Boletim. Federal. Manual de Procedimentos. IPI - Consignação industrial. ICMS - IPI e Outros 1. INTRODUÇÃO. 2.2 Procedimentos do destinatário
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- Eliana Caminha Miranda
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1 Boletim Manual de Procedimentos ICMS IPI e Outros Federal IPI Consignação industrial 1. INTRODUÇÃO A operação de consignação industrial caracterizase pela remessa de produtos com a finalidade de integração ou consumo em processo industrial, cujo faturamento ocorrerá por ocasião da utilização desses produtos pelo estabelecimento industrial destinatário. A legislação do IPI não prevê de forma expressa os procedimentos a serem utilizados nas operações de consignação industrial nem concede nenhum tratamento fiscal diferenciado para essas operações. Com base nas regras comuns previstas no Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto n o 4.544/2002, e por analogia às disposições das operações de consignação mercantil, previstas nos seus arts. 423 a 426, veremos nesta matéria o tratamento fiscal referente ao IPI aplicável às operações de consignação industrial. A operação de consignação industrial caracterizase pela remessa de produtos com a finalidade de integração ou consumo em processo industrial, cujo faturamento ocorrerá por ocasião da utilização desses produtos pelo estabelecimento industrial destinatário Na saída de produtos de estabelecimento industrial ou equiparado a industrial a título de consignação industrial, o consignante deverá emitir nota fiscal com destaque do IPI, se devido, indicando como natureza da operação Remessa em Consignação, com utilização do Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP) 5.917/6.917 (veja exemplo no subitem 5.1). (RIPI/2002, arts. 34, II, e 423, I) 2.2 Procedimentos do destinatário O estabelecimento consignatário deverá registrar a nota fiscal emitida pelo fornecedor no seu livro Registro de Entradas, com utilização do CFOP 1.917/ A escrituração será feita com direito ao crédito do IPI destacado no documento fiscal caso a mercadoria recebida em consignação industrial seja insumo (matériaprima, produto intermediário e material de embalagem) a ser utilizado na industrialização de produto que sairá do estabelecimento tributado pelo imposto ou ainda beneficiado com isenção, tributado à alíquota 0% ou amparado por imunidade (exportação). 2. SAÍDAS DE PRODUTOS EM CONSIGNAÇÃO INDUSTRIAL 2.1 Procedimentos do remetente (RIPI/2002, arts. 378 e 423, II; Lei n o 9.779/1999, art. 11; Instrução Normativa SRF n o 33/1999; Ato Declaratório Interpretativo SRF n o 5/2006) 2.3 Reajustamento do preço Havendo reajustamento do preço contratado por ocasião da saída da mercadoria a título de consigna Boletim IOB Manual de Procedimentos Jul/2008 Fascículo 29 RN 1
2 ICMS IPI e Outros ção industrial, deverão ser adotados os procedimentos descritos nos subitens seguintes Procedimentos do remetente O estabelecimento consignante emitirá nota fiscal complementar, com destaque do IPI, se devido, com utilização do CFOP 5.917/6.917 e com as seguintes indicações (veja exemplo no subitem 5.2): a) a natureza da operação: Reajuste de Preço do Produto em Consignação Nota Fiscal n o..., de.../.../... ; e b) o valor do reajuste. Essa nota fiscal será escriturada no livro Registro de Saídas do emitente com utilização apenas das colunas Documento Fiscal e Observações, indicando nessa a expressão Venda em Consignação Nota Fiscal n o..., de.../.../.... (RIPI/2002, art. 425, I e parágrafo único) 4. DEVOLUÇÃO DO PRODUTO Na devolução do produto recebido a título de consignação industrial e não utilizado no referido processo pelo consignatário (estabelecimento industrial), deverão ser adotados os procedimentos descritos nos subitens seguintes. (RIPI/2002, arts. 333, XIII, e 424, I) Procedimentos do destinatário O estabelecimento consignatário deverá registrar a nota fiscal complementar no seu livro Registro de Entradas, observando o disposto no subitem 2.2. (RIPI/2002, arts. 378 e 424, II) 3. VENDA DO PRODUTO Por ocasião da venda (faturamento) do produto remetido em consignação industrial (no período contratado pelos estabelecimentos consignante e consignatário), o consignante deverá emitir nota fiscal, sem o destaque do IPI (uma vez que esse já foi destacado na Nota Fiscal de Remessa conforme visto no subitem 2.1), com as seguintes indicações (veja exemplo no subitem 5.3): a) a natureza da operação: Venda ; b) o valor da operação, que será aquele correspondente ao preço do produto efetivamente vendido, incluído o valor do reajustamento de preço (subitem 2.3.1), se houver; e c) a expressão Simples Faturamento de Mercadoria em Consignação Nota Fiscal n o..., de.../.../... e (se for o caso) Reajuste de Preço Nota Fiscal n o..., de.../.../ Procedimentos do remetente O estabelecimento industrial (consignatário) emitirá nota fiscal com utilização do CFOP 5.918/6.918, indicando (veja exemplo no subitem 5.4): a) a natureza da operação: Devolução de Produto Recebido em Consignação ; b) o valor do produto efetivamente devolvido, sobre o qual foi pago o IPI; c) o valor do imposto, destacado na nota fiscal por ocasião da remessa em consignação; e d) a expressão Devolução (Parcial ou Total, conforme o caso) de Produto Recebido em Consignação Nota Fiscal n o..., de.../.../.... Nota Salientese que o valor do IPI será apenas indicado no campo Informações Complementares do quadro Dados Adicionais da nota fiscal e não destacado no campo próprio do documento. (RIPI/2002, art. 426, I) 4.2 Procedimentos do destinatário O estabelecimento destinatário da devolução (consignante) deverá escriturar a nota fiscal de devolução no seu livro Registro de Entradas, utilizando o CFOP 1.918/2.918, creditandose do valor do IPI indicado na nota fiscal emitida pelo consignatário. (RIPI/2002, art. 426, II) 2 RN Manual de Procedimentos Jul/2008 Fascículo 29 Boletim IOB
3 ICMS IPI e Outros 5. EXEMPLOS 5.1 Nota fiscal de remessa em consignação industrial EMITENTE AAA Ind. e Com. Ltda. NOTA FISCAL Nº X SAÍDA ENTRADA LOGOTIPO Av. Rio Branco, 712 Porto Alegre FONE/FAX: Vista Verde RS CEP: ª VIA CNPJ DESTINATÁRIO/ REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO Remessa em Consignação DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL Ind. e Com. YYY Ltda. ENDEREÇO Rua da Prata, 700 MUNICÍPIO São Manuel FATURA CFOP INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL DATALIMITE PARA EMISSÃO FONE/FAX BAIRRO/DISTRITO Centro UF SP CNPJ/CPF CEP INSCRIÇÃO ESTADUAL DATA DA EMISSÃO DATA DA SAÍDA/ENTRADA HORA DA SAÍDA 10h00 DADOS DO PRODUTO CÓDIGO PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS CLASSIFICAÇÃO FISCAL SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR ALÍQUOTAS TOTAL ICMS IPI VALOR DO IPI Carretel de papel Un , ,00 10% 1.000,00 CÁLCULO DO IMPOSTO BASE DE CÁLCULO DO ICMS VALOR DO ICMS BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS ,00 VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI 1.000,00 VALOR TOTAL DA NOTA ,00 TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF 1. EMITENTE Remetente 2. DESTINATÁRIO SP ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL SP QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO DADOS ADICIONAIS Mercadoria que segue em consignação, para ser utilizada como insumo industrial pelo destinatário. RESERVADO AO FISCO Nº DE CONTROLE DO FORMULÁRIO DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR Nº Boletim IOB Manual de Procedimentos Jul/2008 Fascículo 29 RN 3
4 ICMS IPI e Outros 5.2 Nota fiscal de reajustamento do preço EMITENTE AAA Ind. e Com. Ltda. NOTA FISCAL Nº X SAÍDA ENTRADA LOGOTIPO Av. Rio Branco, 712 Porto Alegre FONE/FAX: Vista Verde RS CEP: ª VIA CNPJ DESTINATÁRIO/ REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO Reajuste de Preço do Produto em Consignação DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL Ind. e Com. YYY Ltda. ENDEREÇO Rua da Prata, 700 MUNICÍPIO São Manuel FATURA CFOP INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL DATALIMITE PARA EMISSÃO FONE/FAX BAIRRO/DISTRITO Centro UF SP CNPJ/CPF CEP INSCRIÇÃO ESTADUAL DATA DA EMISSÃO DATA DA SAÍDA/ENTRADA HORA DA SAÍDA DADOS DO PRODUTO CÓDIGO PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS CLASSIFICAÇÃO FISCAL SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR ALÍQUOTAS TOTAL ICMS IPI VALOR DO IPI Carretel de papel Un , ,00 10% 100,00 CÁLCULO DO IMPOSTO BASE DE CÁLCULO DO ICMS VALOR DO ICMS BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS 1.000,00 VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA 100, ,00 TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF 1. EMITENTE Remetente 2. DESTINATÁRIO SP ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL SP QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO DADOS ADICIONAIS Reajuste de preço de mercadoria remetida em consignação por meio da Nota Fiscal nº , de RESERVADO AO FISCO Nº DE CONTROLE DO FORMULÁRIO DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR Nº RN Manual de Procedimentos Jul/2008 Fascículo 29 Boletim IOB
5 ICMS IPI e Outros 5.3 Nota fiscal de venda (faturamento) EMITENTE AAA Ind. e Com. Ltda. NOTA FISCAL Nº X SAÍDA ENTRADA LOGOTIPO Av. Rio Branco, 712 Porto Alegre FONE/FAX: Vista Verde RS CEP: ª VIA CNPJ DESTINATÁRIO/ REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO Venda DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL Ind. e Com. YYY Ltda. ENDEREÇO Rua da Prata, 700 MUNICÍPIO São Manuel FATURA CFOP INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL DATALIMITE PARA EMISSÃO FONE/FAX BAIRRO/DISTRITO Centro UF SP CNPJ/CPF CEP INSCRIÇÃO ESTADUAL DATA DA EMISSÃO DATA DA SAÍDA/ENTRADA HORA DA SAÍDA 10h00 DADOS DO PRODUTO CÓDIGO PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS CLASSIFICAÇÃO FISCAL SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR ALÍQUOTAS TOTAL ICMS IPI VALOR DO IPI Carretel de papel Un , ,00 CÁLCULO DO IMPOSTO BASE DE CÁLCULO DO ICMS VALOR DO ICMS BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS 7.700,00 VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA 8.470,00 TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF 1. EMITENTE Remetente 2. DESTINATÁRIO SP ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL SP QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO DADOS ADICIONAIS Simples Faturamento de Mercadoria em Consignação Nota Fiscal nº , de e Reajuste de Preço Nota Fiscal nº , de Valor do IPI: R$ 770,00 RESERVADO AO FISCO Nº DE CONTROLE DO FORMULÁRIO DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR Nº Boletim IOB Manual de Procedimentos Jul/2008 Fascículo 29 RN 5
6 ICMS IPI e Outros 5.4 Nota fiscal de devolução EMITENTE LOGOTIPO Ind. e Com. YYY Ltda. Rua da Prata, 700 São Manuel FONE/FAX: Centro SP CEP: NOTA FISCAL Nº X SAÍDA ENTRADA 1ª VIA CNPJ DESTINATÁRIO/ REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO Devolução de Produto Recebido em Consignação DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL AAA Ind. e Com. Ltda. ENDEREÇO Av. Rio Branco, 712 MUNICÍPIO Porto Alegre FATURA CFOP INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL DATALIMITE PARA EMISSÃO FONE/FAX BAIRRO/DISTRITO Vista Verde UF RS CNPJ/CPF CEP INSCRIÇÃO ESTADUAL DATA DA EMISSÃO DATA DA SAÍDA/ENTRADA HORA DA SAÍDA 15h00 DADOS DO PRODUTO CÓDIGO PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS CLASSIFICAÇÃO FISCAL SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR ALÍQUOTAS TOTAL ICMS IPI VALOR DO IPI Carretel de papel Un , ,00 CÁLCULO DO IMPOSTO DO ICMS BASE DE CÁLCULO VALOR DO ICMS BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS 3.300,00 VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA 3.630,00 TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF 1. EMITENTE Remetente 2. DESTINATÁRIO SP ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL SP QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO DADOS ADICIONAIS Devolução Parcial de Produto Recebido em Consignação Nota Fiscal nº , de Valor dos produtos devolvidos: R$ 3.300,00 Valor do IPI: R$ 330,00 DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR RESERVADO AO FISCO Nº DE CONTROLE DO FORMULÁRIO RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR Nº CONSIDERAÇÕES QUANTO AO ICMS Os contribuintes deverão observar a legislação do ICMS vigente no Estado onde se realizar a operação, em especial quanto à emissão de nota fiscal de devolução simbólica, no último dia de cada mês, das mercadorias efetivamente utilizadas ou consumidas no processo industrial, além da possibilidade de aplicação dos procedimentos previstos no Protocolo ICMS n o 52/2000 nas operações interestaduais, pelas Unidades da Federação signatárias. 6 RN Manual de Procedimentos Jul/2008 Fascículo 29 Boletim IOB
7 ICMS IPI e Outros Estadual ICMS Substituição tributária nas operações com sorvetes 1. INTRODUÇÃO O Regulamento do ICMS traz em seus artigos as disposições gerais a serem seguidas para a aplicação do regime de substituição tributária nas operações com sorvetes de qualquer espécie. Neste texto trataremos dos procedimentos a serem seguidos tanto pelos contribuintes responsáveis pela retenção do ICMS quanto pelos contribuintes substituídos, nos termos do RICMSRN/ RESPONSABILIDADE PELA RETENÇÃO Foi atribuída ao estabelecimento industrial ou importador, na condição de contribuinte substituto, a responsabilidade pela retenção e pelo recolhimento do ICMS devido nas saídas subseqüentes realizadas por estabelecimentos atacadistas ou varejistas, nas operações internas, interestaduais e de importação, com sorvetes de qualquer espécie, inclusive picolés. (RICMSRN/1997, art. 944B, caput) 2.1 Extensão do regime O regime de substituição tributária aplicase, também, aos acessórios ou componentes, tais como casquinhas, coberturas, copos ou copinhos, palitos, pazinhas, taças, recipientes, xaropes e outros produtos destinados a integrar ou acondicionar o sorvete. (RICMSRN/1997, art. 944B, 1º) 2.2 Inaplicabilidade do Regime O regime não se aplica à transferência de mercadorias entre estabelecimentos da mesma empresa industrial ou importadora. Nessa hipótese, a substituição tributária caberá ao estabelecimento destinatário que promover a saída da mercadoria para estabelecimento de pessoa diversa. (RICMSRN/1997, art. 944B, 2º) 3. BASE DE CÁLCULO DO IMPOSTO RETIDO A base de cálculo do imposto será o preço máximo de venda a varejo fixado pela autoridade competente ou pelo próprio industrial ou importador. Na hipótese de não haver preço máximo de venda a varejo, essa base de cálculo corresponderá ao montante formado: a) pelo preço praticado por industrial, importador, depósito ou atacadista; b) pelos valores correspondentes ao IPI, ao frete e/ou carreto até o estabelecimento varejista e às demais despesas debitadas ao destinatário; c) pela parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, de 30%. (RICMSRN/1997, art. 944B, 3º e 4º) 4. VALOR A SER RECOLHIDO O imposto a ser retido será equivalente à diferença entre o valor resultante da aplicação da alíquota interna do Estado de destino das operações ou das prestações sobre a base de cálculo definida no item 3 e o valor do imposto devido pela operação ou pela prestação própria do substituto tributário. (RICMSRN/1997, art. 81, 2º, e art. 944B, 3º) 5. PRAZO PARA RECOLHIMENTO DO ICMS RETIDO O imposto retido deverá ser recolhido até o dia 10 do mês subseqüente ao da saída das mercadorias. (RICMSRN/1997, art. 944B, 6º) 5.1 Penalidades pela nãoretenção É passível de multa o contribuinte que: a) deixar de recolher, no todo ou em parte, o imposto de responsabilidade do contribuinte substituto que o houver retido: 200% do valor do imposto retido e não recolhido; b) deixar de reter o imposto por substituição tributária: 100% do valor do imposto não retido. (RICMSRN/1997, art. 340, I, e e f ) Boletim IOB Manual de Procedimentos Jul/2008 Fascículo 29 RN 7
8 ICMS IPI e Outros 6. EMISSÃO DE NOTA FISCAL 6.1 Contribuinte substituto O contribuinte substituto emitirá nota fiscal para as operações sujeitas ao regime, que, além dos requisitos normalmente exigidos, conterá as seguintes indicações: a) a base de cálculo do imposto apurada na forma do item 2; b) o valor do imposto retido, cobrável do destinatário. A nota fiscal emitida por contribuinte substituto de outra Unidade da Federação conterá o número de sua inscrição no Cadastro de Contribuintes do Estado (CCE). Se o substituto não providenciar a inscrição, em relação a cada operação, deverá efetuar o recolhimento do imposto devido ao Estado destinatário, por ocasião da saída da mercadoria de seu estabelecimento, por meio de Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE), devendo uma via acompanhar o transporte da mercadoria. Caso o imposto não seja recolhido pela GNRE, as mercadorias serão apreendidas até que seja sanada a omissão, sem prejuízo das penalidades cabíveis. Quando a mesma nota fiscal documentar operações interestaduais tributadas e não tributadas, cujas mercadorias estejam sujeitas ao regime, o contribuinte deverá indicar o imposto retido relativo a essas operações, separadamente, no campo Informações Complementares. (RICMSRN/1997, art. 417, 22, art. 853, 1º e 2º, e art. 944B, 7º) 6.2 Contribuinte substituído O contribuinte substituído, na operação que realizar com mercadoria cujo imposto tenha sido retido em operação anterior, emitirá nota fiscal, sem destaque do imposto, que, além dos requisitos normalmente exigidos, conterá a declaração Imposto retido por substituição tributária Art. 944B do RICMS/RN. Na saída interestadual de mercadoria, destinada a contribuinte do ICMS, cujo imposto tenha sido retido: a) a nota fiscal conterá o destaque do ICMS, exclusivamente para efeito de crédito do destinatário ou cálculo do ressarcimento do emitente, caso a Unidade da Federação de destino não seja signatária do Protocolo que trata da substituição tributária de tal produto; b) sendo a Unidade da Federação de destino signatária do Protocolo, observarseá as disposições do subitem 5.1. (RICMSRN/1997, arts. 862, 870, e 944B, 7º) 7. ESCRITURAÇÃO FISCAL 7.1 Contribuinte substituto O contribuinte substituto escriturará no livro Registro de Saídas a correspondente nota fiscal, da seguinte maneira: a) nas colunas adequadas, os dados relativos à operação própria; b) na coluna Observações, na mesma linha do lançamento da operação própria, o valor do imposto retido e o da base de cálculo para retenção, utilizando colunas distintas para essas indicações, sob o título comum Substituição Tributária ; c) caso o contribuinte utilize sistema eletrônico de processamento de dados, os valores relativos ao imposto retido e à base de cálculo para retenção serão lançados na linha abaixo do lançamento da operação própria, sob o título comum Substituição Tributária ou sob o código ST. Os valores constantes na coluna relativa ao imposto retido serão totalizados, no último dia do período de apuração, para lançamento no livro Registro de Apuração do ICMS. (RICMSRN/1997, arts. 871 e 872) 7.2 Contribuinte substituído O contribuinte substituído escriturará os livros Registro de Entradas e Registro de Saídas, com utilização da coluna Outras, respectivamente, de Operações sem Crédito do Imposto e Operações sem Débito do Imposto. Será indicado, na coluna destinada a Observações dos referidos livros, o valor do imposto retido. (RICMSRN/1997, art. 875) 8 RN Manual de Procedimentos Jul/2008 Fascículo 29 Boletim IOB
9 ICMS IPI e Outros 8. EXEMPLO Para exemplificar, simulemos a venda de sorvetes pelo estabelecimento industrial responsável pela retenção do imposto, em uma operação interna, com alíquota do IPI igual a zero: Preço da mercadoria: R$ 2.000,00 Frete, seguro etc.: R$ 200,00 Margem de valor agregado: 30% Alíquota interna da mercadoria: 17% Assim sendo, temos que: Base de cálculo ST: (Preço da mercadoria + Frete, seguro etc.) + Margem de valor agregado: R$ 2.860,00 ICMS ST: Base de cálculo ST x Alíquota interna da mercadoria: R$ 486,20 ICMS operação própria: Preço da mercadoria x Alíquota interna da mercadoria: R$ 374,00 ICMS a ser retido: ICMS ST ICMS operação própria: R$ 112,20 A seguir reproduzimos modelo de nota fiscal e de escrituração no livro Registro de Saídas, conforme as informações trazidas nesse exemplo: Boletim IOB Manual de Procedimentos Jul/2008 Fascículo 29 RN 9
10 ICMS IPI e Outros 10 RN Manual de Procedimentos Jul/2008 Fascículo 29 Boletim IOB
11 ICMS IPI e Outros IOB Setorial ESTADUAL Setor de artesanato ICMS Tratamento tributário nas operações com artesanato regional O artesanato tem grande importância na economia do Estado do Rio Grande do Norte e é uma das mais antigas manifestações artísticas deste Estado. Por isso, a Secretaria Estadual do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas) desenvolveu o Programa de Apoio ao Artesanato (Proart). Os artesãos norteriograndenses utilizam sisal, palha de carnaúba, junco, sementes, couro, madeira, areia, barro e pedras semipreciosas como matériaprima para produzir uma grande quantidade de artigos artesanais. Devido à importância e ao crescimento desse setor e com o intuito de incentivar as vendas, a legislação potiguar estabelece a isenção do imposto nas operações com artesanato regional. Assim, estão isentas do ICMS: a) as saídas de obras de arte, de quaisquer estabelecimentos, quando decorrentes de operações realizadas pelo próprio autor; b) as saídas, efetuadas por artesãos ou por quaisquer estabelecimentos, de produtos típicos de artesanato regional, desde que: b.1) sejam confeccionados ou preparados na residência do artesão; b.2) na sua produção não haja a utilização de trabalho assalariado; b.3) o produto seja vendido a consumidor diretamente ou por intermédio de entidade de que o artesão faça parte ou por ela seja assistido. (RICMSRN/1997, art. 7º) IOB Perguntas e Respostas IPI Momento da ocorrência do fato gerador 1) O fato gerador do IPI ocorre por ocasião da emissão da nota fiscal ou por ocasião da saída do produto? R.: O fato gerador do IPI ocorre na saída do produto do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial, ocasião em que a nota fiscal deve ser emitida com o destaque do imposto, se devido. Contudo, verificase também que ocorre o fato gerador, passando a ser devido o IPI, a partir do 4 o dia da data da emissão da respectiva nota fiscal, quanto aos produtos que até o dia anterior não tiverem deixado o estabelecimento contribuinte. (RIPI/2002, arts. 34, II, e 35, VI) Boletim IOB Manual de Procedimentos Jul/2008 Fascículo 29 RN 11
12 ICMS IPI e Outros IPI Equiparação a industrial Filial varejista 2) A filial de uma indústria que só realiza vendas no varejo é equiparada a industrial e, portanto, contribuinte do IPI? R.: Não, pois a legislação equipara a industrial as filiais e os demais estabelecimentos que exercerem o comércio de produtos industrializados por outro estabelecimento da mesma firma, desde que não sejam exclusivamente varejistas. (RIPI/2002, art. 9 o, III) IPI Trânsito de produtos estrangeiros 3) Qual é o procedimento para o trânsito de produtos estrangeiros? Os produtos importados diretamente, bem como os adquiridos em licitação, ao sair da unidade da Secretaria da Receita Federal que processou seu desembaraço ou sua licitação, serão acompanhados, no seu trânsito para o estabelecimento importador ou licitante, de Nota Fiscal de Entrada quando o transporte dos produtos se fizer de uma só vez. Quando o transporte for realizado parceladamente: a) será emitida nota fiscal, relativa à entrada de produtos no estabelecimento, pelo valor total da operação correspondente ao todo e com a declaração de que a remessa será realizada parceladamente; e b) cada remessa, inclusive a primeira, será acompanhada pela nota fiscal de entrada referente à parcela transportada, na qual serão mencionados o número e a data da nota fiscal emitida nos termos da letra anterior, correspondente à totalidade dos produtos. Nas notas fiscais mencionadas, deverão constar o número e a data do registro da Declaração de Importação no Siscomex ou da Guia de Licitação correspondente e o órgão da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) onde se processou o desembaraço ou a licitação. Observese que a legislação do IPI dispensa a emissão da nota fiscal para acompanhar os produtos, no caso de haver anuência do Fisco estadual que jurisdiciona o estabelecimento do contribuinte. (RIPI/2002, art. 420) IPI Comerciante atacadista de cosméticos importados Equiparação a industrial 4) Comerciante atacadista que adquire cosméticos de empresa importadora fica equiparado a industrial na operação de revenda? R.: Na aquisição de cosméticos enquadrados nas posições a da Tabela de Incidência do IPI (TIPI) de estabelecimento importador, o atacadista ficará equiparado a industrial. Assim, na operação de saída, a nota fiscal deverá ser emitida com o destaque do IPI, tendo em vista a ocorrência do fato gerador do imposto. Em face do princípio da nãocumulatividade, o atacadista poderá se creditar do IPI destacado na nota fiscal de aquisição desses produtos. (Medida Provisória n o /2001, art. 39; RIPI/2002, arts. 9 o, VIII; 34, II, e 163) IPI Insumos aplicados na fabricação de produtos imunes Crédito fiscal Possibilidade 5) Estabelecimento industrial que adquirir insumos e aplicálos na fabricação de produtos imunes poderá creditarse do IPI? R.: O estabelecimento industrial poderá creditarse do IPI destacado nas notas fiscais de aquisição de insumos (matériasprimas, produtos intermediários e material de embalagens) aplicados no processo produtivo de produto imune somente quando esses forem destinados à exportação. Nas demais saídas imunes, como, por exemplo, na utilização dos insumos para industrialização de livros, jornais e periódicos, não há o direito ao crédito do IPI nas entradas dos insumos. (Lei n o 9.779/1999, art. 11; Instrução Normativa SRF n o 33/1999; Ato Declaratório Interpretativo SRF n o 5/2006, e Decretolei n o 491/1969) 12 RN Manual de Procedimentos Jul/2008 Fascículo 29 Boletim IOB
13 ICMS IPI e Outros ICMS/RN Denúncia Espontânea Previsão Legal 6) Contribuinte do ICMS que procurar espontaneamente o Fisco para sanar irregularidades não ficará sujeito ao pagamento de penalidades? R.: A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido, inclusive com correção monetária e juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa quando o montante do tributo dependa da apuração. (RICMSRN/1997, art. 337) ICMS/RN Incidência Mercadoria Conceito 7) Qual o conceito de mercadoria para efeito de incidência do ICMS? R.: Considerase mercadoria, para efeitos de aplicação da legislação do ICMS, qualquer bem móvel, novo ou usado, suscetível de circulação econômica, inclusive semoventes e energia elétrica, mesmo quando importado do exterior para uso ou consumo do importador ou para incorporação ao Ativo Permanente do estabelecimento. (RICMSRN/1997, art. 1º, 2º) ICMS/RN Processamento de dados Documentos Fiscais Enfeixamento 8) Em quantas vias deverão ser enfeixados os documentos fiscais emitidos por sistema eletrônico de processamento de dados? R.: As vias dos documentos fiscais, que devem ficar em poder do estabelecimento emitente, serão enfeixadas em grupos de até 500, obedecida sua ordem numérica seqüencial. (RICMSRN/1997, art. 635) Boletim IOB Manual de Procedimentos Jul/2008 Fascículo 29 RN 13
14 Informativo Eletrônico IOB ICMS IPI e Outros IOB Atualiza FEDERAL Tributos federais Regime tributário, cambial e administrativo das Zonas de Processamento de Exportação (ZPE) Alterações; Área de Livre Comércio de Pacaraima (ALCP) Nova denominação Por meio da Lei n o /2008, entre outras providências, foram introduzidas diversas alterações na Lei n o /2007, que dispõe sobre o regime tributário, cambial e administrativo das Zonas de Processamento de Exportação (ZPE). Entre as alterações implementadas, foi estabelecido que: a) as importações ou as aquisições no mercado interno de bens e serviços por empresa autorizada a operar em ZPE terão suspensão da exigência dos seguintes impostos e contribuições: a.1) Imposto de Importação (II); a.2) Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); a.3) Cofins; a.4) CofinsImportação; a.5) contribuição para o PISPasep; a.6) contribuição para o PISPasepImportação; e a.7) Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM); b) a pessoa jurídica autorizada a operar em ZPE responde pelos impostos e pelas contribuições com a exigibilidade suspensa na condição de: b.1) contribuinte, nas operações de importação, em relação ao II, ao IPI, à Cofins Importação, à contribuição para o PIS PasepImportação e ao AFRMM; e b.2) responsável, nas aquisições no mercado interno, em relação ao IPI, à Cofins e à contribuição para o PISPasep; c) nas notas fiscais relativas à venda para empresa autorizada a operar em ZPE, deverá constar a expressão Venda Efetuada com Regime de Suspensão, com a especificação do dispositivo legal correspondente. Também foi determinado pela Lei n o /2008 que a Área de Livre Comércio de Pacaraima (ALCP), no Estado de Roraima, passa a denominarse Área de Livre Comércio de Boa Vista (ALCBV). IPI Alterações na Tipi/2006 e no Ripi/2002 O Decreto n o 6.501/2008: a) deu nova redação à Nota Complementar (NC) 181, à NC 212 e à NC 223 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (Tipi), aprovada pelo Decreto n o 6.006/2006; b) acrescentou os 9 o e 10 o ao art. 150 do Decreto n o 4.544/2002 Regulamento do Imposto sobre Produtos Industrializados (Ripi), estabelecendo que: b.1) deverá ser solicitado, até o dia 1 o de julho de cada ano, o reenquadramento das marcas de produtos já comercializadas que tenham seus preços alterados, de forma que essa alteração resulte em mo Informativo Jul/2008 N o 29 RN 1
15 Informativo Eletrônico IOB ICMS IPI e Outros dificação na classe de valores do IPI em que se enquadra o produto; b.2) o reenquadramento de que trata a letra b.1 será efetuado com base na média ponderada dos preços praticados nos últimos doze meses pelas suas respectivas quantidades, excluindose o mês de junho do ano da solicitação e incluindose o mês de junho do ano anterior. Simples Nacional Formalização da opção Alteração Por meio da Resolução CGSN n o 37/2008, foi alterada a Resolução CGSN n o 4/2007, que dispõe sobre a formalização da opção pelo regime do Simples Nacional. Com essa alteração, foi estabelecido que, no caso de início de atividade da ME ou da EPP no anocalendário da opção, os entes federativos deverão efetuar a comunicação à RFB acerca da verificação das informações prestadas pelos contribuintes: a) até o dia 5 de cada mês, relativamente às informações disponibilizadas pela RFB do dia 20 ao dia 31 do mês anterior; b) até o dia 15 de cada mês, relativamente às informações disponibilizadas pela RFB do dia 1 o ao dia 9 do mesmo mês; c) até o dia 25 de cada mês, relativamente às informações disponibilizadas pela RFB do dia 10 ao dia 19 do mesmo mês. ESTADUAL IPVA Prorrogação do prazo de recolhimento do imposto no caso de primeiro emplacamento Síntese Nos casos de veículos automotores nacionais novos e importados novos ou usados, o prazo para recolhimento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) será aquele estipulado pelo órgão estadual de trânsito competente para primeiro emplacamento, no que se refere à quitação da cota única ou primeira cota, devendo as cotas seguintes serem pagas após 30 e 60 dias, respectivamente, do vencimento do primeiro prazo. O prazo ora referido foi prorrogado, sendo acrescido do número de dias em que esse prazo coincide com o período de 2 de junho a 2 de julho de 2008, desde que o mencionado tributo tenha sido gerado através de processo de primeiro emplacamento iniciado a partir de 2 de junho de Decreto n o , de DOE RN de Altera prazo para pagamento de débitos do IPVA, na hipótese que indica. A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso das atribuições que lhe confere o art. 64, inciso V, da Constituição Estadual, Considerando a ocorrência da greve dos servidores do Departamento Estadual de Trânsito do RN DETRAN, que impossibilitou a alguns contribuintes o cumprimento da obrigação principal relativa ao IPVA; Considerando que nos primeiros dias após o término da greve supramencionada haverá um acúmulo de processos de primeiro registro de veículos, DECRETA: Art. 1 o O prazo para recolhimento do IPVA de veículos nacionais novos e importados novos ou usados, estabelecido pelo art. 11, inciso I, do Regulamento do IPVA, aprovado pelo Decreto n o , de 15 de dezembro de 2005, fica acrescido do número de dias em que esse prazo coincide com o período de 2 de junho a 2 de julho de 2008, desde que o mencionado tributo tenha sido gerado através de processo de primeiro emplacamento iniciado a partir de 2 de junho de Art. 2 o Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação. Palácio de Despachos de Lagoa Nova, em Natal, 2 de julho de 2008, 187 o da Independência e 120 o da República. WILMA MARIA DE FARIA JOÃO BATISTA SOARES DE LIMA 2 RN Informativo Jul/2008 N o 29
16 Informativo Eletrônico IOB ICMS IPI e Outros Expediente IOB Informações Objetivas Publicações Jurídicas Ltda. Presidente: Gilberto Fischel Diretor Editorial e de Produtos: Elton José Donato Diretor de Vendas e de Marketing: Claudio Della Nina Diretor Administrativo: Ricardo Mattos Diretora de Relacionamento: Otávia Fischel Gerente Editorial: Maria Liliana C. Vieira Polido Gerente da Consultoria: Eliane Beltramini Coordenadora de Produtos: Erika Schneider Conselho Técnico Área Imposto de Renda/Contábil/Societária: Edino Garcia e Valdir Amorim. Área ICMS/IPI e Outros: Adriana Manni, Cristina Almeida, Elza Lucki, Fernando Soares, Ivo Luiz Kersting, Karin Botelho, Raphael Werneck e Ricardo Santana. Área Trabalhista/Previdenciária: Glauco Marchezin, Milena Sanches, Paulo Pirolla, Silvio Senne e Sonia Aguiar. Equipe de Redação Coordenadores da Redação: Edino Garcia, Elza Lucki, Fernando Soares, Ivo Luiz Kersting e Milena Sanches. Áreas Imposto de Renda/Contábil/Societária: Aldenir Rodrigues, Aline Miguel, Cleber Busch, David Soares e William Toda. Área ICMS/IPI e Outros: Adriana Manni (Especialista), Adeilde Antunes, Benedito M. da Silva Filho, Carolina Oliveira, Cynthia Maciel, Inacio Coca Jr., Karin Botelho, Luciana Murcillo, Márcia Yamashita, Norberto Lednick, Paulo Lauriano, Paulo Nishitani, Rafael Gonzalez Piccoli, Raphael Werneck, Renata Ferrari, Renato Ricardino, Ricardo de Santana e Stenor Santos. Área Trabalhista/Previdenciária: Paulo Pirolla (Especialista), Clarice Saito, Mariza Machado, Rosangela Oliveira, Roseli Amaral, Silvio Senne e Sonia Aguiar. Coordenadores da Consultoria: Antonio Teixeira, Cíntia Gama, Drausilene Diniz, Ivo Viana, Meire Rustiguer e Ydileuse Martins. Site do Cliente: Aldenir Rodrigues Equipe de Editoração e Revisão Área de Editoração: Marli S. Monson (Coordenadora), Deise Canto de Moraes (Supervisora), Aline de Almeida Farias, Andrea Alves Pereira, Cristiane Lima Hernandes, Flávia Klovan, Guilherme Miranda da Silva, Juliano Gottlieb Martins, Max Jeison Prass e Reginaldo Santana Ferreira. Área de Revisão: Marli S. Monson (Coordenadora), Anália Caminha e Simone Fraga (Supervisoras), Ana Rachel Salgado, Greice Zenker Peixoto, Jamile Cezar Moraes, Janice Ribeiro de Souza, Joana Silva, Joice Conde Contes, Kátia Michelle Lopes Aires, Lorenzo Fernández de Azevedo, Michelle Santos Jeffman, Monique Fritscher e Taíse Meirelles. Consultoria São Paulo: (11) Outras Localidades: acesse o site ( Telefones Úteis IOB São Paulo Outras Localidades Atendimento ao Cliente: (11) Vendas: (11) Renovação: (11) Cobrança: (11) Cursos Presenciais: (11) Livraria: (11) Consulte nosso site Proibida a reprodução parcial ou total de qualquer matéria sem prévia autorização. Registro na Vara dos Registros Públicos e no 1 o Cartório de Títulos e Documentos de São Paulo Nome e Marca Registrados no INPI. Informativo Jul/2008 N o 29 RN 3
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