França Monte Maria Rafaela Rodrigues Fernandes Miguel José Luís de Sousa Nivalda Nunes Silva Gonçalves Pedro Emanuel Abreu Coelho Roberto Paulo Cardoso da Silva Rui Miguel Moura Coelho Vânia Andrea de Castro Jesus Vicente Estevão Pestana CENTRO DEMOCRÁTICO SOCIAL/PP (CDS/PP) António Manuel Lopes da Fonseca José Manuel de Sousa Rodrigues Luísa Isabel Henriques Gouveia Maria Isabel Vieira Carvalho de Melo Torres Mário Jorge de Sousa Pereira Martinho Gouveia da Câmara Teófilo Alírio Reis Cunha PARTIDO SOCIALISTA (PS) Ana Carina Santos Ferro Fernandes Avelino Perestrelo da Conceição Carlos João Pereira Maria Luísa de Sousa Menezes Gonçalves Mendonça Maximiano Alberto Rodrigues Martins Vítor Sérgio Spínola de Freitas PARTIDO TRABALHISTA PORTUGUÊS (PTP) José Manuel da Mata Vieira Coelho José Luís Gonçalves Rocha Raquel da Conceição Vieira Coelho PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS (PCP) Edgar Freitas Gomes Silva PARTIDO DA NOVA DEMOCRACIA (PND) Hélder Spínola de Freitas PARTIDO PELOS ANIMAIS E PELA NATUREZA (PAN) Rui Manuel dos Santos Almeida MOVIMENTO PARTIDO DA TERRA (MPT) Roberto Paulo Ferreira Vieira Dispomos de quórum, declaro aberta a Sessão. Eram 09 horas e 20 minutos. E para a declaração política semanal, dou a palavra ao Sr. José Manuel Rodrigues.

3 O SR. JOSÉ MANUEL RODRIGUES (CDS/PP):- Senhor Presidente Sras. e Srs. Deputados Nesta minha primeira intervenção nesta décima Legislatura do Parlamento da Madeira, saúdo todos os madeirenses e porto-santenses e, nomeadamente, aqueles que passam por dificuldades e privações perante a gravíssima crise instalada na nossa Região, e em particular aqueles que foram vítimas dos temporais da última semana. Cumprimento todos os eleitos que aqui representam o povo da Madeira e do Porto Santo e desejo, como presidente do principal partido da oposição, que maioria e minorias possam, sem ignorar as suas diferenças ideológicas, elevar a dignidade desta Assembleia e contribuir com propostas para superar a gravíssima crise financeira, económica e social que grassa na nossa terra. Não se trata de limitar o debate político. O que se exige é que esse debate tenha consistência e possa produzir resultados positivos na vida das populações. Não se trata de menorizar a troca de ideias e o confronto político. O que se exige é que não se caia na violência verbal insultuosa e que do diálogo saiam soluções para os problemas da Região. Senhor Presidente Sras. e Srs. Deputados O estado da Região é de verdadeira emergência. Vivemos a pior crise de que há memória nas últimas décadas. A conjuntura, nacional e internacional, explica parte das nossas dificuldades, mas não justifica o buraco financeiro a que nos conduziu a governação do PSD nos últimos anos. Burburinho na bancada do PSD. A bendita divida de 7 mil milhões de euros de que falava há uns meses o Presidente do Governo Regional é uma pesada canga que volta a ser carregada com sofrimento pelo povo da Madeira e do Porto Santo. Hipotecaram financeiramente a Região e hipotecaram politicamente a Madeira, a sua autonomia e as futuras gerações. A Autonomia que levou séculos a conquistar está hoje sequestrada no Terreiro do Paço pela irresponsabilidade financeira do Governo Regional. O progresso da Região que supostamente nos conduziria à Singapura do Atlântico transformou-se na maior recessão do último meio século, com uma regressão em todos os sectores económicos, um desemprego que não para de crescer, o regresso da emigração forçada, o empobrecimento da classe média e a degradação das condições de vida da população. A Madeira, Região rica com um dos PIB mais altos de Portugal, deu lugar a uma Região que é hoje a mais pobre do país e onde há famílias que esperam e desesperam pela ajuda que não chega. O Governo Regional iludiu-se e iludiu os madeirenses com uma suposta riqueza que, afinal, não era fruto do crescimento económico e do trabalho dos sectores produtivos mas sim do crédito bancário descontrolado, irresponsável e oculto. Com esta ilusão arrastaram empresas e famílias para a bancarrota e a Madeira para o colapso financeiro. Burburinho na bancada do PSD. É neste quadro que o Governo Regional pede e assina em Janeiro deste ano com a República um plano de resgate incomportável para as finanças regionais e insuportável para as famílias e empresas da Região. Decorridos 10 meses o que se constata é que apesar de um aumento generalizado e brutal de impostos e de cortes cegos nas áreas sociais, a receita está aquém do previsto, a despesa não desceu e o défice acumulado até Setembro é de 91 milhões de euros. Isto é, o Governo Regional que tomou posse há um ano nesta Assembleia não está a cumprir o Plano de Ajustamento Financeiro e pior do que isso não regularizou as dívidas de anos à iniciativa privada, sendo fator de falências e de desemprego. Esta política tem um rosto que se chama Alberto João Jardim. Sendo o autor do problema nunca poderia ou poderá ser a solução. E não há qualquer remodelação que valha a este Governo Regional do PSD que nos trouxe a esta crise e que já se revelou incapaz de nos tirar da mesma crise. A recente disputa interna do PSD só veio demonstrar a fragilidade, a debilidade do Presidente do Governo Regional. Se, nas últimas eleições, mais de metade dos madeirenses já não acreditavam nas suas capacidades para liderar os destinos da Região, agora quase metade dos militantes do próprio PSD, já não o querem à frente do partido e da governação regional. O Dr. Alberto João já foi o emblema da Região. Hoje é o problema da Madeira. Burburinho na bancada do PSD. É por isso que deve pôr a mão na consciência, perceber o bem que fez no passado, mas sobretudo, o mal que está a fazer no presente à Madeira e num gesto de humildade, sair e ceder o seu lugar a novos políticos e dar lugar a novas políticas. Hoje, na Madeira e no PSD, o Dr. Alberto João Jardim é um símbolo de divisão e nestas circunstâncias excecionais graves, precisamos do contrário. Precisamos é de união. Reafirmo hoje, em nome do CDS, a proposta de criação de um Governo de Emergência Regional, composto pelos melhores quadros da sociedade madeirense, sem a presença de líderes partidários, chefiado por um Presidente moderado, credível, com capacidade negocial e os pés assentes bem na terra, capaz de em 3 anos, com o apoio parlamentar do PSD, do CDS, do PS e de outros partidos, retirar a Região deste atoleiro em que calmos. Este governo de Emergência Regional teria por missão renegociar o Plano de Ajustamento financeiro com o Estado, por as contas em dia, pagar as dívidas a fornecedores, empresas e expropriados, despartidarizar a administração pública regional, lançar um plano de recuperação dos sectores produtivos com aposta decisiva no turismo e aplicar um verdadeiro plano de emergência social. Pág. 3

4 Srs. Deputados, há momentos na vida dos povos, e é esse o nosso caso, em que os interesses regionais, têm que, obrigatoriamente, prevalecer, sobre qualquer menor interesse partidário ou pessoal. Senhor Presidente Sras. e Srs. Deputados O Orçamento de Estado que aí vem e que mereceu um voto contra do CDS Madeira, as dificuldades da República no cumprimento do acordo com a Troika, a redução dos apoios europeus até 2020 e o regresso em força do centralismo continental não auguram nada de bom e são prenúncios de que, cada vez mais, a Madeira tem que contar com o seus meios, com as suas forças, com o seu povo, para fazer face às imensas dificuldades presentes e aos inúmeros desafios futuros. Acabou o tempo de dividir os madeirenses entre bons e maus. Acabou o tempo do quem não está connosco está contra nós. Acabou o tempo de governar sobrepondo o interesse particular ou de grupo ao interesse geral e ao bem comum. O nosso tempo, este tempo difícil que vivemos, exige de todos nós a coragem e a humildade de abdicar de qualquer interesse partidário ou pessoal e de pôr a Madeira e os Madeirenses em Primeiro Lugar. Saibamos estar à altura do trabalho que temos pela frente! Transcrito do original. Pág. 4 Aplausos do CDS/PP. Sr. Deputado José Manuel Coelho para um pedido de esclarecimento, tem a palavra. O SR. JOSÉ MANUEL COELHO (PTP):- Obrigado, Sr. Presidente. Sras. e Srs. Deputados, muito bom dia para todos. Eu estive ouvindo atentamente a intervenção do Sr. Deputado José Manuel Rodrigues, muito bem elaborada, com uma dicção que o carateriza como jornalista experiente em falar para as pessoas, mas há aqui uma frase que me despertou a atenção no discurso do Sr. José Manuel Rodrigues, do Sr. Deputado. Ele diz que tem pugnado por pôr a Madeira e os madeirenses em primeiro lugar. Mas parece que estas instruções que ele segue na sua orientação política, ele saltou uma página em branco do seu livrinho, porque ele parece que andava distraído quando andou a votar o aumento do IVA e o aumento dos impostos no Parlamento Nacional, ao lado do Sr. Paulo Portas e dos seus amigos do CDS, e que prejudicou os comerciantes e os pequenos empresários aqui da Madeira, que ele tanto dizia defender. Sr. José Manuel Rodrigues, eu gostava que V. Exa. explicasse aqui aos madeirenses onde é que andava? Se estava distraído na altura, se saltou duas páginas das instruções do seu livrinho? Porque o Senhor parece entrar aqui numa contradição bastante evidente. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Obrigado, Sr. Deputado. Sr. Deputado José Manuel Rodrigues para responder, tem a palavra. O SR. JOSÉ MANUEL RODRIGUES (CDS/PP):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sr. Deputado José Manuel Coelho, eu devo dizer que errou totalmente no alvo. Sabe porquê? Porque quando eu estive na Assembleia da República e foi aprovada a lei de aumento de impostos na Madeira, acordado entre o Governo Regional do PSD e o Governo Central, eu votei contra essa lei. Vozes do CDS/PP:- Muito bem! O ORADOR:- E tive que me demitir de Vice-Presidente da bancada do CDS! E, portanto, eu votei contra o aumento do IRS na Madeira, contra o aumento do IRC e contra o aumento do IVA, designadamente na restauração. E, portanto, fui fiel àquilo que disse na campanha eleitoral! Vozes do CDS/PP:- Muito bem! Sr. Deputado Roberto Vieira para um pedido de esclarecimento, tem a palavra. O SR. ROBERTO VIEIRA (MPT):- Sr. Presidente, o Sr. Deputado José Manuel Rodrigues votou contra uma, duas, três coisas, mas o Sr. Deputado José Manuel Rodrigues sabe perfeitamente que o seu partido (se ainda é o seu partido, o CDS/PP) votou a favor de todas as medidas de austeridade que hoje fazem as pessoas passar pelas dificuldades, pelas privações que V. Exa. enumerou. Hoje os madeirenses vivem a pior crise. E a pior crise, responsabilidade de quem? Dum PSD e dum CDS. V. Exa. aprovou todas as medidas, assinou todas as medidas de austeridade no Orçamento de 2012! E, Sr. Deputado, aqui o Sr. Deputado não pode lavar as mãos. O Sr. Deputado José Manuel Coelho enumerou algumas coisas que votou contra, mas aquelas medidas que penalizam as famílias, que penalizam as pequenas e médias empresas, aquelas medidas que penalizam os trabalhadores que amanhã vão fazer greve, todas essas medidas, Sr. Deputado, o Sr. Deputado aprovou, o seu partido aprovou e o CDS é tão responsável quanto o PSD. Ou senão, Sr. Deputado, diga se realmente estava ou não distraído? Porque a verdade é que as dificuldades e privações e a crise que V. Exa. enumerou também são da responsabilidade do CDS!

5 Sr. Deputado José Manuel Rodrigues para responder, tem a palavra. O SR. JOSÉ MANUEL RODRIGUES (CDS/PP):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sr. Deputado Roberto Vieira, eu devo dizer, e lembrar, que quem governa a Madeira há 36 anos é o PSD. O SR. ROBERTO VIEIRA (MPT):- Também é verdade! O ORADOR:- Eu julgo que mais nenhum partido da oposição é responsável por qualquer medida que tenha sido tomada nesta Região nesse espaço de tempo. Mais! Lembro que quem criou a pesada dívida de 7 mil milhões de euros foi o PSD e os seus governos. Apartes inaudíveis na bancada do PSD. Quem negociou o Plano de Ajustamento Financeiro com o Estado foi o Governo Regional do PSD e, portanto, todas as medidas de austeridade que estão a ser aplicadas na Madeira, algumas delas com agravantes em relação à austeridade nacional, devem-se à governação regional do PSD. Mas é bom também não esquecer que este Governo da República, quando entrou em funções, encontrou o País na bancarrota, devido à má governação socialista nacional, que no espaço de 5 anos dobrou, duplicou a dívida pública portuguesa. E é nessa bancarrota, que foi encontrada, que foi necessário tomar um conjunto de medidas para a consolidação orçamental. Se o Sr. Deputado me pergunta se eu discordo de algumas medidas? Claro que sim! Eu acho que este Governo da República foi incapaz de atacar o monstro da Administração Pública, da despesa do Estado, do desperdício, do esbanjamento. E, não tendo feito isso, teve que carregar nos impostos. Foi por isso que o CDS, e o Sr. Deputado na Assembleia da República pela Madeira, votou contra este Orçamento de Estado, porque o que nós defendemos, é que se corte naquilo que não é necessário, naquilo que é uma excentricidade, para aliviar a carga de impostos que hoje provoca recessão O ORADOR:- e desemprego na economia em Portugal. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado. Sr. Deputado Medeiros Gaspar para um pedido de esclarecimento, tem a palavra. O SR. MEDEIROS GASPAR (PSD):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sr. Deputado José Manuel Rodrigues, eu gostava de lhe fazer duas, ou três perguntas. A primeira delas é decorrente do facto do Sr. Deputado aqui ter dito que este Governo Regional, que negociou o Plano de Ajustamento, não foi capaz de fazer os pagamentos às pequenas e médias empresas e que este ato é um pecado. Gostava de saber se o Sr. Deputado está disponível, se tem diligenciado, e se quando foi Deputado na Assembleia da República diligenciou junto do Governo, cujo Ministro das Finanças está a bloquear essa solução que é a que o Governo Regional tem apresentado sistematicamente, e que está na base do não entendimento sobre esse acordo? Aparte inaudível do Sr. José Manuel Rodrigues (CDS/PP). E sabe o que é que isso representaria, como já deve ter ouvido várias vezes e bastas vezes é dito? O pagamento de 94% dos fornecedores da Região. Portanto, exatamente indo de encontro à sua preocupação. Segunda questão. Sr. Deputado O SR. TEÓFILO CUNHA (CDS/PP):- O Ministro das Finanças é PSD! O ORADOR:- Oh! Sr. Deputado, não vamos entrar nesta coisa que o Ministro das Finanças é do PSD. Aparte inaudível do Sr. Teófilo Cunha (CDS/PP). O Sr. Deputado José Manuel Rodrigues acabou de dizer: Venha daí um governo de salvação regional!. Ora, oh! Sr. Deputado José Manuel Rodrigues, um governo de salvação regional assente na plataforma que nós acabamos de assistir durante os últimos meses, era porta-aviões ao fundo logo no primeiro tiro! Quer dizer, nem era preciso fazer mais nada, porque a plataforma que os senhores agora, da qual pularam fora, apanhando um pequeno ilhéu, mas que era da vossa autoria, tem demonstrado os frutos que nós temos visto. Agora, diga-me uma coisa, Sr. Deputado. Então, o Sr. Deputado acha que é preciso um governo de salvação regional porque não cumprimos com o Plano, acabou de me dizer que discorda deste Governo porque ele não foi capaz de assacar a despesa do Estado, não foi capaz de assacar o desperdício, não foi capaz de cortar nas gorduras, então o Sr. Deputado está de acordo com o Dr. Mário Soares, que é: demita-se o Governo e arranje-se um governo de salvação nacional? É com isso que o Sr. Deputado concorda? Acha que isso é correto? Eu penso que os senhores foram os primeiros a deitar as mãos à cabeça e a dizer aqui-d el-rei, quando a Dra. Manuela Ferreira Leite disse que era preciso suspender a democracia em Portugal Pág. 5

6 O ORADOR:- durante seis meses para que se possa fazer alguma coisa, ou então o Sr. Deputado está contra as eleições e a democracia, acabe-se com a democracia e nomeie-se umas pessoas, como o governo italiano, por exemplo!? Pág. 6 O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Obrigado, Sr. Deputado. Sr. Deputado José Manuel Rodrigues para responder, tem a palavra. O SR. JOSÉ MANUEL RODRIGUES (CDS/PP):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sr. Deputado Medeiros Gaspar, os senhores tentaram, o PSD-Madeira, durante muitos anos, suspender a democracia na Madeira. O SR. MEDEIROS GASPAR (PSD):- Está enganado! O ORADOR:- E mais! A vossa governação conduziu à suspensão da autonomia, com a assinatura do plano de resgate com o Estado. Essa é que é a questão, Sr. Deputado! Aparte inaudível do Sr. Medeiros Gaspar (PSD). Sr. Deputado, mas vou responder-lhe às três questões que pôs. O SR. MEDEIROS GASPAR (PSD):- Obrigado! O ORADOR:- A regularização das dívidas. Quem criou essas dívidas? O Governo que o Senhor suporta neste Parlamento. Os senhores gastaram o que a Madeira tinha e aquilo que não tinha, o que podiam e não podiam pagar, e há empresas, há fornecedores, há expropriados, há dez anos à espera de verem as suas dívidas pagas. Agora, se os senhores têm algum problema com o Ministro das Finanças, nada melhor do que negociar com ele novas formas de pagamento dessas dívidas. Porque, Sr. Deputado, eu ouvi há poucos dias o Sr. Secretário das Finanças dizer que o Ministro das Finanças era um amigo da Madeira. Então, se era um amigo da Madeira, peçam a esse amigo que pague as dívidas, designadamente aquelas que estão a asfixiar a economia da Região. Aparte inaudível do Sr. Medeiros Gaspar (PSD). Quanto ao que o CDS tem feito, Sr. Deputado, eu próprio na Assembleia da República dirigi vários requerimentos ao Ministro das Finanças sobre essa matéria. Nós temos duas pesadas dívidas criadas pelos senhores: a dívida bancária, a chamada dívida financeira e a dívida comercial. A opção, Sr. Deputado, deve ser pagar primeiro a dívida comercial, para não matar aquilo que resta da economia da Região. Segunda questão. Porquê um governo de emergência regional? Eu não pus o PSD fora deste governo de emergência, os senhores continuam a dispor de maioria absoluta O ORADOR:- se bem que limitada, o que eu entendo é que a pessoa que criou este problema, que foi o Dr. Alberto João Jardim, não tem hoje capacidades para resolvê-lo, conforme demonstraram mesmo metade dos militantes do PSD nas diretas para a Presidência. Sr. Deputado Carlos Pereira para um pedido de esclarecimento, tem a palavra. O SR. CARLOS PEREIRA (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado José Manuel Rodrigues, sobre a sua intervenção e aquilo que diz respeito à Região Autónoma da Madeira, permita-me sublinhar que o Partido Socialista e a bancada parlamentar do Partido Socialista sublinham na íntegra aquilo que são as responsabilidades do PSD-Madeira naquilo que é a situação da Região Autónoma da Madeira. Não temos a menor dúvida sobre essa matéria, não temos a menor dúvida que o desgoverno deste Partido Social-Democrata, designadamente no que diz respeito à dívida, tem obviamente responsabilidades significativas, mas permita-me fazer uma pergunta mais concreta sobre aquilo que se discute hoje, sobre aquilo que é verdadeiramente relevante para a Madeira, também hoje, que será daqui a uns meses o Orçamento Regional, hoje o Orçamento de Estado, e tem a ver com, também, um conjunto de promessas do CDS-Madeira ao longo das eleições regionais, que merecem ser explicadas aos madeirenses. E merecem ser explicadas, não apenas para o CDS-Madeira, mas para que todos percebamos o que é que se passou de facto na República para que as inúmeras promessas que foram feitas pelo CDS-Madeira, promessas importantes, digase em abono da verdade, que seriam facilmente subscritas pelo PS-Madeira se pudessem ser concretizadas, não foram, de maneira nenhuma, nem uma, como o Sr. Deputado reconhece com certeza e sabe com certeza, nem uma foi consolidada, concretizada na Assembleia da República. E estamos a falar de coisas tão simples como: a Zona Franca

7 da Madeira, que falamos sistematicamente, como os transportes aéreos que estamos sistematicamente a falar, o cumprimento da continuidade territorial, falamos de questões que têm a ver com o IVA mais baixo na Região Autónoma da Madeira, que é indispensável, nenhuma destas promessas, Sr. Deputado, que foi na altura uma promessa sua, uma promessa do CDS, uma promessa que fê-lo ter os resultados eleitorais que nós conhecemos Vozes do PSD:- Aaaahhhh! O ORADOR:- e a que os madeirenses deram esse benefício da dúvida, e que tiveram os resultados eleitorais na Assembleia da República, no Governo da República e, portanto, o que é que falhou nisso!? Às vezes, sabe, Sr. Deputado O ORADOR:- Termino já, Sr. Presidente, e peço só a sua tolerância de 30 segundos. às vezes, sabe, Sr. Deputado, a noção que fica, é que parece que o CDS é uma espécie de viúva-negra. E há 31 espécies de viúva-negra. E sabe o que é que isso significa? Quando acasala, depois mata o seu parceiro, mata aquele com quem acasalou. Já fez isso na República com o PSD, já fez isso aqui no pacto da democracia com seis partidos, que chegámos a um acordo e em que o CDS resolveu matar essa parceria O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Faz favor de concluir, Sr. Deputado. O ORADOR:- Portanto, é difícil compreender como é que um partido, com esta caraterística e com esta orientação, quer fazer um pacto, ou quer fazer um governo de salvação regional que com certeza o resultado final vai ser matar o parceiro, matar esse mesmo par! Muito obrigado. Sr. Deputado José Manuel Rodrigues para responder, tem a palavra. O SR. JOSÉ MANUEL RODRIGUES (CDS/PP):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sr. Deputado Carlos Pereira, eu já tinha percebido, ao longo deste último ano depois das eleições regionais, que o Sr. Deputado facilmente se excita com a viúva-negra. Risos do PSD. O senhor adormece a pensar na viúva-negra, sonha com a viúva-negra, acorda a debitar coisas contra a viúvanegra! Aparte inaudível do Sr. Carlos Pereira (PS). Sr. Deputado, eu não sei o que é que o estimula nessas 32 formas diferentes de viúva-negra, mas aconselhava, Sr. Deputado, a refletir sobre os resultados eleitorais e sobre o que é que levou o Partido Socialista a passar a terceiro partido!? O Sr. Deputado devia refletir sobre isso, devia refletir sobre as vossas propostas, as vossas soluções, a vossa forma de fazer oposição! O Sr. Deputado pergunta porque é que algumas das propostas do CDS não foram aplicadas. Sr. Deputado, quando o Governo entrou em funções na República encontrou o País na bancarrota. Os senhores foram obrigados a negociar um acordo com a troika em más condições, porque não havia dinheiro nesses meses para pagar salários e pensões, quanto mais para cumprir promessas eleitorais. Aparte inaudível do Sr. Carlos Pereira (PS). Segunda questão: Centro Internacional de Negócios da Madeira. Se o Centro está no estado em que está, se a praça financeira não é competitiva, deve-se ao Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Sérgio Vasques, do PS, em 2010, que abandonou, sem mais, as negociações com a Comissão Europeia para a negociação de um regime fiscal mais favorável para o Centro Internacional de Negócios da Madeira. O ORADOR:- Finalmente, terceira questão (e permita-me, Sr. Presidente), transportes aéreos. Sr. Deputado Carlos Pereira, foi o Governo do Partido Socialista que baixou de 118 para 60 euros o subsídio de mobilidade dos madeirenses quando se deslocam ao território continental. Sr. Deputado Pedro Coelho para um pedido de esclarecimento, tem a palavra. Pág. 7

8 O SR. PEDRO COELHO (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado José Manuel Rodrigues, nós já conhecemos alguns ziguezagues de V. Exa. quando está em causa o Orçamento de Estado. Repare, que o ano passado V. Exa. ia resolver o problema da Zona Franca, isso foi notícia nos meios de comunicação social, até ia explicar isso ao Sr. Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, que é do CDS, Paulo Núncio, mas a verdade é que os seus propósitos saíram-lhe furados, porque só saiu prejudicada a Zona Franca da Madeira. Mas agora temos o Orçamento de Estado para Em 16 de Outubro, V. Exa. dizia que mais vale uma crise política, do que um mau orçamento! ; dois dias depois, no dia 18 de Outubro, dizia o Diário de Notícias de Lisboa o seguinte: José Manuel Rodrigues recua e espera alterações ao Orçamento de Estado, dizia que essa era uma mudança de posição, que essa sua mudança de posição estaria ligada à abertura do Ministro das Finanças, Vitor Gaspar; e 10 dias depois, anuncia, no dia 28 de Outubro, o voto contra ao Orçamento de Estado para Ou seja, no dia 16 diz uma coisa, no dia 18 diz outra e no dia 28 diz outra completamente diferente. Mas, Sr. Deputado, mais grave do que isso, e penso que o Sr. Deputado sabe disso, é que esta Casa, no seu parecer que deu ao Orçamento de Estado para 2013, onde os Srs. Deputados têm a oportunidade de manifestar as suas preocupações e de inscrever algumas das medidas que devem constar no Orçamento de Estado para 2013, os dois deputados do CDS/PP, que têm assento nessa comissão, não apresentaram uma única iniciativa, não identificaram um único aspeto lesivo para o povo da Madeira e do Porto Santo. Poderiam ter identificado, como os deputados do PSD identificaram, nomeadamente em matéria que tem a ver com o Centro Internacional de Negócios e nomeadamente em matéria que tem a ver com a sobretaxa do IRS. E por isso, Sr. Deputado, pergunto se é coerente, Pág. 8 O ORADOR:- Termino, Sr. Presidente. se não é eticamente condenável que anuncie o voto contra, sem ter no fundo apresentado uma única alternativa, ou identificando em que é, e todos nós temos consciência, que este Orçamento é penalizador para os madeirenses e porto-santenses? Muito obrigado. Sr. Deputado José Manuel Rodrigues para responder, tem a palavra. O SR. JOSÉ MANUEL RODRIGUES (CDS/PP):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sr. Deputado Pedro Coelho, vamos ao Orçamento de Estado do ano passado. Como sabe, os deputados pela Madeira, do CDS, do PSD e do Partido Socialista, apresentaram diversas propostas de alteração em conjunto, e algumas delas foram chumbadas, algumas foram aprovadas. E, mais! O nosso voto o ano passado sobre o Orçamento de Estado só foi de anuência a esse documento, porque foi prometido pelo Governo da República que abriria, a 1 de janeiro de 2012, as negociações com a Comissão Europeia para um regime fiscal mais favorável ao Centro Internacional de Negócios da Madeira. E como sabe, essa promessa foi cumprida! O SR. MIGUEL DE SOUSA (PSD):- De que é que serve isso? O ORADOR:- Segunda questão: Orçamento de Estado deste ano. Sr. Deputado, quem mudou de opinião não foi o CDS da Madeira, foi o Ministro das Finanças. Burburinho na bancada do PSD. O Ministro das Finanças, quando apresentou o Orçamento de Estado, depois do Conselho de Ministro, disse: Este Orçamento não é alterável na Assembleia da República!. Três dias depois, veio dizer: Afinal o Governo está aberto a propostas de alteração a este Orçamento!. Foi por isso que o Sr. Deputado encontrou essas declarações do CDS. Agora, uma coisa, Sr. Deputado, que é indiscutível e inquestionável. O CDS-Madeira teve a coragem de votar contra o Orçamento de Estado, coragem que os deputados do PSD-Madeira não tiveram! Vozes do CDS/PP:- Muito bem! Sr. Deputado Jaime Filipe Ramos para um pedido de esclarecimento, tem a palavra. O SR. JAIME FILIPE RAMOS (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado José Manuel Rodrigues, espero que esteja disponível para o debate parlamentar e que não venha com os vícios da República. Mas deixe-me que lhe diga, Sr. Deputado José Manuel Rodrigues, uma questão muito simples. Vi o Sr. Deputado fazer hoje, aqui, uma intervenção que me parecia claramente uma capacidade de trazer um discurso novo para esta Assembleia, mas depois, a meio do discurso, não vi nada de novo. E não vi nada de novo, porque vi um CDS em que, de um lado assume responsabilidade, mas do outro quer mais do mesmo, ou seja, só quer derrotar o PSD, não quer construir nada de novo. Afirma que quer construir um governo de emergência regional, quando recentemente

9 percebemos que os senhores, mal chegou o José Manuel Rodrigues à Madeira, deram cabo do pacto da democracia. Não demorou muito tempo, mal aterrou, democracia foi! Sr. Deputado José Manuel Rodrigues, depois diz o Sr. Deputado o seguinte: Nós estamos aqui para defender os madeirenses!. Oh! Sr. Deputado, mas não devia estar na República nesta hora? É que se queria defender os madeirenses, estava na República. É porque quando chegou a hora agá, quando chegou a hora de dar claramente o peito às balas, o Senhor apanhou o avião e veio para a Madeira. Aparte inaudível do Sr. José Manuel Rodrigues (CDS/PP). O Sr. Deputado José Manuel Rodrigues devia estar na Assembleia da República neste momento a defender os madeirenses, devia estar a fazer aquilo que prometeu, que era defender contra tudo e contra todos, e o que é que o Sr. Deputado fez? Meteu o rabinho entre as pernas, com o devido respeito, veio para a Madeira e meteu lá o Sr. Deputado Rui Barreto que, coitado, nem sabe o que é que lhe aconteceu e está a apanhar naquilo em que devia estar o Sr. Deputado José Manuel Rodrigues. Aparte inaudível do Sr. José Manuel Rodrigues (CDS/PP). Ou seja, o Sr. Deputado abandonou a Assembleia da República, virou as costas aos madeirenses e porto-santenses na altura que era preciso bater o pé e, mais!, Sr. Deputado, mandar o Sr. Deputado Rui Barreto para o Sr. Deputado José Manuel Rodrigues não se queimar, não lhe fica bem, nem lhe traz coragem! O ORADOR:- Já termino, Sr. Presidente. Sr. Deputado José Manuel Rodrigues, há uma incoerência política na sua intervenção. Fala para não haver uma crise política a nível do País e quer aqui uma crise política na Madeira. O Sr. Deputado José Manuel Rodrigues entra em contradição! Mas quero terminar, dizendo o seguinte: quem não quer crise política, deve apoiar as soluções O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado, agradeço que conclua. O ORADOR:- de quem está a governar, deve apoiar aqueles que neste momento protegem os madeirenses. E o que o Sr. Deputado quer fazer, é não trazer uma coerência, nem uma estabilidade política à Madeira, mas sim criar aqui um fator de diversão, provavelmente para interesse de si próprio. Muito obrigado. Sr. Deputado José Manuel Rodrigues para responder, tem a palavra. O SR. JOSÉ MANUEL RODRIGUES (CDS/PP):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, eu vou começar por esta última questão. Eu não sei em que candidato votou o Deputado Jaime Filipe Ramos, se votou Alberto João Jardim, se votou Miguel Albuquerque, porque o voto é secreto, o voto é secreto. Agora, uma coisa é evidente, há uma coisa que é evidente, Sr. Deputado Jaime Filipe Ramos: o Dr. Alberto João Jardim o ano passado, nas eleições regionais, já não teve o voto de mais de metade dos madeirenses; e agora já não tem a confiança de metade dos militantes do PSD. Não sei em que grupo é que se inclui o Sr. Deputado Jaime Filipe Ramos, se é daqueles que acham que se deve continuar com este passado que nos conduziu à falência e à bancarrota, se é daqueles que acham que deve haver renovação na vida política madeirense e também no PSD, por enquanto partido maioritário!? Eu não quero crise política na Madeira, eu quero é acabar com a crise económica e social que os senhores provocaram, pela vossa governação irresponsável dos últimos dez anos! Vozes do CDS/PP:- Muito bem! O SR. JAIME FILIPE RAMOS (PSD):- E a do País? O ORADOR:- A segunda questão, Sr. Deputado, pacto da democracia. O Senhor sabe qual foi a razão que esteve na origem de nós termos denunciado o pacto da democracia? É porque havia um pacto entre os partidos da oposição para defender um conjunto de princípios, só que os deputados, Pág. 9

10 livremente, mas nós discordamos, votaram contra, curiosamente, o regresso do presidente do principal partido da oposição a este Parlamento Regional em defesa de uma pessoa que traiu os ideais do partido e que passou à condição de independente. E, portanto, Sr. Deputado, nesta matéria nós não transigimos em termos de princípios! Terceira questão, Sr. Deputado. Abandono da Assembleia? Sr. Deputado, estive 3 anos na Assembleia da República a defender os interesses Pág. 10 O SR. JAIME FILIPE RAMOS (PSD):- Agora! Estou a falar, agora! O ORADOR:- da Região Autónoma da Madeira. Como sabe, anunciei a minha O ORADOR:- Permita-me, Sr. Presidente, que termine. Sr. Deputado, como sabe, eu decidi sair da Assembleia da República quando o Governo Central anunciou a famigerada Taxa Social Única, e liderei no meu partido um movimento contra essa medida. Felizmente, o Governo abandonou essa medida. Eu teria traído os interesses da Madeira, se viesse para a Região e tivesse mandado o Deputado Rui Barreto votar a favor do Orçamento de Estado. O SR. JAIME FILIPE RAMOS (PSD):- Olhe que não! O ORADOR:- Ele votou contra. Se alguém traiu os interesses da Madeira e dos madeirenses, foram 4 deputados do PSD que votaram a favor do Orçamento de Estado, contrário aos interesses do País e da Madeira! Esgotámos o tempo da primeira parte do período de antes da ordem do dia, passamos aos votos. E o primeiro, é um voto de protesto, da autoria do PCP. Consta do seguinte: Voto de Protesto Contra a intenção do Governo da República de lançar uma nova taxa sobre o comércio alimentar A atual situação de aguda crise económico-financeira que Portugal atravessa tem servido de desculpa para a imposição ao Povo de Português de graves medidas de austeridade, resultantes dos sucessivos Planos de Estabilidade e Crescimento e do Pacto de Agressão acordado entre a Troika externa (UE/BCE/FMI) e a "troika nacional" (PS/PSD/CDS-PP). A coberto das desastrosas condições impostas, estão a ser praticados verdadeiros roubos e ataques aos direitos, à qualidade de vida e aos rendimentos da esmagadora maioria da população portuguesa, com óbvios reflexos negativos para a economia e desenvolvimento nacionais. Recentemente foi dada a conhecer a intenção do Governo da República de impor uma taxa de saúde e segurança alimentar, sob pretexto de criar um "Fundo de Saúde e Segurança Alimentar", taxa essa que seria paga pelos estabelecimentos de comércio alimentar, por grosso e a retalho, de acordo com condições específicas. Tal pretensão revela uma gritante falta de sensibilidade face aos problemas com que se deparam as Micro, Pequenas e Médias Empresas, e que se agravaram de forma bem evidente com a crise e as consequentes medidas de austeridade que têm vindo a ser aplicadas. A ir por diante, esta intenção do Governo PSD/CDS-PP será mais um duro golpe para a economia. E irá, indubitavelmente, refletir-se nos valores praticados nos preços de venda ao público dos artigos alimentares, pois a taxa de saúde e segurança alimentar irá forçosamente encarecer os produtos disponíveis. Sendo um sector já sujeito a uma pesada carga fiscal, e fortemente penalizado no atual momento de crise económica pela perda do poder de compra dos consumidores, não sobrará outra alternativa à distribuição e venda alimentar que não refletir no preço final dos bens alimentares o custo do valor da taxa a ser aplicada. Na Região Autónoma da Madeira, e depois da recente subida verificada no IVA, a aplicação de uma taxa deste tipo causará sérios danos à economia regional e à qualidade de vida, onerando ainda mais a carga fiscal dos estabelecimentos comerciais, e prejudicará os cidadãos consumidores, já de si extremamente penalizados por sucessivos cortes no seu poder de compra e pelos constantes aumentos verificados nos preços dos bens de consumo. Assim, a Assembleia Legislativa da RAM expressa o seu Voto de Protesto contra a intenção do Governo da República de aplicar uma taxa de saúde e segurança alimentar, a incidir sobre os estabelecimentos de comércio alimentar, e alerta para a necessidade de serem equacionadas medidas de relançamento económico que permitam fazer face à atual situação de crise, que afeta quer as Micro, Pequenas e Médias Empresas, quer os consumidores. Funchal, 17 de Abril de 2012 PeI A Representação Parlamentar do PCP na ALRAM Ass.: Edgar Silva.- Está à discussão. Sr. Deputado Edgar Silva para uma intervenção, tem a palavra. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, este voto visa o posicionamento político deste Parlamento contra uma medida aprovada pelo CDS e pelo PSD, apoiada pelo Governo da República, viabilizada pelo

11 Governo da República, e que resulta das imposições da troika estrangeira e que foi assumida pela troika nacional. O objetivo é impor o imposto adicional (não chamam imposto, chamam-lhe uma taxa adicional) para o sector do comércio. E, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, se o sector do comércio já experimenta hoje dificuldades tremendas, se com o aumento do IVA, particularmente na Região, há um verdadeiro abalo sísmico que afeta todo o sector do comércio, e em particular as micro e as pequenas empresas, com esta taxa adicional, uma taxa que visa criar um novo fundo, uma taxa que se vai refletir diretamente no agravamento do custo de vida, nas dificuldades do consumidor em relação a bens essenciais, esta taxa, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, se adicionada, ou quando adicionada ao aumento inaceitável do IVA, corresponde aqui a uma situação profundamente penalizante para o sector do comércio e altamente prejudicial para a generalidade das populações, para todos os consumidores. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ainda agora na Assembleia da República foi chumbada a proposta para que o IVA, no sector do comércio e da restauração, viesse para a casa dos 13%, 12% na Madeira, em vez dos 23, 22, em vigor na Madeira. Na Assembleia da República foi chumbada essa intenção, e nem sequer o projeto da Madeira foi calendarizado na Assembleia da República. O ORADOR:- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, esta é uma medida lesiva dos interesses económicos desta Região, é uma medida lesiva da economia e dos direitos dos consumidores desta Região, e constitui um fator de agravamento do custo de vida, face ao qual só poderemos manifestar o veemente protesto político. Sr. Deputado Roberto vieira para uma intervenção, tem a palavra. O SR. ROBERTO VIEIRA (MPT):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Partido da Terra vai votar favoravelmente este voto, porque tem toda a razão de se fazer e de ser aprovado nesta Casa. Numa altura em que as famílias madeirenses passam fome, numa altura em que as famílias madeirenses não têm pão para levar para a mesa, eis mais uma taxa, eis mais um imposto, eis mais uma medida apresentada pelo PSD e pelo CDS, aprovada pelo PSD e pelo CDS. Estes partidos vêm defendendo as famílias, os desempregados, os pobrezinhos, mas a verdade é que penalizam estas mesmas famílias com uma taxa que vai sobrecarregar as famílias no que diz respeito a uma ida ao supermercado, numa ida a um restaurante, numa ida a procurar um serviço qualquer que esteja relacionado com o comércio alimentar. Estas medidas, medidas que vão causar mais miséria, mais pobreza, mais fome, são, e não podemos deixar de dizer, da responsabilidade do PSD e do CDS, partidos que no nosso entender são os mais antissociais no pós-25 de Abril! Sr. Deputado José Manuel Coelho para uma intervenção, tem a palavra. O SR. JOSÉ MANUEL COELHO (PTP):- Obrigado, Sr. Presidente. Sras. e Srs. Deputados, como não podia deixar de ser, o Grupo Parlamentar do Partido Trabalhista vai apoiar este voto de protesto apresentado aqui pelo PCP. E aproveitamos para lançar mais uma farpa aqui ao Partido falso, que engana os madeirenses, que é o CDS, que é um partido que é a Isabel Jonet, o Sr. José Manuel Rodrigues é a Isabel Jonet madeirense, porque anda fazendo caridade, distribuem cabazes com o dinheiro da Assembleia, com a subvenção da Assembleia, paga pelos madeirenses, que eles fingem estar contra Aparte inaudível do Sr. Teófilo Cunha (CDS/PP). eles pegam nesse dinheiro, vão comprar cabazes para dar aos pobres, para enganar os pobres. Mas, atenção!, eles, para dar cabazes aos pobres, primeiro criam os pobres, com as medidas que eles aprovam na Assembleia da República, com o aumento do IVA, com toda a sorte de desgraças legislativas que têm desgraçado os madeirenses e os porto-santenses. Naturalmente que eu estou de acordo com esta iniciativa proposta pelo Deputado Edgar Silva, no entanto, o nosso partido é um partido sério, A SRA. RAQUEL COELHO (PTP):- Muito bem! O ORADOR:- é um partido que acusa um erro seja em quem for, doa a quem doer! Há aqui dois partidos de esquerda, nesta Casa, que têm dois quadros, que pertencem à Associação Portuguesa de Autores, ambos eles vão para os estabelecimentos, mandam uma rapariga e um polícia a percorrer os estabelecimentos, têm televisão, têm rádio a tocar, têm que pagar 200, 300 euros à Associação Portuguesa de Autores. Isso é mais um imposto, é mais um imposto que é lançado sobre os comerciantes. Também é preciso falar disso. E que dizer da Empresa de Eletricidade da Madeira? A Empresa de Eletricidade da Madeira também cobra o seu imposto aos pequenos comerciantes. Há comerciantes a pagar 400 e 500 euros de luz, além desta sobretaxa aos pequenos comerciantes Pág. 11

12 Pág. 12 O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado O ORADOR:- que é para rebentar com o comércio, fechar o comércio. Portanto, neste assunto, há várias entidades a destruir o pequeno comércio, é o CDS, é o PSD, são os dois partidos de esquerda da Associação Portuguesa de Autores a cobrar impostos aos comerciantes com a televisão. Tudo isto está afundando o pequeno comércio aqui na Madeira, que é uma vergonha! Sr. Deputado Hélder Spínola para uma intervenção, tem a palavra. O SR. HÉLDER SPÍNOLA (PND):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no momento em que na verdade o rendimento das famílias, ou mais de metade do rendimento das famílias vai para o Estado, e quando essas mesmas famílias precisam de ter acesso à educação têm que pagar, quando essas mesmas famílias quando precisam de ter acesso à saúde precisam de pagar, e quando essas mesmas famílias precisam de ter acesso à justiça precisam de pagar, é fundamental refletirmos sobre efetivamente o que é que fazem os governos com o dinheiro arrecadado pelos impostos!? Este caso da taxa para o comércio alimentar, uma taxa que pretende fazer face a despesas na área da saúde e da segurança alimentar, é uma taxa que abrangerá as grandes superfícies, e esperamos que, tendo estas grandes superfícies elevados lucros, façam refletir os custos dessa taxa sobre esses lucros e não sobre o preço dos produtos, agravando ainda mais o custo de vida destas mesmas famílias. Srs. Deputados, vou colocar à votação o texto do voto do CDS/PP. Submetido à votação, foi aprovado com 40 votos a favor, sendo 24 do PSD, 5 do CDS/PP, 6 do PS, 3 do PTP, 1 do PCP e 1 do MPT e 2 abstenções, sendo 1 do PND e 1 do PAN. Sr. Deputado Teófilo Cunha para uma declaração de voto, tem a palavra. O SR. TEÓFILO CUNHA (CDS/PP):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Bom dia a todos, Sras. e Srs. Deputados. É lamentável que alguns deputados venham para esta Assembleia e não leiam em concreto o ponto que nós estamos aqui a tratar. Foi aqui referido que esta taxa incidiria sobre os pequenos e médios comerciantes. É falso! Esta taxa, a ser aplicada, incidirá sobre as grandes superfícies com mais de 2 mil metros quadrados. E tem uma taxa que rondará os cerca de 5 a 8 euros por metro quadrado destas superfícies. Mas há uma coisa que não foi dita aqui, que terá que ser dita e esclarecida. Esta taxa já existe no circuito comercial dos produtos à venda nos supermercados, existe no produtor, existe no transformador e não existia no distribuidor final. Mas nós discordamos que a mesma seja aplicada na Região, apesar de ter sido aprovada pelo Governo da República. Nós não temos nenhumas dúvidas em assumir isso, mas discordamos que a mesma seja aplicada na Região, porque já não basta estarmos numa região que sofreu o maior aumento de impostos nos últimos 30 anos e ainda ser este fardo a pôr em cima dos madeirenses com mais uma taxa, ou mais um imposto, porque nós sabemos que infelizmente, e referindo aqui o Sr. Deputado Hélder Spínola, esta taxa será repercutida no preço final ao consumidor. E é esse o medo que nós temos, e isso irá acontecer e não sobre os lucros das grandes superfícies. Daí a razão do nosso voto a favor do voto de protesto em relação à taxa. Sr. Deputado Carlos Pereira para uma declaração de voto, tem a palavra. O SR. CARLOS PEREIRA (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, tenho observado aqui nesta Assembleia, ao longo dos tempos, nos últimos tempos mais recentes desde que o Governo da República atual tomou posse, uma tentativa de atirar responsabilidades de uma bancada para outra, CDS para o PSD, consoante o Ministro. Tem sido isto que tem ocorrido! Ora, tendo em conta que esta taxa é da responsabilidade da Ministra Assunção, não sei se isso significa que a responsabilidade é do CDS agora e não do PSD, porque hoje de manhã vimos responsabilidades do PSD porque era o Ministro do PSD e não do CDS, agora, como a taxa é da Ministra do CDS, porventura a responsabilidade é do CDS e, portanto, eu vou seguir essa linha, parece que é a linha instituída oficialmente, e vou-me dirigir ao CDS sobre essa matéria, fazendo algumas observações. A primeira é que, Sr. Deputado, eu não sei se é assim como diz, porque a declaração da Sra. Ministra é que, com a criação desta taxa, é estendida a todos os operadores da cadeia alimentar a responsabilidade do financiamento dos custos de programa de controlo. A todos os operadores da cadeia alimentar, não é apenas às grandes superfícies. Aparte inaudível do Sr. Teófilo Cunha (CDS/PP). As grandes superfícies têm um sobrecusto, acima de 2 mil metros, pagam 4 euros este ano e 7 euros para o ano, ou seja, estamos a falar de uma receita entre 7 e 13 milhões de euros, o que é de facto significativo, mas o que é relevante nesta matéria é que esta taxa afeta significativamente o comércio, afeta significativamente o comércio, e afeta sobretudo as pessoas, porque o que os operadores já disseram é que, obviamente, haverá uma transferência deste custo para as pessoas, para o consumidor final. E numa época em que as pessoas têm dificuldades até em comprar os

13 seus próprios alimentos para a sobrevivência, isto é obviamente uma machadada naquilo que é o bem-estar das pessoas. Mas mais! É uma machadada também no comércio, que obviamente começa a ter mais custos e, com isso, começa a ter mais dificuldades. Aliás, se formos a ver o caso da Madeira, para ter uma ideia, Sr. Deputado, se formos a ver o caso da Madeira, a redução, em termos de execução orçamental, houve uma redução de 11% de IRC cobrado O ORADOR:- Termino já. o que significa, de facto, que as empresas já não podem com estas taxas. E o que o CDS fez foi mais uma vez um imposto encapuçado e não uma taxa, porque esta taxa incide sobre a área total da empresa, o que significa que isto é um imposto. E isto não é sequer compatível com aquilo que é o discurso do CDS, que é contra os impostos e o aumento dos impostos. Fá-lo de uma forma encapuçada. E por isso nós temos que votar a favor. Aparte inaudível do Sr. Teófilo Cunha (CDS/PP). Sr. Deputado Jaime Filipe Ramos para uma declaração de voto, tem a palavra. O SR. JAIME FILIPE RAMOS (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Grupo Parlamentar do PSD votou favoravelmente, pelo princípio do aumento da carga fiscal, quer sobre as empresas, quer sobre as famílias. Não temos dúvidas que, apesar da aplicação na Região ser baixa, e é preciso reconhecer isso, o artigo 3.º faz a isenção do pagamento desta taxa para empresas com área inferior a 2 mil metros quadrados, ou as micro empresas, ou seja, há deputados nesta Casa que não leram a respetiva portaria O SR. TEÓFILO CUNHA (CDS/PP):- Não interessa! O ORADOR:- porque se tivessem lido, não vinham aqui afirmar que os pequenos comerciantes estariam abrangidos por esta taxa, porque não estão, nós sabemos que não estão, porque está na própria portaria, e por isso, o que nós estamos aqui é contra o princípio do aumento da carga fiscal e por isso votámos favoravelmente. No entanto, gostaríamos de dizer que, esperamos que a repercussão desta taxa não chegue ao consumidor final. E isto é algo que deveria levar a uma reflexão, porque quando o Estado lança uma taxa, quer esta, ou outra taxa, tem que ter cuidado naquilo que faz, porque, ao fazer desta forma, está a onerar o consumidor final, porque essas empresas, e nós, basta olharmos para o balanço de cada uma delas, não reflete no seu balanço este mesmo custo, este custo é passado para o consumidor. E isso é que é de facto a situação grave, porque onera as famílias e esse é o princípio que deveria estar salvaguardado. Portanto, o Grupo Parlamentar do PSD entende que, independentemente dos méritos relativamente a este fundo, o Estado deveria acautelar a repercussão desta mesma taxa no consumidor final. Sr. Deputado Edgar Silva, é para que efeito? O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Para uma interpelação à Mesa. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Tem palavra, Sr. Deputado. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Uma vez que este voto acabou de ser aprovado, e sendo esta uma iniciativa, uma decisão política que, do ponto de vista dos seus impactos significativos, vão de encontro a vastas reivindicações das associações de comércio, não só na Região, mas das federações no plano nacional, que vão de encontro a este posicionamento que aqui acabámos de apresentar, a proposta que colocamos a V. Exa. é que este voto possa ser endereçado para conhecimento às Associações de Comércio e Retalho na Região e a nível nacional. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito bem! Srs. Deputados, terminamos assim o período de antes da ordem do dia, vamos entrar na nossa ordem de trabalhos. ORDEM DO DIA E temos como ponto 1, a apreciação do Projeto de Proposta de Lei à Assembleia da República, da autoria do Partido Comunista Português, intitulado Criação da comissão de acompanhamento da Lei de Meios, apresentado com processo de urgência. Consta do seguinte: Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira Funchal, 31 de Outubro de 2012 Exmo. Senhor A Representação Parlamentar do PCP na ALRAM, através do seu deputado único vem, ao abrigo das disposições regimentais, requerer a V. Exa. processo de urgência para o Projeto de Proposta de Lei à Assembleia da República, Pág. 13

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