Segundo Encontro de História da Contabilidade

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1 Segundo Encontro de História da Contabilidade 250.º Aniversário da Aula do Comércio e do Interesse Público da Profissão...e promptamente se achaõ hoje as sommas, se fazem as diminuiçoens, e multiplicaçoens, se abrevîa a repartiçaõ, e se lhes tiraõ as provas: conseguida a perfeiçaõ nesta parte, se deve passar ao ensino da conta de quebrados, regra de tres, e todas as outras, que saõ indispensaveis a hum Commerciante, ou Guarda livros completo... (Estatutos da Aula do Comércio, Lisboa MDCCLIX) Comissão de História da Contabilidade Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas Lisboa, 5 de Junho de 2009 Santa Maria da Feira, 6 de Junho de 2009

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5 COMISSÃO ORGANIZADORA Direcção da CTOC, representada por: António Domingues de Azevedo presidente Armando Pereira Marques vice-presidente Manuel Vieira de Sousa director-tesoureiro Comissão de História da Contabilidade da CTOC, representada pelos seus três membros: Lúcia Lima Rodrigues presidente Joaquim Fernando da Cunha Guimarães vogal Leonor Fernandes Ferreira vogal 5

6 Índice Editorial...9 Programa...15 Resumo das comunicações Arte da Escritura Dobrada que Ditou na Aula do Comércio João Henrique(s) de Souza - Um Comentário - Hernâni O. Carqueja...19 As Companhias como Instrumento de Concretização da Política do Estado - O Caso da Companhia Geral do Grão-Pará e do Maranhão Ofélia Maria Machado Pinto...21 A Contabilidade da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro: José Miguel Oliveira...23 A Aula do Comércio e a sua Importância para a Profissão de Contabilista - Delfina Rosa da Rocha Gomes...25 Aspectos da Contabilidade nos Primórdios do Século XX: O Caso da Empresa Conserveira Júdice Fialho - Ana Rita Faria...27 Alguns dos Acontecimentos mais Importantes da Evolução da Contabilidade e da Profissão de Contabilista em Portugal desde 1755 até Hoje - Joaquim Fernando da Cunha Guimarães

7 Contributos para a História da Normalização Contabilística em Portugal - António José Alves da Silva...31 A Contabilidade e o Estado: Evolução da Contabilidade no Brasil no Período Lúcia Lima Rodrigues...33 Comissão de História da Contabilidade da CTOC Constituição e objectivos...39 Regulamento...41 Relatório de actividades de Plano de actividades para Ficha de inscrição...57 Teses de doutoramento e dissertações de mestrado...59 Alguns Acontecimentos Importantes na Evolução da Contabilidade e da Profissão de Contabilista em Portugal desde 1755 até Hoje...63 Resumos curriculares Hernâni O. Carqueja...91 Leonor Fernandes Ferreira...92 Ofélia Maria Machado Pinto...92 José Miguel Oliveira...93 Delfina Rosa da Rocha Gomes...93 Ana Rita Faria...93 Joaquim Fernando da Cunha Guimarães...94 António José Alves da Silva...95 Lúcia Lima Rodrigues...96

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9 Editorial 9

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11 A Comissão Organizadora do Segundo Encontro de História da Contabilidade da CTOC, constituída pela Direcção e pela Comissão de História da Contabilidade da CTOC (CHC-CTOC), saúda todos os colegas que decidiram participar nos trabalhos deste evento. Este Encontro, cuja realização cumpre os objectivos e plano de actividades da CHC-CTOC, pretende comemorar o 250.º aniversário da Aula do Comércio e do interesse público da profissão. Foi no governo do Marquês de Pombal que a profissão de comerciante e de guarda- -livros foi considerada importante para o desenvolvimento económico do País e, por isso, o seu ensino deveria ser gratuito. O Segundo Encontro tem a duração de um dia, dividido em duas sessões de trabalho, em Lisboa e Santa Maria da Feira. No período da manhã, após a conferência inaugural, seguem-se três trabalhos de investigação sobre o tema A contabilidade no período pombalino. À tarde, precedendo a conferência de encerramento, serão apresentados mais três trabalhos de investigação, desta vez subordinados ao tema A profissão, a normalização e a prática contabilística. Serão apresentados diversos trabalhos de investigação. Alguns deles debruçam-se sobre temas estudados pela primeira vez, enquanto outros lançam novos enfoques ou perspectivas em assuntos já analisados anteriormente. Cobrem aspectos tão diversos como a evolução do pensamento contabilístico expresso em livros de contabilidade ou na prática contabilística, o estudo da evolução das técnicas contabilísticas e de factos relacionados com os registos contabilísticos ou a análise da organização contabilística e das normas de contabilidade. Ao início da manhã, Hernâni O. Carqueja presenteia-nos com a conferência inaugural, expondo o trabalho intitulado Arte da Escritura Dobrada que Ditou na Aula do Comércio João Henrique(s) de Souza - Um Comentário. No painel da manhã, moderado pela vogal da CHC-CTOC, Leonor Fernandes Ferreira, serão apresentados três trabalhos sobre a contabilidade no período pombalino, dois dos quais de análise de casos de empresas portuguesas internacionais. Ofélia Maria Machado Pinto apresentará o tema As Companhias como Instrumento de Concretização da Política do Estado - O Caso da Companhia Geral do 11

12 Grão-Pará e do Maranhão e José Miguel Oliveira o tema A Contabilidade da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro: Por último, Delfina Rosa da Rocha Gomes apresentará o tema A Aula do Comércio e a sua Importância para a Profissão de Contabilista. Para o painel da tarde, ficou reservada a apresentação e discussão de temas relacionados com a profissão, a normalização e a prática contabilística, sendo também moderado pela vogal da CHC-CTOC, Leonor Fernandes Ferreira. Os trabalhos apresentados cobrem um período vasto, que se estende desde a época pombalina até à actualidade e a diversidade de análise, patente no título do painel, estende-se à análise de aspectos de contabilidade financeira e de contabilidade de gestão, à época ambas com outras denominações. No primeiro trabalho, Ana Rita Faria exporá os resultados de uma investigação acerca dos Aspectos da Contabilidade nos Primórdios do Século XX: O Caso da Empresa Conserveira Júdice Fialho. A segunda comunicação é apresentada pelo vogal da CHC-CTOC, Joaquim Fernando da Cunha Guimarães, sobre o tema Alguns dos Acontecimentos Mais Importantes da Evolução da Contabilidade e da Profissão de Contabilista em Portugal desde 1755 até Hoje. O painel termina com a comunicação de António José Alves da Silva, intitulada Contributos para a História da Normalização Contabilística em Portugal. Depois de uma breve pausa, será o momento solene para o agradecimento público da Direcção e da CHC-CTOC à família do colega falecido, Marcos José Rodrigues, que generosamente ofertou à CTOC a sua valiosa e especializada biblioteca. Expressamos aqui, mais uma vez, o público agradecimento por tão louvável acto. O Encontro termina com a apresentação da presidente da CHC- -CTOC, Lúcia Lima Rodrigues, acerca da evolução da contabilidade no Brasil, sob o título A Contabilidade e o Estado: Evolução da Contabilidade no Brasil no Período Nesta brochura, os colegas encontram toda a informação relevante sobre o Segundo Encontro: programa, resumo das comunicações, notas biográficas ( resumos curriculares ) dos oradores e moderadores, informações sobre os objectivos da CHC-CTOC e seu modo 12

13 de funcionamento, actividades realizadas e planos de trabalho para o futuro. Além disso, são divulgados os temas e os autores das teses de doutoramento e dissertações de mestrado na área da História da Contabilidade, bem como um texto relativo à comunicação do vogal da CHC-CTOC, Joaquim Fernando da Cunha Guimarães. Sugerimos, ainda, a todos os participantes que consultem o menu História da Contabilidade do sítio da CTOC, em que contém informações adicionais sobre as actividades da CHC-CTOC. Esperamos que este Segundo Encontro seja do agrado de todos e que o possam considerar útil, dando por bem empregue o seu tempo. A CTOC, enquanto entidade de interesse público e de organização profissional dos TOC, através da Direcção e da sua CHC, orgulha- -se de criar mais esta oportunidade para disseminar o conhecimento acerca de História da Contabilidade em Portugal. É este o momento oportuno e muito especial para os TOC se reunirem, partilharem conhecimento e trocarem experiências acerca de aspectos da História da Contabilidade, enquanto prática profissional, corpo de normas e disciplina académica com objecto próprio. Em Portugal, não há muitas pessoas envolvidas na investigação de temas sobre História da Contabilidade e, entre os cerca de 75 mil membros da CTOC, são pouquíssimos os que desenvolvem trabalhos nesta área do conhecimento. Sendo um facto que Portugal tem muitos arquivos de História da Contabilidade virgens, que esperam tempo de análise e reflexão, gostaríamos que o Segundo Encontro fosse também um veículo para criar novos laços e renovar conhecimentos e relações profissionais que podem revelar-se úteis no futuro. A CHC-CTOC aproveita a ocasião para endereçar um convite a todos os interessados em investigar temáticas de História da Contabilidade a inscreverem-se como membros-associados da CHC-CTOC, preenchendo a ficha de inscrição constante desta brochura (extrair fotocópia e enviar por para historia.contabilidade@ctoc.pt). 13

14 Esperamos que o Segundo Encontro de História da Contabilidade da CTOC permita suscitar o interesse entre os TOC pela investigação e a sensibilização para a importância desta área da história, na senda da frase de Fernando Vieira Gonçalves da Silva («Doutrinas Contabilísticas Resumo e Críticas das Principais», 1959, p. 16): Se os contabilistas dessem mais importância à história da disciplina e às relações da mesma com as disciplinas afins, já as fronteiras contabilísticas se tornariam menos imprecisas e já as definições de contabilidade seriam, porventura, menos desarmónicas do que são actualmente. Bom trabalho! Maio de 2009 A Comissão Organizadora do Segundo Encontro de História da Contabilidade da ctoc Direcção da CTOC, António Domingues de Azevedo presidente Armando Pereira Marques vice-presidente Manuel Vieira de Sousa director-tesoureiro CHC-CTOC, Lúcia Lima Rodrigues presidente Joaquim Fernando da Cunha Guimarães vogal Leonor Fernandes Ferreira vogal 14

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17 Resumo das comunicações 17

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19 Arte da Escritura Dobrada que ditou na Aula de Comércio João Henriques de Souza (1765) Hernâni O. Carqueja As listas de livros em português sobre partidas dobradas do século XVIII incluem o referido por Lopes Amorim em 1969, Digressão através do Vetusto Mundo da Contabilidade, a Págs. 162, livro identificado em 1929, Lições de Contabilidade Geral a págs. 80 e 81, nos termos seguintes: A seguir, e ainda no século XVIII, deparamos com a obra do professor João Henriques de Souza, autor das lições ditadas e coligidas sob a denominação de Arte de Escritura Dobrada para Instrução de José Feliz Venâncio Coutinho, em É um livro interessante que trata não só de contabilidade, mas também de cálculo Comercial. É o mais antigo livro de que temos conhecimento directo, graças à amabilidade do seu possuidor, nosso muito estimado colega, que é um diligente coleccionador de obras logismológicas nacionais. Embora nas listas de livros não esteja assinalado, trata-se de um códice, é um manuscrito. O estudo de Rodrigues, Gomes e Craig, The Portuguese School of Commerce, : a reflection of the Enlightement, aponta, entre as fontes, a pesquisa de Francisco Santana, publicada entre 1986 e 1988 no periódico Lisboa Revista Municipal. Santana refere outro códice, Liçoens da Aula de Commercio, datado de 1759, que existiu na biblioteca da Escola Secundária Veiga Beirão obra encontrada e quase comovidamente consultada (sic, nr.16 pg. 26). Este códice, com indicação da data 1759, anterior a 1765 não tem sido incluído nas listas de livros. No mesmo escrito, Aula do Comércio de Lisboa, Francisco Santana esclarece a identificação do primeiro lente da Aula de Comércio, não é carioca pois nasceu em 1720 em Setúbal e não no Rio de Janeiro. Algumas vezes somos contemplados com factos que só podemos aplaudir e apreciar: em 1995, a Biblioteca Nacional de Portugal adquiriu a Arte de Escritura Dobrada, de 1765, que assim ficou preservada e disponível como património histórico. O códice foi microfilmado, o que possibilita consulta, e assim ensejou este comentário. 19

20 Tomando como base o códice Arte da Escritura (1765) e a análise de Francisco Santana das Liçoens da Aula de Commercio (1759), é possível algum cotejo de conteúdo. É razoável concluir que a cópia datada de 1765 foi certamente baseada nas aulas do primeiro curso embora explicitamente destinada a uso nas aulas do segundo curso, já sob alçada de outro lente. Nos dois códices, um que existiu na Biblioteca da Escola Veiga Beirão e outro agora na Biblioteca Nacional de Portugal, a parte relativa a partidas dobradas deve atribuir-se a lições preparadas pelo primeiro lente: João Henrique(s) de Souza (ortografia da época), embora, qualquer deles, mas seguramente o datado de 1765, corresponda a aulas do segundo lente, Alberto Jaqueri de Sales. A diferença na designação dos códices explica-se pelo assunto que em cada códice aparece primeiro. O texto da Arte de Escritura, 1765, permite reconhecer originalidade no método de exposição, e conhecimento bem estruturado, face aos saberes e soluções mais divulgados na época. 20

21 As Companhias como Instrumento de Concretização da Política do Estado - O Caso da Companhia Geral do Grão-Pará e do Maranhão Ofélia Maria Machado Pinto Há cinco séculos, Portugal deu a conhecer novos mundos ao mundo e, desde então, muitos se têm interrogado acerca das razões pelas quais Portugal foi pioneiro da expansão marítima europeia, mas também o modo como conseguiu conservar uma parcela tão grande do seu império quando outras potências mais fortes surgiram em cena. De facto, a vastidão e a dispersão territorial do império colonial português constituíam um problema, tendo em conta as limitações naturais da época, bem como as características e dimensão reduzida do nosso País, face ao inegável maior poderio das nações estrangeiras, que cobiçavam os produtos coloniais. Na segunda metade do século XVIII, no Governo liderado pelo Marquês de Pombal, a falta de capitais do Estado para levar a cabo a gigantesca e dispendiosa tarefa de protecção do império colonial levou-o a enveredar por uma nova solução: a criação de companhias monopolísticas, às quais eram concedidos privilégios de ordem comercial e fiscal, tendo como contrapartida a obrigatoriedade de desempenhar algumas tarefas tradicionalmente pertencentes ao Estado. Várias companhias foram criadas nessa altura, entre as quais a Companhia Geral do Grão-Pará e do Maranhão (CGGPM), por Alvará Régio de 7 de Junho de 1755, que tinha o privilégio da exclusividade da navegação, comércio por grosso e de escravatura com as capitanias do Grão-Pará e Maranhão, por um período de 20 anos, contados a partir da expedição da primeira frota. Paralelamente, a Companhia beneficiava também de isenções fiscais e de muitos outros privilégios, que foram sendo sucessivamente alargados pelo Rei D. José I. Assim, em 29 de Novembro de 1757, foi aprovado pelo Rei aquele que viria a ser conhecido como o Alvará Secreto, segundo o qual eram concedidos à Companhia, de forma estritamente secreta, enormes privilégios incluindo o governo político e militar de várias regiões no continente africano, isenções fiscais, exclusividade no comércio de alguns produ- 21

22 tos que na altura tinham um enorme valor nos mercados europeus, nomeadamente a urzela, uma planta tintureira muito usada na florescente indústria têxtil europeia. Como contrapartida, a Companhia assumia o encargo de manter os locais de protecção localizados nas áreas concessionadas, incluindo a sua guarnição, e a construir os que se viessem a revelar necessários, devendo as correspondentes despesas ser suportadas pelo capital da Companhia, muito embora esta passasse a receber os impostos que até àquela altura eram cobrados pela Coroa portuguesa. A análise desta relação de reciprocidade indicia que a Companhia terá excedido largamente o seu papel de mera iniciativa comercial privada, tendo sido, na verdade, um instrumento de concretização da política do Estado português. Este estudo procura ainda demonstrar a importância da Contabilidade na concretização das condições impostas pelo Estado à CGGPM como contrapartida pelos privilégios atribuídos. Evidencia ainda como a contabilidade da Companhia era reconhecida de forma expressa como instrumento de prova das despesas realizadas. 22

23 A Contabilidade da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro: José Miguel Oliveira Este trabalho insere-se na preparação de uma dissertação de doutoramento que tem como objectivo principal compreender e explicar as características essenciais das práticas contabilísticas que vigoraram no sector do vinho do Porto entre 1756 e o final do antigo regime, em 1834, bem como os nexos de causalidade entre essas características e os factores a identificar como conduzindo a mudanças na Contabilidade em Portugal. Instituída em 1756, a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro desempenhou um papel central na intervenção do Estado na reorganização e controlo do sector, conjugando esse desígnio com a prossecução de lucros decorrentes da gestão dos privilégios que lhe foram concedidos e da restante actividade puramente mercantil. A par dos accionistas e das juntas de administração, particular cuidado e interesse foi colocado pelos governos pombalinos e seguintes, na organização e acompanhamento dos múltiplos negócios desenvolvidos pela Companhia, e na forma como os mesmos eram administrados. A contabilidade da Companhia desempenhava um papel crucial neste contexto, reflectindo o modelo de organização idealizado e dando resposta às solicitações dos diferentes interessados na vida da organização, pelo que o seu estudo revela-se essencial para a compreensão, não só da forma como era controlada e governada a própria Companhia, mas também para a compreensão do efeito de difusão e/ou absorção de práticas em outras organizações do sector. 23

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25 A Aula do Comércio e a sua Importância para a Profissão de Contabilista Delfina Rosa da Rocha Gomes Este estudo, elaborado no âmbito do projecto Aula do Comércio financiado pela CTOC, baseia-se no artigo State Intervention in Commercial Education: The case of the Portuguese School of Commerce, 1759, publicado na Revista Internacional Accounting History, em 2007, o qual ainda não foi objecto de divulgação a nível nacional. Com este estudo, a equipa de investigação, constituída por Lúcia Lima Rodrigues, Russell Craig e Delfina Gomes, procurou explorar as mudanças no ensino de matérias comerciais em Portugal no século XVIII e o papel que o Estado desempenhou nessas mesmas mudanças. Antes do século XVIII o conhecimento de matérias comerciais, nas quais se inclui a contabilidade, era adquirido principalmente através da prática ou em escolas privadas. No entanto, a partir do século XVIII e em diferentes países europeus, o Estado começou a actuar directamente no ensino de matérias comerciais. Esta intervenção realizou-se através do estabelecimento de escolas públicas onde diferentes temas comerciais, incluindo a contabilidade, eram ensinados. A Aula do Comércio foi criada pelo governo português em 1759 e, desde muito cedo e ao longo de muitos anos, foi afirmado, por diversas personalidades, o papel pioneiro desta escola entre nós. Foi também o primeiro estabelecimento de ensino técnico profissional oficialmente criado no mundo, onde a contabilidade por partidas dobradas era ensinada. No artigo acima mencionado, os autores procuraram provas que falsificassem esta afirmação. Com a investigação bibliográfica e de arquivo conduzida, e outras formas de obtenção de informação, não foi possível provar que tal afirmação é falsa, ou seja, que outra escola semelhante tenha sido criada primeiro que a escola portuguesa. Assim, as evidências corroboram a possibilidade de que a Escola de Comércio pode mesmo ter sido o primeiro estabelecimento de ensino técnico profissional oficialmente criado no mundo. 25

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27 Aspectos da Contabilidade nos Primórdios do Século XX: O Caso da Empresa Conserveira Júdice Fialho Ana Rita Faria A presente comunicação resulta de um estudo de âmbito mais vasto, a nossa dissertação de mestrado, e visa dar a conhecer alguns aspectos da contabilidade de uma das maiores empresas da indústria de conservas de peixe portuguesa, a Júdice Fialho, entre os finais do século XIX e a primeira metade do século XX. Pretende ainda confrontar a organização contabilística existente na empresa com os modelos divulgados na literatura contabilística publicada no mesmo período. Em Portugal tem havido uma escassez de investigação sobre as práticas contabilísticas das empresas de outrora. Com efeito, são em número muito reduzido os estudos que resultam da análise de fontes primárias, ou seja, de livros de contas e de documentos contabilísticos originais. Porém, reconhece-se que estes constituem uma fonte privilegiada de informações comerciais, financeiras e até económicas, o que vem abrir novos campos de investigação científica para os historiadores da Contabilidade e da própria Economia. O estudo começa por fazer uma breve caracterização da indústria de conservas de peixe portuguesa e da empresa Júdice Fialho durante o período em questão. Em seguida, descreve a organização contabilística em vigor na empresa, com base na análise dos seus registos contabilísticos e de outro material existente no fundo depositado no Arquivo Histórico do Museu Municipal de Portimão. Identifica os livros e os auxiliares de registo utilizados, o sistema adoptado na sua coordenação, as formalidades legais a que foram sujeitos, e ainda a sua função e a forma de arrumação. Examina também as contas criadas para registar as operações, bem como o sistema de contas utilizado, analisando o modo de ligação da Contabilidade Geral com a Contabilidade Industrial. O estudo conclui que, na ausência de um conjunto de regras e princípios de contabilidade comuns as todas as empresas, a Júdice Fialho procurou adoptar, considerando a diversidade de soluções contabi- 27

28 lísticas divulgadas na literatura da especialidade, a mais adequada às suas características e necessidades reais. Conclui ainda que, durante o período analisado, a contabilidade da empresa não sofreu alterações significativas, apesar dos acontecimentos verificados no panorama contabilístico nacional no segundo quartel do século XX. De realçar, que a constituição da sociedade em nome colectivo, em 1938, quatro anos após a morte do seu fundador, poderia ter constituído um factor de mudança, mas tal não aconteceu. 28

29 Alguns dos Acontecimentos mais Importantes da Evolução da Contabilidade e da Profissão de Contabilista em Portugal desde 1755 até Hoje Joaquim Fernando da Cunha Guimarães Na brochura do Primeiro Encontro de História da Contabilidade da CTOC, realizado em 26 e 27 de Setembro de 2008, foi incluído um texto da nossa autoria contendo vários quadros sobre o tema em epígrafe, com diversos factos desde 1755 até ao ano de Entretanto, em Janeiro de 2009, elaborámos uma segunda versão do texto, com o mesmo título, disponível no menu Actividades Pessoais/Artigos (download)/por título/n.º 256 do portal Infocontab ( contendo algumas correcções e acrescentos significativos, estes últimos relativos a factos ocorridos de 2001 a A presente comunicação corresponde à terceira versão do texto, na qual incluímos algumas correcções e acrescentos pontuais, mantendo, porém, os factos ocorridos até 2008, cujos quadros serão incluídos no livro do Segundo Encontro de História da Contabilidade. Como então sublinhámos, a principal fonte de investigação para a elaboração do texto foi o artigo sob o título Corporativismo, Liberalismo e a Profissão Contabilística em Portugal desde 1755, da autoria de Lúcia Rodrigues, Delfina Gomes e Russel Graig (publicado na Revista «TOC» n.º 74, de Janeiro de 2004, pp ). Os quadros estão divididos em cinco grandes períodos mencionados para aqueles autores que a seguir descrevemos: Monarquia absoluta corporativista (de 1755 a 1770); Monarquia liberal (de 1833 a 1888); Declínio do liberalismo e ascensão do corporativismo (de 1902 a 1911); 29

30 Ditadura corporativista (de 1933 a 1974); Democracia liberal emergente e neo-corporativismo (de 1974 a 1999). Para cada um desses períodos apresentamos alguns dos principais factos associados à História da Contabilidade em Portugal, relativos aos seguintes temas: regulamentação da profissão, ensino e investigação, normalização contabilística, fiscalidade, associações, revistas, livros, teses de doutoramento e dissertações de mestrado na área da História da Contabilidade. Sempre que julgamos oportuno, incluímos alguns comentários pessoais sobre esses eventos e fazemos referência a artigos que elaborámos sobre os mesmos, nomeadamente os relacionados com as associações de contabilidade e as respectivas revistas. Considerando as características da comunicação e tendo em conta que se justificarão novas versões actualizadas de acordo com os novos factos que vão ocorrer, nomeadamente no corrente ano (v.g., Sistema de Normalização Contabilística), é nossa intenção criar uma base de dados para pesquisa por tema, ano e acontecimento, que brevemente disponibilizaremos no portal Infocontab. 30

31 Contributos para a História da Normalização Contabilística em Portugal A. J. Alves da Silva Tanto quanto posso testemunhar, os dois pólos de estudo sobre a normalização contabilística em Portugal, foram: 1. A Sociedade Portuguesa de Contabilidade, única instituição em Portugal, que representou até 1986 a profissão de contabilista na U.E.C. (hoje F.E.E.). Cabe aqui referir a conferência pronunciada em 29 de Novembro de 1967 por Rogério Fernandes Ferreira sobre a normalização contabilística. 2. Secção Profissional dos Técnicos de Contas do Sindicato dos Profissionais de Escritório do Distrito de Lisboa. Quero aqui salientar que o Plano de Contabilidade para a Empresa, elaborado pelo grupo de trabalho dos Técnicos de Contas, mereceu um elogio de António Malta, destacando a Classe 0 Orçamento como inovadora. São deste distinto economista as seguintes palavras: «Constitui marcada inovação visando a tão necessária gestão previsional e controlada das nossas empresas.» O objectivo da minha intervenção tem como propósito analisar os trabalhos antecedentes à primeira versão do P.O.C. D.L. 47/77, de 7 de Fevereiro. Procurarei, igualmente, dar uma perspectiva dos trabalhos da 1.ª Comissão de Normalização Contabilística que culminou com a publicação da primeira fase da normalização contabilística, em 1975, documento este pouco conhecido. Abordarei, por fim, a actual conjuntura e o futuro da Contabilidade. 31

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33 A Contabilidade e o Estado: Evolução da Contabilidade no Brasil no Período Lúcia Lima Rodrigues Esta apresentação tem por base um artigo que está a ser elaborado com três colegas brasileiros. Neste artigo procura estudar-se a evolução da Contabilidade no Brasil no período , considerando o contexto político, social e económico da época. Mostra-se como esta evolução foi influenciada pelas políticas levadas a cabo pelo governo e pelo desenvolvimento económico e social do país. Em particular, será destacado o período de corporativismo (1930 a 1964), em que as inter-relações entre a Contabilidade e o Estado foram mais fortes. A partir de 1860, mas particularmente a partir de 1930, a economia e a sociedade brasileira experimentaram alterações estruturais importantes. Neste período, a sociedade brasileira passou de agrária para industrial; da dominação do sector exportador, o sistema económico passou a focalizar essencialmente no mercado interno e na substituição de importações. Neste período, houve mudanças significativas na Contabilidade. Esta apresentação explora as principais políticas, e sistemas económicos e sociais que influenciaram o desenvolvimento da Contabilidade no Brasil neste período. O quadro analítico utilizado considera a Contabilidade e o Estado como interdependentes, apoiando mutuamente as suas práticas. A análise começa em 1860, ano em que foi publicada a primeira lei das sociedades anónimas no período do Imperador Pedro II. Esta lei inicia as intervenções do Estado num período ainda de forte liberalismo, obrigando os directores das empresas a entregarem as demonstrações financeiras das suas empresas ao governo. Quando os militares derrubaram a monarquia em 1899, o Brasil era dominado pelos fazendeiros produtores de café, o que fez com que o centro económico-financeiro do Brasil se deslocasse do Rio de Janeiro para S. Paulo. Em 1887, havia em S. Paulo apenas 12 guarda-livros, todos eles com apelidos portugueses. O desenvolvimento económico de S. Paulo verificado neste período levou ao aparecimento de 33

34 duas importantes escolas: a Escola Politécnica de S. Paulo, em 1894, onde existia um curso de Contabilidade; e em 1902, a Escola Prática de Comércio. Em 1921, foram criadas duas associações de classe que evidenciam que havia uma profissão a tentar organizar-se: o Instituto Paulista de Contabilidade e o Instituto Brasileiro de Contabilidade que se sediou no Rio de Janeiro. Em 1923, os graduados pelas diversas escolas de Contabilidade foram reconhecidos pelo Estado. O ensino comercial acaba por ser regulado pelo Estado em 1926, estabelecendo que o ensino da Contabilidade deveria ter como objectivo formar guarda-livros especialistas em partida dobrada. Apesar de o Brasil viver um período ainda de liberalismo, a análise desta época revela que importantes inter-relações entre a Contabilidade e o Estado estavam já a germinar, verificando-se uma intervenção crescente do Estado, particularmente no ensino da Contabilidade. A Revolução de 1930 trouxe ao poder Getúlio Vargas, um corporativista fervoroso que governou o Brasil de 1930 até 1945 e, posteriormente, fez mais um mandato de três anos, a partir de Neste período houve um grande desenvolvimento da Contabilidade. Foi com Vargas que se deu a ruptura do modelo agro-exportador e se iniciou a política de substituição de importações que levaria à industrialização do país. Para levar a cabo a sua tarefa precisava de contabilistas mais competentes. Para isso, em Julho de 1931, com o mesmo decreto, regulamentou a profissão contabilística e reformulou o ensino da Contabilidade. Em 1932, foi decretado que os documentos contabilísticos só deveriam ser assinados por contabilistas acreditados, o que aumentou fortemente a procura destes profissionais. Em 1940 foi publicada uma nova lei das sociedades anónimas que levaria à normalização de muitos procedimentos contabilísticos. Esta lei foi muito importante, tendo influenciado várias gerações, uma vez que esteve em vigor 35 anos. Em 1945, a Contabilidade passa a conferir grau universitário e aparece o primeiro centro de investigação em Contabilidade na Universidade de S. Paulo. Com o objectivo do bom cumprimento dos requisitos legais por parte dos profissionais de Contabilidade, em 1946 foram acreditados pelo governo brasileiro o Conselho Federal de Contabilidade e, em cada estado, os Conselhos Regionais de Contabilidade, que ainda hoje existem. Durante o período em análise, a Contabilidade foi muito influenciada pelo sistema legal, o que faz com que o Brasil tenha, como Portugal, um sistema contabilístico muitas vezes classificado como legalista. 34

35 A nível da teoria da Contabilidade, o Brasil foi sempre muito influenciado pela escola europeia, particularmente a italiana. Como referência importante desta escola temos António Lopes de Sá que, em 1957, escreveu o primeiro livro editado no Brasil sobre auditoria. Num contexto de forte desenvolvimento económico, em 1961, foram introduzidos os estudos de pós-graduação em Contabilidade e reformolou-se de novo todo o ensino da Contabilidade. Esta reforma foi influenciada pela chamada escola americana já que a escola europeia começou a perder influência nesta época. O grande desenvolvimento económico observado foi acompanhado por elevadas taxas de inflação, sendo o Brasil um dos países que mais desenvolveu a chamada contabilidade de inflação. A análise do período mostra que a necessidade de avaliar e seguir o desempenho das actividades produtivas, do comércio e do sector financeiro e, a necessidade de melhorar a eficiência do Estado, levaram à necessidade de desenvolvimento das partidas dobradas e da Contabilidade como um todo. Isto encorajou o desenvolvimento da educação e da profissão contabilística, verificando-se, mais uma vez, que o envolvimento das práticas contabilísticas nos projectos do Estado é uma característica fundamental da evolução desta área do saber. 35

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37 Comissão de História da Contabilidade da CTOC 37

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39 Constituição e objectivos Constituição A Comissão de História da Contabilidade da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas, doravante designada por Comissão ou por CHC-CTOC, foi constituída em 10 de Abril de 2007, com base em deliberação da Direcção da CTOC de 10 de Janeiro de 2007, tendo a tomada de posse sido realizada em sessão pública, nesse mesmo dia, no Salão Nobre das instalações da sede da CTOC, Avenida Barbosa du Bocage, n.º 45, em Lisboa, sendo composta por três membros (art. 2.º do Regulamento). A Comissão durará pelo prazo estabelecido pela Direcção da CTOC, podendo ser alargada para um máximo de cinco elementos por deliberação da Direcção da CTOC, depois de ouvida a Comissão (art. 2.º do Regulamento). 39

40 Objectivos Se os contabilistas dessem mais importância à história da disciplina e às relações da mesma com as disciplinas afins, já as fronteiras contabilísticas se tornariam menos imprecisas e já as definições de contabilidade seriam, porventura, menos desarmónicas do que são actualmente, Gonçalves da Silva, «Doutrinas Contabilísticas Resumo e Críticas das Principais», Ed. Centro Gráfico de Famalicão, Vila Nova de Famalicão, 1959, p.16. O Professor Gonçalves da Silva considerou que só podemos perceber a evolução da Contabilidade e conhecer bem a actual se conhecermos o seu passado. De facto, o conhecimento histórico permite reduzir o risco de se efectuarem interpretações que podem ser inadequadas ou incompletas por não se ter em consideração a perspectiva histórica e por se assumir pressupostos simplistas sobre o contexto envolvente. Os desejos de documentar e explicar as mudanças na Contabilidade, identificando as suas causas, têm sido motivações importantes para a investigação em história da Contabilidade durante muitas décadas. Assim, estudar o passado da Contabilidade é útil para entender e resolver problemas contabilísticos actuais. Considera-se que os fenómenos contabilísticos actuais só podem ser totalmente compreendidos depois de se saber como surgiram estes fenómenos (mais do que ver a fotografia, muitas vezes precisamos de ver o filme desde o seu início). Algumas peculiaridades contemporâneas têm a sua origem em práticas passadas, o que faz com que só se entendam bem depois de se ver a evolução ao longo do tempo. A Comissão tem objectivos científicos e culturais e visa promover e divulgar a investigação em História da Contabilidade portuguesa, bem como dar a conhecer a CHC-CTOC junto de outras entidades nacionais e outras comissões congéneres estrangeiras que se dedicam ao estudo da História da Contabilidade (art. 3.º do Regulamento). 40

41 Regulamento Artigo 1.º (Constituição) 1. A Comissão de História da Contabilidade da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas, doravante designada por Comissão ou pela abreviatura CHC-CTOC, exerce a sua actividade nas instalações da sede da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas (CTOC), sitas na Avenida Barbosa du Bocage, n.º 45, em Lisboa. 2. O funcionamento da Comissão rege-se pelo presente Regulamento. Artigo 2.º (Composição e duração) 1. A Comissão é constituída por um presidente e por dois vogais designados pela Direcção da CTOC; 2. A Comissão poderá ser alargada para um máximo de cinco elementos por deliberação da Direcção da CTOC, depois de ouvida a Comissão; 3. A duração da Comissão será estabelecida pela Direcção da CTOC. Artigo 3.º (Objectivos) 1. A Comissão tem objectivos científicos e culturais e visa promover e divulgar a investigação em História da Contabilidade portuguesa; 2. Compete à Comissão dar a conhecer a CHC-CTOC junto de outras entidades nacionais e outras comissões congéneres estrangeiras que se dediquem ao estudo da História da Contabilidade. 41

42 Artigo 4.º (Membros-associados) 1. Todos os TOC e outras pessoas, individuais ou colectivas, interessadas no estudo e na investigação sobre História da Contabilidade portuguesa podem candidatar-se a membros-associados da CHC-CTOC; 2. Podem ainda ser membros-associados da CHC-CTOC todos aqueles que não tendo nacionalidade portuguesa se interessem pela História da Contabilidade portuguesa; 3. A admissão de membro-associado da CHC-CTOC fica dependente da decisão de aprovação pela Comissão e da posterior ratificação pela Direcção da CTOC, e formaliza-se através do preenchimento de uma ficha de inscrição, contendo, nomeadamente, informações curriculares da pessoa e sobre áreas de interesse em investigação em História da Contabilidade portuguesa. Artigo 5.º (Reuniões) 1. A Comissão reunirá, pelo menos, quatro vezes por ano; 2. A Comissão poderá realizar reuniões alargadas, sempre que for julgado oportuno, com a participação de todos ou alguns dos membros-associados em função dos objectivos e assuntos a tratar. Artigo 6.º (Plano de actividades e orçamento) A Comissão deverá elaborar, de acordo com o prazo definido pela Direcção da CTOC, o Plano de Actividades e o Orçamento anual, cuja execução ficará dependente de prévia aprovação pela Direcção da CTOC. Artigo 7.º (Relatório de actividades) A Comissão elaborará anualmente o relatório de actividades que apresentará à Direcção da CTOC. 42

43 Artigo 8.º (Disposições finais) 1. O presente Regulamento entra em vigor na data definida pela Direcção. 2. O presente Regulamento poderá ser alterado sempre que for julgado conveniente. Lisboa, 18 de Dezembro de

44 44

45 1. Introdução Relatório de actividades de 2008* (Elaborado nos termos do art. 7.º do Regulamento da CHC-CTOC) Nos termos do art. 7.º do Regulamento da Comissão de História da Contabilidade da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas, doravante designada por CHC-CTOC ou por Comissão, vem apresentar o relatório de actividades relativo ao ano de O acontecimento mais relevante do período foi a realização, com elevado sucesso, do Primeiro Encontro de História da Contabilidade em Lisboa e Porto, que foi recebido com grande interesse pelos profissionais e académicos da área da Contabilidade. 2. Reuniões A CHC-CTOC realizou seis reuniões, conforme documento-resumo das actas que se junta (anexo n.º 1). 3. Actividades desenvolvidas 3.1. Primeiro Encontro de História da Contabilidade Como já foi salientado, a realização do Primeiro Encontro de História da Contabilidade foi muito bem sucedida. Estando inicialmente apenas previsto realizar-se em Lisboa, no dia 26 de Setembro, a adesão foi de tal forma que se concluiu que haveria necessidade de se repetir o Encontro no Porto, no dia seguinte, o que veio a acontecer. De acordo com dados fornecidos pela Direcção, inscreveram-se dois mil (mil e 400 no Porto e 600 Lisboa) profissionais e académicos. O Encontro contou com académicos nacionais e estrangeiros, tendo as comunicações sido de alto nível (Fig. 1). Figura 1 Uma mesa do Primeiro Encontro (*) Com ligeiras alterações para esta publicação. 45

46 Do programa do Encontro constou uma homenagem à Família de Raúl Dória e António Álvaro Dória de agradecimento pela oferta de um conjunto de obras para a biblioteca da CTOC, tendo a Direcção da Câmara entregue Figura 2 Homenagem à Família Dória uma placa alusiva a dois familiares presentes no Encontro em Lisboa (Fig. 2). Fig. 3 Capa do livro do Encontro Aos participantes no Encontro foi distribuído um pequeno livro com 66 páginas (Fig. 3) contendo o programa, o resumo das comunicações e dos currículos dos oradores, informações gerais sobre a CHC-CTOC e um documento elaborado pelo vogal Joaquim Guimarães, sob o título Alguns Acontecimentos Importantes na Evolução da Contabilidade e da Profissão, baseado no quadro n.º 1 do seu artigo sob o título História da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas 10.º Aniversário ( ). O Programa, as comunicações em powerpoint e o texto do livro do Encontro, estão disponíveis no menu da CHC no sítio da CTOC. Na Revista «TOC» n.º 103, de Outubro de 2008, pp , foi publicado um texto resumo do Encontro Implementação do menu da chc-ctoc no sítio da ctoc Tal como salientado no relatório do ano anterior, a comunicação via Internet é cada vez mais importante. 46

47 Assim, a CHC-CTOC sugeriu à Direcção que fosse disponibilizado na página da CTOC na Internet um menu próprio da Comissão, o que se concretizou em 29 de Setembro com a designação de História da Contabilidade. O conteúdo do menu está de acordo com um documento elaborado pela Comissão e enviado à Direcção e contém os seguintes itens: constituição; objectivos; regulamento; membros-associados; actividades; protocolos; informações diversas; contactos; e links. Devido à necessidade de se manter a página permanentemente actualizada foi decidido nomear um administrador, tendo sido designado o vogal Joaquim Guimarães. A CHC sublinha que, actualmente, a página ainda se encontra elaborada apenas em português Acervo de documentação histórica Durante o corrente ano iniciou-se a formação da Biblioteca da CTOC em História da Contabilidade, tendo sido oferecidos, como já referimos, pela família de Raul Dória e António Álvaro Dória um importante espólio, o qual foi seleccionado in loco, na última residência de António Álvaro Dória, em Braga, pelo vogal, Joaquim Guimarães. As obras encontram-se destacadas na biblioteca da CTOC com uma placa alusiva com o seguinte teor (Fig. 4): Oferta à Biblioteca da CTOC pela Família dos Profs Raul Dória e Álvaro Dória em cerimónia realizada no 1.º Encontro de História de Contabilidade da CTOC. Figura 4 Placa de homenagem à família Dória Lisboa, 26 de Setembro de A CHC-CTOC promoveu, também, a aquisição de cinco livros antigos de contabilidade para a biblioteca da CTOC, no alfarrabista de Lisboa, Castro e Silva, Lda., com os seguintes títulos: 47

48 «Curso Theorico e Pratico de Escripturação Mercantil», de Francisco José Monteiro; «Ensaio sobre um Planeamento Contabilístico Racional», de Caetano Léglise da Cruz Vidal; «Tratado de Contabilidade Commercial», de Luiz M. dos Santos; «Systema Resumido ou Methodo Facil», de João Francisco D Assis; «Tratado sobre as Partidas Dobradas», de autor anónimo. Desses livros, destaca-se o «Tratado sobre as Partidas Dobradas», que é considerado o segundo livro mais antigo (1764) de contabilidade em português Encontros nacionais e internacionais sobre História da Contabilidade Durante 2008, a CHC-CTOC manteve-se atenta às diversas realizações nacionais e internacionais sobre História da Contabilidade, tendo os seus membros participado nos seguintes: Membro da CHC Lúcia Lima Rodrigues Leonor Fernandes Ferreira Evento/local/data 12th World Congress of Accounting Historians, Istambul, Turquia, Julho de 2008 Critical Perspectives on Accounting Conference, Nova Iorque, EUA, Abril. 31st European Accounting Association Annual Congress, Roterdão, Holanda, Abril I Congresso Latino-Americano de Contabilidade de Gestão e X Encontro do Mestrado em Ciências Contábeis da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), Rio de Janeiro, em 27 e 28 de Novembro de 2009 V Jornadas de História da Contabilidade do Centro de Estudos de História da Contabilidade da APOTEC Título da comunicação (se aplicável) Accounting Rules as a Technology of Government to Control Action at a Distance in the Portuguese Empire: The Case of the Royal Treasury ( )* Avanços e Desafios da Contabilidade de Gestão em Portugal: Pesquisa e Profissão Subsídios para a História da Contabilidade de Gestão em Portugal** * Em co-autoria com Delfina Gomes e Garry Carnegie. ** Em co-autoria com Ana Rita Faria que apresentou a comunicação, em virtude de nessa mesma data se encontrar no Congresso do Rio de Janeiro acima indicado. 48

49 3.5. Protocolos com organizações nacionais e internacionais A Comissão iniciou trabalhos e efectuou diligências no sentido do estabelecimento de protocolos com entidades congéneres no País e no estrangeiro, tendo sido elaborado um modelo de protocolo enviado à Direcção. Na sequência, foi elaborado um draft com uma proposta de protocolo com a Asociación Española de Contabilidad y Administración de Empresas (AECA) enviado à Direcção, aguardando-se a respectiva decisão Apoio a lançamento de livro Dentro dos objectivos da CHC, encontra-se, também, o apoio ao lançamento de livros e publicações relacionadas com História da Contabilidade. Embora não estivesse previsto no Plano de Actividades, no final de 2008, foi organizado pelo vogal Joaquim Guimarães o lançamento do livro A Influência de Jaime Lopes Amorim no Desenvolvimento da Contabilidade em Portugal, de Amândio Faustino Ferreira Tavares, editado pela Infocontab Edições, o qual contou com o apoio da Direcção e da CHC através da sua apresentação pública no dia 15 de Janeiro, nas instalações da representação permanente do Porto da CTOC. O apoio da CHC justificou-se por dois motivos: um, pelo facto do livro corresponder à primeira dissertação de mestrado (mestrado em Contabilidade e Auditoria da Universidade do Minho) na área da História da Contabilidade e, outro, pelo facto de o mesmo incidir sobre a vida e obra de um dos grandes mestres da Contabilidade do século passado, Jaime Lopes Amorim Colaboração em projectos de investigação sobre História da Contabilidade portuguesa A elaboração de protocolos entre diferentes associações de História da Contabilidade visa promover a criação de redes de conhecimento que permitam a colaboração em projectos de investigação nacionais e internacionais. Este objectivo ficou parcialmente por concretizar, 49

50 dado que, aquando realização do Primeiro Encontro, se inscreveram cerca de 30 membros-associados da CHC, pelo que se acredita que, a partir de agora, estejam reunidas as condições para incentivar a investigação conjunta Artigos elaborados pelos membros da CHC Os membros da CHC-CTOC elaboraram durante o ano de 2008, os seguintes artigos ou textos sobre História da Contabilidade: Lúcia Lima Rodrigues Artigos em periódico científico Título do artigo Accounting change in central government: the adoption of double entry bookkeeping at the Portuguese Royal Treasury (1761) Recovery Amid Destruction: Manoel da Maya and the Lisbon Earthquake of 1755 Publicações Accounting, Auditing and Accountability Journal (Emerald), Vol. 21, No. 8, pp Libraries & the Cultural Record (ISI Journal), Vol. 43, Nº4, Joaquim Fernando da Cunha Guimarães Artigos publicados em revistas nacionais sem carácter científico Título do artigo Breves comentários a duas relações de títulos de literatura contabilística dos séculos XVI-XVIII e XIX, constantes das pp da dissertação de mestrado em História Contemporânea, sob o título O Caixeiro e a Instrução Comercial no Porto Oitocentista Percursos, Práticas e Contextos Profissionais, da autoria de José Manuel Pereira, Universidade do Porto Faculdade de Letras, Porto, 2001 Rogério Fernandes Ferreira - Mais uma homenagem ao Mestre (versão reduzida) Rogério Fernandes Ferreira - Mais uma homenagem ao Mestre Publicações Revista Electrónica Infocontab n.º 39, de Janeiro de «TOC» n.º 104, de Novembro de 2008, pp Revista Electrónica Infocontab n.º 38, de Dezembro de História da Revista «TOC» «TOC» n.º 100, de Julho de 2008, pp e Revista Electrónica Infocontab n.º 33, de Julho de O livro Tratado sobre as Partidas Dobradas, de autor anónimo «TOC» n.º 103, de Outubro de 2008, pp e Revista Electrónica Infocontab n.º 33, de Julho de

51 Título do artigo Publicações 120.º Aniversário (1888/2008) do Código Comercial Para Quando um Novo? Jornal AIMINHO n.º 87, de Julho de 2008, p. 19, Contabilidade & Empresas, de Junho de 2008, p. 18 e Revista Electrónica Infocontab n.º 32, de Junho de 2008 Duas Referências sobre comércio e ou contabilidade portuguesa Revista Electrónica Infocontab n.º 31, de Maio de 2008 A Profissão de Contabilista em Portugal Revista Electrónica Infocontab n.º 33, de Julho de 2008 e Revista de Contabilidade e Comércio (a publicar) As Mulheres na Profissão Contabilística «TOC» n.º 94, de Janeiro de 2008, pp , Diário do Minho n.º 27953, de Novembro de 2007, p. 2 e Revista Electrónica Infocontab n.º 25, de Novembro de 2007 Leonor Fernandes Ferreira Não elaborou qualquer artigo Livros ou capítulos de livros Lúcia Lima Rodrigues Título do artigo Investigação em História da Contabilidade* Publicações Contabilidade e Controlo da Gestão, Teoria, Metodologia e Prática, Lisboa: Escolar Editora, pp Postlethwayt, Malachy** In Darity, William A., Jr. International Encyclopedia of the Social Sciences, 2nd edition. 9 vols. Detroit: Macmillan Reference USA, pp * Em co-autoria com Delfina Gomes. ** Em co-autoria com Russell Craig. Joaquim Guimarães e Leonor Fernandes Ferreira Não elaboraram qualquer livro ou capítulo de livro. 51

52 4. Actividades não desenvolvidas Não foi possível concretizar as seguintes actividades previstas no plano de actividades de 2008, as quais transitam para 2009: Inventário das dissertações de mestrado; Lista de cursos e disciplinas de História da Contabilidade nos programas; Newsletter; Incentivos à investigação. Relativamente aos Incentivos à investigação, um dos objectivos desta Comissão é, se possível, o seu apoio financeiro. Sendo Portugal um país com uma história tão rica, sabendo que a Contabilidade se constrói no ambiente social, económico e político do país, e que a investigação em História da Contabilidade está apenas a começar, existindo um grande número de arquivos completamente inexplorados, é papel desta Comissão apoiar todos aqueles que desejam investigar nesta área. Infelizmente, este objectivo ainda não foi cumprido, pois não foram apresentados projectos de investigação. 5. Perspectivas futuras No próximo ano, o esforço de organização da CHC-CTOC manter-se-á, estando prevista a concretização de algumas das principais actividades preconizadas no Regulamento e no Plano de Actividades 2008 que, como já referimos, não foram realizadas no corrente ano. A Comissão continuará a trabalhar para aumentar o número de membros-associados e promover a área da História da Contabilidade como uma grande área de investigação. Assim, está prevista a realização do Segundo Encontro de História da Contabilidade, onde se irá comemorar os 250 Anos da Aula do Comércio e do Interesse Público da Profissão. Com esta escola assistimos a um grande desenvolvimento da profissão e do ensino 52

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