ESTUDO DA VITIMOLOGIA 3ª Parte Estudo caso Izabella Nardoni/ 11/04/2008.

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1 ORGANOGRAMA DO PROGRAMA DE CRIMINOLOGIA ACADEMIA DE ENSINO SUPERIOR SOROCABA-2008 TOMO V ESTUDO DA VITIMOLOGIA 3ª Parte Estudo caso Izabella Nardoni/ 11/04/2008. Informações e imagens obtidas de Jornais, O Estado, A Folha de São Paulo, e reportagens eletrônicas via Webmail. VITIMOLOGIA 1.Uma das características mais destacadas da moderna Criminologia e do perfil de sua evolução nos últimos anos é a progressiva ampliação e problematização do seu objeto. Cabe falar, desde logo, de uma ampliação do seu objeto porque as investigações criminológicas tradicionais versavam quase que exclusivamente sobre a pessoa do delinqüente e sobre o delito. Em conseqüência, o atual redescobrimento da vítima e os estudos sobre o controle social do crime representam uma positiva extensão da análise científica para âmbitos outrora desconhecidos. E essa ampliação tem, sobretudo, uma leitura qualitativa : exprime um significativo deslocamento dos centros de interesses criminológicos (da pessoa do delinqüente e do delito à vítima e à prevenção e controle social) e, inclusive, uma nova autocompreensão da Criminologia, que assume um enfoque mais dinâmico, pluridimensional e interacionista ESTUDO DA VITIMOLOGIA A observação estatística revela que nem sempre a existência de um crime decorre da ação exclusiva do agente criminoso. O sujeito passivo, ou seja, a vítima tem grande participação para o acontecimento do crime, e além disso, criminoso e vítima por muitas vezes estão dentro de uma mesma linha de ação ou interação. Entretanto, parte dos crimes ainda são cometidos por falta de campanhas educativas, informações que alertem a população, além de haver a falta de métodos mais eficazes de combate à criminalidade e maior capacidade dos órgãos públicos competentes responsáveis pela proteção à população. A Vitimologia, através de seus estudos, demonstrará ao indivíduo e à sociedade meios mais seguros de se comportar diante da realidade, especialmente nos países subdesenvolvidos, em que o número de crimes é maior que nos demais países de Primeiro Mundo. Origem A Vitimologia surgiu em 1947, dois anos após o término da 2ª Guerra Mundial, época esta de grande barbaridades e atrocidades. Tem-se como seus fundadores Benjamin Mendelson e Hans von Hentig.

2 Mendelson afirmava não ser mais possível considerar as vítimas apenas como meros sujeitos passivos de um crime, uma vez que seus comportamentos podem influenciar o criminoso a cometer a infração penal; além de dizer que a Vitimologia não se enquadra como um mero ramo da Criminologia, mas como uma ciência e disciplina independente. Hentig via a vítima com o mesmo grau de importância em relação ao infrator: segundo ele, a dupla penal vítima-criminoso estão ligados na dinâmica do crime. ANÁLISE DE UM CRIME // CASO ISABELLA 29 de março (sábado) Às 23h30, Isabella Nardoni cai do sexto andar sobre o gramado em frente ao prédio. A menina chega a ser socorrida, mas morre pouco depois. O pai da menina e a mulher vão à delegacia, onde dizem que alguém jogou Isabella do sexto andar, mas não sabem quem foi. O pai conta que chegou da casa da sogra com a família e subiu só com Isabella. Diz que levou a menina até o quarto dela e ligou o abajur. Depois trancou a porta do apartamento e voltou à garagem, para ajudar a mulher a subir com os outros dois filhos. Afirma ainda que, quando voltou ao apartamento, viu a tela de proteção da janela rompida e a filha caída lá embaixo. Os médicos legistas analisam o corpo e encontram ferimentos que podem ter ser sido feitos antes da queda. 30 de março (Domingo) Os depoimentos duram o dia todo e a polícia fala, pela primeira vez. O delegado afirma que foi homicídio e não acidente, porque a menina não sofreu uma queda acidental. Segundo a polícia, alguém rompeu a tela protetora da janela e jogou a criança. 31 de março (segunda feira) Isabella Nardoni é enterrada de manhã e o avô materno, José Arcanjo de Oliveira, é o único a dar declarações. Diz que o caso abalou a família inteira.

3 No apartamento, os peritos descobrem que a tela rompida é a da janela do quarto dos irmãos, não do quarto da Isabella. Recolhem a tela e alguns utensílios de cozinha que possam ter sido usados para fazer o corte. Também levam amostras do sangue encontrado em vários pontos do apartamento e as roupas da vítima, entre elas uma camiseta rasgada nas costas. 01 de abril ( terça feira) A polícia ouve seis pessoas: o primeiro policial a chegar ao prédio, logo depois da morte, dois ex-vizinhos e três vizinhos da família. Eles contam que ouviram gritos. O advogado da família Nardoni e o delegado Calixto Calil Filho têm interpretações diferentes sobre os depoimentos prestados. 02 de abril ( quarta feira) A mãe de Isabella, Ana Carolina de Oliveira, presta depoimento. "Que a justiça seja feita", diz na saída. Com base no depoimento da mãe, a polícia pede a prisão temporária do pai e da madrasta de Isabella, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Peixoto Jatobá. A Justiça aceita e determina a prisão. Os peritos voltam ao apartamento e examinam também a garagem e o carro da família. Os investigadores vão à casa dos pais de Alexandre pedir que eles convençam o filho a se entregar 03 de abril ( quinta feira) Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá divulgam cartas, escritas de próprio punho, em que afirmam não serem culpados pela morte da criança e declaram amor por Isabella. Os advogados negociam a apresentação do casal, o que ocorre no fim da tarde. Eles se apresentam no Fórum de Santana, na Zona Norte, passam pelo 9 Distrito Policial e fazem exames de corpo delito no Instituto Médico-Legal (IML). Eles são levados para delegacias distintas. Dados preliminares do exame toxicológico feito no casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá constatam que nenhum dos dois havia ingerido álcool ou qualquer tipo de droga na noite da morte de Isabella 07 de abril ( segunda feira) A Justiça suspende sigilo no inquérito policial que investiga a morte da menina Isabella Nardoni. Pouco tempo depois, o delegado responsável pelas investigações, Calixto Calil Filho, ordena novamente o sigilo. A defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá entra com pedido de habeas corpus para o casal junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo. Peritos da Polícia Civil concluem que Isabella Nardoni foi espancada e asfixiada dentro do apartamento, antes de ser jogada pela janela do 6º andar. 10 de abril quinta feira A polícia diz ter um depoimento crucial sobre o caso Isabella, mas a identidade da pessoa é mantida em sigilo pelo delegado Calixto Calil Filho.

4 O pedreiro Gabriel dos Santos Neto, que trabalha na construção de um sobrado nos fundos do edifício London, presta depoimento à Polícia Civil. Na saída da delegacia, ele nega que a construção tenha sido arrombada no dia do crime. A Polícia Civil pede a quebra do sigilo telefônico de Cristiane Nardoni, tia de Isabella e irmã de Alexandre. O pedido é feito por interesse especial na ligação realizada para a irmã de Alexandre pouco depois da morte da criança. Os advogados de defesa de Nardoni pedem que Cristiane seja ouvida pela polícia. O promotor de Justiça Francisco Cembranelli, representante do Ministério Público nas investigações sobre a morte da menina Isabella Nardoni, 5 anos, encontrada ferida no jardim de um prédio, em São Paulo, na noite de sábado, afirmou no final da manhã de hoje que há "informações conflitantes" e "trechos fantasiosos" nos depoimentos do pai e da madrasta da garota Cembranelli disse ainda que o depoimento da mãe da menina, Ana Carolina Oliveira, trouxe aspectos reveladores sobre perfil do pai e da madrasta da criança. Até agora, foram colhidos 15 depoimentos e a expectativa do promotor é que esse número triplique até o fim das investigações. Ainda de acordo com o promotor, há alguns registros de boletins de ocorrência relacionados a Ana Carolina e Nardoni. Segundo ele, os dados serão checados, mas a informação preliminar é de que em nenhum deles existe apontamento sobre violência ou ameaças contra Isabella. Segundo o promotor de Justiça, que analisou ontem o inquérito policial, há a versão de que existiria um terceiro suspeito pelo crime, além do pai e da madrasta de Isabella, mas até agora nada foi levantado nesse sentido. RECONSTITUIÇÃO DO CRIME A reconstituição de um DELITO, qualquer que seja a sua natureza, orienta-se nas informações técnicas, especificamente em Boletins de Ocorrência, Talões de Ocorrência, Vistorias Técnicas, Laudos Periciais, como também, nas informações testemunhais e depoimentos. No presente caso, deve-se buscar informações que nos remetam ao local da ocorrência, onde em primeira análise deve-se circunstanciar a data, horário e co-participantes. Deve-se registrar com minúcias as vias de acesso, os locais de trânsito ou tráfego, ou corredores de passagem, mesmo por que a seqüência do delito, terá interagido com o local. A visualização comportamental dos envolvidos em tais vias, registram muitos elementos que acabam desapercebidos, dificultando grandemente o processo investigatório. Após a colheita dos dados técnicos acima especificados, procede-se a ensaios físicos, ensaios laboratoriais, analisando-se trajetórias, projetando-se possíveis dinâmicas do

5 evento dando ênfase as relações ou co-relações entre vítima, delinqüente de autoria conhecida ou delinqüente de autoria não conhecida. Neste diapasão, o leque sociológico se abre as relações indiretas, abordando testemunhas, presenciais ou não, abordando fontes de informações inter-pessoais, que se acham corelacionadas com o delito. Ao Gestor de Segurança, caberá sintetizar a seqüência física-material e temporal do Delito, até o momento da Noticia Crime, para tão somente a partir destas informações iniciar-se o processo Investigatório. SÍNTESE SEQUÊNCIAL

6 H.

7 ..

8 ....

9

10 1-Alexandre Alves Nardoni, praticou o Crime? 2- Em que Local? 3-Sob que circunstancia? 1-Anna Carolina T.P. Jatobá, praticou o Crime? 2- Em que Local? 3-Sob que circunstancia?

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