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1 1º Ten Al ENIO VINICIUS DA ROSA COLVELLO GUERRA INVISÍVEL: MEDIDAS DEFENSIVAS CONTRA AGENTES BIOLÓGICOS E TOXINAS RIO DE JANEIRO º Ten Al ALINE BATISTA DE CASTRO

2 1º Ten Al ENIO VINICIUS DA ROSA COLVELLO GUERRA INVISÍVEL: MEDIDAS DEFENSIVAS CONTRA AGENTES BIOLÓGICOS E TOXINAS Trabalho de conclusão de curso apresentado à Escola de Saúde do Exército como requisito parcial para aprovação no Curso de Formação de Oficiais do Serviço de Saúde, especialização em Aplicações Complementares às Ciências Militares Orientador: Ten Cel Clayton Barroso Colvello RIO DE JANEIRO 2010

3 C727g Colvello, Enio Vinicius da Rosa Guerra Invisível: medidas defensivas contra agentes biológicos e toxinas / Enio Vinicius da Rosa Colvello. - Rio de Janeiro, f. ; 30 cm Orientador: Clayton Barroso Colvello Trabalho de Conclusão de Curso (especialização) Escola de Saúde do Exército, Programa de Pós-Graduação em Aplicações Complementares às Ciências Militares, Referências: f Bioterrorismo. 2. Biovigilância. I. Colvello, Clayton Barroso. II. Escola de Saúde do Exército. III. Título. CDD

4 1º Ten Al ENIO VINICIUS DA ROSA COLVELLO GUERRA INVISÍVEL: MEDIDAS DEFENSIVAS CONTRA AGENTES BIOLÓGICOS E TOXINAS COMISSÃO DE AVALIAÇÃO CLAYTON BARROSO COLVELLO Tenente Coronel Orientador RONALDO ROCHA DOS SANTOS Capitão Coorientador FABIANE DE MELO BARBOSA 2º Tenente Avaliadora RIO DE JANEIRO 2010

5 AGRADECIMENTOS Agradeço ao meu pai, por ter me apoiado em mais esta jornada. Tu és muito mais do que progenitor, és amigo, conselheiro e, literalmente, orientador. Com muita honra abaterei a vossa espada na solenidade de conclusão de curso. À minha mãe, que sempre acreditou em mim. Quando havia perdido a fé nos homens ela abriu-me os olhos para a justiça divina, dando-me forças para lutar contra as adversidades e sabedoria para aceitar o que não posso mudar. Finalmente, agradeço a Deus por mais esta oportunidade. Espero ter adotado a postura e feito as escolhas corretas, de modo a ser digno de tamanho presente.

6 O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal a- contecer. (Albert Einstein)

7 RESUMO O presente trabalho tem como objetivo conhecer os principais agentes biológicos e toxinas passíveis de serem empregados no bioterrorismo, bem como as medidas defensivas contra tais ameaças que estejam ao alcance do Exército Brasileiro, do sistema de saúde nacional e da população em geral. Consultou-se protocolos clínico-laboratoriais da sociedade de microbiologia americana, do Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC) e manuais do Exército norte-americano, o qual tem ampla experiência no combate ao terrorismo. As principais armas biológicas são: as bactérias do gênero Bulkholderia e Brucella; as bactérias Coxiella burnetii, Bacillus anthracis e Yersinia pestis; as toxinas botulínica e estafilocócica e uma ampla variedade de vírus tal como o Ebola, Marburg, Varíola e Gripe Aviária. Estes agentes podem ser divididos em 3 grupos, de acordo com o grau de risco que representam. Em geral, estas armas biológicas são silenciosas e até mesmo o seu reconhecimento é difícil, exigindo mobilização de profissionais qualificados e de recursos que nem sempre estão disponíveis em países em desenvolvimento como o Brasil. Conclui-se que a defesa contra agentes biológicos e toxinas inicia-se com medidas simples de educação, campanhas de vacinação e com investimentos em treinamento de profissionais e aquisição de equipamentos para vigilância e detecção dos microorganismos. Laboratórios de nível 3 e 4 de biossegurança são necessários para a identificação e confirmação dos agentes, estrutura esta que não está ao nosso alcance. Uma vez que a população e as autoridades não contam com ataques terroristas em nosso país, estamos completamente despreparados e vulneráveis a tais ameaças. Palavras-Chaves: Bioterrorismo. Biovigilância.

8 ABSTRACT This work is aimed to know the most common biological agents used by bioterrorists and the countermeasures against such threats which could be carried by the Brazilian Army, the healthcare system and the population in general. Were analyzed the American Society of Microbiology s clinical protocols, documents from the Center for Disease Control and Prevention (CDC) and the American army s manuals, considering the wide experience accumulated by this organization in terms of terrorism defense. The principal biological organisms and toxins used as weapons are: the bacterial genres Bulkholderia and Brucella; the bacteria Coxiella burnetii, Bacillus anthracis and Yersinia pestis; the toxins botulinic and staphilococcical and a large variety of viruses such as Ebola, Marburg, Smallpox and Avian Influenza A. These agents can be divided in 3 groups, due to the risk that they represent. Commonly, these weapons are silent, hard to be recognized. Qualified professionals and expensive resources are necessary, but most of them are not present in developing countries like Brazil. Defense against biologic agents and toxins starts with common measures like educational support, vaccination and investment in professional training and acquisition of surveillance equipments and detectors for the microorganisms. Level 3-4 bio-safety laboratories could perform the identification and confirmation steps, but this structure is not at our disposal. Considering that our population and authorities do not expect terrorist attacks on our country, we are completely unprepared and vulnerable to this threats. Key words: Bioterrorism. Biological surveillance.

9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO PROBLEMA JUSTIFICATIVA OBJETIVO METODOLOGIA DESENVOLVIMENTO REFERENCIAL TEÓRICO PRINCIPAIS AGENTES BIOLÓGICOS E TOXINAS Antraz Burkholderia mallei e B. pseudomallei Brucella species Toxina botulínica Coxiella burnetti Enterotoxina estafilocócica Gripe Aviária - H5N Yersinia pestis Francisella tularensis Principais vírus MEDIDAS DEFENSIVAS ALERTAS À POPULAÇÃO CAMPANHAS DE VACINAÇÃO MANUTENÇÃO DE ESTOQUES DE MEDICAMENTOS AÇÕES DE INTELIGÊNCIA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E BIOLÓGICA IDENTIFICAÇÃO DOS AGENTES COLHEITA E TRANSPORTE DAS AMOSTRAS TRATAMENTO DAS VÍTIMAS DISCUSSÃO E CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 37

10 8 1 INTRODUÇÃO Há mais de 2500 anos, os exércitos assírios usaram grãos de centeio com escleródios do fungo Claviceps purpurea para contaminar as reservas de água dos inimigos. Da mesma forma, Sólon de Atenas utilizou a planta tóxica Helleborus niger (Heléboro) durante o cerco à Krissa. Já no século XIV, corpos de vítimas da peste foram catapultados através dos muros de Caffa pelo exército da Tartária, o que levou ao fim da batalha e início da Peste Negra que afligiu a Europa. Na época das grandes navegações, colonizadores ingleses presentearam os nativos norteamericanos com roupas contaminadas com varíola, como estratégia para eliminar os obstáculos à conquista do novo território. Em 1937 o Japão iniciou pesquisas com agentes biológicos na Manchúria, os quais foram usados contra a China em 1940, levando a uma epidemia de praga na região. No final da Segunda Guerra, os laboratórios foram destruídos, revelando um arsenal biológico de cerca de 400 Kg de antraz prontos para serem utilizados em bombas de fragmentação. Estes exemplos históricos são indicativos de que microorganismos e toxinas têm potencial bélico e constituem uma séria ameaça aos desprevenidos. Mesmo com a assinatura, em 1972, de uma convenção para proibição do desenvolvimento de armas biológicas, que teve a participação de diversos países, incluindo Estados Unidos, Iraque e União Soviética, diversos incidentes e acidentes continuam ocorrendo ao redor do globo. Após os fatídicos atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos e da disseminação através do sistema postal de correspondências contaminadas com esporos de Bacillus anthracis (antraz), o terrorismo passou a ser uma ameaça real e constante. Em um país em desenvolvimento como o Brasil, futuro palco de eventos internacionais como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, é preciso estar preparado para situações semelhantes, que possam comprometer a lei e a ordem nacional. Em se tratando de armas biológicas, medidas de inteligência podem não ser suficientes para frear um ataque, sendo a guerra contra tais agentes travada dentro de laboratórios especializados. Os objetivos deste trabalho são: identificar os principais agentes utilizados na guerra biológica e conhecer as estratégias de combate a tais ameaças.

11 9 1.1 PROBLEMA As armas biológicas sempre foram artefatos de difícil controle e de potencial destrutivo incerto. Este fato, aliado aos poucos relatos de seu uso ao longo da história, manteve por certo tempo a guerra biológica como uma possibilidade remota. Embora os principais alvos de ataques sejam os países envolvidos diretamente em conflitos internacionais, a natureza imprevisível do terrorismo não permite que país nenhum se escuse de considerar a possibilidade de ser alvo, intencional ou não, de um ataque terrorista (OSTERHOLM, 2001). Algum extremista poderia propositadamente infectar-se com um determinado vírus e trafegar livremente pelos aeroportos internacionais, disseminando a doença silenciosamente. Um país como o Brasil, em fase de desenvolvimento, vem atraindo a atenção do mundo, principalmente quando se tem prevista a realização de eventos internacionais em seu território. Face a esta exposição, fica a pergunta: Como proceder no caso de um ataque terrorista envolvendo agentes biológicos ou toxinas? 1.2 JUSTIFICATIVA No momento em que uma arma biológica atinge o seu alvo, está instaurado o medo e o caos, com a possibilidade de sobrecarga do sistema de saúde do país. O contra-ataque não se dá com fuzis ou granadas e o capacete não irá proteger os combatentes. A guerra invisível deverá ser travada em postos avançados para triagem dos pacientes possivelmente expostos e nos laboratórios especializados onde se procede a identificação do agente em questão. Para tal defesa, é preciso se ter em mãos equipamentos apropriados, profissionais treinados e informações atualizadas sobre o diagnóstico clínico e laboratorial das doenças. É importante que os militares do corpo de saúde do Exército tenham acesso a estas informações, pois nesses momentos críticos as forças armadas quase sempre são mobilizadas. 1.3 OBJETIVO O presente trabalho tem por objetivo reunir informações fidedignas e atualizadas sobre os principais agentes utilizados na confecção de armas biológicas,

12 10 propondo medidas de defesa contra um possível ataque bioterrorista, mais especificamente no que diz respeito a biovigilância, manejo dos pacientes infectados, colheita e transporte de amostras e identificação. 1.4 METODOLOGIA Será realizada uma consulta a bases de dados como LILACS, MEDLINE e Science Direct, a manuais do Exército norte-americano e aos protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas disponíveis nos sítios de organizações governamentais internacionais na rede mundial de computadores. O trabalho terá prosseguimento com a elaboração do texto onde serão resumidos os principais agentes biológicos, suas características epidemiológicas, forma de diagnóstico clínico-laboratorial e possíveis tratamentos, bem como as medidas defensivas adotadas pelas autoridades em caso de um incidente biológico.

13 11 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 REFERENCIAL TEÓRICO Armas biológicas podem ser microorganismos ou toxinas por estes produzidas, dotadas de potencial para causar doença em humanos, plantas ou animais, ou simplesmente causar deterioração em material biológico. Guerra biológica consiste no uso destes agentes com o propósito de matar ou gerar doenças nos seres vivos, de modo a intimidar ou coagir a população ou governo, com objetivos políticos ou sociais (KOENIG, KHAN e SCHLTZ, 2006). Com o objetivo de frear tal ameaça, em 10 de abril de 1972 foi assinada em Londres, Washington e Moscou, a Convenção para a Proibição do Desenvolvimento, Produção e Armazenagem de Armas Bacteriológicas (Biológicas) e Toxinas e sua Destruição, versando o seu primeiro artigo sobre o seguinte: Art I: cada Estado participante desta Convenção compromete-se a nunca, em qualquer circunstância, produzir, armazenar ou de outra forma adquirir ou reter: (1) Agentes microbianos ou de outra origem biológica, ou toxinas independente da origem ou método de produção, de qualquer tipo ou quantidade sem justificativa profilática, de proteção ou com outros propósitos pacíficos; (2) Armas, equipamentos ou meios próprios para a disseminação de tais agentes ou toxinas com propósitos hostis ou em conflitos armados. (BTWC,1972, p. 2) Nos próximos artigos, a Convenção recomenda o auxílio mútuo entre as nações para a garantia da ordem, mediante uma proposta de troca constante de informações de inteligência, tecnologias e medidas profiláticas e de proteção. (BTWC, 1972). O professor Dr Luiz Jacintho da Silva, da Universidade Estadual de Campinas, trouxe a tona o caso de Sverdlovsk (União Soviética) ocorrido em 1979: Por um motivo qualquer, houve a dispersão

14 12 acidental de uma quantidade desconhecida de esporos do Bacillus anthracis. Inúmeros casos e óbitos por antraz em humanos e em animais foram detectados, os humanos tanto da forma inalatória como da digestiva. Esse episódio sugere que os soviéticos teriam conseguido uma forma eficiente para disseminar os esporos do B. anthracis por via aérea. (DA SILVA, 2001, p. 1520) Tais eventos comprovam o insucesso da Convenção de 1972 em coibir o desenvolvimento de armas biológicas. Da Silva também comenta em seu artigo Guerra Biológica, Bioterrorismo e Saúde Pública sobre a determinação da ONU para destruição dos estoques do vírus da varíola ao redor do mundo e, mesmo assim, sobre a possibilidade de ainda existir o vírus em laboratórios de países belicosos como o Iraque (DA SILVA, 2001). A vacinação contra a varíola foi interrompida na década de 80, ou seja, 40% da população mundial nunca foi vacinada e o restante apresentaria imunidade declinante. Com base nisso, o autor imagina um cenário de ataque biológico utilizando-se deste vírus: A letalidade da varíola é de cerca de 30%. É uma doença altamente contagiosa; se o vírus for veiculado no aeroporto de uma grande cidade, não só haveria um elevado número de casos, mas esses seriam dispersados por praticamente todo o mundo, lembrando que o período de incubação da varíola varia de 7 a 17 dias, geralmente de 12 a 14. (DA SILVA, 2001, p. 1521) Alerta aos riscos supracitados, principalmente após os atentados de setembro de 2001, a agência norte-americana de vigilância sanitária (Food and Drug Administration FDA) passou a promover campanhas de defesa contra ameaças biológicas. Em seu manual Building a Stronger Defense Against Bioterrorism, o órgão chama a atenção para a necessidade de novos regulamentos (Lei do Bioterrorismo), do aumento da vigilância sobre alimentos e outros produtos

15 13 importados mediante ensaios laboratoriais de controle de qualidade, de investir em novas tecnologias para detecção dos agentes mais conhecidos neste tipo de ataque, bem como a disposição de um estoque estratégico de vacinas, anti-toxinas e antibióticos (FDA, 2010). O Centro para Controle e Prevenção de Doenças (Center for Desease Control and Prevention CDC) vem trabalhando na área da informação, uma das poucas armas contra o bioterrorismo. Segundo o órgão norte-americano, os agentes biológicos podem ser classificados em 3 grupos (A, B e C), de acordo com o risco que apresentam (CDC, 2010). Na categoria A estão as mais sérias ameaças, que podem ser facilmente transmitidas ou disseminadas, resultando em altas taxas de mortalidade e maior impacto nos sistemas de saúde. Neste grupo estão os agentes causadores da varíola, botulismo (toxina do Clostridium botulinum), tularemia (Francisella tularensis), praga (Yersinia pestis), da febre viral hemorrágica (diversos vírus) e o Antraz (B. anthracis) (CDC, 2010). Na segunda categoria (B), estão agentes de transmissão moderadamente fácil, de baixa mortalidade, porém causadores de moderada morbidade. Entre eles figuram os agentes causadores da Brucelose (Brucella sp.), da Febre Q (Coxiella burnetii), Febre Tifóide (Salmonella typhi, Rickettsia prowazekii) e da encefalite viral (alfavírus), bem como uma série de ameaças aos alimentos e reservas d`água (toxina do Clostridium perfringens, ricina, enterotoxina estafilocócica B, Vibrio cholerae e Cryptosporidium parvum) (CDC, 2010). Na última categoria (C) estão agrupados agentes que podem vir a compor armas biológicas no futuro, geralmente vírus e príons causadores de doenças infecciosas emergentes, a exemplo do hantavírus (CDC, 2010). Além de informações clínicas e epidemiológicas fornecidas pelo CDC, a Sociedade Americana de Microbiologia disponibiliza em seu sítio na rede mundial de computadores protocolos clínicos e laboratoriais sobre as principais doenças causadas por agentes biológicos (ASM, 2010), que serão resumidos no presente trabalho. 2.2 PRINCIPAIS AGENTES BIOLÓGICOS E TOXINAS A seguir, será abordada individualmente cada ameaça biológica, seu histórico, distribuição geográfica, informações clínicas, diagnóstico laboratorial e

16 14 tratamento, com base nos protocolos clínico-laboratoriais disponibilizados pela Sociedade Americana de Microbiologia (ASM, 2010) Antraz (GRUPO A) (ASM, 2008a) a. Características O Bacillus anthracis é um bacilo gram-positivo grande, aos pares ou individualmente disposto, que produz esporos altamente resistentes, além de substância citotóxicas. b. Histórico O B. anthracis é mencionado no Livro de Gênesis, quando fora responsável pela quinta praga do Egito. Na Europa do século XVII houve uma pandemia da pústula maligna na Europa e, no século XIX surgiram os primeiros casos da forma cutânea e respiratória associada ao manuseio de produtos animais. Em outubro de 2001, a área metropolitana da cidade de Nova Iorque foi cenário de um ataque bioterrorista, onde cartas contendo esporos do Bacillus anthracis foram endereçadas a várias autoridades e à população em geral, remetidas por um grupo terrorista islâmico. Vinte e dois casos de infecção foram documentados. c. Distribuição Geográfica A bactéria distribui-se pelas zonas temperadas, Américas Central e do Sul, sul e leste europeu, Ásia, África e Caribe. d. Apresentação clínica Após o contato com produtos animais, consumo de carne mal cozida de animais infectados ou inalação de esporos, a infecção ocorre respectivamente por três vias: cutânea, gastrointestinal e respiratória. Na forma cutânea, os esporos penetram por cortes na pele, formam-se pápulas, bolhas com área necrótica ao centro e edema. O óbito ocorre em 20% dos casos, devido a uma infecção sistêmica e complicações respiratórias devido ao

17 15 edema nas regiões torácica e cervical. A forma gastrointestinal inicia-se com uma inflamação aguda do trato intestinal, com náuseas, perda de apetite, vômito e febre, seguida de dores abdominais, vômitos com sangue e diarréia. A mortalidade é de 25 a 60% nos casos não tratados. Quando a infecção se dá pela inalação dos esporos, a forma respiratória se manifesta após 1 a 6 dias. Os sintomas são febre, fadiga, tosse e desconforto no tórax. Dispnéia, diaforese e cianose surgem abruptamente. A morte ocorre em quase 100% dos casos, após 24 a 36 horas do surgimento dos sintomas. O raio x é exame patognomônico da doença, onde se observa o mediastino aumentada com efusão pleural sem infiltrados. e. Tratamento Três antibióticos são aprovados para o tratamento do antraz: ciprofloxacino, tetraciclinas e penicilinas. Para as pessoas expostas ao antraz, mas que não apresentam sintomas, um curso de 60 dias de antibiótico é utilizado para se reduzir os riscos de infecção. f. Diagnóstico laboratorial Sub-cultura em ágar Sangue crescimento acentuado; Morfologia: Bacilos gram-positivos; Motilidade negativa em 6 horas; Executar teste de sensibilidade à penicilina; Testes obrigatórios: Reação em Cadeia da Polimerase e ensaio de Imunofluorescência Direta Burkholderia mallei e B. pseudomallei (GRUPO B) (ASM, 2008b) a. Características Burkholderia mallei é um cocobacilo gram-negativo aeróbico sem motilidade, que pode ou não ser oxidase positivo ou crescer no ágar MacConkey. B. pseudomallei por sua vez, é um bacilo gram-negativo aeróbico reto ou ligeiramente curvado, sempre oxidase positivo e capaz de crescer na maioria dos meios de

18 16 cultura, tal como ágar chocolate, sangue ou MacConkey, além de produzir um odor característico de mofo. b. Histórico Durante a 1ª Guerra Mundial, os alemães infectaram cavalos e mulas com cepas de B. mallei, comprometendo o transporte de tropas e suprimentos. A doença pode ser transmitida a humanos, popularmente conhecida como mormo. B. pseudomallei foi um dos primeiros agentes reportados como causador de doenças em usuários de drogas, causando um quadro de septicemia com abscessos pulmonares, hepáticos e renais conhecido na literatura médica por melioidose. Na guerra do Vietnã, soldados australianos e norte-americanos infectaram-se com organismos do ambiente, e apelidaram a doença de Bomba Relógio do Vietnã devido à reativação do quadro após algumas décadas. c. Distribuição geográfica B. mallei foi erradicada na Europa e América devido a um extenso programa de sacrifício de eqüinos soropositivos, mas ainda existem raros casos de mormo na Ásia e África. A melioidose, por sua vez, ainda é uma doença endêmica em algumas regiões tropicais, inclusive no Brasil. No Vietnã e na Tailândia, por exemplo, foram encontradas altas concentrações de microorganismos em águas de arrozais. d. Apresentação clínica O mormo pode manifestar-se de forma cutânea ou sistêmica, tendo um período de incubação de 1 a 14 dias. Na forma cutânea são vistos nódulos acompanhados de linfadenite localizada. A forma sistêmica manifesta-se como uma pneumonia lobar ou brônquica, podendo levar à bacteremia. O quadro é fatal caso não haja tratamento com antimicrobianos. A melioidose pode ser assintomática (maioria dos casos), aguda ou crônica. Nos casos agudos há pneumonia, febre alta, dispnéia, hemoptise e dor torácica, tendo um período de incubação de 1 a 5 dias. Quando a doença cronifica, lesões granulomatosas podem ser vistas em vários tecidos e os sintomas são mínimos.

19 17 e. Tratamento Ciprofloxacino e Doxaciclina podem ser utilizados para a profilaxia de B. mallei. Formas agudas ou crônicas de infecção por B. pseudomallei podem ser tratadas pela administração parenteral de carbapenêmicos por 2 a 4 semanas, seguida de terapia oral com amoxicilina-ácido clavulânico ou doxiciclina associada a sulfametoxazol-trimetoprima por 3 a 6 meses. f. Diagnóstico laboratorial B. mallei Morfologia: cocobacilos gram-negativos; Cultura: colônias cinzentas, translúcidas, crescendo após 48 horas em á- gar Sangue, podendo ou não crescer no ágar MacConkey. Sem odor característico; Reações: Oxidase variável, indol negativo, catalase positivo; Antibiograma: sem zona de inibição no teste com Polimixina B; Motilidade negativa; Meio TSI: fundo vermelho (sem alteração) e inclinação vermelha; Testes adicionais: Arginina positiva; Nitrato positivo sem gás. B. pseudomallei Morfologia: bastonetes gram-negativos, pequenos, alongados ou curvados; Cultura: colônias brancas com bom crescimento após 48 horas em ágar Sangue e MacConkey. Podem tornar-se enrugadas e perder pigmentação com o tempo. Odor forte de mofo. Reações: Oxidase positiva, indol negativo Antibiograma: sem zona de inibição no teste com Polimixina B; Motilidade negativa. Meio TSI: fundo vermelho (sem alteração) e inclinação variável. Testes adicionais: Arginina positiva; Nitrato positivo com produção de gás.

20 Brucella species (GRUPO B) (ASM, 2004a) a. Características É um pequeno cocobacilo gram-negativo aeróbico e fastidioso. b. Histórico A Brucelose é uma zoonose propagada pelo gado (Brucella abortus), por ovelhas (B. melitensis), porcos (B. suis) e cães (B. canis). Fora descoberta em 1887, na ilha de Malta, quando o médico militar David Bruce isolou a bactéria Brucella melitensis de um soldado britânico morto. Após a proibição do consumo de leite de vaca pelas tropas, os casos da doença declinaram, praticamente desaparecendo após a adoção dos processos de pasteurização do leite. Em 1954, B. suis fora o primeiro agente biológico introduzido no programa de armas biológicas norte-americano, por se tratar de um organismo altamente infectante em pequenas doses propagadas por aerossol. c. Distribuição geográfica B. melitensis é o agente mais comum, infectando o gado na América Latina e na Europa. Em áreas rurais, onde o leite é consumido sem passar pelo processo de pasteurização, a doença é mais comum. Todo ano, são diagnosticados entre 50 e 100 casos na América do Norte. d. Apresentação clínica Pode causar infecções agudas ou crônicas. Seus sintomas são inespecíficos, tal como febre, dor de cabeça, anorexia, dores nas costas e perda de peso. A forma crônica mimetiza uma tuberculose miliar, com lesões supurativas no fígado e espinha. A mortalidade é baixa, em torno de 5%. e. Tratamento Doxiciclina (200 mg/dia) em combinação com rifampicina ou estreptomicina

21 19 (600 a 900mg/dia), durante 6 semanas. f. Diagnóstico laboratorial Morfologia: Gram de hemocultura: pequenos (0,4x0,8 micra) cocobacilos gram-negativos; Cultura: Incubar a 5-10% de CO 2 a 35ºC; Pequeno crescimento após 24 horas em ágar Chocolate. Não cresce no ágar MacConkey; Teste de satelitismo com Staphilococcus aureus ATCC negativo; Reações: Oxidase positivo e catalase positivo. Uréia positivo; Motilidade negativa; Nitrato positivo Toxina botulínica (GRUPO A) (ASM, 2003a) a. Características Clostridium botulinum são bacilos gram-positivos ligeiramente curvados, anaeróbios e móveis, usualmente encontrados no solo e habitats aquáticos, produtores de distintas neurotoxinas antigênicas com atividades farmacológicas similares. Estas toxinas podem ser de sete tipos (A a G), e o botulismo humano é causado pelas toxinas do tipo A (usada com fins terapêuticos na concentração de 0,3% da dose letal), B e E. b. Histórico Casos de botulismo ocorrem quando alimentos são preparados ou preservados por métodos que não destroem os esporos bacterianos e permitem a produção das toxinas. O potencial do envenenamento intencional com a toxina é uma ameaça realista, visto que a inalação dos esporos ou contaminação dos alimentos são formas simples de dispersão, onde um grama da toxina aerosolizada pode levar à morte de um milhão e meio de pessoas. O estudo da toxina como arma pelos Estados Unidos da América iniciou-se no começo da Segunda Guerra Mundial e acabou após a Convenção de No

22 20 final dos anos 90, a ex-união Soviética e o Iraque ainda conduziam pesquisas com C. botulinum, enquanto no Japão, um culto religioso conhecido por Aum Shinrikyo (em Português, Verdade Suprema ) promoveu ao menos três atentados utilizandose da toxina aerosolizada em cidades japonesas. c. Distribuição geográfica A bactéria é cosmopolita, habitando os solos e águas do mundo inteiro. d. Apresentação clínica A doença pode ser adquirida pela ingestão de alimentos contendo a toxina pré-formada (em crianças, a ingestão dos microorganismos pode levar à posterior produção endógena da toxina) ou pela contaminação de ferimentos com a bactéria. A síndrome clínica do botulismo aparece após 6 horas a 10 dias e é caracterizada por sintomas neurológicos e sinais decorrentes de um bloqueio das junções colinérgicas autônomas e musculatura voluntária, induzidos pela toxina. Dor abdominal, náuseas, vômitos, diarréia, boca seca, dificuldade em focar a visão num ponto próximo e diplopia são os sintomas iniciais. Os sintomas evoluem para disfonia, disfagia e dispnéia, culminando no comprometimento dos músculos respiratórios e falência respiratória. e. Tratamento Administração empírica de antitoxina logo no surgimento dos primeiros sintomas neurológicos. f. Diagnóstico laboratorial Morfologia: bastonetes grandes, gram-positivos (tornam-se gramnegativos quando mais velhos) em grupos ou individuais e móveis. Cultura: colônias que crescem na profundidade do ágar são cobertas por uma penugem. Na superfície, são grandes, semitransparentes e com bordos irregulares.

23 21 Liquefaz a gelatina, produzindo ácido e gás da glicose, levulose e maltose. Ácido acético é o principal produto metabólico produzido. Detecção da toxina em 10 ml de soro (colhido no início do quadro clínico) ou em 50 g de fezes, vômito ou alimento ingerido. Teste de ELISA para detecção dos tipos A, B, E e G Coxiella burnetti (GRUPO B) (ASM, 2003b) a. Características Coxiella burnetti são cocobacilos gram-negativos pleomórficos intracelulares obrigatórios, que podem aparecer fora das células na forma esporiforme, ou na forma vegetativa metabolicamente ativa. Está associada filogeneticamente com os gêneros Pseudomonas, Francisella e Legionella. b. Histórico Em 1935, trabalhadores de um abatedouro em Queensland, Austrália, apresentaram uma doença febril de etiologia desconhecida que veio a ser conhecida como Febre Q. Mais tarde, descobriu-se que a Febre Q é uma zoonose transmitida por cabras, ovelhas, bovinos ou até mesmo gatos domésticos através de partículas de poeira contaminadas com aerossóis em doses muito baixas. c. Distribuição geográfica Não se tem uma estimativa mundial da distribuição da C. burnetti, e são apenas 45 os casos relatados pelo CDC em território norte-americano. d. Apresentação clínica Os sintomas não são específicos, podendo haver pneumonia (47-63% dos pacientes), hepatite (60%) ou somente febre (14%). O período de incubação é de 2 a 3 semanas, com o surgimento de febre alta, dores de cabeça, mialgia e artralgia, tosse e rush cutâneo. Além das manifestações radiográficas de pneumonia, os pacientes podem apresentar elevação das enzimas hepáticas. A doença tem uma

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