informa NOTÍCIAS Consumo de plástico cresce 8,5% em pág 02 OPORTUNIDADES E NEGÓCIOS Oportunidades e propostas enviadas à entidade...
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- Luiz Felipe Mendes da Rocha
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1 Edição 051/13 Consumo de plástico cresce 8,5% em pág 02 OPORTUNIDADES E NEGÓCIOS Oportunidades e propostas enviadas à entidade...pág 04 INDICADORES Expectativas para Economia Brasileira e para o Setor de Transformados Plásticos...pág 05 Analistas acham que Copom manterá Selic em 7,25% Fonte: Jornal do Brasil Estimativa se baseia no fraco desempenho do PIB, "sem ganho no controle da inflação Analistas do mercado financeiro e de setores da economia acreditam que o Copom (Comitê de Política Monetária) deverá manter a taxa básica de juros da economia no atual patamar histórico de 7,25% na reunião desta quarta-feira (6). Para André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos, o fraco desempenho do PIB (Produto Interno Bruto) será o principal incentivo para que o comitê mantenha o atual valor. "Levando em conta os dados do PIB e uma queda na margem da inflação, que foi mais forte do que o pensado, o argumento do BC, de manutenção desta queda, parece mais factível", afirma. Para ele, um aumento da Selic representaria uma "mudança muito radical da política do BC, sem ganho efetivo para controle da inflação", analisa. José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) e do Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de São Paulo, não apenas acredita na manutenção dos atuais 7,25%, como comemora a decisão. " Acreditamos que o Copom irá manter a Selic no patamar atual na reunião que se encerra nesta quarta-feira. Esta redução da taxa básica de juros tem sido uma das iniciativas importantes e corajosas do governo para a retomada da competitividade da indústria nacional". Para ele, novas reduções ainda precisam ser feitas para se atingir "o objetivo de baixar o custo de produção no País. E isso precisa ser rápido, para não corrermos o risco de termos em 2013 um resultado semelhante ao do ano passado", afirmou. Alcides Leite, economista e professor da Trevisan Escola de Negócios, acredita que o governo está "aceitando uma inflação mais alta, desde que ela não supere o teto da meta" e que os juros devem ser mantidos, mas apenas até o final do ano. "Até o fim do ano os juros poderão ser mantidos. O baixo crescimento do PIB ajuda a manter a taxa", afirma ele.
2 Consumo de plástico cresce 8,5% em 2012 Fonte: Jornal Indústria & Comércio, Intelog e Jornal do Commercio Brasil/RJ * Por José Ricardo Roriz Coelho Não é só juro alto que mantém os preços de nossos produtos e serviços e a inflação sob controle. Para isso, a concorrência é fundamental! Juros altos por tanto tempo ajudaram a provocar um longo período de valorização da nossa moeda, que, aliado à baixa produtividade, pesada carga tributaria, falta de infraestrutura adequada, burocracia, aumento dos gastos do governo com pouca eficácia na sua utilização, afastou o investimento e destruiu a capacidade competitiva do Brasil. O País pagou desnecessariamente muito tempo cerca de R$ 19 bilhões em juros para cada 1% de aumento de Selic, sendo que uma boa parte desse valor poderia ter sido aplicada na infraestrutura e/ou desoneração dos investimentos. Enquanto isto, felizmente, a disponibilidade maior de crédito, aumento do poder de compra dos salários e inclusão social resultante dos corretos investimentos do governo em erradicação da miséria aumentaram a renda dos brasileiros, que foram às compras! Com renda per capita até US$ 5.000/ano, as pessoas procuram atender as suas necessidades básicas. Quando ultrapassam esse patamar, situação na qual nos encontramos hoje, elas passam a ter acesso a mais serviços, bens duráveis e produtos manufaturados. E são justamente estes últimos, que tanto encantam os consumidores, que perdemos a capacidade de produzir aqui a preços competitivos. Depois que a nossa renda per capita ultrapassar US$ 20 mil, com melhora da qualidade da educação e com os salários mais altos, cairá a participação dos manufaturados no PIB, aumentando a de serviços e de produtos de maior conteúdo tecnológico. Porém, isso esta longe de acontecer! A falta de concorrência, e o baixo investimento jogaram os preços de serviços administrados pelo governo e os de produtos de grandes oligo/monopólios nas alturas. O custo do capital, carga tributária, salários crescentes com queda da produtividade e o baixo interesse de investir para competir com produtos importados, que a cada dia ficavam mais fortalecidos com a valorização do Real, afastaram a possibilidade de aumento de oferta da produção brasileira. A consequência disso é que a parcela de ampliação do nosso mercado advinda do crescimento da renda do brasileiro acabou sendo capturado pelos produtos importados. Se não tivermos capacidade de produzir aqui os manufaturados que nossa população comprará devido ao aumento de sua renda, as importações desses bens, de alto valor agregado, serão crescentes. E de que adianta esse processo de ascensão socioeconômica, inclusão social e maior massa salarial, se os produtos nacionais são os mais caros do mundo? Por que o brasileiro tem de pagar mais caro por tudo? Imaginem os nossos consumidores com a renda de hoje se os produtos e serviços aqui oferecidos tivessem os preços das lojas de Miami ou das principais capitais asiáticas! A questão prioritária é: como permitir que o Brasil volte a ter condições de concorrer e continue aumentando a renda de seu povo como tem acontecido nos últimos nove anos? Só temos um caminho: investimento. Apesar de alguns avanços importantes e corajosos definidos pelo governo no último ano, o investimento só virá a partir do momento em que se consolidem alguns preceitos no País: ambição de ser melhor do que os nossos concorrentes; condições adequadas para crescermos muito mais do que se tem verificado; previsibilidade com planos e metas de curto, médio e longo prazos bem definidas; melhora da capacidade de gestão e execução; regras claras associadas à desoneração do investimento; simplificação dos processos, com menos burocracia; melhora da qualidade do ensino; acordos comerciais inteligentes com outros países; melhor distribuição da carga tributaria, com simplificação, não se onerando tanto o custo de se produzir.
3 Ademais, precisamos melhorar a nossa infraestrutura e, principalmente, convencer os investidores de que voltem a acreditar no Brasil. Sem investimentos, ficaremos com a inovação a reboque dos nossos concorrentes! E hoje a inovação, fundamental para atender às exigências cada vez maiores dos consumidores, ocorre onde as coisas acontecem e onde os produtos são fabricados. O importante é recuperar a capacidade de concorrer com vantagem, que perdemos, já faz um bom tempo. * José Ricardo Roriz Coelho é presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) e do Sindiplast.
4 OPORTUNIDADES E NEGÓCIOS Oportunidades e Negócios A fabricante de componentes automotivos de borracha e plástico, Toyoda Gosei, vai instalar sua unidade fabril em Itapetininga (SP).A japonesa pretende iniciar a produção em 2014, com investimento total de R$ 90 milhões. A petroquímica alemã Lanxess vai ampliar a capacidade de sua unidade no estado do Rio Grande do Sul. Mais detalhes não foram divulgados. Em Sobral(CE) será construída a nova fábrica de calçados da Grendene. Com investimento de R$ 60milhões a unidade também vai fabricar móveis de plástico. Fonte: Bradesco: Informe de Investimentos Setoriais Anunciados (08/03)
5 INDICADORES ECONÔMICOS Economia - Projeções PIB - % crescimento 0,90 3,00 Taxa Selic - % a.a. 7,25 7,25 Inflação (IPCA) - % 5,6 5,68 Câmbio - R$/US$ 1,96 2,03 Investimento (FBKF) - % -4,0 4,0 Exportações - US$ bilhões 242,4 258,0 Importações - US$ bilhões 220,8 239,1 Balança Comercial - US$ bilhões 21,6 18,9 PIB Indústria - % -0,5 2,8 Produção Industrial - % -2,5 2,0 Emprego Industrial - % -1,6 1,2
6 EXPEDIENTE Presidente: José Ricardo Roriz Coelho Diretor Superintendente: Paulo Henrique Rangel Teixeira Equipe: Antonio Orlando Kumagai Júnior Eliane Pereira da Silva Greyce Sacramento dos Reis Juliana Freitas da Silva Júlio Cesar da Silva Ferreira Marcos Ferreira do Nascimento Milene Simone Tessarin Natalia Mielczarek Pamela Giordano Nogueira Schmidt Dias Paulo Sercundes da Silva Simone Carvalho Levorato Fraga Suzete Martucci Gabos Naal Teresinha Vera Torres Heitor Cintra Valdívia Pineda Paula Pariz ABIPLAST A Casa do Plástico Av. Paulista, ºandar cj 81 e 82 CEP , São Paulo - SP Tel. (11) Fax. (11) Site: abiplast@abiplast.org.br
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