MONITOR ECONÔMICO. Balanço Anual 2014 e Perspectivas 2015

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1 MONITOR ECONÔMICO Balanço Anual 2014 e Perspectivas 2015

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3 Mensagem do Presidente Encerramos mais um ano com a economia mundial dando sinais de gradual recuperação, e, ao que tudo indica, entrando numa trajetória de crescimento sustentável e consistente. Para o Brasil, o ano de 2014 foi de grandes acontecimentos. Sediamos com enorme sucesso uma Copa do Mundo e tivemos uma das eleições mais acirradas e polêmicas da história do Brasil. Este ano também ficou patente o insucesso do modelo de política econômica adotada nos últimos anos, que culminou em estagnação do PIB, inflação elevada e política fiscal descontrolada. No período 2011/2014, o Brasil cresceu, em termos médios, 1,6% ao ano, contra 3,4% do mundo. A indústria foi o setor mais afetado pela crise nos últimos anos, perdendo mercados no Brasil e no mundo. O PIB industrial, nesse mesmo período, cresceu a uma média de 0,3% ao ano no país e apenas 0,1% ao ano em Minas Gerais. Precisamos urgentemente mudar essa realidade. Sem indústria não há crescimento econômico e não vamos avançar no resgate dos enormes problemas sociais e na melhoria da renda da população. E este é o momento ideal para se promover no Brasil amplas discussões e negociações em torno das grandes reformas de que o país precisa. Na indústria, destaco a necessidade de avanços em reformas que promovam a segurança jurídica para os investimentos, desonerem a atividade produtiva e assegurem ao empresário nacional, condições de isonomia para competir. Vale dizer: é imperativo modernizar e simplificar as relações trabalhistas e tributárias; é preciso revolucionar a educação e estimular a melhoria das condições de acesso ao crédito para todos os portes de empresas. Não há dúvida, igualmente, que precisamos de avanços expressivos na infraestrutura, com destaque para os investimentos em todos os modais de transportes e na área energética. Sem estas condições, não há avanço na produtividade e na nossa capacidade competitiva. Este é o momento de quebrar paradigmas e ideologias e sermos simples, pragmáticos e focados em projetos e ações que acelerem o desenvolvimento econômico e social do país. O Brasil está perigosamente se distanciando do modelo de desenvolvimento dos países mais avançados, que se baseiam na integração de blocos econômicos e cadeias globais de valor e no compartilhamento do conhecimento. O que nos move, em essência, é a disposição de caminhar em direção à construção de um país forte em sua economia e justo na distribuição dos frutos do crescimento. Neste projeto, a indústria e a FIEMG são e serão sempre parceiros do poder público e da sociedade mineira e brasileira. Olavo Machado Junior Presidente do Sistema FIEMG

4 Índice Cenário Internacional Introdução Economia Americana Europa Economia Chinesa Economia Japonesa América Latina Cenário Brasil e Minas Gerais...15 Introdução Atividade Econômica Varejo Faturamento Emprego Folha de Pagamento Produtividade Crédito Inflação e Juros Câmbio Contas Públicas Setor Externo Riscos Adicionais Recomendações às Empresas Projeções Cenário Setorial Commodities Automotivo Bens de Capital Construção Civil Indústria Extrativa Metalurgia Sondagem Expectativas Sondagem Especial Financiamento Sondagem Especial Terceirização... 73

5 CENÁRIO INTERNACIONAL

6 Introdução 6 O ritmo de recuperação da economia mundial é baixo e desigual, tornando-se mais específico de cada país. O mundo convive com riscos de inflação baixa prolongada, sobreoferta e queda de preços das principais commodities, tensões geopolíticas e incertezas nas conduções de políticas monetárias. As economias avançadas crescerão 1,4% e 2,2% em 2014 e 2015, respectivamente, e as emergentes 3,9% em 2014 e 4,6% em Por sua vez, a expansão global será de 3,0% em 2014 e em 2015 tenderá para a média histórica de 3,3%, observada entre 1970 e 2013 (1). Nos EUA, a recuperação econômica é evidente, com perspectivas de crescimento de 2,2% em 2014 e 3,1% em 2015, pautando o aperto das condições monetárias no país. O início da elevação das taxas de juros locais é esperado para meados de As expectativas de aumento dos investimentos da economia americana colaboram com o crescimento das exportações brasileiras para o país, que serão favorecidas ainda, pela desvalorização do real frente ao dólar. A Europa e o Japão, economias marcadas pelo risco de deflação e baixo crescimento, aprofundarão as suas políticas monetárias expansionistas, ampliando a oferta de dinheiro, o que eleva as incertezas sobre a liquidez internacional em A economia chinesa segue em curso sustentável, embora mais lento. O governo chinês deve reduzir a meta de crescimento para 7% em 2015 e se prepara para os riscos atrelados à mudança de viés da política monetária dos EUA, agindo rumo a um afrouxamento monetário. A economia chinesa volta-se para o mercado interno, com o avanço da participação do setor de serviços no PIB, fator que, associado ao excesso de capacidade manufatureira e à redução dos investimentos, vem reduzindo as importações do país, afetando os mercados exportadores para a China, como o Brasil. (1) Estimativas FMI e Credit Suisse

7 Economia Americana 7 PIB Trimestral Anualizado (%) 4,5 4,6 3,5 3,9 2,7 1,8 0,1-2,1 4T T T T T T T T 2014 Com ajuste sazonal Contribuições para o Crescimento do PIB (%) 2,5 0,9 1,8 1,5 1,1 1,5 0,8 0,0 0,3 1,0 0,8 0,8-0,7-0,2-0,3-1,7 4T T T T 2014 Consumo Investimento Fixo Exportações líquidas Governo 2013: 2,2% 2014 (e) : 2,2% 2015 (e) : 3,1% A expansão da atividade econômica dos EUA tornou-se evidente em 2014, com a reversão da contribuição negativa do inverno rigoroso que marcou o 1º trimestre. O fortalecimento do mercado de trabalho combinado com inflação baixa vem garantindo o aumento da renda disponível e a ampliação do endividamento das famílias, resultando no avanço do consumo, motor da economia americana (68% do PIB). O ano foi marcado ainda pela recuperação dos gastos do governo (19% do PIB), variável que, após 4 anos consecutivos de queda, tende a contribuir positivamente com a atividade a partir de As expectativas são de crescimento dos investimentos (15% do PIB), especialmente o residencial, assim como das exportações (13% do PIB). Fonte: U.S. Bureau of Economic Analysis USA (e) FMI

8 Economia Americana 8 Taxa de Desemprego (%) 7,0 6,7 6,6 6,7 6,7 6,3 6,3 6,1 6,2 6,1 5,9 5,8 5,8 Com ajuste sazonal Geração de Emprego(milhares) O mercado de trabalho americano tem se fortalecido de forma gradual, sustentável e generalizado ao longo de A taxa de desemprego, que chegou a 10% em 2008, atingiu o seu menor nível desde então (5,8% em nov-14). As projeções para o indicador vêm sendo continuamente revisadas para baixo, apontando para 5,0% ao final de A geração de emprego continua crescendo, indicando que em 2014 o número de vagas abertas (acumulado em 2,6 milhões até nov- 14) será um dos maiores da série histórica. A reação positiva e acentuada do mercado de trabalho tem sido determinante para a condução da política monetária, abrindo espaço para aumento da taxa de juros já em O fator de risco é a fraca recuperação dos salários, em função do nível ainda considerável de ociosidade do mercado. Fonte: U.S. Bureau of Economic Analysis USA (p) dado prévio

9 Europa 9 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 0,3 0, (e) 2015(e) 2016(e) -0,7-2,4-3,2-1, ,3 0,7 0,3 0,5 2,1-0,4-1,9-1,4-1,2 0,4 1,4 Fonte e Estimativas: FMI e Credit Suisse PIB Países Selecionados (% Anual) 6,4 6,2-0,2 1,0 1,3 1,0 1,5 0,8 1,5 1,7 0,8 1,3 1,7 4,2 3,7 França Itália Espanha Indicadores fiscais (% do PIB, média dos países) ,0 2,6 1,6 1,8 1,3 1,7 1, Alemanha Portugal Área do Euro Deficit fiscal Dívida Pública (e)2015(e) 2, A atividade econômica da Área do Euro convive com uma insuficiência crônica de demanda. A participação dos gastos de consumo privado e governamental tem sido praticamente nula para o crescimento trimestral do PIB, enquanto as importações e os investimentos têm contribuído negativamente. O crescimento é desigual entre os países do bloco. A Itália permanece em recessão, a França estagnada e a Espanha em crescimento. A Alemanha, principal economia da Europa, dá sinais de desaceleração, afetada pela fraca recuperação industrial do país. A adoção de instrumentos de política monetária tem sido vital para a recuperação da região e impulsionará o crescimento de 1,1% em Embora a dívida pública da maioria dos países ainda seja muito elevada, o deficit fiscal tem diminuído, colaborando com o crescimento dos próximos anos.

10 Europa 10 Área do Euro - Taxa de desemprego (%) 26,0 out/13 out/14 24,0 15,6 11,9 11,6 13,4 10,3 10,5 5,2 4,9 Área Euro Alemanha Espanha França Portugal Inflação (12 meses) 0,9% 0,8% 0,8% 0,7% 0,7% 0,5% 0,5% 0,5% 0,4% 0,4% 0,3% 0,4% 0,3% Índice PMI - Transformação 54,0 51,6 53,0 52,2 50,7 50,7 50,1 As restrições de crédito, os baixos níveis de investimentos, os problemas regulatórios e bancários somados à implementação incompleta de reformas estruturais impactam negativamente o lado da oferta da economia da Área do Euro. Neste ambiente, muitos países da Europa ainda convivem com elevadas taxas de desemprego e em situação social crítica. A escassez de demanda acentua os riscos de deflação da região, enquanto a atividade industrial continua crescendo lentamente. O índice de gerentes de compras da indústria de transformação PMI registrou trajetória descendente durante quase todo o ano, estando próximo do limite entre a expansão da atividade (acima dos 50 pontos) e a retração (abaixo dos 50 pontos). A expectativa de reversão do quadro gira em torno das conduções de política monetária e fiscal. Fonte: Markit, Eurostat

11 Economia Chinesa PIB (% Trimestral Anualizado) 7,9 7,7 7,5 7,8 7,7 7,4 7,4 7,3 4T T T T T T T T : 7,7% 2014 (e) : 7,4% 2015 (e) : 7,1% Indice de Preços Residenciais (% 12 meses) nov-13 fev-14 mai-14 ago-14 nov-14 9,6 9,9 9,9 9,6 8,7 7,7 6,7 5,6 4,2 2,5 0,15-1,3-2,6 Produção Industrial e Vendas no Varejo (% 12 meses) 13,3 13,6 11,8 11,9 12,4 11,9 11,5 A expansão de 7,4% e 7,3% do PIB da China nos primeiros trimestres do ano revela que a atividade econômica continua crescendo de forma sustentável, embora em ritmo menor e mais lento. O novo patamar de crescimento é marcado pela queda da demanda interna, do investimento e da produção, bem como pela fragilidade do setor imobiliário, de grande relevância para a China. Adicionalmente, há uma restrição maior dos bancos em ampliar a oferta de crédito em função dos riscos financeiros associados aos diversos setores da economia. O menor ritmo das reformas e de estímulos fiscais também ajudaram a minar o ímpeto da atividade econômica ,3 8,6 8,6 8,7 9,2 6,9 7,7 out-13 jan-14 abr-14 jul-14 out-14 Prod. Industrial Varejo N/D As autoridades chinesas parecem tolerar um certo grau de desaceleração, ao utilizarem as políticas monetária e fiscal de forma cautelosa. As expectativas de crescimento são de 7,4% em 2014 e 7,0% em Fonte: National Bureau of Statistics of China (e) FMI

12 Economia Chinesa Composição PIB China (%) Agropecuária Indústria Serviços Índice de Preços (% 12 meses) 3,00 2,50 2,40 2,50 2,30 1,60 1,40-1,51-1,40-1,10-1,20-2,00-2,00-2,20 nov-13 fev-14 mai-14 ago-14 nov-14 Produtor Consumidor Crescimento Anual das Importações e Exportações (%) 17,8 19,2 15,7 9,7 30,8 36,6 19,9 25,5 7,6 5,7 Exportações Importações 7,9 8,6 7,1 3,4 7,0 2,1 7,6 5, (e) 2015 (e) 2016(e) A participação do setor de serviços (46,1%) superou a da indústria (44%) na composição do PIB chinês em 2013, apresentando uma economia mais voltada para o mercado doméstico. A queda persistente dos índices de preços ao produtor tem refletido o excesso de capacidade produtiva do setor manufatureiro e a redução dos níveis de investimentos. Este cenário tem efeitos importantes para as demais economias mundiais, especialmente para aquelas que dependem das exportações para o país. A desaceleração dos investimentos nos próximos anos (avanço de 8,9% em 2013 para 6,9% (e) em 2014, 5,9% (e) e 6,1 (e) em 2015 e 2016, respectivamente) implicará na redução das importações chinesas. Por outro lado, há perspectivas de adoção de medidas voltadas para a apreciação da moeda chinesa frente ao dólar em 2015, o que tende a favorecer as importações. Fonte: National Bureau of Statistics of China, Trading Economics e Credit Suisse (e) Credit Suisse

13 Economia Japonesa 13 0,1% 1,7 2,2-1,0 Crescimento do PIB (% Anual) -5,5 0,1% 0,0% 4,7-0,5 Inflação (% Mês) 2,1% Efeito aumento de imposto sobre o consumo 1,5 1,5 0,9 0,8 0,8-0,1% 0,2% -0,3% O Japão convive com o dilema do controle do elevado deficit publico, com a inflação baixa e a perda de dinamismo da economia, que entrou em recessão técnica ao registrar dois trimestres de queda do PIB. Este ambiente, somado à repercussão negativa da elevação do imposto sobre o consumo ocorrida em abril/14, levou as autoridades japonesas a adiarem um novo aumento do mesmo, bem como a manter a política de estímulos monetários fixada em 80 trilhões de ienes ao ano em títulos da dívida do país. Embora a economia continue enfraquecida no lado da produção, a estabilidade do mercado de trabalho colabora com a recuperação, embora frágil, da economia japonesa. As perspectivas são de crescimento de 0,9% em 2014 e 0,8% em Fonte: Ministry of Economy, Trade and Industry of Japan e Statistics Bureau of Japan (e) FMI

14 América Latina 14 País PIB (% ano) (e) 15 (e) (e 15 (e) (e) 15 (e) Argentina 2,9-1,7-1,5-0,8-1,1-2,4-2,9-3,4-3,9 Chile 4,1 1,8 2,8-3,4-1,8-2,3-0,6-2,0-2,7 Colômbia 4,7 5,1 4,7-0,6-2,0-2,7-0,9-1,5-1,3 México 1,1 2,3 3,9-2,1-2,1-2,4-2,6-3,7-3,7 Peru 5,8 3,1 5,3-4,5-5,5-4,5 0,7 0,1-0,1 Venezuela 1,3-2,8 0,5 1,4 2,6 1,6-13,0-12,5-14,2 América Latina 2,5 1,2 2,2-2,6-2,8-3,1-3,3-4,3-4,2 Fonte e Estimativas: FMI e Credit Suisse Transações correntes (% do PIB) Deficit nominal (% do PIB) A Argentina, principal destino das exportações brasileiras na América Latina, convive com problemas econômicos de toda ordem: inflação elevada, de difícil controle e pressionada pela forte desvalorização da moeda local; redução drástica das reservas internacionais, baixos índices de confiança das empresas e consumidores, afetando investimentos; produção industrial em queda; desemprego em alta e fragilidades no sistema financeiro. Esse ambiente aprofunda a recessão, o que deve permanecer em 2015, e continuará a prejudicar o setor exportador brasileiro, especialmente o automobilístico. Entre os demais países da região, as condições econômicas são distintas. Além da Argentina, a Venezuela necessita de ajustes, enquanto o Peru, o México, a Colômbia e o Chile registram bons fundamentos. O México deve puxar o crescimento da América Latina, e surge como mercado alternativo para o setor exportador brasileiro. O PIB da região deve crescer 1,3% e 2,2% em 2014 e 2015, respectivamente.

15 CENÁRIO BRASIL E MINAS GERAIS

16 Introdução 16 O PIB brasileiro até o 3º trimestre acumulou crescimento de apenas 0,2%, com destaques negativos para a indústria (-1,9%) e investimento (-7,4%). A expectativa é que o PIB feche o ano estável (0%) e que cresça 0,9% em Em Minas os resultados preliminares são piores. No acumulado do ano até o 3º trimestre, o PIB está recuando 0,4% com destaques negativos para a agropecuária (-3,7%) e a indústria (-1,9%). Nossa expectativa é que o PIB mineiro encerre 2014 com queda de 0,4% e cresça apenas 0,2% em 2015, em virtude dos ajustes recessivos que deverão ocorrer na economia brasileira. A produção física brasileira recuou 3% até outubro e a mineira 2,2% na mesma base de comparação. O setor que mais tem influenciado este resultado negativo é a indústria automotiva. Nesse sentido, a expectativa para o fechamento da produção brasileira de 2014 é de -2,5% e para Minas Gerais -2%. Em 2015 a produção física brasileira deverá crescer 1,2% e a mineira 0,7%. Diferentemente dos anos anteriores, em 2014 o varejo desacelerou e tem crescido de forma tímida, tanto em Minas quanto no Brasil. O comércio deverá crescer 1,9% no Brasil em 2014 e Em Minas Gerais a taxa estimada é de 2% este ano e 1,7% ano que vem. O mercado de trabalho, sobretudo da indústria, também arrefeceu as contratações e, em alguns setores as demissões superaram as admissões, indicando que este processo deve se manter no próximo ano, em virtude do cenário de estagnação da atividade produtiva. Por fim, vale ressaltar que as projeções para 2015 se mantêm quase tão ruins quanto as de 2014 em função dos necessários ajustes de política fiscal e monetária, os quais tendem à contenção de investimentos, elevação de preços administrados, redução do crédito, associados ainda, a um possível racionamento de energia elétrica.

17 Produto Interno Bruto 17 Com ajuste sazonal Variação Trimestral (T 0 /T -1 ) 2,0% 2,2% 1,7% 0,8% 0,2% 0,4% -0,1% -0,1% -0,5% 0,5% 0,1% -0,4% -0,2% -0,9% -0,6% -2,0% 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 Até o 3º trimestre/2014 o PIB brasileiro avançou 0,2%. Pelo lado da oferta, a indústria foi o setor que contribuiu negativamente, com queda de 1,4% acumulada no ano. Pela ótica da demanda, três fatores se destacam: o Investimentos (FBCF), que devem fechar o ano com queda acima de 7,0%. o Baixo crescimento do consumo, denotando perda de dinamismo do consumidor. o Queda das importações, decorrente da redução dos investimentos. O baixo crescimento do consumo das famílias, do governo e dos investimentos afetará o PIB em PIB Total PIB Indústria Fonte: IBGE (e) Tendências

18 PIB Brasil 18 Razões para o Baixo Crescimento do Brasil em 2014 Fatores Conjunturais Domésticos: o Inflação elevada (afeta o poder de compra da população) o Juros em alta (afeta a demanda por crédito) o Política fiscal expansionista, mas sem foco no investimento o Baixos níveis de investimento o Excessivo intervencionismo na economia (gera insegurança aos investidores) Globais: o Deterioração dos termos de troca o Desaceleração da China o Dificuldades de recuperação da Europa Fatores Estruturais o Altos custos produtivos (tributos, mão de obra, energia, logística, insumos) reduzindo a capacidade competitiva da indústria. o Redução da mão de obra disponível (PEA), elevação dos custos trabalhistas e baixa produtividade do trabalho. o Infraestrutura deficiente que reduz a produtividade da economia. o Ambiente institucional que desfavorece os investimentos. o Baixa abertura comercial e integração global (afeta custos e inovação).

19 Produto Interno Bruto 19 A atividade industrial, que representa aproximadamente 29% da economia mineira, convive com instabilidade em diversos setores, onde são observados desequilíbrios entre os níveis de estoques e a produção, em razão do enfraquecimento do consumo interno e/ou da demanda externa. Com ajuste sazonal * Acumulado em 3 trimestres Variação Trimestral (T 0 /T -1 ) 2,4% 1,3% 0,7% 0,6% 0,8% 0,7% 0,8% 0,9% 0,4% -1,1% -0,3% 0,0% -0,1% -3,7% -4,8% -5,4% 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 Total Indústria Na indústria de transformação, persiste a retração do nível de atividade do setor automobilístico. O mesmo acontece na construção civil, enquanto o setor de metalurgia convive com o excesso de capacidade global e com a pressão baixista do preço do aço, prejudicando toda a sua cadeia produtiva. A indústria extrativa é o destaque positivo no ano. Mesmo assim, as expectativas são de queda de 0,4% do PIB mineiro em 2014 (e) e fraco desempenho em 2015 (e) (0,2%). Fonte: IBGE e FJP (e) FIEMG

20 Produção Industrial 20 1,9% 2013: 2,1% 2014 (e) : -2,3% 2015 (e) : 1,1% 2,1% 1,9% Indústria Geral (12 meses) 0,8% -0,5% -1,7% -2,2% -2,6% out-13 dez-13 fev-14 abr-14 jun-14 ago-14 out-14 Ind. Extrativa e de Transformação (12 meses) 2,6% 2,8% 2,5% -4,1% -3,6% -2,9% Ind. Extrativa 1,0% -0,7% 1,1% -0,7% Ind. Transformação 2,7% -2,2% 4,5% -3,4% out-13 dez-13 fev-14 abr-14 jun-14 ago-14 out-14 A produção física brasileira apresenta perda de 3,0% no acumulado do ano até outubro. Observa-se desde o mês de junho de 2014 quedas sucessivas do indicador, sinalizando que os baixos níveis de confiança do empresário, dos investimentos e os estoques elevados em alguns setores estão afetando a produção da indústria nacional como um todo. O principal destaque negativo é o setor automotivo, que registra queda anual de 18,0%, o que tem influenciado desfavoravelmente diversos setores da indústria de transformação. A expectativa para 2015 é de baixo crescimento da produção. Entre os fatores de risco para o setor industrial, destaca-se, ainda, a possibilidade de racionamento de energia e as incertezas relacionadas à condução da política econômica, especialmente a fiscal. Fonte: PIM-PF IBGE (e) Estimativas Relatório Focus Banco Central do Brasil

21 Produção Industrial 21 0,8% -0,3% Indústria Geral (12 meses) 0,1% -0,1% -1,4% -2,1% -2,2% -2,6% out-13 dez-13 fev-14 abr-14 jun-14 ago-14 out-14-1,6% Ind. Extrativa e de Transformação (12 meses) 1,6% 0,7% 0,7% -3,3% -1,9% Ind. Extrativa 0,7% 0,9% 1,2% 1,3% 1,3% -0,3% -2,2% -3,2% -3,3% -3,8% Ind. Transformação 2013: -0,3% 2014 (e) : -2,0% 2015 (e) : 0,7% out-13 dez-13 fev-14 abr-14 jun-14 ago-14 out-14 No mesmo ritmo da produção física brasileira, em Minas Gerais a indústria teve um desempenho negativo. A expectativa é que a produção industrial mineira encerre o ano de 2014 com recuo de 2,0%. O destaque negativo também é a indústria automotiva, que no acumulado do ano até outubro produziu 19,9% menos que no ano anterior. A cadeia metalúrgica também acumula perdas relevantes no estado. O fraco desempenho dos dois setores impacta significativamente a economia mineira, considerando a sua elevada participação no PIB estadual. Para 2015 as projeções apontam para um crescimento de 0,7%, sustentada em grande parte pela continuidade da recuperação da indústria extrativa. Fonte: PIM-PF IBGE (e) Estimativas FIEMG

22 Produção Industrial 22 Destaques Setoriais (% acum. 12 meses Outubro/14) BRASIL Máquinas para escritório e equip. informática 4,5% Farmacêutico 3,8% Refino de petróleo e álcool 3,6% Material eletrônico e de comunicações 2,8% Perfumaria, sabões e produtos de limpeza 2,0% MINAS GERAIS Refino de petróleo e álcool 9,1% Alimentos 3,8% Outros produtos químicos 1,3% Fumo 0,8% Materiais não-metálicos 0,3% Metalurgia básica -5,7% Mobiliário -6,6% Máquinas, aparelhos e materiais elétricos -7,4% Produtos de metal -10,6% Veículos automotores -16,6% Metalurgia básica -1,2% Bebidas -2,0% Têxtil -7,2% Produtos de metal -14,7% Veículos automotores -21,7% Fonte: IBGE

23 Vendas no Varejo 23 Dados: Outubro Brasil Minas Gerais Total (Out/14 - Out/13) 1,8% 3,2% Total Ampliado (Out/14 - Out/13) -2,6% 0,6% Total (Acum. 12m) 3,1% 2,6% Total Ampliado (Acum. 12m) -0,5% -1,0% Pesquisa Mensal do Comércio ( 12 meses) 7,9% 8,3% 6,5% 4,3% 4,9% 4,8% 3,4% 3,1% 3,4% 1,8% 3,2% 1,9% 2,4% 2,6% -0,1% -0,5% Total BR Total Ampliado BR TOTAL MG jan-13 abr-13 jul-13 out-13 jan-14 abr-14 jul-14 out-14 A variação do volume de vendas no varejo brasileiro é positiva em No entanto, o ritmo de crescimento é menor que o verificado nos anos anteriores. A perda de dinamismo é mais intensa no varejo ampliado, que inclui a venda de veículos e materiais de construção. O comércio de veículos tem convivido com quedas contínuas em função do arrefecimento do crédito e da perda do poder de compra das famílias gerada pela inflação e pela desaceleração da massa salarial. A redução da atividade do setor de construção civil também explica o recuo do indicador. BR: 2013: 4,3% 2014 (e) : 1,9% 2015 (e) : 1,9% MG: 2013: 0,9% 2014 (e) : 2,0% 2015 (e) : 1,7% Para 2014 (e), as vendas no Brasil devem crescer 1,9% e em Minas 2,0%. Em 2015 (e), o varejo deverá crescer 1,9% e 1,7% no Brasil e em Minas Gerais, respectivamente. Fonte: PMC IBGE (e) FIEMG e Tendências Consultoria

24 Indústria e Comércio 24 Média 2002 = Minas Gerais Com ajuste sazonal Comércio x Indústria (12 meses) Base: Out/14 Brasil Vendas Comércio x Produção Industrial Comércio -3,4% -3,8% Produção da Ind. Transformação Indústria 3,1% 2,6% Vendas do Comércio Varejista A exemplo de anos anteriores, a indústria teve uma performance muito inferior à do comércio em O descolamento do desempenho entre os dois setores tem sido a tônica da atividade econômica brasileira desde A política de crescimento econômico baseada no estímulo ao consumo sustentou o amplo desempenho do comércio nos últimos anos. A apreciação cambial também contribuiu para o abastecimento do comércio com produtos importados, à revelia do crescimento da produção industrial brasileira. A diferença fundamental em 2014 é que o comércio não tem crescido como nos anos anteriores. Paralelamente, a indústria produziu menos este ano, fazendo com que a lacuna entre os dois setores permanecesse. No próximo ano, estima-se que os dois setores cresçam pouco, o que pode aproximar o desempenho de ambos. Fonte: IBGE

25 Faturamento 25 3,6 4,0 3,7 4,0 2,0 ago/13 set/13 1,0-0,1 0,1 out/13 Indústria de Transformação (Var.%) Ano Brasil Minas Gerais ,1 1, ,6 0,6 2014* -1,7-6,1 *Acumulado do ano até Outubro/14 nov/13 Faturamento Ind. Transformação (% 12 meses) dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 2,4-3,1 abr/14 mai/14 1,0 0,2-0,7-1,3-1,4-5,0 jun/14-5,9-6,3-6,5-5,7 jul/14 ago/14 set/14 out/14 Em Minas Gerais, o faturamento real até outubro acumulou recuo de 6,1% na indústria de transformação, decorrente da retração nas vendas internas e externas. No Brasil o indicador reduziu 1,7% no período analisado. O faturamento da indústria de transformação manteve a trajetória negativa tanto no estado como no Brasil, na análise dos últimos 12 meses. Na indústria geral de Minas Gerais (transformação + extrativa) houve recuo de 6,6% até outubro. A perspectiva para o encerramento de 2014 (e) é de decréscimo de 7,5% no faturamento da indústria geral de Minas Gerais. Com ajuste sazonal Fonte: CNI e FIEMG (e) FIEMG

26 Faturamento 26 Petróleo e biocombustíveis Máquinas e equipamentos Produtos farmacêuticos Produtos alimentícios Minerais não metálicos Veículos automotores Fonte: CNI e FIEMG Faturamento da Indústria de Minas Gerais Acumulado até Outubro Produtos químicos Bebidas Produtos de metal Materiais elétricos Celulose e papel Produtos têxteis Vestuário Couro e calçados Extrativa mineral Metalurgia básica (5,8) (0,2) (0,0) (0,1) (0,1) (0,1) (5,2) (6,7) (10,7) (0,2) (5,9) (0,4) (9,5) (0,9) (12,9) (1,2) (7,0) (19,4) 26,3 6,7 3,9 0,2 17,9 11,7 6,3 0,1 3,8 0,0 0,3 0,2 0,2 Variação (%) Influência (p.p.) 1,2 O setor de veículos automotores registrou elevada retração no faturamento (-19,4%) no acumulado do ano até outubro. Esse desempenho foi ocasionado pelo decréscimo nas exportações destinadas à Argentina e pelo desaquecimento no mercado doméstico. O faturamento da indústria extrativa, responsável por 30% do PIB de Minas, acumula queda no ano a despeito do aumento da produção, em função da redução do preço das principais commodities minerais. Por sua vez, a indústria metalúrgica, que participa com 12% do PIB estadual, também apresentou perda provocada pelo arrefecimento dos seus principais mercados compradores. O setor de produtos químicos exibiu a maior variação positiva (26,3%), em virtude da abertura de unidades produtivas e da captação de novos clientes no período.

27 Faturamento 27 Variação do Faturamento por Regionais FIEMG Acumulado de Janeiro a Outubro (Var % 2013/2014) Faturamento: 1,62 Faturamento: -12,68 Faturamento: 4,26 Faturamento: -9,41 Faturamento: -12,40 Faturamento: -9,47 Fonte: FIEMG *As regiões Alto Paranaíba e Central não são contempladas pela pesquisa FIEMG Index Regional

28 Emprego Fonte: PME IBGE PEA x Desemprego x PO - RMBH (% 12 meses) PEA PO Tx de desemprego RMBH = Região Metropolitana de Belo Horizonte PEA = População Economicamente Ativa PO = População Ocupada PEA x Desemprego x PO - Brasil (% 12 meses) PEA PO Tx de desemprego Em 2014, a evolução da taxa de desemprego não foi simétrica com a da produção, atingindo patamares historicamente baixos durante o ano, apesar da desaceleração econômica. Este cenário pode ser explicado pela queda mais intensa da PEA do que da população ocupada, indicando que há um movimento de saída das pessoas do mercado de trabalho. A resposta do mercado de trabalho (redução e recuperação do emprego) não ocorre na mesma velocidade da atividade. Em 2012, quando a produção decresceu 2,3%, o emprego recuou 1,4%. No ano seguinte, mesmo com a recuperação de 2,1% na produção, o emprego retraiu 1,1%. Em 2015, o desemprego deve aumentar em função do retorno de pessoas em idade ativa ao mercado de trabalho, motivadas pela desaceleração da massa salarial e pela redução do poder de compra das famílias.

29 Emprego Industrial 29 Emprego Industrial (% 12 meses) 2,93 3,79-4,84-1,26 1,66 0,32-1,34-2,3-2,79-8,67 Brasil Minas Gerais Fonte: PIMES IBGE Na comparação mensal, o emprego industrial também registra desaceleração por sete meses consecutivos, influenciado pela baixa produção, altos estoques, e confiança reduzida dos empresários, que postergam ou desistem de investimentos, impedindo novas contratações. Historicamente, as horas pagas são um sinalizador para a evolução do emprego na indústria, dado que seu ritmo é reduzido antes da ocorrência das demissões. No acumulado em 12 meses, as horas pagas estão decrescendo desde fevereiro de 2012, alcançando, em outubro deste ano, o pior resultado do período (-3,3%). Assim, a expectativa é que o emprego continue registrando queda nos próximos meses.

30 Saldo de Emprego 30 Dados: Outubro Brasil Minas Gerais Saldo de 2013¹ Economia Saldo de 2014¹ out/ Indústria Saldo de 2013¹ Saldo de 2014¹ out/ Acumulado até outubro BRASIL (Destaques positivos) Serviços especializados para construção Alimentos Construção de edifícios Manutenção de máquinas e equipamentos Vestuário MINAS GERAIS (Destaques positivos) Serviços especializados para construção Alimentos Couros e artefatos de couro Construção de edifícios Coque e combustíveis Apesar da manutenção da taxa de desemprego próxima aos 5,0%, o mercado de trabalho formal registrou desaceleração neste ano. A criação de vagas no acumulado até outubro de 2014 foi a menor em 12 anos, puxada pela indústria e construção civil. Em comparação com o acumulado até outubro de 2013, houve queda na criação de vagas de 40,8% no país e 44,6% em Minas Gerais. O cenário industrial é ainda pior, com decréscimos de 79,6% no Brasil e 69,2% no estado. O resultado das demissões líquidas foi atípico em outubro, mês em que há uma sazonalidade favorável por causa da contratação de profissionais temporários. Em 2015, o mercado de trabalho deve continuar em arrefecimento, em função do baixo crescimento da economia e das incertezas sobre os rumos da política econômica, fator chave para a melhoria da confiança dos empresários. Fonte: CAGED MTE

31 Saldo de Emprego 31 Saldo de Emprego por Regionais FIEMG Acumulado de Janeiro a Outubro (sem ajuste) 2013: : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : Fonte: CAGED - MTE

32 Folha de Pagamento 32 Massa Salarial Real Brasil (Var. Anual) 5,1% 6,4% 6,2% 7,4% 8,1% 6,6% 5,0% 3,1% 2,3% 2,0% 0,6% Ao longo de 2014 a folha de pagamento desacelerou paulatinamente, chegando a registrar decréscimo em setembro e outubro, o que não ocorria desde junho de Folha de Pagamento da Indústria (12 meses) 4,1% 3,7% 3,9% 3,9% 3,8% 2,4% Mesmo em tendência de queda, a folha de pagamento cresceu acima da produtividade, elevando a pressão de custos das empresas da indústria de transformação. jan/13 fev/13 8,5% 3,8% mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 Ind. Extrativa jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 1,3% 1,5% 1,2% 0,6%0,1% -0,5% dez/13 jan/14 fev/14 Ind. Transformação mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14-0,8% out/14 1,7% 1,1% -0,6% -0,9% Em 2015 a folha de pagamento deve continuar em queda, em função da desaceleração no mercado de trabalho, com elevação na taxa de desemprego e do baixo crescimento da atividade econômica. O avanço da economia baseado na expansão do consumo confirmará o seu esgotamento, sendo necessários incentivos ao investimento privado. Fonte: PME e PIMES IBGE (e) Tendências Consultoria

33 Folha de Pagamento 33 6,6% 10,5% Massa Salarial Real RMBH (Var. Anual) 7,6% 9,5% 4,7% 9,7% 7,7% 10,6% A massa salarial na RMBH deve repetir o fraco desempenho de Folha de Pagamento da Indústria (12 meses) 0,8% -0,3% -0,4% 5,6% 4,5% 3,7% 3,3% 3,4% 1,8% 1,9% 1,5% 1,5% 0,3% -0,3% No acumulado em 12 meses até outubro, a folha de pagamento da indústria registrou desaceleração desde abril de 2012, com resultados negativos a partir de setembro deste ano. Apesar da desaceleração, a folha de pagamento cresce acima da produtividade, comprometendo a competitividade da indústria. jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 7,9% 5,3% 3,6% 1,5% Ind. Extrativa Ind. Transformação jun/14 jul/14 ago/14 set/14-0,4% out/14 3,9% 3,0% -0,8% -0,9% Setorialmente, a indústria extrativa foi destaque em 2014 como o único setor a registrar expansão da produção no ano, revertendo o desempenho negativo da folha de pagamento, o que impediu um decréscimo mais acentuado desse indicador da indústria geral. Fonte: PME e PIMES IBGE (e) FIEMG

34 Produtividade 34 Outubro/14 Indústria Geral Extrativa Transformação Brasil Acumulado no ano 0,6% 7,5% -0,4% Acumulado 12 meses 0,8% 6,3% 0,0% Out/14 - Out/13 1,3% 9,2% 0,3% Indústria Geral (12 meses) A produtividade expandiu em 2013, mas não sustentou o ritmo de crescimento em 2014, registrando nova tendência de queda a partir de abril deste ano. A pressão baixista é exercida pela indústria de transformação. Em contraposição, a indústria extrativa, que exibe bom desempenho da produção física no ano, registra ganhos de produtividade. 0,4% jan-13 2,0% abr-13 3,1% 3,0% 2,8% 2,5% jul-13 out-13 jan-14 abr-14 1,5% jul-14 0,8% out-14 Em 2014, a produtividade da indústria geral manteve-se positiva em função da queda mais intensa nas horas pagas que na produção. 0,5% Ind. Extrativa e de Transformação (12 meses) 3,9% 4,2% 6,3% 0,7% 0,0% Mesmo assim, a produtividade encerrará o ano em queda, motivada pelo fraco desempenho da indústria de transformação. -3,5% -3,0% Ind. Extrativa Ind. Transformação Fonte: PIM PF e PIMES IBGE Produtividade = Produção Física/Horas Pagas na Produção

35 Produtividade 35 Outubro/14 Indústria Geral Extrativa Transformação Minas Gerais Acumulado do ano 1,0% 6,4% -0,6% Acumulado 12 meses 0,5% 4,4% -0,7% Out/14 - Out/13-0,2% 2,6% -0,8% Indústria Geral (12 meses) 3,3% 2,8% 2,1% 1,8% 1,5% 0,8% 0,3% 0,5% jan-13 abr-13 jul-13 out-13 jan-14 abr-14 jul-14 out-14 Ind. Extrativa e de Transformação (12 meses) 3,2% 4,4% 2,4% 2,4% Em Minas Gerais o indicador começou a registrar trajetória de queda em abril de 2014 e deve encerrar o ano com produtividade negativa, ocasionada pelo desempenho da indústria de transformação. O destaque positivo foi a indústria extrativa. Após dois anos em queda, o setor começou a registrar bons resultados a partir de fevereiro de 2014, mantendo a trajetória de elevação durante todo o ano. Diante de um cenário industrial letárgico, com elevação do custo unitário do trabalho acima da produtividade, será necessário, em 2015, a criação de políticas de promoção da melhoria da produtividade no Brasil e em Minas Gerais, destacando-se incentivos ao investimento, ao progresso técnico, bem como à redução dos gargalos de infraestrutura. -2,1% -2,8% Ind. Extrativa Ind. Transformação -0,3% -0,7% Fonte: PIM PF e PIMES IBGE Produtividade = Produção Física/Horas Pagas na Produção

36 Produtividade e Folha de Pagamentos 36 Indústria Geral 4,8% 3,0% 2,0% 0,8% Indústria Extrativa 6,3% 5,2% 2,7% -5,4% Acumulado até Outubro Ind. de Transformação 4,6% 3,8% 1,9% 0,0% Produtividade Folha de Pagamento* Produtividade Folha de Pagamento* Produtividade Folha de Pagamento* Indústria Geral 3,1% 1,8% 1,5% 0,5% Indústria Extrativa 4,9% 4,4% 0,3% -1,2% Ind. de Transformação 3,3% 2,3% 1,4% -0,7% Produtividade Folha de Pagamento* Produtividade Folha de Pagamento* Produtividade Folha de Pagamento* Produtividade = Produção Física/Horas Pagas na Produção *Folha de Pagamento Real por Trabalhador Fonte: PIM PF e PIMES IBGE

37 Crédito 37 53,3 jan/13 fev/13 54,1 54,5 54,8 55,0 55,1 mar/13 abr/13 Direcionado mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 Crédito (% do PIB) set/13 out/13 nov/13 dez/13 55,8 56,0 56,4 56,6 57,2 57,3 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/ :56,0% 2014 (e) : 58,6% 2015 (e) : 61,1% 7,9 7,6 7,5 7,2 7,0 6,6 6,6 6,5 6,5 6,6 6,4 3,7 3,6 3,7 3,5 3,4 3,3 3,2 3,3 3,4 3,6 jan/13 fev/13 Livre mar/13 abr/13 mai/13 Distribuição das Operações de Crédito (out/14) jun/13 jul/13 47,4% ago/13 set/13 52,6% out/13 nov/13 dez/13 P. Físicas P. Jurídicas Taxa de Inadimplência (%) (Carteira de Recursos Livres) jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 47,1% jul/14 ago/14 set/14 set/14 52,9% Pessoa Jurídica Pessoa Física 3,4 out/14 out/14 R$ 2,92 tri O avanço das concessões de crédito acumuladas até outubro 2014 em relação ao mesmo período do ano anterior foi de 6,0%. Observa-se uma redução do ritmo de concessões com recursos livres, especialmente para PJ, com variação nula no período. As concessões com recursos direcionados (SFH e BNDES) aumentaram 7,5% (4,2% PJ e 11,8% PF). As concessões vêm perdendo o dinamismo, o que deve persistir em 2015, principalmente no crédito corporativo. Há uma contração estimulada pela elevação da inflação, pela queda dos níveis de confiança dos consumidores e empresários, pelo arrefecimento do mercado de trabalho e, mais recentemente, pelo aumento das taxas de juros. A deterioração da atividade econômica tem reduzido a exposição ao risco das instituições financeiras e uma esperada austeridade na política fiscal deve reduzir a oferta do sistema BNDES. Fonte: Banco Central do Brasil (e) Estimativas: Credit Suisse

38 Inflação e Juros 38 IPCA e Metas de Inflação 7,0% 6,5% 6,0% 5,5% 5,0% 4,5% 4,0% 3,5% 6,7% 6,6% 6,4% 6,5% 6,2% 5,8% 5,6% 10,2% 10,6% 10,9% 10,9% 10,9% 11,1% 9,4% 13,0% 12,0% 11,0% 10,0% 9,0% 8,0% 7,0% Selic anualizada IPCA (12 meses) Out/14 Nov/14 Despesas Pessoais 9,05% 8,63% Educação 8,29% 8,43% Habitação 8,81% 8,81% Artigos de Residência 6,88% 6,44% Alimentação e Bebidas 7,60% 7,83% Saúde e Cuidados Pessoais 6,90% 6,91% Vestuário 4,07% 3,60% 3,0% 6,0% nov/13 jan/14 mar/14 mai/14 jul/14 set/14 nov/14 IPCA 12m Teto da Meta Centro da Meta Selic Transporte 4,17% 4,24% Comunicação -0,46% -0,78% Em 2014 o IPCA se manteve pressionado e próximo ao teto da meta de inflação (6,5%). Em virtude deste cenário, o Bacen passou a maior parte do ano elevando a taxa Selic, que saiu de 7,25% a.a. em abril de 2013 para 11,75% em dezembro/2014. O núcleo de serviços continua contribuindo com as maiores altas para o índice. A inflação permanecerá pressionada em função da expectativa de desvalorização cambial e do aumento de preços administrados (+7,3% em 2015)¹, com destaque para os combustíveis, em função do aumento da CIDE. A conjunção desses fatores conduz o Banco Central à manutenção de uma política monetária contracionista, pautada pelo aumento da taxa Selic, estimada em 12,5% ao ano em Fonte: Banco Central do Brasil e IBGE ¹Credit Suisse

39 Câmbio 39 2,07 2,03 1,98 2,03 2,25 nov-12 40% 30% 20% 10% 0% -10% jan-13 mar-13 Taxa Média Mensal de Câmbio (R$/US$) mai-13 jul-13 2,27 2,29 2,38 2,33 set-13 nov-13 jan-14 mar-14 2,22 2,22 2,33 Fim de Período: 2014 (e) : 2, (e) : 2,70 17% 16% 15% 14% 9% 7% 7% 7% 9% 5% 3% 3% 2% -1% mai-14 Moeda Local / Dólar Americano (Variação ) 3 meses 12 meses 14% 16% jul-14 39% set-14 2% 0% 1% 2,55 nov-14 A taxa de câmbio brasileira em relação ao dólar se manteve bastante volátil ao longo de Os motivos para essa volatilidade são diversos: alteração na política monetária americana, resultados negativos da economia brasileira e, principalmente, as eleições presidenciais desse ano. Entre alguns países selecionados, apenas a moeda colombiana desvalorizou mais que o real nos últimos 3 meses. A expectativa para 2015 é de continuidade na desvalorização do real, explicado por: o Risco Brasil. o Elevação dos juros nos EUA. o Queda dos preços das commodities. o Redução do IED no Brasil. Desvalorização da moeda local Valorização da moeda local Data base: dez/14 Fonte e Estimativas: Banco Central do Brasil

40 Finanças Públicas 40 2,8% 3,3% 2,0% 3,4% 3,3% 2,0% 2,5% 2,7% 2,6% 3,1% 61,7 56,7 56,7 56,4 58,0 57,4 60,9 53,4 54,2 58,7 56,7 62,0 63,5 65,5 2,5% 2,4% 3,3% 1,9% 5,7% 0,1% 5,2% 0,7% 4,5% 1,3% (e) 2015(e) 2016(e) -8,5 Setor Público (% do PIB) Deficit Nominal Resultado Primário Dívida, Juros e Superavit Primário (% PIB) Superavit primário necessário para estabilizar a dívida líquida Pagamento de Juros 5,5-0,2 0,3-6,6-7,4-6,8-6,1-5,5-5,3-5,2-5,7-4,9-5,1-5,6-5,9-5,8 1,3 0,2 2,6 2,2 1,8 O resultado primário do governo em 2014, depois da alteração da LDO, deverá apresentar deficit de 0,1%. Com a definição de uma nova equipe econômica, mais ortodoxa, aumentam as expectativas de um ajuste fiscal mais rigoroso a partir de Ainda assim, o superavit primário deve crescer paulatinamente, e, em 2016, a dívida bruta ficará acima de 65% do PIB. O principal risco para a dívida pública concentra-se nos aportes do Tesouro para os bancos públicos e outras empresas estatais. A tendência é que com a nova equipe econômica esses aportes sejam reduzidos. Uma possível perda de grau de investimento do país também elevaria o serviço da dívida pública, prejudicando ainda mais as contas do governo. Dívida Bruta (% PIB) Fonte: Banco Central do Brasil e Credit Suisse (e) Credit Suisse

41 Risco Brasil 41 BB- B+ BB- BB BB+ BBB- BBB BBB- Grau de Investimento Risco de Crédito da Dívida Soberana (%) Standard & Poor s Grau especulativo Perspectivas: Positiva Estável Negativa Há risco de rebaixamento do rating da dívida soberana do Brasil em 2015 ou 2016, principalmente, pela S&P. Essa probabilidade cresce na medida em que se intensificam as perspectivas de baixo crescimento da economia brasileira. Como agravantes, destacam-se ainda o superavit fiscal insuficiente para conter a elevação da dívida pública, a baixa transparência na condução das finanças nacionais, pressões inflacionárias e o aprofundamento do deficit em transações correntes. Efeitos do rebaixamento na classificação de risco do Brasil: Contração dos investimentos (IED e em portfólio), afetando o balanço de pagamentos. Depreciação cambial e pressão sobre a inflação. Encarecimento e maior dificuldade na emissão de dívida corporativa no exterior. Fonte: Credit Suisse

42 Setor Externo Termos de Troca 42 Evolução dos Termos de Troca (Índice - média 2006 = 100) 132,7 104,7 112,3 120,2 112,7 97,1 97,7 97,1 89,4 Os termos de troca (razão entre os índices de preço das exportações e os índices de preço das importações) continuam indicando que os produtos brasileiros exportados têm perdido valor em relação aos produtos que têm ingressado no Brasil pelo menos desde No ano o índice acumulado até outubro variou negativamente 2,7%, registrando perda de valor crescente em função da desvalorização dos preços das commodities e do desaquecimento da economia chinesa, principalmente. Evidentemente, essa queda deve ser acompanhada de forma mais atenta pelo governo, uma vez que um cenário de excessiva perda de valor dos bens exportados afeta negativamente a balança de pagamentos, o que obriga o país a aumentar sua poupança interna e reduzir os gastos fiscais. Fonte: FUNCEX

43 Setor Externo - Balança Comercial 43 Balança Comercial US$ Bilhões Brasil Exportação Importação Saldo Novembro/14 15,6 18,0-2,4 Novembro/13 20,9 19,1 1,7 Acum ,6 211,8-4,2 Acum ,2 221,4-0,3 Balança Comercial Brasileira (US$bilhões) 19,12 20,09 17,63 20,86 16,03 17,52 1,74 2,65-2,13 20,75 23,02 19,62 18,00 20,04 21,45 20,56 15,65 0,51 2,37 1,17-1,18-2,35 nov/13 jan/14 mar/14 mai/14 jul/14 set/14 nov/14 Exportação Importação Saldo Balança Saldo Comercial: 2014 (e) : -1,7bi 2015 (e) : 1,5 bi A balança comercial de novembro manteve o comportamento observado ao longo do ano e mais uma vez fechou deficitária. Os resultados ruins do ano já acumulam um deficit na balança comercial da ordem de US$4,2 bilhões, valor 14 vezes superior ao registrado até novembro de Com esse resultado, torna-se praticamente impossível um saldo comercial positivo em O deficit previsto para 2014 é explicado pela forte queda nos preços das commodities, apreciação cambial, deficit na balança de petróleo e derivados e em função do baixo crescimento de países importadores de manufaturados do Brasil, com destaque para a Argentina. Para 2015, o país volta a registrar superavit favorecido pela depreciação cambial, recuperação americana e pela diminuição no deficit da balança de petróleo e derivados. Fonte: Secex MDIC (e) Tendências Consultoria

44 Setor Externo - Balança Comercial 44 90,00 Saldo da Balança Comercial por Fator Agregado - Brasil (US$ Bilhões) 72,75 40,00-10,00 21,12 12,79 19,33 8, * -60,00-110,00 Prod. Básicos Prod. Semimanufaturados Prod. Manufaturados -102,08 A balança comercial brasileira continua fortemente concentrada em produtos básicos, dado que esses produtos representaram até novembro de 2014 aproximadamente 50% das exportações do país, peso que deve continuar para os próximos anos. Apesar da forte influência dos produtos básicos na balança comercial, o saldo do setor manteve em 2014 a trajetória decrescente iniciada em Para 2015 a expectativa é que essa trajetória se mantenha, uma vez que os preços, especialmente do minério de ferro, devem continuar sofrendo pressões baixistas. A desaceleração da economia brasileira em 2014 resultou em menores volumes de importação de produtos manufaturados, o que deve gerar neste ano um deficit no saldo da balança comercial de manufaturados inferior ao registrado em Fonte: Secex MDIC e Credit Suisse *Acumulado até novembro

45 Setor Externo - Balança Comercial 45 U$S Bilhões Setor Exportação Importação Balança Comercial nov/ ¹ 2013 ¹ nov/ ¹ 2013 ¹ nov/ ¹ 2013 ¹ Maiores Superavits Alimentos 3,1 37,4 39,2 0,5 5,8 5,6 2,6 31,6 33,6 Extração de minerais metálicos 1,8 26,1 31,5 0,2 1,1 1,1 1,5 25,0 30,4 Metalurgia 1,6 17,3 15,9 0,7 8,9 8,6 0,9 8,4 7,3 Papel e celulose 0,5 6,6 6,5 0,1 1,7 1,7 0,4 4,9 4,8 Couro, calçados e artefatos de couro 0,3 3,8 3,5 0,1 1,2 1,2 0,2 2,7 2,3 Maiores Deficits Produtos químicos 0,8 9,4 9,7 3,2 33,6 33,8-2,4-24,3-24,1 Equipamentos eletroeletrônicos 0,1 1,5 1,8 2,1 25,0 25,9-2,0-23,5-24,1 Máquinas e equipamentos 0,7 9,3 9,7 2,0 25,6 29,0-1,3-16,3-19,3 Coque e combustível 0,2 4,8 6,1 1,6 18,2 18,5-1,3-13,4-12,4 Produtos farmacêuticos 0,1 1,5 1,5 0,6 8,2 8,3-0,5-6,6-6,9 Balança Comercial Industrial 13,8 168,5 181,2 17,7 207,4 216,3-3,9-38,9-35,0 Assim como em 2013, os setores que mais contribuíram positivamente para o resultado da balança comercial brasileira foram os tradicionais produtos alimentícios, extração de minerais metálicos e metalurgia. Apesar do resultado positivo desses setores, apenas a metalurgia exportou mais em 2014 que em 2013, demonstrando que a perda de dinamismo na economia internacional teve impactos generalizados entre os setores exportadores do Brasil. As expectativas para 2015 são de manutenção da posição dos setores, com destaque para o de alimentos, que deve se beneficiar com o cancelamento oficial do embargo à carne bovina pela China, em novembro. Fonte: AliceWeb - MDIC ¹Acumulado até novembro

46 Setor Externo - Balança Comercial 46 Principais Destinos das Exportações US$ Milhões ( Até Nov.) Participação nas exportações PIB (%) 2014 (e) 2015 (e) 2016 (e) China ,54 18,6% 7,4 7,1 6,8 Estados Unidos ,06 11,8% 2,2 3,1 3,0 Argentina ,48 6,4% -1,7-1,5 0,0 Países Baixos (Holanda) ,71 5,9% 1,4 1,6 1,7 Alemanha 6.130,70 3,0% 1,4 1,5 1,8 Japão 6.094,48 2,9% 0,9 0,8 0,8 Chile 4.515,35 2,2% 2,0 3,3 4,0 Venezuela 4.170,22 2,0% -3,0-1,0 0,0 Dentre os destinos das exportações brasileiras, três países concentram mais de 35% das vendas externas. Entre eles, apenas os EUA têm previsão de melhora no crescimento do PIB para 2015, um importante mercado para as manufaturas brasileiras. Por outro lado, a China, mercado estratégico na importação de commodities minerais e alimentícias brasileiras, tende a reduzir seu volume de compras em 2015, principalmente, as compras de minério de ferro. Esse fato tem maior impacto nas exportações de Minas Gerais. A diversificação de destinos das exportações emerge como alternativa para o cenário adverso que assola as economias dos parceiros comerciais tradicionais, cabendo citar alguns países da América Latina, que têm boas perspectivas de crescimento do PIB para os próximos anos, como o México, Colômbia, Peru e Chile. Fonte: Secex MDIC (e) FMI

47 Balanço de Pagamentos 47 US$ bilhões (e) 2015 (e) TRANSAÇÕES CORRENTES Balança comercial Viagens Transportes Aluguel de equipamentos Lucros e dividendos Juros Outros CONTA CAPITAL E FINANCEIRA Investimentos estrangeiros no Brasil Investimento Estrangeiro Direto Ações totais Títulos do Brasil Empréstimos e títulos de MLP no exterior Desembolsos Amortizações Empréstimos e títulos de CP no exterior Investimentos brasileiros no exterior Investimento brasileiro direto Demais ativos brasileiros Demais ERROS E OMISSÕES Ativos de reserva O atual deficit em transações correntes, próximo de 3,7% do PIB, tende a uma estabilização em 2015 explicada por: o o o Melhora da balança comercial (com crescimento das exportações e diminuição das importações). Baixo crescimento da economia (reduz investimentos e a dependência de poupança externa). Depreciação cambial. o Relativa estabilidade nos deficits registrados na conta de serviços, especialmente, na conta de viagens (influenciada pela desvalorização cambial) e aluguel de equipamentos (Petrobras). No sentido contrário, o IED tende à queda em Fonte e Estimativas: Credit Suisse

PAINEL 16,0% 12,0% 8,0% 2,5% 1,9% 4,0% 1,4% 0,8% 0,8% 0,0% 5,0% 3,8% 2,8% 3,0% 2,1% 1,0% 1,0% -1,0%

PAINEL 16,0% 12,0% 8,0% 2,5% 1,9% 4,0% 1,4% 0,8% 0,8% 0,0% 5,0% 3,8% 2,8% 3,0% 2,1% 1,0% 1,0% -1,0% Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ASSESSORIA ECONÔMICA PAINEL PRINCIPAIS INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA Número 58 1 a 15 de setembro de 2010 PIB TRIMESTRAL Segundo os dados

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