TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DA VIDA ECONÓMICA Nº 1386, DE 11 MARÇO DE 2011, E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

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1 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DA VIDA ECONÓMICA Nº 1386, DE 11 MARÇO DE 2011, E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

2 II VANESSA GONZALEZ, DIRECTORA DE MARKETING PARA A IBÉRIA DA KASPERSKY Telemóveis são agora alvo dos cibercriminosos A tecnologia móvel está claramente no seu auge. Vanessa Gonzalez, directora de marketing para a Ibéria da Kaspersky, assume que os novos dispositivos móveis permitem ao utilizador levar literalmente no seu bolso quantidades incríveis de informação e o seu uso já é, hoje, muito similar, ao que fazemos de um PC ou portátil. É inevitável pensar que, à medida que o uso destes dispositivos aumenta entre o público em geral, as ameaças que afectam a segurança dos dispositivos crescerão a igual ritmo. Vanessa Gonzalez afiança que a Kaspersky está há já algum tempo bem consciente desta tendência tendo inclusive vindo a avisar o mercado para o crescimento exponencial do cibercrime móvel e, por isso, disponibiliza tecnologia especificamente desenvolvida para proteger os dispositivos que trabalham com os principais sistemas operativos (Android, Blackeberry, Symbian, Windows Mobile). Com efeito, o êxito dos smartphones e a sua utilização cada vez mais activa no trabalho, para aceder à Internet, às contas bancárias, para pagar produtos e serviços, etc., provocará um aumento no número de delinquentes que quererão enriquecer de modo ilegal com malware para dispositivos móveis. Por isso, acredito que a evolução será similar à que teve o PC e, em pouco tempo, alcançará as mesmas quotas de malware. Vanessa Gonzalez acredita que o grande desafio será encontrar o equilíbrio entre a comodidade das empresas terem toda a informação de que precisam dentro do bolso e a avaliação dos riscos que isso representa. A directora de marketing avança ser importante que os utilizadores, tanto as empresas como os particulares, entendam definitivamente que as plataformas móveis são, hoje, o grande Já não é apenas o PC que está debaixo de olho dos criminosos. O seu grande alvo é agora o seu telemóvel. alvo dos cibercriminosos. Não é exagero dizê-lo, nem tão-pouco queremos ser alarmistas. Quando um utilizador particular leva o seu smartphone para a empresa onde trabalha, ligando-o à rede corporativa, poderá estar a torná-la vulnerável e a fazer com que o seu dispositivo seja a porta de entrada dos criminosos. É, por isso, relembra, importante que todos os mecanismos e políticas de segurança estejam bem definidos nas empresas, alargando-se aos dispositivos próprios dos funcionários. Na verdade, a responsável afiança que o mercado empresarial está mais consciente para os potenciais perigos dos dispositivos que o mercado de consumo, até porque têm muito mais a perder. As empresas já perceberam que os smartphones são uma plataforma de acesso preferencial às redes corporativas. Como tal, é imprescindível protegêlos, tal como já fazem hoje com os computadores desktop e com os portáteis, se quiserem manter segura a rede informática da organização. No caso do utilizador doméstico, explica, ainda não há muita consciencialização para Vanessa Gonzalez, directora de marketing para a Ibéria da Kaspersky. os riscos associados ao malware para dispositivos móveis. O grande objectivo e missão da Kaspersky, para Vanessa Gonzalez, é a luta contra o cibercrime, seja qual for a plataforma que utilizem os cibercriminosos para distribuir ou executar os seus ficheiros maliciosos. Neste sentido, acreditamos que o nosso trabalho é necessário para permitir às pessoas e empresas continuarem a desfrutar das vantagens que as nossas tecnologias de protecção oferecem. No campo específico da mobilidade, o objectivo da empresa é atacar em duas frentes: estar sempre um passo à frente dos cibercriminosos e ajudar as pessoas e empresas a entenderem definitivamente que já não é apenas o seu PC que está debaixo de olho dos criminosos. O seu grande alvo é agora o seu telemóvel. SAS dota gestores de capacidade de decisão independentemente do meio No mercado de Business Analytics, a mobilidade é um factor importante no desenvolvimento das soluções, nomeadamente na extensão das suas capacidades, por exemplo, de visualização de dashboards em dispositivos móveis, com especial ênfase para os smartphones, como iphone, Blackberry e outros baseados no sistema operativo Windows. Luís Bettencourt Moniz, director de marketing do SAS Portugal, garante que, hoje, um utilizador das soluções de Business Analytics SAS pode receber alertas, fazer drill-down, entre outras funcionalidades. Para este responsável o principal desafio no que diz respeito à mobilidade é precisamente dotar os gestores, cada vez mais, das capacidades necessárias para tomarem decisões, baseadas em sistemas analíticos, independentemente do local e do meio. Quanto à segurança, Luís Bettencourt Moniz assegura que os procedimentos de segurança são garantidos em todo o processo e fluxo de informação na área analítica, pelo que a segurança não é uma preocupação para os gestores. Para 2011, no SAS, vamos continuar a desenvolver as capacidades do SAS Mobile para permitir que a decisão baseada em factos como a defendemos seja possível, por exemplo, a partir de um smartphone.

3 III Segundo José Tavares, business developer da SAP Portugal Procura de aplicações de mobilidade por parte das organizações está prestes a explodir A maioria das aplicações de mobilidade existentes nas empresas é demasiado limitada. Normalmente, os colaboradores que se encontram fora da organização têm acesso a funcionalidades muito básicas, como , calendários e contactos. Mas José Tavares, business developer da SAP Portugal, diz que os indivíduos que cresceram com as tecnologias Web 2.0 perfeitamente familiarizados com as novas formas de comunicação, media e dispositivos digitais esperam nada mais ada menos do que usar estas ferramentas também no seu dia-a-dia de trabalho. E este é precisamente um dos novos desafios da mobilidade. A procura de aplicações de mobilidade por parte das organizações está prestes a explodir, devido à crescente consciência de que a mobilidade pode aumentar a produtividade, melhorar a eficiência do negócio e fomentar a colaboração e a satisfação dos utilizadores. Para a SAP, a necessidade deste tipo de estratégia deve-se, em grande parte, ao facto de o paradigma da mobilidade estar a ser liderado por uma nova geração de colaboradores. Indivíduos que cresceram com as tecnologias Web 2.0 perfeitamente familiarizados com as novas formas de comunicação, media e dispositivos digitais e que esperam nada mais nada menos do que usar estas ferramentas também no seu dia-a-dia de trabalho. E graças ao enorme sucesso de dispositivos multifacetados, como o iphone e o ipad da Apple, as expectativas em relação às aplicações móveis estão no auge. José Tavares, business developer da SAP, disse à Vida Económica que a maioria das aplicações de mobilidade existentes nas empresas é demasiado limitada, apenas oferecendo aos colaboradores que se encontram fora da organização funcionalidades muito básicas, como o acesso ao , calendários e contactos. Os utilizadores terão que ter acesso aos dados críticos da organização e a informação de negócio nos modos ligado e desligado dos seus dispositivos móveis. Neste contexto, afiança, o principal desafio é a disponibilização de aplicações de negócio em Principal desafio é a disponibilização de aplicações de negócio em dispositivos móveis através das quais colaboradores terão as ferramentas de que necessitam para tomarem acções imediatas dispositivos móveis, através dos quais os colaboradores terão as ferramentas de que necessitam para tomarem acções imediatas em relação a tarefas operacionais de rotina, independentemente da sua localização, aumentando a produtividade geral da organização, melhorando eficiências e controlando custos. Para este responsável, existem igualmente outros desafios que terão de ser superados, desde a diversidade de dispositivos existentes até à integração com as soluções empresariais de backoffice existentes nas organizações. Ao permitir-se que milhões de utilizadores de software empresarial em todo o mundo tenham acesso a aplicações empresariais, seguras e completas, mesmo quando em movimento, está a tornar-se a segurança num tópico extremamente relevante. Qualquer estratégia de mobilidade terá de passar pela implementação de uma solução de gestão e segurança do dispositivo móvel ao longo do seu ciclo de vida. Uma solução integrada que consiga gerir e proteger de forma proactiva os dados, dispositivos, aplicações e movimentações móveis, diz José Tavares. Quando aos objectivos para este ano, a empresa entrou em 2011 com um portfólio renovado, através da Sybase, recentemente adquirida pela SAP, uma empresa que tem dedicado a sua actividade à demanda da mobilidade. O gigante alemão concebeu uma plataforma aplicacional móvel o Sybase Unwired Platform que permite às empresas desenvolver, rápida e facilmente, aplicações que levam os dados de negócio aos dispositivos móveis dos colaboradores. Assente em tecnologia inovadora, esta plataforma vem eliminar a dificuldade de criar e gerir múltiplas aplicações móveis que, de forma segura, conectem uma grande variedade de bases de dados à grande maioria de dispositivos móveis. As capacidades distintivas da Sybase Unwired Platform Segundo José Tavares, com a SAP e a Sybase - e a Sybase Unwired Platform as empresas podem agora implementar de raiz uma estratégia de mobilidade, integrada e estruturada à medida das suas necessidades. A oferta inclui ainda um alargado leque de serviços de apoio que ajuda as organizações a criar as suas próprias aplicações móveis de negócio. Integração de back-end: a plataforma tem capacidade de integração com uma grande variedade de tecnologias de back-end (bases de dados, serviços Web, ficheiros, aplicações SAP e qualquer outra aplicação empresarial assente numa arquitectura SOA). Assim, mesmo que os sistemas de TI e as necessidades de negócio mudem, a utilização desta plataforma permitirá que as soluções de mobilidade se mantenham sempre conectadas aos processos e dados críticos de negócio. Diversidade de dispositivos: Com esta plataforma, é possível disponibilizar aplicações móveis para uma heterogeneidade de dispositivos iphone, Blackberry, Windows 32 (laptops e tablets), dispositivos Windows Mobile, etc. Seja qual for o tipo de dispositivo usado, esta plataforma tem a solução. Tecnologia comprovada: A solução da Sybase assenta numa tecnologia inovadora, usada com sucesso por milhares de empresas, que atestam a fiabilidade das aplicações e a segurança dos dados disponibilizados. Facilidade de desenvolvimento: A Sybase Unwired Platform reduz significativamente os custos de criação de soluções de mobilidade ao capitalizar as ferramentas já existentes. A plataforma integra-se com vários ambientes de desenvolvimento, como o Visual Studio e o Eclipse, além de incluir ferramentas 4GL que simplificam o processo de criação de aplicações móveis inhouse.

4 IV MANUEL DEL PINO, DIRECTOR TÉCNICO DA INFORMATION BUILDERS IBÉRIA Mobilidade é uma realidade já bem presente no mundo empresarial Um grande número de gestores utiliza já ipad, Blackberry, iphone ou outro smartphone e esperam não só poder ter acesso aos dados do seu negócio a partir dessas plataformas, como também gerar conteúdos de Business Intelligence a partir delas. Manuel del Pino, director técnico da Information Builders Ibéria, diz que a mobilidade está aí e veio para ficar. É uma realidade já bem presente no mundo empresarial. Mobilidade transporta negócios para a internet Conceito de mobilidade veio obrigar a que as empresas inventassem novas formas para se defenderem A mobilidade está aí e veio para ficar. É uma realidade já bem presente no mundo empresarial, disse à Vida Económica Manuel del Pino, director técnico da Information Builders Ibéria. Um grande número de gestores utiliza já ipad, Blackberry, iphone ou outro smartphone, e estes esperam não só poder ter acesso aos dados do seu negócio a partir dessas plataformas, como também gerar conteúdos de Business Intelligence a partir delas. Um relatório recentemente desenvolvido pela Dresner Advisory refere exactamente que se tem vindo a registar uma crescente popularidade dos dispositivos/ aplicações móveis nas empresas e que isso está a mudar a forma como as organizações usam as ferramentas e soluções de BI. Na Information Builders, enquanto parceiros estratégicos de negócio, desenvolvemos e disponibilizamos aos nossos clientes as ferramentas necessárias para satisfazer essas necessidades de informação, permitindo uma cada vez maior variedade de aplicações para os dispositivos móveis que, consequentemente, aumentam a eficiência dos seus utilizadores. De facto, diz Manuel del Pino, foi exactamente para vir ao encontro das novas exigências do mercado que a Information Builders acaba de lançar no mercado uma nova solução de BI Móvel, que fornece uma análise do negócio em qualquer dispositivo, aplicação móvel ou browsers. Com esta nova solução, a Information Builders reduz significativamente o custo do desenvolvimento e suporte aos utilizadores empresariais móveis. Para os gestores, quando falamos em mobilidade, e particularmente no caso do Business Intelligence, os principais desafios prendem-se com o desenvolvimento de aplicações que, em primeiro lugar, funcionem em qualquer dispositivo móvel, sejam intuitivas e funcionais e, posteriormente, permitam não só aos gestores terem acesso e verem os dados de negócio pretendidos, como também possam trabalhá-los e analisá-los directamente, sem Manuel del Pino, director técnico da Information Builders Ibéria. Garantia da segurança dos dados é um tópico relevante a ter em conta. ter de aceder a qualquer outro dispositivo. É também muito importante que uma solução móvel, por exemplo de BI, detecte automaticamente o dispositivo, adaptando-se a qualquer ecrã ou browser. Isto permite, no caso do Business Intelligence, eliminar o esforço de desenvolvimento quando o conteúdo necessita de ser construído de uma forma especial em cada dispositivo. Manuel del Pino enfatizou ainda que a garantia da segurança dos dados é também um tópico relevante a ter em conta. A segurança é um ponto estratégico na difusão desta tecnologia. Mas o responsável considera que existem já soluções bastante avançadas que permitem um elevado grau de segurança dos dados empresariais armazenados nos dispositivos móveis. A nível de soluções de Mobilidade para Business Intelligence, o grande objectivo da Information Builders para este ano passa, segundo Manuel del Pino, pela continuação do bom trabalho que temos vindo a fazer. Os nossos clientes encontram-se satisfeitos com as soluções que lhes oferecemos e a prova foi termos sido posicionados como líderes no relatório da Dresner Advisory. Portanto, o nosso objectivo é continuar a demonstrar a qualidade da nossa solução de BI móvel, mantendo-nos na liderança deste segmento de mercado. A descoberta da mobilidade veio alterar drasticamente o paradigma da relação da internet com o mundo empresarial. Nos dias de hoje, diz Bruno Castro, CEO da Visionware, a mobilidade, e face à evolução da sustentabilidade e qualidade das comunicações na Internet, veio permitir que os modelos de negócios do tecido empresarial (na sua grande generalidade) fossem rapidamente transpostos para o universo da Internet, permitindo dispersar o modelo de negócio das empresas para um conceito de abordagem sem fronteiras. Este facto, hoje completamente incontornável e obrigatório para a estratégia de qualquer organização que pretenda estar posicionada no mercado, obriga que o nível de segurança aumente drasticamente, visto que passou a ser necessário colocar o negócio na Internet com todos os riscos que daí advêm. O responsável admite que o conceito mobilidade veio obrigar que as empresas que trabalham nesta área de negócio inventassem novas formas para se defenderem num conceito bastante mais exposto que anteriormente, quando apenas existia uma realidade protegida e muito bem delimitada dentro das próprias muralhas. Hoje, temos que saber escudar adequadamente as empresas que habitam na selva da Internet, permitindo, simultaneamente,que as medidas de segurança implementadas nesse mesmo contexto adverso não limitem o seu desempenho e eficácia comercial. Para Bruno Castro, é claramente um desafio para as empresas de segurança, mas, principalmente, para todos os gestores que são obrigados a lidar com o risco de uma forma pragmática e muito objectiva. O CEO da Visionware afiança que os desafios passam, para além de garantir que a qualidade das comunicações no mundo Internet cumpra os requisitos mínimos para (cada vez mais) colocar as aplicações de negócio na Internet com a rapidez, qualidade e segurança que seja aceitável para o próprio mercado. Não basta colocar o negócio na Internet, garante. Terá que existir uma preocupação efectiva dos gestores e dos seus parceiros para que as suas aplicações sejam capazes de trabalhar em formato web, com um desempenho eficaz, e finalmente com a segurança adequada para que não comprometa o negócio e imagem institucional da empresa. Caso não sejam cumpridos estes pressupostos base, a impetuosidade de colocar o negócio num conceito de mobilidade pode tornar-se rapidamente num factor maléfico e negativo para a empresa. É claramente um pau de dois bicos que os gestores terão que forçosamente compreender e gerir daqui em diante. Não há alternativas.

5 V MIGUEL CAPELÃO, ADMINISTRADOR DA PHC SOFTWARE Mobilidade surge numa vertente de software de gestão na internet A necessidade de mobilidade é uma realidade para todas as empresas. E, por isso mesmo, já chegou à vertente de software de gestão na internet. Em entrevista à Vida Económica, Miguel Capelão, administrador da PHC Software, assume que, em momentos conturbados, uma das grandes barreiras ao investimento em software é o investimento inicial. Uma barreira que pode ser removida pelo conceito de cloud computing... cantes de soluções para estas áreas inúmeros desafios. No entanto, o acesso à internet e à banda larga em todos os locais continua a manterse um desafio, que temos vindo a superar. VE - A segurança hoje já está garantida, ou ainda preocupa os gestores? MC - Do ponto de vista dos fabricantes, a segurança está garantida, nomeadamente com utilização de diversos protocolos e sistemas de segurança. No entanto, ainda é uma preocupação para o Cliente. Há ainda algum desconhecimento do grande público, isto porque quando os sistemas estão in house geralmente o Cliente não assegura coisas como SSL, comunicação encriptada, monitorização de ataques, URLs disfarçados, backups diários, backups mensais e até backups quinzenais geográficos. VE - Quais os principais objectivos para 2011, no que diz respeito à mobilidade? MC - Vamos continuar a fazer crescer a nossa plataforma em SaaS, o PHC FX. Logo no início deste ano lançámos o PHC Billing FX, um novo sistema de facturação especialmente direccionado para pequenas empresas e empresários em nome individual. Criado com base nas funcionalidades de facturação do PHC Business FX, este módulo dirigese a quem não tem necessidade de gerir compras nem tesouraria, mas que quer beneficiar das funcionalidades de gestão de clientes, contas correntes, facturação e recibos do sistema PHC FX. A solução, disponível a partir de 19 euros mensais, assegura a simplicidade e agilidade na emissão de facturas e de recibos, a que associa a gestão de clientes. Mas durante este ano vamos ainda lançar muitas novidades neste campo. Nomeadamente uma solução para a área de CRM e outra para a gestão de equipas, que estamos neste momento a iniciar o desenvolvimento. PUB Vida Económica - Até que ponto a mobilidade veio alterar as regras de jogo do mercado? Miguel Capelão - Passámos por uma primeira fase em que apenas uma faixa estreita das empresas encarava a mobilidade como uma necessidade do negócio. O que levou a que alguns fabricantes não desenvolvessem imediatamente soluções para esta necessidade. No caso da PHC, logo em 2002, lançámos um produto inovador, o PHC Digital, que é constituído por vários packages, ferramentas que permitem o acesso e controlo da informação de várias áreas da empresa através da Internet. Actualmente, a necessidade de mobilidade é uma realidade para todas as empresas. A mobilidade chega agora numa vertente de software de gestão na internet. Para isso muito contribuiu o conceito de SaaS e a sua crescente adopção, nomeadamente pelas grandes empresas e por ser defendida pelos maiores fabricantes. Há cada vez mais pessoas a adoptarem-no nas suas empresas e muitas vezes, não pela sua vertente de preço, mas pelas vantagens que trazem em termos de redução de custos, mobilidade, redução da necessidade de investimento em hardware, manutenção e segurança. Em momentos economicamente conturbados como os que atravessamos, uma das grandes barreiras ao investimento em software é o investimento inicial. Este é um factor que pode retrair a modernização do parque instalado, no entanto, a cloud remove esta barreira e promove a modernização tecnológica em várias áreas. VE - Quais os principais desafios quando falamos em mobilidade? MC - Os principais desafios são a flexibilidade que tem de ser inserida nestas soluções: multi-devices, multi-browsers,multi-sistemas operativos. O que levanta aos fabri- CLOUD COMPUTING & SAAS 23 de Março de 2011 Centro Cultural de Belém, Lisboa KEYNOTE SPEAKERS PATROCINADORES Diamond Platinum Silver Jorge Gasós Head of sector for Software and Services in the European Commission s Information Society and Media Directorate-General Ryan Sayre Strategic Advisor, EMEA Tech Strategy & Alliances, NetApp Gabriel Coimbra Research & Consulting Director, IDC Platinum Keynote Gold+ Centro Empresarial Torres de Lisboa Rua Tomás da Fonseca, Torre G - 1º Lisboa Tel.: Fax.: portugal@idc.com Parceiro Tecnológico Media Partner

6 VI JOÃO FANHA, DIRECTOR DE MARKETING DA GATEWAY PORTUGAL Soluções para retalho ajustam-se às novas O retalho precisa de proteger cada vez mais os seus espaços comerciais. Mas utilizar uma protecção demasiado defensiva não se adequa aos artigos mais evoluídos tecnologicamente como os tablets e e-readers, PDA, smartphones, ipod, entre outros, diz João Fanha, director de marketing da Gateway Portugal. E, também aqui, houve necessidade de ajustar a oferta. Novos gadgets surgem todos os dias. E o mercado na sua generalidade está muito competitivo, com todas as marcas a lançarem e promoverem novos produtos. No mercado do retalho, a diferenciação é palavra de ordem para conseguir chamar a atenção dos visitantes da loja e levá-los a escolher o seu produto, em detrimento de outra de uma marca concorrente. João Fanha, director de marketing da Gateway Portugal, afiança que o retalho, que vende as mais inovadoras tecnologias, precisa de proteger cada vez mais os seus espaços comerciais e os artigos, pois sendo novidades são ainda mais cobiçados pelo amigo do alheio. Mas utilizar uma protecção demasiado defensiva não se adequa aos artigos mais evoluídos tecnologicamente como os tablets e e-readers, PDA, smartphones, ipod, entre outros, diz João Fanha. Ajudamos os nossos parceiros retalhistas a percepcionarem a realidade actual do mercado. Vitrinas trancadas com artigos no interior; dummies expostos (amostras falsas); ou até mesmo sistemas de segurança sem alimentação de energia para se poder visualizar o menu dos artigos, há muito que pertencem ao passado, explicou à Vida Económica. João Fanha explanou que, hoje em dia, a mobilidade dos artigos influencia o livre serviço dos mesmos em loja, com as soluções a terem de acompanhar a evolução tecnológica existente. A comercialização em livre serviço de artigos como o ipad tomando como exemplo o gadget mais quente da actualidade com o lançamento já da segunda edição é fundamental para promover a experimentação. Artigos que primem pela diferenciação e evolução tecnológica, diz o responsável, têm de ter uma segurança à altura que se identifique também estes pontos: diferenciação e tecnologicamente inovadora e evoluída. O cliente quer ver, tocar, sentir, ter acesso às funcionalidades dos menus antes de se decidir pela compra: aqui o ver com as mãos é uma realidade a não descurar. E, revela, mesmo que não tenha em mente comprar o artigo, ao menos o merchadising seguro e atraente do artigo cativa a atenção do visitante de loja. Neste mercado, ambos os players (retalhistas e empresas fornecedoras de segurança logística) sabem que uma loja cheia chama mais visitantes e aumenta as compras, nem que seja as por impulso, e até pode mesmo promover o conceito e ambiente da loja. Outra verdade é a publicidade boca-a-boca. Quem não gosta de entrar numa loja bonita, arrumada e com uma exposição dos artigos mais actuais que ofereça uma experimentação livre?. Soluções têm de se adaptar a layout de loja Ao abordar a mobilidade no mercado da protecção antifurto, João Fanha alerta para a necessidade que o sistema de segurança tem em se adaptar ao artigo a que se está a aplicar. Longe vai o tempo em que um sistema conseguia assegurar a protecção devida de um rol de artigos. Para este responsável, se os artigos evoluem, diferenciando-se cada vez dos demais, logo as soluções de protecção e exposição têm de acompanhar esta tendência e criar uma identificação perfeita com o artigo, pois só assim conseguem protegê-lo eficazmente e O cliente quer ver, tocar, sentir, ter acesso às funcionalidades dos menus antes de se decidir pela compra: aqui o ver com as mãos é uma realidade a não descurar ainda promover o seu layout e o conceito da loja cada vez mais importante também, dada a necessidade de diferenciação das insígnias. Hoje em dia um sistema de segurança não pode apenas solucionar a questão da protecção devida e adequada, tem também de satisfazer as necessidades de marketing, comunicação e design do artigo e da loja. Ou seja, tem de proteger o artigo em livre exposição, proporcionando uma experiência de compra agradável e segura; tem de ser discreta para não interferir com o layout do artigo o objectivo é chamar a atenção para o artigo e não para o sistema que o protege ; e tem de se adaptar ao conceito/decoração da loja temos POD brancos para ipods brancos e POD pretos para artigos Apple dessa cor. O responsável explica ainda que a tecnologia tende cada vez mais para a nanotecnologia. Ou seja, quanto mais pequena, melhor... e mais fácil de roubar também se observarmos isto numa vertente de segurança em loja. Assim, quanto maior a mobilidade dos artigos, maior terá de ser a disponibilidade de protecção das soluções: livres de cabos, livres de cadeados. Uma protecção clean é a tendência para a qual caminha este mercado. A verdade é que, para João Fanha, uma loja nunca está 100% protegida. Porque, a par do aparecimento de novas soluções tecnologicamente avançadas, surgem inovadoras formas de as ultrapassar em matéria de furto por grupos organizados do crime, e até mesmo pelo visitante comum dos centros comerciais. Exemplo de um shoplifting muito conhecido são os furtos

7 VII realidades da mobilidade com bolsas/sacos forrados com papel metalizado, cuja aparência é simples (podendo ser um saco de uma loja conhecida) mas o interior é forrado a metal. A confusão das épocas de saldos e promoções juntamente com a recessão económica aumentam as probabilidades de furto. Daí termos de estar verdadeiramente atentos ao que de melhor se faz à revelia das tecnologias, ou seja, em matéria de furto. O responsável aconselha que ter uma loja bem equipada significa implementar um plano de prevenção de quebras à medida das necessidades dessa loja: dos artigos expostos, do tipo de clientes que a frequenta, da quantidade de staff disponível, da localização, de inúmeros factores. Interligação de sistemas é a tendência Primeiro surgiram os códigos de barras, depois as etiquetas, as câmaras de vigilância e as antenas EAS de loja... e por que não criar sinergias entre todas elas?, questiona João Fanha? Esta é das tendências mais emergentes: a interligação entre sistemas assim como a interacção entre eles. E tudo isto com um fim comum: melhores resultados operacionais de loja, menores índices de furto e uma experiência de compra mais confortável e positiva para o consumidor. Neste sentido a Gateway desenvolveu o conceito de merchandising seguro e, dentro dele, várias soluções. Uma das que mais sucesso tem tido designamos por POD Displays, actualmente já com a série 1000 que permite proteger artigos de electrónica de consumo (como telemóveis, iphone, leitores de mp3 e maquinas fotográficas entre outros). João Fanha explica que o facto de serem Live significa que permitem a visualização do menu do gadget, pois estão auto-alimentados (energia), além de oferecerem uma arrumação exímia quando o cliente agarra, experimenta e volta a colocar o artigo no POD Perfect Placemente. É simples, é confortável e ajuda a uma decisão de compra mais sustentada. E aqui entra o design: um stand limpo sem cabos emaranhados confere outra comodidade e aspecto. Tal como já referido, é também um factor que, a par do tecnológico, dita as tendências, além de o influenciar claramente as decisões finais de aquisição. E influenciados são também os consumidores quando entram num estabelecimento seguro, bonito e que lhes ofereça simplicidade, garantia de um bom serviço, confiança, rapidez de atendimento e principalmente tacto, ou seja, a possibilidade de experimentar os artigos expostos em livre serviço. Resumido: Liberdade, mobilidade. A opção por sistemas anti-furto com contadores de pessoas integrados, que visam conhecer os fluxos de visitantes e gerar relatórios para estudo e definição de acções de gestão, é também um dos objectivos a manter pela Gateway, aumentando os positivos resultados nesta área de conhecimento do consumidor. Estes mesmos sistemas EAS podem ainda ser personalizadas à imagem e cores corporativas das marcas das lojas, fomentando a auto-promoção junto do seu público-alvo. Um exemplo de como a mobilidade dos sistemas de segurança caminha ao lado da crescente mobilidade da tecnologia. João Fanha revelou ainda que a tendência mais recente já se tornou realidade na indústria europeia de retalho: checkouts selfscan que desempenham um papel de elevada relevância no sector do retalho. Este é mais um exemplo de como um espaço que simplifique a vida do consumidor libertando-o para a experimentação - leva a melhor do que outros mais tradicionalistas, o que, numa altura de recessão económica, se reflecte em mais vendas, mais sucesso para o negócio. Mas este exemplo serve também para demonstrar o lado B das inovações tecnológicas ao serviço do retalho, diz João Fanha. Se, por um lado, os consumidores beneficiam de menores tempos de espera nas caixas; por outro, o possível impacto que a tecnologia self-scan checkouts possa ter no aumento do fenómeno da perda desconhecida no retalho é uma realidade e um desafio para o mesmo. Ou seja, simplificar, protegendo. Não podemos pensar que para vender temos de simplificar ao máximo, com uma protecção mínima, diz o responsável. Então, há que simplificar a experimentação para o consumidor, aumentando a sua liberdade na escolha e visualização dos artigos expostos, assegurando uma protecção dinâmica e visualmente ausente. PEDRO FRANÇA, INNOVATION MANAGER DA CREATIVESYSTEMS Mobilidade faz repensar modelos de negócio A mobilidade veio permitir que as empresas repensem os seus modelos de negócio de forma a que o valor acrescentado possa ser ainda mais elevado. Pedro França, innovation manager da Creativesystems, diz que a conectividade entre o mundo físico e o mundo virtual torna-se mais fácil através do uso de tecnologias móveis. E os novos conceitos como Internet of Things são cada vez mais uma realidade. Estes conceitos associados às tecnologias móveis têm demonstrado que é possível inovar e acrescentar valor mesmo em áreas de negócio consideradas como tradicionais. Um exemplo dado por Pedro França é o recente projecto ShoeID instalado na Kyaia onde diversas tecnologias são integradas por forma a promover a flexibilidade e a informação online em qualquer local permitindo optimização logística e a interacção com o cliente tendo como objectivo último o aumento do nível de satisfação. No que diz respeito aos principais desafios, Pedro França diz que estes se centram na eficiência e na robustez dos modelos de integração das diversas tecnologias. Para este responsável, o tema da segurança ainda continua na agenda dos decisores, mas os projectos que têm sido implementados nos últimos anos têm provado que esta é uma área cada vez mais robusta e controlada garantindo-se, desta forma, um grau de utilização e funcionamento muito elevado e eficiente. O principal objectivo para este ano passa, para a Creativesystems, pela criação de modelos de negócio que combinem a mobilidade com as plataformas na cloud e que permitam a sua manutenção de uma forma sustentável e com continuado valor acrescentado. PUB

8 VIII Os desafios e vantagens da mobilidade aos olhos da Panda A mobilidade trouxe novos desafios e vantagens ao mercado da segurança. Mas, para Francisco Leitão, director de marketing da Panda, as vantagens superaram claramente os desafios. Isto porque, hoje, podemos trabalhar em qualquer local, estarmos ligados quase em permanência à internet com dispositivos superportáteis e aplicações cloud based que permitem que um simples browser seja um escritório completo. Para este responsável, os novos desafios que a mobilidade veio trazer à segurança são essencialmente a necessidade de aplicar as políticas da empresa a todos os utilizadores, estejam eles onde e com que dispositivos estiverem. No que respeita ao mercado de segurança, a mobilidade trouxe novos desafios e vantagens. Sendo que, para Francisco Leitão, director de marketing da Panda, as vantagens superaram claramente os desafios ao podermos hoje em dia trabalhar em qualquer local, estarmos ligados quase em permanência à internet com dispositivos super portáteis e aplicações cloud based que permitem que um simples browser seja um escritório completo. Aliás, a empresa especializada em segurança reclama ser o primeiro fabricante a dispor de soluções baseadas em cloud computing, inovando na indústria da segurança informática e permitindo fazer face aos novos desafios da mobilidade. As nossas soluções cloud permitem às empresas gerir toda a rede a partir de qualquer ponto e estando os utilizadores onde estiverem, desde que tenham uma ligação à internet. Hoje, a empresa admite garantir conseguir aplicar uma política de segurança uniforme para qualquer utilizador, esteja ele ou não ligado à LAN Os desafios que a mobilidade veio trazer à segurança são a necessidade de aplicar as políticas da empresa a todos os utilizadores da empresa, o que não acontecia com as soluções menos móveis, de administração centralizada. Os novos desafios que a mobilidade veio trazer à segurança são essencialmente a necessidade de aplicar as políticas da empresa a todos os utilizadores, estejam eles onde e com que dispositivos estiverem, assume Francisco Leitão. Também o facto de termos actualmente um muito maior número de dispositivos que estão frequentemente fora da LAN da empresa, sujeitos a um ambiente necessariamente menos protegido, é um risco acrescido. Estes dispositivos, diz o responsável, podem transpor ameaças de fora do perímetro da rede empresarial para dentro quando se ligam à LAN empresarial. A mobilidade e o aumento exponencial da conectividade aumenta ainda o risco de perda de dados, pois os dispositivos podem ser roubados ou serem conectados a dispositivos externos para onde se copiam os dados confidenciais. Francisco Leitão, explica ainda que devido ao aumento da conectividade cada vez é mais necessário controlar o uso que é feito dessa conectividade, permitindo ou não determinado tipo de utilização de ferramentas como a Internet. Obviamente que com um maior número de dispositivos móveis, sejam laptops, netbooks, tablets ou outros, a probabilidade de ocorrer um evento de roubo ou perda de dados é maior e o controlo do uso que se faz da internet, seja por perda de produtividade ou risco de fuga de dados, é também cada vez mais necessário e difícil de aplicar nestes dispositivos. Assim sendo, advoga que a segurança apenas está garantida quando se faz alguma coisa por ela, quando se tem e se aplica uma política coerente com a dimensão e as necessidades da empresa. Hoje em dia, pelos motivos que descrevi acima e por outros que têm a ver por exemplo com o crescente aumento de ameaças, a segurança torna-se cada vez mais importante. Sabemos que os gestores têm esta noção e por isso cada vez mais protegem as suas empresas. No entanto, referiu à Vida Económica, essa consciencialização nem sempre é a maior quando se trata de alguns dos novos desafios, como a perda de dados ou de produtividade. É importante que se tenha a noção de que hoje em dia o uso indevido da internet pode acarretar custos importantes para as empresas se não for controlado. O director de marketing explanou que um simples ficheiro passado para as mãos erradas ou um colaborador que produz abaixo do potencial por utilizar indevidamente a internet ou simplesmente porque passa uma hora por dia a limpar a caixa de correio de Spam tem custos ocultos mas importantes para as empresas. Enquanto fabricante de soluções de segurança com um foco importante nos produtos desenvolvidos para cloud computing e por isso perfeitamente adaptados ao paradigma da mobilidade o nosso objectivo é continuar a consciencializar as empresas de que é importante adequar a protecção da empresa às suas necessidades e ao uso que se faz de determinado tipo de ferramentas. Francisco Leitão avançou que a Panda dispõe de soluções capazes de oferecer a máxima segurança e controlo sobre os postos de trabalho, e tráfego internet, independentemente das tipologias de rede e da localização física dos colaboradores. Por isso mesmo, e para 2011, o nosso objectivo da empresa passa por crescer no segmento de produtos SaaS contribuindo dessa forma para uma melhor protecção e confiança dos utilizadores. Mobilidade dá origem a novos paradigmas A evolução tecnológica dos últimos anos fez com que a mobilidade se tornasse parte do quotidiano e está a dar origem a um novo paradigma na forma como as pessoas e empresas realizam as suas tarefas. Paul Vieira, product manager da Primavera BSS, assume que, por isso mesmo, a mobilidade constitui, cada vez mais, um requisito relevante na escolha de produtos e soluções. Isto significa que os sistemas de gestão cujos processos são integrados e suportados em soluções de mobilidade estarão em vantagem face as outras soluções que não possuem esta característica, disse o responsável, adiantando que o suporte à mobilidade é hoje um factor diferenciador ao nível das ofertas de sistemas de gestão, sendo num futuro muito próximo uma condição necessária. Paul Vieira afiança que um dos principais desafios na mobilidade é fazer com que haja uma abstracção física e funcional dos sistemas de gestão, isto é, permitir que a consulta de dados e o registo de operações online possa ser feito de forma idêntica quer o utilizador se encontre na empresa ou em qualquer parte remota do mundo. Um outro desafio tem a ver com a interligação dos sistemas de gestão com outros serviços online de forma a obter uma maior produtividade na utilização das soluções de gestão. Ao nível dos sistemas de informação, a segurança é um factor importante e que merece bastante atenção, principalmente quando se fala em sistemas que permitem o acesso a partir do exterior das empresas, diz Paul Vieira. Actualmente e no que diz respeito especificamente aos sistemas orientados à mobilidade, podemos afirmar que a segurança já alcançou níveis elevados de maturidade, e que fazem com que os gestores tenham confiança neste tipo de soluções. Com a generalização do acesso a equipamentos smart phone, alargou-se muito rapidamente um mercado, que até agora era restrito. Aproveitando esta tendência, Paul Vieira explicou que a Primavera está a desenvolver uma oferta de soluções baseadas na mobilidade, que permitirá o acompanhamento do negócio em tempo real, com base numa nova experiência de utilização.