INFORMAÇÃO TÉCNICO-JURÍDICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INFORMAÇÃO TÉCNICO-JURÍDICA"

Transcrição

1 INFORMAÇÃO TÉCNICO-JURÍDICA 1. Provocado pela Procuradoria de Recursos, que apontou recentes decisões do Egrégio Tribunal Gaúcho inadmitindo Recursos Especiais manejados por este Órgão Ministerial contra acórdãos que, negando vigência ao artigo 44 da Lei /06, concedem liberdade provisória aos acusados pela prática do delito de tráfico de drogas, o Centro de Apoio Operacional Criminal sugere aos membros do Ministério Público especial atenção aos casos de homologação dos Autos de Prisão em Flagrante na espécie delitiva em comento. O pleito se justifica na medida em que a não observância técnica do acautelamento do acusado tem inviabilizado o acesso às instâncias superiores, pois se decretada a prisão preventiva, quando homologado o auto de prisão em flagrante, não há mais falar em liberdade provisória (que encontra vedação expressa no art. 44, caput, da Lei /2006), mas sim revogação da segregação, a teor do que dispõe o art. 316 do CPP. Eis, aqui, o cerne do problema. 2. Cumpre, todavia, uma análise preliminar. Página 1 de 15

2 hipóteses: A liberdade do acusado detido em flagrante delito pode advir de três (i) Auto de Prisão em Flagrante ilegal/imperfeito: durante a lavratura do APF não foram observadas as formalidade legais, tanto atinentes à documentação, quanto aos direitos constitucionalmente garantidos, como, por exemplo, a presença de defensor. Neste caso, deixa-se de homologar o APF e ocorre o relaxamento da prisão 1 ; (ii) Auto de Prisão em Flagrante ilegal/imperfeito, mas presentes os pressupostos da prisão preventiva: embora não observadas as exigências, vislumbra-se a necessidade de acautelamento do acusado, motivo pelo qual o APF não é o homologado, mas o juiz decreta a prisão preventiva. Cessados, durante ou ao final da instrução, os motivos pelos quais preso processualmente o réu, fala-se em revogação da prisão preventiva 2 ; e, (iii) Auto de Prisão em Flagrante legal: observaram-se os ditames formais e materiais, no entanto, o Magistrado, entendendo não estarem presentes os requisitos que autorizam a prisão cautelar, concede liberdade provisória ao acusado, com ou sem fiança. 1 CF. art. 5º, LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária. 2 CPP. art O juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no correr do processo, verificar a falta de motivo para que subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem. Página 2 de 15

3 Como é sabido, a prisão em flagrante, por si só, encarcera o acusado e, se presentes os requisitos formais, mantém sua segregação. Trata-se de exceção constitucional à exigência de ordem judicial escrita e fundamentada 3. Neste particular, a lição de Denilson Feitoza: Temos a situação de flagrante delito, a prisão em flagrante enquanto ato de prender no momento do flagrante, as formalidade para manutenção da prisão (documentação da prisão e efetivação dos direitos constitucionais do preso em flagrante) e a manutenção da prisão em flagrante (também denominada prisão em flagrante). A lei não criou expressões diferentes para o ato de prender no momento do flagrante e a manutenção da prisão em flagrante. Tudo isso é tratado como um único fato contínuo, que é denominado prisão em flagrante. Meses depois do fato flagrante delito, quando já não há mais a situação de flagrante delito, ainda poderemos dizer que a pessoas está presa em flagrante, se a prisão não foi relaxada, nem houve ainda sentença penal condenatória. (...) O auto de prisão em flagrante devidamente lavrado, juntamente com os demais documentos (nota de culpa, comunicação da prisão ao juiz etc.), passa a ser o título que legitima a prisão 4. Uma vez homologado o respectivo auto de prisão em flagrante, a soltura do flagrado será regulada pelas regras do instituto da liberdade provisória 5. Sobre o tema, dispõe o diploma processual que o juiz, ao verificar pelo auto de prisão em flagrante que o agente praticou o fato, nas condições do art. 19, I, II e III, do Código Penal, poderá, depois de ouvir o Ministério Público, conceder ao 3 LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei. 4 FEITOZA, Denilson. Direito Processual Penal. Impetus. 5ª ed. 736/737. Página 3 de 15

4 réu liberdade provisória, mediante termo de comparecimento a todos os atos do processo, sob pena de revogação (art. 310, caput, do Código de Processo Penal). Continua, na mesma esteira, estatuindo que igual procedimento (o do cabeço do artigo, obviamente, que no caso será conceder liberdade provisória) será adotado quando o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, a inocorrência de qualquer das hipóteses que autorizam a prisão preventiva (arts. 311 e 312). Ou seja, é a decisão de concessão ou indeferimento da liberdade provisória - instituto vinculado à prisão em flagrante - que fica condicionada à verificação da necessidade ou não da manutenção da prisão (cuja aferição se dará pelo risco à ordem pública, à ordem econômica, pela conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal que a liberdade do flagrado possa representar), a teor do que dispõe o art. 310, parágrafo único, do Código de Processo Penal. Dito de outro modo, as hipóteses de prisão preventiva, no caso, funcionam como parâmetro para avaliação do cabimento da liberdade provisória, que será deferida ou não, em atenção ao art. 5º, LXVI, da CF, jamais para conversão de eventual prisão em flagrante em preventiva. Logo, caso observados os requisitos formais e constitucionais do Auto de Prisão em Flagrante, legal será a prisão, ficando apenas a manutenção vinculada à presença dos requisitos da prisão preventiva, que serão os parâmetros para concessão ou não da liberdade provisória. 5 CF. art. 5º, LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança; Página 4 de 15

5 O que tem ocorrido na prática é que magistrados, ao invés de manter o acusado preso por força do APF, decretam a prisão preventiva, porque presentes os requisitos do art. 312 do Código de Processo Penal. A prática é corriqueira e fomenta dissídio na doutrina e jurisprudência no que diz respeito à natureza e autonomia da prisão em flagrante. Norberto Avena, entretanto, parece adotar posicionamento mais compatível com o instituto, vejamos: A nosso ver, deve-se buscar um ponto de equilíbrio na solução dessa controvérsia. Em síntese, nem aderimos ao radicalismo da posição que exige a decretação da preventiva como condição para que o flagrado possa permanecer encarcerado, nem tampouco compreendemos que seja aceitável a subsistência da prisão em flagrante a partir da simples homologação do respectivo auto, seguida de absoluto silêncio do magistrado quanto à concessão ou não de liberdade provisória ao flagrado. Cremos, enfim, que ao receber e homologar o auto de prisão em flagrante, obrigatoriamente deverá o magistrado criminal, após vista ao Ministério Público, manifestar-se sobre a possibilidade ou não de concessão de liberdade provisória com lastro no art. 310, caput e parágrafo único, do CPP. Entendendo inocorrentes tais situações, caber-lhe-á, fundamentadamente, indeferir a liberação do flagrado, não sendo necessária, porém, a decretação formal da sua prisão preventiva 6 (grifo nosso). Grande do Sul: No mesmo diapasão é o entendimento do Tribunal de Justiça do Rio HABEAS CORPUS. PRISÃO EM FLAGRANTE. POSTERIOR DECRETO DE PRISÃO PREVENTIVA. Paciente preso em razão de flagrante regular, do qual resultou fundada suspeita contra ele, com posterior decreto de prisão preventiva, o qual, embora desnecessário, está bem fundamentado, presentes os requisitos legais. Inexistência de constrangimento ilegal. Ordem denegada. (Habeas Corpus Nº , Quarta Câmara 6 AVENA, Norberto. Processo Penal Esquematizado. Método. p Página 5 de 15

6 Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Constantino Lisbôa de Azevedo, Julgado em 17/06/2010) HABEAS CORPUS - O paciente foi preso em flagrante, juntamente com a co-ré Rosane, sendo o respectivo auto homologado. Deve ser ressaltado que o "flagrante prende por si só", como inúmeras vezes já deixou assentado esta Corte. Precedentes do Superior Tribunal de Justiça. Não podemos olvidar, ainda, que este entendimento encontra amparo em julgado do Superior Tribunal de Justiça. - Assim, lavrado o flagrante e sendo este homologado, como foi, não se pode falar em arbitrariedade da prisão. Não havia necessidade de decreto de prisão preventiva "strito sensu" para manter a segregação. Precedentes do Superior Tribunal de Justiça. - Por outro lado, inviável era a concessão de liberdade provisória. A questão se encontra pacificada na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e do Pretório Excelso. Não destoa a jurisprudência desta Corte. - Na espécie, foi apreendida expressiva quantidade cocaína (aproximadamente 92 gramas). Com efeito, pequenas doses são suficientes para intoxicação por cocaína ou crack. Magistério de Marcos Passagli (Farmacêutico-Bioquímico. Especialista em Análise Clínicas e Toxicológicas pela Universidade Federal de Minas Gerais. Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais. Pós Graduado em Estudos de Criminalidade e Segurança Pública pelo crisp/ufmg. Perito Criminal aposentado, ex-chefe da Divisão de Laboratório do Instituto de Criminalística de Minas Gerais, ex-coordenador dos cursos de Criminalística da acadepol/mg. Professor da ACADEPOL/MG e da APM/MG ). - Não há dúvida, assim, que o fato imputado ao paciente põe em risco a ordem pública. Daí porque deixou assentado o Superior Tribunal de Justiça: "... ações delituosas como as praticadas na espécie (tráfico e associação para o tráfico), causam enormes prejuízos não só materiais, mas também institucionais, gerando instabilidade no meio social. E, nesse contexto, a paz pública ficaria, sim, ameaçada, caso não fossem tomadas as providências cautelares necessárias para estancar a atuação dos traficantes." (sublinhamos - passagem da ementa do HC 39675/RJ, Quinta Turma, Relatora: Ministra Laurita Vaz, j. em 22/02/2005). - Por fim, a argumentação de que a manutenção da prisão cautelar fere o princípio constitucional da presunção de inocência não se sustenta, pois o Pretório Excelso declarou que: "Já se firmou a jurisprudência desta Corte no sentido de que a Página 6 de 15

7 prisão cautelar não viola o princípio constitucional da presunção de inocência, conclusão essa que decorre da conjugação dos incisos LVII, LXI e LXVI, do artigo 5. da Constituição Federal." (HC 71169/SP, Relator Ministro Moreira Alves, j. em 26/04/1994, 1ª Turma). ORDEM DENEGADA. (Habeas Corpus Nº , Segunda Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Marco Aurélio de Oliveira Canosa, Julgado em 29/04/2010) HABEAS CORPUS. RECEPTAÇÃO DOLOSA.. 1. PRISÃO EM FLAGRANTE. MANUTENÇÃO. DESNECESSIDADE DA DECRETAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA. O magistrado, ao receber o auto de prisão em flagrante, examina seus requisitos formais, não fazendo, nessa oportunidade, salvo alguma situação bem peculiar, qualquer exame sobre a liberdade provisória. A análise dessa matéria, nos termos do art. 310 do CPP, deve realizar-se depois de ouvido o Ministério Público ou em caso de pedido de liberdade provisória. Caso presente qualquer um dos requisitos do art. 312 do CPP, a manutenção da segregação está em consonância com as garantias constitucionais, desnecessitando a prolação de decreto de prisão preventiva. Decisão mantenedora da segregação. A decisão que manteve a prisão do acusado, após homologação do auto de prisão em flagrante, está suficientemente fundamentada, dando-lhe a exata noção pela qual foi recolhido ao cárcere. Lastreada em requisito constante do art. 312 do CPP, a garantia da ordem pública, francamente ameaçada pela reiteração delitiva gozava do benefício da suspensão condicional do processo, recebido dias antes, por idêntico agir (receptação dolosa), quando tornou a conduzir veículo de origem espúria, portando documentos falsificados. Importante destacar a corrente criminosa em torno de roubo de veículos, da qual a receptação e transporte para outros locais é importante elo. Conquanto a gravidade do tipo in abstrato não seja suficiente à constrição, na esteira do que vem decidindo o E. STF e o STJ, ambas as Cortes admitem, todavia, que as circunstâncias concretas do crime, desde que evidenciem a periculosidade elevada do agente, são bastantes a demonstrar que a liberdade pode representar risco à ordem pública. Periculum libertatis evidenciado. A garantia da ordem pública - pressuposto elencado no art. 312 do CPP é válida e suficiente para a manutenção da prisão. 2. PENA A SER IMPOSTA, REGIME PRISIONAL E CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS. A projeção de eventuais sanções e concessões de benefícios não se erigem obstáculo às prisões processuais, além de ser mero exercício Página 7 de 15

8 imaginativo, pois, ao Magistrado, examinando o caso concreto, compete à fixação das penas. Constrangimento ilegal não caracterizado. Constrangimento ilegal inocorrente. ORDEM DENEGADA. (Habeas Corpus Nº , Oitava Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Fabianne Breton Baisch, Julgado em 30/09/2009) Vale lembrar, outrossim, o que se faz a título de argumentação, o instituto da fiança, hipótese de liberdade provisória aplicável no caso de prisão em flagrante. Como explica Norberto Avena 7, não haveria sentido conceber a possibilidade de prestação enquanto não transitar em julgado a sentença condenatória, se a prisão do flagrado ficasse adstrita à decretação da preventiva. Entendimento diverso, como adverte o autor, importaria na imprestabilidade do art. 334 do Código de Processo Penal 8, pois ficaria a fiança utilizável somente até a homologação do expediente. Em outras palavras, caso a homologação do Auto de Prisão em Flagrante não mantivesse o acusado preso, mas sim em decorrência da prisão preventiva, hipótese que não há possibilidade de fiança, nem mesmo haveria necessidade da previsão legal, pois, visto desta forma, aportados os autos ao magistrado, mesmo que homologada a prisão, ou seria decretada a preventiva ou determinada a expedição de alvará de soltura, sem imposição de tal prestação, diante da incongruência teleológica apresentada. Em se tratando de tráfico de drogas, especialmente, a questão revestese de maior importância. Isto porque a Lei /06, de repressão à produção e tráfico ilícito de drogas, refuta o beneplácito da liberdade provisória, de forma que, em 7 Op cit. p A fiança poderá ser prestada em qualquer termo do processo, enquanto não transitar em julgado a sentença condenatória. Página 8 de 15

9 que pese não presentes os requisitos da prisão preventiva, impossibilitado estará o magistrado de conceder a liberdade provisória. Art. 44. Os crimes previstos nos arts. 33, caput e 1o, e 34 a 37 desta Lei são inafiançáveis e insuscetíveis de sursis, graça, indulto, anistia e liberdade provisória, vedada a conversão de suas penas em restritivas de direitos. Situação distinta, reforça-se, ocorre quando não observados os requisitos formais do Auto de Prisão em Flagrante, caso em que deverá o juiz, para manter a prisão cautelar do acusado, deixar de homologá-lo e decretar a prisão preventiva, com base nos art. 311 e 312 do CPP. E, como exposto alhures, uma vez convertida a prisão em flagrante em prisão preventiva, a liberdade dar-se-á pela revogação daquela, instituto não obstaculizado pela Lei de Drogas. Impende referir que a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça já firmou entendimento quanto à impossibilidade de concessão de liberdade provisória em delitos tais, in verbis: HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS, ASSOCIAÇÃO PARA O NARCOTRÁFICO, RECEPTAÇÃO E POSSE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO. FLAGRANTE. LIBERDADE PROVISÓRIA. INDEFERIMENTO. MANUTENÇÃO PELO TRIBUNAL IMPETRADO. GRANDE QUANTIDADE DE DROGAS APREENDIDAS. NATUREZA ALTAMENTE DANOSA DE UMA DELAS. POTENCIALIDADE LESIVA DA INFRAÇÃO. GRAVIDADE CONCRETA. NECESSIDADE DE ACAUTELAMENTO DA ORDEM PÚBLICA. VEDAÇÃO LEGAL À CONCESSÃO DO BENEFÍCIO. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA E CONSTITUCIONAL. COAÇÃO ILEGAL NÃO DEMONSTRADA. 1. Evidenciada a gravidade concreta dos crimes em tese cometidos, diante da grande quantidade de entorpecentes apreendidos e a natureza altamente danosa de uma delas, Página 9 de 15

10 mostra-se necessária a continuidade da segregação cautelar, para o bem da ordem pública. 2. Não caracteriza constrangimento ilegal a manutenção da negativa de concessão de liberdade provisória ao flagrado no cometimento em tese do delito de tráfico de entorpecentes praticado na vigência da Lei n.º /06, notadamente em se considerando o disposto no art. 44 da citada lei especial, que expressamente proíbe a soltura clausulada nesse caso, mesmo após a edição e entrada em vigor da Lei n.º /2007, por encontrar amparo no art. 5º, XLIII, da Constituição Federal, que prevê a inafiançabilidade de tais infrações. Precedentes da Quinta Turma e do Supremo Tribunal Federal. 3. Ordem denegada. (HC /SP, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 23/03/2010, DJe 12/04/2010) HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. NARCOTRAFICÂNCIA. ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. PRISÃO EM FLAGRANTE EM INOCORRÊNCIA DE NULIDADE DO AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE. CRIME PERMANENTE. ALEGAÇÃO DE INOCÊNCIA. IMPROPRIEDADE DO MANDAMUS. LIBERDADE PROVISÓRIA. VEDAÇÃO LEGAL. PRECEDENTES. PARECER DO MPF PELA DENEGAÇÃO DO WRIT. ORDEM DENEGADA. 1. Não merece reparos o auto de prisão em flagrante realizado de forma escorreita, dentro do que preceitua o Código de Ritos Penal. A assertiva de que o paciente não sabia que a droga estava escondida no carro apreendido com cocaína deve ser comprovada durante a instrução criminal, existindo fortes indícios de que participava da empreitada criminosa. 2. A vedação de concessão de liberdade provisória, na hipótese de acusados da prática de tráfico ilícito de entorpecentes, encontra amparo no art. 44 da Lei /06 (nova Lei de Tóxicos), que é norma especial em relação ao parágrafo único do art. 310 do CPP e à Lei de Crimes Hediondos, com a nova redação dada pela Lei / Parecer do MPF pela denegação da ordem. 4. Ordem denegada. (HC /AC, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, QUINTA TURMA, julgado em 02/03/2010, DJe 26/04/2010) Página 10 de 15

11 HABEAS CORPUS. CRIME DE TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. LIBERDADE PROVISÓRIA. APELO EM LIBERDADE. VEDAÇÃO EXPRESSA CONTIDA NA LEI N.º /2006. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA E SUFICIENTE PARA JUSTIFICAR O INDEFERIMENTO DO PLEITO. PRECEDENTES DESTA CORTE E DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. EXCESSO DE PRAZO. SENTENÇA CONDENATÓRIA PROFERIDA. QUESTÃO SUPERADA. 1. Na linha do entendimento desta Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, a vedação expressa do benefício da liberdade provisória aos crimes de tráfico ilícito de entorpecentes, disciplinada no art. 44 da Lei n.º /06 é, por si só, motivo suficiente para impedir a concessão da benesse ao réu preso em flagrante por crime hediondo ou equiparado, nos termos do disposto no art. 5.º, inciso LXVI, da Constituição Federal, que impõe a inafiançabilidade das referidas infrações penais. 2. Não se reconhece a possibilidade de apelar em liberdade a réu que não pode ser beneficiado com o direito à liberdade provisória, em razão do entendimento "de que não há lógica em permitir que o réu, preso preventivamente durante toda a instrução criminal, aguarde em liberdade o trânsito em julgado da causa, se mantidos os motivos da segregação cautelar" (STF, HC /MS, 1.ª Turma, Rel. Min. Carlos Britto, DJ de 28/08/08.) 3. Constatando-se que já foi proferida a sentença condenatória, resta superada a alegação de excesso de prazo para a formação da culpa. 4. Habeas corpus parcialmente conhecido e, nessa extensão, denegado. (HC /RS, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 03/11/2009, DJe 30/11/2009) Destaca-se ainda, embora não sedimentada, a forte corrente jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal mantendo, em que pese incidenter tantum, a constitucionalidade da vedação à concessão de liberdade provisória quando preso em flagrante cometimento de delito de tráfico de drogas, anote-se: PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. CRIME DE TRÁFICO DE ENTORPECENTES. MANUTENÇÃO DA PRISÃO. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. INEXISTÊNCIA. DECISÃO LASTREADA NA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. PRESSUPOSTOS DO ART. 312 DO CÓDIGO DE PROCESSO Página 11 de 15

12 PENAL. DEMONSTRAÇÃO. LIBERDADE PROVISÓRIA. VEDAÇÃO. ORDEM DENEGADA. JURISPRUDÊNCIA DO STF. I - Presentes os requisitos autorizadores da prisão cautelar previstos no art. 312 do Código de Processo Penal, em especial o da garantia da ordem pública, por existirem sólidas evidências da periculosidade do paciente, supostamente envolvido em gravíssimo delito de tráfico de drogas. II - A vedação à liberdade provisória, ademais, para o delito de tráfico de drogas, advém da própria Constituição, a qual prevê a inafiançabilidade (art. 5º, XLIII). III - Habeas corpus denegado. (HC , Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Primeira Turma, julgado em 27/04/2010, DJe-086 DIVULG PUBLIC EMENT VOL PP-00572) HABEAS CORPUS. CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS. PRISÃO EM FLAGRANTE. INADMISSIBILIDADE, EM TESE, DE LIBERDADE PROVISÓRIA. SÚMULA 691 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. EXCEPCIONALIDADE DO CASO CONCRETO. INOCORRÊNCIA. WRIT NÃO CONHECIDO. PRECEDENTES. 1. É sedimentada a jurisprudência atual desta Corte quanto à irrelevância da discussão acerca da existência ou não de fundamentação da prisão em flagrante de acusado de tráfico ilícito de entorpecentes, haja vista que a proibição de liberdade provisória, nesses casos, decorre da inafiançabilidade imposta pelo art. 5º, inc. XLIII, da Constituição Federal e da vedação legal imposta pelo art. 44 da Lei nº / Não se conhece de habeas corpus impetrado contra decisão de indeferimento de liminar proferida por Tribunal Superior. Entendimento sumulado por esta Corte. 3. O impetrante não demonstrou a excepcionalidade do caso concreto, que poderia conduzir à superação da súmula nº 691 desta Corte e ao conhecimento de ofício de suas alegações. 4. Habeas corpus não conhecido. (HC , Relator(a): Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, julgado em 09/02/2010, DJe-045 DIVULG PUBLIC EMENT VOL PP-00619) Habeas corpus. Tráfico ilícito de entorpecentes. Impossibilidade de concessão de liberdade provisória. Constitucionalidade do art. 44 da Lei nº /06. Precedentes da Corte. 1. A decisão ora questionada está em perfeita consonância com a jurisprudência de ambas as Turmas desta Suprema Corte, firmada no sentido de ser vedada a Página 12 de 15

13 concessão de liberdade provisória aos presos em flagrante por tráfico ilícito de entorpecentes. 2. Habeas corpus denegado. (HC , Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 01/12/2009, DJe-022 DIVULG PUBLIC EMENT VOL PP-00315) Giza-se, por oportuno, que embora tenha sobrevindo alterações 9 quanto à possibilidade de concessão de liberdade provisória a crimes hediondos (Lei /2007), permissão que consubstanciou teses de novatio legis in mellius em prol do princípio da especialidade, o Supremo Tribunal Federal já pronunciou-se quanto ao alcance daquela Lei e manteve vedada a concessão da liberdade provisória: HABEAS CORPUS. PRISÃO EM FLAGRANTE POR TRÁFICO DE DROGAS. LIBERDADE PROVISÓRIA: INADMISSIBILIDADE. DECISÃO QUE MANTEVE A PRISÃO. GARANTIA DE APLICAÇÃO DA LEI PENAL. CIRCUNSTÂNCIA SUFICIENTE PARA A MANUTENÇÃO DA CUSTÓDIA CAUTELAR. ORDEM DENEGADA. 1. A proibição de liberdade provisória, nos casos de crimes hediondos e equiparados, decorre da própria inafiançabilidade imposta pela Constituição da República à legislação ordinária (Constituição da República, art. 5º, inc. XLIII): Precedentes. O art. 2º, inc. II, da Lei n /90 atendeu o comando constitucional, ao considerar inafiançáveis os crimes de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos. Inconstitucional seria a legislação ordinária que dispusesse diversamente, tendo como afiançáveis delitos que a Constituição da República determina sejam inafiançáveis. Desnecessidade de se reconhecer a inconstitucionalidade da Lei n /07, que, ao retirar a expressão 'e liberdade provisória' do art. 2º, inc. II, da Lei n /90, limitou-se a uma alteração textual: a proibição da liberdade provisória decorre da vedação da fiança, não da expressão suprimida, a qual, segundo a jurisprudência deste Supremo Tribunal, constituía redundância. Mera alteração 9 Art. 2º Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de: I - anistia, graça e indulto; II - fiança e liberdade provisória II - fiança. (Redação dada pela Lei nº , de 2007) Página 13 de 15

14 textual, sem modificação da norma proibitiva de concessão da liberdade provisória aos crimes hediondos e equiparados, que continua vedada aos presos em flagrante por quaisquer daqueles delitos. 2. A Lei n /07 não poderia alcançar o delito de tráfico de drogas, cuja disciplina já constava de lei especial (Lei n /06, art. 44, caput), aplicável ao caso vertente. 3. Irrelevância da existência, ou não, de fundamentação cautelar para a prisão em flagrante por crimes hediondos ou equiparados: Precedentes. 4. Ao contrário do que se afirma na petição inicial, a custódia cautelar do Paciente foi mantida com fundamento em outros elementos concretos, que apontam o risco concreto de fuga como circunstância suficiente para a manutenção da prisão processual. Precedentes. 5. Ordem denegada. (HC 99333, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, julgado em 01/06/2010, DJe-120 DIVULG PUBLIC EMENT VOL PP-01252) 3. Por estas razões, rogamos aos membros do Ministério Público que atentem a estes casos e, sendo decretada a prisão preventiva quando da homologação do Auto de Prisão em Flagrante formalmente perfeito, embarguem a decisão salientando a contradição do magistrado ao decretar a preventiva quando já preso em virtude do flagrante, com o objetivo de recompor a prisão em flagrante como exceção constitucional à exigência de ordem escrita e fundamentada do juiz para a prisão (artigo 5º, inc. LXI, da Constituição Federal). Mantido o equívoco, manejem Correição Parcial, com fulcro no art. 195 do COJE, por se tratar de decisão que acarreta a inversão tumultuária de atos e fórmulas legais. Tornamos a lembrar, tal procedimento possibilitará o acesso às instâncias Superiores, pois decretada a prisão preventiva nos casos em que a Prisão em Flagrante, de forma suficiente, manteria o acautelamento, fadado à inadmissão estará o Recurso Especial em que suscitada a ilegalidade da soltura de réus Página 14 de 15

15 processados por tráfico de drogas, pela concessão de liberdade provisória (negativa de vigência ao art. 44 da Lei /06). Porto Alegre, 13 de julho de Fabiano Dallazen, Promotor de Justiça, Coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal Página 15 de 15

Súmulas em matéria penal e processual penal.

Súmulas em matéria penal e processual penal. Vinculantes (penal e processual penal): Súmula Vinculante 5 A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição. Súmula Vinculante 9 O disposto no artigo

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Ementa e Acórdão DJe 23/05/2012 Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 6 24/04/2012 SEGUNDA TURMA HABEAS CORPUS 106.942 GOIÁS RELATOR PACTE.(S) IMPTE.(S) COATOR(A/S)(ES) : MIN. JOAQUIM BARBOSA :SUPERIOR

Leia mais

sem necessidade de transcrição. quando for de sua preferência pessoal

sem necessidade de transcrição. quando for de sua preferência pessoal Solicito informações a respeito do posicionamento jurisprudencial atualizado a respeito da necessidade de degravação dos depoimentos prestados nas audiências gravadas por meio audiovisual. Explico: a Defesa

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL Nº 14.960/CS HABEAS CORPUS Nº 108.639 ESPÍRITO SANTO IMPETRANTE: DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO PACIENTE: ADRIANO JOSÉ DA SILVA IMPETRADO: SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA RELATORA: MINISTRA

Leia mais

Autores: Bruno Shimizu, Patrick Lemos Cacicedo, Verônica dos Santos Sionti e Bruno Girade Parise

Autores: Bruno Shimizu, Patrick Lemos Cacicedo, Verônica dos Santos Sionti e Bruno Girade Parise TESE: 01/13 (ÁREA CRIMINAL) Autores: Bruno Shimizu, Patrick Lemos Cacicedo, Verônica dos Santos Sionti e Bruno Girade Parise Súmula: A fixação de fiança pelo juízo ou a manutenção da fiança arbitrada pela

Leia mais

MATERIAL DE AULA LEI Nº 9.296, DE 24 DE JULHO DE 1996.

MATERIAL DE AULA LEI Nº 9.296, DE 24 DE JULHO DE 1996. MATERIAL DE AULA I) Ementa da aula Interceptação Telefônica. II) Legislação correlata LEI Nº 9.296, DE 24 DE JULHO DE 1996. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono

Leia mais

140 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 1ª CÂMARA CRIMINAL HABEAS CORPUS Nº. 0063587-40.2013.8.19

140 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 1ª CÂMARA CRIMINAL HABEAS CORPUS Nº. 0063587-40.2013.8.19 1 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 1ª CÂMARA CRIMINAL HABEAS CORPUS Nº. 0063587-40.2013.8.19.0000 PACIENTE: FABIO FERREIRA CHAVES DA SILVA AUTORIDADE COATORA: JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA

Leia mais

ARTIGO 14 da Lei nº 6368/76: CRIME HEDIONDO!

ARTIGO 14 da Lei nº 6368/76: CRIME HEDIONDO! ARTIGO 14 da Lei nº 6368/76: CRIME HEDIONDO! ELIANE ALFRADIQUE O artigo 14 da Lei nº 6.368/76 tem causado certa dificuldade em sua aplicação prática. O enunciado do artigo em questão, tipifica a associação

Leia mais

REGIME PRISIONAL FECHADO NO DELITO DE TRÁFICO DE ENTORPECENTES. Autor: Fábio Soares Valera. Promotor de Justiça. Comarca de Araxá.

REGIME PRISIONAL FECHADO NO DELITO DE TRÁFICO DE ENTORPECENTES. Autor: Fábio Soares Valera. Promotor de Justiça. Comarca de Araxá. REGIME PRISIONAL FECHADO NO DELITO DE TRÁFICO DE ENTORPECENTES. Autor: Fábio Soares Valera. Promotor de Justiça. Comarca de Araxá. Em sede do julgamento do habeas corpus n. 97.256/RS, o Supremo Tribunal

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 43.213 - MG (2013/0400356-8) RELATORA : MINISTRA LAURITA VAZ RECORRENTE : SAMUEL JHON DE JESUS (PRESO) ADVOGADO : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS RECORRIDO : MINISTÉRIO

Leia mais

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz da Vara Criminal de Medianeira/PR

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz da Vara Criminal de Medianeira/PR Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz da Vara Criminal de Medianeira/PR PONTE, por seu defensor que esta subscreve, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, requerer a concessão de LIBERDADE PROVISÓRIA

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal HABEAS CORPUS 127.395 RIO DE JANEIRO RELATOR PACTE.(S) IMPTE.(S) COATOR(A/S)(ES) : MIN. ROBERTO BARROSO :NATALINO JOSE GUIMARAES : LUIZ CARLOS DA SILVA NETO E OUTRO(A/S) :RELATOR DO CC Nº 134702 DO SUPERIOR

Leia mais

ENUNCIADOS ELABORADOS PELA ASSESSORIA DE RECURSOS CONSTITUCIONAIS

ENUNCIADOS ELABORADOS PELA ASSESSORIA DE RECURSOS CONSTITUCIONAIS ENUNCIADOS ELABORADOS PELA ASSESSORIA DE RECURSOS CONSTITUCIONAIS ÁREA CRIMINAL CRIMES CONTRA OS COSTUMES 1. CRIMES CONTRA OS COSTUMES. ESTUPRO E ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR. TODAS AS FORMAS. CRIMES HEDIONDOS.

Leia mais

O Novo Regime das Medidas Cautelares no Processo Penal

O Novo Regime das Medidas Cautelares no Processo Penal 202 O Novo Regime das Medidas Cautelares no Processo Penal Juliana Andrade Barichello 1 O objetivo deste trabalho é discorrer sobre os principais pontos das palestras, enfatizando a importância das alterações

Leia mais

A PRISÃO PREVENTIVA E AS SUAS HIPÓTESES PREVISTAS NO ART. 313 DO CPP, CONFORME A LEI Nº 12.403, DE 2011.

A PRISÃO PREVENTIVA E AS SUAS HIPÓTESES PREVISTAS NO ART. 313 DO CPP, CONFORME A LEI Nº 12.403, DE 2011. A PRISÃO PREVENTIVA E AS SUAS HIPÓTESES PREVISTAS NO ART. 313 DO CPP, CONFORME A LEI Nº 12.403, DE 2011. Jorge Assaf Maluly Procurador de Justiça Pedro Henrique Demercian Procurador de Justiça em São Paulo.

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA. EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA. LEONARDO P. DE CASTRO, advogado inscrito na OAB sob o nº 4.329, com escritório nesta Comarca, na Avenida

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO TOCANTINS TRIBUNAL DE JUSTIÇA Juiz Convocado HELVÉCIO DE BRITO MAIA NETO

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO TOCANTINS TRIBUNAL DE JUSTIÇA Juiz Convocado HELVÉCIO DE BRITO MAIA NETO HABEAS CORPUS Nº 0002031-78.2014.827.0000 ORIGEM: COMARCA DE PARAÍSO DO TOCANTINS 1ª VARA CRIMINAL PACIENTE: RAPHAEL BRANDÃO PIRES IMPETRANTE: ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL SECCIONAL DO TOCANTINS IMPETRADO:

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL Agravo de Instrumento nº 0052654-08.2013.8.19.0000 Agravante: Município de Armação de Búzios Agravado: Lidiany da Silva Mello

Leia mais

A REVOGAÇÃO TÁCITA DOS ARTIGOS 30 E 31 DA LEI DO COLARINHO BRANCO EM RAZÃO DA ALTERAÇÃO LEGISLATIVA PROMOVIDA PELA LEI 12.403/11.

A REVOGAÇÃO TÁCITA DOS ARTIGOS 30 E 31 DA LEI DO COLARINHO BRANCO EM RAZÃO DA ALTERAÇÃO LEGISLATIVA PROMOVIDA PELA LEI 12.403/11. A REVOGAÇÃO TÁCITA DOS ARTIGOS 30 E 31 DA LEI DO COLARINHO BRANCO EM RAZÃO DA ALTERAÇÃO LEGISLATIVA PROMOVIDA PELA LEI 12.403/11. Ricardo Henrique Araújo Pinheiro Recentemente publicamos um artigo no qual

Leia mais

A Ação Controlada na Lei de Drogas e na Lei de Organização Criminosa. Um possível conflito de normas.

A Ação Controlada na Lei de Drogas e na Lei de Organização Criminosa. Um possível conflito de normas. A Ação Controlada na Lei de Drogas e na Lei de Organização Criminosa. Um possível conflito de normas. Gabriel Habib(*) Também conhecida como flagrante retardado, flagrante diferido ou flagrante postergado,

Leia mais

ARNOBWALVESTEU. Poder Judiciário Tribunal de Justiça da Paraíba Gabinete do Des. ARNÓBIO ALVES TEODÓSIO ACÓRDÃO

ARNOBWALVESTEU. Poder Judiciário Tribunal de Justiça da Paraíba Gabinete do Des. ARNÓBIO ALVES TEODÓSIO ACÓRDÃO 1 Poder Judiciário Tribunal de Justiça da Paraíba Gabinete do Des. ARNÓBIO ALVES TEODÓSIO ACÓRDÃO HABEAS CORPUS n 200.2004.020117-61003 Auditoria da Justiça Militar RELATOR : O Exmo. Des. Arnóbio Alves

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL HABEAS CORPUS Nº 113646 PACTE: GLEYB FERREIRA DA CRUZ IMPTE: DOUGLAS DALTO MESSORA E OUTRO(A/S) IMPDO: PRESIDENTE DA COMISSÃO PARLAMENTAR MISTA DE INQUÉRITO OPERAÇÕES VEGAS E

Leia mais

JURISPRUDÊNCIA FAVORÁVEL:

JURISPRUDÊNCIA FAVORÁVEL: TRF 2 COMPETÊNCIA PENAL - PROCESSO PENAL - DECISÃO QUE REJEITA EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA - INEXISTÊNCIA DE RECURSO - APELAÇÃO CRIMINAL NÃO CONHECIDA - PEDIDO RECEBIDO COMO HABEAS CORPUS - REDUÇÃO À CONDIÇÃO

Leia mais

R E L A T Ó R I O. O Sr. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI: Trata-se de. habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por

R E L A T Ó R I O. O Sr. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI: Trata-se de. habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por HABEAS CORPUS 97.511 SÃO PAULO RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI PACTE.(S) : PAULO SALIM MALUF IMPTE.(S) : JOSÉ ROBERTO LEAL DE CARVALHO COATOR(A/S)(ES) : PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA R

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 126.965 SÃO PAULO RELATOR PACTE.(S) IMPTE.(S) PROC.(A/S)(ES) COATOR(A/S)(ES) : MIN. LUIZ FUX :A P :DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO :DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL :SUPERIOR

Leia mais

336 TRIBUNAL DE JUSTIÇA

336 TRIBUNAL DE JUSTIÇA TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO DE JANEIRO 2ª CÂMARA CRIMINAL AGRAVO Nº 0009049-46.2012.8.19.0000 AGRAVANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO AGRAVADO: RAFAEL BEZERRA LEANDRO RELATORA: DES. KATIA MARIA AMARAL JANGUTTA AGRAVO

Leia mais

O acórdão em análise é oriundo do Superior Tribunal de Justiça, no julgamento de um agravo regimental em Recurso Especial e assim dispõe:

O acórdão em análise é oriundo do Superior Tribunal de Justiça, no julgamento de um agravo regimental em Recurso Especial e assim dispõe: 3. COMENTÁRIOS À JURISPRUDÊNCIA 3.1 QUESTÕES PONTUAIS SOBRE EXECUÇÃO PENAL ÉRIKA DE LAET GOULART MATOSINHO Oficial do Ministério Público do Estado de Minas Gerais Bacharel em Direito 1. Escolha do acórdão

Leia mais

DECISÃO. Relatório. 2. A decisão impugnada tem o teor seguinte:

DECISÃO. Relatório. 2. A decisão impugnada tem o teor seguinte: DECISÃO RECLAMAÇÃO. CONSTITUCIONAL. ALEGADO DESCUMPRIMENTO DA SÚMULA VINCULANTE N. 10 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECLAMAÇÃO PROCEDENTE. Relatório 1. Reclamação, com pedido de antecipação de tutela, ajuizada

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal MANDADO DE INJUNÇÃO 4.393 DISTRITO FEDERAL RELATOR IMPTE.(S) ADV.(A/S) IMPDO.(A/S) ADV.(A/S) : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI :RAMIRO CARLOS ROCHA REBOUÇAS :RAMIRO CARLOS ROCHA REBOUÇAS :CONGRESSO NACIONAL :ADVOGADO-GERAL

Leia mais

MATERIAL DE AULA DOS DOCUMENTOS. Art. 231. Salvo os casos expressos em lei, as partes poderão apresentar documentos em qualquer fase do processo.

MATERIAL DE AULA DOS DOCUMENTOS. Art. 231. Salvo os casos expressos em lei, as partes poderão apresentar documentos em qualquer fase do processo. MATERIAL DE AULA I) Ementa da aula Documentos, Indícios e Busca e Apreensão. II) Legislação correlata DOS DOCUMENTOS Art. 231. Salvo os casos expressos em lei, as partes poderão apresentar documentos em

Leia mais

DECISÕES ATUAIS CONTRA O EXAME DE SUFICIÊNCIA DO CFC, EM DETERMINADOS CASOS (2013)

DECISÕES ATUAIS CONTRA O EXAME DE SUFICIÊNCIA DO CFC, EM DETERMINADOS CASOS (2013) DECISÕES ATUAIS CONTRA O EXAME DE SUFICIÊNCIA DO CFC, EM DETERMINADOS CASOS (2013) CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE. REATIVAÇÃO DE REGISTRO. EXAME DE SUFICIÊNCIA. RESOLUÇÃO

Leia mais

ROTEIRO DE AULA TEORIA GERAL DAS PRISÕES CAUTELARES.

ROTEIRO DE AULA TEORIA GERAL DAS PRISÕES CAUTELARES. CURSO DIREITO DISCIPLINA PROCESSO PENAL II SEMESTRE 7º Turma 2015.1 ROTEIRO DE AULA TEORIA GERAL DAS PRISÕES CAUTELARES. 1. DO CONCEITO DE PRISAO A definição da expressão prisão para fins processuais.

Leia mais

A progressão de regime e o exame criminológico à luz da Súmula Vinculante 26 e Súmula 439 do STJ

A progressão de regime e o exame criminológico à luz da Súmula Vinculante 26 e Súmula 439 do STJ A progressão de regime e o exame criminológico à luz da Súmula Vinculante 26 e Súmula 439 do STJ Irving Marc Shikasho Nagima Bacharel em Direito. Especialista em Direito Criminal. Advogado Criminalista

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.453.802 - SP (2014/0109774-1) RELATORA : MINISTRA LAURITA VAZ AGRAVANTE : ROSEMEIRE CARFARO AGRAVADO : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO EMENTA AGRAVO REGIMENTAL.

Leia mais

Questões de Processo Penal

Questões de Processo Penal Questões de Processo Penal 1º) As Contravenções Penais (previstas na LCP) são punidas com: a) ( ) Prisão Simples; b) ( ) Reclusão; c) ( ) Detenção; d) ( ) Não existe punição para essa espécie de infração

Leia mais

AÇÃO CRIMINAL Nº 231-PE (89.05.03003-3) APTE: JUSTIÇA PÚBLICA APDO: ANCILON GOMES FILHO RELATOR: DESEMBARGADOR FEDERAL ÉLIO SIQUEIRA (CONVOCADO)

AÇÃO CRIMINAL Nº 231-PE (89.05.03003-3) APTE: JUSTIÇA PÚBLICA APDO: ANCILON GOMES FILHO RELATOR: DESEMBARGADOR FEDERAL ÉLIO SIQUEIRA (CONVOCADO) AÇÃO CRIMINAL Nº 231-PE (89.05.03003-3) APTE: JUSTIÇA PÚBLICA APDO: ANCILON GOMES FILHO RELATOR: DESEMBARGADOR FEDERAL ÉLIO SIQUEIRA (CONVOCADO) RELATÓRIO O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR FEDERAL

Leia mais

O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO

O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO José Afonso da Silva 1. A controvérsia 1. A condenação, pelo Supremo Tribunal Federal, na Ação Penal 470, de alguns deputados federais tem suscitado dúvidas relativamente

Leia mais

2006-02-17 - PGT-CCR-67-2006

2006-02-17 - PGT-CCR-67-2006 Processo-PGT-CCR - 67/2006 Interessado 1: Ofícios de Uberlândia e Juiz de Fora(PRT 3ª Região) Interessado 2: PRT 3ª Região Assunto: Conflitos de atribuições entre Ofício e Sede (3ª Região) VOTO I - RELATÓRIO

Leia mais

Aliás, ainda em âmbito ministerial, no I Encontro Criminal de 2004, a conclusão, nas ementas 73 e 84, havia sido de que:

Aliás, ainda em âmbito ministerial, no I Encontro Criminal de 2004, a conclusão, nas ementas 73 e 84, havia sido de que: Em abril de 2007, no Relatório de Pesquisa 6.2.5., este Centro de Apoio Operacional Criminal havia concluído que, do ponto de vista prático, se tratando de infração de menor potencial ofensivo a ser apurada

Leia mais

Prisão Preventiva e Clamor Público

Prisão Preventiva e Clamor Público Prisão Preventiva e Clamor Público José Carlos Fragoso 1. A prisão preventiva é medida excepcional, que se funda exclusivamente na imperiosa necessidade. O normal é que as pessoas recebam a pena depois

Leia mais

RELATÓRIO O SR. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA (RELATOR):

RELATÓRIO O SR. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA (RELATOR): PROCESSO Nº: 0806690-65.2014.4.05.8400 - APELAÇÃO RELATÓRIO O SR. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA (RELATOR): Trata-se de apelação interposta pelo Conselho Regional de Corretores de

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal HABEAS CORPUS 115.126 SÃO PAULO RELATORA IMPTE.(S) : MIN. ROSA WEBER :ZHEN HAIFANG :WU LIZHEN :ZHOU XINYOU :LIU PEIHUA :WANDERLEY RODRIGUES BALDI :DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL QUE ATUA JUNTO AO AEROPORTO

Leia mais

Ação Monitória. Ana Carolina Fucks Anderson Palheiro 1

Ação Monitória. Ana Carolina Fucks Anderson Palheiro 1 16 Série Aperfeiçoamento de Magistrados 10 Curso: Processo Civil - Procedimentos Especiais Ação Monitória Ana Carolina Fucks Anderson Palheiro 1 A ação monitória foi introduzida no CPC no final do título

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO EMENTA

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO EMENTA nteiro Teor (4842046) de 8 03/03/2016 09:31 PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº 0009189-59.2013.4.03.6100/SP 2013.61.00.009189-0/SP RELATOR APELANTE ADVOGADO APELADO(A)

Leia mais

ALMEIDA GUILHERME Advogados Associados

ALMEIDA GUILHERME Advogados Associados Necessidade de readequar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) ao cotidiano Por Cristiane Aparecida de Oliveira Associada Criminalista de Almeida Guilherme Advogados Associados Considerações Iniciais

Leia mais

Tendo em vista o artigo da Promotora de Justiça no Estado do Paraná, Dra. Suzane Maria Carvalho do Prado, disponibilizado por esse CAO-Crim, e as decisões proferidas pela Turma Recursal (Acórdão 71001890557)

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça HABEAS CORPUS Nº 197.783 - SP (2011/0034092-9) RELATORA : MINISTRA MARILZA MAYNARD (DESEMBARGADORA CONVOCADA DO TJ/SE) IMPETRANTE : FABIANA JULIA OLIVEIRA RESENDE - DEFENSORA PÚBLICA IMPETRADO : TRIBUNAL

Leia mais

Liberdade Provisória

Liberdade Provisória Liberdade Provisória CF, art. 5º, inciso LXVI: ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança; Natureza jurídica: trata-se de uma contracautela

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal )1( oãdróca atneme537454 ER 18/10/2005 SEGUNDA TURMA RELATORA RECORRENTE(S) : MIN. ELLEN GRACIE : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL (RECURSO CRIMINAL Nº 3454) CONSTITUCIONAL. PROCESSSUAL PENAL. COMPETÊNCIA DA

Leia mais

PLANTÃO JUDICIAL. HABEAS CORPUS N.º 4000932-10.2015.8.04.0000 - Plantão Judicial Portaria n.º 357/2015

PLANTÃO JUDICIAL. HABEAS CORPUS N.º 4000932-10.2015.8.04.0000 - Plantão Judicial Portaria n.º 357/2015 fls. 678 PLANTÃO JUDICIAL HABEAS CORPUS N.º 4000932-10.2015.8.04.0000 - Plantão Judicial Portaria n.º 357/2015 IMPETRANTE PACIENTE IMPETRADO PLANTONISTA : Aldemir da Rocha Silva Junior : Gregorio Graça

Leia mais

Crimes inafiançáveis: uma interpretação da Lei nº 12.403/11 à luz da jurisprudência do STF

Crimes inafiançáveis: uma interpretação da Lei nº 12.403/11 à luz da jurisprudência do STF Crimes inafiançáveis: uma interpretação da Lei nº 12.403/11 à luz da jurisprudência do STF Charles Emil Machado Martins Promotor de Justiça, Professor de Direito Processual Penal na FESMP-RS e UNISINOS.

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DO PLANTÃO CRIMINAL DA COMARCA DE MANAUS AM.

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DO PLANTÃO CRIMINAL DA COMARCA DE MANAUS AM. fls. 65 EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DO PLANTÃO CRIMINAL DA COMARCA DE MANAUS AM. Autos: 0225155-11.2015.8.04.0001 JOAQUIM RAMOS NASCIMENTO, já qualificado nos autos do

Leia mais

VI Exame OAB 2ª FASE Padrão de correção Direito Penal

VI Exame OAB 2ª FASE Padrão de correção Direito Penal VI Exame OAB 2ª FASE Padrão de correção Direito Penal Peça O examinando deverá redigir uma petição de relaxamento de prisão, fundamentado no art. 5º, LXV, da CRFB/88, ou art. 310, I, do CPP (embora os

Leia mais

PRINCIPAIS JULGAMENTOS DE 2015 STF E STJ DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL

PRINCIPAIS JULGAMENTOS DE 2015 STF E STJ DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL PRINCIPAIS JULGAMENTOS DE 2015 STF E STJ DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL Olá amigos do Sabermaisdireito.com, Segue os principais julgamentos sobre Direito Penal e Processo Penal dos Tribunais Superiores

Leia mais

Número : 387619-15.2013.8.09.0000 (201393876196) RELATÓRIO E VOTO. favor de ADRIANO SANTOS GOMES, qualificado nos autos, preso em flagrante no dia 06

Número : 387619-15.2013.8.09.0000 (201393876196) RELATÓRIO E VOTO. favor de ADRIANO SANTOS GOMES, qualificado nos autos, preso em flagrante no dia 06 HABEAS CORPUS 1 Número : 387619-15.2013.8.09.0000 (201393876196) Comarca Impetrante Paciente Relator : GOIÂNIA : JOSÉ LOPES DA LUZ FILHO : ADRIANO SANTOS GOMES : DES. J. PAGANUCCI JR. RELATÓRIO E VOTO

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL PEÇA PROFISSIONAL Petição inicial: Queixa-crime. Endereçamento: Vara Criminal da Comarca de São Paulo SP. Vara criminal comum, visto que as penas máximas abstratas, somadas, ultrapassam dois anos. Como

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 300.092 - DF (2001/0005267-3) RELATÓRIO EXMO. SR. MINISTRO VICENTE LEAL(Relator): Eldo Pereira Lopes, por possuir condenação anterior por crime contra a pessoa e contra o patrimônio,

Leia mais

DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO NÚCLEO DE MOSSORÓ Av. Alberto Maranhão nº 1297, Centro, Mossoró-RN Edifício Lisboa Center - Pavimento Superior dpu.mossoro@dpu.gov.br EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATORA : MINISTRA ELIANA CALMON EMENTA TRIBUTÁRIO IMPOSTO DE RENDA SOBRE VERBAS INDENIZATÓRIAS TRÂNSITO EM JULGADO FAVORÁVEL AO CONTRIBUINTE LEVANTAMENTO DE DEPÓSITO POSSIBILIDADE. 1. Reconhecida, por

Leia mais

ESTADO DO TOCANTINS PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE PALMAS 3ª VARA CRIMINAL. PROCESSOS N os 5021457-83.2013.827.2729 e 5021453-46.2013.827.

ESTADO DO TOCANTINS PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE PALMAS 3ª VARA CRIMINAL. PROCESSOS N os 5021457-83.2013.827.2729 e 5021453-46.2013.827. ESTADO DO TOCANTINS PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE PALMAS 3ª VARA CRIMINAL PROCESSOS N os 5021457-83.2013.827.2729 e 5021453-46.2013.827.2729 DECISÃO Tratam-se de queixas oferecidas por Eudival Coelho Barros,

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 739.747 MINAS GERAIS RELATORA RECTE.(S) ADV.(A/S) RECDO.(A/S) ADV.(A/S) : MIN. CÁRMEN LÚCIA :NET BELO HORIZONTE LTDA : MARLYTON SANTIAGO DUTRA E OUTRO(A/S) :JOAO BATISTA

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete do Desembargador Federal Marcelo Navarro

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete do Desembargador Federal Marcelo Navarro APELAÇÃO CRIMINAL (ACR) Nº 12020/ (2007.84.00.002040-8) RELATÓRIO O Senhor DESEMBARGADOR FEDERAL MARCELO NAVARRO: Cuida-se de apelação criminal interposta pelo Ministério Público Federal contra sentença

Leia mais

CAPÍTULO I - FUNÇÃO E CARREIRA DO ADVOGADO...

CAPÍTULO I - FUNÇÃO E CARREIRA DO ADVOGADO... APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO...19 DEDICATÓRIA...21 CAPÍTULO I - FUNÇÃO E CARREIRA DO ADVOGADO... 23 1. Antecedentes históricos da função de advogado...23 2. O advogado na Constituição Federal...24 3. Lei de

Leia mais

Comentário à Jurisprudência

Comentário à Jurisprudência Comentário à Jurisprudência OS TRATADOS DE DIREITOS HUMANOS NA JURISPRUDÊNCIA DO STF APÓS A EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 45/2004 CÁSSIO HENRIQUE AFONSO DA SILVA Oficial do Ministério Público 1. Introdução

Leia mais

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso de suas atribuições legais,

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso de suas atribuições legais, RESOLUÇÃO N.º102 /97 - P.G.J. Estabelece normas para o exercício do controle externo da atividade de Polícia Judiciária pelo Ministério Público, previsto no artigo 129, inciso VII, da Constituição Federal

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA Nº 41.796 - MS (2013/0100701-0) RELATOR : MINISTRO HUMBERTO MARTINS RECORRENTE : MARGARETH DE MIRANDA VIDUANI ADVOGADO : PATRÍCIA CONTAR DE ANDRADE RECORRIDO : ESTADO DE

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.391.004 - GO (2013/0219024-8) RELATOR RECORRENTE RECORRIDO ADVOGADO : MINISTRO MARCO AURÉLIO BELLIZZE : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS : ADEMIR NOLASCO GUIMARÃES : ACHILES

Leia mais

PORTARIA CONJUNTA Nº 17/2015

PORTARIA CONJUNTA Nº 17/2015 PORTARIA CONJUNTA Nº 17/2015 A Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Acre, Desembargadora Cezarinete Angelim, e a Corregedora-Geral da Justiça do Estado do Acre, Desembargadora Regina Ferrari,

Leia mais

1 64-1-010/2013/598823 010/1.13.0024550-6 (CNJ:.0044480-23.2013.8.21.0010)

1 64-1-010/2013/598823 010/1.13.0024550-6 (CNJ:.0044480-23.2013.8.21.0010) COMARCA DE CAXIAS DO SUL 2ª VARA CÍVEL ESPECIALIZADA EM FAZENDA PÚBLICA Rua Dr. Montaury, 2107, 5º andar Processo nº: Natureza: Impetrante: Impetrado: 010/1.13.0024550-6 (CNJ:.0044480-23.2013.8.21.0010)

Leia mais

ESTADO DO PIAUÍ PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE PAULISTANA

ESTADO DO PIAUÍ PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE PAULISTANA ESTADO DO PIAUÍ PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE PAULISTANA AÇÃO CIVIL PÚBLICA PROCESSO Nº 00000064-20.2012.8.18.000064 AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUI RÉUS: MUNICÍPIO DE PAULISTANA/PI e OUTRO

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 10 16/04/2013 SEGUNDA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 667.692 SÃO PAULO RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) :SUDARCY SANSAO

Leia mais

Poder Judiciário TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO Gabinete do Desembargador Federal Geraldo Apoliano RELATÓRIO

Poder Judiciário TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO Gabinete do Desembargador Federal Geraldo Apoliano RELATÓRIO Poder Judiciário RELATÓRIO O DESEMBARGADOR FEDERAL GERALDO APOLIANO (RELATOR): Trata-se de Petição em Habeas Corpus, impetrado em favor de José Dias Monteiro Neto, pugnando pela suspensão da imposição

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO : Desembargadora Federal : SP125127 GIUSEPPE ALEXANDRE COLOMBO LEAL e outro RELATÓRIO A Excelentíssima Senhora Desembargadora Federal (Relatora):

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 2.169 ESPÍRITO SANTO RELATORA AUTOR(A/S)(ES) PROC.(A/S)(ES) RÉU(É)(S) PROC.(A/S)(ES) : MIN. CÁRMEN LÚCIA :MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO :PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 19.511 DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. GILMAR MENDES RECLTE.(S) :SINDICATO ESTADUAL DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO RIO DE JANEIRO - SEPE/RJ ADV.(A/S) :ITALO PIRES AGUIAR

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL 8ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE BELO HORIZONTE APELAÇÃO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL 8ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE BELO HORIZONTE APELAÇÃO EXMO.SR(a).DR(a). JUIZ(a) DE DIREITO DA 2 ª SECRETARIA CRIMINAL DO JUIZADO ESPECIAL DE BELO HORIZONTE -MG Réu: Autor: Ministério Público Processo n. APELAÇÃO O Ministério Público do Estado de Minas Gerais,

Leia mais

O COLÉGIO DE PROCURADORES DE JUSTIÇA, no uso de suas atribuições legais; e

O COLÉGIO DE PROCURADORES DE JUSTIÇA, no uso de suas atribuições legais; e RESOLUÇÃO Nº 20/2004 - CPJ Cria a CENTRAL DE ACOMPANHAMENTO DE INQUÉRITOS POLICIAIS E CONTROLE EXTERNO DA ATIVIDADE POLICIAL, no âmbito do Ministério Público do Estado de Mato Grosso e dá outras providências.

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR RECORRENTE RECORRIDO REPR. POR : MINISTRO RAUL ARAÚJO : C G DA S J : CARLOS EDUARDO PINHEIRO M DE OLIVEIRA : S C G S - MENOR IMPÚBERE : S N F S : EDERCY CATHARINA PACE DE SOUZA LIMA E OUTRO(S)

Leia mais

S E N T E N Ç A 45.2014.4.05.8308. Sentença : Tipo A

S E N T E N Ç A 45.2014.4.05.8308. Sentença : Tipo A MANDADO DE SEGURANÇA Classe : 126 Poder Judicário Processo : 0000419-58.2014.4.05.8308 Impetrante : IURIC PIRES MARTINS Impetrado : DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL EM JUAZEIRO Referente : IPL n.º 0115/2013

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 821.162 RIO DE JANEIRO RELATOR RECTE.(S) PROC.(A/S)(ES) RECDO.(A/S) ADV.(A/S) : MIN. LUIZ FUX :MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO :PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

Leia mais

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº201070630010993/PR RELATORA : Juíza Andréia Castro Dias RECORRENTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL RECORRIDA : MARIA APARECIDA FERNANDES DE OLIVEIRA V O T

Leia mais

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL MENSAGEM N o 479, DE 2008 Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Tratado de Extradição entre a República Federativa do Brasil e o Governo

Leia mais

A RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO COMO GARANTIA E PROTEÇÃO DOS OBJETIVOS DA REPÚBLICA

A RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO COMO GARANTIA E PROTEÇÃO DOS OBJETIVOS DA REPÚBLICA A RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO COMO GARANTIA E PROTEÇÃO DOS OBJETIVOS DA REPÚBLICA Diego Prezzi Santos (1) SUMÁRIO: INTRODUÇÃO; 1 PROCESSO COMO INSTRUMENTO DE REALIZAÇÃO DOS OBJETIVOS DA REPÚBLICA; 2 A

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 809.962 - RS (2006/0007992-0) RELATOR : MINISTRO LUIZ FUX RECORRENTE : COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO - CORSAN ADVOGADO : OSVALDO ANSELMO REGINATO E OUTROS RECORRIDO : JARBAS

Leia mais

A violação do direito ao sigilo das conversas telefônicas

A violação do direito ao sigilo das conversas telefônicas 1 www.oxisdaquestao.com.br A violação do direito ao sigilo das conversas telefônicas Texto de CARLOS CHAPARRO A transcrição jornalística de conversas telefônicas violadas é, sem dúvida, uma questão complicada.

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 129.804 - PB (2013/0300560-9) RELATOR SUSCITANTE SUSCITADO : MINISTRO REYNALDO SOARES DA FONSECA : JUÍZO FEDERAL DA 8A VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DA PARAÍBA : JUÍZO DE

Leia mais

PROCESSO PENAL COMNENTÁRIOS RECURSOS PREZADOS, SEGUEM OS COMENTÁRIOS E RAZÕES PARA RECURSOS DAS QUESTÕES DE PROCESSO PENAL.

PROCESSO PENAL COMNENTÁRIOS RECURSOS PREZADOS, SEGUEM OS COMENTÁRIOS E RAZÕES PARA RECURSOS DAS QUESTÕES DE PROCESSO PENAL. PROCESSO PENAL COMNENTÁRIOS RECURSOS PREZADOS, SEGUEM OS COMENTÁRIOS E RAZÕES PARA RECURSOS DAS QUESTÕES DE PROCESSO PENAL. A PROVA FOI MUITO BEM ELABORADA EXIGINDO DO CANDIDATO UM CONHECIMENTO APURADO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATÓRIO O EXMO. SR. MINISTRO RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA (Relator): Trata-se de recurso especial interposto contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo assim ementado: "Exceção

Leia mais

: MIN. GILMAR MENDES SÃO PAULO

: MIN. GILMAR MENDES SÃO PAULO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.724 SÃO PAULO RELATOR RECTE.(S) ADV.(A/S) RECDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) ASSIST.(S) ASSIST.(S) ADV.(A/S) : MIN. GILMAR MENDES :LINO INÁCIO DE SOUZA : LUIZ GONZAGA DE CARVALHO

Leia mais

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE É sabido - e isso está a dispensar considerações complementares - que a pessoa jurídica tem vida distinta da dos seus sócios e administradores.

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete do Desembargador Federal Marcelo Navarro

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete do Desembargador Federal Marcelo Navarro RELATÓRIO O Senhor DESEMBARGADOR FEDERAL MARCELO NAVARRO: Cuida-se de apelação criminal interposta pelo Ministério Público Federal contra sentença proferida pelo MM. Juízo da 37ª Vara de Pernambuco, na

Leia mais

Interessados: RESPONSÁVEIS: João Paulo Bastos Hildebrandt e Paulo Macedo de Carvalho Mesquita

Interessados: RESPONSÁVEIS: João Paulo Bastos Hildebrandt e Paulo Macedo de Carvalho Mesquita Tribunal de Contas da União Número do documento: AC-0054-06/99-1 Identidade do documento: Acórdão 54/1999 - Primeira Câmara Ementa: Tomada de Contas. Centro Psiquiátrico Pedro II. Exercício de 1997. Garantias

Leia mais

SUJEITOS PROCESSUAIS: JUIZ E MINISTÉRIO PÚBLICO

SUJEITOS PROCESSUAIS: JUIZ E MINISTÉRIO PÚBLICO SUJEITOS PROCESSUAIS: JUIZ E MINISTÉRIO PÚBLICO Sujeitos processuais são as pessoas que atuam no processo, ou seja, autor, réu e juiz, existem outros sujeitos processuais, que podem ou não integrar o processo,

Leia mais

15/05/2013 MODELO DE RELAXAMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE

15/05/2013 MODELO DE RELAXAMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE Direito Processual Penal 2ª Fase OAB/FGV Professora Beatriz Abraão MODELO DE RELAXAMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da... Vara Criminal da Comarca... (especificar

Leia mais

Rafael Miranda Gabarra gabarra@gabarra.adv.br

Rafael Miranda Gabarra gabarra@gabarra.adv.br Rafael Miranda Gabarra gabarra@gabarra.adv.br 1. Há déficit da Previdência Social? 2. Se eu esperar mais um ano aumenta a renda da minha aposentadoria por tempo? 3. Súmula Vinculante 33 - STF 4. Prévio

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Diário da Justiça de 23/06/2006 11/04/2006 PRIMEIRA TURMA RELATOR ADVOGADO(A/S) EMBARGADO(A/S) : MIN. JOAQUIM BARBOSA : STAROUP S/A INDÚSTRIA DE ROUPAS : REGINALDO CAPITULINO DE ANDRADE : ANDRAS GYORGY

Leia mais

Brasília, 4 de dezembro de 2015. NOTA JURÍDICA. Assunto: Direito constitucional de greve. Lançamento de faltas injustificadas. Impossibilidade.

Brasília, 4 de dezembro de 2015. NOTA JURÍDICA. Assunto: Direito constitucional de greve. Lançamento de faltas injustificadas. Impossibilidade. Brasília, 4 de dezembro de 2015. NOTA JURÍDICA Assunto: Direito constitucional de greve. Lançamento de faltas injustificadas. Impossibilidade. ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS PERITOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL,

Leia mais

LINDOMAR FERNANDES DIAS DA SILVA

LINDOMAR FERNANDES DIAS DA SILVA 1 HABEAS CORPUS Nº 252740-03.2015.8.09.0000 (201592527400) COMARCA DE APARECIDA DE GOIÂNIA 1º IMPETRANTE SUZANA BUFAIÇAL NEVES 2º IMPETRANTE ADRIANO AUGUSTO LUIZ DE LIMA 1 PACIENTE LINDOMAR FERNANDES DIAS

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal CONFLITO DE COMPETÊNCIA 7.572 DISTRITO FEDERAL RELATORA SUSTE.(S) ADV.(A/S) : MIN. ROSA WEBER :VASP - VIAÇÃO AÉREA SÃO PAULO S/A :MARCUS VINÍCIUS DE ALMEIDA RAMOS :SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (RECLAMAÇÃO

Leia mais

R E L A T Ó R I O RELATEI.

R E L A T Ó R I O RELATEI. R E L A T Ó R I O O Desembargador Federal JOSÉ MARIA LUCENA (Relator): Trata-se de apelação da sentença que CONCEDOU A SEGURANÇA pleiteada, para que a autoridade coatora tome as providências necessárias

Leia mais