Para melhorar a saúde no Brasil com RFID
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- Luiz Guilherme Costa Anjos
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2 Para melhorar a saúde no Brasil com RFID João Ricardo Tinoco de Campos Diretor de Enfermagem IDR Instituto Data Rio para Administração Pública
3 RFID usado a favor da Biossegurança e da CCIH: Comissão de Controle de Infecção Hospitalar
4 O que é Infecção Hospitalar? Infecção hospitalar ou Infecção Nosocomial é toda infecção¹ adquirida dentro de um ambiente relacionado à saúde tais como hospitais, unidades básicas, asilos, etc. ¹ pneumonia, infecção urinária, infecção cirúrgica, etc.
5 Transmissão Endógena A maioria das infecções hospitalares são de origem endógena, isto é, são causadas por microrganismos do próprio paciente.
6 Transmissão Endógena Ocorrer por fatores inerentes ao próprio paciente: diabetes, tabagismo, obesidade, imunossupressão, etc. Ou durante a hospitalização, o paciente é submetido a procedimentos invasivos diagnósticos ou terapêuticos: cateteres vasculares, sondas vesicais, ventilação mecânica, etc.
7 Transmissão Exógena As infecções hospitalares de origem exógena geralmente são transmitidas pelas mãos dos profissionais de saúde ou outras pessoas que entrem em contato com o paciente.
8 Consórcio internacional de controle de infecção hospitalar O objetivo é avaliar a incidência de infecções da corrente sanguínea nos centros estudados e como medidas de prevenção podem reduzir o tempo de internação, a mortalidade e consequentemente os custos hospitalares. Dados epidemiológicos do Dr. Rosenthal² que lidera o assunto em nosso país, já mostraram que o Brasil se destaca como um dos países com maior índice de infecções da corrente sanguínea associada ao uso de cateteres venosos entre os países que usam sistema aberto de infusão.
9 Índice de Infecção Hospitalar Infecção Hospitalar ² 016% 014% 012% 010% 008% 006% 004% 002% 000% Brasil Média Mundial ² Fonte: Dados epidemiológicos INICC
10 Programas de educação e implementação das melhores práticas no ambiente hospitalar associados à utilização de sistemas fechados de infusão podem reduzir, em alguns casos, em mais de 80% os riscos de infecção da corrente sanguínea Dr. Victor Rosenthal ² FUNDADOR E PRESIDENTE DA INICC M.D., C.I.C., M.Sc.
11 Causas da Infecção Hospitalar As infecções hospitalares podem ser causadas por falta de assepsia³: No meio ambiente Do material No paciente Da equipe que o atende ³ Assepsia é o processo pelo qual são afastados os microrganismos patogênicos de um local ou objeto. Em um hospital, a assepsia é essencial para evitar as infecções.
12 Alternativas eficazes no combate à infecção hospitalar Medição dos níveis basais de infecção da corrente sanguínea associadas ao uso de cateteres venosos centrais. Adoção de programa educacional com toda a equipe de profissionais médicos e de enfermagem a fim de colocar em prática as diretrizes de prevenção estabelecidas pelo Centro de Controle de Doenças (CDC) como, por exemplo, a higiene correta das mãos. Substituição do sistema aberto de infusão utilizado nos hospitais, incluídos no estudo, por sistema fechado com bolsas flexíveis, ou seja, aquele que não necessita da entrada de ar para seu funcionamento e escoamento total da solução.
13 Métodos de Combate a Infecção Hospitalar 1. Lavar as mãos com água e sabão (de preferência) ou higienizá-las com álcool-gel antes do procedimento. 2. Usar luvas, aventais e máscaras durante os procedimentos que envolvam contato com material biológico. 3. Não utilizar aventais ou jalecos fora do hospital. 4. Esterilizar corretamente instrumentos (como os de vídeo) e locais de cirurgia, quartos e qualquer material utilizado que não seja descartável. 5. Não utilizar o mesmo pano de chão em diferentes locais.
14 Métodos de Combate a Infecção Hospitalar 6. Evitar a superlotação, que coloca pacientes infectados em contato direto com não infectados. 7. Trocar constantemente a roupa de cama e dar banho em pacientes sempre que necessário. 8. Ministrar antibióticos apenas quando estritamente necessário. 9. Manejar e armazenar corretamente o lixo hospitalar. 10. Registrar e reportar casos de infecção, assim como procedimentos que não seguiram o protocolo e que podem resultar em contaminação.
15 O uso do RFID nas UPAs gerenciadas pelo IDR
16 Sobre o Projeto A Atrio Rio desenvolveu um sistema, instalado na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da cidade de Mesquita, no Rio de Janeiro, que permite o controle patrimonial, o rastreamento de ativos de limpeza e o controle de medicamentos. A fim de reduzir a infecção hospitalar, jalecos e lençóis receberam chips RFID e, futuramente, artigos de limpeza também serão monitorados, assim como remédios e seringas.
17 Sobre o Instituto Data Rio de Administração Pública - IDR O IDR foi constituído em 11 de Julho de 2005, é uma Associação Civil, personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, denominado de IDR. Em seu projeto de gestão das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), resolveu inovar na sua forma de gestão e criar métodos automatizados de controle com RFID dos protocolos de combate a infecção hospitalar.
18 Objetivo do Projeto O objetivo é estabelecer um controle logístico da utilização dos recursos alocados na unidade de saúde. A solução contou com a utilização de equipamentos de identificação RFID da ACURA Global. Foram instalados portais de identificação de passagens em pontos estratégicos para controle do fluxo dos recursos na unidade de saúde. O projeto contém equipamentos móveis PDAs para inventários. Os chips utilizados atendem a norma Gen2 e a solução está integrada de maneira mais eficiente, com objetivo de prestar um melhor serviço público para a população em geral. 18
19 Equipamentos do Projeto 19
20 Vertentes do Projeto Controle de Medicamentos Controle de Patrimônio Controle de Ativos de Limpeza Gestão UPA 24 Horas Controle de Lavanderia Controle de Uniformes
21 CONTROLE DE MEDICAMENTOS O processo de atendimento nas UPAs é controlado por sistema de gestão integrado SES-RJ. Quando é realizada uma prescrição para o paciente, o mesmo é encaminhado à farmácia da unidade para retirar os medicamentos prescritos. Utiliza-se o método paper less. O próprio sistema irá informar ao farmacêutico quais os medicamentos prescritos e em quais armários estão armazenados. Cada medicamento estará identificado com uma TAG, o sistema terá a identificação dos locais de armazenamentos e se a quantidade armazenada é necessária para atendimento. O farmacêutico realiza sua identificação e informa qual prescrição será atendida. Se o armário onde esta sendo realizada a identificação não possuir nenhum dos itens, o sistema não libera o acesso aquele armário. Após a retirada dos equipamentos, ao fechar a porta, o armário realiza a contagem de estoque e confere a quantidade retirada com a quantidade solicitada na prescrição. Caso haja diferença o mesmo informa ao farmacêutico e, automaticamente, envia um SMS e um para os responsáveis previamente cadastrados. 21
22 Controle de Medicamentos e Patrimônio Portal RFID
23 CONTROLE DE PATRIMÔNIO Controlar todos os bens patrimoniais de uma UPA de forma manual é muito complicado, devido a diversidade de itens e formas. Com isso, são aplicadas TAGs de RFID em cada item do patrimônio, vinculando a mesma ao sistema de controle patrimonial. Dessa forma, quando há a tentativa de retirar um item de uma UPA, os leitores instalados nas portas das unidades detectam a TAG e realizam a consulta no banco de dados do sistema de patrimônio. Se o item estiver com o status de liberado o leitor aciona o lâmpada verde sinalizando ao vigilante a liberação da passagem do item. Caso contrário, o leitor aciona a lâmpada vermelha e o buzzer, informando ao vigilante que o item não tem autorização para sair. A aplicação das TAGs nos patrimônios, permite que, com o uso de um coletor de dados RFID portátil, possa se realizar o inventário de patrimônio de forma rápida e precisa. 23
24 Controle de Uniformes Portal RFID
25 CONTROLE DE UNIFORMES Um dos principais problemas do controle a infecção hospitalar é o uso do uniforme fora da unidade de saúde. É muito comum encontrar um profissional da área de saúde portando seu uniforme na rua, em bares, restaurantes e quiosques de alimentação. E o que acontece logo em seguida? Ele retorna a unidade de saúde para continuar o atendimento em consultórios, salas de observação, enfermarias e até mesmo em UTIs. A utilização dos chips nos uniformes dos profissionais de saúde dos médicos proporciona dois objetivos básicos: Alertar ao profissional que não deverá portar o uniforme ao sair da unidade, Controlar o patrimônio da UPA. Controlar o patrimônio? Sim. Nas UPAs o uniforme não é do profissional e sim da unidade, ao contrário do que acontece em algumas outras unidades hospitalares. Além disso, os profissionais não serão monitorados quanto a sua frequência e sim, quanto a saírem da unidade portando o uniforme. O ponto mais polêmico do projeto. 25
26 Controle de Ativos de Limpeza e Lavanderia Portais RFID
27 CONTROLE DE ATIVOS DE LIMPEZA Já foi constatado que alguns dos meios de transporte de contaminação dentro das unidades hospitalares são os ativos de limpeza. Muitas vezes o ativo usado para limpar o necrotério é o mesmo usado para limpar a UTI. Sabendo disso, o IDR resolveu inovar em sua forma de gestão, automatizando o processo de controle dos ativos de limpeza. Para isso, estão sendo aplicados TAGs nos ativos de limpeza, realizando a identificação conforme as áreas da UPA. Foram instalados leitores de RFID na entrada dessas áreas, para alertar os funcionários responsáveis pela limpeza, quando os mesmos entrarem nessas áreas portando um ativo de outra área. 27
28 Imagens do Projeto chip RFID Ministro da Saúde Alexandre Padilha Portal RFID Coletor RFID
29 Imagens do Projeto Ministro da Saúde Alexandre Padilha Sistema RFID
30 Imagens do Projeto
31 Parceiros da Solução Provedor da Solução Provedores da Tecnologia RFID
32 Contato Durante todo evento Stand #15 João Ricardo Tinoco de Campos Diretor de Enfermagem - IDR j-r.campos@hotmail.com
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