O CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE NO PROCESSO LEGISLATIVO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE NO PROCESSO LEGISLATIVO"

Transcrição

1 O CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE NO PROCESSO LEGISLATIVO Maurício José de Mendonça Júnior 1 Resumo: Este artigo tem por objetivo a análise do controle de constitucionalidade no processo legislativo, denominado pela doutrina de controle prévio de constitucionalidade, salientando suas peculiaridades e sua importância. Através do método dedutivo, com escopo e pesquisa bibliográfica e jurisprudencial, evidencia-se a importância da verificação da compatibilidade de projetos de lei com a Constituição, evitando-se assim, que atos normativos flagrantemente inconstitucionais sejam promulgados e publicados, produzindo indevidamente efeitos no ordenamento jurídico brasileiro, além de abarrotar o judiciário, em especial o Supremo Tribunal Federal. Palavras-chave: Controle de Constitucionalidade. Processo Legislativo. Controle pelo Poder Legislativo. Controle pelo Poder Executivo. Controle pelo Poder Judiciario. THE JUDICIAL REVIEW IN THE LEGISLATIVE PROCESS Abstract: This article it has for objective at analyzing the constitutional control in the legislative process, called the doctrine of prior control of constitutionality, pointing out its peculiarities and its importance. Through deductive method, with scope and bibliographical research and case law, it is proven the importance of checking the compatibility of laws project with the Constitution, thus avoiding that blatantly unconstitutional legislative acts are promulgated and published, producing undue effects on spatial Brazilian s law, beyond packed the judiciary, especially the Supreme Court Key-words: Judicial Review. Legislative Process. Control by the Legislature. Control by the Executive. Control by the Judiciary. 1. INTRODUÇÃO É imprescindível esclarecer, antes de adentrar no cerne deste trabalho, que é requisito para a possibilidade do controle de constitucionalidade a existência de uma Constituição 1 Advogado, inscrito na OAB/MG sob o n , Professor do curso de Direito da Universidade Presidente Antônio Carlos campus Araguari, graduado pela Universidade Federal de Uberlândia, pós graduado em Direito Público pela Universidade Gama Filho.

2 rígida, pressupondo-se assim, um escalonamento normativo, no qual a Carta Magna ocupa o grau hierárquico máximo, sendo desta feita, norma de referência para validade de todo o sistema. Além disso, é necessária a atribuição de competência a um órgão para solução dos problemas de inconstitucionalidade, órgão este que variará de acordo com o sistema de controle adotado, conforme será explanado. Nesse diapasão, emerge o Princípio da Supremacia da Constituição, que implica na conclusão de que, a partir daquela devem ser interpretadas as leis, e não vice-versa. Outrossim, a supremacia da Lei Maior ocorre âmbito material (supremacia de conteúdo) e no âmbito formal (tendo em vista possuir a Constituição processo legislativo de alteração mais dificultoso quando comparado ao das leis, o que enseja a superioridade hierárquica e possibilita de fato o controle). Portanto, em razão de tais expedientes, a Constituição é o parâmetro para o controle de constitucionalidade, e a lei questionada, o objeto deste, eis que deve respeitar o diploma normativo que está no ápice da pirâmide do ordenamento jurídico brasileiro. Desta forma, todo ato normativo deve obediência à Carta Magna, sob pena de ser afastado do sistema por vício de constitucionalidade, e portanto, essa verificação de compatibilidade deve ocorrer mesmo antes da publicação da lei, ou seja, em momento prévio àquele em que a lei se torna obrigatória, evitando-se assim, que um diploma inconstitucional tenha ultimado seu processo legislativo e gere efeitos no ordenamento jurídico, tendo que ser supervenientemente afastado pelo Poder Judiciário, o que por óbvio, gera grandes transtornos. 2. CONSIDERAÇÕES ACERCA DO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE NO BRASIL Necessário é o esclarecimento da maneira como se dá o Controle de Constitucionalidade no Brasil, ou seja, como é feita a verificação de conformidade de um diploma normativo com a Carta Magna, e mais, quais as formas de inconstitucionalidade se apresentam e quais as modalidades de Controle. Nesse sentido, reitere-se que a nossa Constituição é classificada como rígida, e assim, o processo de alteração de suas normas é mais dificultoso se comparado à técnica prevista para modificação das normas infraconstitucionais. 2

3 Não por outro motivo, é imprescindível que a Constituição tenha supremacia sobre as demais normas, supremacia esta tanto material (relativa ao conteúdo) quanto formal (que possibilita a hierarquização), sob pena de estar relegada aos patamares legais. Desta forma, justamente por existir essa diferenciação de escalas no Direito, é que se possibilita o Controle de Constitucionalidade, que elege a Carta Maior como parâmetro. Isto posto, toda e qualquer Lei deve guardar respeito à Constituição, sob pena de ser extirpada do ordenamento jurídico. 3. AS FORMAS DE INCONSTITUCIONALIDADE Cinco são os critérios utilizados para estabelecer as formas de inconstitucionalidade. Primeiramente, quanto ao tipo de conduta praticada pelos Poderes Públicos, quando a inconstitucionalidade poderá ser por ação ou por omissão 2. A primeira tange a uma conduta comissiva do Poder Público, que afronta a Carta Maior. A segunda, implica no não atendimento de uma exigência, de um comando da Constituição Federal, que acaba por causar o que o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Celso de Melo, forte no autor alemão Karl Loewenstein, tem chamado de Síndrome da Erosão da Consciência Constitucional 3, que consiste num processo de desvalorização funcional da Constituição escrita, vez que, se a Carta Constitucional impõe dever ao Poder Público, e este o descumpre, gera-se uma desvalorização, um descrédito na Constituição. Nesse sentido, a omissão estipula tal fenômeno. Como segundo critério, é possível classificar a forma de inconstitucionalidade quanto à norma constitucional ofendida, isto é, como uma referência não ao objeto, mas ao parâmetro para o Controle de Constitucionalidade. Nesse diapasão, a inconstitucionalidade poderá ser material, que é aquela em que ocorre a violação de um Direito consagrado no texto constitucional, ou formal, quando a norma viola procedimento estabelecido na Constituição, a exemplo de um vício de iniciativa, na discussão, votação, aprovação, fases do processo legislativo. Por curiosidade, aponte-se que eventual vício de iniciativa do projeto de lei, conforme novo entendimento do Supremo Tribunal Federal, é insanável pela sanção do Presidente da República, restando superada a Súmula n. 05 daquele tribunal, que possuía texto contrário ao alvitre ora exposto. 2 CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito constitucional e Teoria da Constituição. 4ª ed. Coimbra: Almedina, 1998, p STF, MI/DF 708. Relator Min. Gilmar Mendes, Plenário, DJe

4 Em terceiro lugar e de forma bastante singela, a inconstitucionalidade pode também ser classificada quanto à extensão, oportunidade em que será total, se todo o dispositivo é incompatível com a Constituição, ou parcial, se a inconstitucionalidade é de uma palavra ou expressão dentro de uma frase. Classifica-se ainda a inconstitucionalidade quanto ao momento em que ocorre a Declaração do vício, a saber: originária ou supervenientemente. Neste caso, analisar-se-á o interregno em que surgiram o parâmetro do controle e o objeto do controle. Explique-se com um exemplo. Se o parâmetro, a norma de referência é a Constituição de 1998, e o objeto do Controle é uma Lei de 1990, incompatível com a Carta Magna, a inconstitucionalidade é originária, ou seja, desde a origem, vez que o objeto já nasceu inconstitucional. Em síntese, o objeto é posterior ao parâmetro. Já se a Lei foi confeccionada sob a égide de outra Constituição, isto é, o objeto é anterior ao parâmetro, o caso é de inconstitucionalidade superveniente. Caso concreto: Lei 5.250/67 (Lei de Imprensa), que foi editada quando vigorava a Constituição de 1967, e com o advento da nova Constituição, tornou-se incompatível com esta. Contudo, merece referência o fato de que a expressão inconstitucionalidade superveniente, no Brasil, não é utilizada. Em nosso país, o termo preferido pela Doutrina, e pelos Tribunais, conforme se nota no julgado que afastou a Lei de Imprensa do ordenamento jurídico 4, é de Não-Recepção, havendo manuais de Direito Constitucional que sequer admitem a existência daquela denominação. A despeito disso, é uma expressão muito utilizada em vários países, sobretudo na Europa, a exemplo de Portugal, que consagra citado termo em sua Constituição 5. Por último, a divisão de formas de inconstitucionalidade quanto ao prisma de apuração: inconstitucionalidade antecedente (também chamada de Direta, pois não há ato intermediário entre a Constituição e a norma que a ofende), conseqüente (quando a inconstitucionalidade de um ato normativo deriva de outra norma, esta sim inconstitucional, como no caso de um Decreto de um Governador de Estado, exarado para regulamentar os efeitos de uma lei inconstitucional caso em que, o Decreto poderá também ser declarado inconstitucional através da técnica da Inconstitucionalidade por Arrastamento ou por Atração 6 ), e reflexa (quando Lei sob a qual se funda um Decreto é constitucional, mas este a contraria ou a exorbita, e assim, é ilegal. Se ilegal, inconstitucional de forma reflexa 4 STF, ADPF 130. Relator Min. Ayres Britto, Decisão Monocrática Final, DJ Republicação NOVELINO, Marcelo. Direito Constitucional. 4ª Ed. São Paulo: Método, 2010, p STF, ADI 3645/PR. Relatora Min. Ellen Gracie, Plenário, DJ

5 ou obliqua, pois a Constituição determina que os Decretos regulamentem a Lei, não podendo extrapolá-la ou exorbitá-la, conforme previsão do artigo 84, inciso IV: Compete privativamente ao Presidente da República: IV sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução ). 4. FORMAS DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE Aqui a divisão se dá com base na forma de Controle de Constitucionalidade, e não sob o prisma da modalidade de inconstitucionalidade. A princípio, o Controle de Constitucionalidade pode ser dividido em Jurisdicional ou Político, a depender da natureza do Órgão que irá exercer o Controle. Nessa linha, Controle de Constitucionalidade Jurisdicional é aquele feito por um Órgão do Judiciário. Nosso sistema é chamado de Jurisdicional, pois conquanto o Controle possa ser feito pelo Poder Legislativo ou pelo Executivo, como se aprofundará em tópicos específicos, a função principal para tanto é do Judiciário. Já a modalidade Controle Político é conceituada por exclusão, ou seja, é o controle que não é feito pelo Judiciário, mas por um Órgão que não tem natureza jurisdicional, como Legislativo ou o Executivo. Como exemplo, o Conselho Constitucional na França ( Conseil Constitutionnel ), que não é Órgão do Judiciário, e sim um Órgão de Cúpula, composto, dentre outros membros, por todos os ex Presidentes franceses (que podem inclusive escolher a matéria que irão votar) 7. É um Conselho que faz um controle de político e está acima da jurisdição jurisdicional e da jurisdição administrativa. Em segundo lugar, o Controle pode ser fracionado em Preventivo ou Repressivo, e isso, em alusão ao momento de sua realização 8. É uma classificação que muito interessa a este trabalho, focado no Controle Preventivo de Constitucionalidade, que ocorre no desenvolver do Processo Legislativo, e é exercido por qualquer dos três Poderes. O Controle Preventivo é aquele realizado antes da inconstitucionalidade ocorrer, ou seja, com vistas a impedir que um projeto de lei seja aprovado contrariando a 7 NOVELINO, Marcelo. Direito Constitucional. 4ª Ed. São Paulo: Método, 2010, p MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 27ª Ed. São Paulo: Atlas, 2010, p

6 Constituição. Pode ser exercido tanto pelo Poder Legislativo, quanto pelos Poderes Judiciário e Executivo 9, como se explanará no decorrer do trabalho. O Controle Repressivo, por sua vez, é exercido diante de uma violação concreta, e não mais de uma ameaça, ou seja, é realizado quando o ato impugnado já está em vigor. Também pode ser exercido pelos três Poderes, embora seja praticado comumente pelo Judiciário, através do Controle Difuso e do Controle Concentrado de Constitucionalidade 10. Nesse ínterim, esclareça-se, quanto ao Controle Repressivo exercido pelo Poder Legislativo, que este ocorre nas hipóteses do artigo 49, inciso V da Constituição, que possibilita ao Congresso Nacional sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa, bem como do artigo 62, através do controle das Medidas Provisórias, vez que o Congresso Nacional poderá rejeitá-las por entendê-las inconstitucionais, conforme ensinamentos do professor Pedro Lenza: A segunda exceção à regra geral está prevista no artigo 62 da CF/88. Como veremos adiante, em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional (poder legislativo). Entendendo-a inconstitucional (vejam: as medidas provisórias tem força de lei), o Congresso Nacional estará realizando controle de constitucionalidade. Trata-se de exceção à regra geral haja vista que, nesta hipótese, o controle não é exercido pelo Judiciário (lembrem: o Brasil adotou o sistema de controle jurisdicional misto), mas sim pelo Legislativo 11. Diga-se ainda que também o Tribunal de Contas, órgão auxiliar do Legislativo, pode, dentro da atividade de fiscalização, realizar controle de constitucionalidade, conforme enunciado da súmula n. 347 do Supremo Tribunal Federal: O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público. No que tange ao Poder Executivo e o Controle Repressivo, pode o chefe daquele negar cumprimento a uma lei que entenda ser inconstitucional. Contudo, alerta a doutrina 12 que, para não ser caracterizado crime de responsabilidade, e para que não haja, por exemplo, possibilidade de intervenção federal no Estado, ou estadual no Município, o chefe do Executivo deverá motivar o seu ato e dar a ele publicidade. 9 MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO, Inocêncio Mártires Coelho; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional. 4ª ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p BULOS, Uadi Lammêgo. Curso de Direito Constitucional. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2008, p LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 12ª ed. São Paulo: Saraiva, 2008, cit, p

7 Esclarecido isto, passe-se a um terceiro critério, que divide o Controle de Constitucionalidade em Difuso e Concentrado. Nessa linha, o diferenciador é o órgão do Poder Judiciário responsável pelo Controle 13. Não importa, aqui, a ação ajuizada, e sim o órgão que realiza a verificação de constitucionalidade. Controle difuso é aquele exercido por qualquer órgão do Judiciário. É também denominado de controle aberto, pois não existe restrição com relação a qual órgão irá exercê-lo. É conhecido como sistema norte-americano, pois neste país é apontado seu surgimento, no conhecido caso Marbury x Madison 14. É importante lembrar que, no Brasil, em regra, essa modalidade de controle apenas gera efeitos inter partes, e não para todos, embora existam mecanismos constitucionais para correção desta distorção, a exemplo, em primeiro lugar, da possibilidade de Resolução do Senado Federal suspendendo a execução da Lei, conforme artigo 52, inciso X da Constituição: Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: (...) X suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal; Em segundo lugar, através da súmula vinculante (artigo 103-A da Constituição), com a qual o entendimento do Supremo Tribunal Federal vinculará os demais tribunais no julgamento de casos análogos: O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei. Já o controle concentrado é aquele que se concentra em apenas um tribunal, aquele reservado a somente um órgão jurisdicional. No Brasil, se o parâmetro é a Constituição Federal, esse órgão será o Supremo Tribunal Federal. Se o parâmetro é a Constituição Estadual, será o Tribunal de Justiça do 12 NOVELINO, Marcelo. Direito Constitucional. 4ª Ed. São Paulo: Método, 2010, p SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 32ª. ed. São Paulo: Malheiros, 2009, p LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 12ª ed. São Paulo: Saraiva, 2008, p

8 Estado. É um sistema conhecido como europeu ou austríaco, porque lá surgiu em 1920, com Hans Kelsen 15. Em nosso país, é conhecido desde 1965, com a emenda constitucional n. 16/65, que introduziu tal modalidade na Constituição de 1946, repetida nos diplomas ulteriores. 5. NORMAS DE REFERÊNCIA PARA O CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE NO PR OCESSO LEGISLATIVO É imperioso o esclarecimento acerca de quais as normas constitucionais servem de parâmetro para o Controle Prévio de Constitucionalidade, ou, como expressado pelos tribunais pátrios, quais as normas de referência para o controle em questão. Nesse diapasão, clarifique-se que o Preâmbulo da Constituição não pode ser utilizado para Controle, como já decidiu nossa Corte Maior 16, pois segundo referido Tribunal, não se trata de norma constitucional, mas de mera diretriz, singela orientação. Assim, serão normas de referência quaisquer dos artigos vigentes da Constituição, e mais, os dispositivos do ADCT Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, e os Princípios Implícitos da Constituição (segundo entendimento doutrinário majoritário) 17. Além destes, a partir de 2004, em razão da emenda constitucional n. 45, também são normas-parâmetro os tratados internacionais de direitos humanos que forem aprovados na forma do artigo 5º, parágrafo 3º da Constituição, ou seja, em procedimento análogo ao adotado para aprovação de uma emenda à Constituição, a saber: os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. Portanto, o Controle de Constitucionalidade Prévio, isto é, o controle realizado sobre projetos de lei, em sentido amplo, deve ser realizado em atenção a todas as normas expostas, e não somente com base na própria Constituição, ao que os Ministros do Supremo Tribunal Federal tem chamado de Bloco de Constitucionalidade CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE NO PROCESSO LEGISLATIVO REALIZADO PELO PODER LEGISLATIVO 15 NOVELINO, Marcelo. Direito Constitucional. 4ª Ed. São Paulo: Método, 2010, p STF, ADI 2076/AC. Relator Min. Carlos Velloso, Plenário, DJ NOVELINO, Marcelo. Direito Constitucional. 4ª ed. São Paulo: Método, 2010, p STF, ADI 514/PI. Relator Min. Celso de Mello, Decisão Monocrática Final, DJ

9 Como já mencionado, o Controle Preventivo de Constitucionalidade é realizado antes da inconstitucionalidade ocorrer, ou seja, a verificação de compatibilidade com a Constituição ocorre ainda na tramitação do projeto de Lei. Nesse sentido, o Poder Legislativo realiza o tal controle através de Comissões prórpias para tanto, que analisam o projeto antes de ser votado, e dão Parecer pela sua constitucionalidade ou não. No Senado Federal, o controle será exercido pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, conforme artigo 101 de seu regimento interno, verbis: Art À Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania compete: I opinar sobre a constitucionalidade, juridicidade e regimentalidade das matérias que lhe forem submetidas por deliberação do Plenário, por despacho da Presidência, por consulta de qualquer comissão, ou quando em virtude desses aspectos houver recurso de decisão terminativa de comissão para o Plenário; (...). Já na Câmara dos Deputados, o controle será realizado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, nos termos do artigo 32, inciso IV, abaixo: Art. 32. São as seguintes as Comissões Permanentes e respectivos campos temáticos ou áreas de atividade: (...) IV Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania: a) aspectos constitucional, legal, jurídico, regimental e de técnica legislativa de projetos, emendas ou substitutivos sujeitos à apreciação da Câmara ou de suas Comissões; b) admissibilidade de proposta de emenda à Constituição; c) assunto de natureza jurídica ou constitucional que lhe seja submetido, em consulta, pelo Presidente da Câmara, pelo Plenário ou por outra Comissão, ou em razão de recurso previsto neste Regimento; (...). Tais Comissões podem arquivar projetos de lei por entendê-los inconstitucionais. Nesse caso, debate interessante surge a respeito da vinculação ou não de tal decisão, ou seja, questiona-se se a declaração de inconstitucionalidade por parte da Comissão inviabiliza o prosseguimento do projeto de Lei. A resposta é encontrada no Regimento Interno de cada Casa. No Senado Federal, caso a Comissão opine pela inconstitucionalidade, a proposição será considerada rejeitada e será arquivada definitivamente, por despacho de seu Presidente. Contudo, na hipótese de não 9

10 unanimidade do Parecer, e desde que haja recurso de no mínimo 1/10 dos membros manifestando opinião favorável ao processamento do projeto, conforme artigo 254 daquele diploma, a tramitação prosseguirá, seguindo-se a discussão e a votação: Art Quando os projetos receberem pareceres contrários, quanto ao mérito, serão tidos como rejeitados e arquivados definitivamente, salvo recurso de um décimo dos membros do Senado no sentido de sua tramitação. Parágrafo único. A comunicação do arquivamento será feita pelo Presidente, em plenário, podendo o recurso ser apresentado no prazo de dois dias úteis contado da comunicação. Em diapasão semelhante, o Regimento Interno da Câmara dos Deputados, nos artigos 132 e seguintes, estabelece que o Parecer da competente Comissão será terminativo, existindo, no entanto, a previsibilidade de Recurso ao Plenário da Casa contra a deliberação: Art Apresentada e lida perante o Plenário, a proposição será objeto de decisão: I do Presidente, nos casos do art. 114; II da Mesa, nas hipóteses do art. 115; III das Comissões, em se tratando de projeto de lei que dispensar a competência do Plenário, nos termos do art. 24, II; IV do Plenário, nos demais casos. 1 o Antes da deliberação do Plenário, haverá manifestação das Comissões competentes para estudo da matéria, exceto quando se tratar de requerimento. 2 o Não se dispensará a competência do Plenário para discutir e votar, globalmente ou em parte, projeto de lei apreciado conclusivamente pelas Comissões se, no prazo de cinco sessões da publicação do respectivo anúncio no Diário da Câmara dos Deputados e no avulso da Ordem do Dia, houver recurso nesse sentido, de um décimo dos membros da Casa, apresentado em sessão e provido por decisão do Plenário da Câmara. De outro norte, caso referidas Comissões optem pela constitucionalidade do projeto normativo, o mesmo seguirá normalmente à discussão e votação, e em caso de aprovação será enviado ao Executivo, com vistas à sanção ou veto. Por fim, cite-se que o Controle Prévio de Constitucionalidade realizado pelo Poder Legislativo também pode ocorrer no Plenário das referidas Casas, durante as votações exaradas por cada parlamentar. 7. CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE NO PROCESSO LEGISLATIVO REALIZADO PELO PODER EXECUTIVO 10

11 Também o Poder Executivo realiza Controle Preventivo de Constitucionalidade. Isto porque, tal Poder participa do processo de formação das leis através da sanção ou veto do chefe do Executivo, determinando via de regra, ainda, a promulgação e a publicação das leis. Nesse sentido, e tomando por base a esfera federal, quando um projeto de lei chega às mãos do Presidente da República, o mesmo pode vetá-lo por entendê-lo inconstitucional, e justamente aí que se dá a modalidade de controle ora em estudo. Tal possibilidade, nomeada pela Doutrina de Veto Jurídico, está expressa no artigo 66, parágrafo 1º da Constituição Federal, verbis: Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará. 1 o Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto. (...). Outrossim, e a titulo de complementação, o Presidente da República pode ainda vetar um projeto de lei por entendê-lo contrário ao interesse público, quando faz então uma análise política do projeto de Lei, e não jurídica. Tal veto, em contraposição ao Veto Jurídico, é denominado de Veto Político. 8. CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE NO PROCESSO LEGISLATIVO REALIZADO PELO PODER JUDICIÁRIO O Poder Judiciário, embora seja em regra o responsável pela feitura do controle repressivo de constitucionalidade, difuso ou concentrado, como já exposto, exercerá excepcionalmente o Controle Preventivo de Constitucionalidade, e isso através de mandado de segurança impetrado por parlamentar, quando não for observado o devido processo legislativo constitucional. Nesse sentido, clarifique-se, não é um controle que tem por finalidade principal assegurar a supremacia da Constituição Federal, mas sim um direito subjetivo do parlamentar ao devido processo legislativo constitucional, direito este líquido e certo. Assim, o único legitimado a impetrar o remédio constitucional é o parlamentar, e mais do que isso, somente o parlamentar da Casa na qual o projeto está em tramitação. Esse o entendimento do Supremo Tribunal Federal. 11

12 Um exemplo desta possibilidade ocorreu quando da tramitação da proposta de emenda constitucional que tinha por objetivo a fixação de pena de morte para autores de crimes hediondos, e cuja tramitação foi afastada pela Corte Constitucional por ferir o artigo 60 da Constituição, parágrafo 4º: Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: I a forma federativa de Estado; II o voto direto, secreto, universal e periódico; III a separação dos poderes; IV os direitos e garantias individuais.. O Supremo Tribunal Federal, inclusive, tem vários julgados nesse sentido 19, eis que, não pode haver no Congresso, proposta de emenda tendente a abolir cláusula pétrea, pois nessa hipótese a Constituição já estará sendo violada, e portanto o devido processo legislativo já estará sendo desobedecido, possibilitando ao parlamentar da Casa que ajuíze mandado de segurança para garantir seu direito líquido e certo ao devido processo legislativo constitucional. Por derradeiro, clarifique-se que esse tipo de controle se dá de modo incidental, isto é, pela via de exceção, no caso concreto, pois o que se protege em primeiro lugar não é a Constituição (como ocorre no controle abstrato ou por via principal), mas sim, repita-se, um direito subjetivo do parlamentar. Apenas incidentalmente é analisada a inconstitucionalidade. 9. CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente trabalho procurou demonstrar como é feita e como é importante a verificação da constitucionalidade dos projetos de lei, ou seja, a confrontação com a Constituição ainda na tramitação dos atos normativos. Mais do que isso, procurou-se esclarecer, ao contrário do que se pensa comumente, que não só o Poder Legislativo realiza esse Controle Prévio de constitucionalidade, mas todos os Poderes, fortes na idéia de inter relação e controle mútuo entre os mesmos. Assim, o controle preventivo de constitucionalidade, como apresentado, é o realizado durante o processo legislativo de formação do ato normativo, isto é, durante as fases de iniciativa, discussão, votação, aprovação, sanção ou veto. Ressalte-se a importância da análise da compatibilidade de projetos de Lei com a Constituição, porquanto assim se evita que atos normativos inconstitucionais cheguem ao ponto de transformarem-se em Leis, gerando indevidamente, por conseguinte, efeitos nas relações jurídicas de terceiros, causando grande prejudicialidade, até que venham a ser afastados. 12

13 Além disso, um controle fragmentado da constitucionalidade possibilita um integração entre os Poderes, e mais, não abarrota a Corte Constitucional com inconstitucionalidade flagrantes, passiveis de serem apontadas e dirimidas já na tramitação do projeto. 10. REFERÊNCIAS BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 6ª ed. São Paulo: Malheiros, BULOS, Uadi Lammêgo. Curso de Direito Constitucional. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito Constitucional e Teoria da Constituição. 4ª. ed. Coimbra: Almedina, LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 12ª ed. São Paulo: Saraiva, MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO, Inocêncio Mártires; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional. 4ª ed. São Paulo: Saraiva, MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 27ª ed. São Paulo: Atlas, NOVELINO, Marcelo. Direito Constitucional. 4ª ed. São Paulo: Método, SILVA, José Afonso da. Direito Constitucional Positivo. 32ª ed. São Paulo: Malheiros, Acesso em STF, MS , MS , MS , MS , MS

Legislador VII - Etapas da Tramitação de um Projeto de Lei

Legislador VII - Etapas da Tramitação de um Projeto de Lei Legislador VII - Etapas da Tramitação de um Projeto de Lei Processo Legislativo é o procedimento a ser observado para a formação das Leis, estabelecido por disposições constitucionais e pelos regimentos

Leia mais

Direito Constitucional Dra. Vânia Hack de Ameida

Direito Constitucional Dra. Vânia Hack de Ameida 1 Controle da Constitucionalidade 1. Sobre o sistema brasileiro de controle de constitucionalidade, é correto afirmar que: a) compete a qualquer juiz ou tribunal, no primeiro caso desde que inexista pronunciamento

Leia mais

TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS

TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS Autora: Idinéia Perez Bonafina Escrito em maio/2015 TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS Nas relações internacionais do

Leia mais

Quanto ao órgão controlador

Quanto ao órgão controlador Prof. Ms. Cristian Wittmann Aborda os instrumentos jurídicos de fiscalização sobre a atuação dos Agentes públicos; Órgãos públicos; Entidades integradas na Administração Pública; Tem como objetivos fundamentais

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO CONTROLE DA CONSTITUCIONALIDADE

DIREITO PROCESSUAL DO CONTROLE DA CONSTITUCIONALIDADE DIREITO PROCESSUAL DO CONTROLE DA CONSTITUCIONALIDADE SUMÁRIO APRESENTAÇÃO...7 CAPÍTULO I JUSTIFICATIVA, ASPECTOS HISTÓRICOS E SISTEMAS EXISTENTES DE CONTROLE DA CONSTITUCIONALIDADE...19 1. Justificativa

Leia mais

ARTIGO: TRATADOS INTERNACIONAIS SOBRE DIREITOS HUMANOS E

ARTIGO: TRATADOS INTERNACIONAIS SOBRE DIREITOS HUMANOS E ARTIGO: TRATADOS INTERNACIONAIS SOBRE DIREITOS HUMANOS E O ORDENAMENTO INTERNO Luís Fernando de Souza Pastana 1 RESUMO: este artigo visa observar a relação existente entre os tratados internacionais sobre

Leia mais

Nota sobre o objeto e o objetivo do livro. Nota sobre a forma de utilização do livro

Nota sobre o objeto e o objetivo do livro. Nota sobre a forma de utilização do livro Nota sobre o objeto e o objetivo do livro Nota sobre a forma de utilização do livro 1 Leitura ativa, xxv 2 Ensino participativo, xxvii 3 Utilização da bibliografia, xxviii Introdução - O que é "processo

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 182, DE 2007 VOTO EM SEPARADO DEPUTADO MÁRCIO MACEDO PT/SE

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 182, DE 2007 VOTO EM SEPARADO DEPUTADO MÁRCIO MACEDO PT/SE COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 182, DE 2007 (Apensas as PECs de nºs 85/95; 90/95; 137/95; 251/95; 542/97; 24/99; 27/99; 143/99; 242/00 e 124/07).

Leia mais

ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de

ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de constitucionalidade Luís Fernando de Souza Pastana 1 RESUMO: há diversas modalidades de controle de constitucionalidade previstas no direito brasileiro.

Leia mais

Comentário à Jurisprudência

Comentário à Jurisprudência Comentário à Jurisprudência OS TRATADOS DE DIREITOS HUMANOS NA JURISPRUDÊNCIA DO STF APÓS A EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 45/2004 CÁSSIO HENRIQUE AFONSO DA SILVA Oficial do Ministério Público 1. Introdução

Leia mais

Vedação de transferência voluntária em ano eleitoral INTRODUÇÃO

Vedação de transferência voluntária em ano eleitoral INTRODUÇÃO Vedação de transferência voluntária em ano eleitoral INTRODUÇÃO Como se sabe, a legislação vigente prevê uma série de limitações referentes à realização de despesas em ano eleitoral, as quais serão a seguir

Leia mais

PROJETO DE LEI N 4.596/09

PROJETO DE LEI N 4.596/09 1 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL PROJETO DE LEI N 4.596/09 (Do Sr. Capitão Assumção) Altera os artigos 3 e 41 da Lei n 9.474, de 22 de julho de 1997, que "Define mecanismos para a

Leia mais

DESPACHO CFM n.º 435/2013

DESPACHO CFM n.º 435/2013 DESPACHO CFM n.º 435/2013 Expediente CFM n. 7835/2013 Relatório. Trata-se de e-mail recebido em 25/08/2013, no qual a Sra. R. P. N. M. informa ao CFM que após a aprovação da Lei do Ato Médico, com seus

Leia mais

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 5.663, DE 2013

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 5.663, DE 2013 COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 5.663, DE 2013 Acrescenta inciso ao art. 52 da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, que regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO, DIGNISSÍMO RELATOR

EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO, DIGNISSÍMO RELATOR Signature Not Verified Assinado por ALEXANDRE DE MORAES em 31/01/2012 22:49:19.132-0200 Alexandre de Moraes EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO, DIGNISSÍMO RELATOR Autos: ADI 4638/DF A ANAMATRA

Leia mais

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI Nº 2.804, DE 2011

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI Nº 2.804, DE 2011 COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI Nº 2.804, DE 2011 (Apenso: Projeto de Lei nº 3.768, de 2012) Altera o art. 103 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos

Leia mais

DECISÃO. Relatório. 2. A decisão impugnada tem o teor seguinte:

DECISÃO. Relatório. 2. A decisão impugnada tem o teor seguinte: DECISÃO RECLAMAÇÃO. CONSTITUCIONAL. ALEGADO DESCUMPRIMENTO DA SÚMULA VINCULANTE N. 10 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECLAMAÇÃO PROCEDENTE. Relatório 1. Reclamação, com pedido de antecipação de tutela, ajuizada

Leia mais

PARECER Nº, DE 2010. RELATOR: Senador PAULO PAIM

PARECER Nº, DE 2010. RELATOR: Senador PAULO PAIM PARECER Nº, DE 2010 Da COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA, sobre a Sugestão nº 4, de 2009, a qual propõe a apresentação de projeto de lei que modifica a redação do único do art. 38

Leia mais

CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º, DE 2015 (Do Senhor CARLOS MANATO) O CONGRESSO NACIONAL decreta:

CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º, DE 2015 (Do Senhor CARLOS MANATO) O CONGRESSO NACIONAL decreta: CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º, DE 2015 (Do Senhor CARLOS MANATO) Disciplina o juízo prévio de admissibilidade dos recursos extraordinário e especial; altera a Lei n.º 13.105, de 16 de março de

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO 827.424 ALAGOAS RELATOR RECTE.(S) ADV.(A/S) RECDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) : MIN. LUIZ FUX : CARLO COELHO TAGLIALEGNA E OUTRO(A/S) :MARCOS ANTÔNIO DE ABREU :UNIÃO :ADVOGADO-GERAL DA

Leia mais

ESTADO DO PIAUÍ CÂMARA MUNICIPAL DE TERESINA Assessoria Jurídica Legislativa

ESTADO DO PIAUÍ CÂMARA MUNICIPAL DE TERESINA Assessoria Jurídica Legislativa PARECER AJL/CMT Nº 031/2015. Teresina (PI), 04 de março de 2015. Assunto: Projeto de Lei nº 029/2015 Autor: Vereadora Teresa Britto Ementa: Dispõe sobre a obrigatoriedade, no âmbito do Município de Teresina,

Leia mais

O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO

O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO José Afonso da Silva 1. A controvérsia 1. A condenação, pelo Supremo Tribunal Federal, na Ação Penal 470, de alguns deputados federais tem suscitado dúvidas relativamente

Leia mais

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL MENSAGEM N o 479, DE 2008 Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Tratado de Extradição entre a República Federativa do Brasil e o Governo

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI N o 652, DE 2011. (Apensos: PL s nºs 2.862/2011 e 2.880/2011)

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI N o 652, DE 2011. (Apensos: PL s nºs 2.862/2011 e 2.880/2011) COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI N o 652, DE 2011. (Apensos: PL s nºs 2.862/2011 e 2.880/2011) Dispõe sobre o direito do consumidor à substituição imediata de aparelho de

Leia mais

SAIBA O QUE É UMA SÚMULA VINCULANTE

SAIBA O QUE É UMA SÚMULA VINCULANTE SAIBA O QUE É UMA SÚMULA VINCULANTE Tatiana Takeda Advogada, professora, assessora do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, articulista semanal do Diário da Manhã, especialista em Direito Civil e Processo

Leia mais

VALOR DOS DIREITOS HUMANOS NO SISTEMA JURÍDICO BRASILEIRO

VALOR DOS DIREITOS HUMANOS NO SISTEMA JURÍDICO BRASILEIRO VALOR DOS DIREITOS HUMANOS NO SISTEMA JURÍDICO BRASILEIRO LUIZ FLÁVIO GOMES Professor Doutor em Direito penal pela Universidade de Madri, Mestre em Direito penal pela USP, Professor de Direito Penal na

Leia mais

DEVERES DOS AGENTES PÚBLICOS

DEVERES DOS AGENTES PÚBLICOS AGENTES PÚBLICOS José Carlos de Oliveira Professor de Direito Administrativo na graduação e no Programa de Pós-Graduação do Curso de Direito da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Unesp/Franca No

Leia mais

AULA 10 CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE NO BRASIL

AULA 10 CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE NO BRASIL Faculdade do Vale do Ipojuca - FAVIP Bacharelado em Direito Autorizado pela Portaria nº 4.018 de 23.12.2003 publicada no D.O.U. no dia 24.12.2003 Curso reconhecido pela Portaria Normativa do MEC nº 40,

Leia mais

CÂMARA DOS DEPUTADOS

CÂMARA DOS DEPUTADOS CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº, DE 2004 (Da Comissão de Legislação Participativa) SUG nº 84/2004 Regulamenta o art. 14 da Constituição Federal, em matéria de plebiscito, referendo e iniciativa

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL PODER LEGISLATIVO

DIREITO CONSTITUCIONAL PODER LEGISLATIVO DIREITO CONSTITUCIONAL PODER LEGISLATIVO Atualizado em 03/11/2015 PODER LEGISLATIVO No plano federal temos o Congresso Nacional composto por duas casas (Câmara dos Deputados e Senado Federal). No âmbito

Leia mais

TRIBUTÁRIO. pela Presidência do Senado Federal

TRIBUTÁRIO. pela Presidência do Senado Federal TRIBUTÁRIO 06/03/2015 Devolução da Medida Provisória nº 669 de 2015 pela Presidência do Senado Federal Na última sexta-feira, foi publicada a Medida Provisória nº 669 de 26 de fevereiro de 2015 ( MP nº

Leia mais

VALOR DOS DIREITOS HUMANOS NO SISTEMA JURÍDICO BRASILEIRO. Luiz Flávio Gomes

VALOR DOS DIREITOS HUMANOS NO SISTEMA JURÍDICO BRASILEIRO. Luiz Flávio Gomes VALOR DOS DIREITOS HUMANOS NO SISTEMA JURÍDICO BRASILEIRO Luiz Flávio Gomes VALOR DOS DIREITOS HUMANOS NO SISTEMA JURÍDICO BRASILEIRO Luiz Flávio Gomes Doutor em Direito penal pela Universidade Complutense

Leia mais

Egrégio Supremo Tribunal Federal:

Egrégio Supremo Tribunal Federal: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE nº 3403/SP REQUERENTE: Governador do Estado de São Paulo REQUERIDO: Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo RELATOR: Exmo. Senhor Ministro JOAQUIM BARBOSA Egrégio

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL Agravo de Instrumento nº 0052654-08.2013.8.19.0000 Agravante: Município de Armação de Búzios Agravado: Lidiany da Silva Mello

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA Altera o art. 125 da Lei nº 9.279, de : I RELATÓRIO O Projeto de Lei em análise visa alterar o art. 125 da Lei n o 9.279, de 14 de maio de 1996 ( Lei da

Leia mais

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº, DE 2015

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº, DE 2015 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº, DE 2015 As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do 3º do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional:

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO RELATOR LUIZ FUX DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL RECORRENTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO RELATOR LUIZ FUX DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL RECORRENTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO RELATOR LUIZ FUX DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL REPERCUSSÃO GERAL RECURSO EXTRAORDINÁRIO Nº 870.947-SE RECORRENTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS RECORRIDO: DERIVALDO

Leia mais

Legislação e tributação comercial

Legislação e tributação comercial 6. CRÉDITO TRIBUTÁRIO 6.1 Conceito Na terminologia adotada pelo CTN, crédito tributário e obrigação tributária não se confundem. O crédito decorre da obrigação e tem a mesma natureza desta (CTN, 139).

Leia mais

PARECER Nº, DE 2009. RELATOR: Senador EDUARDO AZEREDO RELATOR ad hoc: Senador TASSO JEREISSATI I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE 2009. RELATOR: Senador EDUARDO AZEREDO RELATOR ad hoc: Senador TASSO JEREISSATI I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2009 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, em caráter terminativo, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 147, de 2006, que altera a Lei nº 4.950-A, de 22 de abril de 1966, que

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal )1( oãdróca atneme537454 ER 18/10/2005 SEGUNDA TURMA RELATORA RECORRENTE(S) : MIN. ELLEN GRACIE : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL (RECURSO CRIMINAL Nº 3454) CONSTITUCIONAL. PROCESSSUAL PENAL. COMPETÊNCIA DA

Leia mais

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI N o 3.512, DE 2008 Dispõe sobre a regulamentação do exercício da atividade de Psicopedagogia. Autora: Deputada PROFESSORA RAQUEL

Leia mais

PARECER Nº, DE 2013. RELATOR: Senador ROBERTO REQUIÃO I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE 2013. RELATOR: Senador ROBERTO REQUIÃO I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2013 Da COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DEFESA NACIONAL, sobre o Projeto de Decreto Legislativo nº 41, de 2013 (nº 564, de 2012, na origem), da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI N o 581, DE 2003 (Apensos: PLs n os 651, de 2003, e 3.206, de 2004) Acrescenta o parágrafo único ao artigo 3º da Lei nº 9.472, de 16 de

Leia mais

a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência 2007 e o decreto n o 6.949, de 25 de agosto de 2009. 1

a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência 2007 e o decreto n o 6.949, de 25 de agosto de 2009. 1 a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência 2007 e o decreto n o 6.949, de 25 de agosto de 2009. 1 Depois de concluídas todas as etapas, podemos inferir que a Convenção sobre os Direitos

Leia mais

Questões fundamentadas Lei 9.784/99 - Processo Administrativo

Questões fundamentadas Lei 9.784/99 - Processo Administrativo Para adquirir a apostila de 200 Questões Fundamentadas da Lei 9.784/99 - Processo Administrativo acesse o site: www.odiferencialconcursos.com.br ESTA APOSTILA SERÁ ATUALIZADA ATÉ A DATA DO ENVIO. ATENÇÃO:

Leia mais

Controle da constitucionalidade: França e Brasil

Controle da constitucionalidade: França e Brasil Fonte: Dr. Carlos Roberto Siqueira Castro Seção: Artigo Versão: Online Controle da constitucionalidade: França e Brasil Publicado 3 horas atrás Crédito @fotolia/jotajornalismo Por Maria Augusta Carvalho

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br (In)competência da Justiça do Trabalho para execuções fiscais de créditos oriundos de penalidades administrativas impostas aos empregadores pela fiscalização do trabalho Carlos Eduardo

Leia mais

RELATÓRIO O SR. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA (RELATOR):

RELATÓRIO O SR. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA (RELATOR): PROCESSO Nº: 0806690-65.2014.4.05.8400 - APELAÇÃO RELATÓRIO O SR. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA (RELATOR): Trata-se de apelação interposta pelo Conselho Regional de Corretores de

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 7.004, DE 2013 (Do Sr. Vicente Candido)

PROJETO DE LEI N.º 7.004, DE 2013 (Do Sr. Vicente Candido) CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº 7004, DE 2013 (Do Sr Vicente Candido) Altera a Lei nº 8977, de 6 de janeiro de 1995, que "dispõe sobre o serviço de TV a Cabo e dá outras providências" DESPACHO:

Leia mais

O que é uma administração transparente?

O que é uma administração transparente? O que é uma administração transparente? Uma prefeitura transparente É quela que respeita o cidadão Expõe as suas contas para toda a população Uma prefeitura transparente É aquela que publica seus atos

Leia mais

Controle de Constitucionalidade de normas pré-constitucionais

Controle de Constitucionalidade de normas pré-constitucionais Controle de Constitucionalidade de normas pré-constitucionais O Supremo Tribunal Federal possui o poder de decidir sobre a constitucionalidade das normas jurídicas que foram aprovadas antes da entrada

Leia mais

Apostila Exclusiva Direitos Autorais Reservados www.thaisnunes.com.br 1

Apostila Exclusiva Direitos Autorais Reservados www.thaisnunes.com.br 1 Direito - Técnico do TRF 4ª Região É possível estudar buscando materiais e aulas para cada uma das matérias do programa do concurso de Técnico do TRF 4ª Região. Basta disciplina e organização. Sugestão

Leia mais

SÚ MÚLA DE RECOMENDAÇO ES AOS RELATORES Nº 1/2016/CE

SÚ MÚLA DE RECOMENDAÇO ES AOS RELATORES Nº 1/2016/CE SÚ MÚLA DE RECOMENDAÇO ES AOS RELATORES Nº 1/2016/CE CONSIDERAÇÕES INICIAIS A presente Súmula de Recomendações aos Relatores da CE tem por objetivo definir parâmetros de referência às decisões da Comissão,

Leia mais

SENTENÇA ESTRANGEIRA DE DIVÓRCIO CONSENSUAL NÃO MAIS NECESSITA SER HOMOLOGADA PELO STJ APÓS NOVO CPC

SENTENÇA ESTRANGEIRA DE DIVÓRCIO CONSENSUAL NÃO MAIS NECESSITA SER HOMOLOGADA PELO STJ APÓS NOVO CPC SENTENÇA ESTRANGEIRA DE DIVÓRCIO CONSENSUAL NÃO MAIS NECESSITA SER HOMOLOGADA PELO STJ APÓS NOVO CPC INTRODUÇÃO *Letícia Franco Maculan Assumpção **Isabela Franco Maculan Assumpção O Novo Código de Processo

Leia mais

NA IMPORTAÇÃO POR NÃO CONTRIBUINTE DO IMPOSTO ESTADUAL APÓS A EMENDA CONSTITUCIONAL N. 33 DE 11.12.01, CONTINUA NÃO INCIDINDO O ICMS.

NA IMPORTAÇÃO POR NÃO CONTRIBUINTE DO IMPOSTO ESTADUAL APÓS A EMENDA CONSTITUCIONAL N. 33 DE 11.12.01, CONTINUA NÃO INCIDINDO O ICMS. NA IMPORTAÇÃO POR NÃO CONTRIBUINTE DO IMPOSTO ESTADUAL APÓS A EMENDA CONSTITUCIONAL N. 33 DE 11.12.01, CONTINUA NÃO INCIDINDO O ICMS. Elaborado em 07/2008 Gerson Tarosso Advogado. Sócio fundador do escritório

Leia mais

Direito Constitucional Peças e Práticas

Direito Constitucional Peças e Práticas PETIÇÃO INICIAL RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL ASPECTOS JURÍDICOS E PROCESSUAIS DA RECLAMAÇÃO Trata-se de verdadeira AÇÃO CONSTITUCIONAL, a despeito da jurisprudência do STF a classificar como direito de petição

Leia mais

PROJETO DE LEI N O, DE 2006. (Do Sr. Ivo José) O Congresso Nacional decreta:

PROJETO DE LEI N O, DE 2006. (Do Sr. Ivo José) O Congresso Nacional decreta: PROJETO DE LEI N O, DE 2006 (Do Sr. Ivo José) Regulamenta o inciso LI do Art. 5º da Constituição Federal. O Congresso Nacional decreta: Art. 1 o Esta lei regulamenta o inciso LI do Art. 5º da Constituição

Leia mais

II - VOTO DO RELATOR. Não foram apresentadas emendas no prazo regimental. É o relatório. As proposições alteram dispositivos relacionados ao

II - VOTO DO RELATOR. Não foram apresentadas emendas no prazo regimental. É o relatório. As proposições alteram dispositivos relacionados ao COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI N o 7.549, DE 2014 (Apensado: PL nº 565, de 2015) Acrescenta 10 ao art. 477 e altera a redação do inciso II da alínea a do art. 652

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL OAB XIII EXAME DE ORDEM C006 DIREITO TRIBUTÁRIO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL OAB XIII EXAME DE ORDEM C006 DIREITO TRIBUTÁRIO C006 DIREITO TRIBUTÁRIO PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL C006042 Responsabilidade Tributária. Exceção de pré-executividade. Determinada pessoa jurídica declarou, em formulário próprio estadual, débito de ICMS.

Leia mais

Antonio Henrique Lindemberg. 1 - Assinale a assertiva correta:

Antonio Henrique Lindemberg. 1 - Assinale a assertiva correta: Antonio Henrique Lindemberg 1 - Assinale a assertiva correta: a. Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, pode-se invocar validamente o princípio do direito adquirido em face das leis de ordem

Leia mais

PROVA DISCURSIVA P 2

PROVA DISCURSIVA P 2 PROVA DISCURSIVA P 2 Nesta prova, faça o que se pede, usando, caso deseje, os espaços para rascunho indicados no presente caderno. Em seguida, transcreva os textos para o CADERNO DE TEXTOS DEFINITIVOS

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal CONFLITO DE COMPETÊNCIA 7.572 DISTRITO FEDERAL RELATORA SUSTE.(S) ADV.(A/S) : MIN. ROSA WEBER :VASP - VIAÇÃO AÉREA SÃO PAULO S/A :MARCUS VINÍCIUS DE ALMEIDA RAMOS :SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (RECLAMAÇÃO

Leia mais

Natanael Gomes Bittencourt Acadêmico do 10º semestre de Direito das Faculdades Jorge Amado

Natanael Gomes Bittencourt Acadêmico do 10º semestre de Direito das Faculdades Jorge Amado ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Natanael Gomes Bittencourt Acadêmico do 10º semestre de Direito das Faculdades Jorge Amado Resumo: A Administração Pública se liga ao interesse público e às necessidades sociais,

Leia mais

Parcelamento. Confissão irretratável do débito tributário e o princípio da legalidade tributária.

Parcelamento. Confissão irretratável do débito tributário e o princípio da legalidade tributária. Parcelamento. Confissão irretratável do débito tributário e o princípio da legalidade tributária. Kiyoshi Harada * Sumário: 1 Introdução. 2 A proibição de discutir dívida confessada. 3 A posição da doutrina

Leia mais

DA INCONSTITUCIONALIDADE DA PRISÃO DO DEPOSITÁRIO INFIEL

DA INCONSTITUCIONALIDADE DA PRISÃO DO DEPOSITÁRIO INFIEL 1 DA INCONSTITUCIONALIDADE DA PRISÃO DO DEPOSITÁRIO INFIEL Edson Ribeiro De acordo com a Convenção de Viena (1969), os tratados internacionais são acordos internacionais firmados entre Estados, na forma

Leia mais

<CABBCDAAADBCAADACBBCBACCBABCADCABDAAA DDABCAAD>

<CABBCDAAADBCAADACBBCBACCBABCADCABDAAA DDABCAAD> INCIDENTE DE ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE ARTIGOS 3º, INCISO I, ALÍNEA E, E 10, INCISOS II E V, DA LEI COMPLEMENTAR 29/1997 ARTIGOS 1º. E 3º, INCISOS

Leia mais

JURISPRUDÊNCIA RESUMO: Palavras-Chave: Jurisprudência Direito - Decisões

JURISPRUDÊNCIA RESUMO: Palavras-Chave: Jurisprudência Direito - Decisões 1 JURISPRUDÊNCIA Maria Helena Domingues Carvalho, Aluna do 9º. Semestre do Curso de Direito do CEUNSP noturno. RESUMO: Este artigo trata da Jurisprudência, seu conceito e sua relevância no universo jurídico.

Leia mais

ESTADO DO PIAUÍ CÂMARA MUNICIPAL DE TERESINA Assessoria Jurídica Legislativa

ESTADO DO PIAUÍ CÂMARA MUNICIPAL DE TERESINA Assessoria Jurídica Legislativa PARECER AJL/CMT Nº 028/2015. Teresina (PI), 04 de março de 2015. Assunto: Projeto de Lei nº 028/2015 Autor: Vereadora Teresa Britto Ementa: Dispõe sobre a obrigatoriedade, no âmbito do Município de Teresina,

Leia mais

PROVA DE NOÇÕES DE DIREITO

PROVA DE NOÇÕES DE DIREITO 12 PROVA DE NOÇÕES DE DIREITO QUESTÃO 41 NÃO está correta a seguinte definição: a) DIREITO POSITIVO: o ordenamento ideal, correspondente a uma justiça superior e intrinsecamente boa e legítima. b) DIREITO

Leia mais

TRABALHO 1 COMENTÁRIOS A ACÓRDÃO(STF)

TRABALHO 1 COMENTÁRIOS A ACÓRDÃO(STF) UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA MATRICULA:12/0138573 ALUNO:WILSON COELHO MENDES PROFESSOR:VALLISNEY OLIVEIRA TRABALHO 1 COMENTÁRIOS A ACÓRDÃO(STF) Teoria geral do Processo II Princípio:Juiz natural, com observações

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XVII EXAME DE ORDEM UNIFICADO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XVII EXAME DE ORDEM UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA - PEÇA PROFISSIONAL O Partido Político "Z", que possui apenas três representantes na Câmara dos Deputados, por entender presente a violação de regras da CRFB, o procura para que, na

Leia mais

CONTROLE CONCENTRADO

CONTROLE CONCENTRADO Turma e Ano: Direito Público I (2013) Matéria / Aula: Direito Constitucional / Aula 11 Professor: Marcelo L. Tavares Monitora: Carolina Meireles CONTROLE CONCENTRADO Ação Direta de Inconstitucionalidade

Leia mais

PROC. Nº TST-CSJT-208/2006-000-90-00.1. A C Ó R D Ã O CSJT RB/cgr/ras

PROC. Nº TST-CSJT-208/2006-000-90-00.1. A C Ó R D Ã O CSJT RB/cgr/ras PROC. Nº TST-CSJT-208/2006-000-90-00.1 A C Ó R D Ã O CSJT RB/cgr/ras 1 - CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO. CONCURSO PÚBLICO. DEFICIÊNCIA AUDITIVA. INCIDÊNCIA DE NORMA EXPEDIDA EM DATA POSTERIROR

Leia mais

Tribunal de Contas da União

Tribunal de Contas da União Tribunal de Contas da União Dados Materiais: Acórdão 291/96 - Segunda Câmara - Ata 17/96 Processo nº TC 399.124/93-4 Responsável: Sebastião Fernandes Barbosa Entidade: Prefeitura Municipal de Minas Novas

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 2.169 ESPÍRITO SANTO RELATORA AUTOR(A/S)(ES) PROC.(A/S)(ES) RÉU(É)(S) PROC.(A/S)(ES) : MIN. CÁRMEN LÚCIA :MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO :PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA

Leia mais

Conselho Nacional de Justiça

Conselho Nacional de Justiça Conselho Nacional de Justiça Autos: PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS - 0006845-87.2014.2.00.0000 Requerente: ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS BRASILEIROS - AMB Requerido: CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA - CNJ Ementa: PEDIDO

Leia mais

ROTEIRO DE AULA TEORIA GERAL DAS PRISÕES CAUTELARES.

ROTEIRO DE AULA TEORIA GERAL DAS PRISÕES CAUTELARES. CURSO DIREITO DISCIPLINA PROCESSO PENAL II SEMESTRE 7º Turma 2015.1 ROTEIRO DE AULA TEORIA GERAL DAS PRISÕES CAUTELARES. 1. DO CONCEITO DE PRISAO A definição da expressão prisão para fins processuais.

Leia mais

5Recurso Eleitoral n. 153-81.2012.6.13.0021 Zona Eleitoral: Recorrentes:

5Recurso Eleitoral n. 153-81.2012.6.13.0021 Zona Eleitoral: Recorrentes: 5Recurso Eleitoral n. 153-81.2012.6.13.0021 Zona Eleitoral: 21ª, de Bambuí Recorrentes: Ministério Público Eleitoral Coligação Todos Juntos por Bambuí Recorrido: Lelis Jorge da Silva Relatora: Juíza Alice

Leia mais

EXMO. SR. PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA, PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. Excelentíssimo Senhor Presidente,

EXMO. SR. PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA, PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. Excelentíssimo Senhor Presidente, Fl.: EXMO. SR. PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA, PRESIDENTE DO. ASSUNTO: Proposta de Resolução Excelentíssimo Senhor Presidente, O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, por meio de seu Presidente,

Leia mais

Resposta apresentada por Elpídio Donizetti - Sentença Parte 1/2 Parte 2/2 - Acórdão

Resposta apresentada por Elpídio Donizetti - Sentença Parte 1/2 Parte 2/2 - Acórdão Resposta apresentada por Elpídio Donizetti - Sentença Parte 1/2 Parte 2/2 - Acórdão A nomeação de parentes para ocupar cargos na Administração Pública, prática conhecida como nepotismo, sempre esteve presente

Leia mais

PARECER Nº, DE 2015. RELATOR: Senador DAVI ALCOLUMBRE

PARECER Nº, DE 2015. RELATOR: Senador DAVI ALCOLUMBRE PARECER Nº, DE 2015 Da COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 146, de 2007, do Senador Magno Malta, que dispõe sobre a digitalização e

Leia mais

Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 378 Distrito Federal

Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 378 Distrito Federal Excelentíssimo Senhor Ministro Edson Fachin, DD. Ministro do Supremo Tribunal Federal Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 378 Distrito Federal UNIÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES, associação

Leia mais

Outrossim, ficou assim formatado o dispositivo do voto do Mn. Fux:

Outrossim, ficou assim formatado o dispositivo do voto do Mn. Fux: QUESTÃO DE ORDEM Nos termos do art. 131 e seguintes do Regimento do Congresso Nacional, venho propor a presente QUESTÃO DE ORDEM, consoante fatos e fundamentos a seguir expostos: O Congresso Nacional (CN)

Leia mais

PARECER Nº, DE 2015. Relatora: Senadora ANA AMÉLIA

PARECER Nº, DE 2015. Relatora: Senadora ANA AMÉLIA PARECER Nº, DE 2015 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, sobre o Projeto de Decreto Legislativo do Senado (PDS) nº 42, de 2015 (Projeto de Decreto Legislativo nº 1.442, de 2014, na Casa de

Leia mais

Em revisão 15/05/2013 PLENÁRIO AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.609 ACRE VOTO

Em revisão 15/05/2013 PLENÁRIO AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.609 ACRE VOTO 15/05/2013 PLENÁRIO AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.609 ACRE VOTO O EXMO. SR. MINISTRO DIAS TOFFOLI: Ação direta de inconstitucionalidade ajuizada pelo Procurador-Geral da República em face da Emenda

Leia mais

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 4.481, DE 2012 VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO ROBERTO SANTIAGO

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 4.481, DE 2012 VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO ROBERTO SANTIAGO COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 4.481, DE 2012 Dispõe sobre o exercício domiciliar de profissão liberal (home office). Autor: SENADO FEDERAL Relatora: Deputada

Leia mais

RESOLUÇÃO N. 114/2013/TCE-RO

RESOLUÇÃO N. 114/2013/TCE-RO RESOLUÇÃO N. 114/2013/TCE-RO Dá nova redação ao artigo 86 e revoga o 1º do artigo 247 e o inciso XII do artigo 187, todos do Regimento Interno do TCE/RO, relativos à vista, carga e devolução de processos

Leia mais

INSTITUTO DOS ADVOGADOS BRASILEIROS - IAB COMISSÃO PERMANENTE DE DIREITO CONSTITUCIONAL 1. {J~ IVL.-O,--

INSTITUTO DOS ADVOGADOS BRASILEIROS - IAB COMISSÃO PERMANENTE DE DIREITO CONSTITUCIONAL 1. {J~ IVL.-O,-- INSTITUTO DOS ADVOGADOS BRASILEIROS - IAB COMISSÃO PERMANENTE DE DIREITO CONSTITUCIONAL INTRODUÇÃO Trata-se da Indicação no consócio Dr. Joycemar Lima Tejo sobre" EMENTA: INDICAÇÃO n" 01712014, DE AUTORIft.,.

Leia mais

PEDIDO DE FISCALIZAÇÃO DA CONSTITUCIONALIDADE

PEDIDO DE FISCALIZAÇÃO DA CONSTITUCIONALIDADE PEDIDO DE FISCALIZAÇÃO DA CONSTITUCIONALIDADE Meritíssimo Conselheiro Presidente do Tribunal Constitucional PEDIDO DE FISCALIZAÇÃO DA CONSTITUCIONALIDADE: R-638/00 (A6) DATA: 2000-04-06 Assunto: Motorista

Leia mais

ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL

ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL Turma e Ano: Direito Público I (2013) Matéria / Aula: Direito Constitucional / Aula 13 Professor: Marcelo L. Tavares Monitora: Carolina Meireles ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL Lei 9.882/99

Leia mais

PLANO DE ENSINO. 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Instituição: Universidade Alto Vale do Rio do Peixe Curso: Direito

PLANO DE ENSINO. 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Instituição: Universidade Alto Vale do Rio do Peixe Curso: Direito PLANO DE ENSINO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Instituição: Universidade Alto Vale do Rio do Peixe Curso: Direito Professora: Ms. Marilu Pohlenz marilupohlenz@gmail.com Período/Fase: 2º Semestre: 1º Ano: 2015

Leia mais

3. A autonomia político-administrativa regional não afecta a integridade da soberania do Estado e exerce-se no quadro da Constituição.

3. A autonomia político-administrativa regional não afecta a integridade da soberania do Estado e exerce-se no quadro da Constituição. TÍTULO VII - Regiões autónomas Artigo 225.º (Regime político-administrativo dos Açores e da Madeira) 1. O regime político-administrativo próprio dos arquipélagos dos Açores e da Madeira fundamenta-se nas

Leia mais

2ª FASE OAB CIVIL Direito Processual Civil Prof. Renato Montans Aula online. EMBARGOS INFRINGENTES (Art. 530 534 do CPC)

2ª FASE OAB CIVIL Direito Processual Civil Prof. Renato Montans Aula online. EMBARGOS INFRINGENTES (Art. 530 534 do CPC) 2ª FASE OAB CIVIL Direito Processual Civil Prof. Renato Montans Aula online EMBARGOS INFRINGENTES (Art. 530 534 do CPC) Cabe de acórdão não unânime por 2x1 3 modalidades: a) Julgamento da apelação b) Julgamento

Leia mais

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS PROJETO DE LEI N o 844, DE 2011 Dá nova redação aos art. 33, 34 e 35 da Lei nº 9.474, de 1997, que Define mecanismos para a implementação do Estatuto dos Refugiados

Leia mais

PARECER Nº, DE 2013. RELATOR: Senador RANDOLFE RODRIGUES

PARECER Nº, DE 2013. RELATOR: Senador RANDOLFE RODRIGUES PARECER Nº, DE 2013 Da COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE, sobre o Projeto de Lei da Câmara nº 31, de 2010 (Projeto de Lei nº 3.512, de 2008, na origem), da Deputada Professora Raquel Teixeira, que

Leia mais

Noções Básicas de Direito para Servidores Públicos: Aspectos Práticos

Noções Básicas de Direito para Servidores Públicos: Aspectos Práticos Prefeitura Municipal de Campinas Secretaria de Gestão e Controle 18.09.2012 Noções Básicas de Direito para Servidores Públicos: Aspectos Práticos Gustavo Justino de Oliveira Pós-Doutor em Direito Administrativo

Leia mais

PROCESSO Nº : 2.567-4/2016 ASSUNTO

PROCESSO Nº : 2.567-4/2016 ASSUNTO PROCESSO Nº : 2.567-4/2016 ASSUNTO : CONSULTA INTERESSADO : FUNDO MUNICIPAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DOS SERVIDORES DE FELIZ NATAL GESTOR : DANIELA DICÉLIA SCARIOT RELATOR : CONSELHEIRO-SUBSTITUTO JOÃO BATISTA

Leia mais

ASPECTOS DA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL.

ASPECTOS DA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL. ASPECTOS DA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL. Por Osvaldo Feitosa de Lima, Advogado e mail: drfeitosalima@hotmail.com Em razão do princípio da supremacia do interesse

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL HABEAS CORPUS Nº 113646 PACTE: GLEYB FERREIRA DA CRUZ IMPTE: DOUGLAS DALTO MESSORA E OUTRO(A/S) IMPDO: PRESIDENTE DA COMISSÃO PARLAMENTAR MISTA DE INQUÉRITO OPERAÇÕES VEGAS E

Leia mais