Jorge Henrique Fraccari Cury

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Jorge Henrique Fraccari Cury"

Transcrição

1 Universidade do Vale do Paraíba Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Fototermólise seletiva de hemorróidas externas irradiadas com o laser de Nd:YAG Jorge Henrique Fraccari Cury Dissertação de Mestrado apresentada no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica, como complementação dos créditos necessários para obtenção do título de Mestre em Engenharia Biomédica. São José dos Campos, SP 2001

2 Universidade do Vale do Paraíba Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Fototermólise seletiva de hemorróidas externas irradiadas com o laser de Nd:YAG Jorge Henrique Fraccari Cury Dissertação de Mestrado apresentada no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica, como complementação dos créditos necessários para obtenção do título de Mestre em Engenharia Biomédica. Orientadora: Profa. Dra. Maria Cristina Chavantes Co-orientador: Prof. Dr. Renato Amaro Zangaro São José dos Campos, SP 2001

3 C988f Cury, Jorge Henrique Fraccari Fototermólise seletiva de hemorróidas externas irradiadas com o laser de Nd:YAG. São José dos Campos: UniVap, p. Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento-Universi dade do Vale do Paraíba, Fototermólise seletiva 2.Hemorróidas 3.Engenharia Biomédica; dissertação de Mestrado; I Chavantes, Maria Cristina, Orient. II Zângaro, Renato Amaro, Co-orient. III. Título CDU:573:61 Autorizo, exclusivamente para fins acadêmicos e científicos, a reprodução total ou parcial desta dissertação, por processo fotocopiador ou transmissão eletrônica. Assinatura do aluno: Data:

4 Fototermólise seletiva de hemorróidas externas irradiadas com o laser Nd:YAG Jorge Henrique Fraccari Cury Banca Examinadora: Prof. Dr. Renato Amaro Zângaro (Univap) Prof. Dra. Maria Cristina Chavantes (Orientadora) Prof. Dr. Cláudio Coy (Unicamp) Prof. Dr. Marcos Tadeu Tavares Pacheco Diretor do IP&D Univap São José dos Campos, 13 de dezembro de 2001

5 Dedico este trabalho a Deus, o guia e a fortaleza da minha jornada.

6 Agradecimentos A meus pais Jorge e Marilena, minha eterna gratidão por todo empenho, apoio e amor dedicados à minha formação. Ao meu amado filho Gabriel, cuja existência me fez conhecer o amor verdadeiro. Aos meus irmãos Sergio, Maria Helena e Márcia, por toda atenção, compreensão e incentivo nos momentos difíceis. Ao meu saudoso irmão Lucio, que nos deixou o exemplo de viver a vida com intensidade e alegria. À Rosane, por todo o carinho, estímulo e companheirismo. À minha orientadora, Profa. Dra. Maria Cristina Chavantes, pela paciência e colaboração na confecção e revisão dessa dissertação. Ao meu co-orientador Prof. Dr. Renato Amaro Zângaro pelo apoio e pelo exemplo a ser seguido na vida acadêmica. Ao Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento (IP&D) da Univap por ter me oferecido a oportunidade de ingressar e de me desenvolver na fascinante área de pesquisa dos laseres aplicados à biomedicina.

7 À Univap, e em atenção especial ao seu reitor, Prof. Dr. Baptista Gargione Filho que, ao me aceitar como professor nesta honrosa instituição, proporcionou uma nova luz em minha vida. Ao Prof. Dr. Walter dos Santos que me apresentou ao IP&D, pelo incentivo e pelas orientações na busca do sucesso dentro da vida universitária. Ao Dr. Samir Arbache, da Clínica Dermocentro de São José dos Campos, que com seu espírito empreendedor e científico ofereceu suas instalações e o equipamento de laser que possibilitaram a execução deste projeto. Ao Dr. Carlos Eduardo de Godoy, da Unidade de Patologia Cirúrgica e Citologia de São José dos Campos, responsável por todo o processamento das amostras e pelas análises histopatológicas utilizadas nesta pesquisa. À Dra. Kátia R. M. Leite, do Laboratório de Patologia Clínica e Molecular do Hospital Sírio e Libanês de São Paulo, pela atenção e profissionalismo na revisão das lâminas e na obtenção das imagens histológicas. Ao meu jovem amigo Dárcio de Brito Resende Junior, guru da informática, que tornou menos árdua a tarefa de converter idéias em bytes.

8 Se buscas o conhecimento divino,... dedica-te a argumentos racionais e firmes. Pois os argumentos são guias para o caminho reto e por meio deles o coração volver-se-á para o Sol da Verdade.E quando o coração mira o Sol, então os olhos se abrem e reconhecem o Sol pelo próprio Sol.Então não haverá necessidade de argumentos, pois o Sol é de todo independente e a independência absoluta de nada necessita, nem de provas requer. Abdu l Bahá

9 Resumo O uso do laser no tratamento da doença hemorroidária é tema de controvérsias e de resultados conflitantes na literatura. O surgimento de novos equipamentos de laser para o tratamento das lesões vasculares benignas e, em particular, os que utilizam o princípio da fototermólise seletiva, pode auxiliar na criação de uma nova modalidade de tratamento para as hemorróidas. Os objetivos deste estudo foram o de realizar uma fototermólise seletiva em vasos hemorroidários externos, utilizando-se a radiação de um laser pulsado de Nd: YAG, e o de analisar, através da histopatologia, os efeitos térmicos da radiação nos vasos hemorroidários e nos tecidos adjacentes. Foram estudados vinte pacientes adultos de ambos os sexos (11 homens e 9 mulheres) com idades variando entre 23 e 49 anos (idade média 37,4 anos).todos os pacientes eram portadores de doença hemorroidária externa e foram atendidos em regime ambulatorial, sem a internação hospitalar. Utilizamos a anestesia local, e um total de vinte mamilos hemorroidários externos foi irradiado com um laser pulsado de Nd: YAG (Vasculight Plus da Esc Medical Systems/Sharplan). Os parâmetros selecionados do laser foram padronizados em um comprimento de onda de 1064 nm, uma densidade de energia de 140 J/cm², uma duração do pulso de 16 ms e um intervalo entre os pulsos de 20 ms. A análise da histopatologia dos espécimes irradiados evidenciou a lesão térmica seletiva nos vasos hemorroidários, com total preservação da integridade das estruturas e dos tecidos adjacentes, tais como pêlos, epiderme, derme, glândulas sebáceas e tecido conjuntivo. Os resultados encontrados neste estudo sugerem que a fototermólise seletiva de vasos hemorroidários externos, induzida pela radiação de um laser pulsado de Nd: YAG, produz a destruição destes vasos e mantém a integridade das estruturas anatômicas adjacentes, sugerindo assim a utilização deste equipamento para o tratamento intersticial, e não excisonal da doença hemorroidária externa. Palavras-chaves: Fototermólise seletiva, Hemorróidas, Laser pulsado de Nd:YAG

10 Abstract Using laser in the treatment of the hemorrhoidal disease is a controversial theme with conflicting results in the literature. The development of new equipments in laser for the treatment of benign vascular injuries, particularly the ones which use the principle of selective photothermolysis, can help creating a new treatment modality in hemorrhoids. This study aimed at performing a selective phototermolysis in external hemorrhoidal vessels using the pulsed laser radiation of Nd:YAG, and at analyzing the thermal effects of the radiation in the hemorrhoidal vessels and in the adjacent tissues through a histopathology. Twenty adult patients, being 11 men and 9 women, aged from 23 to 49 years ( age average 37,4 ) were studied. All patients had external hemorrhoidal disease and were treated in an ambulatorial system without being interned in a hospital. Local anesthesia was applied and twenty external piles were irradiated with a pulsed laser of Nd: YAG ( Vasculight Plus of Esc Medical Systems/Sharplan ). The selected parameters of the laser were standardized in a wavelength of 1064 nm, in an energy density of 140 J/cm², in a pulse duration of 16 ms and in interval between pulses of 20 ms. The histopathological analysis of the irradiated species became evident the selective thermal injury in the hemorrhoidal vessels, being totally preserved the integrity of the structure and adjacent tissues, such as hair, epidermis, dermis, sebaceous glands and connective tissue. The results found in this study suggest that the selective phototermolysis of the external hemorrhoidal vessels performed by a pulsed laser radiation causes these vessel destructions and keeps the integrity of the adjacent anatomic structures. Thus, it is suggested using this kind of equipment for treating interstitially and not excisonally the external hemorrhoidal disease. Key-words: Selective phototermolysis, Hemorrhoids, Pulsed laser of Nd:YAG

11 Sumário Pág. 1. Introdução Revisão da Literatura Laser O laser no tratamento da doença hemorroidária O laser no tratamento das doenças vasculares benignas Fototermólise seletiva Difusão térmica em tecidos biológicos Objetivos Material e Métodos Ética Local de pesquisa Seleção da amostra Protocolo pré-operatório Irradiação com o laser de Nd:YAG Material para estudo histopatológico Resultados Análise macroscópica Análise histopatológica Discussão Conclusões Referências Bibliográficas Anexos...58

12 Lista de figuras Pág. Figura 1.1: Anatomia das hemorróidas...03 Figura 1.2: Hemorróidas externas trombosadas...04 Figura 2.1: Coeficiente de absorção para diferentes tecidos em função do comprimento de onda, proposto por JACQUES em Figura 2.2: Geometria da pele e do vaso utilizada no modelo proposto por GOLDMAN e ECKHOUSE, Figura 2.3: Distribuição de temperatura durante o tratamento com FLPDL proposto por GOLDMAN e ECKHOUSE, Figura 2.4: Distribuição de temperatura durante o tratamento com IPLS proposto por GOLDMAN e ECKHOUSE, em Figura 2.5: Ilustração da anatomia da veia...17 Figura 2.6: Irradiação do feixe do laser sobre um vaso. (Ilustração)...20 Figura 2.7: Coagulação e colapso da parede do vaso após a irradiação do feixe do laser. (Ilustração)...20 Figura 2.8: Modelo do equilíbrio da energia térmica em tecidos, proposto por SHITZER e EBERHART, em

13 Figura 2.9: Modelo de irradiação em um vaso sangüíneo, o processo físico da produção local de calor, proposto por GEMERT, em Figura 2.10: Modelo para estudar lesão na parede vascular, após a irradiação do laser, produzido por PICKERING, em Figura 2.11: Modelo para estudar vasos com diferentes diâmetros e a relação entre o tempo do pulso do laser e a temperatura crítica para ocorrer lesão na parede vascular, proposta por PICKERING, em Figura 4.1: Paciente na posição de Sims e exposição do local a ser irradiado...32 Figura 4.2: Foto da pistola de liberação do IPLS...33 Figura 4.3: Ilustração das etapas da hemorroidectomia ambulatorial...34 Figura 5.1: Análise macroscópica: Visão superior do espécime irradiado...36 Figura 5.2: Análise macroscópica: Visão lateral do espécime irradiado e posteriormente seccionado...37 Figura 5.3: Análise histopatológica, trombos vasculares (x 50)...39 Figura 5.4: Análise histopatológica, anoderma,tecido conjuntivo e trombo (x100)...40 Figura 5.5: Análise histopatológica, trombo vascular (x 100)...41 Figura 5.6: Análise histopatológica, parede vascular (x 400)...42 Figura 5.7: Análise histopatológica, anoderma e tecido conjuntivo (x 100)...43

14 Figura 5.8: Análise histopatológica, anoderma e tecido conjuntivo (x100)...43 Figura 5.9: Análise histopatológica, transição cutâneo-mucosa e trombos (x50)...44 Figura 5.10: Análise histopatológica, mucosa anal e trombos (x 50)...45 Figura 6.1: Profundidade de penetração da luz na pele em função do comprimento de onda proposto por PRACTICAL GUIDE,

15 Nota Esta dissertação apresenta-se dentro das normas explicitadas pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Universidade Vale do Paraíba para obtenção do título de Mestre em Ciências do Curso de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica. Para aproximar expressões técnicas às normas lexicográficas, o texto adequado segundo o seguinte dicionário: Novo Dicionário Aurélio. Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, 1 a edição.rio de Janeiro, Editora Nova Fronteira. Para as referências bibliográficas, foram adaptadas e simplificadas as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABTN-NBR6023/1989. A abreviatura de títulos e periódicos obedece às listagens do Index to Dental Literature.

16 Lista de abreviaturas e símbolos ºC: Graus Celsius CO2: Dióxido de Carbono cm²: Centímetro ao quadrado ë: Comprimento de onda CW: Onda contínua DE: Densidade de energia DP: Densidade de potência DT: Intervalo de tempo entre os pulsos F: Fluência FLPDL: flashlamp - pumped pulsed dye laser = laser de corante bombeado por flashlamp g Anisotropia He-Ne: Hélio Neônio Hz: Hertz IPL: Intense Pulsed Light = Luz Pulsada Intensa

17 IPLS: Intense Pulsed Laser = Laser Pulsado Intenso J: Joule Kw: quilowatt mm: milímetro ms: milisegundo Nd:YAG: Neodymium: Ytrium Aluminium Garnet = Granada de Ítrio e Alumínio dopada com Neodímio nm: Nanômetro P: Potência S: Produção volumétrica local de calor TRT: Tempo de Relaxamento Térmico W: Watt µ: Micra µs: Coeficiente de Dispersão µa: Coeficiente de Absorção µm: Micrômetro

18 : Taxa de fluência local x 50: Aumento de 50 vezes x 100: Aumento de 100 vezes x 400: Aumento de 400 vezes

19 1. Introdução 1

20 2 1. Introdução A doença hemorroidária é uma das enfermidades mais antigas de que se tem registro na história da humanidade. Nos livros da Coluna de Isis (2750 a.c.), no antigo Egito, no Código de Hammurabi (1793 a.c.), na Babilônia, bem como no papiro de Edwin Smith (1700 a.c.), já havia descrições de sua existência e tratamento. Na Grécia antiga, sua importância foi relatada por Hipócrates (460 a.c.) bem como variadas técnicas operatórias para a sua cura (QUILICI, 2000). DENNISON et al, 1996 relatam que a doença hemorroidária é uma patologia das mais freqüentes na civilização ocidental e incide em ambos os sexos, em todas as raças e idades, contudo, com maior incidência na quarta de década de vida, ocorrendo raramente na infância e adolescência.segundo o autor, nos Estados Unidos, 58% da população acima de 40 anos têm hemorróidas. As hemorróidas são um problema de saúde pública nos Estados Unidos, onde ocorrem internações hospitalares anuais, e um número maior de pacientes são tratados ambulatorialmente. Nas estatísticas, 75% dos norte-americanos apresentam hemorróidas em algum momento de suas vidas, 80% das mulheres adquirem hemorróidas após o parto, 80% dos norte-americanos com idades entre 20 e 50 anos já apresentaram hemorróidas e 50% da população acima de 50 anos necessitam de algum tipo de tratamento para suas hemorróidas (CURE HEMORRHOIDS, 2000). Hemorróidas são vasos sanguíneos dilatados, similares às veias varicosas, que surgem no reto inferior ou no ânus. Elas podem estar localizadas no início do canal anal, hemorróidas internas, ou na abertura anal, distal à linha pectínea, hemorróidas externas (Figura 1.1). As hemorróidas internas originam-se a partir do plexo hemorroidário superior, são recobertos pela mucosa, ocupando assim o espaço submucoso da região proximal à linha pectínea (THE STANDARDS TASK FORCE- ASCRS, 1993).

21 3 Figura 1.1: Anatomia das hemorróidas (Ilustração) SALVATI, 1998 descreve que as hemorróidas internas podem ser de primeiro, segundo, terceiro e quarto graus, de acordo com a sua posição através do lúmen anal. Quando sintomáticas podem causar dor, edema, ardência e sangramento. O autor relata que as hemorróidas externas surgem à partir do plexo hemorroidário inferior e são recobertas pelo epitélio escamoso modificado, distal à linha pectínea. Relata ainda que as hemorróidas externas podem abaular-se ou tornarem-se trombosadas, com coágulos em seu interior, causando dor ou ainda, ulcerar com subseqüente sangramento (Figura 1.2). A trombose pode se resolver espontaneamente ou pode permanecer como uma prega de pele, plicoma, que possibilita o surgimento de ardência, dor ou discarga de secreções.

22 4 Figura 1.2: Hemorróidas externas trombosadas Diversos fatores que causam o aumento da pressão nas veias anorretais contribuem para o surgimento de hemorróidas. Dentre os fatores mais comuns estão as dietas pobres em fibras, constipação crônica, obesidade, gravidez, vícios de posições, tais como permanecer sentado por longos períodos, assim como pilotos e caminhoneiros, ou em posição ortostática (SALVATI, 1998). DENNISON et al, 1996 descrevem que outros fatores podem estar envolvidos na formação das hemorróidas, tais como, as doenças hepáticas que causam hipertensão porta, a idade avançada quando ocorre a perda do tônus muscular e o pós-operatório de cirurgia orificial ou episeotomia. O diagnóstico é firmado através da história clínica, exame físico, inspeção visual e exame digital do reto, bem como associados a exames endoscópicos, tais como, a anuoscopia e ou a proctoscopia, utilizando-se aparelhos rígidos ou flexíveis acoplados a uma fonte de luz fria (NATIONAL DIGESTIVE DISEASES INFORMATION, 1994). Diversos tratamentos são propostos para a doença hemorroidária sendo que a escolha do tipo de tratamento ideal depende basicamente dos sintomas, da localização das

23 5 hemorróidas e da condição clínica do paciente. Tradicionalmente, os tratamentos são divididos em tratamento clínico não invasivo, e tratamento cirúrgico, invasivo. O primeiro tipo de tratamento é reservado para os pacientes que possuem sintomas menores e não sofrem prejuízos em suas atividades diárias. Consiste basicamente de banhos de assento com água morna, correção da dieta através do uso de fibras, laxantes e o uso de cremes tópicos e ou supositórios. A prevenção envolve a perda de peso, a ingestão de grandes quantidades de água, diariamente, e a prática de exercícios regulares (SMITH, 1992). O tratamento cirúrgico invasivo destina-se aos pacientes em que houve falha no tratamento clinico, com a persistência dos sintomas crônicos, bem como para os pacientes que necessitam uma intervenção de emergência, tais como a trombose hemorroidária externa e/ou hemorragia incontrolável. Os pacientes que não seguem o tratamento proposto são passíveis de sofrerem vários tipos de complicações, tais como: a anemia crônica por deficiência de ferro, dor interna causada por um coágulo de sangue nas hemorróidas ou infecção e ulceração das hemorróidas (SMITH, 1992). SALVATI, 1998 descreve diversos procedimentos invasivos que podem ser utilizados para remover ou reduzir as hemorróidas. O autor analisa as várias técnicas utilizadas para tratar as hemorróidas internas. A ligadura elástica é uma técnica em que um anel de borracha é colocado na base das hemorróidas, dentro do reto, causando estrangulamento da circulação sangüínea, necrose e retração cicatricial. Outra modalidade é a escleroteraria, na qual uma solução química é injetada em torno dos vasos sanguíneos, levando à necrose tecidual e retração cicatricial das hemorróidas. Uma das soluções utilizadas é a solução fenol a 5% dissolvida em óleo de arachis. A crioterapia, técnica em que se promove a congelação das hemorróidas utilizando-se uma haste metálica e nitrogênio liquido a 196º Celsius abaixo de zero por um período médio de dois minutos, promovendo necrose tecidual e retração cicatricial. Para o tratamento das hemorróidas externas ou das mistas encontramos inúmeras técnicas descritas na literatura. A fotocoagulação, que pode ser realizada de diversas maneiras, tais como a utilização da eletricidade (DENNISON et al, 1996), da luz infravermelha (NEIGER 1999) ou por meio do laser para coagular e destruir o tecido hemorroidário (WANG et al, 1991).

24 6 Segundo ENRIQUEZ, 1993 a técnica tradicionalmente mais utilizada para tratar as hemorróidas externas é a hemorroidectomia convencional, onde se realiza uma remoção completa do tecido hemorroidário através da utilização de uma lâmina de bisturi, do eletrocautério, ou mais recentemente, através de equipamentos de laser de Nd: YAG ou de CO2. Do ponto de vista terapêutico todas as modalidades invasivas produzem resultados satisfatórios, sendo que as diferenças ocorrem entre os tipos de danos teciduais, quantidade de sangramento, tempo de realização do procedimento, tipos de anestesia empregada, quantidade de analgésicos para controle de dor pós-operatória e tempo de recuperação necessário para retornar às atividades diárias (MACRAE et al, 1995).

25 2. Revisão da Literatura 7

26 8 2. Revisão da literatura 2.1 Laser FULLER, 1983 relata que a palavra LASER é um acrônimo com origem na língua inglesa: Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation (Amplificação da Luz por Emissão Estimulada de Radiação). Segundo o autor, a radiação é eletromagnética não ionizante, sendo um tipo de fonte luminosa com características bastante distintas daquelas de uma luz fluorescente ou de uma lâmpada comum. A radiação laser é monocromática, pois emite radiações em um único comprimento de onda. É uma radiação com coerência espacial e temporal onde as ondas propagam-se com a mesma fase no espaço e no tempo(fuller, 1983). BOURGELAISE, 1983 relata que a direcionalidade do laser permite a obtenção de alta densidade de energia concentrada em pequenos pontos. Com estas características especiais a luz do laser pode ter propriedades terapêuticas importantes através do uso do laser de baixa potência, assim como, pode ser utilizada em cirurgias apresentando vantagens muito superiores ao uso do bisturi convencional empregando-se o laser de alta potência ou cirúrgico. Apesar das radiações ópticas produzidas pelos laseres terem basicamente as mesmas características, os resultados clínicos obtidos são bastante distintos e específicos. A célula tem um limiar de sobrevivência que depende de sua linhagem e do seu estado fisiológico. Quando se oferece uma baixa intensidade de energia, respeita-se o limiar de determinada célula, e a energia irá estimular sua membrana ou suas mitocôndrias. Dessa forma se estará induzindo essa célula à biomodulação, ou seja, ela trabalhará buscando um estado de normalização da região afetada, o que se denomina Laser Terapia. Suas principais indicações são os quadros onde se pretende acelerar e melhorar a qualidade do processo de cicatrização, como em pós-operatórios, nos quadros de edema instalado, agindo no processo antiinflamatório, ou em quadros álgicos agudos e crônicos (BOURGELAISE, 1983)

27 9 Em contrapartida, ao se oferecer uma alta densidade de energia provoca-se um dano térmico, por exemplo, ultrapassando o limiar da sobrevivência da célula. Neste caso o laser é utilizado com a finalidade cirúrgica, denominado Laser Cirurgia. O comprimento de onda é extremamente importante, pois define a profundidade de penetração no tecido alvo (BOURGELAISE 1983). Segundo o autor, o comprimento de onda utilizado é um fator determinante na interação do laser com o tecido. Ele corresponde à distância percorrida pelas ondas em uma oscilação completa, sendo medido em nanômetros (nm) e a freqüência de suas oscilações é medida em Hertz (Hz). O comprimento de onda pode variar desde o infravermelho distante até os raios ultravioletas, de acordo com o seu meio ativo, onde a radiação é gerada. Geralmente, o meio ativo dá o nome ao laser, determinando assim, sua pureza espectral e seu comprimento de onda, conferindo-lhe assim características de diferentes emissões e ações biológicas. Ao atingir um tecido, a radiação do laser poderá ser refletida, transmitida, absorvida ou espalhada. O laser através de sua monocromaticidade determina a absorção seletiva de energia pelos cromóforos, obtendo-se diferentes respostas biológicas relacionadas ao comprimento de onda utilizado. Tal fenômeno é conhecido como ressonância a uma determinada freqüência (FULLER, 1983). Diferentes comprimentos de ondas apresentam diferentes coeficientes de absorção para um mesmo tecido. Na figura 2.1, JACQUES, 1995, resume os diferentes coeficientes de absorção para os diferentes tecidos em função do comprimento da onda. As radiações emitidas na região do ultravioleta e na região do infravermelho médio apresentam alto coeficiente de absorção pela pele, fazendo com que a radiação seja absorvida na superfície, enquanto na região do infravermelho próximo (820 e 840 nm) constata-se baixo coeficiente de absorção, implicando em máxima penetração no tecido (KARU, 1985).

28 10 Figura 2.1: Coeficientes de absorção para diferentes tecidos em função do comprimento de onda, proposto por JACQUES em 1995 ALMEIDA - LOPES, 1998 explica que o entendimento dos conceitos sobre irradiância e fluência é fundamental para compreender a complexidade das interações lasertecido. Irradiância é o termo que os foto-biologistas utilizam como sinônimo para densidade de potência (DP), que é definida como sendo potência óptica de saída do laser em watts, dividida pela área irradiada, em cm². Através do controle da irradiância, pode-se cortar, vaporizar, coagular ou soldar o tecido biológico. Outro fator importante é o controle sobre o tempo de exposição da radiação do laser. Multiplicando-se a irradiância pelo tempo de exposição dado em segundos, pode-se obter a fluência ou densidade de energia (DE), em joules/cm². Para uma dada potência, a irradiância e a fluência podem produzir efeitos sobre o tecido biológico que podem ser nitidamente diferenciados. Se a radiação de um laser de alta potência atingir um tecido alvo, dependendo do coeficiente de

29 11 absorção deste tecido, ele poderá sofrer carbonização, vaporização, coagulação ou ainda simplesmente ter suas proteínas constituintes degradadas ou desnaturadas. O que essas reações têm em comum é o fato de que em todas elas a estrutura do tecido atingido é destruída ou alterada permanentemente (ALMEIDA - LOPES, 1998). Além desses efeitos fototérmicos existem outros efeitos não dependentes do calor, os quais criam igualmente alterações irreversíveis ou destruição do tecido, que são conhecidos como efeitos: fotoelétricos, fotoquímicos e fotomecânicos (OSHIRO E CALDERHEAD, 1988) O laser no tratamento da doença hemorroidária RIEDLINGER, 1981 defendeu a utilização do laser de CO2 para hemorroidectomia, ao invés do bisturi tradicional, o que resultaria numa cicatrização mais rápida, com menores complicações, reduzidos índices de recorrência da doença, e uma maior aceitação deste método pelos pacientes. Os trabalhos seguintes de RAUSIS, 1982 e MOKHNIUK et al, 1983 enfatizaram as vantagens da utilização do laser CO2 pela sua grande capacidade de vaporizar os vasos hemorroidários, evitando-se, portanto, os sangramentos. Contudo os seguimentos destes pacientes foram em média por dois meses, não permitindo assim conclusões definitivas. TRELLES e ROTINEN, 1983 trabalharam com o laser He-Ne no tratamento de hemorróidas internas de primeiro e segundo graus. Utilizaram as aplicações de luz vermelha num comprimento de onda de 634,8 nm e concluíram ser este um procedimento simples, efetivo e pouco doloroso para os pacientes, sugerindo-o como terapia alternativa à cirurgia convencional. DENIS e LEMARCHAND, 1985 estudaram 150 pacientes, utilizando o laser de CO2, com seguimento por um período de um ano. Concluíram que não houve diferenças nos resultados comparados a um grupo controle com cirurgia convencional. ZADEH, 1985 analisou uma longa série com 350 pacientes, utilizando o laser de CO2 e concluiu que não houve benefícios com relação à dor no pós-operatório.

30 12 SANKER e JAFFE, 1988 utilizaram o laser de Nd:YAG, na forma contato, modo contínuo, para coagular e vaporizar hemorróidas internas de primeiro e segundo graus, com uma potência entre 5 e 10 W, com duração dos pulsos de 2 a 3 segundos e concluíram que, além de ser extremamente caro, o laser de Nd:YAG é um instrumento que promove uma alta penetração nos tecidos, o que pode destruir a musculatura e os tecidos adjacentes, juntamente com as hemorróidas, podendo causar resultados desastrosos. SMITH, LE 1992 estudou os laseres de CO2 e o Nd:YAG no tratamento da doença hemorroidária e inferiu que ambos são eficientes para excisar ou para vaporizar, respectivamente.no entanto enfatiza sobre os custos excessivos dos equipamentos e das suas dificuldades de manutenção como fator limitante ao emprego generalizado destes métodos. ENRIQUEZ-NAVASCUES, 1993 relata que a hemorroidectomia cirúrgica convencional tem sido tradicionalmente associada com dor no pós-operatório e os pacientes se tornam relutantes em aceitar esse procedimento. Os laseres têm sido utilizados como método alternativo no tratamento da doença hemorroidária e os que utilizam desta técnica baseiam-se na possibilidade deste procedimento ser simples, eficaz e melhor tolerado pelo paciente. Estes podem ser utilizados tanto para vaporizar os vasos hemorroidários, como também, para excisá-los. Tradicionalmente o laser de Nd:YAG tem sido utilizado para tratar as hemorróidas internas e o laser de CO2 para hemorróidas externas. Segundo o autor, não se observou nenhuma diferença com relação a complicações e dor no pós-operatório, entre os grupos trabalhados com o laser de Nd: YAG e aqueles tratados com a cirurgia convencional. Contudo, o tempo para cicatrização foi maior no grupo do laser. SENAGORE, 1993 realizou um estudo prospectivo randomizado, comparando a utilização da lâmina de bisturi com o laser de Nd:YAG, no tratamento da doença hemorroidária avançada. Os resultados não evidenciaram diferenças significativas entre estes dois grupos. O grupo tratado com o laser teve um alto nível de inflamação na ferida cirúrgica, uma maior deiscência em torno do décimo dia do pós-operatório, além de um custo adicional de $480 dólares por paciente. Concluiu, desta forma, que não há vantagem na utilização do laser de Nd:YAG, modo contínuo, para excisão de hemorróidas.

31 13 TRAJANA et al., 1995 e HODGSON e MORGAN, 1995 estudaram o laser de CO2 para excisar as hemorróidas e enfatizaram que se trata de um método simplificado para realizar uma hemorroidectomia formal, com cicatrização completa em torno de quatro semanas e sem seqüelas. BARR e JANTZ, 1998 estudaram, em modelo animal, os laseres de corante, pulsados, que irradiaram varicosidades hemorroidárias submucosas e concluíram que houve efeitos específicos nos vasos sangüíneos, com poucos danos na mucosa e nas camadas musculares adjacentes. ZAHIR et al., 2000 utilizaram o laser de Nd:YAG, na forma contato, com P de 120 W, modo contínuo, com a finalidade de excisar hemorróidas externas e em seguida utilizou 60 W com pulsos de 0,3 segundos para coagular o tecido remanescente. O autor concluiu que houve menor dor no pós-operatório e rápida recuperação dos pacientes com um retorno precoce ao trabalho O laser no tratamento das lesões vasculares benignas ANDERSON e PARRISH, 1983 introduziram o conceito da fototermólise seletiva pela absorção seletiva de radiação pulsada e contribuíram para o surgimento do FLPDL, operando em comprimentos de onda de 577 nm ou 585 nm. Isto foi um marco significativo no tratamento dos hemangiomas superficiais, pois a natureza pulsada do FLPDL lhe confere a capacidade de confinar calor somente no vaso durante o tratamento. Muitos laseres, e em particular o FLDPL, atingem sucesso ao tratar lesões vasculares superficiais, com vasos de pequenos diâmetros, em torno de 50 a 100 micrômetros. No entanto vasos grandes e profundos, tais como os encontrados nas telangectasias dos membros inferiores, com diâmetros acima de 3mm, nas veias reticulares e nos hemangiomas profundos, não apresentam bons resultados durante o tratamento com os laseres convencionais. Nos últimos vinte e cinco anos, as lesões vasculares benignas têm sido tratadas com os laseres pulsados e os de ondas contínuas (CW), tais como o laser de CO2, o laser de Argônio, o laser de corante bombeado por lâmpada de flash (FLPDL), o Q - SWITCHED laser de Nd:YAG e mais recentemente, o laser de KRYPTON. Cada um desses tipos de

32 14 laseres têm suas vantagens e desvantagens dependendo do tipo de lesão que será tratada. As principais desvantagens destes laseres são as alterações na textura e ou na pigmentação da pele, lesões térmicas cutâneas, surgimento de púrpura após o tratamento, bem como a necessidade de múltiplos tratamentos para se atingir o objetivo desejado (GOLDMAN e ECKHOUSE, 1996). Segundo GOLDMAN e ECKHOUSE, 1996 os estudos realizados em diversos tipos de lesões vasculares cutâneas, tais como as telangectacias, veias reticulares, má formação venosa e hemangiomas possibilitaram o entendimento da interação da luz pulsada com os tecidos em geral, e em particular com os vasos sanguíneos, bem como com a pele. Esta interação envolve uma combinação de transporte de luz no tecido associado à transferência de calor para dentro da lesão alvo. O transporte de luz através do tecido envolve os conceitos de absorção e, sobretudo, o de espalhamento. O processo de espalhamento da luz é caracterizado por dois parâmetros: coeficiente de anisotropia (g) e coeficiente de dispersão (µs). JACQUES, 1992 define estes parâmetros, sendo o coeficiente de dispersão, µs, expresso em unidade de cm ¹ e seu valor inverso, 1/µs, indicador do o trajeto livre médio entre os eventos de dispersão, ou seja a distância e o número de vezes em que um fóton se dispersaria antes de ser absorvido pelo tecido alvo. A anisotropia, g, indica a deflexão angular da trajetória inicial de um fóton causada por um simples evento de dispersão.tanto g como µs dependem de cada comprimento de onda. O processo de absorção de fótons envolve a transferência de energia causando o aquecimento do tecido. O coeficiente de absorção de um tecido (µa) tem uma dependência do comprimento de onda que é mais complexa de que os coeficientes de dispersão e de anisotropia. Também expresso em cm ¹, o seu valor inverso, 1/µa, indica o trajeto livre médio antes que ocorra a absorção. GOLDMAN E EKCHOUSE, 1996 desenvolveram um modelo para calcular a distribuição de temperatura na epiderme, derme e nos vasos sanguíneos alvos tratados com FLPDL e IPLS. Neste modelo, a pele foi descrita como sendo composta somente de duas camadas, a epiderme e a derme, sendo que a espessura da epiderme era de 0,1 mm.

33 15 As estruturas vasculares estudadas foram as telangectasias cutâneas, tipicamente encontradas nas veias dos membros inferiores e neste modelo foi irradiado um vaso com 1 mm de diâmetro localizado a 1,1 mm de profundidade. A figura 2.2 exibe a geometria da pele e do vaso utilizado no modelo. Figura 2.2: Geometria da pele e do vaso utilizada no modelo proposto por GOLDMAN, Ao utilizar o FLPDL numa fluência de 10J/cm², uma forte absorção pelo sangue evitou o aquecimento de toda a espessura do vaso, sendo que somente a porção externa deste vaso foi aquecida. A maior parte do vaso permaneceu na mesma temperatura que a do ambiente. A FIGURA 2.3 evidencia a distribuição de temperatura encontrada durante o tratamento com FLPDL, onde foi utilizado um comprimento de onda de 585 nm, uma duração de pulso de 0,5 ms e o tamanho do feixe foi de 6 mm.

34 16 Figura 2.3: Distribuição de temperatura durante o tratamento com FLPDL proposto por GOLDMAN e ECKHOUSE, Observa-se que a maior parte do vaso não é afetada pela fluência, devido à forte absorção pelo sangue. No tratamento com o IPLS, utilizou-se um filtro de interferência centrado em 590 nm, pulsos duplos, com 5 e 10 ms cada, um intervalo de pulsos com 150 ms e uma fluência total de 55 J/cm². Observou-se que uma fração muito maior do vaso foi aquecida em comparação ao tratamento com FLPDL, como mostra a figura 2.4. Figura 2.4: Distribuição de temperatura durante o tratamento com IPLS proposto por GOLDMAN e ECKHOUSE, 1996.

35 17 O longo comprimento de onda é importante, pois uma porção significativa de fótons penetra profundamente na derme e são absorvidos fortemente pela hemoglobina oxigenada e desoxigenada, assegurando assim um aquecimento mais uniforme de todo o vaso. O longo intervalo entre os pulsos (150 ms) permitiu um resfriamento da epiderme (0,1 mm de espessura), enquanto que o vaso foi minimamente resfriado devido ao seu maior tamanho (1,0 mm). O autor concluiu então que os tratamentos com luz pulsada, com grandes comprimentos de onda e com longos intervalos entre os pulsos permitem a aplicação de altas taxas de fluência na pele, causando assim aquecimento dos grandes vasos a altas temperaturas, e permitindo o resfriamento da pele durante cada pulso, sem ocasionar necrose (GOLDMAN e ECKHOUSE, 1996). Apos o surgimento do Photo Derm (PRATICAL GUIDE, 1998), uma fonte de luz pulsada, intensa e não coerente, abriu-se uma nova perspectiva no tratamento dos vasos maiores e mais profundos, com base no princípio da fototermólise seletiva. Em 1998 a Esc Medical Systems Ltd. (PRATICAL GUIDE, 1998) desenvolveu um novo equipamento denominado VASCULIGHT PLUS, com um sistema combinado, sendo um com luz pulsada intensa (IPL) e o outro com laser pulsado de Nd:YAG (IPLS). Este equipamento permitiu um melhor tratamento de uma ampla variedade de lesões vasculares benignas com diferentes tamanhos e profundidades. Tradicionalmente, o sistema IPL é utilizado para tratar os vasos pequenos e superficiais, e o sistema IPLS para tratar vasos maiores, acima de 3 mm de diâmetro e mais profundos, em profundidades acima de 5 mm. A figura 2.5 ilustra uma veia com suas diversas estruturas anatômicas. Figura 2.5: Ilustração da anatomia da veia

36 18 Com sua propriedade de liberar pulsos múltiplos e sincronizados, o sistema computadorizado deste equipamento permite a liberação da luz do laser de uma maneira em que a pele e os tecidos adjacentes ao vaso se resfriem, evitando-se assim a uma grande lesão térmica (PRATICAL GUIDE, 1998) Fototermólise seletiva ANDERSON e PARRISH, 1983 desenvolveram a teoria de que com uma escolha cuidadosa do comprimento de onda, da potência do laser, do tamanho do foco e da duração do pulso seria possível confinar seletivamente os efeitos do laser em estruturas histológicas específicas do tecido irradiado. O entendimento do conceito da fototermólise seletiva possibilitou prever, definir e reproduzir os efeitos nos tecidos à partir da irradiação de uma fonte de luz. A fototermólise seletiva auxiliou no desenvolvimento da fórmula correta de transferir energia para um tecido alvo, considerando-se seu tempo de relaxamento térmico, tempo de confinamento térmico, tamanho geométrico e formato (Clark, 1998). Segundo Clark 1998, o tempo de relaxamento térmico para um determinado tecido alvo pode ser calculado baseando-se em sua forma e dimensão. Esferas, como as células, têm um TRT menor do que os cilindros, como por exemplo, os vasos, e menor do que um plano sólido de um alvo, tal como a composição da epiderme. As esferas podem liberar a energia em três eixos, o cilindro em dois e o plano em apenas um. De acordo com NASRULLAH, 2001 o princípio da fototermólise seletiva envolve a absorção de uma dose de energia do laser em áreas específicas. Isto induz a um aquecimento localizado, sem afetar os tecidos adjacentes. O período de exposição deverá ser igual ou maior que o tempo de relaxamento térmico do tecido alvo para se alcançar um efeito térmico desejado.

37 19 O sucesso da fototermólise seletiva baseia-se em parâmetros escolhidos adequadamente, tais como o comprimento de onda, a duração do pulso, taxa de fluência, tamanho do foco e depende diretamente das propriedades ópticas dos tecidos irradiados (NASRULLAH 2001). Para ORR e EBERHART, 1995 atingir a fototermólise seletiva é simples quando o tecido alvo e os tecidos ao redor têm diferentes coeficientes de absorção. Contudo, quando tecido alvo e área adjacente consistem de tecidos idênticos, então a seletividade termocinética pode ter um papel vital. A energia absorvida difunde-se mais lentamente nos grandes alvos do que nos pequenos alvos, em situações onde os cromóforos são de mesmo tamanho.a duração do pulso deve ser igual ao tempo de resfriamento do tecido alvo, mas menor do que o tempo de relaxamento térmico dos tecidos circunvizinhos. Isto mantém a epiderme resfriada enquanto que os grandes alvos, tais como ectasias vasculares ou folículos pilosos, aqueçam progressivamente em seus interiores. Nos trabalhos iniciais foram utilizados laseres contínuos (CW), que resultaram em necrose térmica tecidual associada a intenso vasoespasmo, trombose e hiperplasia da íntima dos vasos sangüíneos (PRATICAL GUIDE 1998). Os laseres CW foram sendo substituídos pelos laseres excimer pulsados e pelo laser de Nd:YAG, mas que ainda assim causavam reações fotoquímicas não desejadas e danos não controlados dos tecidos adjacentes. O surgimento, a partir de 1998, de novos equipamentos de laser com luz pulsada intensa (IPL) possibilitou a ocorrência de danos irreversíveis às paredes de vasos ectasiados, sem causar lesões térmicas aos tecidos vizinhos (figuras 2.6 e 2.7).

38 20 Figura 2.6: Irradiação do feixe do laser sobre um vaso (Ilustração). Figura 2.7: Coagulação e colapso da parede do vaso após a irradiação do feixe do laser (Ilustração).

39 Difusão térmica em tecidos biológicos ORR e EBERHART, 1995 descreveram as bases físicas e matemáticas para a transferência biológica de calor. Eles relataram que a radiação do laser é utilizada rotineiramente em cirurgias para incisar, coagular ou vaporizar os tecidos e que estes procedimentos são de natureza essencialmente térmica. Segundo os autores, a resposta do tecido à irradiação do laser é um fenômeno dependente do tempo, onde inicialmente ocorrem alterações térmicas a nível molecular nos tecidos, e, em seguida, acontecem alterações na perfusão destes tecidos, causadas pela lesão vascular e ou pela dilatação vascular induzida por hipertermia. O tecido poderá ainda responder à energia do laser de uma maneira diferente, em que o calor acumulado no local da aplicação será transferido para as estruturas adjacentes. Isto poderá ser desejado se o propósito for a coagulação, ou então, poderá também ocasionar uma lesão térmica não desejada a outros tecidos viáveis adjacentes ao local irradiado. De acordo com os autores a taxa de transferência de calor depende da composição e da organização dos tecidos envolvidos.a perfusão sangüínea, durante e após a irradiação do laser, poderá ter um papel significativo no controle do tamanho da área da lesão térmica. A análise do equilíbrio da energia térmica em diferentes tipos de tecidos biológicos é multifatorial, e diversos fatores são considerados para se desenvolver um modelo matemático da transferência de calor. Dentre estes fatores estão a geometria do organismo e sua inércia térmica, as propriedades termofísicas e fisiológicas, tais como condutividade térmica, calor específico, densidade e a taxa de perfusão sangüínea. Além destes, temos a produção de calor devido à absorção de radiação, os gradientes térmicos, o transporte de energia térmica pelo sangue, a troca de calor com o ambiente, os mecanismos termoreguladores do organismo e, finalmente, a produção de calor pelos processos metabólicos (ORR e EBERHART, 1995).

40 22 O equilíbrio da energia térmica é definido, pelos autores, como resultado da equação Q ganho = Q armazenamento + Q perda + W, onde as taxas de ganho de calor (Q ganho), após a aplicação da energia do laser, são resultado do somatório da taxa de armazenamento de calor (Q armazenamento) em tecidos e fluídos corporais e da taxa de perda calor (Q perda) para os tecidos adjacentes, o que ocorre através da convecção e da condução. A taxa de trabalho realizado pelo tecido, também definido como aquecimento metabólico, é representada na equação por W. Este modelo está ilustrado na figura 2.8. Figura 2.8: Modelo do equilíbrio da energia térmica em tecidos. Neste modelo proposto por SHITZER E EBERHART, 1985 o calor é gerado ou absorvido em dv, transportado em V por condução e transmissão, armazenado em V e trocado sobre A. A transferência de energia térmica em tecidos biológicos é determinada pelas duas leis da termodinâmica. A primeira lei relaciona-se à conservação de energia,e estabelece que a quantidade de calor perdido por um setor dentro de um sistema fechado equivale à porção correspondente de calor ganho pelo restante deste sistema. O direcionamento espontâneo do fluxo de calor, de regiões de maior temperatura para aquelas de menor temperatura, é explicado, pelos autores, como a segunda lei da termodinâmica.

41 23 SHITZER e EBERHART, 1985 publicaram que existem três maneiras diferentes de se transferir calor pelos tecidos, ou seja, a condução, a radiação e a convecção. Pela definição dos autores, convecção é a transferência de energia térmica através dos líquidos em movimento, e este seria o mecanismo mais importante de transferência de energia térmica entre um sólido e um fluído em movimento. Os conceitos sobre a transferência de calor através da convecção e da condução não se aplicam a este trabalho, portanto, discutiremos apenas os conceitos sobre a radiação. A radiação é definida, pelos autores, como uma transferência de energia térmica, através da ação de uma onda eletromagnética entre dois sistemas, não contactantes, e sob diferentes temperaturas e, ao contrário da condução e da convecção, não existe a necessidade de nenhum meio para o transporte de energia. Segundo GEMERT et al,1995 a radiação térmica, ocupa a porção do espectro de ondas eletromagnéticas correspondente à banda de comprimentos de ondas de 0,1 a 10ìm, sendo que a energia emitida como calor provém da energia interna do sistema emitente. Um aumento na temperatura em um ponto irradiado é resultado do armazenamento de calor neste ponto. Isto decorre do equilíbrio da absorção local de fótons, que criam uma produção de calor no local irradiado, da condução de calor para fora daquele local e do armazenamento de calor neste local. A produção volumétrica de calor local (S), em watts por unidades de volume, é igual ao produto do coeficiente de absorção local (µa) e da taxa de fluência local (Ø), e é expressa pela equação S = Ø. ìa (GEMERT et al., 1995).

42 24 Figura 2.9: Modelo de irradiação de um vaso e do processo da produção de calor. Esta figura exemplifica o processo físico que ocorre durante a irradiação do laser em um modelo simplificado de vaso sanguíneo. Na figura (a) a luz incidente é absorvida pelo tecido, em particular no interior do vaso sanguíneo e da epiderme. Esta absorção resulta em produção de calor. Na figura (b) a taxa volumétrica da produção local de calor é igual ao produto do coeficiente de absorção (local) e da taxa de fluência (local), e é maior no vaso sanguíneo, menor na epiderme, e desprezível na derme (GEMERT et al., 1995).

43 25 PICKERING, et al., 1989 desenvolveram um modelo (Fig. 2.10), para estudar a lesão na parede vascular, após a irradiação do laser. Concluíram que, ao se atingir a temperatura entre 60º e 70º C, ocorre a coagulação. Isto aconteceria pelo fato de que as hemácias absorvem preferencialmente a luz do laser, resultando num aumento da temperatura do sangue até que se atinja a sua coagulação. Como conseqüência ocorreria a condução transmural de calor, com lesão térmica na parede vascular. Figura 2.10: Modelo de estudo da lesão vascular. Esta figura ilustra o aquecimento de um vaso sanguíneo individual. Um pulso com 410 W/cm² em um comprimento de onda de 578 nm incide no topo de um vaso de 80 ìm de diâmetro (à partir da direita). Esta figura mostra a temperatura de uma secção através do centro do vaso, durante o pulso (2 ms), ao fim do pulso (5 ms) e após o pulso ( 8 e 10 ms). Esta combinação de comprimento de onda, taxa de fluência e tempo de exposição é suficiente para coagular a maior parte do sangue dentro do vaso e para lesar definitivamente as células endoteliais no topo do vaso para espessuras de 5 a 10 ìm (PICKERING et al,1989).

44 26 A coagulação do sangue e o aquecimento da parede do vaso resultaram em trombose e oclusão de todo o vaso, sem danificar os tecidos adjacentes. Para que isto ocorra, é necessário que o tempo de exposição ao laser seja longo o suficiente para causar lesão irreversível da parede do vaso, mas, curto o suficiente, para prevenir a condução de calor para o interior dos tecidos adjacentes (PICKERING et al., 1989). Em seu modelo, PICKERING et al, 1989, estudaram vasos com diferentes diâmetros e a relação entre a duração de tempo do pulso do laser e a temperatura crítica para a ocorrência da lesão irreversível na parede vascular. A figura 2.11 resume os resultados encontrados neste estudo, onde a temperatura crítica escolhida para produzir uma lesão irreversível foi de 60 ºC (a) e 70 ºC (b). ôr é a curva da constante de tempo. Figura 2.11: Modelo de estudo do tempo de irradiação e da temperatura crítica

45 27 Os resultados mostram que existe uma importante diferença no tempo para a ocorrência da lesão na parede vascular, com as duas temperaturas críticas escolhidas (60º e 70º C). Observa-se ainda que, as durações ótimas de pulsos para lesar as paredes vasculares, com espessuras de 5-7 µm, estão entre 1,5 e 3 ms para a temperatura crítica de 60º C, e entre 5 e 8 ms quando 70 ºC é a escolha da temperatura crítica (PICKERING, et al., 1995).

46 3. Objetivos 28

47 29 3. Objetivos 1. Induzir o processo da fototermólise seletiva, in vivo, em vasos hemorroidários externos com a radiação de um laser pulsado de Nd:YAG. 2. Analisar, através da histopatologia dos espécimes irradiados, os efeitos térmicos da radiação de um laser pulsado de Nd:YAG sobre os vasos hemorroidários e os tecidos adjacentes ao plexo hemorroidário externo.

48 4. Material e Métodos 30

49 31 4. Material e Métodos 4.1 Ética Todos os pacientes envolvidos neste trabalho foram informados da realização do estudo, recebendo um formulário com informações básicas sobre o procedimento a ser aplicado e assinaram um termo de consentimento (Anexo 4). O protocolo deste trabalho foi submetido previamente à aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, de acordo com as normas da Univap (Anexo 3). 4.2 Local de pesquisa Os pacientes foram atendidos em regime ambulatorial, sem internação hospitalar, na Clínica Dermocentro, em São José dos Campos-SP. 4.3 Seleção da amostra No período de maio a outubro de 2000 foram realizados estudos prospectivos em vinte pacientes adultos, de ambos os sexos (11 homens e 09 mulheres), todos da raça branca, com idades variando entre 23 a 49 anos e idade média de 37,4 anos. Os pacientes selecionados eram portadores de doença hemorroidária externa sintomática e, portanto, com indicação de tratamento cirúrgico convencional. Foram realizados exames pré-operatórios laboratoriais (hemograma completo e coagulograma) além de um eletrocardiograma e de uma avaliação cardiológica. Pacientes portadores de doenças sistêmicas, tais como hipertensão arterial, diabetes mellitus ou imunossupressão, e aqueles com distúrbios da coagulação, foram excluídos deste estudo.

2. Fundamentos Físicos: Laser e Luz Intensa Pulsada

2. Fundamentos Físicos: Laser e Luz Intensa Pulsada 2. Fundamentos Físicos: Laser e Luz Intensa Pulsada A luz está presente em praticamente todos os momentos de nossas vidas e tem fundamental importância para a sobrevivência da vida no planeta. Atualmente,

Leia mais

Introdução. Light Amplification by Stimulated Emission of Radition. Amplificação da Luz por Emissão Estimulada de Radiação.

Introdução. Light Amplification by Stimulated Emission of Radition. Amplificação da Luz por Emissão Estimulada de Radiação. L.A.S.E.R. Introdução Light Amplification by Stimulated Emission of Radition. Amplificação da Luz por Emissão Estimulada de Radiação. Introdução Em 1900 o físico alemão Max Planck apresentou uma explanação

Leia mais

LUZ INTENSA PULSADA. Princípios Básicos. Dra Dolores Gonzalez Fabra

LUZ INTENSA PULSADA. Princípios Básicos. Dra Dolores Gonzalez Fabra LUZ INTENSA PULSADA Princípios Básicos Dra Dolores Gonzalez Fabra Fazemos o Uso da L.I.P. ( não é laser) e do laser de Nd Yag, conforme a necessidade. * L.I.P. para lesões pigmentares, telangectasias,

Leia mais

DISCIPLINA EFEITOS BIOLÓGICOS DA RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES 1º. QUADRIMESTRE DE 2012

DISCIPLINA EFEITOS BIOLÓGICOS DA RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES 1º. QUADRIMESTRE DE 2012 INTERAÇÃO LASER-TECIDO DISCIPLINA EFEITOS BIOLÓGICOS DA RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES 1º. QUADRIMESTRE DE 2012 1 INTERAÇÃO LUZ-TECIDOS Reflexão Espalhamento Transmissão Refração Absorção Ar Tecido Absorção

Leia mais

3. FORMAÇÃO DA IMAGEM

3. FORMAÇÃO DA IMAGEM 3. FORMAÇÃO DA IMAGEM 3.1 INTRODUÇÃO O sistema de geração da imagem de RM emprega muitos fatores técnicos que devem ser considerados, compreendidos e algumas vezes modificados no painel de controle durante

Leia mais

PARECER CRM/MS N 06/2011 PROCESSO CONSULTA CRM-MS 01/2011 CÂMARA TÉCNICA DE DERMATOLOGIA. Interessado: Dr. M.A.L

PARECER CRM/MS N 06/2011 PROCESSO CONSULTA CRM-MS 01/2011 CÂMARA TÉCNICA DE DERMATOLOGIA. Interessado: Dr. M.A.L PARECER CRM/MS N 06/2011 PROCESSO CONSULTA CRM-MS 01/2011 CÂMARA TÉCNICA DE DERMATOLOGIA Interessado: Dr. M.A.L Parecerista: Câmara Técnica de Dermatologia EMENTA: Uso de sistema a LASER para epilação

Leia mais

Introd. Física Médica

Introd. Física Médica Introd. Física Médica Aula 04 Atenuação de RX 2012 http://www.upscale.utoronto.ca/generali nterest/harrison/flash/nuclear/xrayinte ract/xrayinteract.html 2 Propriedades do alvo Boa Condutividade Térmica:

Leia mais

Instrumentação para Espectroscopia Óptica. CQ122 Química Analítica Instrumental II 2º sem. 2014 Prof. Claudio Antonio Tonegutti

Instrumentação para Espectroscopia Óptica. CQ122 Química Analítica Instrumental II 2º sem. 2014 Prof. Claudio Antonio Tonegutti Instrumentação para Espectroscopia Óptica CQ122 Química Analítica Instrumental II 2º sem. 2014 Prof. Claudio Antonio Tonegutti INTRODUÇÃO Os componentes básicos dos instrumentos analíticos para a espectroscopia

Leia mais

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO O(A) paciente, ou seu responsável, declara, para todos os fins legais, especialmente do disposto no artigo 39, VI, da Lei, 8.078/90 que dá plena autorização ao

Leia mais

ENDERMOTERAPIA INSTITUTO LONG TAO

ENDERMOTERAPIA INSTITUTO LONG TAO ENDERMOTERAPIA INSTITUTO LONG TAO Melissa Betel Tathiana Bombonatti A endermoterapia foi criada na França em 1970 por Louis Paul Guitay. Ele sofreu um grave acidente de carro que causou queimaduras de

Leia mais

Período de injeção. Período que decorre do início da pulverização no cilindro e o final do escoamento do bocal.

Período de injeção. Período que decorre do início da pulverização no cilindro e o final do escoamento do bocal. CAPÍTULO 9 - MOTORES DIESEL COMBUSTÃO EM MOTORES DIESEL Embora as reações químicas, durante a combustão, sejam indubitavelmente muito semelhantes nos motores de ignição por centelha e nos motores Diesel,

Leia mais

Como a palavra mesmo sugere, osteointegração é fazer parte de, ou harmônico com os tecidos biológicos.

Como a palavra mesmo sugere, osteointegração é fazer parte de, ou harmônico com os tecidos biológicos. PRINCIPAIS PERGUNTAS SOBRE IMPLANTES DENTÁRIOS. O que são implantes osseointegrados? É uma nova geração de implantes, introduzidos a partir da década de 60, mas que só agora atingem um grau de aceitabilidade

Leia mais

Transitores de tempo em domínio de tempo

Transitores de tempo em domínio de tempo Em muitos processos, a regulação do caudal permite controlar reacções químicas ou propriedades físicas através de um controlo de variáveis como a pressão, a temperatura ou o nível. O caudal é uma variável

Leia mais

HEMOSTASIA. Adriana Nunes Enf. Centro Cirúrgico do Hospital Israelita Albert Einstein

HEMOSTASIA. Adriana Nunes Enf. Centro Cirúrgico do Hospital Israelita Albert Einstein HEMOSTASIA Adriana Nunes Enf. Centro Cirúrgico do Hospital Israelita Albert Einstein ELETROCIRURGIA - DEFINIÇÃO Manipulação adequada dos elétrons, fazendoos passar através dos tecido vivos gerando calor

Leia mais

CURSO AVANÇADO DE MANUTENÇÃO DA VIDA EM QUEIMADURAS

CURSO AVANÇADO DE MANUTENÇÃO DA VIDA EM QUEIMADURAS CURSO AVANÇADO DE MANUTENÇÃO DA VIDA EM QUEIMADURAS OBJETIVOS Diferenciar entre queimaduras de espessura parcial e total. Descrever o procedimento para a escarotomia do tórax e de extremidade. Discutir

Leia mais

LIGAÇÕES INTERATÔMICAS

LIGAÇÕES INTERATÔMICAS UNIDADE 2 - LIGAÇÕES INTERATÔMICAS 2.1. FORÇAS DE LIGAÇÃO FORTES Importante conhecer-se as atrações que mantêm os átomos unidos formando os materiais sólidos. Por exemplo, uma peça de cobre contém 8,4x10

Leia mais

ANÁLISE QUÍMICA INSTRUMENTAL

ANÁLISE QUÍMICA INSTRUMENTAL ANÁLISE QUÍMICA INSTRUMENTAL ESPECTROFOTÔMETRO - EQUIPAMENTO 6 Ed. Cap. 13 Pg.351-380 6 Ed. Cap. 1 Pg.1-28 6 Ed. Cap. 25 Pg.703-725 09/04/2015 2 1 Componentes dos instrumentos (1) uma fonte estável de

Leia mais

Estes sensores são constituídos por um reservatório, onde num dos lados está localizada uma fonte de raios gama (emissor) e do lado oposto um

Estes sensores são constituídos por um reservatório, onde num dos lados está localizada uma fonte de raios gama (emissor) e do lado oposto um Existem vários instrumentos de medição de nível que se baseiam na tendência que um determinado material tem de reflectir ou absorver radiação. Para medições de nível contínuas, os tipos mais comuns de

Leia mais

C I R U R G I A C O M J A T O D E Á G U A. Uma nova dimensão em cirurgia com jato de água:

C I R U R G I A C O M J A T O D E Á G U A. Uma nova dimensão em cirurgia com jato de água: C I R U R G I A C O M J A T O D E Á G U A E r b E J E T 2 Uma nova dimensão em cirurgia com jato de água: o ERBEJET 2 no sistema VIO cirurgia com jato de água O procedimento suave no centro cirúrgico.

Leia mais

Curso Técnico Segurança do Trabalho. Módulo 5 - Radiações Não-Ionizantes

Curso Técnico Segurança do Trabalho. Módulo 5 - Radiações Não-Ionizantes Curso Técnico Segurança do Trabalho Identificação e Análise de Riscos Identificação e Análise de Riscos Módulo 5 - Radiações Não-Ionizantes Segundo a NR15 Anexo 7: Radiações não-ionizantes são as microondas,

Leia mais

BIOFÍSICA DAS RADIAÇÕES IONIZANTES

BIOFÍSICA DAS RADIAÇÕES IONIZANTES BIOFÍSICA DAS RADIAÇÕES IONIZANTES DANOS RADIOINDUZIDOS NA MOLÉCULA DE DNA Por ser responsável pela codificação da estrutura molecular de todas as enzimas da células, o DNA passa a ser a molécula chave

Leia mais

3.4 O Princípio da Equipartição de Energia e a Capacidade Calorífica Molar

3.4 O Princípio da Equipartição de Energia e a Capacidade Calorífica Molar 3.4 O Princípio da Equipartição de Energia e a Capacidade Calorífica Molar Vimos que as previsões sobre as capacidades caloríficas molares baseadas na teoria cinética estão de acordo com o comportamento

Leia mais

3º Bimestre. Física II. Autor: Geraldo Velazquez

3º Bimestre. Física II. Autor: Geraldo Velazquez 3º Bimestre Autor: Geraldo Velazquez SUMÁRIO UNIDADE I Óptica Geométrica... 4 1 Natureza Da Luz... 4 2 Conceitos Preliminares... 5 2.1 Raios e Feixes... 5 2.2 Fontes De Luz... 6 2.3 MEIOS ÓPTICOS... 6

Leia mais

2. Nesse sistema, ocorre uma relação de protocooperação entre algas e bactérias.

2. Nesse sistema, ocorre uma relação de protocooperação entre algas e bactérias. PROVA DE BIOLOGIA QUESTÃO 01 Entre os vários sistemas de tratamento de esgoto, o mais econômico são as lagoas de oxidação. Essas lagoas são reservatórios especiais de esgoto, que propiciam às bactérias

Leia mais

Nome:...N o...turma:... Data: / / ESTUDO DOS GASES E TERMODINÂMICA

Nome:...N o...turma:... Data: / / ESTUDO DOS GASES E TERMODINÂMICA Ensino Médio Nome:...N o...turma:... Data: / / Disciplina: Física Dependência Prof. Marcelo Vettori ESTUDO DOS GASES E TERMODINÂMICA I- ESTUDO DOS GASES 1- Teoria Cinética dos Gases: as moléculas constituintes

Leia mais

DESIDRATAÇÃO, SEPARAÇÃO E LIQUEFAÇÃO DE GÁS NATURAL USANDO O TUBO VORTEX

DESIDRATAÇÃO, SEPARAÇÃO E LIQUEFAÇÃO DE GÁS NATURAL USANDO O TUBO VORTEX DESIDRATAÇÃO, SEPARAÇÃO E LIQUEFAÇÃO DE GÁS NATURAL USANDO O TUBO VORTEX REV C Por Luiz Henrique V. Souza Com Agradecimentos Especiais ao Engº Eduardo Gertrudes, CTGÁS/RN. Dezembro, 2010. ÍNDICE 1 - INTRODUÇÃO.

Leia mais

Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation

Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation Amplificação da Luz por Emissão Estimulada da Radiação Características da luz laser Monocromática Colimada Coerente EXEMPLOS: Características específicas

Leia mais

Eventos independentes

Eventos independentes Eventos independentes Adaptado do artigo de Flávio Wagner Rodrigues Neste artigo são discutidos alguns aspectos ligados à noção de independência de dois eventos na Teoria das Probabilidades. Os objetivos

Leia mais

Prof. André Motta - mottabip@hotmail.com_ C) O calor contido em cada um deles é o mesmo. D) O corpo de maior massa tem mais calor que os outros dois.

Prof. André Motta - mottabip@hotmail.com_ C) O calor contido em cada um deles é o mesmo. D) O corpo de maior massa tem mais calor que os outros dois. Exercícios de Termometria 1-Calor é: A) Energia que aumenta em um corpo quando ele se aquece. B) Energia que sempre pode ser convertida integralmente em trabalho. C) O agente físico responsável pelo aquecimento

Leia mais

LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS

LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS INTRODUÇÃO Um grande grupo muscular, que se situa na parte posterior da coxa é chamado de isquiotibiais (IQT), o grupo dos IQT é formado pelos músculos bíceps femoral, semitendíneo

Leia mais

Seleção de comprimento de onda com espectrômetro de rede

Seleção de comprimento de onda com espectrômetro de rede Seleção de comprimento de onda com espectrômetro de rede Fig. 1: Arranjo do experimento P2510502 O que você vai necessitar: Fotocélula sem caixa 06779.00 1 Rede de difração, 600 linhas/mm 08546.00 1 Filtro

Leia mais

RESUMOS TEÓRICOS de QUÍMICA GERAL e EXPERIMENTAL

RESUMOS TEÓRICOS de QUÍMICA GERAL e EXPERIMENTAL RESUMOS TEÓRICOS de QUÍMICA GERAL e EXPERIMENTAL 5 ESTUDO DA MATÉRIA 1 DEFINIÇÕES Matéria é tudo que ocupa lugar no espaço e tem massa. Nem tudo que existe no universo e matéria. Por exemplo, o calor e

Leia mais

CONVERSÃO DE TEMPERATURA

CONVERSÃO DE TEMPERATURA CONVERSÃO DE TEMPERATURA Caro(a) e estimado(a) aluno(a), entre neste link e observe um interessante programa de conversão de temperaturas. Mas não o utilize para resolver esta lista. Não tente enganar

Leia mais

ABDOMINOPLASTIA 01) P: QUANTOS QUILOS VOU EMAGRECER COM A PLASTICA ABDOMINAL?

ABDOMINOPLASTIA 01) P: QUANTOS QUILOS VOU EMAGRECER COM A PLASTICA ABDOMINAL? ABDOMINOPLASTIA Também chamada de dermolipectomia abdominal. É um procedimento cirúrgico utilizado para redefinir o contorno abdominal, através da retirada do excesso de pele e gordura depositada, além

Leia mais

O FORNO A VÁCUO TIPOS E TENDÊNCIA 1

O FORNO A VÁCUO TIPOS E TENDÊNCIA 1 O FORNO A VÁCUO TIPOS E TENDÊNCIA 1 João Carmo Vendramim 2 Marco Antonio Manz 3 Thomas Heiliger 4 RESUMO O tratamento térmico de ligas ferrosas de média e alta liga já utiliza há muitos anos a tecnologia

Leia mais

O QUE ESPERAR DA CONSULTA

O QUE ESPERAR DA CONSULTA Manual do Paciente Manual do paciente O QUE ESPERAR DA CONSULTA O sucesso e a segurança do procedimento cirúrgico dependem de sua sinceridade durante a consulta. Você será questionado sobre sua saúde,

Leia mais

Biologia. Sistema circulatório

Biologia. Sistema circulatório Aluno (a): Série: 3ª Turma: TUTORIAL 10R Ensino Médio Equipe de Biologia Data: Biologia Sistema circulatório O coração e os vasos sanguíneos e o sangue formam o sistema cardiovascular ou circulatório.

Leia mais

As Complicações das Varizes

As Complicações das Varizes Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira As Complicações das Varizes Chamamos de Tipo 4 ou IVFS - Insuficiência Venosa Funcional Sintomática,

Leia mais

O que é a Terapia das Pedras? Terapia das Pedras. O que é a Terapia das Pedras? O que é a Terapia das Pedras? O que é a Terapia das Pedras?

O que é a Terapia das Pedras? Terapia das Pedras. O que é a Terapia das Pedras? O que é a Terapia das Pedras? O que é a Terapia das Pedras? O que é a Terapia das Pedras? Terapia das Pedras Professora: Debora Clinicamente é a aplicação de termoterapia, usando-se pedras aquecidas de efeito permanente e alternando com pedras extremamente frias.

Leia mais

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Roberto Meurer * RESUMO - Neste artigo se analisa a utilização dos depósitos compulsórios sobre depósitos à vista

Leia mais

Lasers. Lasers em Medicina Diagnóstico e Terapia. Interacção da luz laser com tecidos. OpE - MIB 2007/2008. - Reflexão, absorção e scattering

Lasers. Lasers em Medicina Diagnóstico e Terapia. Interacção da luz laser com tecidos. OpE - MIB 2007/2008. - Reflexão, absorção e scattering Lasers OpE - MIB 2007/2008 - Reflexão, absorção e scattering Lasers II 2 1 - Absorção A luz que se propaga no interior de um material sofre, muitas vezes, absorção pelo material. A atenuação da irradiância

Leia mais

Faculdade Sagrada Família

Faculdade Sagrada Família AULA 12 - AJUSTAMENTO DE CURVAS E O MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS Ajustamento de Curvas Sempre que desejamos estudar determinada variável em função de outra, fazemos uma análise de regressão. Podemos dizer

Leia mais

Curso de Capacitação Básica em Ultrassonografia haroldomillet.com

Curso de Capacitação Básica em Ultrassonografia haroldomillet.com Curso de Capacitação Básica em Ultrassonografia haroldomillet.com PRINCÍPIOS FÍSICOS DO ULTRASSOM O ultrassom é uma onda mecânica, longitudinal produzida pelo movimento oscilatório das partículas de um

Leia mais

1 Introdução simulação numérica termoacumulação

1 Introdução simulação numérica termoacumulação 22 1 Introdução Atualmente o custo da energia é um dos fatores mais importantes no projeto, administração e manutenção de sistemas energéticos. Sendo assim, a economia de energia está recebendo maior atenção

Leia mais

x d z θ i Figura 2.1: Geometria das placas paralelas (Vista Superior).

x d z θ i Figura 2.1: Geometria das placas paralelas (Vista Superior). 2 Lentes Metálicas Este capítulo destina-se a apresentar os princípios básicos de funcionamento e dimensionamento de lentes metálicas. Apresenta, ainda, comparações com as lentes dielétricas, cujas técnicas

Leia mais

Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data!

Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! Use canetas coloridas ou escreva palavras destacadas, para facilitar na hora de estudar. E capriche! Não se esqueça

Leia mais

2 Fundamentação Conceitual

2 Fundamentação Conceitual 2 Fundamentação Conceitual 2.1 Computação Pervasiva Mark Weiser define pela primeira vez o termo Computação Ubíqua ou Computação Pervasiva (Ubiquitous Computing) em (10). O autor inicia o trabalho com

Leia mais

ILUMINAÇÃO NA ARQUITETURA. Prof. Arq. Minéia Johann Scherer

ILUMINAÇÃO NA ARQUITETURA. Prof. Arq. Minéia Johann Scherer ILUMINAÇÃO NA ARQUITETURA Prof. Arq. Minéia Johann Scherer LÂMPADAS A VAPOR DE MERCÚRIO São lâmpadas de descarga à alta pressão. Há no interior da lâmpada um tubo de descarga de quartzo que suporta altas

Leia mais

Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido

Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido Homehealth provider Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido Ronco: atrás do barulho, um problema de saúde mais sério www.airliquide.com.br O que é Apnéia do Sono? Apnéia do sono é uma síndrome que pode levar

Leia mais

PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS EM CIRCUITOS HIDRÁULICOS QUE OCASIONAM FALHAS EM BOMBAS HIDRÁULICAS

PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS EM CIRCUITOS HIDRÁULICOS QUE OCASIONAM FALHAS EM BOMBAS HIDRÁULICAS INFORMATIVO TÉCNICO N 019/09 INFORMATIVO TÉCNICO PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS EM CIRCUITOS HIDRÁULICOS QUE OCASIONAM FALHAS EM BOMBAS HIDRÁULICAS 1/21 INFORMATIVO TÉCNICO N 019/09 O PRINCIPAL COMPONENTE DE

Leia mais

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos.

Leia mais

Sistema GNSS. (Global Navigation Satellite System)

Sistema GNSS. (Global Navigation Satellite System) Sistema GNSS (Global Navigation Satellite System) POSICIONAR UM OBJETO NADA MAIS É DO QUE LHE ATRIBUIR COORDENADAS O Sol, os planetas e as estrelas foram excelentes fontes de orientação, por muito tempo.

Leia mais

Refração da Luz Índice de refração absoluto Índice de refração relativo Leis da refração Reflexão total da luz Lentes Esféricas Vergência de uma lente

Refração da Luz Índice de refração absoluto Índice de refração relativo Leis da refração Reflexão total da luz Lentes Esféricas Vergência de uma lente Refração da Luz Índice de refração absoluto Índice de refração relativo Leis da refração Reflexão total da luz Lentes Esféricas Vergência de uma lente Introdução Você já deve ter reparado que, quando colocamos

Leia mais

Tipos de tumores cerebrais

Tipos de tumores cerebrais Tumores Cerebrais: entenda mais sobre os sintomas e tratamentos Os doutores Calil Darzé Neto e Rodrigo Adry explicam sobre os tipos de tumores cerebrais. CONTEÚDO HOMOLOGADO "Os tumores cerebrais, originados

Leia mais

MS777: Projeto Supervisionado Estudos sobre aplicações da lógica Fuzzy em biomedicina

MS777: Projeto Supervisionado Estudos sobre aplicações da lógica Fuzzy em biomedicina MS777: Projeto Supervisionado Estudos sobre aplicações da lógica Fuzzy em biomedicina Orientador: Prof. Dr. Laécio C. Barros Aluna: Marie Mezher S. Pereira ra:096900 DMA - IMECC - UNICAMP 25 de Junho de

Leia mais

MÉTODOS ANALÍTICOS UTILIZADOS PARA DETERMINAÇÃO DE FÁRMACOS CONTAMINANTES DO MEIO AMBIENTE

MÉTODOS ANALÍTICOS UTILIZADOS PARA DETERMINAÇÃO DE FÁRMACOS CONTAMINANTES DO MEIO AMBIENTE MÉTODOS ANALÍTICOS UTILIZADOS PARA DETERMINAÇÃO DE FÁRMACOS CONTAMINANTES DO MEIO AMBIENTE Eliza de Souza Lopes 1 Ludimila Raydan Mota Barbosa 1 Vanessa de Souza Gamarano 1 Adriana Nascimento de Sousa

Leia mais

Por que a Varicocele causa Infertilidade Masculina?

Por que a Varicocele causa Infertilidade Masculina? O Nosso protocolo assistencial tem como base as diretrizes e normas elaboradas pela Society of Interventional Radiology (SIR) O Que é a Varicocele? Entende-se por varicocele à dilatação anormal (varizes)

Leia mais

ELETRODINÂMICA: ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES E EFEITO JOULE¹

ELETRODINÂMICA: ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES E EFEITO JOULE¹ ELETRODINÂMICA: ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES E EFEITO JOULE¹ Ana Célia Alves dos Santos² Débora da Cruz Alves² Gustavo Gomes Benevides² Júlia Fabiana de Oliveira Barboza² Stefanie Esteves da Silva² Stephanye

Leia mais

ÓRGÃOS DOS SENTIDOS (2)

ÓRGÃOS DOS SENTIDOS (2) Disciplina: Biologia Série: 6ª série - 1º TRIM Professora: Ivone Azevedo da Fonseca Assunto: Órgãos dos sentidos (2) ÓRGÃOS DOS SENTIDOS (2) A Audição O ouvido é o órgão coletor dos estímulos externos,

Leia mais

A hipertensão arterial é comum?

A hipertensão arterial é comum? Introdução A hipertensão arterial é comum? Se tem mais de 30 anos e não se lembra da última vez em que verificou a sua tensão arterial, pode pertencer aos dois milhões de pessoas neste país com hipertensão

Leia mais

Folheto para o paciente

Folheto para o paciente Folheto para o paciente Quimioembolização Transarterial com Eluição de Fármaco (detace) de tumores hepáticos: Uma opção minimamente invasiva para o tratamento de tumores hepáticos Diagnóstico do hepatocarcinoma

Leia mais

FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES

FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES 2015 1 a QUESTÃO Valor: 1,00 Uma mola comprimida por uma deformação x está em contato com um corpo de massa m, que se encontra

Leia mais

Estágio de Doppler Clínica Universitária de Imagiologia Hospitais da Universidade de Coimbra

Estágio de Doppler Clínica Universitária de Imagiologia Hospitais da Universidade de Coimbra Doppler venoso dos membros inferiores Estágio de Doppler Clínica Universitária de Imagiologia g Hospitais da Universidade de Coimbra Filipa Reis Costa Interna complementar de Radiologia Hospital de S.

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

Modelagem Fuzzy para Predizer os Riscos de Recidiva e Progressão de Tumores Superficiais de Bexiga

Modelagem Fuzzy para Predizer os Riscos de Recidiva e Progressão de Tumores Superficiais de Bexiga Biomatemática 2 (2), ISSN 679-365X Uma Publicação do Grupo de Biomatemática IMECC UNICAMP Modelagem Fuzzy para Predizer os Riscos de Recidiva e Progressão de Tumores Superficiais de Bexiga Kenia D. Savergnini,

Leia mais

11.1 EQUAÇÃO GERAL DOS BALANÇOS DE ENERGIA. Acúmulo = Entrada Saída + Geração Consumo. Acúmulo = acúmulo de energia dentro do sistema

11.1 EQUAÇÃO GERAL DOS BALANÇOS DE ENERGIA. Acúmulo = Entrada Saída + Geração Consumo. Acúmulo = acúmulo de energia dentro do sistema 11 BALANÇOS DE ENERGIA EM PROCESSOS FÍSICOS E QUÍMICOS Para utilizar adequadamente a energia nos processos é preciso que sejam entendidos os princípios básicos envolvidos na geração, utilização e transformação

Leia mais

Tabela 1 - conteúdo de umidade em alguns alimentos:

Tabela 1 - conteúdo de umidade em alguns alimentos: UMIDADE EM ALIMENTOS Umidade, ou teor de água, de um alimento constitui-se em um dos mais importantes e mais avaliados índices em alimentos. É de grande importância econômica por refletir o teor de sólidos

Leia mais

3 Técnicas de conversão de comprimento de onda utilizando amplificador óptico semicondutor

3 Técnicas de conversão de comprimento de onda utilizando amplificador óptico semicondutor 3 Técnicas de conversão de comprimento de onda utilizando amplificador óptico semicondutor Neste capítulo, serão analisados os métodos de conversão de comprimento de onda, e como os sinais originais e

Leia mais

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva Orientação para pacientes com Hérnia Inguinal. O que é uma hérnia abdominal? Hérnia é a protrusão (saliência ou abaulamento) de uma víscera ou órgão através de

Leia mais

CAPÍTULO 6 Termologia

CAPÍTULO 6 Termologia CAPÍTULO 6 Termologia Introdução Calor e Temperatura, duas grandezas Físicas bastante difundidas no nosso dia-a-dia, e que estamos quase sempre relacionando uma com a outra. Durante a explanação do nosso

Leia mais

FÍSICA. Calor é a transferência de energia térmica entre corpos com temperaturas diferentes.

FÍSICA. Calor é a transferência de energia térmica entre corpos com temperaturas diferentes. Aluno (a): Série: 3ª Turma: TUTORIAL 12R Ensino Médio Equipe de Física Data: FÍSICA CALORIMETRIA Calor Quando colocamos dois corpos com temperaturas diferentes em contato, podemos observar que a temperatura

Leia mais

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015 ANÁLISE DE DISTORÇÕES HARMÔNICAS Michelle Borges de Oliveira¹; Márcio Aparecido Arruda² ¹Universidade de Uberaba, Uberaba Minas Gerais ²Universidade de Uberaba, Uberaba Minas Gerais oliveiraborges.michelle@gmail.com;

Leia mais

Física. Questão 1. Questão 2. Avaliação: Aluno: Data: Ano: Turma: Professor:

Física. Questão 1. Questão 2. Avaliação: Aluno: Data: Ano: Turma: Professor: Avaliação: Aluno: Data: Ano: Turma: Professor: Física Questão 1 (Unirio 2000) Um aluno pegou um fina placa metálica e nela recortou um disco de raio r. Em seguida, fez um anel também de raio r com um fio

Leia mais

Introdução à condução de calor estacionária

Introdução à condução de calor estacionária Introdução à condução de calor estacionária Exercício 1 - O telhado de uma casa com aquecimento elétrico tem 6m de comprimento, 8m de largura e 0, 25m de espessura e é feito de uma camada plana de concreto

Leia mais

Matriz do Teste de Avaliação de Física e Química A - 11.º ano 1 de fevereiro de 2016 120 minutos

Matriz do Teste de Avaliação de Física e Química A - 11.º ano 1 de fevereiro de 2016 120 minutos Ano Letivo 2015/ 2016 Matriz do Teste de Avaliação de Física e Química A - 11.º ano 1 de fevereiro de 2016 120 minutos Objeto de avaliação O teste tem por referência o programa de Física e Química A para

Leia mais

Do neurônio biológico ao neurônio das redes neurais artificiais

Do neurônio biológico ao neurônio das redes neurais artificiais Do neurônio biológico ao neurônio das redes neurais artificiais O objetivo desta aula é procurar justificar o modelo de neurônio usado pelas redes neurais artificiais em termos das propriedades essenciais

Leia mais

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO O (A) paciente, ou seu responsável, declara, para todos os fins legais, especialmente do disposto no artigo 39, VI, da Lei, 8.078/90 que dá plena autorização

Leia mais

Energia Eólica. Atividade de Aprendizagem 3. Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente

Energia Eólica. Atividade de Aprendizagem 3. Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente Energia Eólica Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente Tema Eletricidade / usos da energia / uso dos recursos naturais Conteúdos Energia eólica / obtenção de energia e problemas ambientais

Leia mais

PROVA DE FÍSICA QUESTÃO 01 UFMG

PROVA DE FÍSICA QUESTÃO 01 UFMG QUESTÃO 01 Em uma corrida de Fórmula 1, o piloto Miguel Sapateiro passa, com seu carro, pela linha de chegada e avança em linha reta, mantendo velocidade constante Antes do fim da reta, porém, acaba a

Leia mais

muito gás carbônico, gás de enxofre e monóxido de carbono. extremamente perigoso, pois ocupa o lugar do oxigênio no corpo. Conforme a concentração

muito gás carbônico, gás de enxofre e monóxido de carbono. extremamente perigoso, pois ocupa o lugar do oxigênio no corpo. Conforme a concentração A UU L AL A Respiração A poluição do ar é um dos problemas ambientais que mais preocupam os governos de vários países e a população em geral. A queima intensiva de combustíveis gasolina, óleo e carvão,

Leia mais

C5. Formação e evolução estelar

C5. Formação e evolução estelar AST434: C5-1/68 AST434: Planetas e Estrelas C5. Formação e evolução estelar Mário João P. F. G. Monteiro Mestrado em Desenvolvimento Curricular pela Astronomia Mestrado em Física e Química em Contexto

Leia mais

Súmula Teoria Energética. Paulo Gontijo

Súmula Teoria Energética. Paulo Gontijo Súmula Teoria Energética Paulo Gontijo O Universo Chama-se Universo ao conjunto de todas as coisas. Sua existência pressupõe a necessidade de dois conceitos anteriores a ele, que se denominam existência

Leia mais

Resolução Comentada UFG - 1ª fase-2014

Resolução Comentada UFG - 1ª fase-2014 Resolução Comentada UFG - 1ª fase-2014 Leia o texto a seguir para responder às questões 1 e 2. Na digestão, os alimentos são modificados quimicamente pelo organismo, transformando-se em moléculas que reagem

Leia mais

1.º PERÍODO. n.º de aulas previstas DOMÍNIOS SUBDOMÍNIOS/CONTEÚDOS OBJETIVOS. De 36 a 41

1.º PERÍODO. n.º de aulas previstas DOMÍNIOS SUBDOMÍNIOS/CONTEÚDOS OBJETIVOS. De 36 a 41 DE FÍSICO-QUÍMICA - 7.º ANO Ano Letivo 2014 2015 PERFIL DO ALUNO O aluno é capaz de: o Conhecer e compreender a constituição do Universo, localizando a Terra, e reconhecer o papel da observação e dos instrumentos

Leia mais

3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009

3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009 3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009 Alexandre A. Tombini Diretor de Normas e Organização do Sistema

Leia mais

Implantes Dentários. Qualquer paciente pode receber implantes?

Implantes Dentários. Qualquer paciente pode receber implantes? Implantes Dentários O que são implantes ósseos integrados? São uma nova geração de implantes, introduzidos a partir da década de 6O, mas que só agora atingem um grau de aceitabilidade pela comunidade científica

Leia mais

Física. INSTRUÇÃO: Responder às questões 28 e 29 com base na figura e nas informações abaixo.

Física. INSTRUÇÃO: Responder às questões 28 e 29 com base na figura e nas informações abaixo. Física INSTRUÇÃO: Responder às questões 26 e 27 com base no gráfico e nas informações A velocidade escalar V, em m/s, de um móvel é representada no gráfico, em função do tempo t, em segundos. INSTRUÇÃO:

Leia mais

3.1. Classifique: 3.1.1. o tipo de movimento da formiga. 3.1.2. o tipo de movimento da barata.

3.1. Classifique: 3.1.1. o tipo de movimento da formiga. 3.1.2. o tipo de movimento da barata. Escola Secundária Vitorino Nemésio Segundo teste de avaliação de conhecimentos de Física e Química A Componente de Física 11º Ano de Escolaridade Turma C 10 de Dezembro de 2008 Nome: Nº Classificação:

Leia mais

Sistemas Fixos de CO2 - Parte 2 Departamento Técnico da GIFEL Engenharia de Incêndios

Sistemas Fixos de CO2 - Parte 2 Departamento Técnico da GIFEL Engenharia de Incêndios Sistemas Fixos de CO2 - Parte 2 Departamento Técnico da GIFEL Engenharia de Incêndios Sistemas fixos de CO 2 : Os sistemas fixos diferem conforme a modalidade de armazenamento do meio extintor entre Sistemas

Leia mais

CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO DE ANÁLISE LABORATORIAL

CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO DE ANÁLISE LABORATORIAL DIREÇÃO GERAL DOS ESTABELECIMENTOS ESCOLARES DIREÇÃO DE SERVIÇOS DA REGIÃO CENTRO ANO LECTIVO 2015 2016 CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO DE ANÁLISE LABORATORIAL MÉTODOS OPTICOS ESPECTROFOTOMETRIA MOLECULAR (UV

Leia mais

MANUAL PRÁTICO DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DE CALOR PPRA

MANUAL PRÁTICO DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DE CALOR PPRA MANUAL PRÁTICO DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DE CALOR PPRA 1ª edição 2000 2ª edição 2004 3ª edição 2010 4ª edição 2012 5ª edição 2013 6ª edição 2014 TUFFI MESSIAS SALIBA Engenheiro Mecânico, pós-graduado em

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento Jobson Modena e Hélio Sueta *

Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento Jobson Modena e Hélio Sueta * 40 Capítulo VI Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento Jobson Modena e Hélio Sueta * A ABNT NBR 15749, denominada Medição de resistência de aterramento e de potenciais na superfície

Leia mais

Utilização do óleo vegetal em motores diesel

Utilização do óleo vegetal em motores diesel 30 3 Utilização do óleo vegetal em motores diesel O óleo vegetal é uma alternativa de combustível para a substituição do óleo diesel na utilização de motores veiculares e também estacionários. Como é um

Leia mais

FÍSICA DO RX. Cristina Saavedra Almeida fisicamed

FÍSICA DO RX. Cristina Saavedra Almeida fisicamed FÍSICA DO RX Cristina Saavedra Almeida fisicamed O QUE É RADIAÇÃO Pode ser gerada por fontes naturais ou por dispositivos construídos pelo homem. Possuem energia variável desde valores pequenos até muito

Leia mais

Você sabia que, por terem uma visão quase. nula, os morcegos se orientam pelo ultra-som?

Você sabia que, por terem uma visão quase. nula, os morcegos se orientam pelo ultra-som? A U A UL LA Ultra-som Introdução Você sabia que, por terem uma visão quase nula, os morcegos se orientam pelo ultra-som? Eles emitem ondas ultra-sônicas e quando recebem o eco de retorno são capazes de

Leia mais

fibras musculares ou miócitos

fibras musculares ou miócitos Os tecidos musculares são de origem mesodérmica e relacionam-se com a locomoção e outros movimentos do corpo, como a contração dos órgãos do tubo digestório, do coração e das artérias. As células dos tecidos

Leia mais

EFEITO DO CORTE NAS PROPRIEDADES MAGNÉTICAS DE AÇOS ELÉTRICOS M. Emura 1, F.J.G. Landgraf 1, W. Rossi 2, J. Barreta 2

EFEITO DO CORTE NAS PROPRIEDADES MAGNÉTICAS DE AÇOS ELÉTRICOS M. Emura 1, F.J.G. Landgraf 1, W. Rossi 2, J. Barreta 2 EFEITO DO CORTE NAS PROPRIEDADES MAGNÉTICAS DE AÇOS ELÉTRICOS M. Emura 1, F.J.G. Landgraf 1, W. Rossi 2, J. Barreta 2 1 Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo IPT 2 Instituto de Pesquisas

Leia mais

Poluição atmosférica decorrente das emissões de material particulado na atividade de coprocessamento de resíduos industriais em fornos de cimento.

Poluição atmosférica decorrente das emissões de material particulado na atividade de coprocessamento de resíduos industriais em fornos de cimento. Poluição atmosférica decorrente das emissões de material particulado na atividade de coprocessamento de resíduos industriais em fornos de cimento. Benedito Costa Santos Neto

Leia mais

Manual do Usuário. Protocolo

Manual do Usuário. Protocolo Manual do Usuário Protocolo Índice de capítulos Parte I - Processos............................... 01 1 - Buscar................................ 01 2 - Listar................................ 02 3 - Abertura..............................

Leia mais