PALAVRAS-CHAVE: Lei /03. Ensino de História. Cultura. África. Ensino e aprendizagem.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PALAVRAS-CHAVE: Lei 10.639/03. Ensino de História. Cultura. África. Ensino e aprendizagem."

Transcrição

1 ENSINO DE HISTÓRIA: DESAFIOS E POSSIBILIDADES AO TRABALHAR COM A LEI 10639/03 André Luís Oliveira Martins 1 Carlos Henrique Alves do Couto 2 Astrogildo Fernandes da Silva Jr.(Orientador) 3 RESUMO O presente texto aborda a temática sobre o ensino de História da África e da cultura Afrobrasileira no ensino fundamental e médio. Partiu dos seguintes questionamentos: o que se tem feito, em termos de políticas públicas, para romper com o padrão curricular eurocêntrico? Podemos reformular a questão da seguinte forma: como está sendo introduzido o ensino de História da África, dos Afro-descendentes? Quais os avanços, as necessidades, as dificuldades e possibilidades deste ensino? Dessa forma, o texto tem como objetivo apresentar e analisar a Lei n de 2003 que institui a obrigatoriedade do estudo da História e Cultura da África e Afro-Brasileira, e a contribuição das matrizes africana no Brasil para a formação da identidade nacional. Além da lei referida fundamentamos nossas reflexões em autores como Gomes (2008), Paula (2008), Santos (1996), Ki-Zerbo (2010), dentre outros. Concluiu-se que o ensino de história da África e da cultura afro-brasileiras nas escolas deve considerar a diversidade da África. É fundamental romper com a história única. Para que essa proposta se efetive, é fundamental rever a história da África. PALAVRAS-CHAVE: Lei /03. Ensino de História. Cultura. África. Ensino e aprendizagem. INTRODUÇÃO Nas últimas décadas do século XX presenciamos um movimento, no que refere as propostas curriculares para o ensino de História, que foram incorporadas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais PCN. Este documento aprovado em 1997, vem ao encontro do que propõe o artigo 26 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96, ou seja, os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base comum a ser complementada 1 Graduando do Curso de História da Faculdade de Ciências Integradas do Pontal da Universidade Federal de Uberlândia FACIP/UFU. Bolsista do Pet reconectando. andrepetg@gmail.com 2 Graduando do Curso de História da Faculdade de Ciências Integradas do Pontal da Universidade Federal de Uberlândia FACIP/UFU. Bolsista do Pet História. carlos@hist.pontal.ufu.br 3 Professor do Curso de História da Faculdade de Ciências Integradas do Pontal da Universidade Federal de Uberlândia FACIP/UFU. silvajunior_af@yahoo.com.br 1

2 em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade da cultura e da economia. O ensino de História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente as matrizes indígenas, africanas e europeias. Dentre outros objetivos, de acordo com os PCN, espera-se que os alunos possam, gradativamente, ampliar a compreensão da sua realidade confrontando-a e relacionando-a com outras realidades históricas. Os alunos deverão ser capazes de conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos, em diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles, continuidades e descontinuidades, conflitos e contradições sociais; respeitar a diversidade social, considerando os critérios étnicos; valorizar o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos com efetivo fortalecimento da democracia, mantendo-se o respeito às diferenças e a luta contra a desigualdade. Nesse sentido, algumas questões tornam-se recorrentes: o que se tem feito, em termos de políticas públicas, para romper com o padrão curricular eurocêntrico? Podemos reformular a questão da seguinte forma: como está sendo introduzido o ensino de História da África, dos Afro-descendentes? Quais os avanços, as necessidades, as dificuldades e possibilidades deste ensino? Dessa forma, neste texto temos como objetivo apresentar e analisar a Lei n de 2003 que institui a obrigatoriedade do estudo da História e Cultura da África e Afro- Brasileira, e a contribuição das matrizes africana no Brasil para a formação da identidade nacional. Além da lei referida fundamentamos nossas reflexões em autores como Gomes (2008), Paula (2008), Santos (1996), Guimarães (2012), dentre outros. REFLEXÃO SOBRE A LEI /03 No Brasil, a partir dos anos de 1970, ganha destaque, principalmente no universo dos movimentos sociais, o debate sobre o negro na nossa sociedade. Nesse período, entraram em cena importantes movimentos de resistência da comunidade negra rumo à superação dos estigmas historicamente impostos a essa população. Num primeiro momento, isso ocorreu por Meio de lutas mais gerais contra o racismo e as formas de exploração da comunidade negra. Aos poucos, foram conquistados espaços para outras lutas mais específicas no campo da cultura, da educação e da cidadania. 2

3 Foram também relevantes, os inúmeros projetos de implementação das políticas de ações afirmativas para a população negra e afrodescendentes, dentre eles: as cotas nas instituições de ensino superior e nos concursos públicos; políticas de inserção do negro no mercado de trabalho; programas voltados à saúde da população negra; programas específicos para ingresso na carreira diplomática e ações especiais na área da cultura e educação. É nesse contexto que, no início de 2003 foi sancionada, pelo Presidente da República, a Lei Federal n de 9 de janeiro de 2003, que altera a Lei Federal 9.394, de 20 de dezembro de 1996, a qual determina a inclusão, no currículo oficial da rede de ensino, a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira. A referida lei representa um marco na luta por uma educação antirracista no Brasil. No artigo 26ª, da Lei n /2003, salienta a importância do estudo da luta dos africanos e afro-brasileiros, da História e da Cultura desses povos, com prioridade, não somente nas disciplinas de educação Artística, Literatura e História, mas em todo currículo escolar. Deve-se reconhecer a contribuição da Cultura da África e Afro-descendentes nos aspectos sociais, políticos e econômicos para a formação da identidade brasileira. O artigo 79B insere o dia 20 de novembro no calendário oficial de todos os estabelecimentos de ensino, públicos e particulares, como o Dia da Consciência Negra, referência evidente à luta dos negros no Quilombo dos Palmares e à morte de um dos seus principais líderes, Zumbi dos Palmares, contra o regime de escravização e opressão impostas aos negros africanos pelo Estado colonial português aqui no Brasil. De acordo com Paula (2009). A Lei Federal n /2003 é, em si, um instrumento legal que define a obrigatoriedade do cumprimento daquilo que há muito tempo vinha sendo solicitado por militantes do movimento negro, educadores e ativistas da luta antirracista no Brasil: determina a construção de uma educação antirracista, por meio do combate a práticas discriminatórias contra negros e seus descendentes no meio escolar e de forma mais ampla, no contexto educacional brasileiro. (PAULA, pág. 58, 2009). Porém, ante as resistências e dificuldades encontradas para a implementação dessa lei, tal como a necessidade de estabelecer normas, complementares para os sistemas de ensino, o Conselho Nacional de Educação CNE, aprovou a Resolução 1 de 17/03/2004 que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. A partir de então, as escolas da educação básica passaram a ter um documento legal que discute e aprofunda o teor da Lei /03, capaz até de orientar a prática pedagógica. 3

4 Com a implementação da Lei, houve um grito de júbilo entre a comunidade negra, pois surge a grande oportunidade de contarmos a história sem anacronismos, uma história vista de baixo, 4 e porque não, colocar o negro, a comunidade negra no centro de debates, de estudos aprofundados, de ensino nas escolas fundamental e médio? dando valor ao que de fato tem valor a cultura africana trazida em tempos idos, mas que até hoje influencia usos e costumes da cultura brasileira sem mesmo que a percebamos por falta de conhecê-la essencialmente. A partir da Lei /03, se estabelece Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Tássia Fernanda de Oliveira Silva, afirma que: Diretrizes devem ser desenvolvidas por instituições em todos os níveis de ensino, buscando atender o estabelecido na Constituição Federal nos seus Art. 5, 1, Art. 210, Art. 206, 1, 1º do Art. 242, Art. 215 e Art. 216, bem como os artigos 26 A, 79 A e 79 B da LDB 9.394/96, tornando obrigatório, tanto em estabelecimentos de ensino público quanto estabelecimentos de ensino privado, o ensino sobre história e cultura afro-brasileira e africana, no âmbito de todo o território nacional. (SILVA, pág. 109, 2012). Com isto, observamos sua importância em reconhecer e valorizar a identidade negra, e nos darmos conta da nossa pluralidade étnico-racial, nos darmos conta que nosso país é miscigenado. Devemos lutar contra este preconceito instaurado em nossa sociedade, tornando o nosso país social, étnico e politicamente igualitário a todos os cidadãos. Não é fingir que não existe o racismo que ele será extinguido como foi amplamente difundido no início do século passado 5 mas sim, a partir de ações afirmativas, contribuindo cada vez mais com uma luta que tenta superar esta discriminação étnico-racial. O ENSINO DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA De acordo com Gomes (2008) em seu texto A questão racial na escola: desafios colocados pela implementação da Lei /03, a escola é uma das instituições sociais responsáveis pela construção de representações positivas dos afro-brasileiros e por uma 4 A Formação da Classe Operária Inglesa do historiador Edward Palmer Thompson publicado na década de 60 do século passado contribuiu significativamente para estudarmos uma outra história: a do operário, do trabalhador, não mais aquela história dos heróis. 5 Tássia Fernanda de Oliveira Silva em seu artigo nos explica as origens do racismo instaurado em nosso país, que fingiam não existir, afirmando que estava mais para uma discriminação social do que racial. 4

5 educação que tenha o respeito à diversidade como parte de uma formação de papel fundamental na construção de uma educação antirracista. Ainda quando se fala em África na escola ou até mesmo em pesquisas acadêmicas reporta-se mais ao escravismo e ao processo de escravidão. Na trajetória escolar aprendemos a ver a África e os africanos escravizados mediante as representações dos pintores Debret e Rugendas que destacavam crianças negras brincando aos pés dos senhores, africanos escravizados recebendo castigos, instrumentos de tortura, o navio negreiro, algumas danças típicas. Essas representações dos artistas ajudaram a forjar o imaginário social sobre a nossa ancestralidade negra e africana. De acordo com Gomes (2008). Com que imagens sobre a África e sobre os negros brasileiros a geração brasileira, hoje adulta e que passou pela escola básica, foi formada? Certamente, pela visão do outro, do branco, do europeu. A África e os negros brasileiros vistos de forma cristalizada, estereotipada e, muitas vezes, animalizada. E mais, ao retomarmos essas imagens, hoje, elas vêm à nossa mente de forma isolada, desconexa, desarticulada de uma discussão mais ampla do contexto histórico, político e cultural da época. São como flashes de um passado que não tem mais nada a ver conosco. Por que será? Na realidade, porque dificilmente a ampliação dessa discussão e a revisão crítica desse olhar sobre o outro eram uma preocupação pedagógica e política da época. (GOMES, p.75, 2007). Elas extrapolaram o aprendizado dos conteúdos propriamente ditos e formaram subjetividades, produziram discursos sobre o outro e sobre as diferenças. Nesse sentido, dificilmente essas imagens possibilitariam a construção de subjetividades mais abertas ao trato da diversidade. Segundo Munanga e Gomes (2006) até hoje, nas imagens que são veiculadas sobre a África raramente são mostrados os vestígios de um palácio real, de um império, as imagens de reis e muito menos de uma cidade moderna africana construída pelo próprio ex-colonizador. Geralmente a África ainda é representada de forma dividida e reduzida a guerras tribais, selva, fome, calamidades naturais, doenças endêmicas, Aids, etc. O estudo da África de ontem e hoje, em perspectiva histórica, geográfica, cultural e política, poderá nos ajudar na superação do racismo. Afinal se um dos elementos que compõem o imaginário racista brasileiro é a inferiorização da nossa ascendência africana e a redução dos africanos escravizados à condição de escravos, retirando-lhes e dos seus descendentes o estatuto de humanidade a desconstrução desses estereótipos poderá ajudar a superar essa situação. 5

6 Os grupos pedagógicos logo se envolveram em pesquisas e estudos na busca da formação política para o aperfeiçoamento de conceitos e opiniões, pois sabiam que a Lei era apenas o primeiro passo de uma caminhada que não seria nada fácil. Como comenta Paula: Do aspecto da ação, estivemos envolvidos, nos últimos anos, com inúmeros programas voltados para formação de professores, particularmente, programas de formação continuada de professores da educação básica para a implementação do estudo de História da Cultura da África e Afro-brasileira nesse nível de ensino, tal como para o tratamento positivo das relações raciais na educação. No que se refere à ação reflexiva, destacando a importância da pesquisa com os professores nas suas unidades escolares, a qual busca compreender como eles têm se posicionado na nessa realidade sócio educacional à qual foram convocados. (PAULA, pág. 59, 2009). Mesmo com todo empenho envolvido na questão do aperfeiçoamento para ensino sobre o assunto, o professor ainda encontra dificuldades para manter uma formação continuada sobre o tema, ficando por vezes desatualizado. Pensando nisto, foi que o governo federal incentivou o Programa de Ações afirmativas para Afro-brasileiros no Ensino Superior UNIAFRO. O programa tem como objetivo apoiar pesquisas e extensões existentes em universidades estaduais e federais. Refletindo sobre uma maneira satisfatória de ensinar o conteúdo de História, e principalmente sobre a História Afro-brasileira, foi que a professora Verena Alberti 6 sugeriu alguns princípios que encaminharão o professor a uma melhor didática de ensino. São estes: Rigor histórico, conhecer as pessoas no passado, fontes, questões de pesquisa, produção de resultados e uso de tecnologias. Concordamos com Ki-Zerbo (2010) ao afirmar que a história da África deve ser reescrita. Segundo o autor, até o momento ela foi mascarada, camuflada, desfigurada e mutilada, isso, por força das circunstâncias, ou seja, pela ignorância e interesse. O autor defende a reconstrução de um cenário verdadeiro. Ki-Zerbo (2010) defende a reconstrução da história da África por meio das fontes, destaca as fontes escritas, a arqueologia, a tradição oral e a linguística. Afirma que quatro grandes princípios devem fundamentar a pesquisa: a interdisciplinaridade, a história vista do interior, a história dos povos africanos em seu conjunto e evitar que a história seja excessivamente fatual. Para compreender a história da África, faz-se necessário o envolvimento de várias disciplinas, tais como história, geografia, antropologia, ciências 6 Revista História Hoje: Ensino da História da África e da Cultura Afro-brasileira ANPUH/BRASIL. Agosto de 2011 a julho de Proposta de material didático para a história das relações étnico-raciais. Pag.61. 6

7 sociais, etc. O autor afirma que é imperativo que a história seja vista do interior, ou seja, do polo africano, e não medida permanentemente por padrões e valores estrangeiros; a consciência de si mesmo e o direito à diferença são pré-requisitos indispensáveis à constituição de uma personalidade coletiva e autônoma. Ao propor uma história dos povos africanos em seu conjunto, Ki-Zerbo (2010), considera como uma totalidade que engloba a massa continental propriamente dita. O princípio de romper com a história excessivamente factual é justificado porque isso correria o risco de destacar em demasia as influências e os fatores externos, relegando para segundo plano o interesse as civilizações, as instituições e as estruturas. Compreendemos que o ensino de história da África e da cultura afro-brasileiras nas escolas deve considerar a diversidade da África. É fundamental rompermos com a história única. Para que essa proposta se efetive, acreditamos na importância de rever a história da África. Considerando que a África tem uma história, ou melhor, histórias. Conforme Ki-Zerbo (2010), viver sem história é ser uma ruína ou trazer consigo as raízes de outros. É renunciar a possibilidade de ser raiz para outros que vêm depois. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES Este estudo, ainda preliminar, nos levou a compreender que a Lei /03, se tornou uma vitória de lutas históricas realizadas pelo Movimento Negro Brasileiro voltado para a educação, porém, ela foi chamada ironicamente, de racismo às avessas 7. O que isto quer dizer é o seguinte, como que tal lei quer acabar com o racismo, sendo que a mesma se utiliza de meios para favorecer o negro, índio, etc., ao invés deixar em igualdade com o branco? Ledo engano, a criação desta Lei está além de uma opinião mal formada, pois, é importante refletir acerca do que ela representa no contexto das relações raciais no Brasil, esta luta busca construir uma cidadania para todos, superando o racismo. Em nosso país, não devemos continuar pensando democracia e cidadania e deixando de lado a diversidade e o tratamento diferente ao longo do curso histórico de nossa sociedade. É preciso compreender que há dificuldades em ensinar a cultura africana nas escolas de ensino básico, pois há um grau elevado de informações equivocadas quanto à questão de lecionar este conteúdo. Passamos a ver a África e os africanos escravizados em nossa longa 7 Como já era de se esperar, muitos nem procuram compreender o contexto do surgimento dessa nova lei e já a criticam. Há até mesmo aqueles que a chamam de autoritarismo do Estado e, outros, de racismo às avessas. 7

8 jornada escolar sendo ilustrados em livros didáticos de História, principalmente, a receberem castigos dos brancos, navios transportando negros escravizados sem um mínimo de condições adequadas para transporte. Por este motivo, se faz importante termos uma perspectiva alternativa para nos ocuparmos com políticas de identidade, incluindo o direito à diferença, deste modo, estaremos mais próximos das vivências de diferentes sujeitos sociais e de sua luta pela construção da igualdade social que incorpore e politize a diversidade 8. Tendo em conta o lado pedagógico, a superação do preconceito sobre a África e o negro brasileiro pode causar impactos positivos, oferecendo uma visão acerca desta diversidade étnico-racial e captando-a como uma riqueza de nossa diversidade cultural e humana. Pode-se dizer que é muito difícil considerar que os alunos de escolas de ensino básico de hoje tem a possibilidade de estudar e se aprofundar de maneira satisfatória, os conhecimentos sobre o continente africano, melhorou bastante fato após a criação da Lei , mas não é suficiente apenas criá-la, se faz importante manejá-la nas instituições de ensino de forma adequada a tal ponto que os alunos enxerguem não o lado sofrido de quem foi escravizado, mas suas lutas e conquistas, e também é de suma importância buscar este conhecimento que se faz intrínseco a nós brasileiros que nos orgulhamos de sermos descendentes de africanos, expressando em diversas formas culturais vindas de lá. Enfim, houve progressos consideráveis para o ensino da cultura Afro-brasileira, mas não podemos nos dar por satisfeitos, pois, avanços maiores teremos se conseguirmos inserir nas mentes alienadas uma consciência de igualdade, abandonando de vez por todas o racismo, a discriminação e seus devastadores efeitos na sociedade. Sabemos que a educação é o pórtico do templo sagrado do conhecimento, que, um bom trabalho feito em séries fundamentais fará toda a diferença na formação do cidadão a médio e longo prazo, do que é como pessoa, não sentindo dificuldade de ser inserido na sociedade em que vive, independentemente de cor e raça. 8 Muitas vezes, o caráter universal e abstrato do discurso em prol de uma democracia para todos acaba uniformizando e homogeneizando trajetórias, culturas, valores e povos. 8

9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALBERTI, Verena. Proposta de material didático para a história das relações étnico-raciais. Revista História Hoje, v. 1, p , GOMES, Nilma Lino. A Questão Racial na Escola: Desafios Colocados Pela Implementação da Lei /03. Minas Gerais, MG. Petrópolis: Vozes, KI-ZERBO, Joseph. História Geral da África, I Metodologia e pré-história da África. Brasília: UNESCO, PAULA, Benjamin Xavier de. O ensino de história e cultura da África e afro-brasileira: da experiência e reflexão. In: GUIMARÃES Selva (Org.). Ensinar e Aprender História formação: saberes e práticas educativas. 1ªed.Campinas/SP: Átomo & Alínea, 2009, v. 1. 9

A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE

A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE Kallenya Kelly Borborema do Nascimento 1 Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) E-mail: kallenyakelly2@hotmail.com Patrícia Cristina

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2009 (de autoria do Senador Pedro Simon)

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2009 (de autoria do Senador Pedro Simon) 1 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2009 (de autoria do Senador Pedro Simon) Acrescenta e altera dispositivos na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir no ensino fundamental e médio, e nos

Leia mais

A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA

A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA Moura (2001) nos traz um desafio preocupante, não só a partir do debate sobre a melhoria estrutural das escolas em comunidades quilombola, da qualificação continuada dos professores,

Leia mais

ESCOLA PROFESSOR AMÁLIO PINHEIRO ENSINO FUNDAMENTAL PROJETO EQUIPE MULTIDISCIPLINAR CULTURA AFRO-DESCENDENTES

ESCOLA PROFESSOR AMÁLIO PINHEIRO ENSINO FUNDAMENTAL PROJETO EQUIPE MULTIDISCIPLINAR CULTURA AFRO-DESCENDENTES ESCOLA PROFESSOR AMÁLIO PINHEIRO ENSINO FUNDAMENTAL PROJETO EQUIPE MULTIDISCIPLINAR CULTURA AFRO-DESCENDENTES JUSTIFICATIVA Este projeto tem como objetivo maior: Criar mecanismos para efetivar a implementação

Leia mais

EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: ELEMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DE UMA PRÁTICA DE FORMAÇÃO DOCENTE

EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: ELEMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DE UMA PRÁTICA DE FORMAÇÃO DOCENTE 19 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: ELEMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DE UMA PRÁTICA DE FORMAÇÃO DOCENTE Alexandre do Nascimento - FAETEC - RJ Resumo No Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação,

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES Alexandre do Nascimento Sem a pretensão de responder questões que devem ser debatidas pelo coletivo, este texto pretende instigar

Leia mais

Perfil das profissionais pesquisadas

Perfil das profissionais pesquisadas A PRÁTICA DO PROFESSOR FRENTE AO ENSINO DE HISTORIA E CULTURA AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA NAS SALAS DE AULA DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE NAZARÉ DA MATA PE. Lucicleide

Leia mais

Escola e a promoção da igualdade étnico-racial: estratégias e possibilidades UNIDADE 4

Escola e a promoção da igualdade étnico-racial: estratégias e possibilidades UNIDADE 4 Escola e a promoção da igualdade étnico-racial: estratégias e possibilidades As formas de racismo e a questão racial: NAZISMO APARTHEID FACISMO Questão racial: ligada às nossas representações e os nossos

Leia mais

Unidade I ESCOLA, CURRÍCULO E CULTURA. Profa. Viviane Araujo

Unidade I ESCOLA, CURRÍCULO E CULTURA. Profa. Viviane Araujo Unidade I ESCOLA, CURRÍCULO E CULTURA Profa. Viviane Araujo Definindo alguns conceitos Escola podemos pensar uma série de questões quando tratamos do termo escola: lugar; espaço físico; organização; relações

Leia mais

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO.

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. RESUMO QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. Francinilda Raquel Cardoso Silva (1); José Jorge Casimiro dos Santos (2) Faculdade São Francisco da Paraíba raquelmk06@gmail.com ¹

Leia mais

Autor (1); S, M, R INTRODUÇÃO

Autor (1); S, M, R INTRODUÇÃO PROJETOS EDUCATIVOS E AS RELAÇÕES ÉTNICOS-RACIAIS: DIÁLOGOS ENTRE OS SABERES PRODUZIDOS NOS ESPAÇOS EDUCATIVOS NÃO- FORMAIS E O SISTEMA DE ENSINO BÁSICO ESCOLAR INTRODUÇÃO Autor (1); S, M, R Universidade

Leia mais

TRANSVERSALIDADE CULTURAL: NOTAS SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO E A TEMÁTICA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NAS SALAS DE AULA.

TRANSVERSALIDADE CULTURAL: NOTAS SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO E A TEMÁTICA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NAS SALAS DE AULA. TRANSVERSALIDADE CULTURAL: NOTAS SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO E A TEMÁTICA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NAS SALAS DE AULA. Liélia Barbosa OLIVEIRA(UEPB) lielia20@yahoo.com.br Thomas Bruno OLIVEIRA(UEPB) thomasbruno84@hotmail.com

Leia mais

Orientadora: Profª Drª Telma Ferraz Leal. 1 Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPE.

Orientadora: Profª Drª Telma Ferraz Leal. 1 Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPE. A CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES SOCIAIS DOS AFRO-DESCENDENTES NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E AS IMPLICAÇÕES DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA LÍNGUA PORTUGUESA MOURA, Dayse Cabral de 1 UFPE mouradayse@yahoo.com.br

Leia mais

Ministério da Educação. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Reitoria Conselho de Graduação e Educação Profissional

Ministério da Educação. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Reitoria Conselho de Graduação e Educação Profissional Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Reitoria Conselho de Graduação e Educação Profissional Conselho de Graduação e Educação Profissional COGEP PROCESSO Nº. 038/13-COGEP Câmara

Leia mais

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3 3. A transversalidade da saúde Você já ouviu falar em Parâmetros Curriculares Nacionais? Já ouviu? Que bom! Não lembra? Não se preocupe, pois iremos, resumidamente, explicar o que são esses documentos.

Leia mais

Projeto - A afrodescendência brasileira: desmistificando a história

Projeto - A afrodescendência brasileira: desmistificando a história Projeto - A afrodescendência brasileira: desmistificando a história Tema: Consciência Negra Público-alvo: O projeto é destinado a alunos do Ensino Fundamental - Anos Finais Duração: Um mês Justificativa:

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 221, DE 2015

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 221, DE 2015 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 221, DE 2015 Altera a Lei no 9.795, de 27 de abril de 1999, que dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências,

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA E O ESTUDO ETNOGRÁFICO NA ESCOLA COMO INSTRUMENTO PARA A SUPERAÇÃO DA DESIGUALDADE RACIAL

A PRÁTICA PEDAGÓGICA E O ESTUDO ETNOGRÁFICO NA ESCOLA COMO INSTRUMENTO PARA A SUPERAÇÃO DA DESIGUALDADE RACIAL Universidade Federal de Santa Maria I Seminário Políticas Públicas e Ações Afirmativas Universidade Federal de Santa Maria Observatório de Ações Afirmativas 20 e 21 de outubro de 2015 A PRÁTICA PEDAGÓGICA

Leia mais

DIÁLOGO, PRÁTICA E EXPERIÊNCIA NO ENSINO DE HISTÓRIA: A IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639/03 ATRAVÉS DO PROJETO MÚSICA AFRO NA ESCOLA.

DIÁLOGO, PRÁTICA E EXPERIÊNCIA NO ENSINO DE HISTÓRIA: A IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639/03 ATRAVÉS DO PROJETO MÚSICA AFRO NA ESCOLA. DIÁLOGO, PRÁTICA E EXPERIÊNCIA NO ENSINO DE HISTÓRIA: A IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639/03 ATRAVÉS DO PROJETO MÚSICA AFRO NA ESCOLA. André Gilberto Teixeira Gomes 1 Gabriela Teixeira Gomes 2 Júlio César Madeira

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO Secretaria Municipal de Educação maele_cardoso@hotmail.com Introdução A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, constitui se no atendimento de crianças de 0 a 5 anos de idade, em instituições

Leia mais

O ensino de Ciências e Biologia nas turmas de eja: experiências no município de Sorriso-MT 1

O ensino de Ciências e Biologia nas turmas de eja: experiências no município de Sorriso-MT 1 O ensino de Ciências e Biologia nas turmas de eja: experiências no município de Sorriso-MT 1 FRANCISCO ALEXANDRO DE MORAIS Secretaria de Saúde do Município de Praia Grande, Brasil Introdução O ser humano,

Leia mais

LEVANTAMENTO SOBRE A POLÍTICA DE COTAS NO CURSO DE PEDAGOGIA NA MODALIDADE EAD/UFMS

LEVANTAMENTO SOBRE A POLÍTICA DE COTAS NO CURSO DE PEDAGOGIA NA MODALIDADE EAD/UFMS LEVANTAMENTO SOBRE A POLÍTICA DE COTAS NO CURSO DE PEDAGOGIA NA MODALIDADE EAD/UFMS 5 Educação Superior Karoline dos Reis Macedo 1 Carina Elisabeth Maciel 2 Pôster Resumo: Este texto é parte da pesquisa

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA

DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA Rafael Nóbrega Araújo, graduando em História (UEPB) e-mail: rafaelnobreg@hotmail.com Patrícia Cristina Aragão,

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO

A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO Schirley de Fátima Rietow Artur Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Paraná. Atual aluna de especialização em Gestão

Leia mais

Faculdade Sagrada Família

Faculdade Sagrada Família Faculdade Sagrada Família DISCIPLINA: Gestão Escolar 4º período de Pedagogia Prof Ms. Marislei Zaremba Martins Texto: Equipe da Área de Educação Formal - Instituto Ayrton Senna A gestão da educação precisa

Leia mais

Belém/PA, 28 de novembro de 2015.

Belém/PA, 28 de novembro de 2015. CARTA DE BELÉM Reuniram-se em Belém, Conselheiros de Educação de 24 Unidades da Federação, formando a plenária do Fórum Nacional de Conselhos Estaduais de Educação, que ocorreu no período de 25 a 28 de

Leia mais

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS TEMPO FORMATIVO JUVENIL

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS TEMPO FORMATIVO JUVENIL Superintendência de Educação Básica Diretoria de Educação Básica Coordenação de Educação de Jovens Adultos EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS TEMPO FORMATIVO JUVENIL Democratização e efetividade do processo

Leia mais

PÁTRIA EDUCADORA QUE DISCURSO É ESSE?

PÁTRIA EDUCADORA QUE DISCURSO É ESSE? PÁTRIA EDUCADORA QUE DISCURSO É ESSE? Autora: Adriane Matos de Araujo Universidade Estadual do Rio de Janeiro adrianematosaraujo@gmail.com Orientadora: Carmen Lúcia Guimarães de Mattos Universidade Estadual

Leia mais

UTILIZAÇÃO DA PLATAFORMA MOODLE PARA O ENSINO DE MATRIZES E DETERMINANTES

UTILIZAÇÃO DA PLATAFORMA MOODLE PARA O ENSINO DE MATRIZES E DETERMINANTES UTILIZAÇÃO DA PLATAFORMA MOODLE PARA O ENSINO DE MATRIZES E DETERMINANTES Jailson Lourenço de Pontes Universidade Estadual da Paraíba jail21.jlo@gmail.com Renata Jacinto da Fonseca Silva Universidade Estadual

Leia mais

EDUCAÇÃO E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS MÓDULOS IV e V. Profa. Dra. Sueli Saraiva (colaboradora)

EDUCAÇÃO E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS MÓDULOS IV e V. Profa. Dra. Sueli Saraiva (colaboradora) EDUCAÇÃO E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS MÓDULOS IV e V Profa. Dra. Sueli Saraiva (colaboradora) EDUCAÇÃO E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS I MÓDULO IV Discutir sobre a educação das relações étnico-raciais na escola,

Leia mais

Carta Aberta aos Estudantes e Trabalhadores dos Cursos de Graduação a Distância em Serviço Social no Brasil

Carta Aberta aos Estudantes e Trabalhadores dos Cursos de Graduação a Distância em Serviço Social no Brasil 1 Carta Aberta aos Estudantes e Trabalhadores dos Cursos de Graduação a Distância em Serviço Social no Brasil Os delegados, observadores e convidados reunidos entre os dias 6 e 9 de setembro de 2009, em

Leia mais

CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES

CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES 1 CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES Introdução A discussão que vem sendo proposta por variados atores sociais na contemporaneidade

Leia mais

Discurso de Luiz Inácio Lula da Silva Seminário do Prêmio Global de Alimentação Des Moines, Estados Unidos 14 de outubro de 2011

Discurso de Luiz Inácio Lula da Silva Seminário do Prêmio Global de Alimentação Des Moines, Estados Unidos 14 de outubro de 2011 Discurso de Luiz Inácio Lula da Silva Seminário do Prêmio Global de Alimentação Des Moines, Estados Unidos 14 de outubro de 2011 Estou muito honrado com o convite para participar deste encontro, que conta

Leia mais

Relações Étnico-raciais no Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Ementa da Disciplina. Teleaula 1. Conceitos Básicos.

Relações Étnico-raciais no Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Ementa da Disciplina. Teleaula 1. Conceitos Básicos. Relações Étnico-raciais no Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana Teleaula 1 Profa. Dra. Marcilene Garcia de Souza Grupo Uninter Ementa da Disciplina Contextos e conceitos históricos sobre

Leia mais

Aluno(a): / / Cidade Polo: E-mail: CPF: Curso: ATIVIDADE AVALIATIVA ÉTICA PROFISSIONAL

Aluno(a): / / Cidade Polo: E-mail: CPF: Curso: ATIVIDADE AVALIATIVA ÉTICA PROFISSIONAL Aluno(a): / / Cidade Polo: E-mail: CPF: Curso: ATIVIDADE AVALIATIVA ÉTICA PROFISSIONAL Preencha o GABARITO: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Observação: Nesta atividade há 10 (dez) questões de múltipla escolha. Para

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

Gênero no processo. construindo cidadania

Gênero no processo. construindo cidadania Gênero no processo de educação: construindo cidadania Kátia Souto Jornalista e Executiva Nacional da União Brasileira de Mulheres A educação tem caráter permanente. Não há seres educados e não educados.

Leia mais

AS INTERFACES ENTRE A PSICOLOGIA E A DIVERSIDADE SEXUAL: UM DESAFIO ATUAL 1

AS INTERFACES ENTRE A PSICOLOGIA E A DIVERSIDADE SEXUAL: UM DESAFIO ATUAL 1 AS INTERFACES ENTRE A PSICOLOGIA E A DIVERSIDADE SEXUAL: UM DESAFIO ATUAL 1 CHRISTO, Aline Estivalet de 2 ; MOTTA, Roberta Fin 3 1 Trabalho de Pesquisa referente ao Projeto de Trabalho Final de Graduação

Leia mais

Composição dos PCN 1ª a 4ª

Composição dos PCN 1ª a 4ª Composição dos PCN 1ª a 4ª Compõem os Parâmetros os seguintes módulos: Volume 1 - Introdução - A elaboração dos Parâmetros curriculares Nacionais constituem o primeiro nível de concretização curricular.

Leia mais

EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA E AS NOVAS ORIENTAÇÕES PARA O ENSINO MÉDIO

EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA E AS NOVAS ORIENTAÇÕES PARA O ENSINO MÉDIO EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA E AS NOVAS ORIENTAÇÕES PARA O ENSINO MÉDIO Suraya Cristina Darido O Ensino Fundamental (antigo 1 o grau) tem sido o centro das atenções de grande parte dos professores e pesquisadores,

Leia mais

Colégio Ser! Sorocaba Sociologia Ensino Médio Profª. Marilia Coltri

Colégio Ser! Sorocaba Sociologia Ensino Médio Profª. Marilia Coltri Marx, Durkheim e Weber Colégio Ser! Sorocaba Sociologia Ensino Médio Profª. Marilia Coltri Problemas sociais no século XIX Problemas sociais injustiças do capitalismo; O capitalismo nasceu da decadência

Leia mais

TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM

TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM VERDADEIRO? FALSO? TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM VERDADEIRO? FALSO? A EDUCAÇÃO PODE ME PREJUDICAR VERDADEIRO? FALSO? APRENDO SEMPRE DE FORMA CONSCIENTE ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM Podemos concordar que aprendemos

Leia mais

Gênero: Temas Transversais e o Ensino de História

Gênero: Temas Transversais e o Ensino de História Gênero: Temas Transversais e o Ensino de História Thayane Lopes Oliveira 1 Resumo: O tema Relações de gênero compõe o bloco de Orientação Sexual dos temas transversais apresentados nos parâmetros curriculares

Leia mais

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática 1 A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática Introdução Neste artigo apresenta-se uma pesquisa 1 que tem por tema a formação inicial de professores

Leia mais

Notas sobre a exclusão social e as suas diferenças

Notas sobre a exclusão social e as suas diferenças Notas sobre a exclusão social e as suas diferenças Ana Paula Gomes Daniel e-mail: anapauladnl@gmail.com Acadêmica do curso de Ciências Econômicas /UNICENTRO Flavia Diana Marcondes dos Santos e-mail: flaviadianam@gmail.com

Leia mais

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO BUSCA DE UMA POSTURA METODOLÓGICA REFLEXIVA E INVESTIGADORA E A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE PROFISSIONAL DO FUTURO DOCENTE

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO BUSCA DE UMA POSTURA METODOLÓGICA REFLEXIVA E INVESTIGADORA E A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE PROFISSIONAL DO FUTURO DOCENTE O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO BUSCA DE UMA POSTURA METODOLÓGICA REFLEXIVA E INVESTIGADORA E A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE PROFISSIONAL DO FUTURO DOCENTE FIGUEIREDO, Katherine Medeiros¹; OLIVEIRA, Claudimary

Leia mais

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino Wérica Pricylla de Oliveira VALERIANO 1 Mestrado em Educação em Ciências e Matemática wericapricylla@gmail.com

Leia mais

Só viverá o homem novo, não importa quando, um dia, se os que por ele sofremos formos capazes de ser semente e flor desse homem.

Só viverá o homem novo, não importa quando, um dia, se os que por ele sofremos formos capazes de ser semente e flor desse homem. Só viverá o homem novo, não importa quando, um dia, se os que por ele sofremos formos capazes de ser semente e flor desse homem. Thiago de Mello Alimentação saudável na escola: um direito humano IV Encontro

Leia mais

JUSTIFICATIVA DA INICIATIVA

JUSTIFICATIVA DA INICIATIVA JUSTIFICATIVA DA INICIATIVA A relevância do projeto: O negro em destaque: As representações do negro na literatura brasileira se dá a partir das análises e percepções realizadas pelo coletivo cultural,

Leia mais

Avaliação-Pibid-Metas

Avaliação-Pibid-Metas Bolsista ID: Claines kremer Avaliação-Pibid-Metas A Inserção Este ano o reingresso na escola foi diferente, pois já estávamos inseridas na mesma há praticamente um ano. Fomos bem recepcionadas por toda

Leia mais

Incentivar a comunidade escolar a construir o Projeto político Pedagógico das escolas em todos os níveis e modalidades de ensino, adequando o

Incentivar a comunidade escolar a construir o Projeto político Pedagógico das escolas em todos os níveis e modalidades de ensino, adequando o SELO DE EDUCAÇÃO PARA IGUALDADE RACIAL ANEXO 1: METAS NORTEADORAS DO PLANO NACIONAL DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA Bruna Tayane da Silva Lima; Eduardo Gomes Onofre 2 1 Universidade Estadual

Leia mais

Políticas Públicas de Fomento ao Cooperativismo *

Políticas Públicas de Fomento ao Cooperativismo * Políticas Públicas de Fomento ao Cooperativismo * Introdução Euclides André Mance México, DF, 19/10/2007 No desenvolvimento do tema desta mesa, trataremos de três aspectos, a saber: a) de que cooperativismo

Leia mais

Aspectos importantes da realização de Feiras de Ciências na Educação Básica.

Aspectos importantes da realização de Feiras de Ciências na Educação Básica. Aspectos importantes da realização de Feiras de Ciências na Educação Básica. Identificação: Carolina Luvizoto Avila Machado, bióloga, coordenadora de projetos na Abramundo Educação em Ciências. Murilo

Leia mais

O ENSINO DA DANÇA E DO RITMO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: UM RELATO DE EXPERIENCIA NA REDE ESTADUAL

O ENSINO DA DANÇA E DO RITMO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: UM RELATO DE EXPERIENCIA NA REDE ESTADUAL O ENSINO DA DANÇA E DO RITMO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: UM RELATO DE EXPERIENCIA NA REDE ESTADUAL Márcio Henrique Laperuta 1 Rodrigo Santos2 Karina Fagundes2 Erika Rengel2 UEL- Gepef-Lapef-PIBID RESUMO

Leia mais

UM AYÊ NAGÔ, UM EDUCAR PARA A IGUALDADE RACIAL.

UM AYÊ NAGÔ, UM EDUCAR PARA A IGUALDADE RACIAL. TÍTULO: UM AYÊ NAGÔ, UM EDUCAR PARA A IGUALDADE RACIAL. JUSTIFICATIVA: O projeto: O Ayê Nagô, um Educar Para a Igualdade Racial, foi motivado pela constatação realizada a partir de debates mediados em

Leia mais

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA Marília Lidiane Chaves da Costa Universidade Estadual da Paraíba marilialidiane@gmail.com Introdução

Leia mais

JUQUERIQUERÊ. Palavras-chave Rios, recursos hídricos, meio-ambiente, poluição, questão indígena.

JUQUERIQUERÊ. Palavras-chave Rios, recursos hídricos, meio-ambiente, poluição, questão indígena. JUQUERIQUERÊ Resumo Neste breve documentário, um índio faz uma retrospectiva de como ele vivia na região do Rio Juqueriquerê, localizada no litoral norte do Estado de São Paulo. Em seu relato, compara

Leia mais

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR.

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR. A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR. Autores: FRANCISCO MACHADO GOUVEIA LINS NETO e CELIA MARIA MARTINS DE SOUZA Introdução Atualmente,

Leia mais

Formação e Gestão em Processos Educativos. Josiane da Silveira dos Santos 1 Ricardo Luiz de Bittencourt 2

Formação e Gestão em Processos Educativos. Josiane da Silveira dos Santos 1 Ricardo Luiz de Bittencourt 2 1 FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO CURSO DE PEDAGOGIA NA MODALIDADE EAD E A FORMAÇÃO COMPLEMENTAR NO CURSO DE MAGISTÉRIO PRESENCIAL: AS PERCEPÇÕES DOS ESTUDANTES Formação e Gestão em Processos Educativos Josiane

Leia mais

EIXO II EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE: JUSTIÇA SOCIAL, INCLUSÃO E DIREITOS HUMANOS PROPOSIÇÕES E ESTRATÉGIAS

EIXO II EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE: JUSTIÇA SOCIAL, INCLUSÃO E DIREITOS HUMANOS PROPOSIÇÕES E ESTRATÉGIAS EIXO II EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE: JUSTIÇA SOCIAL, INCLUSÃO E DIREITOS HUMANOS PROPOSIÇÕES E ESTRATÉGIAS 1. Assegurar, em regime de colaboração, recursos necessários para a implementação de políticas de valorização

Leia mais

DIVERSIDADE E INCLUSÃO: O ÍNDIO NOS CURRÍCULOS ESCOLARES

DIVERSIDADE E INCLUSÃO: O ÍNDIO NOS CURRÍCULOS ESCOLARES DIVERSIDADE E INCLUSÃO: O ÍNDIO NOS CURRÍCULOS ESCOLARES MOREIRA, Maria G. de Almeida¹ Universidade Estadual de Goiás Unidade Universitária de Iporá ¹geraldamoreira44@gmail.com RESUMO O presente texto

Leia mais

ITINERÁRIOS DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA

ITINERÁRIOS DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA ITINERÁRIOS DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA Chrystian Fernando Araújo BORGES - IME/UFG cborges@mat.grad.ufg.br; Wellington Lima CEDRO - IME/UFG

Leia mais

RESUMO. Palavras-chave: Educação matemática, Matemática financeira, Pedagogia Histórico-Crítica

RESUMO. Palavras-chave: Educação matemática, Matemática financeira, Pedagogia Histórico-Crítica POSSIBILIDADES DIDATICO-PEDAGÓGICAS NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA: UMA PROPOSTA ENTRE DOMÍNIOS DE CONHECIMENTOS NA ESCOLA ESTADUAL INDIGENA CENTRAL EDUCAÇÃO BÁSICA KĨSÊDJÊ Rosimeyre Gomes da Silva

Leia mais

Opinião N13 O DEBATE SOBRE AÇÕES AFIRMATIVAS NO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL E NA ÁFRICA DO SUL 1

Opinião N13 O DEBATE SOBRE AÇÕES AFIRMATIVAS NO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL E NA ÁFRICA DO SUL 1 Opinião N13 O DEBATE SOBRE AÇÕES AFIRMATIVAS NO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL E NA ÁFRICA DO SUL 1 GRAZIELLA MORAES SILVA 2 O debate sobre ações afirmativas no Brasil é geralmente tratado como uma questão

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br Educação Inclusiva Direito à Diversidade O Ensino comum na perspectiva inclusiva: currículo, ensino, aprendizage m, conheciment o Educação Inclusiva Direito à Diversidade Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Leia mais

Coleção Cadernos Afro-Paraibanos APRESENTAÇÃO

Coleção Cadernos Afro-Paraibanos APRESENTAÇÃO Coleção Cadernos Afro-Paraibanos APRESENTAÇÃO O racismo é um fenômeno das relações sociais do Brasil. No estado da Paraíba, onde mais de 60% da população é negra, não encontramos essa mesma proporcionalidade

Leia mais

ROTEIRO PARA A CONFERÊNCIA DO PPS SOBRE CIDADES E GOVERNANÇA DEMOCRÁTICA. A cidade é a pauta: o século XIX foi dos

ROTEIRO PARA A CONFERÊNCIA DO PPS SOBRE CIDADES E GOVERNANÇA DEMOCRÁTICA. A cidade é a pauta: o século XIX foi dos ROTEIRO PARA A CONFERÊNCIA DO PPS SOBRE CIDADES E GOVERNANÇA DEMOCRÁTICA A cidade é a pauta: o século XIX foi dos impérios, o século XX, das nações, o século XXI é das cidades. As megacidades são o futuro

Leia mais

Conversando sobre a REALIDADE. Propostas Educação. Ano 1 - nº 3 - Nov/15

Conversando sobre a REALIDADE. Propostas Educação. Ano 1 - nº 3 - Nov/15 Conversando sobre a REALIDADE social do BRASIL Propostas Educação Ano 1 - nº 3 - Nov/15 Partido da Social Democracia Brasileira Presidente: Senador Aécio Neves Instituto Teotônio Vilela Presidente: José

Leia mais

LITERATURA AFRICANA: EM BUSCA DE CAMINHOS PARA A DESCONSTRUÇÃO DO RACISMO

LITERATURA AFRICANA: EM BUSCA DE CAMINHOS PARA A DESCONSTRUÇÃO DO RACISMO 1 LITERATURA AFRICANA: EM BUSCA DE CAMINHOS PARA A DESCONSTRUÇÃO DO RACISMO Vanuza Oliveira do Carmo (UFS) 1- INTRODUÇÃO Presenciamos atualmente muitas discussões acerca da Lei 10.639 aprovada em janeiro

Leia mais

PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO.

PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO. PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO. LETICIA VICENTE PINTO TEIXEIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIAS). Resumo É sabido o quanto é grande o esforço das escolas em ensinar a leitura

Leia mais

Aula5 LEGISLAÇÃO PATRIMONIAL. Verônica Maria Meneses Nunes Luís Eduardo Pina Lima

Aula5 LEGISLAÇÃO PATRIMONIAL. Verônica Maria Meneses Nunes Luís Eduardo Pina Lima Aula5 LEGISLAÇÃO PATRIMONIAL META Indicar as leis preservacionistas que recomendam a proteção do patrimônio. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: detectar as principais referências internacionais

Leia mais

Disciplina: Alfabetização

Disciplina: Alfabetização Título do artigo: As intervenções didáticas no processo de alfabetização inicial Disciplina: Alfabetização Selecionador: Beatriz Gouveia 1 Categoria: Professor 1 Coordenadora de projetos do Instituto Avisa

Leia mais

Direito a inclusão digital Nelson Joaquim

Direito a inclusão digital Nelson Joaquim 1 Direito a inclusão digital Nelson Joaquim Vivemos num mundo globalizado, numa sociedade da informação e do conhecimento. A inclusão digital faz parte do direito à educação, até porque as novas tecnologias

Leia mais

9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA

9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA 9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA 9.1 ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO INDÍGENA 9.1.1 Objetivos gerais A Constituição Federal assegura às comunidades indígenas o direito de uma educação escolar diferenciada e a utilização

Leia mais

O ESTUDO DE CIÊNCIAS NATURAIS ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA RESUMO

O ESTUDO DE CIÊNCIAS NATURAIS ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA RESUMO O ESTUDO DE CIÊNCIAS NATURAIS ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA OLIVEIRA, Araújo Vanilza FEITOZA, Saraiva Izis IE/UFMT RESUMO A presente pesquisa foi desenvolvida numa Escola Municipal de Ensino Básico localizada

Leia mais

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA 27 a 30 de Agosto de 2014. DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA Resumo: MACHADO, Diana dos Santos 1 Ifes - Campus Cachoeiro de Itapemirim

Leia mais

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM Andreza Magda da Silva Dantas Escola.E.E.M.Fc. Sá Cavalcante Paulista PB andreza_magda@hotmail.com Introdução Zelga Dantas de

Leia mais

OS DESAFIOS DA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI

OS DESAFIOS DA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI OS DESAFIOS DA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI Maria de Lurdes Rodrigues Em matéria de educação, em quase todo o mundo, foram definidas regras que consagram o objetivo de proporcionar a todas as crianças

Leia mais

QUALIFICAÇÃO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NAS REDES PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO BÁSICA DA REGIÃO SUL DO RIO GRANDE DO SUL: REINVENTANDO O PODER ESCOLAR

QUALIFICAÇÃO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NAS REDES PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO BÁSICA DA REGIÃO SUL DO RIO GRANDE DO SUL: REINVENTANDO O PODER ESCOLAR QUALIFICAÇÃO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NAS REDES PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO BÁSICA DA REGIÃO SUL DO RIO GRANDE DO SUL: REINVENTANDO O PODER ESCOLAR Área Temática: Educação Lígia Cardoso Carlos¹(Coordenadora)

Leia mais

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS Mônica Abranches 1 No Brasil, no final da década de 70, a reflexão e o debate sobre a Assistência Social reaparecem e surge

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

PROFISSÃO PROFESSOR DE MATEMÁTICA: UM ESTUDO SOBRE O PERFIL DOS ALUNOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA UEPB MONTEIRO PB.

PROFISSÃO PROFESSOR DE MATEMÁTICA: UM ESTUDO SOBRE O PERFIL DOS ALUNOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA UEPB MONTEIRO PB. PROFISSÃO PROFESSOR DE MATEMÁTICA: UM ESTUDO SOBRE O PERFIL DOS ALUNOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA UEPB MONTEIRO PB. Cícero Félix da Silva Universidade Estadual da Paraíba Campus Monteiro cicero.bv_2007@hotmail.com

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Page 1 of 5 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 4.886, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2003. Institui a Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial - PNPIR e dá

Leia mais

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Hulda Gomides OLIVEIRA. Elza Kioko Nakayama Nenoki do COUTO. Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Letras. huldinha_net@hotmail.com

Leia mais

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro Entrevista com a professora Maria Beatriz de Carvalho Melo Lobo Vice- presidente do Instituto Lobo para o Desenvolvimento da Educação, Ciência e Tecnologia e Sócia- diretora da Lobo & Associados Consultoria.

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 14. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 14. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 14 Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua MECANISMOS LEGAIS E INSTITUCIONAIS QUANTO A GÊNERO GENERO Programa Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM) Central de Atendimento à

Leia mais

AS BONECAS ABAYOMI E AS NOVAS SENSIBILIDADES HISTÓRICAS: POSSIBILIDADES PARA UMA EDUCAÇÃO ANTI-RACISTA

AS BONECAS ABAYOMI E AS NOVAS SENSIBILIDADES HISTÓRICAS: POSSIBILIDADES PARA UMA EDUCAÇÃO ANTI-RACISTA AS BONECAS ABAYOMI E AS NOVAS SENSIBILIDADES HISTÓRICAS: POSSIBILIDADES PARA UMA EDUCAÇÃO ANTI-RACISTA RESUMO: Profa. Ma. Fernanda Laura Costa (fernandalaura.costa@unifan.edu.br) Patrícia de Sousa Santos

Leia mais

Desafios para a gestão escolar com o uso de novas tecnologias Mariluci Alves Martino

Desafios para a gestão escolar com o uso de novas tecnologias Mariluci Alves Martino Desafios para a gestão escolar com o uso de novas tecnologias Mariluci Alves Martino A escola e a gestão do conhecimento Entender as instituições educacionais pressupõe compreendê-las e colocá-las em relação

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

MEU MUNDO INTEGRADO: ELABORAÇÃO DE VÍDEO EDUCATIVO SOBRE O PERCURSO DO LÁPIS

MEU MUNDO INTEGRADO: ELABORAÇÃO DE VÍDEO EDUCATIVO SOBRE O PERCURSO DO LÁPIS MEU MUNDO INTEGRADO: ELABORAÇÃO DE VÍDEO EDUCATIVO SOBRE O PERCURSO DO LÁPIS Orlando José PINTO NETO; Rosana Alves Ribas MORAGAS e-mail: orlando_neto_1@hotmail.com; rosanarmoragas@yahoo.com.br Universidade

Leia mais

DIVERSIDADE CULTURAL, UM DESAFIO CONSTANTE DE CIDADANIA E CONSCIÊNCIA NO AMBIENTE ESCOLAR: APOIO TEÓRICO-PRÁTICO

DIVERSIDADE CULTURAL, UM DESAFIO CONSTANTE DE CIDADANIA E CONSCIÊNCIA NO AMBIENTE ESCOLAR: APOIO TEÓRICO-PRÁTICO DIVERSIDADE CULTURAL, UM DESAFIO CONSTANTE DE CIDADANIA E CONSCIÊNCIA NO AMBIENTE ESCOLAR: APOIO TEÓRICO-PRÁTICO Jessé Gonçalves Cutrim 1 RESUMO: Trata-se de um ensaio propositivo sobre Diversidade Cultural

Leia mais

PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL

PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL Kelly Cristina Costa de Lima, UEPA Aline Marques Sousa, UEPA Cassia Regina Rosa

Leia mais