A SEGURANÇA AO INCÊNDIO EM CENTROS URBANOS ANTIGOS

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1 A SEGURANÇA AO INCÊNDIO EM CENTROS URBANOS ANTIGOS METODOLOGIAS DE ANÁLISE António Leça Coelho 1 Doutor em Engenharia Civil, Investigador, Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Lisboa, Portugal, alcoelho@lnec.pt João Paulo Correia Rodrigues 2 Doutor em Engenharia Civil, Professor, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal, jpaulocr@dec.uc.pt Geraldine Charreau 3 Engenheira Civil, Responsable del Laboratorio de Fuego, Instituto Nacional de Tecnologia Industria, Buenos Aires, Argentina, geral@inti.gov.ar Ana Margarida Fernandes 4 Engenheira Civil, Técnica superior,parqueexpo 98, S.A., Coimbra, Portugal, anafernandes@parque expo.pt Resumo Nesta comunicação refere-se a necessidade da segurança ao incêndio nos centros urbanos antigos (CUA) passar a constituir uma preocupação dominante nas intervenções concretizadas em edifícios aí localizados. Defende-se, ainda, que essas intervenções devem apoiar-se mais numa engenharia de segurança do que na regulamentação prescritiva existente, recorrendo para isso a métodos de análise de risco de incêndio, apresentando-se os princípios gerais de um desenvolvido especificamente para os CUA. Na parte final da comunicação apontam-se algumas medidas genéricas de segurança ao incêndio, de entre as várias possíveis, aplicáveis aos edifícios localizados nestes centros. Palavras-chave: Incêndio, risco, centros urbanos antigos Introdução É incontestável que, em matéria de segurança ao incêndio, a generalidade dos centros urbanos antigos (CUA) estão perigosamente afastados do limiar mínimo de segurança, pelo que a necessidade de serem intervencionados é indiscutível, tendo-se já verificado em alguns deles acções de reabilitação mais ou menos profundas, enquanto outros foram objecto de estudos [1 a 6]. Contudo,

2 a segurança ao incêndio raramente tem sido tratada de forma adequada e, por vezes, não faz mesmo parte das preocupações dos projectistas. As intervenções possíveis no domínio da segurança ao incêndio nestes locais estão condicionadas por uma realidade já existente que em muitos casos tem fortes implicações, quer pelas condições que os edifícios apresentam quer pela imagem do conjunto que tem de ser preservada, factos que introduzem uma complexidade acrescida. Esta realidade exige uma abordagem baseada mais numa engenharia de segurança do que na regulamentação prescritiva existente para estes CUA [7], pelo que as medidas de segurança ao incêndio a aplicar a um determinado edifício antigo devem fundamentar-se num adequado conhecimento do edifício e numa análise do risco de incêndio de modo a escolher a melhor solução de entre as várias possíveis. Principais problemas e insuficiências, em matéria de segurança ao incêndio, nos CUA Ao nível das infra-estruturas Acessibilidade aos locais Muitas das zonas dos CUA estão dotadas de acessos de reduzida largura (por vezes a altura está também condicionada), facto que acarreta um agravamento do risco de propagação do incêndio a edifícios fronteiros, quer por radiação quer por projecção de faúlhas e, em alguns casos, dada a proximidade ser tão acentuada, por acção directa das chamas. Essa reduzida largura, associada a pequenos raios de curvatura e a um estacionamento desordenado (figura 1), dificulta de forma significativa a eficácia do combate ao incêndio. Figura 1: Exemplos de acessibilidade condicionada

3 Hidrantes exteriores Nem todas as zonas dos CUA estão dotadas de hidrantes exteriores (bocas-deincêndio ou marcos de água), facto que condiciona e limita a eficácia do combate ao incêndio. Mesmo quando esses hidrantes existem, nem sempre asseguram as condições mínimas necessárias para efectuar um combate eficaz. Massificação da construção A elevada densidade de ocupação do solo, que frequentemente está de tal modo preenchido que os quarteirões são autênticos blocos maciços de construção, quase sempre de má qualidade (figura 2), facilita a propagação e generalização do incêndio a vários edifícios. Figura 2: Exemplo de preenchimento do interior dos quarteirões A desertificação dos CUA A crescente desertificação que se verifica nos CUA pode reflectir-se num atraso da detecção de incêndio, com as consequências negativas daí decorrentes. Ao nível dos edifícios Materiais de revestimento Determinados materiais de revestimento têm um comportamento ao fogo que potencia o início e desenvolvimento do incêndio. Compartimentação corta-fogo Em muitos casos os elementos interiores de compartimentação têm uma capacidade de desempenho nitidamente inferior à exigida. Esta limitação é mais grave nos pavimentos de madeira que apresentam, normalmente, uma reduzida estanquidade às chamas, ao fumo e gases. Por outro lado, também as paredes divisórias têm um comportamento ao fogo que incêndios recentes vieram comprovar ser insuficiente (figura 3).

4 Figura 3: Exemplo de parede divisória após incêndio Elementos estruturais Relativamente aos elementos de apoio dos pavimentos verifica-se que a solução mais corrente é o recurso ao vigamento de madeira que, por vezes, tem secções significativamente superiores às necessárias, o que reduz o risco de colapso, mas nem sempre se verifica esta situação. Quanto aos elementos estruturais em aço, torna-se necessário avaliar em cada situação a sua capacidade de resistência face à acção incêndio e verificar se há necessidade de serem protegidos. Instalações de gás As instalações de gás representam, por vezes, um risco acrescido pois o seu estado de conservação nem sempre atinge os mínimos aceitáveis embora, normalmente, não tenham sido responsáveis pelo deflagrar de graves incêndios. Verifica-se, no entanto, em muitas habitações, o recurso a botijas de gás propano e butano, instaladas em locais interiores mal ventilados, o que representa um risco acrescido para as pessoas e edifícios (explosões). Instalações eléctricas As instalações eléctricas são responsáveis pela ocorrência de um número significativo incêndios, mesmo em edifícios mais recentes. Nos edifícios antigos este risco é particularmente grande, pois essas instalações possuem, muitas vezes, largas dezenas de anos, pelo que não respeitam as exigências de segurança actualmente impostas (figura 4), nem estão preparadas para suportarem, em condições de segurança, o natural aumento de consumo que foi ocorrendo ao longo dos anos.

5 O deficiente estado de conservação e as constantes intervenções de reparação e alteração, agravam frequentemente toda esta situação já de si de extrema vulnerabilidade. Figura 4: Exemplo de instalação eléctrica em deficiente estado de conservação Caminhos de evacuação Na generalidade das situações os caminhos de evacuação não estão protegidos, podendo facilmente ser invadidos pelo fumo e gases. As escadas são, em geral, muito íngremes e estreitas mudando, por vezes, de tipo e forma no mesmo edifício, o que confunde e dificulta o seu uso. Controlo de fumos Praticamente todos os edifícios situados no CUA não estão dotados de meios de controlo de fumos. Meios de combate ao incêndio Mesmo nos edifícios onde se desenvolvem actividades de maior risco como, por exemplo, comércio e indústria, muitos deles não estão dotados dos meios de combate ao incêndio necessários. Actividades de risco Em praticamente todos os CUA verifica-se a existência de pequenas indústrias, nalgumas das quais se desenvolvem actividades de elevado risco e em que coexistem, sem qualquer separação, zonas de armazenamento, zonas de desperdícios e zonas de produção. Normalmente essas indústrias não adoptaram medidas mínimas de segurança, constituindo verdadeiros perigos que urge eliminar. Também ao nível dos estabelecimentos comercias se passa algo de semelhante, se bem que alguns deles estejam dotados de sistemas automáticos de detecção.

6 A juntar a estes problemas surge ainda o facto de, quer nas unidades industriais quer no comércio (e por vezes mesmo em habitações), existirem elevadas cargas de incêndio (figura 5) que urge controlar. Figura 5: Exemplo de edifício com elevadas cargas de incêndio Fachadas A existência de fachadas com aberturas de altura idêntica ao pé-direito dos espaços, facilita a propagação do incêndio de um piso inferior para um piso superior, pelo exterior. Materiais da envolvente exterior Se relativamente ao comportamento ao fogo dos materiais das paredes exteriores não existem problemas sérios, o mesmo já não se pode referir a propósito das coberturas, pois devido à generalizada ausência de limpeza, a que por vezes se alia a utilização de materiais de revestimento combustíveis resultantes de acções de reparação pouco correctas, podem constituir um veículo de transmissão do incêndio. Relativamente às caixilharias e elementos de cerramento dos vãos, executados frequentemente em madeira, dada a proximidade existente entre edifícios fronteiros, a ocorrência de um incêndio num deles pode provocar a combustão, no outro, desses elementos. A avaliação do risco nos CUA A importância da análise de risco Já se referiu, anteriormente, que a aplicação da regulamentação prescritiva actualmente em vigor para os CUA [7] pode não conduzir às melhores soluções. Assim, as medidas a aplicar devem resultar do exercício de uma engenharia de segurança ao incêndio, recorrendo para tal a métodos de análise de risco. Esses

7 métodos, para além de permitirem quantificar o risco, possibilitam ainda comparar soluções e optar por aquela que melhor se adapta ao edifício em causa. Para uma adequada análise do risco de incêndio de um edifício torna-se necessário um conhecimento profundo das suas características, bem como das infraestruturas da área onde se situa. Relativamente ao edifício importa conhecer aspectos como, por exemplo, tipo de utilização, características geométricas dos espaços interiores, características dos principais elementos de construção (paredes exteriores, paredes divisórias, paredes de separação entre fogos, paredes de separação entre circulações e os locais, pavimentos, coberturas, etc.), características dos meios de evacuação, estado das instalações eléctricas, estado das instalações de gás, características dos meios de controlo de fumo, características dos meios de detecção e características dos meios de extinção. Quanto às infra-estruturas é necessário conhecer, por exemplo, as características das vias de acesso, dos hidrantes exteriores, do equipamento dos bombeiros que estão mais próximos de cada uma das áreas em causa e a sua adequação a essas áreas, dos tempos previsíveis de percurso para chegada dos bombeiros à área de incêndio e de eventuais percursos alternativos. Com base no conhecimento da realidade do edifício a ser intervencionado e do local onde se situa, as medidas a aplicar devem ser a consequência de uma adequada análise do risco existente. No País tem-se recorrido, por vezes, à aplicação de métodos de análise de risco de incêndio, destacando-se o de Gretener. Este método, desenvolvido nos anos 60 para edifícios com características distintas daqueles que encontramos nos CUA (industriais ou de serviços de dimensão significativa), apresenta uma série de limitações referindo-se, a título de exemplo, as que se relacionam com a interdependência dos factores, com o excessivo peso atribuído a algumas das medidas de segurança e ao modo como é tratada a questão da evacuação, para além de ignorar alguns factores com influência no risco. Princípios gerais de um novo método desenvolvido para aplicação aos CUA Constando as insuficiências dos métodos existentes, desenvolveu-se um método alternativo, de aplicação específica a esses centros, procurando contemplar todos os aspectos que têm uma influência decisiva no risco de incêndio. Pretende-se com este método não só comparar o risco dos edifícios situados nos CUA, mas também fazer a sua avaliação relativamente ao edificado de novo.

8 O método assenta no princípio basilar de que os edifícios situados nos CUA não podem ter um grau de risco superior ao dos recentes pois, por um lado, as pessoas não podem ser sujeitas a um maior perigo por viverem num centro urbano antigo e, por outro, os CUA representam para o imaginário colectivo uma importância que excede, muitas vezes, a dos edifícios recentes, pelo que devem ser criadas todas as condições que conduzam à sua preservação. Assim, a ideia nuclear do método é comparar as condições existentes nos edifícios situados nesses centros com as exigidas na regulamentação de segurança ao incêndio para o edificado de novo, não podendo o risco daqueles ser superior ao destes. A referência considerada, em matéria de exigências, é o projecto de regulamento geral de segurança contra incêndio que, dentro de algum tempo, será publicado. Este projecto engloba praticamente todas as utilizações-tipo existentes, cobrindo de forma exaustiva aquelas que encontramos na generalidade dos centros urbanos antigos. A metodologia desenvolvida assenta na definição de três Factores Globais de Risco (FG) e um Factor de Eficácia (FE), que pretendem cobrir basicamente os todos os aspectos associadas associados a esse risco (probabilidade de ocorrência do incêndio, potencial perigo decorrente da sua ocorrência e exposição a esse perigo). Cada um dos quatro factores anteriormente referidos é constituído por factores parciais (FP), os quais têm um determinado valor que, nalguns casos, é obtido a partir de expressões, enquanto que para outros se encontra tabelado. O factor associado ao início do incêndio (FG II ) é constituído por factores parciais relativos à conservação do edifício, às instalações eléctricas, às instalações de gás e à natureza das cargas de incêndio. Quanto ao factor associado ao desenvolvimento e propagação do incêndio (FG DPI ), os factores parciais referem-se ao conteúdo do edifício, à compartimentação corta-fogo, à detecção, alerta e alarme de incêndio, à facilidade de propagação do incêndio pelo exterior e à existência de equipas de segurança Relativamente ao factor associado à evacuação do edifício (FG EE ) é constituído por diversos factores parciais em que participam a largura dos caminhos de evacuação, as distâncias a percorrer, a inclinação das vias verticais de evacuação, a protecção das vias de evacuação, o controlo de fumo das vias de evacuação, a detecção, alerta e alarme, o pessoal afecto ao edifício e a realização de exercícios de evacuação Finalmente, o factor relativo à eficácia dos meios de combate ao incêndio (FE CI ) é constituído por factores parciais exteriores e interiores aos edifícios. No que se refere aos exteriores considerou-se a acessibilidade, os hidrantes exteriores e a fiabilidade da rede de alimentação. Quanto aos factores interiores foram considerados os extintores, as redes de incêndio armadas, as colunas se-

9 cas ou húmidas, os sistemas automáticos de extinção e o pessoal de segurança afecto ao edifício. Os quatro factores globais anteriormente referidos cobrem a generalidade dos aspectos relacionados com a segurança ao incêndio e, consequentemente, do risco deste, quer para os ocupantes quer para os edifícios, tendo-se chegado à seguinte expressão geral para o Factor de Risco do Edifício (FRI): 1,2 FGII 1,1 FGDPI FGEE FGCI FRΙ (1) 4 Medidas possíveis para melhorar a segurança ao incêndio Após a aplicação de uma determinada metodologia de análise de risco segue-se a definição das medidas com vista a dotar os edifícios das condições mínimas de segurança. Medidas para reduzir o risco de deflagração e propagação do incêndio. Relativamente à actuação ao nível de redução da probabilidade de ocorrência de incêndio é possível, e necessária, uma actuação que melhore significativamente as condições existentes. As intervenções podem ir desde as intervenções sobre os edifícios, até à sensibilização das pessoas de modo a que possam ter um comportamento que não comprometa a segurança. Assim, poderá proceder-se, por exemplo, à substituição total ou parcial das instalações eléctricas, à substituição total ou parcial das instalações de gás (criação de um parque de botijas para cada edifício, em sítio seguro, com boa ventilação, evitando a existência de garrafas de gás no interior dos alojamentos), à substituição total ou parcial das instalações de aquecimento, à substituição selectiva e criteriosa de materiais de revestimento, à limpeza de sótãos e outros locais pouco vigiados e à fiscalização regular de determinados tipos de ocupação, nomeadamente comércio e indústria, pelo risco potencial que apresentam. A definição das actividades que não devem ser permitidas em novos licenciamentos, pelo risco que representam, é uma outra matéria que deve ser acautelada, estando neste caso toda a indústria e determinado comércio.

10 Medidas para evitar a propagação do incêndio no interior do edifício As intervenções com vista à limitação da propagação do incêndio podem tomar diferentes formas. No que se refere à propagação do incêndio através dos pavimentos é possível actuar de forma a melhorar significativamente a capacidade de desempenho destes, mesmo que se continue a utilizar madeira. Contudo, é evidente que quase todos os edifícios exigem uma intervenção que pode passar pela substituição dos pavimentos existentes por outros novos (também em madeira) ou, simplesmente, melhorar o seu comportamento mediante a aplicação de produtos ignífugos e tratamento das juntas desses pavimentos. Relativamente às paredes divisórias é também possível melhorar o seu comportamento recorrendo, por exemplo, à aplicação de placas de gesso. Quanto à passagem do incêndio pelo exterior, de um piso inferior para um piso superior, através das janelas, sobretudo quando estas são de sacada e altas, a possibilidade de intervenção é limitada pois não é curial a redução da altura dessas janelas, nem a introdução de elementos que possam dificultar essa propagação, a não ser pelo recurso a elementos de cerramento dos vãos, com qualificação de resistência ao fogo, que sejam comandados por sistemas automáticos de detecção de incêndio. A separação das zonas comerciais e de armazenamento, dos espaços de habitação, recorrendo para isso a elementos de compartimentação com a qualificação de corta-fogo é uma outra medida a considerar. Por outro lado, o recurso a meios automáticos de detecção (aplicável a todo o comércio e indústria) e, em algumas circunstâncias, meios automáticos de extinção (aplicável a alguma indústria) torna-se essencial para garantir mínimos de segurança. O desenvolvimento de campanhas de sensibilização para a execução de acções como, por exemplo, a limpeza de todos os sótãos e espaços semelhantes pouco acessíveis, com uma periodicidade definida, devem constituir uma preocupação das autoridades locais com responsabilidades nesta matéria. Medidas para limitar a propagação do incêndio entre edifícios Quanto à propagação do incêndio de uns edifícios para outros a possibilidade de intervenção é reduzida. Normalmente os arruamentos que servem estas zonas possuem uma largura extremamente reduzida, o que quer dizer que aquando de um incêndio num determinado edifício, o que está fronteiro vai ficar sujeito à radiação emitida por aquele.

11 A este nível as melhorias a introduzir são limitadas e só poderão incidir nos elementos de revestimento das fachadas e, eventualmente, na introdução de elementos de cerramento dos vãos com qualificação de resistência ao fogo, comandados por sistemas de detecção automática de incêndio. A intervenção ao nível das coberturas é também possível, mediante uma actuação sobre o material de revestimento e procedendo a uma limpeza regular dessas coberturas e de possíveis tectos falsos. Por outro lado, é também possível reduzir a densidade de ocupação do solo mediante uma demolição selectiva dos "acrescentos" à construção original. Medidas para facilitar a evacuação dos edifícios A possibilidade de intervenção a este nível poderá oscilar entre a profunda, que ocorrerá em situações de edifícios extremamente degradados em que eventualmente só se aproveitam praticamente as fachadas, e aquela em que pelo facto de o edifício não apresentar um elevado grau de degradação torna inviável a realização de obras de construção civil de grande amplitude, limitando assim as medidas de natureza passiva que podem ser consideradas. No tipo de intervenção muito profunda o problema da evacuação de pessoas será resolvido dando cumprimento à legislação aplicável aos novos edifícios. Nos casos em que a intervenção não seja profunda a actuação ao nível das medidas passivas que o edifício pode sofrer será sempre débil e haverá necessidade de introduzir, muitas vezes, medidas compensatórias que podem ir desde as de natureza activa até à redução da densidade de ocupação para níveis mais consentâneos com os meios de evacuação existentes. Medidas para facilitar a intervenção dos bombeiros A este nível é possível uma alteração profunda das condições existentes no sentido de permitir aos bombeiros, ou outros corpos de intervenção, adequadas condições de acesso e ataque ao incêndio. No que se refere ao acesso devem ser estabelecidas políticas viárias para os CUA de modo a que as viaturas dos bombeiros possam circular sem os problemas de trânsito caótico com que são frequentemente confrontados A criação de novas infra-estruturas e equipamentos nas áreas mais carenciadas, nomeadamente no que se refere ao abastecimento de água para combate ao incêndio, pode servir como atenuador das dificuldades acrescidas que surgem sempre em situações de incêndio nessas áreas. Inserindo-se ainda dentro das facilidades de actuação dos bombeiros, a existência de pequenas unidades, com grande capacidade de mobilidade e rapidez de intervenção, instaladas em locais estratégicos para poder efectuar um rápido ataque ao incêndio pode ser uma alternativa a ponderar. Esta solução será tanto

12 mais eficaz quanto maior for o tempo de percurso previsto para que os bombeiros possam chegar ao local e mais reduzidas forem as dimensões dos acessos. A sensibilização das populações e a implementação de brigadas locais de primeira intervenção, constituídas por moradores, pode ser uma ajuda preciosa no combate inicial ao incêndio. CONCLUSÕES Nesta comunicação procura alertar-se para os problemas que os CUA enfrentam em matéria de segurança ao incêndio, o que implica a necessidade de nas intervenções de reabilitação esta matéria não poder ser esquecida. Por outro lado, dada a especificidade dos CUA, importa que as intervenções sejam ditadas com base em metodologias de análise do risco de incêndio desenvolvidas especificamente para estes locais, de modo a que possam ser adoptadas as soluções mais adequadas a cada caso em concreto. Referências bibliográficas [1] Leça Coelho, A. - Segurança Contra Incêndio nos Edifícios do Chiado. Texto Introdutório. Lisboa, LNEC, Nota Técnica n.º. 3/91-NA. [2] Leça Coelho, A. - Medidas Genéricas de Segurança Contra Incêndio a aplicar no Edifício do Chiado. Lisboa, LNEC, Relatório 293/93-NA. [3] Leça Coelho, A. - Medidas Específicas de Segurança contra Incêndio a aplicar no Edifício do Chiado. Lisboa, LNEC, Relatório 294/93-NA. [4] Leça Coelho, A.; Reis Cabrita, A.; Lopes Figueiredo, M. - Segurança contra incêndio do Centro Histórico de Guimarães. Análise e diagnóstico preliminar. Lisboa, LNEC, 1996.Relatório 162/96-NA. [5] Leça Coelho, A.; Aguiar, José - Segurança contra Risco de Incêndio em áreas Urbanas Antigas. Volume I - Implicações na segurança das características físicas e funcionais. Lisboa, LNEC, Relatório 318/97-NA. [6] Leça Coelho, A. - Segurança contra Risco de Incêndio em Áreas Urbanas Antigas. Volume II - Recomendações técnicas sobre medidas de segurança. Lisboa, LNEC, Relatório 318/97-NA. [7] Decreto-Lei n.º 426/89. D.R. I Série. 280 ( ) Aprova as Medidas Cautelares de Segurança contra Riscos de Incêndio em CentrosUrbanos Antigos.

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