JORNAL DE NEGÓCIOS. 5. Europa abre caminho à descida dos juros da dívida nacional. O Conselho Europeu produziu mais resultados do que os analistas
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- Elias Fragoso Espírito Santo
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1 RESUMO DE IMPRENSA Segunda-feira, 14 de Março de 2011 JORNAL DE NEGÓCIOS 1. Nova vaga de cortes. Portugal em risco de crise total. Falta consenso político e social ameaça destruir o apoio que os países do euro deram ao plano de austeridade português. A alternativa ao modelo de intervenção aprovado na sexta é um resgate à grega e irlandesa. (págs. 4 e 5) 2. PSD em contagem decrescente para a demissão de Sócrates. PSD espera que a situação se precipite antes da Cimeira. Assis diz que o PS tem de ponderar seriamente a situação. Mas não confirma demissão. (pág. 5) 3. Portugal aposta em que a ajuda europeia limite juros entre 5% a 6%. Novo modelo de ajuda europeia prevê a possibilidade de o Fundo europeu financiar directamente os Estados para reduzir as taxas de juro no mercado primário. (págs. 6 e 7) 4. Austeridade retira 14 mil milhões até A estratégia orçamental apresentada na sexta-feira aponta para que as medidas de austeridade retirem, nos próximos três anos, cerca de 14 mil milhões de euros à economia portuguesa. Este é o resultado dos menos gastos e mais impostos necessários para reduzir o défice público para os 2% do PIB em Sem surpresa, 2011 será o ano de grande impacto recessivo. ( ) (págs. 6 e 7) 5. Europa abre caminho à descida dos juros da dívida nacional. O Conselho Europeu produziu mais resultados do que os analistas 1
2 previam, com destaque para o compromisso assumido por Bruxelas de utilizar os fundos de emergência para adquirir dívida dos países do euro. Esse factor, aliado ao aplauso das autoridades às novas medidas de redução do défice de Portugal, abre caminho a uma descida dos juros da dívida. ( ) (pág. 7) 6. Galp atesta bombas em resposta à paralisação dos camionistas. Camionistas iniciam hoje paralisação por tempo indeterminado. Governo diz que é impossível, do ponto de vista legal, reduzir o preço do gasóleo. (págs. 8 e 9) 7. Sector público. Subida do preço dos combustíveis põe em risco metas de cortes. Ministério das Finanças diz que os planos não estão a ser revistos, apesar do aumento do preço do petróleo, que pesa na factura das sociedades controladas pelo Estado. (págs. 12 e 13) 8. Energia. Licenciamento das renováveis em Portugal leva nota negativa. Relatório europeu dá a Portugal apreciação positiva em apenas um de cinco critérios de análise. (págs. 14 e 15) 9. Governo quer electricidade verde com preços de mercado. Mais austeridade. A actualização do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), que o Ministério das Finanças apresentou sextafeira, trouxe uma promessa: a da introdução de alterações à legislação para incentivar os produtores de energia renovável a vender energia no mercado. O Governo quer, assim, que a electricidade verde deixe de ter uma tarifa fixa de venda à rede, para ser transaccionada no mercado grossista ibérico em condições semelhantes às das fontes eléctricas. ( ) (págs. 14 e 15) 10. Rocha ornamental. China absorve calcário luso e impulsiona preço oito vezes. Vendas para a China deverão este ano aumentar 50%, guindando este mercado à liderança das exportações. (págs. 18 e 19) 2
3 11. Tecnologias. Portugal está entre os 50 países mais atractivos para o outsourcing. País garantiu manutenção ranking do Global Services Location Index da AT Kearnay, mas ocupa o último lugar. (pág. 20) 12. Petróleo cai, mas preço da gasolina pode subir. Barril de Brent registou a primeira queda semana em dois meses. A queda do petróleo mão impediu a subida dos seus derivados. A valorização foi, no entanto, menos acentuada do que em semanas anteriores. (pág. 21) 13. Regulação. BCE vai fiscalizar desalavancagem da banca portuguesa. Core tier one do sector financeiro vai ter de ficar acima de 8%. Bancos não informados das novas exigências mas afirmam estar tranquilos. (págs. 22 e 23) 14. Líderes europeus prosseguem negociações sobre crise da dívida. A época de resultados anuais em Lisboa fica praticamente concluída esta semana, com Sonae, Mota-Engil e Brisa a prestarem contas. (suplemento Investidor Privado pág. XIV) 15. Governo insiste nos tectos às despesas de saúde para 1,5 milhões de contribuintes. Sócrates volta a propor limites à dedução de despesas de saúde e educação para todos os contribuintes, medida recusada por Passos Coelho no ano passado. (pág. 32) 16. Pensões médias pagam mais IRS e mínimas ficam congeladas. IRS pode subir até mais 540 euros para os reformados. Mais austeridade. Penalização abrange quem ganhar menos de euros brutos/ mês. Mas a factura maior é para pensões abaixo de euros. (págs. 34 e 35) 17. Governo quer reduzir direitos durante e depois do despedimento. Pacote apresentado A margem da concertação social pode dificultar 3
4 consensos na obtenção do acordo tripartido que o Governo quer fechar em breve. Hoje arrancam as reuniões bilaterais. ( ) Patrões endurecem posições. A apresentação das medidas pelo ministro das Finanças, na mesma altura em que Helena André discutia outras questões com os parceiros sociais, vem dificultar o acordo tripartido que o Governo quer começar a negociar nas reuniões bilaterais de hoje, disseram ao Negócios os representantes da Indústria (CIP) e do Comércio (CCP), depois da UGT ter dado um sinal idêntico. Houve uma quebra de confiança, resume António Saraiva. ( ) (págs. 36 e 37) 18. Patrões tentam hoje reduzir encargos com o novo fundo. O nono mecanismo de financiamento dos empregadores deverá assegurar metade das novas indemnizações, uma percentagem que a CIP considera exagerada. Até porque pode atirar a contribuição das empresas para 0,8% do salário. ( ) (pág. 37) 19. Sócrates reduz a pó dois PEC e anuncia mais 4,5 do PIB em austeridade. Governo já em Julho previa actuais objectivos orçamentais. Impacto somado de PEC 2, PEC 3 e PEC 4 era suficiente para garantir excedente orçamental em (págs. 38 e 39) 20. Exportações e investimento atiram PIB para o vermelho. Antecipação de consumo devido a subida do IVA evitou quebra em torno dos 0,8%. Investimento está ao nível de (pág. 39) DIÁRIO ECONÓMICO 21. Governo quer aumentar imposto automóvel. Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais diz ao Económico que é preciso travar a importação de automóveis e racionalizar taxas de IVA. Mais de 30% das pensões do Estado sofrem cortes em Partidos de direita querem acelerar crise política recusando PEC. Entrevista a Eduardo Catroga, ex-ministro das Finanças. O Governo escolheu não 4
5 negociar nada. Entrevista a Vitalino Canas, dirigente socialista. Sem credibilização do PEC, Governo tem de pensar questão de permanência. Juros da dívida portuguesa passam barreira dos 8%. União Europeia cria uma nova linha de salvação para Portugal. (págs. 1 e 4 a 15) 22. Informação do Económico a partir de hoje no seu ipad. (pág. 1) 23. Preços da água com diferença de mais de 370 euros no País. Entrevista a Jaime Baptista, presidente da ERSAR. Regulador dá pareceres sobre tarifas a cobrar a partir de (págs. 16 e 17) 24. Empresas temem bloqueio de estradas. Paralisação de camionistas começou à meia-noite. GNR vai vigiar mas empresas receiam que transportadores bloqueiem as estradas. (págs. 1 e 18) 25. Inflação. Preços em Portugal subiram 3,5% em Fevereiro. (pág. 18) 26. Comércio. Exportações aumentaram 19% mas défice da balança comercial agrava-se. (pág. 18) 27. Mil entidades públicas entregam planos de anticorrupção. CPC vai recomendar ao Governo medidas de combate à corrupção no fisco e por titulares de cargos públicos. Entrevista a José Tavares, secretário-geral do Conselho de Prevenção da Corrupção. Conselho emitirá em breve recomendações. (págs. 20 e 21) 28. Terramoto abala estabilidade orçamental do Japão. As despesas adicionais vão dificultar de modo significativo os esforços do governo de Tóquio para reduzir o maior endividamento público do mundo. (págs. 24 e 25) 29. Bruxelas abre novo processo contra Portugal por golden share na EDP. (págs. 30) 5
6 30. Petrolíferas vão ser convidadas a pesquisar gás de xisto em Portugal. (pág. 32) 31. Comércio. Empresas de comércio perderam 40 mil trabalhadores no ano passado. Em comunicado, a CCP afirmou que, considerando que estes dados coincidem com o período em que se assistiu à liberalização das aberturas de estabelecimentos comerciais, pode concluir-se que a expansão e a concentração da distribuição teve um impacto claramente negativo sobre o nível de emprego no sector. (pág. 33) 32. Sonangol atinge 14,59% do BCP. (pág. 39) 33. Conheça todas as novas medidas do plano de austeridade. Cortes nas pensões atingem 180 mil pessoas. Nova proposta de subida do IVA nos alimentos. Despedimentos mais baratos também para os contratos já existentes. Governo anuncia nova subida do IRS com mais limites às deduções fiscais. Carga fiscal sobe nas empresas. Governo admite recessão e reforça austeridade. (suplemento D.E.) 34. Despedimentos mais baratos também para contratos actuais. Desde o princípio defendemos a aplicação a todos os contratos. Para ter efeitos na reestruturação das empresas, teria que ter aspectos retroactivos, afirmou ao DE, o presidente da CCP. Ainda do lado do patronato, a CIP, era uma das entidades que, apesar de concordar com o alargamento das regras aos trabalhadores actuais, também salientava que isso seria mudar as regras a meio do jogo. O anúncio de novas medidas de austeridade surpreendeu os parceiros sociais, que falavam de pressões externas. (suplemento D.E., pág. 8) 35. Colaboração IMF Informação de Mercados Financeiros. Mervyn King mantém taxa de juro nos 0,5% apesar da subida da inflação. (suplemento Mercados, pág. 8) 6
7 36. Península Ibérica de novo no centro do furacão. Portugal e Espanha voltam de novo a testar o mercado de dívida com três leilões na quarta e na quinta-feira. Será mais um teste de fogo para a Ibéria. (suplemento Mercados, pág. 18) PÚBLICO 37. Plano de ajuda europeia está quase pronto, mas crise política ameaça comprometê-lo. CDS-PP avançará com resolução na AR para se votar PEC IV caso o Governo se recuse a fazê-lo. (págs. 1, 4 e 5) 38. Japão em estado de alerta com risco de explosão nuclear descontrolada. Japão vive a pior crise desde a II Guerra Mundial, diz o primeiro-ministro. Número de mortos poderá ultrapassar os 20 mil. (págs. 1, 2 e 3) 39. Hungria. Nova Constituição começa a ser discutida hoje. Budapeste torna inconstitucional dívida pública superior a 50 por cento do PIB. (pág. 13) 40. Insolvências. Número de empresas em dificuldades disparou 7,8% em Gestores de falências perdem primeira batalha legal contra as Finanças. (pág. 14) JORNAL DE NOTÍCIAS 41. Governo admite extinguir mil freguesias. Mapa autárquico em debate pode ditar redução de alguns municípios e relocalização de outros. (págs. 1, 2 e 3) 7
8 42. Tragédia no país do sol nascente. Sem rasto de 20 mil habitantes de duas cidades. Alarme de quatro centrais do Japão. (págs. 4 e 5) 43. Gerações têm novos protestos e movimento cívico na calha. Fórum no Facebook segue-se à manif com outras agendadas e debate de organização e ideias. Membros dizem que criar novo partido seria uma traição. (pág. 7) 44. CDS-PP quer forçar votação do novo PEC. Paulo Portas acusa Sócrates de omitir informação ao Parlamento. JSD pede demissão do Governo. (pág. 8) 45. Um minuto para subir 261 metros. Edifício mais alto da Europa foi inaugurado em Istambul. Apartamentos tê preços milionários. (pág. 17) 46. Paralisação de camiões colhe apoio da ANTRAM. Ministro da Economia fala em decisão precipitada e teme efeitos na economia. (pág. 33) DIÁRIO DE NOTÍCIAS 47. O Estado da Assembleia da República. Orçamento a baixar com gastos sempre a subir. Contradição. Despesas da Assembleia da República com funcionários e subvenções dos grupos parlamentares tiveram crescimento galopante nos últimos anos. No caso dos gastos com o pessoal, a factura aumentou 2,2 milhões de euros de 2010 para (págs. 2 a 13) 48. Dívidas com medicamentos. Crise. Doentes podem para saldar dívida dos remédios, quando recebem a reforma ou o ordenado ou deixam de levar medicamentos para casa. Farmacêuticos dizem que pedidos para vender fiado têm disparado. (págs. 14 e 15) 8
9 49. Geração à rasca cria fórum de discussão de ideias e organiza-se. Day after. Depois do protesto nas ruas surge agora uma nova iniciativa. O Fórum Gerações vai querer debater ideias e políticas. (págs. 18 e 19) 50. Portas obriga PSD a clarificar voto no PEC e Assis admite crise política. Estabilidade. Governo parece ter ficado isolado nas medidas de austeridade, sendo agora contestado em uníssono por toda a oposição. (págs. 20 e 21) 51. Ex-scut. Tensão entre Governo da Galiza e Portugal. Executivo galego escreve a Paulo Campos. O Governo Regional da Galiza escreveu este mês ao secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, queixando-se de prejuízos por três das quatro medidas apresentadas pelo Governo português para facilitar o acesso dos condutores espanhóis às antigas auto-estradas Scut continuarem por cumprir, o que provocou um problema de mobilidade evidente entre aquela região e o Norte de Portugal. ( ) (pág. 22) 52. Banca. Big brother dos bancos vai estar pronto em Maio. Instituições financeiras vão ter de reportar ao Banco de Portugal todas as contas abertas e por quem. Autoridades judiciais vão ter acesso à megabase de dados. (DN bolsa pág. 37) 53. Inquérito. Poucos empresários contratam. Trabalho. A motivação dos trabalhadores é o factor quer os empresários portugueses mais valorizam, segundo um estudo da Hay. (DN bolsa pág. 38) CORREIO DA MANHÃ 54. Pesados ameaçam parar o País. Greve dos camionistas trava reabastecimento. (págs. 1 e 24) 9
10 55. Risco nuclear aumenta no Japão. Catástrofe nas centrais deixa o Mundo a tremer. Portuguesa entre os desaparecidos. (págs. 1, 26 e 27) 56. Transportes. Greves em serviços e sem alternativos. Metropolitano de Lisboa vai parar amanhã de manhã. Circulação normalizada a partir das 11h00, diz empresa. Metro dá início a nova vaga de paralisações. (pág. 25) 57. Brasília. Guido Mantega, das Finanças, poderá ser o primeiro a cair. Dilma furiosa com ministro de Lula. (pág. 30) i 58. Mil milhões. Governo quer pôr reformados a pagar um quarto do PEC em PS responsabiliza PSD pela instabilidade política. Parlamento tem que discutir as medidas, diz o CDS. As medidas apresentadas sexta-feira significam que só em 2012 o Estado vai poupar 435 por cada um dos 2,3 milhões de reformados. Para já, só o PS aceita aprovar o PEC IV. (págs. 1 e 22 a 27) 59. Fundo Europeu. Portugal pagaria juros iguais aos que o Governo já prevê no Orçamento do Estado. A Europa aprovou uma descida de 4,2% dos juros que a Grécia paga pelo seu pacote de resgate. Portugal pagaria ainda menos. (pág. 8) 60. Face Oculta. Juiz decide hoje quem vai a tribunal. (pág. 18) 61. Finanças pessoais. Dia Mundial do Consumidor. Cliente insatisfeito tem sempre razão. Faz amanhã 49 anos que o então presidente John Kennedy falou pela primeira vez em direitos do consumidor. (págs. 28 e 29) 62. Brasil. Epidemia de dengue no estado de Ceará. (pág. 40) 10
11 OJE 63. Petróleo. Voltam a subir esta semana. (pág. 1) 64. PEC IV. Medida dividem economistas. (págs. 1 e 8) 65. Preços. Inflação em Fevereiro cai ligeiramente. (pág. 1) 66. INE. PIB contrai 0,3% no quarto trimestre (pág. 3) 67. Banca. Futuro das instituições financeiras passa pela concentração, diz BBVA. (pág. 6) 68. FEEF. Zona Euro aumenta fundo de resgate (pág. 9) 69. Conjuntura. Défice da balança comercial agrava em 74,7 milhões de euros. (pág. 9) 11
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