CONTROLES DE EROSÃO EM FOCO

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1 EM FOCO CONTROLES DE EROSÃO Fotos: Arquivo Gerson Salviano Depósito de sedimentos no córrego, proveniente do processo de erosão EROSÃO Define-se erosão como a desagregação e remoção do solo ou fragmentos e partículas de rochas, pela ação combinada da gravidade com a água, vento e gelo. No Brasil destaca-se a água como agente erosivo, cujo início do processo se dá através do desprendimento das partículas do solo pelo impacto das gotas de chuva na superfície e pelo escoamento superficial. A erosão situa-se entre os mais sérios problemas que o homem vem enfrentando na atualidade, principalmente pelo aumento constante e progressivo das áreas atingidas, sejam elas urbanas ou rurais, além das alterações nos recursos hídricos. A erosão manifesta-se como um fenômeno resultante da ruptura de equilíbrio do meio ambiente, decorrente da transformação drástica da paisagem por eliminação da cobertura vegetal natural e introdução de novas formas de uso do solo. Dessa maneira, o território brasileiro ao longo dos anos de sua ocupação, vem manifestando não só a erosão correspondente à intensificação da atividade agrícola, mas também aquela relativa ao uso urbano do solo, como um conjunto de processos para desnudar a superfície terrestre. CAUSAS A erosão constitui um processo natural no desenvolvimento da paisagem. A atuação lenta e contínua dos processos erosivos modifica a forma do relevo, normalmente após longos períodos de tempo. Com a interferência antrópica, esse processo natural pode ser acelerado com o tempo ou, como é mais frequente, ter aumentada sua intensidade. Os condicionantes que influenciam na aceleração dos processos erosivos são determinados por quatro fatores naturais básicos e pela ocupação humana que determinam a intensidade dos 72 FUNDAÇÕES & OBRAS GEOTÉCNICAS

2 processos, podendo destacar os mais importantes: clima, tipo de solo, topografia, cobertura vegetal e ação antrópica. CLIMA A água de chuva provoca a erosão através do impacto das gotas sobre a superfície do solo, caindo com velocidade e energia variáveis, e através da ação da enxurrada. A chuva é reconhecidamente o principal elemento climático de importância direta no desenvolvimento dos processos erosivos. SOLO A influência da topografia do terreno na intensidade erosiva verifica-se principalmente pela declividade e comprimento de rampa (comprimento da encosta ou da vertente). Estes fatores interferem diretamente na velocidade do escoamento das águas pluviais (enxurradas). COBERTURA VEGETAL É o fator mais importante de defesa natural do solo que funciona como uma manta protetora, evitando a desagregação das partículas de solo que é a primeira fase da erosão. Entre os principais efeitos da cobertura vegetal destacam-se a proteção contra o impacto direto das gotas de chuva, a dispersão e quebra da energia das águas de escoamento superficial, o aumento da infiltração pela produção de poros no solo por ação das raízes e o aumento da capacidade de retenção de água pela estruturação do solo por efeito da produção e incorporação de matéria orgânica. AÇÃO ANTRÓPICA A forma como se usa o solo tem grande influência no processo erosivo, iniciada pelo desmatamento e seguida pelo cultivo das terras, implantação de estradas, criação e expansão das vilas e cidades, sobretudo quando efetuada de modo inadequado, constitui o fator decisivo da aceleração dos processos erosivos. Dentre os fatores formadores de erosão, o principal detonante e que agrava, sobremaneira tais processos é a atividade humana. As principais agressões causadas pela ação antrópica decorrentes são: Retirada da cobertura vegetal, seguida pela queimada; Agricultura praticada sem conservação do solo, tais como plantio morro abaixo, sem rotação de cultura etc.; Formação de pastos com alta densidade de animais, proporcionando um excessivo pisoteio em determinadas direções, formando trilhas e sulcos; Divisa de propriedades, de culturas perpendiculares às curvas de nível; Aberturas de estradas e carreadores sem o devido cuidado na execução de obras de drenagem para coletar e transportar águas pluviais; Execução de loteamentos sem implantação da infraestrutura. LOCAIS PROPÍCIOS Regiões com solos arenosos que possuem baixa proporção de partículas argilosas apresentam maior facilidade para a erosão, mesmo em pequenas enxurradas. A ocupação desordenada do meio ambiente, a concentração de chuvas em Erosão do tipo boçoroca ou voçoroca de grande porte em área rural Talude instável pela ação do piping que contribui com evolução lateral e remontante do processo erosivo. Nota-se a franja capilar (excesso de umidade) na base do talude Boçoroca ou voçoroca que atingiu o lençol freático em estágio de evolução lateral acelerada. O sedimento é transportado para rios, córregos, ribeirões, reservatório de hidrelétrica e abastecimentos FUNDAÇÕES & OBRAS GEOTÉCNICAS 73

3 Assoreamento do córrego que destruiu a vegetação da várzea Voçoroca em área rural em evolução lateral acelerada determinados meses do ano e as formações arenosas, são fatores que contribuem na geração dos processos erosivos. Este quadro de desequilíbrio da natureza continuará, enquanto a ocupação agrícola não adotar as práticas conservacionistas adequadas e respeitar a capacidade de uso das terras e, enquanto nas áreas urbanas a expansão e a ocupação não forem planejadas e não respeitarem o conhecimento do meio físico (geologia, geomorfologia e pedologia), com relação a suas potencialidades e limitações. O tipo do solo também determina a suscetibilidade dos terrenos à erosão, a erodibilidade, ou seja, a menor ou a maior facilidade dos solos serem erodidos, fixados os demais fatores, como declividade do terreno, das características do perfil do solo e das condições climáticas. O encontro de dois córregos sendo o primeiro com águas cristalinas e o segundo com sedimentos em suspenção proveniente de processo erosivo Evolução lateral da erosão do tipo boçoroca ou voçoroca devido à instabilidade dos taludes PODER EROSIVO DA ÁGUA A chuva é reconhecidamente o principal elemento climático de importância direta no desenvolvimento dos processos erosivos. De acordo com (RODRIGUES, 1982), o clima é um dos mais importantes condicionantes dos processos erosivos, uma vez que a água da chuva atua tanto na denudação do terreno como no comportamento do lençol freático. Esse autor analisa todos os fatores que caracterizam o quadro climático, tecendo considerações válidas para regiões tropicais e subtropicais, nas quais se observam com mais frequência e maior intensidade a ocorrência de fenômenos erosivos acelerados como: Volume de precipitação: os processos erosivos são mais atuantes e apresentam maior energia durante o período mais chuvoso; Intensidade de precipitação: durante uma precipitação há significativa variação da intensidade das chuvas; Duração da precipitação: quando houver chuvas de mesma intensidade, mas com tempos de duração diferentes, observam-se notoriamente, ações erosivas diferenciadas que tenderão a aumentar quanto mais demoradas forem as chuvas; Frequência de precipitação: quando ocorrerem chuvas fortes espaçadas por pequenos e grandes intervalos de tempo (o solo fica saturado) haverá um agravamento significativo do processo erosivo; 74 FUNDAÇÕES & OBRAS GEOTÉCNICAS

4 Processo erosivo colocando em risco a edificação Voçoroca de grande porte Variações de temperatura: durante as oscilações na temperatura, períodos ora frios, ora quentes, observam- -se, respectivamente, contrações e expansões no solo, induzindo mudanças como ressecamento, diminuição da sua coesão, desagregação etc., que favorecem a instalação do processo erosivo. TIPOS DE EROSÕES Conceitualmente, é importante distinguir os processos de erosão por escoamento laminar, dos processos de erosão linear acelerada que envolve a movimentação de grandes massas de solo e sedimentos, conhecidos no Brasil como sulcos, ravinas e boçorocas. A Erosão Laminar caracteriza-se pelo escoamento difuso das águas das chuvas. Esse tipo de erosão retira a camada superficial do solo de maneira quase homogênea. Trata-se de um tipo de erosão quase imperceptível quando se encontra no início, levando o solo a uma coloração clara e ao descobrimento das raízes das árvores com o seu avanço. Esse tipo de erosão é extremamente atuante em áreas de uso agrícola, onde os solos apresentam-se desnudos em determinadas épocas do ano, antecedendo o período de plantio. Na área urbana, também, ocorre esse tipo de processo na expansão da cidade por meio de abertura de novos loteamentos e bairros sem infraestrutura. Erosão Linear corresponde às formas de erosão causadas por escoamento superficial concentrado, que comanda o desprendimento das partículas do solo e o transporte dessas partículas (desprendidas), segundo as condições hidráulicas desse escoamento. Pode haver também a ação combinada entre o escoamento superficial concentrado e o escoamento subsuperficial. Já a Erosão por Escoamento Concentrado pode causar grandes incisões lineares na forma de sulcos, ravina e boçorocas. Ela corresponde a um avançado estágio de degradação do solo, cujo poder destrutivo local é superior ao das outras formas, e, portanto, de difícil contenção. Sulcos são pequenas incisões em forma de filetes muito rasos, representados por áreas onde ocorrem erosão laminar muito intensa. Este processo ocorre nas linhas de maior concentração das águas de escoamento superficiais, resultando Voçoroca de grande porte com evolução acelerada em área rural Voçoroca com taludes instáveis FUNDAÇÕES & OBRAS GEOTÉCNICAS 75

5 Processo do tipo voçoroca com instabilidade de taludes recente em pequenas incisões no terreno. Os sulcos podem passar despercebidos até que comecem a interferir no trabalho de preparo do solo e diminuir sua produtividade. Ravina é um sulco profundo no solo provocado pela ação erosiva da água de escoamento superficial concentrado, e que não pode ser combatida pelos métodos mais simples de conservação de solo. Geralmente tem um formato em V, retilínea, alongada e estreita. São raras as ramificações e não chega a atingir o lençol freático. O desenvolvimento lateral se dá pelo escoamento das águas pluviais no seu interior, provocando erosão no pé do talude e consequentemente resultando em um deslizamento. O desenvolvimento da ravina evolui de montante para jusante e o escoamento das águas pluviais no seu interior e nos taludes só ocorre quando chove. Boçoroca ou Voçoroca é o progresso do ravinamento que atinge um limiar que é o freático. Nesta etapa, intervêm processos ligados à circulação das águas de subsuperfície, fazendo com que o ravinamento atinja grandes dimensões e passe a ser denominada erosão em boçoroca. A palavra boçoroca provém do tupi-guarani ibi-çoroc, e tem o significado de terra rasgada (PICHLER, 1953), ou então de mbaê-çorogca, traduzível por coisa rasgada (FURLANI, 1980). A origem indígena da palavra vem de encontro ao fato de que essas feições são reconhecidas de longa data, tendo sido descritas pela primeira vez em 1868 por Burton (PONÇANO e PRANDI- NI, 1987; FURLANI, 1980). A erosão em boçoroca são as mais graves porque envolvem mecanismos mais complexos, ligados aos fluxos superficiais e também subsuperficiais da água infiltrada no solo. Frequentemente apresentam fluxo de água livre e contínuo no seu fundo, alimentado pelo vazamento do lençol freático que, nesse caso, foi interceptado pelo rasgo da terra, e que fica minando nas suas paredes (taludes) na forma de surgências ou através de verdadeiras tubulações naturais chamadas de dutos ou piping, como o fenômeno é conhecido internacionalmente. Na bibliografia, a maioria dos autores menciona o fenômeno piping como o mais importante processo de evolução da boçoroca, mas nestas condições há pouco aprofundamento para entender os seus mecanismos. As boçorocas são de difícil controle e necessitam de grandes investimentos para sua recuperação, no caso das boçorocas rurais, quando atingem grandes proporções, a melhor solução é criar mecanismos no controle das águas superficiais e subsuperficiais e integrar a paisagem. Apesar do papel da ação das águas subterrâneas terem sido destacados por vários autores, ele não tem sido considerado nos projetos da maioria das obras de contenção das boçorocas. A ação das águas subterrâneas é diretamente responsável pelo insucesso de numerosas obras de engenharia. IMPACTO DOS PROCESSOS EROSIVOS NOS RECURSOS HÍDRICOS O impacto da erosão nos recursos hídricos manifesta-se através do assoreamento dos cursos d água e reservatórios. A deterioração da qualidade dessas águas pode trazer com maior frequência e intensidade inundações danosas e também alterações ecológicas que afetam a fauna e a flora. Quanto aos danos socioeconômicos, destaca-se a ocorrência de inundações em rios urbanos afetando a população que habita suas margens ou também a escassez de água para uma determinada população, devido à colmatação de reservatórios de abastecimento, resultando na diminuição da capacidade de armazenamento. Nos cursos d água e reservatórios, ocorre o aumento da turbidez, devido ao acréscimo da quantidade de sedimentos 76 FUNDAÇÕES & OBRAS GEOTÉCNICAS

6 Processo do tipo voçoroca em evolução, comprometendo a vegetação de porte arbóreo em suspensão na água. O aumento na quantidade de sedimentos transportados leva a despesas maiores com tratamento de água para o consumo, além disso, prejudica a vida de organismos aquáticos, pela diminuição da incidência da luz solar. O problema do assoreamento traduz-se pelos seguintes impactos: Diminuição do armazenamento de água; Colmatação total de pequenos lagos e açudes; Obstrução de canais de cursos d água; Destruição do habitat de espécies aquáticas; Criação de turbidez, prejudicando o aproveitamento da água e reduzindo a atividade de fotossíntese; Degradação da água para consumo; Aumento dos custos para o tratamento da água; Prejuízo dos sistemas de distribuição de água; Veiculação de poluentes como fertilizantes, inseticidas, pesticidas e herbicidas; Obstrução de canais de irrigação e navegação; Abrasão nas tubulações e nas partes internas das turbinas. PREVENÇÕES Como mencionado, a ocupação desordenada atua como importante agente desencadeador de processos erosivos, pois aumenta o surgimento de cidades em locais impróprios sem a utilização de instrumentos técnicos adequados como Planos Diretores compatíveis com a realidade regional, e uma infraestrutura adequada, aliado ainda às características do meio físico, tais como solos arenosos suscetíveis à erosão. Para prevenir os efeitos dos processos erosivos deve-se definir e implantar adequadamente práticas de prevenção. Iniciado o processo erosivo, todas as alternativas de contenção são caras e de difícil execução. Os projetos de loteamentos ou conjuntos habitacionais devem ser concebidos a partir de um planejamento urbanístico integrado que contemple de forma eficiente um sistema de drenagem. Deve contemplar também, como condição básica, a correta concepção de obras de correção para os processos erosivos já instalados. Em alguns países vêm sendo elaboradas, aprovadas e aplicadas às leis do uso do solo, tanto para áreas rurais, como para áreas urbanas. Essas leis são conjuntos de dispositivos legais que orientam melhor o uso do solo. Nas áreas urbanas, regulamentam os trabalhos de terraplanagem de novos loteamentos, aberturas de novas ruas entre outros, para diminuir a fonte dos processos erosivos e, por consequência, a produção de sedimentos que serão depositados nas obras de drenagem urbana. No campo da agronomia, são bastante conhecidas as práticas de prevenção e controle da erosão. A erosão, de acordo com a sua intensidade, atinge diretamente os horizontes do solo, reduzindo o espaço para o crescimento vegetal e a busca de nutrientes pelas suas raízes, levando ao empobrecimento do solo e à baixa produtividade agrícola. São bastante conhecidas as práticas de prevenção e controle na proteção do solo, frente à ação erosiva da gota da chuva e do escoamento superficial, e na possibilidade de promover a exploração racional de determinada área, considerando- -se suas potencialidades e limitações. Dentre as questões técnicas, destaca-se a utilização adequada de práticas agrícolas de conservação do solo, podendo agrupá-las em vegetativas, edáficas e mecânicas. O plano de prevenção da erosão urbana consiste basicamente no ordenamento do assentamento urbano, que estabelece as normas básicas para evitar problemas futuros, além de planejar situações que favorecem o desencadeamento do FUNDAÇÕES & OBRAS GEOTÉCNICAS 77

7 Material depositado no interior da erosão que será transportado e depositado nos córregos, ribeirões, rios e reservatórios situados à jusante, comprometendo a capacidade de armazenamento de águas Vista geral da voçoroca em área rural com evolução acelerada Assoreamento em rio de grande porte devido à deposição de sedimentos transportados pelo processo erosivo processo erosivo, e no caso de espaços já ocupados, reduz ou elimina os possíveis efeitos negativos dessa ocupação. Para a garantia de implantação de um plano de prevenção, devem ser definidas diretrizes legais, compreendendo uma legislação relativa ao perímetro urbano, zoneamento urbano, arruamento e loteamento. Para prevenir a erosão nessas áreas pode-se planejar e programar as expansões dentro da técnica estabelecida para o controle e, consequentemente, para que não sejam necessárias aplicações volumosas de recursos em sedes ou distritos urbanos que, com uma simples expansão de área, vejam ressurgir problemas antes combatidos. A observação mostra claramente que toda a tecnologia desenvolvida no combate da erosão urbana ao longo do tempo foi voltada para o controle dos processos desencadeados, em vez da tentativa de preveni-los. Evidentemente, trata-se de um processo dinâmico, que deve acompanhar a expansão urbana, a implantação de infraestrutura e o aumento de densidades ocupacionais, apesar de que o próprio grau de urbanização torna-se agente causador do processo erosivo. O uso e a ocupação do solo devem atingir os objetivos de diminuição dos efeitos destes fatores sobre a erosão urbana, definindo as restrições de uso, justificáveis do ponto de vista econômico ou social. A implantação de medidas preventivas e o enfrentamento de problemas decorrentes do uso e ocupação do solo realizado de forma inadequada, buscando a melhoria da qualidade de vida e a própria melhoria dos investimentos, exigem análise e sistematização integrada dos processos que sejam significativos para o conhecimento e a abordagem do meio ambiente. Uma ferramenta fundamental na prevenção dos processos erosivos é a elaboração de uma Carta Geotécnica, que tenha como pressuposto básico: Predeterminar o desempenho da interação entre o uso do solo e o meio físico, bem como indicar os conflitos potenciais entre as próprias formas de uso e ocupação; Orientar medidas preventivas e corretivas para diminuir os gastos e riscos aos empreendimentos e no meio circundante. A carta geotécnica é um produto resultante da caracterização dos terrenos, considerando os parâmetros dos seus componentes físicos, os quais induzem ao desenvolvimento de processos e fenômenos responsáveis pela dinâmica da crosta terrestre. Assim, a cartografia apresenta diversas denominações, de acordo com o objetivo, conteúdo, natureza dos terrenos e formas de ocupação (BITAR et al., 1992; FREI- TAS e ALMEIDA, 1995): Cartas Geotécnicas (lato sensu): apresentam as limitações e potencialidades dos terrenos e estabelecem diretrizes de ocupação; Cartas de Risco Geológico: avaliam os danos potenciais à ocupação de acordo com as características ou fenômenos naturais ou induzidos pelo uso do solo; Cartas de Suscetibilidade: destacam um ou mais fenômenos ou comportamentos indesejáveis para uma determinada forma de uso do solo (Carta de Suscetibilidade à Erosão); Cartas de Atributos (geológicos ou geotécnicos): apresentam a distribuição geográfica de características de interesse a uma ou mais formas de uso e ocupação; 78 FUNDAÇÕES & OBRAS GEOTÉCNICAS

8 Cartas de Capacidade do Uso da Terra: têm a finalidade específica do uso rural e agrícola, desenvolvidas a partir do confronto do mapa de classes de declividade dos terrenos com as unidades pedológicas do solo. Estabelecem classes homogêneas de terras com base no grau de limitação deste uso, e subclasses com base na natureza da limitação. CONTROLE DE EROSÃO Controle dos processos erosivos são medidas estruturais e não estruturais para diminuir a incidência de erosões tanto na área urbana como na área rural. CONTROLE URBANO Conhecendo-se as características da bacia de contribuição e dos processos erosivos, passa a ser realizada a concepção das obras de contenção e a elaboração do projeto executivo, de maneira a garantir a eliminação das causas ativas do desenvolvimento das erosões. É importante salientar que durante a elaboração do projeto é necessário conhecer: As características geométricas dos processos erosivos que podem sofrer modificações após curtos períodos de chuva, exigindo flexibilidade do projeto com adaptação das obras realizadas durante a construção; Apesar da existência da erosão, cujos processos e mecanismos erosivos são comuns, todo projeto deve considerar as especificidades próprias da erosão, o que dificulta a generalização de soluções padrões para um determinado conjunto de processos erosivos. Na elaboração do projeto é fundamental a análise da bacia de contribuição para a elaboração de projetos, contemplando o conjunto de medidas principais que consistem basicamente de: Microdrenagem que é importante, para o controle e prevenção da erosão, evita o escoamento direto sobre o solo, através de estruturas de captação e condução das águas superficiais (sarjetas, bocas de lobo, coletores, galerias e poços de visita). Macrodrenagem que são obras responsáveis pelo escoamento final das águas pluviais drenadas da área urbana, para fora do perímetro urbano, até atingirem os locais adequados para deságue em dissipadores de energia, ou seções artificiais ou naturais, hidraulicamente estáveis (emissários em tubos de concreto armado, canais abertos ou fechados de concreto armado, canais abertos em gabiões e grama). As obras de macrodrenagem visam melhorar as condições de escoamento para reduzir os problemas de erosões, assoreamento e inundações ao longo dos principais talvegues. A solução definitiva seria prolongar o emissário até um córrego ou talvegue que apresentasse estabilidade, conduzindo-o às vezes, pelo interior da erosão até um local adequado para a descarga das águas, onde a sua energia possa ser dissipada. Obras de extremidades que são os dissipadores de energia, dispostos na saída dos emissários, tendo a finalidade de reduzir a velocidade das águas, permitindo um escoamento tranquilo no talvegue receptor. Erosão do tipo ravina desencadeada pela concentração do escoamento superficial das águas pluviais Arquivo Aluízio de Souza Frota Arquivo Samuel Barsanelli Costa Erosão do tipo ravina ativada por falta de obras de extremidade. Exemplo de destruição do sistema de galeria Erosão em área urbana desencadeada pela concentração do escoamento das águas pluviais lançada na encosta por galeria sem obras de extremidades, colocando em risco o sistema viário e as edificações FUNDAÇÕES & OBRAS GEOTÉCNICAS 79

9 Consequência dos sedimentos provenientes dos processos. Os sedimentos diminuem a capacidade de água nos rios, reservatórios de abastecimento etc., principalmente em épocas de escassez de água PRÁTICAS DE CARÁTER VEGETATIVO UTILIZA-SE A COBERTURA VEGETAL COMO CRITÉRIO BÁSICO DE CONTENÇÃO DA EROSÃO TÉCNICAS PLANTAS DE COBERTURA CULTURAS EM FAIXAS CORDÕES DE VEGETAÇÃO PERMANENTE ALTERNÂNCIA DE CAPINAS QUEBRA-VENTOS CEIFA DO MATO COBERTURA MORTA COMENTÁRIOS Têm sido normalmente utilizadas em culturas permanentes, tais como plantio de café, laranja e fruticultura em geral, cobrindo os claros deixados no terreno por suas copas. Em culturas anuais, as plantas de cobertura, quando utilizadas, visam completar o efeito de cobertura já proporcionado pelas plantas cultivadas. Erosão: o aumento da cobertura vegetal do solo está diretamente relacionado com o aumento de produção. Quando maior a produção de biomassa, maior a produtividade e consequentemente menores serão as perdas causadas pela erosão. Plantio em faixas de exploração contínua ou em rotação, intercalado, em geral, com culturas anuais ou semiperenes (cana de açúcar, mandioca etc.) Os principais objetivos é interceptar a velocidade das enxurradas e dos ventos, facilitar a infiltração das águas e permitir a contenção do solo parcialmente erodido. O efeito da cultura em faixa no controle de erosão é baseado em três princípios: as diferenças em densidade das culturas empregadas, o parcelamento dos lançantes e a disposição em contorno. A disposição alternada de culturas diferentes faz com que as perdas por erosão, sofridas por determinada cultura sejam, em parte, controladas por cultura. Culturas como feijão, mamona e mandioca perdem mais solo e água por erosão do que amendoim, algodão e arroz, e estas, por sua vez, perdem mais que soja, batatinha, milho e cana-de-açúcar (LOMBARDI NETO, 1994). São fileiras de plantas perenes ou semiperenes e de crescimento denso, (cana-de-açúcar, por exemplo), dispostas com determinado espaçamento e sempre em contorno. Apresentam comportamento de controle da erosão semelhante às culturas em faixa. Intercalação nas capinas de maneira a manter parcelas da área em cultivo, com mato, imediatamente abaixo de outra recém-capinada. Seu efeito no controle da erosão é semelhante ao observado na cultura em faixas e cordões de vegetação permanente. A eficiência desse sistema no controle de erosão será tanto maior quanto mais próximas das curvas de nível do terreno estiveram às ruas das plantas. Sendo bem conduzido, ele não afeta a produção (LOMBARDI NETO e DRUGOWICH, 1994). Barreira densa de árvores visando interceptar a ação dos ventos, controlando a erosão eólica. Uma das maneiras eficientes de controlar a erosão nas culturas perenes (café, cacau e pomares) cortando as ervas daninhas a uma pequena altura da superfície do solo. Nessa prática deixam-se intactos os sistemas radiculares do mato e das plantas perenes e uma pequena vegetação protetora de cobertura, constituída de tocos (LOMBARDI NETO e DRUGOWICH, 1994). A cobertura do solo com restos de culturas é uma das mais eficientes práticas de controle da erosão, especialmente no caso da erosão eólica. Essa prática tende a melhorar a estrutura do solo na camada superficial. O efeito mais importante, do ponto de vista de controle da erosão, pela proteção que oferece o impacto das gotas de chuva e contra o escoamento acelerado da enxurrada (LOMBARDI NETO, 1994). Pavimentação para evitar a erosão laminar e em sulcos, nas ruas onde a declividade é maior, assegurando a adequada eficiência do sistema de microdrenagem. A pavimentação deve ser entendida como parte integrante do sistema de drenagem, apesar do alto custo envolvido, convém sempre rever o plano urbanístico da cidade, priorizando a pavimentação das ruas de maior concentração de escoamento superficial. 80 FUNDAÇÕES & OBRAS GEOTÉCNICAS

10 Encostas recuperadas Estabilização dos Taludes ou Aterro da Boçoroca que são obras complementares com a finalidade de proteger os taludes resultantes, contra a erosão promovida pelas chuvas e contra possíveis escorregamentos. Essas obras normalmente são realizadas através de serviços de terraplenagem (cortes com bermas e aterros) e medidas de proteção superficial através da revegetação. Na área de empréstimo usada como aterro, deve ser executada a remoção da camada superficial e o armazenamento do solo para, posteriormente, lançá-lo sobre o material de aterro, possibilitando uma recuperação imediata da vegetação. Nesse material devem ser feitos ensaios geotécnicos (Granulometria, Ensaio de Compactação Proctor, Limite de Atterberg, Infiltração, Densidade e Umidade Natural). Bioengenharia que é a cobertura vegetal e tem papel importante no controle da erosão. Ela colabora para a estabilização dos taludes laterais, diques e reaterro, protegendo o solo descoberto pelo movimento de terra do impacto direto das gotas de chuvas, além de conter e dispensar o escoamento superficial concentrado. Estabilização de Talvegues (leito da boçoroca) é responsável por promover o equilíbrio e impedir a evolução da boçoroca. A estabilização é utilizada em sistemas de barragens escalonadas no seu leito, permitindo assim, diminuir a declividade do fundo do talvegue e estabilizar o leito pelo assoreamento. A construção dos barramentos (semelhante ao dique) no interior da boçoroca deve ser feita à jusante do dique de terra. Todas as barragens devem ser construídas em uma única etapa, para que o assoreamento causado pela barragem à jusante proteja a barragem de montante, e assim sucessivamente. As so- FUNDAÇÕES & OBRAS GEOTÉCNICAS 81

11 PRÁTICAS DE CARÁTER EDÁFICO SÃO PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS QUE MANTÊM OU MELHORAM AS CONDIÇÕES DE FERTILIDADE DO SOLO E, INDIRETAMENTE, CONTROLAM A EROSÃO. TÉCNICAS COMENTÁRIOS CONTROLE DE FOGO ADUBAÇÃO VERDE E PLANTIO ADUBAÇÃO QUÍMICA ADUBAÇÃO ORGÂNICA ROTAÇÃO DE CULTURA CALAGEM Prática muito comum na agricultura brasileira, destruindo a matéria orgânica e o nitrogênio, bem como a estrutura ou organização das partículas constituintes do solo, condicionando a diminuição na capacidade de absorção e retenção de umidade. Esta prática diminui a resistência do solo à erosão. Incorporação de nitrogênio e matéria orgânica no solo, enterrando-se restos vegetais ainda verdes. O húmus produzido melhora as condições físicas do solo pela estruturação e aumento de porosidade. A porosidade do solo é bastante aumentada pela ação dos organismos vivos do solo (plantas e animais). Manutenção e restauração da fertilidade do solo proporcionando aumento de produtividade e melhor cobertura vegetal, protegendo desta forma, o solo. Incorporação de matéria orgânica no solo pela aplicação de certos produtos (esterco e composto orgânico). Plantio de diferentes tipos de lavouras (plantas que esgotam, recuperam ou conservam os solos), numa mesma gleba, visando ao controle de doenças e pragas e melhoria das características físicas do solo. Correção da acidez do solo pela aplicação de cálcio. Solos ácidos dificultam o aproveitamento do fósforo pelas plantas e o desenvolvimento de microrganismos fixadores do nitrogênio atmosférico. Portanto, a calagem proporciona melhores coberturas vegetais do solo, protegendo-o contra a erosão. luções comumente encontradas são diques de terra, barragem em gabião e solo-cimento. É importante ressaltar, que estas medidas não têm como finalidade a retenção de água, e sim dos sedimentos. Disciplinamento das Águas Subterrâneas: a ação das águas subterrâneas (lençol freático ou lençol suspenso) é apontada como um dos maiores desafios existentes na execução de obras em boçorocas. Ao atingir o lençol freático, os mecanismos de erosão são intensificados em função do surgimento do gradiente piezométrico que ao emergir no pé do talude, apresenta suficiente força para deslocar partículas, podendo estabelecer o processo de erosão tubular regressiva (piping). Ocorre também a liquefação do material arenoso pela lenta percolação d água junto à parede da boçoroca, provocando uma diminuição da coesão do solo e consequente solapamento do talude. O tratamento convencional é feito com a aplicação de drenos enterrados, visando a drenagem das águas subsuperficiais, impedindo o arraste do solo pelo piping. Conservação das Obras que engloba as inspeções periódicas para verificação das condições das estruturas hidráulicas e o monitoramento específico para avaliar o funcionamento dos drenos e filtros. Com o colapso de uma simples estrutura, seu efeito destruidor se multiplica, comprometendo toda a obra, dessa forma, medidas de manutenção como a limpeza e desobstrução de canais e tubulações, reparos em canais e dissipadores podem prolongar a vida útil das obras. Quando as obras de microdrenagem e de pavimentação são implantadas sem a execução das obras de macrodrenagem e extremidades, haverá uma transferência dos processos erosivos das áreas urbanas para as periurbanas, com o agravamento da situação. Nas bacias onde são implantadas adequadamente, mas onde a malha viária não possui pavimentação, os problemas causados pelos efeitos da erosão laminar e em sulcos prejudicam a eficiência do funcionamento do sistema de drenagem, devido ao intenso assoreamento. CONTROLE RURAL Para o controle rural são necessárias noções de tecnologias disponíveis para práticas agrícolas a fim de controlar o escoamento superficial do solo. Os processos erosivos em áreas de cultivo podem ser reduzidos ou controlados com a aplicação de práticas conservacionistas, que têm por concepção fundamental garantir a máxima infiltração e o menor escoamento superficial das águas pluviais. O controle da erosão em áreas rurais destaca-se fundamentalmente com a utilização adequada de práticas agrícolas de conservação do solo como a adoção de medidas contra a erosão associada a estradas e o fornecimento de subsídios, visando o planejamento da ocupação agrícola por meio da elaboração de mapas de capacidade de erosão das terras. Partindo da preparação do solo que se determina a potencialidade do processo erosivo, toda e qualquer medida para redução da erosão e aumento da infiltração de água no solo, deve considerar os seguintes pontos básicos: Impacto direto das gotas de chuva sobre a superfície do solo; Diminuição da desagregação das partículas do solo; Aumento da capacidade de infiltração de água no solo; Redução da velocidade de escoamento das águas superficiais. São várias as técnicas de conservação do solo adotadas na agricultura, podendo-se agrupá-las em vegetativas, edáficas e mecânicas. As técnicas de caráter vegetativo e edáfico são de mais fácil aplicação, menos dispendiosas e mantêm os terrenos cultivados em condições próximas ao seu estado natural, devendo, portanto, ser privilegiadas. Recomenda-se a adoção das técnicas mecânicas em terrenos muito suscetíveis à erosão, em complementação às técnicas vegetativas e edáficas. 82 FUNDAÇÕES & OBRAS GEOTÉCNICAS

12 PRÁTICAS DE CARÁTER MECÂNICO SÃO PRÁTICAS ARTIFICIALMENTE DESENVOLVIDAS NAS ÁREAS DE CULTIVO PELA EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS EM CANAIS E ATERROS, COM FINALIDADE DE CONTROLAR O ESCOAMENTO SUPERFICIAL DAS ÁGUAS E FACILITAR A SUA INFILTRAÇÃO. TÉCNICA COMENTÁRIOS Marcação no terreno de curvas de nível e execução em espaços estabelecidos de sulcos e camalhões de PLANTIO EM CONTORNO (NÍVEL) terra. As fileiras de cultura e os sulcos e camalhões, acompanhando as curvas de nível, constituem obstáculos que se opõem ao percurso livre das enxurradas, controlando a erosão. Essa prática é a mais antiga e eficiente de controle de erosão nas terras cultivadas, sendo constituída de um canal e um camalhão com a finalidade de parcelar o comprimento de rampa, possibilitando a redução de TERRACEAMENTO velocidade e subdividindo o volume do deflúvio superficial (facilitando sua infiltração no solo) ou disciplinar o seu escoamento até um leito estável de drenagem natural. São vários os métodos utilizados: terraço em nível, terraço em desnível, terraço em patamar e outros, e sua escolha depende das condições do terreno. Canais de dimensões apropriadas, vegetados, capazes de transportar com segurança a água de escoamento superficial proveniente dos sistemas de terraceamento ou de outras estruturas. São estruturas rasas e largas, CANAIS ESCOADOUROS com declividade moderada e estabelecida em leitos resistentes à erosão. Sua melhor localização talvez seja a depressão natural, onde são encaminhadas naturalmente as águas que escorrem em um terreno, desde os espigões até o rio ou depressão mais baixa. CONTROLE DAS RAVINAS E BOÇOROCAS EM ÁREA RURAL O controle destes processos, além de difícil é oneroso, podendo até ser mais elevado que o próprio valor da terra. Portanto é essencial efetuar as medidas de controle destes processos para prevenir a sua formação. As medidas para o seu controle poderão ser feitas por meio dos seguintes procedimentos (BERTOLINI et al., 1994): Isolamento da área afetada com cerca para evitar o acesso de gado, trânsito de máquina e veículos que podem favorecer a concentração da enxurrada e dificultar o desenvolvimento da vegetação; Drenagem da água subterrânea quando atinge o lençol freático, o sucesso do controle da boçoroca é coletar essa água e ser conduzida até um leito de drenagem estável, que pode ser feito com dreno de pedra ou feixes de bambu; Controle da erosão em toda bacia de captação para evitar que o escoamento superficial das águas pluviais tenha na erosão um canal escoadouro. Isso pode ser conseguido com o sistema de terraceamento, canais escoadouros ou divergentes, plantio em nível, cobertura vegetal ou outras práticas que deverão ser implantadas em todas as áreas a montantes e laterais, formando a bacia de captação da erosão; Suavização dos taludes da erosão, em que as paredes da erosão são muito íngremes, havendo a necessidade de suavização nos taludes para facilitar a implantação da vegetação protetora do solo; Construção de paliçadas ou pequenas barragens que podem ser feitas com madeira, pedra, galhos ou troncos de árvores, entulho ou terra, tendo a finalidade de evitar o escoamento em velocidade no interior da erosão; Vegetação da erosão que deve ser feita com plantas rústicas que desenvolvam bem em solos erodidos proporcionem boa cobertura do solo e tenham um sistema radicular abundante. Aplicando essas medidas, o processo erosivo se estabiliza e Arquivo Pessoal o solo começa a se reconstituir, mas a melhor alternativa é a adoção de medidas preventivas utilizando o uso da terra, segundo sua capacidade, para não desencadear esses processos. O uso inadequado das práticas conservacionistas também transforma áreas com grande incidência de processos erosivos. BENEFÍCIOS DO CONTROLE DA EROSÃO A erosão é um grave problema no Planeta, em face do seu poder destrutivo, tanto de solos agricultáveis, contribuindo para a degradação de áreas urbanizadas ou em urbanização, onde causam alterações nos recursos hídricos. Os benefícios da prevenção são: evitar a degradação do solo, aumentar a produtividade na agricultura, diminuir a poluição dos mananciais decorrentes do adubo que é transportado, evitar o assoreamento dos corpos d água entre outros. Esse controle não é novidade, pois os Incas e os Chineses empregavam continuamente a agricultura em terraços (tabuleiros) tendo como finalidade controlar as enxurradas, evitando assim o desencadeamento dos processos erosivos. Gerson Salviano de Almeida Filho é tecnólogo civil pela FATEC (Faculdade de Tecnologia de São Paulo), 1988, possui mestrado em Engenharia Civil na área de Recursos Hídricos pela UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas), 2000, e doutorado na mesma instituição pelo Instituto de Geografia. Atualmente é pesquisador do Centro de Tecnologias Geoambientais na seção de Investigações, Riscos e Desastres Naturais do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo). Possui vários trabalhos na área de processos erosivos, assoreamento e recursos hídricos. FUNDAÇÕES & OBRAS GEOTÉCNICAS 83

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