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1 RESUMO DE IMPRENSA Sexta-feira, 06 de Abril de 2012 PÚBLICO 1. Reformas antecipadas suspensas enquanto durar a ajuda da troika. Os pensionistas voluntários passaram de 14,8 mil em 2009 para 18,7 mil em 2010 e 26,6 mil em E, até Março de 2012, havia mais de 10 mil. Agora o sistema acabou, enquanto durar a assistência financeira. (manchete e págs. 3-4) 2. FMI muda receita para evitar espiral recessiva na economia. Economia e apoio político ao programa não resistirão a mais austeridade. Há que estimular o crescimento e, eventualmente, aliviar as metas do défice. (págs. 2-3) 3. Vitor Gaspar não revela como serão repostos subsídios da função pública e pensionistas. O ministro reconheceu lapso quando disse, na televisão, que o programa de ajustamento financeiro terminava em (pág. 18) 4. Túnel do Marquês finalmente concluído por 32 milhões de euros. Último troço da obra de entrada e atravessamento rodoviário desnivelado em Lisboa fica pronto ao fim de quase nove anos e custou mais do dobro do montante pelo qual a empreitada estava estimada ao início. (pág. 30) 1

2 DIÁRIO DE NOTÍCIAS 5. Governo estuda novos cortes no subsídio de desemprego. Pensões: Segurança Social congela reformas antecipadas até Subsídios: oposição enfurecida acusa Passos de mentir nos 13º e 14º meses. Balanço: 15 coisas que mudaram em Portugal desde a chegada da troika. Subsídio de desemprego e salários ameaçados. FMI fechou avaliação com avisos. Governo deve pensar depressa em medidas para desvalorizar ordenados. (1ª página e págs. 2-7 e 32) 6. Seremos menos de dez milhões antes do fim da década. Descida de bebés e saída de imigrantes reflecte crise e agrava drama demográfico. (1ª página e pág. 14) 7. Governo trava novas reformas antecipadas. Aposentação antes dos 65 anos congelada pelo menos até meados de (pág. 32) 8. Troika vai pedir auditoria às contas do BPN. No relatório da terceira avaliação do programa, o FMI refere que quer ter pronta a auditoria até à próxima revisão, ou seja, até Maio. (pág. 33) 9. Fundo de pensões do BCP vende 10% da Cimpor à melhor oferta. Oferta da Camargo Corrêa é para já a única compradora, mas tal como a CGD, o BCP não descarta outros cenários. (pág. 33) 10. Cancelamento de autoestrada pode fazer subir OPA da Brisa. Espanhóis da Abertis não deverão estar dispostos a vender por menos de três euros por acção, afirmam analistas. (pág. 33) 11. EDP renováveis tem novo parque no Brasil. (pág. 34) 2

3 12. Consumos culturais caem a pique. Um ano depois da aplicação das medidas da troika, cai o consumo de livros e cinema. Só os museus ganham público. (pág. 49) i 13. Reformas antecipadas por um canudo. Antes dos 65 anos é proibido pedir reforma. Governo aprovou em segredo a proibição de reformas antecipadas. Executivo trava pedidos em 2012 e 2013 e arrecada uma poupança de pelo menos 402 milhões. Desempregados de longa duração são a única excepção. (1ª página e págs. 2-3) 14. FMI. Salários vão ter de baixar ainda mais. FMI alerta governo para evitar mais austeridade se défice derrapar. Fundo diz que mais dureza orçamental será contraproducente e admite relaxar a meta. Salários podem descer se desemprego subir em flecha. (1ª página e págs ) 15. Paula Teixeira da Cruz ao i: Eu não vou desistir de criminalizar o enriquecimento ilícito. (1ª página e págs. 4-5) 16. Natal aos pedaços. Subsídios pagos em 12 vezes. Ainda é só uma ideia, mas é daquelas que já estão na cabeça do primeiro-ministro. O governo ainda não disse como vão regressar os subsídios de Natal e de férias sabe-se que será em 2015 mas Passos já pondera a solução de os diluir em 12 meses. Como não há ideias que o primeiro-ministro assuma por acaso, o i quis perceber já quais as implicações de uma alteração como esta. (1ª página e págs ) 17. Fundos de pensões salvam o défice à custa da Segurança Social. A absorção de fundos de pensões em nome do défice tem destruído a Segurança Social: só este ano os bancários custam 522 milhões de euros. (pág. 3) 3

4 18. BPP. BES reclama 64 milhões do sistema de indemnização. Comissão directiva do SII (Sistema de Indemnização aos Investidores) ainda não foi notificada de nenhuma nova acção administrativa interposta pela banca. (págs. 8-9) 19. Troika transferiu 4 mil milhões para recapitalização da banca. A linha de recapitalização no total de 12 mil milhões da ajuda não abrange a CGD. (pág. 9) 20. Electricidade: Portugal com 130 mil empregos em risco nas renováveis. Presidente do consórcio Eólicas de Portugal critica cacafonia em torno das tarifas altas. (última página) CORREIO DA MANHÃ 21. Proibidas reformas antecipadas. Medida entra em vigor de imediato e vai até Aplica-se ao sector privado e trava 83 mil aposentações. Só desempregados de longa duração podem optar por esta via. (1ª página e págs. 6-7) 22. Lixo do BPN leva mais 1100 milhões. Estado é obrigado a rever dotação para empréstimos. Fatia para pagar dívida dos veículos que agregaram os activos maus do banco representa quase dois terços do valor corrigido no Rectificativo. (pág. 20) 23. Parlamento. Ministro confirma que cortes de subsídios duram mais um ano. Vitor Gaspar diz que foi um lapso. Governante garante que vigência do programa da troika está fixado desde o início. PS acusa o Executivo de enganar os portugueses e exige explicações. (pág. 26) 4

5 24. Delta Cafés aposta no mercado brasileiro. Empresa alentejana exporta para mais de 20 países. Em 51 anos a empresa de Campo Maior cresceu de três para três mil colaboradores. No sector do café é líder nacional e exporta para mais de 20 países. Em 2012 quer introduzir o café em cápsulas no Brasil. (suplemento Primeiro Emprego, págs. 4-5) 25. António Ramos Pires é o novo presidente da direcção da Associação Portuguesa para a Qualidade (APQ). (suplemento Primeiro Emprego, pág. 5) EXPRESSO 26. Contas do Governo só prevêem 20% dos subsídios em Em 2016, subsídios podem subir para 50%. Redução de pessoal e congelamento de salários não dá folga suficiente ao governo. (1ª página e págs. 4-5) 27. Entrevista a Vera Pires Coelho, ex-presidente da Edifer: Toda a indústria da construção pode ser varrida do mapa. Tentámos tudo por tudo para salvar a Edifer. Vera Pires Coelho conta como, a meio de Março, a sua família foi obrigada a vender a Edifer após meses a fio a tentar encontrar uma solução para a construtora onde trabalhou durante 20 anos. ( ) Um testemunho do descalabro que se vive na construção e que a gestora diz estar apenas no princípio: outras empresas do sector terão de ser compradas pelo fundo Vallis, que vai proceder depois a uma fusão entre todas, garante. (1ª página e Economia págs ) 28. FMI alerta: Portugal pode não voltar aos mercados em Chefe de missão admite esse cenário mas continua a acreditar no regresso no próximo ano. (pág. 6) 5

6 29. Desemprego é o maior perigo para as contas públicas. Comissão Europeia fez balanço da avaliação da troika a Portugal e mostrou-se surpreendida com os números. (pág. 6) 30. Brasileiros admitem entender-se na Cimpor depois da OPA. Camargo Corrêa com uma OPA sobre a Cimpor em cima da mesa admite vir a fazer um acordo com a Votorantim, para atender a questões de concorrência no Brasil. CGD e BCP vão vender. Se Manuel Fino vender, como se espera, Cimpor deixará de ter accionistas portugueses. (Economia, 1ª página e pág. 6) 31. Governo quer zona franca mais competitiva. Portugal volta a negociar com a CE o alargamento dos benefícios fiscais na zona franca da Madeira. (Economia, 1ª página e pág. 19) 32. António Saraiva, Presidente da CIP: 6 mil milhões devem ir para as PME. António Saraiva, o patrão dos patrões portugueses ( ) presidente da CIP Confederação Empresarial de Portugal ( ) reclama o apoio urgente às pequenas e médias empresas. Temos tido muita finança e pouca economia. O principal problema das empresas é o financiamento. Há PME a morrer com excelentes carteiras de encomendas. O desrespeito pelos prazos de pagamento está instalado em Portugal. E o Estado é o principal indutor desta má prática. Não é preciso baixar salários, mas temos de os conter. (Economia, 1ª página e págs ) 33. Eric Maskin, prémio Nobel da Economia 2007: Austeridade aumenta risco de recessão. Os ajustamentos orçamentais apressados podem prolongar a depressão e aumentam o risco de uma recaída na recessão na Europa, a região mais afectada por crises da dívida soberana nos tempos que correm. (Economia, 1ª página e pág. 14) 6

7 34. O mistério do desemprego que não para de subir. Bruxelas revelou surpresa com a subida do desemprego. Das duas uma: ou fez mal as contas ou o desemprego está descontrolado. (Economia, pág. 3) 35. Opinião. Daniel Bessa: Falta de Estudo. Os números são do Eurostat e acabam de ser publicados. A taxa de desemprego em Portugal atingiu os 15%; o desemprego jovem é agora de 35,4%. ( ) Mais do que indignar-nos deveríamos (porque seria mais útil) em primeiro lugar, estudar o problema e, em segundo lugar, tomar medidas para o resolver se é isso que efectivamente queremos ( ). (Economia, pág. 3) 36. Cimpor e Brisa em risco de sair da Bolsa. As OPA vieram animar os investidores e puxar pelo volume de negócios, mas no final das ofertas Lisboa poderá ficar mais pobre. (Economia, pág. 6) 37. Brisa. Pagar ou não pagar dividendo, eis a questão. Chumbo do pagamento do dividendo pode levar a impugnação da AG. Abertis diz que a OPA não é hostil mas ainda está a avaliar. (Economia, pág. 6) 38. Negócios que correm para o exterior. Marca ÁguaGlobal agrupa empresas da fileira e identifica oito mercados prioritários em África e na Europa do Leste. (Economia pág. 18) 39. Novo espaço de co-working na capital. O Mercado do Forno do Tijolo, em Lisboa, vai disponibilizar num prazo ainda não definido, 92 espaços de trabalho partilhado (co-working) e um laboratório de prototipagem rápida o Fab Lab. O projecto será implementado pela Associação Industrial Portuguesa com a missão de revitalizar o mercado, criando dinâmicas próprias mas mantendo a sua actividade principal e dotando-o de uma nova vocação. (Expresso emprego, pág. 2) 7