OS DESAFIOS DO DIAGNÓSTICO/ IDENTIFICAÇÃO DA SUPERDOTAÇÃO
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- Neusa Fernanda de Santarém Amado
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1 OS DESAFIOS DO DIAGNÓSTICO/ IDENTIFICAÇÃO DA SUPERDOTAÇÃO TÂNIA GONZAGA GUIMARÃES SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DF CONBRASD - SÓCIA FUNDADORA
2 Explorando minhas habilidades Nesta coluna, liste tudo o que Nesta coluna, liste tudo o que você Nesta coluna, liste tudo o que você você sabe fazer muito bem sabe que faria bem se tentasse gostaria de aprender a fazer muito bem
3 Perfil dos Estudantes AFONSO Afonso tem 10 anos de idade e não tem nenhum amigo próximo. Seus professores o consideram um problema e relatam que ele tem hábitos estranhos, tais como conversar consigo mesmo. Sua mãe disse que quando ele tinha quatro anos de idade ele aprendeu a falar e, aos sete anos, ele aprendeu a ler. Ela também menciona que ele tem tido problemas de ajustamento escolar. Ele não é uma criança do tipo atlético, o que constitui um desapontamento para o seu pai. Entretanto, ele parece ser extremamente inteligente e muito interessado em ciências e matemática. FONTE: Renzulli,, J. S., & Reis, S. M. (1985). The schoolwide enrichment model. Mansfield Center,, CT: Creative Learning Press.. Traduzido e adaptado por Denise Fleith.
4 Perfil dos Estudantes KARINA Karina é a filha do meio entre quatro irmãos. Ela é uma excelente desportista e compete de igual com os meninos; eles gostam dela e ela deles. Ela é muitas vezes sarcástica e, algumas vezes, chega a ser cruel. Quando é convidada a visitar a casa de alguém, faz comentários com relação aos movéis, abre gavetas e armários, se ela assim o desejar. Os seus pais não interferem muito nesse tipo de comportamento contanto que Karina tire notas boas na escola e não cause muitos problemas para eles. Karina é uma criança muito competitiva. Seus pontos fortes são as habilidades simbólicas e figurativas; porém ela tem mais dificuldades na área semântica. Ela estuda bastante e é a primeira aluna da classe em ciências e matemática. Seu QI é 120. FONTE: Renzulli,, J. S., & Reis, S. M. (1985). The schoolwide enrichment model. Mansfield Center,, CT: Creative Learning Press.. Traduzido e adaptado por Denise Fleith.
5 Perfil dos Estudantes WILLIAN Willian é uma criança hiperativa, que freqüentemente é autorizado a sair de sala de aula e correr para o pátio para extravasar sua energia. Seus professores relatam que seu desempenho acadêmico é inconsistente ele vai mal nos exames nas áreas nas quais ele não tem interesse, mas é muito motivado e tem muitos conhecimentos em português. O prontuário médico de Willian revela alguns problemas. Ele sempre está com gripe, e, por isso, perde aula. Ele tem um leve problema de dicção e, em geral, tem problemas de relacionamentos com os colegas. Pelo menos uma vez no ano passado, ele teve uma explosão emocional em sala, atrapalhando o andamento da aula. De acordo com a diretora da escola, a mãe de Willian o negligencia e seu pai abandonou o lar. FONTE: Renzulli,, J. S., & Reis, S. M. (1985). The schoolwide enrichment model. Mansfield Center, CT: Creative Learning Press.. Traduzido e adaptado por Denise Fleith.
6 Perfil dos Estudantes SUSANA Susana não é uma menina atraente. Ela é gordinha e usa óculos de lentes grossas, o que lhe dá uma aparência de nerd. Suas roupas, ainda que em bom estado e limpas, não estão na moda. Parece que nem ela, nem sua mãe estão preocupadas com a aparência. Socialmente, ela tem duas ou três amigas próximas, mas não tem um círculo grande de amigos na sala de aula. Parece que os colegas a rejeitam. Os professores de Susana têm sentimentos ambivalentes com relação a ela. Por um lado, eles ficam satisfeitos com o desempenho acadêmico e sua vontade de aprender sempre mais. Por outro lado, eles ficam irritados ou preocupados quando Susana demonstra sentimentos de superioridade com relação àqueles alunos que não têm um desempenho acadêmico tão bom quanto o dela. Esses alunos tendem a repelir Susana quando ela tenta agir como uma assistente do professor. FONTE: Renzulli,, J. S., & Reis, S. M. (1985). The schoolwide enrichment model. Mansfield Center,, CT: Creative Learning Press.. Traduzido e adaptado por Denise Fleith.
7 Como lidar com a criança superdotada?
8 Postura do Psicólogo na avaliação Criterioso Seletivo quanto aos instrumentos utilizados Olhar de pesquisador e investigador Observador atento Ter um referencial teórico consistente norteando seu trabalho Ter uma escuta sensível às necessidades do avaliando e da família e suas percepções acerca da Superdotação
9 Postura do Psicólogo na avaliação Informa: sobre a definição, características e traços próprios da superdotação Esclarece: quanto aos serviços disponíveis e suas propostas de atendimento Orienta: por meio do serviço de aconselhamento, organizado com objetivo de apoiar e dar suporte para o desenvolvimento da família e seu filho
10 Definição de Superdotação Deve ser baseada em dados empíricos Deve orientar na seleção e/ou desenvolvimento de instrumentos a serem empregados no processo de identificação Deve direcionar e relacionar os programas e serviços para Superdotados ( seleção de métodos instrucionais, treinamento de professores e procedimentos de avaliação do programa ) Deve ser capaz de gerar estudos que possam investigar a validade da definição (Renzulli,1986)
11 Como entender a criança superdotada?
12 Identificação Testes de Inteligência Escalas de características Testes de criatividade Nomeações por: pais/professores/colegas Inventários Testes adequados à cultura
13 Avaliação Psicopedagógica do Superdotado Entrevista / Anamnese Atividades de aquecimento Aplicação de testes formais Instrumentos de avaliação de criatividade Visita à escola Observação em Sala de Recursos Estudo de caso (profissionais envolvidos) Conclusão / Ficha Síntese Devolutiva
14 Instrumentos de Avaliação Atividades de Aquecimento Exercícios de Criatividade Exercícios do Toc-Toc Plim-Plim Projetivo HTP Outros Testes Formais Inteligência Criatividade TCP (Urban & Jellen, 1996) Raven WISC III Columbia
15 Reflexão Em algumas situações, vejo a criança superdotada como o atleta que corre longas distâncias. À frente de outras crianças, no entanto, apenas intelectualmente ou em campos específicos. Se não nos mantivermos a seu lado, para ensinála a vencer o intervalo entre o desenvolvimento emocional cronológico e o intelectual, mais adiantado, ela se sentirá dividida, solitária e usará toda a sua energia para tentar equilibrar esses extremos de sua personalidade. (Alencar e Virgolim, Criatividade e educação do superdotado).
16 Fatores internos e externos que podem desencadear conflitos emocionais em indivíduos superdotados Sentindo-se diferente dos demais Confusão acerca do significado de superdotação Falta de compreensão por parte dos outros Medo de fracassar Perfeccionismo Depressão Intensa competitividade Isolamento social Inabilidade em expressar ou controlar sentimentos agressivos Alienação dentro da família Rendimento acadêmico pobre
17 Intervenções Aconselhamento em grupo Aconselhamento familiar Aconselhamento individual Aconselhamento envolvendo colegas de sala de aula Grupos de apoio Mentores Estágio Biblioterapia
18 Currículo Afetivo Compreender o que é superdotação Expectativas com relação a si mesmo Lidar com a as expectativas dos outros Sentir-se diferente Sensibilidade Tolerância Estrutura familiar Aspirações profissionais Treinamento de liderança
19 Os riscos da falta de atendimento Reações dirigidas ao mundo externo: comportamento social inadequado, hostilidade e agressão com relação a figuras de autoridade busca constante de atenção em casa e na escola atos de delinqüência social. Atos dirigidos a ela própria: autoconceito negativo, insegurança, frustração e raiva por não atingirem a perfeição sentimentos gerais de inadequação Butler-Por, 1993; Winner, 1998
20 Definição: O termo Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é usado atualmente como resultado de uma evolução conceitual. Esse transtorno é um problema de saúde mental, um distúrbio multidimensional, que envolve a atenção, a hiperatividade e a impulsividade. O TDAH tem grande impacto na vida familiar, escolar e social da criança e caracteriza-se por um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade, mais freqüente e severo do que aquele tipicamente observado em crianças de mesma idade e de nível equivalente de desenvolvimento. Apesar dessa definição, há um esforço na área no sentido de se evitar a patologização dos comportamentos hiperativos e buscar entendimento no sentido de que TDAH é um tipo de funcionamento cerebral diferente que pode sair da esfera de doença e ser explicado por características específicas que geram conseqüências positivas e negativas para o indivíduo (Silva, 2003). Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade
21 As pessoas que marcaram a história por suas contribuições ao conhecimento e à cultura não são lembradas pelas notas que obtiveram na escola ou pela quantidade de informações que conseguiam memorizar, mas sim pela qualidade de suas produções criativas, expressas em concertos, ensaios, filmes, descobertas científicas, etc. Renzulli & Reis, 1985
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24 Todas as crianças têm habilidades Acreditemos em seu potencial!!
TDAH. Rosania Morales Morroni. Rosana Talarico Pereira. Cintia Souza Borges de Carvalho. http://itaquainclusao.blogspot.com
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