PONTO 1: Prisão em flagrante continuação. 1. Prisão em flagrante continuação:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PONTO 1: Prisão em flagrante continuação. 1. Prisão em flagrante continuação:"

Transcrição

1 1 DIREITO PROCESSUAL PENAL PONTO 1: Prisão em flagrante continuação 1. Prisão em flagrante continuação: 5) Espécies de flagrante: B) Flagrantes legais: B.1) Flagrante próprio/em sentido próprio/propriamente dito/típico/puro/real/ verdadeiro/perfeito art , CPP: - inciso I: cometendo a infração penal; - inciso II: acaba de cometê-la (in locus delicti). B.2) Flagrante impróprio/impuro/imperfeito/atípico/irreal/quase-flagrante art. 302, CPP: - inciso III: perseguido, logo após em situação que faça presumir ser ele o autor do crime; * condições de validade do flagrante: - perseguição ininterrupta; - dentro do território nacional. B.3) Flagrante presumido/suposto/ficto/assimilado/assentido art. 302, CPP: - inciso IV: encontrado, logo depois... (com papéis, armas, instrumento, objetos). B.4) flagrante retardado/prorrogado/protelado/postergado/adiado/estratégico/controlado/ diferido: art. 2º, II 2, Lei 9.034/95: 1 Art Considera-se em flagrante delito quem: I - está cometendo a infração penal; II - acaba de cometê-la; III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração. 2 Art. 2 o Em qualquer fase de persecução criminal são permitidos, sem prejuízo dos já previstos em lei, os seguintes procedimentos de investigação e formação de provas: II - a ação controlada, que consiste em retardar a interdição policial do que se supõe ação praticada por organizações criminosas ou a ela vinculado, desde que mantida sob observação e acompanhamento para que a medida legal se concretize no momento mais eficaz do ponto de vista da formação de provas e fornecimento de informações;

2 2 - crime organizado; - ação controlada; - não exige autorização judicial; art. 53, II 3, Lei /06: - drogas; - entrega vigiada; - exige autorização judicial. OBS: a polícia tem certeza do crime, mas não age na busca de um momento mais oportuno sob o ponto de vista da coleta da prova e da informação. B.5) Flagrante esperado: Consiste na atividade policial ou de terceiro em simples aguardo do cometimento do crime sem qualquer atitude de induzimento ou de instigação. É também chamado de flagrante espreitado, acampanado, de tocaia ou de atalaia. A polícia tem notícia de uma infração penal, mas não tem certeza do momento de sua ocorrência, colocando-se em estado de espera. C) Flagrantes ilegais: C.1) Flagrante preparado/provocado/instigado/induzido/delito de ensaio/delito de experiência/delito putativo por obra do agente provocador/crime de laboratório Súmula STF: Ocorre quando alguém provoca a prática de um crime e simultaneamente toma as providências para evitar a sua consumação. * O flagrante preparado e os crimes de tipo misto alternativo 3 Art. 53. Em qualquer fase da persecução criminal relativa aos crimes previstos nesta Lei, são permitidos, além dos previstos em lei, mediante autorização judicial e ouvido o Ministério Público, os seguintes procedimentos investigatórios: II - a não-atuação policial sobre os portadores de drogas, seus precursores químicos ou outros produtos utilizados em sua produção, que se encontrem no território brasileiro, com a finalidade de identificar e responsabilizar maior número de integrantes de operações de tráfico e distribuição, sem prejuízo da ação penal cabível. 4 Súmula 145 STF: Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação.

3 3 Obs: em crimes de ação múltipla ou conteúdo variado em que o tipo penal descreve multiplicidade de núcleos, é possível obter flagrante válido na hipótese em que alguma das condutas evidenciar crime permanente. C.2) Flagrante forjado/fabricado/maquinado/construído/engendrado/urdido: Ocorre quando alguém cria provas de um crime inexistente tentando incriminar a vítima (enxerto). D) Outras denominações: D.1) Flagrante eficiente art , CPP: Não se trata de uma espécie de flagrante propriamente dito, mas do modo de formalizar o auto de prisão em flagrante. D.2) Flagrante fracionado: Trata-se da possibilidade de efetuar a prisão em flagrante em cada crime que compõe a cadeia delitiva (crime continuado). 6) Infrações que admitem o flagrante: O CPP não faz distinção entre crimes de ação penal pública incondicionada, condicionada a representação e de privada. Nos dois últimos casos a lavratura do flagrante depende de manifestação da vítima. Parte da doutrina entende que tal manifestação é condição para manifestação do flagrante. 7) flagrante nos crimes permanentes, continuados, habituais, formais, tentados e nas contravenções penais: A) crimes permanentes (art , CPP): Cabe o flagrante a qualquer tempo enquanto não cessada a permanência. 5 Art Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto. 6 Art Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.

4 4 B) Crime continuado Ver 5) D) 2. C) Crime habitual É um delito plurissubsistente, exige uma sequência de condutas para configurar o todo. Crime habitual é delito plurissubsistente, ou seja, que exige reiteração de condutas para a sua configuração (ex.: curandeirismo). Prevalece na doutrina que não cabe flagrante porque uma conduta isoladamente é indiferente penal (fato atípico). Parcela minoritária defende a possibilidade quando houver prova da habitualidade. D) Crime formal Crime formal é aquele em que o tipo descreve resultado naturalístico, mas não o exige para consumação do crime. Trata-se de crime de consumação antecipada, de resultado naturalístico cortado ou tipo penal incongruente. A ocorrência do resultado configura mero exaurimento. Assim, o flagrante só tem cabimento no momento da conduta. Ex.: na concussão (art , CP) o flagrante só tem cabimento no momento da exigência, se for no momento da entrega não cabe mais. E) Crime tentado: É perfeitamente possível na hipótese em que o agente é surpreendido no iter criminis e não alcança a consumação por circunstâncias alheias a sua vontade. - Teorias sobre o momento consumativo do furto: - concrectatio : a consumação seria quando se tocasse na coisa alheia; - apprehensio (ou amotio ): tocar e se apoderar da coisa alheia; - ablatio : tocar, se apoderar, tirar do local e levar para onde ainda não seria o local definitivo; - ilatio : tocar, se apoderar, tirar do local e levar pra casa. 7 Concussão Art Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

5 5 F) Nas contravenções penais: Se o autor do fato for encaminhado imediatamente ao JECrim ou a ele assumir o compromisso de comparecer, a lavratura do flagrante será substituída pelo termo circunstanciado. 8) Sujeitos do flagrante: A) Presidente do auto de prisão em flagrante: A.1) Autoridade policial (Delegado de Polícia): - local da prisão do crime. A.2) Autoridade Judiciária (juiz). A.3) Polícia Legislativa Súmula 397 8, STF. B) Escrivão: - se não houver: qualquer pessoa serve ao encargo como escrivão para o ato ad hoc. C) Sujeito ativo: C.1) Autor da prisão: aquele que dá a voz de prisão. C.2) Condutor: é o que conduz fisicamente o preso a presença da autoridade. Obs: quando as duas figuras se concentram na mesma pessoa as autoridades preferem qualificá-la como condutor. D) Sujeito passivo: D.1) quem pode ser preso? - de regra qualquer pessoa física. 8 Súmula 397, STF: O poder de polícia da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, em caso de crime cometido nas suas dependências, compreende, consoante o regimento, a prisão em flagrante do acusado e a realização do inquérito.

6 6 D.2) Quem não pode ser preso? D.2.1) por qualquer crime imunidade absoluta: - Presidente da República (art. 86, 1º 9, CF); - menor de 18 anos (art , CF c/c art , CP); - Diplomatas estrangeiros (art. 1º, I 12, CPP). O STF tem decisão de que para o chefe do poder executivo estadual não tem a mesma garantia do presidente da república. De outra forma decide o STJ, pois entende que existe simetria entre os cargos. Observações: 1) O STF declarou inconstitucionais os dispositivos das constituições estaduais que reservavam a mesma imunidade (formais) aos governadores de estado. O STJ, entretanto já reconheceu a mesma garantia por simetria entre os cargos (Norberto Avena). 2) Os inimputáveis por razões mentais podem ser presos em flagrante. 3) Os membros da família do agente diplomático, que com ele vivem, tem as mesmas garantias e imunidades desde que não sejam nacionais do estado acreditado. Convenção de Viena. Os membros do pessoal administrativo e técnico da missão, bem como seus familiares, tem as mesmas garantias e imunidades desde que não sejam nacionais do estado acreditado. Quanto aos cônsules só se o fato for praticado no exercício da atividade consular. D.2.2) por crime afiançável: - membros do congresso nacional (art. 53, 2º 13, CF) exclui-se a tipicidade da conduta; 9 Art. 86, 1º - O Presidente ficará suspenso de suas funções: I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal; II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal. 10 Art São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial. 11 Art Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial. 12 Art. 1 o O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados: I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional.

7 7 - deputados estaduais (art. 27, 1º 14, CF); - membros da magistratura nacional (art. 33, II 15, LC 35/79 LOMAN); - membros do MP (art. 40, III 16, Lei 8.625/93 LONMP); - advogados (art. 7º, 3º 17, Lei 8.906/94 EOAB). => prisão em crimes inafiançáveis: 1) No caso dos parlamentares os autos serão remetidos dentro de 24h à respectiva casa legislativa para que, pelo voto da maioria, decida sobre a prisão. 2) Em caso de magistrados a autoridade fará imediata comunicação e apresentação ao presidente do respectivo tribunal. 3) Em caso de membros do MP será feita imediata comunicação e apresentação ao chefe do parquet. 4) Em caso de advogado, se o crime for praticado no exercício da função deve-se comunicar o representante da OAB e se fora dela comunica-se a seccional a que pertencer o advogado. 9) outras situações que impedem a lavratura do flagrante: A) art. 69, parágrafo único 18, Lei 9.099/95: - infração de menor potencial ofensivo: assume compromisso e lavra-se termo circunstanciado. 13 Art. 53, 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão. 14 Art. 27, 1º - Será de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando- sê-lhes as regras desta Constituição sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas. 15 Art São prerrogativas do magistrado: II - não ser preso senão por ordem escrita do Tribunal ou do órgão especal competente para o julgamento, salvo em flagrante de crime inafiançável, caso em que a autoridade fará imediata comunicação e apresentação do magistrado ao Presidente do Tribunal a que esteja vinculado (vetado). 16 Art. 40. Constituem prerrogativas dos membros do Ministério Público, além de outras previstas na Lei Orgânica: III - ser preso somente por ordem judicial escrita, salvo em flagrante de crime inafiançável, caso em que a autoridade fará, no prazo máximo de vinte e quatro horas, a comunicação e a apresentação do membro do Ministério Público ao Procurador-Geral de Justiça; 17 Art. 7º, 3º O advogado somente poderá ser preso em flagrante, por motivo de exercício da profissão, em caso de crime inafiançável, observado o disposto no inciso IV deste artigo. 18 Art. 69. Parágrafo único. Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança. Em caso de violência doméstica, o juiz poderá determinar, como medida de cautela, seu afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima.

8 8 B) Art , Lei 9.503/97: - socorro premiado (incentivo para que as pessoas prestem o socorro). C) Art. 48, 3º 20, in fine, Lei /06: - usuário de drogas. 10) Formalidades da lavratura do flagrante: A) Formalização da autuação do preso: a autuação se dá pela lavratura do auto de prisão em flagrante. B) Comunicação da prisão art. 5º, LXII 21, CF c/c art CPP: - autoridade judiciária (juiz); - MP; - família ou pessoa indicada pelo preso. * O STF já decidiu que não há invalidade quando o próprio preso dispensa a comunicação de sua prisão à família. * A omissão de comunicação constitui crime de abuso de autoridade (art. 4º, c 23, Lei 4.898/65). C) Oitivas (depoimentos): - condutor; - 2 testemunhas. 19 Art Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito de que resulte vítima, não se imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se prestar pronto e integral socorro àquela. 20 Art. 48, 3 o Se ausente a autoridade judicial, as providências previstas no 2 o deste artigo serão tomadas de imediato pela autoridade policial, no local em que se encontrar, vedada a detenção do agente. 21 Art. 5º, LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada; 22 Art A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada. (Redação dada pela Lei nº , de 2011). 23 Art. 4º Constitui também abuso de autoridade: c) deixar de comunicar, imediatamente, ao juiz competente a prisão ou detenção de qualquer pessoa.

9 9 Observações: 1) Não havendo testemunha presencial a autoridade nomeia duas testemunhas de apresentação, também chamadas de instrumentais, instrumentárias ou indiretas. Nucci diz que não havendo testemunha direta o delegado pode nomear só mais uma, mas isso vai de encontro com o que diz a lei. numerária. 2) Nucci entende que na hipótese anterior o condutor pode figurar como testemunha - vítima(s), se possível; - conduzido(s), se possível. D) Nota de culpa: - objeto; - motivo da prisão; - nome do condutor e das testemunhas; - prazo para expedição: 24h a contar da prisão. Art , CPP. E) Presença de advogado: - art. 5º, LXIII 25, CF: direito de assistência de advogado; - art. 306, 1º 26, CPP: se não houver manda cópia do auto de prisão em flagrante à Defensoria Pública em 24h. 24 Art A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada. (Redação dada pela Lei nº , de 2011). 25 Art. 5º, LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado. 26 Art. 306, 1º Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública. (Redação dada pela Lei nº , de 2011).

10 10 11) Controle da legalidade do flagrante art CPP: O art. 5º, XXXV 28, CF, determina a inafastabilidade do poder judiciário. As garantias atinentes a prisão, bem como o remédio contra eventuais atentados a esses direitos são igualmente previstos na Carta Magna (art. 5.º, LXI a LVIII CF). Ao receber o Auto de Prisão em Flagrante (APF) o juiz deverá fundamentadamente: A) Relaxar a prisão ilegal* * prisão ilegal hipóteses: 1) flagrantes ilegais (preparado e forjado) 2) atipicidade do fato 3) Ausência de situação de flagrância. 4) Irregularidade na lavratura do flagrante - pode-se chegar a dois entendimentos distintos: 1) as irregularidades no flagrante conduzem ao relaxamento; 2) as irregularidades acarretam tão-somente não homologação do flagrante, cabendo ao juiz decidir sobre a prisão. 5) Excesso de prazo: a verificação dos prazos prescritos em lei se dará ao longo da persecução penal. 6) Emprego arbitrário de algemas Súmula Vinculante STF. 27 Art Ao receber o auto de prisão em flagrante, o juiz deverá fundamentadamente: (Redação dada pela Lei nº , de 2011). I - relaxar a prisão ilegal; ou (Incluído pela Lei nº , de 2011). II - converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos constantes do art. 312 deste Código, e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão; ou (Incluído pela Lei nº , de 2011). III - conceder liberdade provisória, com ou sem fiança. (Incluído pela Lei nº , de 2011). 28 Art. 5º, XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito. 29 STF Súmula Vinculante nº 11: Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.

11 11 B) Converter o flagrante em preventiva: Tal medida só é possível quando presentes os requisitos constantes do art , CPP e se revelarem inadequadas e insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão. Com isso, superou-se o entendimento de que a prisão em flagrante prende por si mesma, assumindo posição nitidamente pré-cautelar. Discute-se a possibilidade de o juiz converter o flagrante em preventiva de ofício. Surgem duas orientações: 1) ao receber o APF o juiz é legitimado a proceder com qualquer das providências do art. 310, CPP. 2) A providência depende de manifestação da autoridade policial (representação) ou do MP (requerimento). C) Conceder liberdade provisória, com ou sem fiança (art. 310, parágrafo único 31, CPP). É possível quando o juiz verificar que o sujeito agiu amparado por uma excludente de ilicitude do art , CP ou quando não for necessária a segregação provisória (art. 310, parágrafo único, e art , CPP). A recusa de recebimento de fiança, quando cabível, constitui abuso de autoridade (art. 4º, e 34, Lei 4.898/65). 30 Art A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. (Redação dada pela Lei nº , de 2011). 31 Art Parágrafo único. Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato nas condições constantes dos incisos I a III do caput do art. 23 do Decreto-Lei n o 2.848, de 7 de dezembro de Código Penal, poderá, fundamentadamente, conceder ao acusado liberdade provisória, mediante termo de comparecimento a todos os atos processuais, sob pena de revogação. (Redação dada pela Lei nº , de 2011). 32 Art Não há crime quando o agente pratica o fato: I - em estado de necessidade; II - em legítima defesa; III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito 33 Art Ausentes os requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva, o juiz deverá conceder liberdade provisória, impondo, se for o caso, as medidas cautelares previstas no art. 319 deste Código e observados os critérios constantes do art. 282 deste Código. 34 Art. 4º Constitui também abuso de autoridade: e) levar à prisão e nela deter quem quer que se proponha a prestar fiança, permitida em lei.

ROTEIRO DE AULA TEORIA GERAL DAS PRISÕES CAUTELARES.

ROTEIRO DE AULA TEORIA GERAL DAS PRISÕES CAUTELARES. CURSO DIREITO DISCIPLINA PROCESSO PENAL II SEMESTRE 7º Turma 2015.1 ROTEIRO DE AULA TEORIA GERAL DAS PRISÕES CAUTELARES. 1. DO CONCEITO DE PRISAO A definição da expressão prisão para fins processuais.

Leia mais

Questões de Processo Penal

Questões de Processo Penal Questões de Processo Penal 1º) As Contravenções Penais (previstas na LCP) são punidas com: a) ( ) Prisão Simples; b) ( ) Reclusão; c) ( ) Detenção; d) ( ) Não existe punição para essa espécie de infração

Leia mais

SUJEITOS PROCESSUAIS: JUIZ E MINISTÉRIO PÚBLICO

SUJEITOS PROCESSUAIS: JUIZ E MINISTÉRIO PÚBLICO SUJEITOS PROCESSUAIS: JUIZ E MINISTÉRIO PÚBLICO Sujeitos processuais são as pessoas que atuam no processo, ou seja, autor, réu e juiz, existem outros sujeitos processuais, que podem ou não integrar o processo,

Leia mais

Súmulas em matéria penal e processual penal.

Súmulas em matéria penal e processual penal. Vinculantes (penal e processual penal): Súmula Vinculante 5 A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição. Súmula Vinculante 9 O disposto no artigo

Leia mais

15/05/2013 MODELO DE RELAXAMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE

15/05/2013 MODELO DE RELAXAMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE Direito Processual Penal 2ª Fase OAB/FGV Professora Beatriz Abraão MODELO DE RELAXAMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da... Vara Criminal da Comarca... (especificar

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL PODER LEGISLATIVO

DIREITO CONSTITUCIONAL PODER LEGISLATIVO DIREITO CONSTITUCIONAL PODER LEGISLATIVO Atualizado em 03/11/2015 PODER LEGISLATIVO No plano federal temos o Congresso Nacional composto por duas casas (Câmara dos Deputados e Senado Federal). No âmbito

Leia mais

PROCESSO PENAL COMNENTÁRIOS RECURSOS PREZADOS, SEGUEM OS COMENTÁRIOS E RAZÕES PARA RECURSOS DAS QUESTÕES DE PROCESSO PENAL.

PROCESSO PENAL COMNENTÁRIOS RECURSOS PREZADOS, SEGUEM OS COMENTÁRIOS E RAZÕES PARA RECURSOS DAS QUESTÕES DE PROCESSO PENAL. PROCESSO PENAL COMNENTÁRIOS RECURSOS PREZADOS, SEGUEM OS COMENTÁRIOS E RAZÕES PARA RECURSOS DAS QUESTÕES DE PROCESSO PENAL. A PROVA FOI MUITO BEM ELABORADA EXIGINDO DO CANDIDATO UM CONHECIMENTO APURADO

Leia mais

BREVE MANUAL PARA USO DE ALGEMAS

BREVE MANUAL PARA USO DE ALGEMAS BREVE MANUAL PARA USO DE ALGEMAS Recordando do curso de Direitos Humanos e Direito Internacional Humanitário para Forças Policiais e de Segurança, que fiz pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha CICV,

Leia mais

O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO

O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO José Afonso da Silva 1. A controvérsia 1. A condenação, pelo Supremo Tribunal Federal, na Ação Penal 470, de alguns deputados federais tem suscitado dúvidas relativamente

Leia mais

MATERIAL DE AULA LEI Nº 9.296, DE 24 DE JULHO DE 1996.

MATERIAL DE AULA LEI Nº 9.296, DE 24 DE JULHO DE 1996. MATERIAL DE AULA I) Ementa da aula Interceptação Telefônica. II) Legislação correlata LEI Nº 9.296, DE 24 DE JULHO DE 1996. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono

Leia mais

VI Exame OAB 2ª FASE Padrão de correção Direito Penal

VI Exame OAB 2ª FASE Padrão de correção Direito Penal VI Exame OAB 2ª FASE Padrão de correção Direito Penal Peça O examinando deverá redigir uma petição de relaxamento de prisão, fundamentado no art. 5º, LXV, da CRFB/88, ou art. 310, I, do CPP (embora os

Leia mais

O Novo Regime das Medidas Cautelares no Processo Penal

O Novo Regime das Medidas Cautelares no Processo Penal 202 O Novo Regime das Medidas Cautelares no Processo Penal Juliana Andrade Barichello 1 O objetivo deste trabalho é discorrer sobre os principais pontos das palestras, enfatizando a importância das alterações

Leia mais

12/08/2012 PROCESSO PENAL II PROCESSO PENAL II

12/08/2012 PROCESSO PENAL II PROCESSO PENAL II II 2ª -Parte Professor: Rubens Correia Junior 1 II Acessem!!!!!! www.rubenscorreiajr.blogspot.com 2 1 O : É o conjunto de atos cronologicamente concatenados (procedimentos), submetido a princípios e regras

Leia mais

Autores: Bruno Shimizu, Patrick Lemos Cacicedo, Verônica dos Santos Sionti e Bruno Girade Parise

Autores: Bruno Shimizu, Patrick Lemos Cacicedo, Verônica dos Santos Sionti e Bruno Girade Parise TESE: 01/13 (ÁREA CRIMINAL) Autores: Bruno Shimizu, Patrick Lemos Cacicedo, Verônica dos Santos Sionti e Bruno Girade Parise Súmula: A fixação de fiança pelo juízo ou a manutenção da fiança arbitrada pela

Leia mais

PARAMETROS DO ESTRITO CUMPRIMENTO DE DEVER LEGAL

PARAMETROS DO ESTRITO CUMPRIMENTO DE DEVER LEGAL 1 PARAMETROS DO ESTRITO CUMPRIMENTO DE DEVER LEGAL Prof.Dr.Luís Augusto Sanzo Brodt ( O autor é advogado criminalista, professor adjunto do departamento de Ciências Jurídicas da Fundação Universidade Federal

Leia mais

A Ação Controlada na Lei de Drogas e na Lei de Organização Criminosa. Um possível conflito de normas.

A Ação Controlada na Lei de Drogas e na Lei de Organização Criminosa. Um possível conflito de normas. A Ação Controlada na Lei de Drogas e na Lei de Organização Criminosa. Um possível conflito de normas. Gabriel Habib(*) Também conhecida como flagrante retardado, flagrante diferido ou flagrante postergado,

Leia mais

Direito Processual Penal - Inquérito Policial

Direito Processual Penal - Inquérito Policial Direito Processual Penal - Inquérito Policial O inquérito policial é um procedimento administrativo préprocessual, de caráter facultativo, destinado a apurar infrações penais e sua respectiva autoria.

Leia mais

APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL. APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL NO ESPAÇO Dispositivo Legal... 35 Princípio da territorialidade...

APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL. APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL NO ESPAÇO Dispositivo Legal... 35 Princípio da territorialidade... Sumário Título I APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL Capítulo I APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL NO ESPAÇO Dispositivo Legal... 35 Princípio da territorialidade... 35 Capítulo II APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL

Leia mais

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso de suas atribuições legais,

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso de suas atribuições legais, RESOLUÇÃO N.º102 /97 - P.G.J. Estabelece normas para o exercício do controle externo da atividade de Polícia Judiciária pelo Ministério Público, previsto no artigo 129, inciso VII, da Constituição Federal

Leia mais

CAPÍTULO I - FUNÇÃO E CARREIRA DO ADVOGADO...

CAPÍTULO I - FUNÇÃO E CARREIRA DO ADVOGADO... APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO...19 DEDICATÓRIA...21 CAPÍTULO I - FUNÇÃO E CARREIRA DO ADVOGADO... 23 1. Antecedentes históricos da função de advogado...23 2. O advogado na Constituição Federal...24 3. Lei de

Leia mais

TÍTULO VII DA PROVA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

TÍTULO VII DA PROVA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS TÍTULO VII DA PROVA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 155. No juízo penal, somente quanto ao estado das pessoas, serão observadas as restrições à prova estabelecidas na lei civil. Art. 156. A prova da

Leia mais

Apostila Exclusiva Direitos Autorais Reservados www.thaisnunes.com.br 1

Apostila Exclusiva Direitos Autorais Reservados www.thaisnunes.com.br 1 Direito - Técnico do TRF 4ª Região É possível estudar buscando materiais e aulas para cada uma das matérias do programa do concurso de Técnico do TRF 4ª Região. Basta disciplina e organização. Sugestão

Leia mais

PORTARIA CONJUNTA Nº 17/2015

PORTARIA CONJUNTA Nº 17/2015 PORTARIA CONJUNTA Nº 17/2015 A Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Acre, Desembargadora Cezarinete Angelim, e a Corregedora-Geral da Justiça do Estado do Acre, Desembargadora Regina Ferrari,

Leia mais

NOVA LEI ANTICORRUPÇÃO

NOVA LEI ANTICORRUPÇÃO NOVA LEI ANTICORRUPÇÃO O que muda na responsabilização dos indivíduos? Código Penal e a Lei 12.850/2013. MARCELO LEONARDO Advogado Criminalista 1 Regras Gerais do Código Penal sobre responsabilidade penal:

Leia mais

SAIBA O QUE É UMA SÚMULA VINCULANTE

SAIBA O QUE É UMA SÚMULA VINCULANTE SAIBA O QUE É UMA SÚMULA VINCULANTE Tatiana Takeda Advogada, professora, assessora do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, articulista semanal do Diário da Manhã, especialista em Direito Civil e Processo

Leia mais

QUESTÕES E PROCESSOS PARTE II

QUESTÕES E PROCESSOS PARTE II QUESTÕES E PROCESSOS INCIDENTES PARTE II INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIMENTOS: ART. 112 CPP- DUAS HIPÓTESES: ABSTENÇÃO: ARGUIÇÃO PELA PARTE: PROCESSO ESTABELECIDO PARA EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO. ART. 252 E 253

Leia mais

LEI Nº 3.793 DE 30 DE DEZEMBRO DE 1998

LEI Nº 3.793 DE 30 DE DEZEMBRO DE 1998 LEI Nº 3.793 DE 30 DE DEZEMBRO DE 1998 DISPÕE SOBRE APROVAÇÃO DO REGIMENTO INTERNO DAS JUNTAS ADMINISTRATIVAS DE RECURSOS DE INFRAÇÕES JARI DO MUNICÍPIO DE CUIABÁ MT. O prefeito Municipal de Cuiabá-MT,

Leia mais

GRUPO III ESPELHO DE CORREÇÃO CRITÉRIO GERAL:

GRUPO III ESPELHO DE CORREÇÃO CRITÉRIO GERAL: GRUPO III ESPELHO DE CORREÇÃO CRITÉRIO GERAL: Nos termos do art. 20 do Regulamento do Concurso para Ingresso na Carreira do Ministério Público, na correção da prova escrita levar-se-á em conta o saber

Leia mais

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL MENSAGEM N o 479, DE 2008 Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Tratado de Extradição entre a República Federativa do Brasil e o Governo

Leia mais

REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 2.016-F DE 2015. O CONGRESSO NACIONAL decreta:

REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 2.016-F DE 2015. O CONGRESSO NACIONAL decreta: REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 2.016-F DE 2015 Regulamenta o disposto no inciso XLIII do art. 5º da Constituição Federal, disciplinando o terrorismo, tratando de disposições investigatórias e processuais

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL IV

DIREITO PROCESSUAL PENAL IV AULA DIA 25/05/2015 Docente: TIAGO CLEMENTE SOUZA E-mail: tiago_csouza@hotmail.com DIREITO PROCESSUAL PENAL IV Procedimento Sumaríssimo (Lei 9.099/95) - Estabelece a possibilidade de conciliação civil,

Leia mais

PROCEDIMENTO DA DILIGÊNCIAS INVESTIGATÓRIAS ART. 6º E 7º

PROCEDIMENTO DA DILIGÊNCIAS INVESTIGATÓRIAS ART. 6º E 7º PROCEDIMENTO DA AUTORIDADE POLICIAL DILIGÊNCIAS INVESTIGATÓRIAS ART. 6º E 7º DILIGÊNCIAS INVESTIGATÓRIAS CONHECIMENTO DA NOTITIA CRIMINIS delegado deve agir de acordo comoart.6º e 7º do CPP, (não exaustivo

Leia mais

A PRISÃO PREVENTIVA E AS SUAS HIPÓTESES PREVISTAS NO ART. 313 DO CPP, CONFORME A LEI Nº 12.403, DE 2011.

A PRISÃO PREVENTIVA E AS SUAS HIPÓTESES PREVISTAS NO ART. 313 DO CPP, CONFORME A LEI Nº 12.403, DE 2011. A PRISÃO PREVENTIVA E AS SUAS HIPÓTESES PREVISTAS NO ART. 313 DO CPP, CONFORME A LEI Nº 12.403, DE 2011. Jorge Assaf Maluly Procurador de Justiça Pedro Henrique Demercian Procurador de Justiça em São Paulo.

Leia mais

O COLÉGIO DE PROCURADORES DE JUSTIÇA, no uso de suas atribuições legais; e

O COLÉGIO DE PROCURADORES DE JUSTIÇA, no uso de suas atribuições legais; e RESOLUÇÃO Nº 20/2004 - CPJ Cria a CENTRAL DE ACOMPANHAMENTO DE INQUÉRITOS POLICIAIS E CONTROLE EXTERNO DA ATIVIDADE POLICIAL, no âmbito do Ministério Público do Estado de Mato Grosso e dá outras providências.

Leia mais

Direito Penal. Prof. Davi André Costa TEORIA GERAL DO CRIME

Direito Penal. Prof. Davi André Costa TEORIA GERAL DO CRIME TEORIA GERAL DO CRIME 1. Conceito de infração penal: a) Unitário (monista): infração penal é expressão sinônima de crime. Adotado pelo Código Penal do Império (1830). b) Bipartido (dualista ou dicotômico):

Leia mais

I - nos crimes punidos com reclusão em que a pena mínima cominada for superior a 2 (dois) anos; (Redação dada pela Lei nº 6.416, de 24.5.

I - nos crimes punidos com reclusão em que a pena mínima cominada for superior a 2 (dois) anos; (Redação dada pela Lei nº 6.416, de 24.5. Art. 323. Não será concedida fiança: I nos crimes punidos com pena de reclusão, salvo ao réu maior de setenta anos ou menor de vinte e um, no caso de não ser superior a dois anos o máximo da pena cominada;

Leia mais

egrégio Conselho da Magistratura a aplicação da pena, nos termos da Lei Estadual 4.930/85. 3.3.8.2 - A aplicação das penalidades de advertência e

egrégio Conselho da Magistratura a aplicação da pena, nos termos da Lei Estadual 4.930/85. 3.3.8.2 - A aplicação das penalidades de advertência e egrégio Conselho da Magistratura a aplicação da pena, nos termos da Lei Estadual 4.930/85. 3.3.8.2 - A aplicação das penalidades de advertência e censura independe de sindicância ou processo, podendo ser

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Danilo Vieira Vilela. Processo Administrativo Processo Administrativo. Lei n 9784/1999. Conceito. Fases.

DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Danilo Vieira Vilela. Processo Administrativo Processo Administrativo. Lei n 9784/1999. Conceito. Fases. Direito Administrativo UNISO 1 DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Danilo Vieira Vilela Processo Administrativo Processo Administrativo. Lei n 9784/1999. Conceito. Fases. Processo - conjunto de atos dirigidos

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo TRIBUNAL DE JUSTIÇA São Paulo fls. 1 Registro: 2013.0000094980 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Habeas Corpus nº 0000391-04.2013.8.26.0000, da Comarca de Araraquara, em que é paciente

Leia mais

Apostilas OBJETIVA Cargo: AGENTE DE TELECOMUNICAÇÕES PC Polícia Civil do Estado de São Paulo - Concurso Público 2015 CADERNO 2.

Apostilas OBJETIVA Cargo: AGENTE DE TELECOMUNICAÇÕES PC Polícia Civil do Estado de São Paulo - Concurso Público 2015 CADERNO 2. CADERNO 2 Índice Da Prisão. Conceito e espécies; mandado de prisão; execução do mandado; prisão em domicílio; prisão em perseguição; emprego de força... 02 Prisão em flagrante; prisão preventiva; prisão

Leia mais

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.419, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2006. Mensagem de veto Dispõe sobre a informatização do processo judicial; altera a Lei no 5.869,

Leia mais

A violação do direito ao sigilo das conversas telefônicas

A violação do direito ao sigilo das conversas telefônicas 1 www.oxisdaquestao.com.br A violação do direito ao sigilo das conversas telefônicas Texto de CARLOS CHAPARRO A transcrição jornalística de conversas telefônicas violadas é, sem dúvida, uma questão complicada.

Leia mais

L G E ISL S A L ÇÃO O ES E P S EC E IAL 1ª ª-

L G E ISL S A L ÇÃO O ES E P S EC E IAL 1ª ª- DIREITO PENAL IV LEGISLAÇÃO ESPECIAL 1ª - Parte Professor: Rubens Correia Junior 1 TEORIA GERAL DO CRIME REVISÃO CRIME É : FATO TÍPICO CONDUTA - DOLO E CULPA NEXO CAUSAL/NEXO DE IMPUTAÇÃO RESULTADO TIPICIDADE

Leia mais

A extinção da personalidade ocorre com a morte, que pode ser natural, acidental ou presumida.

A extinção da personalidade ocorre com a morte, que pode ser natural, acidental ou presumida. Turma e Ano: Turma Regular Master A Matéria / Aula: Direito Civil Aula 04 Professor: Rafael da Mota Mendonça Monitora: Fernanda Manso de Carvalho Silva Personalidade (continuação) 3. Extinção da personalidade:

Leia mais

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

CONSTITUIÇÃO FEDERAL CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida,

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL PEÇA PROFISSIONAL Petição inicial: Queixa-crime. Endereçamento: Vara Criminal da Comarca de São Paulo SP. Vara criminal comum, visto que as penas máximas abstratas, somadas, ultrapassam dois anos. Como

Leia mais

RESOLUÇÃO N. 114/2013/TCE-RO

RESOLUÇÃO N. 114/2013/TCE-RO RESOLUÇÃO N. 114/2013/TCE-RO Dá nova redação ao artigo 86 e revoga o 1º do artigo 247 e o inciso XII do artigo 187, todos do Regimento Interno do TCE/RO, relativos à vista, carga e devolução de processos

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA REALIZAÇÃO DA PROVA

INSTRUÇÕES PARA REALIZAÇÃO DA PROVA INSTRUÇÕES PARA REALIZAÇÃO DA PROVA 1) A prova terá duração máxima de 3 horas. 2) Cada questão possui apenas uma resposta correta e, a marcação de mais de uma assertiva, implicará em sua nulidade. 3) Durante

Leia mais

MATERIAL DE AULA DOS DOCUMENTOS. Art. 231. Salvo os casos expressos em lei, as partes poderão apresentar documentos em qualquer fase do processo.

MATERIAL DE AULA DOS DOCUMENTOS. Art. 231. Salvo os casos expressos em lei, as partes poderão apresentar documentos em qualquer fase do processo. MATERIAL DE AULA I) Ementa da aula Documentos, Indícios e Busca e Apreensão. II) Legislação correlata DOS DOCUMENTOS Art. 231. Salvo os casos expressos em lei, as partes poderão apresentar documentos em

Leia mais

ASPECTOS DA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL.

ASPECTOS DA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL. ASPECTOS DA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL. Por Osvaldo Feitosa de Lima, Advogado e mail: drfeitosalima@hotmail.com Em razão do princípio da supremacia do interesse

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete do Desembargador Federal Marcelo Navarro

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete do Desembargador Federal Marcelo Navarro RELATÓRIO O Senhor DESEMBARGADOR FEDERAL MARCELO NAVARRO: Cuida-se de apelação criminal interposta por Alfredo de Oliveira Santos contra sentença (fls. 455/471) da lavra do MM. Juízo da 13ª Vara Federal

Leia mais

Decreto Nº 13.840 de 21/09/2009

Decreto Nº 13.840 de 21/09/2009 Decreto Nº 13.840 de 21/09/2009 Dispõe sobre estágios no âmbito da Administração Pública Direta e Indireta do Estado do Piauí para estudantes regularmente matriculados e com frequência efetiva, vinculados

Leia mais

Conselho da Justiça Federal

Conselho da Justiça Federal RESOLUÇÃO Nº 058, DE 25 DE MAIO DE 2009 Estabelece diretrizes para membros do Poder Judiciário e integrantes da Polícia Federal no que concerne ao tratamento de processos e procedimentos de investigação

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO Conselho da Magistratura PROVIMENTO N 01/2007 (DOE 18/05/07)

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO Conselho da Magistratura PROVIMENTO N 01/2007 (DOE 18/05/07) PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO Conselho da Magistratura PROVIMENTO N 01/2007 (DOE 18/05/07) EMENTA: Orienta os juízes sobre a competência do Juizado de Violência Doméstica

Leia mais

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE É sabido - e isso está a dispensar considerações complementares - que a pessoa jurídica tem vida distinta da dos seus sócios e administradores.

Leia mais

MANUAL DE PRÁTICA PENAL

MANUAL DE PRÁTICA PENAL 2010 MANUAL DE PRÁTICA PENAL Estudo dedicado ao Exame de Ordem 2010.1. Carlos Rafael Ferreira Liberdade Provisória SEM Fiança Previsão legal: art. 5º, LXVI, CF. Probabilidade: média. Fase: pré processual.

Leia mais

A Coordenação de Estágios informa:

A Coordenação de Estágios informa: A Coordenação de Estágios informa: I Informações gerais e Dúvidas frequentes sobre o Estágio: Tudo que você precisa saber sobre a nova lei de estágio 1. O que é o estágio? A Lei nº 11.788, de 25 de setembro

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica VIOLAÇÃO DO SIGILO FISCAL SANÇÕES DISCIPLINARES MP 507/2010. Jorge Cézar Moreira Lanna Advogado

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica VIOLAÇÃO DO SIGILO FISCAL SANÇÕES DISCIPLINARES MP 507/2010. Jorge Cézar Moreira Lanna Advogado TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica VIOLAÇÃO DO SIGILO FISCAL SANÇÕES DISCIPLINARES MP 507/2010 Jorge Cézar Moreira Lanna Advogado Ironicamente, o Governo que sempre desdenhou o direito do contribuinte

Leia mais

Deontologia Jurídica. Professor Roberto Morgado rnmorgado@hotmail.com www.morgadodeontologia.blogspot.com Aula 1

Deontologia Jurídica. Professor Roberto Morgado rnmorgado@hotmail.com www.morgadodeontologia.blogspot.com Aula 1 Deontologia Jurídica Professor Roberto Morgado rnmorgado@hotmail.com www.morgadodeontologia.blogspot.com Aula 1 ATIVIDADE PRIVATIVA QUESTÃO Nº01 A empresa Consumidor Ltda., composta por contadores, despachantes,

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL

RESOLUÇÃO Nº CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL RESOLUÇÃO Nº INSTRUÇÃO Nº CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL Relator: Ministro Gilmar Mendes Interessado: Tribunal Superior Eleitoral Dispõe sobre pesquisas eleitorais para as eleições de 2016. O Tribunal

Leia mais

Prova de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC

Prova de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC Prova de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC 2014) QUESTÃO 54 Analise as seguintes assertivas sobre as causas de exclusão de ilicitude no Direito Civil: I. A legítima defesa de terceiro não atua como

Leia mais

Prova: PC-SP - 2011 - PC-SP - Delegado de Polícia Disciplina: Direitos Humanos Assuntos: Convenção Interamericana para Prevenir e Punir a Tortura;

Prova: PC-SP - 2011 - PC-SP - Delegado de Polícia Disciplina: Direitos Humanos Assuntos: Convenção Interamericana para Prevenir e Punir a Tortura; Prova: FGV - 2012 - OAB - Exame de Ordem Unificado - IX - Primeira Fase Disciplina: Direitos Humanos Assuntos: Convenção Interamericana para Prevenir e Punir a Tortura; Com relação à Convenção Interamericana

Leia mais

TRATE E ADMINISTRE CON SEXO E $. ADMINISTRE Crimes contra a administração. CON Contrabando de armas e munições

TRATE E ADMINISTRE CON SEXO E $. ADMINISTRE Crimes contra a administração. CON Contrabando de armas e munições BIZUZÃO FINAL DO VALENTE Prof. Lúcio Valente 1. MEMORIZE OS CRIMES ANTECEDENTES DA LAVAGEM DE DINHEIRO: Como se trata uma mulher? TRATE E ADMINISTRE CON SEXO E $. TRA Tráfico de drogas TE Terrorismo ADMINISTRE

Leia mais

PLANO DE ENSINO EMENTA

PLANO DE ENSINO EMENTA Faculdade Milton Campos Curso: Direito Departamento: Ciências Penais FACULDADE MILTON CAMPOS Disciplina: Direito Processual Penal II Carga Horária: 80 h/a Área: Direito PLANO DE ENSINO EMENTA Atos processuais:

Leia mais

PROCESSO PENAL RESUMO DE PROCESSO PENAL 1 Rosivaldo Russo

PROCESSO PENAL RESUMO DE PROCESSO PENAL 1 Rosivaldo Russo PROCESSO PENAL RESUMO DE PROCESSO PENAL 1 Rosivaldo Russo ESPÉCIES DE PRISÃO: 1. P. Penal sentença condenatória transitada em julgado 2. P. Processuais, cautelares ou provisórias antes da formação da culpa

Leia mais

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.436 DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. DIAS TOFFOLI

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.436 DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. DIAS TOFFOLI AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.436 DISTRITO FEDERAL RELATOR REQTE.(S) INTDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) INTDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) : MIN. DIAS TOFFOLI :ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE JORNAIS - ANJ :GUSTAVO BINENBOJM

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR N. 13, DE 8 DE DEZEMBRO DE 1987

LEI COMPLEMENTAR N. 13, DE 8 DE DEZEMBRO DE 1987 LEI COMPLEMENTAR N. 13, DE 8 DE DEZEMBRO DE 1987 Dá nova redação aos artigos que menciona, entre outras providências, da Lei Complementar n. 3, de 12 de janeiro de 1981, que dispõe sobre a Organização

Leia mais

TÍTULO: A FIANÇA CRIMINAL COMO MEDIDA CAUTELAR DIVERSA DA PRISÃO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS INSTITUIÇÃO: FACULDADE BARRETOS

TÍTULO: A FIANÇA CRIMINAL COMO MEDIDA CAUTELAR DIVERSA DA PRISÃO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS INSTITUIÇÃO: FACULDADE BARRETOS TÍTULO: A FIANÇA CRIMINAL COMO MEDIDA CAUTELAR DIVERSA DA PRISÃO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: DIREITO INSTITUIÇÃO: FACULDADE BARRETOS AUTOR(ES): ROBSON APARECIDO MACHADO

Leia mais

UNESC Faculdades Integradas de Cacoal Mantidas pela Associação Educacional de Rondônia E-mail: unesc@unescnet.br - Internet: www.unescnet.

UNESC Faculdades Integradas de Cacoal Mantidas pela Associação Educacional de Rondônia E-mail: unesc@unescnet.br - Internet: www.unescnet. NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA (NPJ) ANEXO VI (Edital n. 02/2014-2) CRONOGRAMA SEMESTRAL 9.º PERÍODO DEPENDÊNCIA N. DATAS ATIVIDADES EQUIVALÊNCIA Disponibilização do Cronograma Semestral de atividades no átrio

Leia mais

Processo Administrativo Fiscal PAF

Processo Administrativo Fiscal PAF Processo Administrativo Fiscal PAF Ivan Luís Bertevello www.macedosoaresebertevello.adv.br OBJETIVO O Processo Administrativo Fiscal (PAF) objetiva solucionar os conflitos surgidos entre os contribuintes

Leia mais

DIREITO PENAL. Exame de Ordem 2009.2 Prova Prático-Profissional 1 PEÇA PROFISSIONAL

DIREITO PENAL. Exame de Ordem 2009.2 Prova Prático-Profissional 1 PEÇA PROFISSIONAL DIREITO PENAL PEÇA PROFISSIONAL José de Tal, brasileiro, divorciado, primário e portador de bons antecedentes, ajudante de pedreiro, nascido em Juazeiro BA, em 7/9/1938, residente e domiciliado em Planaltina

Leia mais

PARECER Nº, DE 2010. RELATOR: Senador PAULO PAIM

PARECER Nº, DE 2010. RELATOR: Senador PAULO PAIM PARECER Nº, DE 2010 Da COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA, sobre a Sugestão nº 4, de 2009, a qual propõe a apresentação de projeto de lei que modifica a redação do único do art. 38

Leia mais

Espelho Tributário Peça

Espelho Tributário Peça Espelho Tributário Peça Cabível o mandado de segurança com pedido de liminar, ante o abuso de poder da autoridade coatora. Cabível igualmente ação anulatória com pedido de antecipação de tutela. Lei 12016/09.

Leia mais

BUSCA E APREENSÃO NO DIREITO PROCESSUAL PENAL

BUSCA E APREENSÃO NO DIREITO PROCESSUAL PENAL POLICIA FEDERAL DO BRASIL BUSCA E APREENSÃO NO DIREITO PROCESSUAL PENAL VISÃO GERAL Com o intuito de que não desapareçam am as provas do crime, o que tornaria impossível ou problemático o seu aproveitamento,

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº INSTRUÇÃO Nº 539-35.2015.6.00.0000 CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL

RESOLUÇÃO Nº INSTRUÇÃO Nº 539-35.2015.6.00.0000 CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL RESOLUÇÃO Nº INSTRUÇÃO Nº 539-35.2015.6.00.0000 CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL Relator: Ministro Gilmar Mendes Interessado: Tribunal Superior Eleitoral Dispõe sobre pesquisas eleitorais para o pleito

Leia mais

3. O que é estágio não obrigatório? É uma atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória. ( 2º do art. 2º da Lei nº 11.

3. O que é estágio não obrigatório? É uma atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória. ( 2º do art. 2º da Lei nº 11. 1. O que é o estágio? A Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, define o estágio como o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho

Leia mais

PORTARIA TRT 18ª GP/DG/SCJ Nº 001/2013 O DESEMBARGADOR-PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA DÉCIMA OITAVA REGIÃO, no uso de suas

PORTARIA TRT 18ª GP/DG/SCJ Nº 001/2013 O DESEMBARGADOR-PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA DÉCIMA OITAVA REGIÃO, no uso de suas PORTARIA TRT 18ª GP/DG/SCJ Nº 001/2013 O DESEMBARGADOR-PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA DÉCIMA OITAVA REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO que o avanço tecnológico,

Leia mais

Critérios para correção: o conteúdo e a qualidade da sentença:

Critérios para correção: o conteúdo e a qualidade da sentença: Critérios para correção: o conteúdo e a qualidade da sentença: 1. Qualidade da redação: 1.1. Com observância, inclusive, de ortografia e gramática além de completo domínio do vernáculo. 1.2. Valor: 2,0

Leia mais

MEDIDAS ASSECURATÓRIAS

MEDIDAS ASSECURATÓRIAS MEDIDAS ASSECURATÓRIAS Graciel Marques Tarão Assessor do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás 1. Introdução Inicialmente é preciso contextualizar o tema na Legislação Processual Penal. Dessa forma, o

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA PROVIMENTO N. 23/2015-CM

ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA PROVIMENTO N. 23/2015-CM PROVIMENTO N. 23/2015-CM Dispõe sobre o envio, por meio digital, pelo Portal Eletrônico do Advogado PEA, das petições iniciais e intermediárias de processos físicos que tramitam na Primeira e Segunda Instância

Leia mais

COMENTÁRIOS DA PROVA DE DIREITO PENAL ANALISTA PROCESUAL MPU 2004

COMENTÁRIOS DA PROVA DE DIREITO PENAL ANALISTA PROCESUAL MPU 2004 COMENTÁRIOS DA PROVA DE DIREITO PENAL ANALISTA PROCESUAL MPU 2004 01- Podemos afirmar que a culpabilidade é excluída quando a) o crime é praticado em obediência à ordem, manifestamente legal, de superior

Leia mais

OAB 2ª FASE PENAL PROF. SIDNEY FILHO

OAB 2ª FASE PENAL PROF. SIDNEY FILHO OAB 2ª FASE PENAL PROF. SIDNEY FILHO MEMORIAIS (OAB/SP 133 - ADAPTADO) Pedro foi acusado de roubo qualificado por denúncia do Promotor de Justiça da comarca, o dia 1 de julho de 2006. Dela constou que

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 11, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2016. O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso das suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO Nº 11, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2016. O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso das suas atribuições legais e regimentais, RESOLUÇÃO Nº 11, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2016. DISPÕE SOBRE A UTILIZAÇÃO DO SISTEMA DE VIDEOCONFERÊNCIA PARA REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIAS NO ÂMBITO DO PODER JUDICIÁRIO DE ALAGOAS. O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 4.208, DE 2001

PROJETO DE LEI Nº 4.208, DE 2001 PROJETO DE LEI Nº 4.208, DE 2001 Altera dispositivos do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 - Código de Processo Penal - relativos à prisão, medidas cautelares e liberdade, e dá outras providências.

Leia mais

4.1 CADASTRAMENTO DE ASSUNTOS PROCESSUAIS NA ÁREA CÍVEL 4.2 CADASTRAMENTO DE ASSUNTOS PROCESSUAIS NA ÁREA CRIMINAL

4.1 CADASTRAMENTO DE ASSUNTOS PROCESSUAIS NA ÁREA CÍVEL 4.2 CADASTRAMENTO DE ASSUNTOS PROCESSUAIS NA ÁREA CRIMINAL 1 SUMÁRIO: 1. APRESENTAÇÃO 2. TABELAS PROCESSUAIS UNIFICADAS DO PODER JUDICIÁRIO 3. TABELA DE CLASSES PROCESSUAIS 4. TABELA DE ASSUNTOS PROCESSUAIS 4.1 CADASTRAMENTO DE ASSUNTOS PROCESSUAIS NA ÁREA CÍVEL

Leia mais

sem necessidade de transcrição. quando for de sua preferência pessoal

sem necessidade de transcrição. quando for de sua preferência pessoal Solicito informações a respeito do posicionamento jurisprudencial atualizado a respeito da necessidade de degravação dos depoimentos prestados nas audiências gravadas por meio audiovisual. Explico: a Defesa

Leia mais

Noc. Processo Penal. Data de impressão: 23/06/2009 WWW.CURSOAPROVACAO.COM.BR/CURITIBA. www.conquistadeconcurso.com.br UMA PARCERIA

Noc. Processo Penal. Data de impressão: 23/06/2009 WWW.CURSOAPROVACAO.COM.BR/CURITIBA. www.conquistadeconcurso.com.br UMA PARCERIA Noc. Processo Penal Prof.Maurilucio Data de impressão: 23/06/2009 UMA PARCERIA Visite o Portal dos Concursos Públicos WWW.CURSOAPROVACAO.COM.BR/CURITIBA Visite a loja virtual www.conquistadeconcurso.com.br

Leia mais

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO PRESIDÊNCIA ATO Nº 590/DILEP.CIF.SEGPES.GDGSET.GP, DE 30 DE AGOSTO DE 2013

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO PRESIDÊNCIA ATO Nº 590/DILEP.CIF.SEGPES.GDGSET.GP, DE 30 DE AGOSTO DE 2013 TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO PRESIDÊNCIA ATO Nº 590/DILEP.CIF.SEGPES.GDGSET.GP, DE 30 DE AGOSTO DE 2013 Dispõe sobre as regras e procedimentos adotados para concessão, indenização, parcelamento e pagamento

Leia mais

ORIENTAÇÕES ACERCA DA APLICAÇÃO DA LEI 12.994 DE 2014

ORIENTAÇÕES ACERCA DA APLICAÇÃO DA LEI 12.994 DE 2014 ORIENTAÇÕES ACERCA DA APLICAÇÃO DA LEI 12.994 DE 2014 Consultam-nos as secretarias municipais de saúde acerca da aplicabilidade imediata da Lei 12.994/14 que altera a Lei 11.350/06 para instituir o piso

Leia mais

Ministério Público Federal Procuradoria da República em São Paulo - SP

Ministério Público Federal Procuradoria da República em São Paulo - SP Ofício Referência: Prot SIAPRO n. 08500.006741/2008-31 SR/DPF/SP Procedimento de Controle Externo n. 1.34.001.000452/2008-11(favor usar esta referência) São Paulo, 04 de junho de 2008. Ilmo. Sr. Corregedor

Leia mais

Conselho Regional de Economia da Paraíba 21ª Região

Conselho Regional de Economia da Paraíba 21ª Região EDITAL DE LICITAÇÃO PARA CONTRATAÇÃO DE CONTADOR PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS CONTÁBEIS E DE ASSESSORIA CONTÁBIL PARA O CONSELHO REGIONAL DE ECONOMIA 21ª REGIÃO PARAÍBA CONVITE Nº 002/2016

Leia mais

A PENA DE MORTE EM TEMPO DE GUERRA

A PENA DE MORTE EM TEMPO DE GUERRA UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO MILITAR DIREITO PENAL MILITAR PARTE GERAL MARCELO VITUZZO PERCIANI A PENA DE MORTE EM TEMPO DE GUERRA Marcelo Vituzzo Perciani 1º Tenente da Polícia

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br BuscaLegis.ccj.ufsc.Br Cumprimento de Mandado de Busca e Apreensão Glauber Aparecido Domingos Resende* Este procedimento cautelar tem sido debatido em demasia, principalmente em bancos universitários,

Leia mais

140 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 1ª CÂMARA CRIMINAL HABEAS CORPUS Nº. 0063587-40.2013.8.19

140 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 1ª CÂMARA CRIMINAL HABEAS CORPUS Nº. 0063587-40.2013.8.19 1 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 1ª CÂMARA CRIMINAL HABEAS CORPUS Nº. 0063587-40.2013.8.19.0000 PACIENTE: FABIO FERREIRA CHAVES DA SILVA AUTORIDADE COATORA: JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA

Leia mais

TESTE RÁPIDO DIREITO PENAL CARGO TÉCNICO LEGISLATIVO

TESTE RÁPIDO DIREITO PENAL CARGO TÉCNICO LEGISLATIVO TESTE RÁPIDO DIREITO PENAL CARGO TÉCNICO LEGISLATIVO COMENTADO DIREITO PENAL Título II Do Crime 1. (CESPE / Defensor DPU / 2010) A responsabilidade penal do agente nos casos de excesso doloso ou culposo

Leia mais