UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE CURSO DE PSICOPEDAGOGIA TRIAGEM AUDITIVA ESCOLAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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1 1 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE CURSO DE PSICOPEDAGOGIA TRIAGEM AUDITIVA ESCOLAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL por Cátia Vieira da Fonseca dos Santos orientador Prof. Ms. Nilson Guedes de Freitas RIO DE JANEIRO 2004

2 2 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE CURSO DE PSICOPEDAGOGIA TRIAGEM AUDITIVA ESCOLAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL Monografia apresentada à coordenação do curso de pós-graduação lato sensu em Psicopedagogia da Universidade Cândido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista RIO DE JANEIRO 2004

3 3 AGRADECIMENTOS A Deus pela oportunidade de estar desenvolvendo este trabalho. Ao meu orientador, Prof. Nilson Guedes de Freitas, que guiou meus passos com muito carinho e dedicação.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho à minha avó e à minha mãe, que tanto me incentivaram, não permitindo que eu desistisse. Ao meu marido que diariamente muito colaborou, sempre ajudando em tudo que eu precisava. Aos meus pacientes portadores de hipoacusia, que muito me ensinam no diaa-dia.e principalmente aos meus queridos filhos, Yago e Renan, que mesmo sentindo a minha ausência nas tardes de sábado e nas noites de infinitos trabalhos, continuaram me amando e torcendo por mim.

5 5 EPÍGRAFE Nada do que foi será, de novo, do jeito que já foi um dia. Tudo passa, tudo sempre, passará... ( Lulu Santos )

6 6 RESUMO : Nessa pesquisa bibliográfica, delimitada para escolares da Educação Infantil, conceituamos triagem auditiva escolar, conscientizando os professores e a equipe pedagógica, da imensa importância desta em todo o processo de ensino-aprendizagem, prevenindo alterações no decorrer do mesmo. Levantamos o seguinte problema : A triagem auditiva escolar pode ser vista, como um valioso instrumento, que ajuda a diminuir dificuldades no aprendizado de escolares da Educação Infantil? Comentamos estudos de diversos teóricos como por exemplo : Dows, Fry, Sterrit, Menyuk, Davis e Silvermann, Northern, Bess, Humes, etc. Na criança, a audição exerce um papel de vital importância no desenvolvimento de sua formação intelectual, social, enfim, no seu desenvolvimento global. Chamamos de hipoacusia, a patologia caracterizada pela perda da audição, e a mesma juntamente com as doenças das orelhas externa, média e interna, prejudicam bastante o aprendizado de conteúdos pedagógicos em escolares da Educação Infantil. A triagem auditiva escolar é uma maneira de detectar esses comprometimentos auditivos precocemente, com um baixo custo e com exames de total credibilidade, no ambiente escolar. O professor juntamente com a equipe pedagógica, são peças fundamentais em todo esse processo de investigação, pois são eles os responsáveis por encaminhar os escolares que possuam características suspeitas de desatenção, dificuldade de socialização, de desinteresse pelos estudos, de dificuldades de aprendizagem, dentre outras, para passarem pela triagem auditiva escolar. Os alunos investigados que possuírem alterações, deverão receber tratamento adequado imediato, juntamente com orientação familiar. Palavras-chaves: audição.triagem auditiva escolar.hipoacusia.ensino-aprendizagem.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO AUDIÇÃO TRIAGEM AUDITIVA ESCOLAR TRIAGEM AUDITIVA X ENSINO-APRENDIZAGEM...25 CONCLUSÃO...31 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...33 ANEXO...35 ÍNDICE...36

8 8 INTRODUÇÃO Faz tempo que conhecemos a vital importância da audição, para o desenvolvimento da linguagem e comunicação da criança com todos ao seu redor, já que é através do feedback entre a fala e a audição, que as crianças formam as suas referências auditivas, e acrescentando os símbolos lingüísticos, constroem os conceitos para a formação da linguagem, função do cérebro, cujo caráter é social. A linguagem que é organizada em diversos processos neuropsicológicos orgânicos ( especialmente o ouvido ) e afetivos, gera o aprendizado do símbolo, sendo de vital contribuição em todo o decorrer do processo da educação. Quando temos a presença de alguma alteração auditiva, sem dúvida nenhuma, todo esse processo pode ser alterado. Infelizmente, na grande maioria das vezes, os pais não conseguem detectar esses problemas auditivos, quando os mesmos são leves. Já na escola, com a riqueza de ruídos e sons ambientais, mascarando a mensagem que vem do meio, a criança que possuir alteração auditiva, tende a apresentar dificuldades na aprendizagem de conteúdos programáticos educacionais. Cabe então ao professor ou equipe pedagógica, auxiliar de forma decisiva nesse processo de diagnóstico, encaminhando essa criança para ser submetida a uma avaliação específica. Nesse momento seriam realizados os exames de acuidade visual e auditiva. Entraria aí a triagem auditiva escolar, avaliando os alunos selecionados pelas professoras e equipe pedagógica, com suspeita de problemas de aprendizagem. Crianças que falam muito alto, que apresentam otites de repetição, escutam televisão muito alta, apresentam distorções na fala, que tenham atraso no desenvolvimento da sua linguagem e dificuldade de socializar-se, também devem passar pela triagem. Através da detecção precoce destas alterações auditivas e tratamento devido, estaremos propiciando a todos esses alunos, o direito de aprender de forma tranqüila em toda a sua vida escolar e de possuir uma visa social normal. Pretendemos com esse trabalho, conceituar triagem auditiva escolar, conscientizando os professores e a equipe pedagógica, da imensa importância desta em

9 9 todo o processo de ensino-aprendizagem, prevenindo alterações no decorrer do mesmo. O trabalho terá como delimitação, os alunos da Educação Infantil, tendo como procedimento metodológico a pesquisa bibliográfica. No decorrer do mesmo tentaremos responder o seguinte problema : A triagem auditiva escolar pode ser vista, como um valioso instrumento, que ajuda a diminuir dificuldades no aprendizado de escolares da Educação infantil? No primeiro capítulo, conceituaremos audição e perda auditiva, também chamada de hipoacusia.comentaremos sobre toda a parte anatomo-fisiológica das orelhas externa, média e interna ; classificaremos os tipos de perda auditiva e seu prognóstico e refletiremos sobre a grande importância do sentido da audição para que a criança possa desenvolver um bom aprendizado pedagógico em toda a sua vida escolar. Citaremos neste capítulo estudos dos seguintes teóricos : Downs; Fry; Sterrit; Menyuk; Boothroyd; Davis e Silvermann. No segundo segmento do trabalho, conceituaremos triagem auditiva escolar. Explicaremos como ocorre todo o processo desta avaliação,detalharemos sobre todos os passos da triagem auditiva realizada em escolas, falando sobre os profissionais envolvidos neste processo e os requisitos necessários a serem observados nos alunos, para que os mesmos sejam selecionados para a triagem, dos exames que serão realizados, como a anamnese, otoscopia, audiometria e a timpanometria e da importância de ter uma aparelhagem calibrada e em boas condições. Comentaremos também sobre a importância da mesma como uma forma de prevenção de futuros problemas de aprendizagem e como a equipe pedagógica e os professores podem e devem estar envolvidos em todo esse processo de detecção de uma deficiência. Destacaremos estudos dos teóricos : Northern & Downs, Melnick et al., Bess e Humes. Já no terceiro e último capítulo, esclareceremos à equipe docente, sobre a importância dessa triagem no processo de ensino-aprendizagem e daremos dicas de como o professor e toda a equipe pedagógica podem participar de forma decisiva nesta avaliação. Discutiremos sobre os prejuízos causados em escolares da Educação Infantil portadores de hipoacusia ou patologias de orelha externa, média ou interna no seu

10 10 desenvolvimento de fala, linguagem, aprendizado escolar e socialização, além dos danos emocionais que as mesmas podem causar.falaremos sobre as características de crianças portadoras de hipoacusia ou patologia de orelha para que o professor possa melhor identificá-las dentro de um grupo e encaminhá-las para a triagem auditiva, acompanhada de orientação familiar e tratamento adequado.

11 11 l. AUDIÇÃO No ser humano, a audição exerce um papel de suma importância no desenvolvimento de sua formação intelectual. Voltando um pouco ao passado, no começo da civilização, onde a escrita ainda não existia, oralmente é que toda a cultura, a sabedoria e o conhecimento eram transmitidos. A orelha é sem dúvida, um dos principais sistemas sensoriais do nosso organismo. Ele comporta dois sistemas fundamentais no desenvolvimento do indivíduo como um todo: o aparelho auditivo e o vestibular. É tão importante que é uma das primeiras estruturas a serem formadas no feto. Por volta da 20ª semana de gestação, ele já está funcionando normalmente e o feto já é capaz de ouvir de dentro do útero materno, respondendo a estímulos sonoros externos. Experiências comprovam a veracidade dessa informação, como por exemplo, quando o bebê acalma-se ou reage de alguma forma, ao escutar uma canção que costumava ouvir em sua vida intra-uterina, ou o quanto lhe é familiar a voz materna. Este fato provavelmente ocorra, porque tanto a audição como o equilíbrio, são fundamentais para o desenvolvimento neuropsicomotor da criança, tanto que crianças portadoras de surdez congênita, quando não são reeducadas e estimuladas precocemente, além de possuírem distúrbios de linguagem, desenvolvem também alterações importantes em seu comportamento, que não são comuns na falta de outros sistemas sensoriais. Até a linguagem escrita se constrói com base na memorização de sinais auditivos, como que se dependêssemos para escrever, da mentalização do som daquilo que estamos escrevendo. Da mesma maneira, apesar de muitas vezes passarem desapercebidas, as disfunções vestibulares, podem gerar dificuldades no aprendizado e no desenvolvimento normal das funções motoras superiores. Logo, podemos concluir a importância desse sistema sensorial, para que ocorra uma adequada integração do homem ao seu meio ambiente e à sociedade. E por possuir tamanho significado, ele fica protegido, localizado dentro de uma caixa óssea, que é a cápsula ótica, no osso temporal.

12 12 O ouvido é um órgão par e simétrico e tem a função de receber os sons e leválos ao cérebro. A rigor, na terminologia médica, utilizamos o termo orelha para designar o órgão auditivo; enquanto que ouvido é designado para o sentido da audição. Do ponto de vista anatômico, divide-se a orelha em três porções : orelha externa, orelha média e orelha interna. As duas primeiras partes, constituem o denominado aparelho de condução ou transmissão, o qual capta e conduz, através de vibrações mecânicas de seus componentes, a energia sonora até a orelha interna.a orelha interna é o aparelho de percepção,o qual transforma essas vibrações em impulsos elétricos codificados e os encaminha ao sistema nervoso central para a sua interpretação. Podemos considerar o aparelho de condução como a parte mecânica da audição e a orelha interna, a parte elétrica. A orelha externa é composta pelo pavilhão auricular, que tem como função coletar as ondas sonoras e conduzi-las para o conduto auditivo externo; pelo conduto auditivo externo, que tem a função principal de conduzir o som até a membrana timpânica, e pela face externa da membrana timpânica, que separa a orelha externa da orelha média. Um sistema de cavidades aeradas e ligadas entre si, é denominada orelha média.as cavidades são divididas em três estruturas principais : Caixa do tímpano e ossículos ( martelo, bigorna e estribo), sistema pneumático do osso temporal e trompa de Eustáquio. A caixa do tímpano fica em contato com a orelha interna através da abertura da janela oval. Também chamada de labirinto, devido a sua enorme complexidade, a orelha interna consta de duas porções funcionalmente distintas. Porção anterior, formada pela cóclea ou órgão da audição. Também denominada labirinto anterior. E pela porção posterior, formada pelos canais semicirculares, o utrículo e o sáculo, constitui o órgão do equilíbrio ou labirinto posterior. Entre ambas porções existe uma zona comum chamada de vestíbulo.

13 13 A audição tem uma função de grande importância do desenvolvimento da linguagem, instrumento essencial para que ocorra a elaboração das idéias, dos pensamentos, o qual permite ao indivíduo entrar em contato com os seus semelhantes. Segundo Downs (apud Russo e Santos,1994, p.l9), o comportamento auditivo inclui todas as reações a sons manifestadas primordialmente por reações motoras. Ele depende tanto de estruturas centrais e periféricas quanto da integridade biológica e psicológica da criança. Por esta razão envolve múltiplos aspectos que são de grande relevância na avaliação da função auditiva de uma criança.estes aspectos vão desde as características da voz, a vocalização, o uso de gestos, a qualidade das respostas aos sons, o tipo e a adequação do riso e do choro, até a forma como a criança usa pistas visuais ou táteis, sua expressão facial, demonstrando prazer ou desprazer, sua percepção social, além das respostas motoras. É de grande importância as reações motoras no processo de desenvolvimento do comportamento auditivo, onde é muito importante reconhecer o tipo de resposta que a criança é capaz de dar, segundo sua idade e também o nível de maturação do sistema Nervoso Central. O ser humano quando nasce, apresenta a audição apenas do tipo reflexa; e depois começa o processo de aprendizagem, e novas respostas aos sons, começam a serem desenvolvidas, as quais dependem de experiências auditivas. Com o desenvolvimento dessas experiências, as respostas reflexas vão sendo inibidas. Assim, a audição reflexa do recém-nascido, começa a adquirir uma forma mais complexa, rica, que conforme Fry (apud Russo e Santos,1994), é denominada de audição de compreensão, sendo esta tão importante à compreensão e a produção da nossa fala. Segundo Downs e Sterrit ( apud Russo e Santos,1994), uma série de respostas comportamentais a sons, podem ser observadas em recém-nascidos, entre elas citamos: piscar de olhos ou atividades de pálpebras; reflexo de Moro; susto ou sobressalto; cessação de atividade ; caretas; sucção; início de movimentos generalizados; arregalar os olhos; mudança na respiração, riso e/ou choro. Acreditamos que com toda certeza todos nós já nos deparamos com um bebê em alguma dessas situações; o despertar do sono, com a presença súbita de algum barulho,

14 14 por exemplo, é bem comum de conseguirmos reparar, as demais, muitas vezes passam desapercebidas por leigos nesse assunto. A aprendizagem no primeiro ano de vida do bebê, sem a menor dúvida é muito rica. Nesse período a criança adquire além de habilidades motoras, uma quantidade gigantesca de informações oriundas de sentidos especiais, como a visão, o tato, o olfato, a gustação e principalmente a audição. Não há dúvidas, de que o ambiente influencia demais nesse processo. De acordo com Menyuk (apud Russo e Santos,1994), o enriquecimento da comunicação como instrumento de interação social é amplamente influenciado pelo reforço e pelo inter-relacionamento precoce da criança com o ambiente. Sendo assim, juntamente com os fatores emocionais, os ambientais são muito importantes no desenvolvimento do processo de maturação auditiva. Quando o estímulo é rico, a criança tende a desenvolver-se mais. Porém, sem dúvida, o fator decisivo nesse processo cabe justamente a maturação do sistema Nervoso Central, através da mielinização das fibras nervosas, que conduziram os impulsos nervosos aos centros corticais adequados. Acreditamos que entre o nascimento e os quatro meses de idade, a criança já seja capaz de demonstrar a conscientização do som; a discriminação entre presença e ausência do som e a capacidade de efetuar respostas corretas na procura do som. Logo concluímos que o processo receptivo da linguagem ocorre primeiro. Já a produção sonora, ou seja, a linguagem expressiva, com certeza não desenvolve na mesma rapidez. A linguagem é construída gradativamente, e quanto maior for a quantidade de experiências armazenadas, mais rica tende a ser essa linguagem posteriormente. Segundo Boothroyd (apud Russo e Santos,1994), a maneira exata de como percebemos os estímulos sonoros, infelizmente ainda não é compreendida completamente, mas podemos identificar alguns dos componentes da percepção auditiva, que são : Detecção, Sensação, Discriminação, Localização, Reconhecimento, Compreensão, Atenção e Memória.

15 15 A nível acústico, o Sistema Auditivo, analisa os sons da fala, identificando-os acusticamente e reconhecendo-os como os fonemas da língua a qual está sendo exposto. Para que o processo perceptual auditivo ocorra, é fundamental que primeiro possamos detectar e sentir o fenômeno físico o som, tornando-se essencial para as posteriores etapas, que as estruturas responsáveis pela transmissão e recepção desses estímulos auditivos estejam funcionando integralmente, ou seja, que a orelha externa, a orelha média e a orelha interna, apresentem integridade morfo-fisiológica. Logo, qualquer alteração orgânica nestas estruturas, resultará em informações incorretas, distorcidas ou alteradas sobre os fonemas percebidos 1.1 Perda Auditiva Denomina-se hipoacusia a perda parcial da audição e anacusia a perda total da mesma. De forma geral é considerado hipoacústico ou deficiente auditivo, o indivíduo que apresente a perda de audição acima de 25 decibéis nas freqüências da fala. Esta perda é verificada através de uma avaliação audiométrica. Audiometria tonal é o exame que verifica a acuidade auditiva. O decibel constitui a décima parte do Bell. Bell é uma unidade de medida acústica que é empregada em matemática ou em engenharia acústica. Usamos o decibel como unidade de medida da sensação sonora. A hipoacusia pode ser adquirida por diversos fatores. No fator hereditário, o feto herda de seus pais. No fator congênito é devido o resultado de alguma anomalia ocorrida durante o desenvolvimento embrionário e/ou fetal, como por exemplo : a rubéola ou caxumba. Durante o processo da nascimento, como o trauma fetal, a prematuridade, o parto prolongado, etc. Através dos fatores ambientais, que pode ser em qualquer idade ou situação em que se encontre a criança, o adolescente ou o idoso, devido a acidentes ou excesso de poluição sonora. Através de doenças infecciosas, como a meningite, encefalite, complicações do sarampo, etc. E também em função de uma idade avançada, como por exemplo, a arterioesclerose. As perdas auditivas geralmente são identificadas como condutivas, neurosensoriais, mistas, centrais e funcionais.

16 Perda Auditiva Condutiva Qualquer interferência na transmissão do som no canal auditivo externo para a orelha interna, causa perda auditiva, o que significa que a orelha interna tem a capacidade de funcionar normalmente, porém a vibração sonora só consegue estimular a cóclea se é aumentada a intensidade do estímulo através do caminho normal de condução do ar. A perda auditiva do tipo condutiva, caracteriza-se por perda auditiva para sons conduzidos pelo ar, enquanto que os sons levados à orelha interna, por condução óssea do crânio e do osso temporal são ouvidos normalmente.o gap entre a via aérea e a via óssea, deve ser de no mínimo 15 db e de no máximo 60 db. Apesar de algumas perdas auditivas condutivas serem curadas espontaneamente, ocorre com freqüência que as decorrentes de efusão da orelha média, permaneçam por longos períodos. A maioria dessas perdas podem ser corrigidas por tratamento médico ou cirúrgico. A perda máxima é de 60 db, quando o problema condutivo é puro. Apresentam a tendência de ouvir melhor em ambientes ruidosos do que no silêncio. Pode haver história de infecção na orelha com posterior secreção, sensação de líquido na orelha ou de perda auditiva. Pode haver presença de zumbidos Perda Auditiva Neuro-sensorial Ocorre baixa na audição quando os órgãos sensoriais terminais ou células ciliadas da cóclea sofrem danos, ou quando há alteração no nervo auditivo. Técnicas como a eletrococleografia e os potencias auditivos evocados, diferenciam objetivamente sensoriais das nervosas. Nas perdas auditivas neuro-sensorias, os limiares de condução aérea e condução óssea são aproximadamente iguais, ou seja, atingem tanto a via aérea, como a via óssea. Essas perdas podem passar desapercebidas num exame físico, já que o canal auditivo externo e a membrana timpânica têm aparência normal. Esse tipo de perda é geralmente irreversível.

17 17 Pode haver história de perda auditiva súbita ou progressiva, com causa desconhecida ou determinada. Pode haver presença de zumbido e haver queixa de tontura, zoeira ou vertigem. Quando a perda é bilateral, pode haver alteração na qualidade vocal e de seu padrão articulatório Perda Auditiva Mista Quando ocorrem componentes condutivos e neuro-sensoriais no mesmo ouvido, o resultado é a perda auditiva mista.o paciente apresenta o componente neuro-sensorial geralmente depois de algum problema condutivo crônico ou ao mesmo tempo, nos casos de traumas cranianos.também pode ocorrer o contrário, primeiro uma patologia neuro-sensorial, e algum tempo depois, apresentar um problema condutivo. A audiometria tonal pode apresentar gaps entre a via aérea e a via óssea em algumas freqüências, estando ambas as vias acopladas em outras freqüências Perda Auditiva central São consideradas perdas auditivas centrais, os distúrbios auditivos que ocorrem em conseqüência de lesões na via auditiva central.os indivíduos portadores desta perda apresentam limiares tonais dentro da faixa da normalidade ou com características de lesão perceptual; dificuldades para reconhecer a fala; dificuldades na interpretação de informações complexas; possui um comportamento auditivo alterado, com a diminuição da atenção para os estímulos auditivos; pode haver presença de alteração neurológica. Em crianças com perda congênita, têm o seu desenvolvimento da linguagem bastante comprometido, podendo chegar à inabilidade completa Perda Auditiva funcional No caso de a audiometria tonal, os testes de reconhecimento da fala e SRT e a imitanciometria não estarem de acordo entre si, ou quando não há relação entre estas discordâncias e os achados orgânicos da pessoa, devemos suspeitar de uma perda auditiva funcional. Sua origem pode estar em problemas emocionais ou estar relacionada, por exemplo, com a necessidade do paciente em conseguir uma indenização, após um período de trabalho em ambientes ruidosos.

18 Classificação das perdas auditivas Uma outra forma de se analisar e classificar as perdas auditivas é através do critério do grau da perda auditiva. É muito comum, que a pessoa deseje saber qual é a porcentagem de sua perda auditiva e como esta pode afetá-la. A fórmula é baseada na média dos limiares obtidos nas freqüências de 500, 1000 e 2000 Hz. É considerada perda auditiva, limiares abaixo de 25 db. Este valor representa o limite mínimo de perda. Davis e Silvermann (apud Russo e Santos, 1994), propuseram um quadro de classificação, o qual é muito utilizado. Nele encontramos a classificação de normalidade para a média tritonal de 0 25 db; perda leve para a média de db; perda moderada de db ; severa de db e finalmente profunda de 91 db em diante. Existem outros métodos de classificação e outras tabelas como esta, porém as escalas de medida se baseiam nas freqüências de 500, 1000 e 2000 Hz, podendo porém existir em alguns indivíduos perdas auditivas em freqüências mais altas, acima de 2000 Hz e nem por isso, menos prejudicial no desenvolvimento de sua vida familiar e profissional. Quando classificamos o grau de perda auditiva em uma criança, que é o foco desse nosso trabalho, torna-se fundamental não esquecer da grande importância que a audição tem para todo o desenvolvimento adequado da fala e da linguagem.é importante então saber questões como por exemplo, quando esta perda ocorreu: antes, durante ou depois da nascimento.se ela é de origem hereditária ou não, e também se essa deficiência auditiva ocorreu devido a patologias da orelha externa, da orelha média ou da orelha interna, como já comentamos anteriormente.

19 19 2. TRIAGEM AUDITIVA ESCOLAR Conforme Mônica de Sá Ferreira ( 2004 ),de acordo com a Organização Mundial de Saúde, 10% da população mundial sofre de problemas auditivos. As Sociedades Brasileira de Otologia (SBO), Brasileira de Otorrinolaringologia ( SBORL ),Brasileira de Fonoaudiologia, a Fundação de Otorrinolaringologia e o Conselho Federal de Fonoaudiologia organizaram em 1997 uma grande campanha a nível nacional tendo como principal objetivo a conscientização e prevenção da população brasileira sobre a surdez.seus resultados determinaram com clareza a altíssima incidência no Brasil, de déficit auditivo, principalmente em crianças.a estimativa da OMS, em 1993, é de que 1,5% da população brasileira, cerca de habitantes possuam tal deficiência. Através da avaliação audiológica, da triagem auditiva escolar, que podemos detectar a hipoacusia, e tentar de forma eficaz e precisa prevenir tal patologia que tanto prejudica nossas crianças, nossos alunos, o futuro de nosso país. Segundo Northern & Downs ( apud Russo e Santos, 1994, p.147), a triagem é o processo de aplicar em um grande número de indivíduos certas medidas rápidas e simples que identificarão aqueles indivíduos com alta probabilidade de alterações de uma função testada. Um programa de identificação ou triagem não pode ser interpretado e nem pretender ser um instrumento de diagnóstico. Tem como finalidade principal detectar os indivíduos dos quais suspeitamos serem portadores de uma determinada patologia. No tema que estamos abordando, queremos identificar crianças da Educação Infantil, que sejam portadoras de problemas auditivos, com o objetivo preventivo, para que as mesmas sejam encaminhadas para uma avaliação audiológia completa ( audiometria tonal e vocal) e tratamento futuro, se necessário. Os programas de triagem minimizam as conseqüências de uma perda auditiva e doença da orelha média o mais cedo possível, de forma que a doença não produza deficiências. Uma boa ferramenta de triagem deve ser aceitável, confiável, válida, segura e eficaz a nível de custo.

20 20 Sabemos que nos Estados Unidos, esses procedimentos de triagem auditiva em escolares são realizados desde 1927 e precisam de alguns fatores para que possam ser realizados.podemos citar entre eles, que deva ser freqüente que a criança apresente a doença ou distúrbio ou quando este é raro, que traga danos consideráveis, se não for detectado a tempo; devendo poder oferecer tratamento para esse aluno, com um bom prognóstico ( melhora ou cura do problema ).Tanto o diagnóstico como o tratamento, devem estar dentro das condições financeiras da criança e também em algum centro de reabilitação próximo.o custo desse programa não pode ser caro, inviabilizando a premissa básica de uma triagem, que é eficiência com um custo operacional baixo.esse procedimento tem que ser eficiente, capaz de separar a criança portadora de deficiência auditiva das demais que não possuírem.não deixando de ser este procedimento legal e aceito pelo meio profissional.. Sem dúvida, apenas com a conscientização dos professores, equipe pedagógica, alunos e familiares da importância da identificação de um problema com um olhar preventivo, é que a triagem auditiva escolar será bemsucedida. Nas crianças em idade pré-escolar, essa triagem tem como principal objetivo a detecção da otite média, doença que é responsável por levar a orelha média a lesões permanentes gerando como conseqüência uma perda auditiva ( hipoacusia), como também detectar a presença de perdas auditivas. Segundo Melnick et al. ( apud Russo e Santos, 1994 ), a triagem auditiva de escolares deve incluir as medidas de imitância acústica, além da apresentação do tom puro.neste me todo, o aluno será condicionado a promover alguma atividade lúdica, todas as vezes que ouvir o tom puro na freqüência de 1000Hz em 50 db NA, umas duas ou três vezes, até que ela entenda o procedimento do exame. Depois então o tom é apresentado nas freqüências de 1000, 2000 e 4000 Hz em 25 db, sempre reforçando êxito da criança. De acordo com Russo e Santos ( 1994 ), pesquisas realizadas no exterior, vem comprovando que há uma estreita relação entre problemas de linguagem e/ou escolaridade com perdas auditivas causadas por patologias de orelha média, principalmente quando estas ocorrem nos primeiros 2 anos de vida da criança. Crianças

21 21 com alterações na orelha média antes de dois anos de idade, com limiares iguais ou superiores a 26 db apresentam alteração considerável tanto de sua habilidade verbal como atraso no desenvolvimento escolar e verbal. É portanto nosso papel e nossa responsabilidade levar essa problemática e a importância da triagem auditiva escolar como prevenção de surdez irreversível, alertando todos os profissionais envolvidos com crianças em seu processo de ensino/aprendizagem, sobre as conseqüências que uma otite média recorrente causa na vida emocional, social e educacional de uma criança. Logo concordamos que a imitanciometria ou mesmo somente a timpanometria deva estar associada à audiometria no processo de triagem auditiva escolar. A timpamometria é um exame que avalia a mobilidade do conjunto tímpano-ossicular em respostas a graduais variações de pressão no meato acústico externo. Nela avaliamos a função da orelha média. Na imitanciometria avaliamos além do que foi visto na timpanometria, a ação reflexa dos músculos da orelha média. Há um percentual muito maior de programas que realizam a triagem de tom puro do que a triagem de imitância. Segundo Bess e Humes ( 1998 ), a ASHA ( American Speech-Language Hearing Association ) elaborou uma nova diretriz para a triagem de crianças, na qual está incluído além da medida para a perda auditiva, também a de doença da orelha média. No protocolo devemos percorrer uma anamnese, otoscopia ( inspeção visual do meato acústico e do tímpano ), audiometria de identificação e timpanometria. Para a anamnese, é necessário saber sobre a presença de otalgia ( dor de ouvido) ou otorréia ( secreção no ouvido).a otoscopia é usada para detectar anormalidades mais visíveis, como por exemplo presença de rolha de cerume, vedando completamente o conduto. Para a audiometria é recomendado o tom puro. A reprovação na triagem deve resultar em avaliação audiológica e consulta médica. A ASHA é um órgão fundamental para o audiologista, nos Estados Unidos; a qual promove congressos nacionais anuais e regionais, workshops e cursos, além de ser responsável por publicações periódicas com materiais científicos, de informação pública, relatórios, declarações de posicionamento, monografias e muitas outras publicações especiais, sendo considerada como referência na área de Audiologia.

22 22 Como já comentamos, os problemas na orelha média causam um grande número de perdas auditivas em crianças em seu primeiro ano escolar, mais especificamente na Educação Infantil. Essas hipoacusias na grande maioria passam despercebidas pelos pais e professores, os quais rotulam essas crianças como sendo desatentas, lentas para aprender, dispersas, que não querem nada com o estudo. A maioria delas possuem problemas na fala ou em sua linguagem. Em nosso país, temos o teste da orelhinha que o recém-nascido é submetido. Nele avaliamos se a criança escuta ou não escuta. As crianças cuja perda auditiva não for detectada nesse programa de identificação de recém-nascidos, só serão identificadas quando ocorrer uma triagem no jardim de infância. Há a necessidade de um esforço nacional direcionado a programas de triagem de audição tanto de bebês como em crianças em idade pré-escolar em todos os estados de nosso país. As secretarias de saúde e educação são os principais agentes responsáveis pela coordenação de programas de triagem audiométrica. O ideal seria que a secretaria estadual de educação coordenasse a triagem periódica de todas as crianças que freqüentam a escola, além de fornecer o acompanhamento educacional, audiológico e de reabilitação necessário. A secretaria estadual de saúde, por outro lado deve coordenar as atividades de audiometria de identificação, medida do limiar e acompanhamento médico para alunos que são reprovados nos testes de triagem. Para assegurar programas de qualidade, somente profissionais treinados em audiologia devem coordenar e supervisionar os programas de triagem auditiva. Grupos de voluntários e leigos podem auxiliar apoiando na divulgação dos programas de triagens. Audiologistas com certificados ou terapeutas da fala e linguagem podem administrar os programas de triagem e utilizar audiometristas ou técnicos treinados para realizar a triagem. A enfermagem auxilia no aconselhamento aos pais e crianças sobre as necessidades das crianças de um diagnóstico e tratamento médico, coordenação de informações sobre a criança e a família com especialistas na área da saúde e da educação. Seria com certeza o ideal, mas não é economicamente viável fazer uma triagem de todas as crianças nas escolas. É importante e preciso identificar uma população alvo: crianças com perda auditiva pré-existente; matriculadas em programas de educação

23 23 especial; com deficiências múltiplas; com resfriados ou infecções de ouvido freqüentes; com atraso na linguagem ou problemas na fala; alunos que retornam à escola após uma doença grave; as que são reprovadas na escola ou que apresentam uma mudança súbita no desempenho escolar; crianças encaminhadas por seu professor; e as que são novas na escola. Um componente muito importante de qualquer programa de triagem é o equipamento audiométrico utilizado.o equipamento necessário para a triagem deve ser simples, resistente e portátil. A maioria dos utilizados são portáteis e pesam somente 1 a 2 Kg. As características de desempenho devam permanecer estáveis com o tempo. Um audiômetro que não possuiu um desempenho adequado pode gerar uma taxa de falsopositivo ou falso-negativo acima do normal. Os audiômetros devem estar devidamente calibrados, satisfazendo os padrões nacionais de desempenho. Infelizmente, muitas vezes os audiômetros utilizados em escolas não apresentam um padrão correto de calibração.eles devem ser submetidos a verificações semanais de intensidade com um medidor de nível de som, bem como verificações diárias de desempenho de escuta. Todos os aspectos do audiômetro devem ser meticulosamente calibrados anualmente. É sugerido que sempre haja um audiômetro de reserva, no caso do mau funcionamento durante a triagem. Os audiômetros mais velhos são os mais sujeitos a instabilidade e mau funcionamento, devendo sofrer cuidadosa vigilância. O ideal é que a triagem seja realizada em um ambiente silencioso, para assegurar medidas bem precisas.infelizmente, pouquíssimas escolas dispõem de salas com tratamento acústico. Deve-se procurar a sala que possuir o menor ruído possível. É recomendado nesse processo de triagem auditiva escolar, que todas as crianças reprovadas, sejam submetidas a uma retriagem. Sabemos que não é um sonho, fazer funcionar em nosso país uma assessoria especializada nos moldes do Sistema Americano, onde a triagem auditiva é obrigatória na rede escolar, desde Nossas crianças merecem crescer saudáveis, ouvindo e desenvolvendo ao máximo todas as suas capacidades. Precisamos acreditar que isso é

24 24 possível e principalmente fazer a nossa parte, orientando, esclarecendo, conscientizando a todos sobre a importância preventiva da triagem auditiva escolar.

25 25 3. TRIAGEM AUDITIVA X ENSINO-APRENDIZAGEM Sem dúvida alguma, uma das etapas mais esperadas na vida de uma criança é quando ela inicia a sua vida escolar. Se o seu ingresso na escola for uma agradável experiência, positiva e rica, com certeza, também será durante todo o seu caminho acadêmico. Para que isto ocorra de forma positiva, é fundamental que a criança já esteja com as suas habilidades comunicativas ( linguagem oral e escrita, voz, fala, audição ), psicológicas, cognitivas e nutricionais íntegras. Os transtornos que encontramos com mais freqüência em alunos da Educação Infantil são : problemas de relacionamento, hiperatividade, agressividade, retardos globais de linguagem, gagueira, problemas na articulação, dificuldade para se alfabetizar e perda auditiva. Com a triagem auditiva escolar para alunos da Educação Infantil, podemos detectar precocemente a hipoacusia ( perda auditiva ) e patologias de orelha média. Esse processo de investigação é fundamental. Com ele oferecemos condições ao aluno para seu desenvolvimento de aquisição de linguagem, habilidades cognitivas e educacionais e interações sociais. Como bem diz um ditado antigo, é melhor prevenir do que remediar ; logo todo profissional de saúde deve suspeitar de perdas auditivas diante de uma criança com história de prematuridade, rubéola, citomegalo, sífilis ou outra doença durante a gestação, criança que fez uso de drogas ototóxicas, crianças sindrômicas e aquelas com história de perda auditiva na família. Profissionais da área pedagógica e professores também devem estar bem atentos a seus alunos a qualquer comportamento suspeito ou fora do contexto do grupo, como por exemplo : dificuldades na fala ( troca de fonemas) ou na escrita ( trocas ou omissões de grafemas ); crianças desatentas ; rotuladas de hiperativas ou as quietas demais; aquelas que apresentam dificuldades em sua sociabilização; as que são tidas como desinteressadas, que não querem nada com o estudo; e todas as que apresentarem distúrbios ou dificuldades na sua aprendizagem de forma geral. A identificação o mais precoce possível da hipoacusia, acampanhada de reabilitação de imediato, e com o apoio familiar, são condições fundamentais para que a criança possa desenvolver-se perfeitamente, tanto em sua vida escolar como social. A demora no diagnóstico, levaria a um prejuízo importante na aquisição da linguagem,

26 26 alterando a sua relação com o mundo, a sua comunicação, gerando também dificuldades em seu aprendizado de conteúdos escolares. A criança começa o seu convívio em sua sociedade através de sua capacidade de comunicação. O déficit auditivo, não impede que esse processo ocorra, porém o compromete, juntamente com a capacidade de entender e transmitir sentimentos, informações, pensamentos, como também suas emoções. Com a união de pais, professores, pedagogos, profissionais da área de saúde, podemos e temos a obrigação de diminuir e amenizar o impacto que a deficiência auditiva causa nas vidas de nossas crianças, fazendo um diagnóstico correto, precoce e oferecendo um tratamento adequado. O número de pessoas afetadas pela hipoacusia está proporcionalmente relacionado com o grau de desenvolvimento do país. Os contrastes regionais sejam por condições sócio-econômicas, fatores ambientais, diferenças culturais, estados nutricional e imunológico da população, falta de saneamento, principalmente a falta de informações e da medicina preventiva, distanciam ainda mais o país dos povos mais desenvolvidos. Segundo a Fundação de Otorrinolaringologia ( 2004 ), dados realizados pela OMS ( Organização Mundial de Saúde ), porque não dispomos de números confiáveis para estabelecer o total de surdos do Brasil com precisão, estima-se que devam existir mais ou menos 15 milhões de pessoas com algum tipo de hipoacusia no Brasil, sendo 350 mil indivíduos que nada ouvem. Este fato, sem dúvida alguma é assustador, e torna-se ainda mais imperdoável, quando analisamos que quando crianças, provavelmente tenham passado por nossas escolas e que pouco ou nada fizemos por elas. O olhar do professor e da equipe pedagógica pode ser fundamental nesse processo, evitando que uma criança portadora de perda auditiva estude durante anos em uma escola, sem que ninguém perceba sua deficiência. Com certeza somente quem é portador de hipoacusia ou convive com quem a tenha, é conhecedor do tamanho do problema. A surdez não é visível a olho

27 27 nu, nem é esteticamente negativa, porém é raro encontrarmos alguém que possua surdez profunda totalmente adaptado em sua sociedade. Ainda de acordo com a Fundação de Otorrinolaringologia ( 2004), estatísticas em diversos países comprovam que em escolares na faixa etária de 6 a 8 anos, de 10 a 15 % apresentam algum tipo de perda auditiva. Na maioria das vezes, nesta faixa etária, as perdas identificadas não são de grande intensidade, uma vez que as perdas mais graves costumam ser percebidas em idade menor, quando começam a apresentar atraso na fala e apresentam perdas que conseguem ser percebidas pelos seus familiares, sem dificuldades. Crianças por volta dos 6 anos, que apresentem hipoacusia que não tenha sido percebida por seus familiares e nem por seus professores, geralmente são devido a doenças de orelha média, e podem ser corrigidas facilmente.como exemplo, podemos citar rolha de cera, otite secretora, perfurações timpânicas, corpos estranhos dentro da orelha externa, etc. O mais importante é identificá-las a tempo. Prevenir é ouvir! Quanto antes for detectada a hipoacusia, mais fácil é o tratamento, e melhor o prognóstico, evitando assim, que esse criança sofra por apresentar dificuldades de aprendizagem, estando muitas vezes sujeitas até a reprovação escolar, no caso de surdez moderada ou profunda, por exemplo, onde o aprendizado fica bem complicado e o uso de prótese auditiva é essencial e indicado. Crianças com deficiência auditiva, muitas vezes são tratadas como deficientes mentais, e acabam sendo discriminadas por seus coleguinhas e professores e tornam-se pessoas deprimidas e inseguras, o que complica ainda mais o processo de aprendizagem das mesmas, além é claro, de terem seu emocional abalado, por não serem aceitas como gostariam pelo grupo. A audição é tão importante, que de todos os nossos sentidos, é o único que permanece em alerta 24 horas do dia. Com ela é que aprendemos a falar. Juntas a audição e a fala são essenciais para a comunicação. A comunicação é fundamental para a aquisição de conhecimentos e a linguagem para o desenvolvimento intelectual de nossas crianças.

28 28 Na idade escolar e pré-escolar, cerca de 10% das crianças podem apresentar algum grau de hipoacusia, geralmente devido a doenças da orelha média. A privação auditiva nessa faixa etária não só acarreta distúrbios da fala, como também pode refletir em consideráveis dificuldades, em um dos períodos mais importantes na vida escolar de uma criança, que é justamente quando a mesma inicia o aprendizado da leitura, interpretação e escrita no período da série de alfabetização. Falando em alfabetização, somos obrigados a salientar o quanto a audição normal é fundamental para que esse processo flua de forma natural, correta, satisfatória, prazeirosa e sem traumas para a criança. É sem dúvida, uma série de tamanha importância para todo o percurso da vida escolar de um aluno, pois quem consegue ler, escrever e interpretar bem, tem uma grande chance de aprender com facilidade e desenvolver-se em todas as matérias, sem grandes dificuldades. É a base de tudo. E para que esse processo de alfabetização ocorra satisfatoriamente assim, é preciso que a criança possua uma audição dentro dos padrões da normalidade, para que consiga perceber, discriminar e memorizar auditivamente todos os fonemas de nossa língua e a partir daí consiga juntá-los automatizando sua leitura e escrita. Acreditamos que o método fonético de alfabetização, destaca-se dos demais, justamente por partir do som de cada letra e com isso tornando-se um facilitador para o aprendizado da leitura e da escrita. Infelizmente a criança portadora de uma hipoacusia, fica bastante prejudicada em todo esse processo. Logo é de suma importância que a triagem seja realizada preferencialmente antes do ingresso da criança na série de alfabetização, para que a mesma possa ocorrer de forma satisfatória, garantindo um futuro escolar mais saudável e proveitoso para o aluno. Cabe aos professores e a equipe pedagógica, selecionar um grupo alvo e encaminhá-lo para a triagem auditiva escolar. Sabemos que não ouvimos falar e nem presenciamos programas envolvendo esse tipo de triagem normalmente em nossas escolas públicas, porém podemos e devemos solicitá-lo, de preferência anualmente, com os órgãos responsáveis, como por exemplo a Secretaria de Educação ou a Secretaria de Saúde. Escolas privadas podem solicitar esse serviço contratando profissionais particulares especializados e capacitados para a realização da mesma.

29 29 Esse profissional poderá ser o audiologista. Já o médico especialista em problemas de ouvido é o otorrinolaringologista, para o qual o aluno com patologias nas orelhas deverá ser encaminhado. Quanto aos professores é de suma importância que todos possuam conhecimentos a respeito da fonoaudiologia e de tópicos relacionados à audição/aprendizagem, pois aproximadamente 45% das atividades escolares diárias propostas estão engajadas em atividades auditivas, sendo a audição, sem dúvida uma das bases para o aprendizado escolar em nosso país, logo quanto mais cedo for detectada a alteração auditiva, menores serão os danos no processo ensino/aprendizagem. É importante comentarmos que as crianças que apresentarem dificuldades no aprendizado escolar, tanto geral como específico, deve ter direito a um diagnóstico cuidadoso e preciso, baseado na multidisciplinaridade, uma vez que diversos fatores podem estar intervindo nesse processo de ensino/aprendizagem, prejudicando a aquisição de conhecimentos, onde podemos citar, entre eles o déficit auditivo. Fazer uma triagem auditiva é prevenir problemas educacionais. O aluno deve ter direito de passar pela triagem auditiva e os professores e equipes pedagógicas deveriam também, ter o direito de receber e ter acesso a informações como estas desenvolvidas nessa pesquisa, esclarecendo o que é perda auditiva e conscientizando da importância da audição para o aprendizado de conteúdos programáticos em nossas escolas e no dia-a-dia de nossas crianças, como também esclarecendo o seu real valor e importância em todo o desenvolvimento desse processo de identificação da hipoacusia e de patologias da orelha. Para finalizar, gostaríamos de dizer que o professor é com toda certeza uma peça chave, fundamental, diríamos até essencial, observando nossas crianças, com um olhar e uma escuta diferenciada, de um profissional especializado em ensinar e dedicado para que o aprendizado chegue para todos os seus alunos dentro de uma sala de aula ; onde o fracasso escolar não deve ser aceito com naturalidade. Cabe ao professor observar seus alunos, tentando conhecer o melhor que for possível cada um individualmente,

30 30 entendendo-o e pesquisando suas dificuldades e deficiências, com uma sensibilidade que só ele é capaz de ter. Esperamos por parte do professor, o empenho e o interesse para que seja realizado a triagem auditiva em seus alunos, que tiverem suspeitas de possuir hipoacusia, e com isso prevenir danos importantes nas vidas dos mesmos.

31 31 CONCLUSÃO A audição é sem a menor dúvida o sentido mais útil no aprendizado escolar, além de ser o único que permanece em alerta por 24 horas, como podemos estudar no terceiro capítulo. A hipoacusia ou perda auditiva é uma deficiência encontrada em muitas crianças em todo o mundo, muitas vezes passando desapercebidas por pais, familiares, amigos e é na classe escolar que torna-se visível com mais facilidade, logo o papel do professor é de grande valor nesse processo de suspeita da patologia, selecionando o aluno para uma investigação de sua acuidade auditiva na instituição de ensino, nos primeiros dois capítulos, tivemos a oportunidade de nos aprofundarmos mais sobre estes questionamentos. O problema em questão no trabalho foi : A triagem auditiva escolar pode ser vista, como um valioso instrumento, que ajuda a diminuir dificuldades no aprendizado de escolares da Educação Infantil? Sabemos da importância de uma audição normal, para que a criança possa desenvolver sua fala e linguagem. Através de sua expressão verbal, a criança socializa-se, interagindo com todos ao seu redor, e chega a um aprendizado sadio e prazeroso. Na hipótese, acreditamos que sem dúvida alguma, a triagem auditiva escolar, é um valioso instrumento, que permite identificar precocemente alterações no ouvido e a hipoacusia ( perda auditiva ), garantindo assim à criança, o direito de aprender e ser feliz, evitando desta forma, o aparecimento de dificuldades no decorrer do processo ensino-aprendizagem. Consideramos válida esta hipótese, pois no decorrer de todo o trabalho foi visto como é penoso o prognóstico de um deficiente auditivo, ainda mais no que se refere ao aprendizado escolar, diminuindo a sua auto-estima e gerando na criança problemas emocionais e sociais. É simples para o professor e a equipe pedagógica participarem dessa triagem, ajudando a prevenir tantos danos aos nossos alunos. Infelizmente chegamos a conclusão que em nosso país a triagem auditiva em escolares de Educação Infantil é pouco aplicada e desenvolvida, precisamos nos conscientizar de que é possível mudar este quadro, basta lutar por isso, junto as Secretarias de Saúde e de Educação.

32 32 Podemos sugerir uma pesquisa sobre a existência de escolas públicas em nosso estado, que possuam programas de triagem auditiva, ou se a mesma ocorre apenas em instituições educacionais privadas ; seria interessante também pesquisar, caso seja do seu conhecimento alguma instituição de ensino que já tenha feito alguma triagem auditiva, sobre a estatística dos alunos com hipoacusia e ainda o quanto foi válido para a instituição essa avaliação. Além de questionar como ela é vista pelos pais, professores e equipe pedagógica, fazendo uma pesquisa de campo sobre essa questão.outra sugestão de pesquisa, seria sobre a importância de se incluir dentro do curso de formação de professores, uma matéria, onde seria abordado as principais patologias fonoaudiológicas, ligadas ao aprendizado escolar e ao desenvolvimento da linguagem, da fala e da parte psicomotora da criança, auxiliando aos professores a identificá-las mais facilmente dentro da sala de aula, para que os alunos que as possuem possam ser encaminhados para avaliações com profissionais especializados, prevenindo assim, também que haja prejuízos no desenvolvimento global da criança. Finalizando, gostaríamos de reforçar que prevenir é, sem dúvida, a melhor maneira de evitarmos que alunos apresentem dificuldades no aprendizado escolar, devido a perdas auditivas ou a patologias na orelha externa, média ou interna. E é através da triagem auditiva escolar, que podemos estar contribuindo para detectar precocemente tais alterações.

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