1 - Organização de base: democratizar os sindicatos e estimular a autodeterminação dos trabalhadores

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2 Introdução A forma organizativa (estrutura e funcionamento) dos sindicatos ou de qualquer organização corresponde ao projeto político que buscam realizar. No Brasil, a estrutura sindical vigente é profundamente burocrática. A burocracia sindical reformista, que dirige a ampla maioria dos sindicatos e centrais sindicais do país, não tem nenhuma contradição com isso. Essa estrutura separa o sindicato da base, concentra o poder nas mãos dos dirigentes e afasta os trabalhadores do seu cotidiano, principalmente, ao negar o direito a organização nos locais de trabalho. Essas situações combinadas dificultam enormemente uma verdadeira participação dos trabalhadores nas discussões e definições acerca das ações e dos rumos do sindicato. Dessa forma torna-se possível à burocracia ter as mãos livres e dirigir a entidade com suas políticas contrárias aos interesses da classe trabalhadora, buscando sempre bloquear suas lutas ou limitá-las a um horizonte político de conciliação de classes. Nada mais normal para eles, já que defendem no interior das organizações dos trabalhadores os interesses da classe inimiga, da burguesia. Sem autonomia de decisão que lhes permitisse agir à revelia dos trabalhadores, estes burocratas não teriam condições de fazer o que fazem. Portanto, é correto afirmar que a estrutura burocrática dos sindicatos no Brasil corresponde à concepção e pratica reformista e de conciliação de classes da ampla maioria dos seus dirigentes. Por esta mesma razão o movimento surgido das amplas mobilizações de massas em nosso país, no final da década de 70 e início dos anos 80 do século passado, ao mesmo tempo que acorreu aos sindicatos existentes, demandou mudanças profundas naquela estrutura herdada de Getúlio Vargas. Tratava-se de um movimento de luta, que buscava enfrentar os patrões (e a ditadura) na defesa dos interesses dos trabalhadores. Chocavase, portanto, com a estrutura de organização voltada para a colaboração de classes, não para a luta de classes. A frase que marcou em grande medida o processo de construção da CUT em seu início CUT pela base era uma expressão dessa demanda, por um sindicalismo controlado pela base e a serviço de suas lutas, no lugar da estrutura controlada pela cúpula e alheia às demandas dos trabalhadores que tínhamos então. Estas mudanças na estrutura de organização e representação sindical em nosso país nunca aconteceram. Essencialmente temos hoje a mesma estrutura de então. Para os socialistas, e todos que, como nós, defendem um projeto transformador para o nosso país, capaz de libertar os trabalhadores da exploração e opressão que sofrem sob o capitalismo há sim uma contradição fundamental com esta estrutura de funcionamento burocrático dos sindicatos. Havia naquele momento, e há hoje. De uma certa forma iniciamos este debate na CSP-Conlutas quatro anos atrás com o combate a burocratização dos sindicatos. Demos passos importantes até agora. Mas ainda estamos muito aquém do que é necessário e possível. E não temos como ir à fundo nesta luta, na democratização da vida sindical, sem que os trabalhadores estejam organizados na base. Neste texto vamos concentrar a discussão em torno a este aspecto: a organização de base. Isso não desconsidera a importância de outras mudanças que precisamos fazer nos sindicatos. Apenas escolhemos um foco, que consideramos fundamental para avançarmos concretamente. 2

3 1 - Organização de base: democratizar os sindicatos e estimular a autodeterminação dos trabalhadores Sabemos das limitações que a realidade atual da luta de classes impõe a uma maior participação dos trabalhadores em suas entidades. Não há, neste momento, a possibilidade de que as massas afluam de forma ampla aos sindicatos, participando de forma ativa de sua vida cotidiana. Mas sabemos que, com um esforço consciente e sistemático da militância socialista que atua nos sindicatos, é possível organizar uma parcela ampla de vanguarda, que se constitua em uma rede de organizações dentro das empresas. E que isso poderia levar a uma mudança qualitativa na relação dos trabalhadores na base com a sua entidade representativa. Isso pode se dar através da organização dentro das empresas, de delegados sindicais, representantes dos trabalhadores, das CIPAs, de comissões de fábrica, etc. etc. Não importa a forma. Importa que é possível organizar dezenas, talvez centenas de ativistas dentro das empresas em cada categoria. E que passem a atuar sindicalmente, de forma consciente, junto ao seu sindicato. Essa pode e deve ser uma base importante para impulsionar a revolução que precisamos fazer na estrutura sindical, no sentido da sua democratização. Essa tarefa, de democratizar a vida sindical, no entanto, para além de organizar os ativistas dentro das empresas, pressupõe também a sua integração no cotidiano das decisões do sindicato. Isso implica na constituição de instancias na entidade (conselhos de representantes, por exemplo) que permitam integrar estes ativistas ao sistema de decisões. É preciso que as entidades que ainda não tenham, constituam estas instancias, que permitam integrar formalmente os ativistas organizados na base, às discussões e decisões sobre os assuntos mais importantes do sindicato. É preciso valorizar este processo, compreendendo que as decisões tomadas com a participação dos ativistas organizados na base não serão apenas mais legitimas, mas também, muito provavelmente, mais sábias, do que se forem tomadas apenas pelos diretores da entidade. Outro aspecto, também muito importante, nesse processo é a necessidade do diálogo e da colaboração permanente da diretoria da entidade com estes trabalhadores organizados na base. E levar a sério a premissa de que queremos construir com eles, e não no lugar deles as lutas e atividades do sindicato. Não pode haver uma campanha salarial em que não organizemos uma comissão (antigamente chamávamos de comissão salarial) onde os trabalhadores da base possam participar das discussões, junto com a diretoria sobre a organização da campanha em todos os seus aspectos. Havendo greve, não podemos deixar de organizar um comando de greve, onde os ativistas decidam junto com a diretoria a orientação para o movimento e as propostas que serão levadas às assembléias. Isso vale para as lutas gerais da categoria, e vale também para as atividades cotidianas, miúdas, dentro das empresas. É preciso que haja uma verdadeira obsessão pela integração dos ativistas. Este aspecto é importante não apenas porque fortalece a luta e melhora a capacidade de decisão da entidade. É dessa forma que os trabalhadores - na luta sindical e no controle da sua organização sindical aprendem lições valiosas para os 3

4 enfrentamentos de classe que terão de vivenciar para transformar esta sociedade em que vivemos, e para governar o país, na sociedade socialista que queremos construir. Nossa estratégia colocar fim ao capitalismo para construir uma sociedade livre de toda forma de exploração e opressão - não sobrevive em um ambiente sem democracia operária, sem a participação e a autodeterminação dos trabalhadores. Não há luta pelo socialismo que se realize em nome dos trabalhadores ou no lugar deles. Só na presença da democracia operária dentro dos sindicatos, da autodeterminação dos trabalhadores, a luta sindical poderá ser também uma escola de revolução e uma escola de governo para os trabalhadores, como pregava Lênin. Só se for construída com os trabalhadores de forma democrática, ou seja, se eles forem soberanos nas decisões de suas organizações e acerca da suas lutas. E, para tudo, isso a existência de organização dos trabalhadores nos locais de trabalho é fundamental. 2 - Organização de base para fortalecer a luta dentro das empresas... É ponto pacífico, entre todos que acumularam alguma experiência no movimento sindical, a compreensão de que a organização dos trabalhadores nos locais de trabalho potencializa a sua capacidade de luta em defesa de seus direitos e de seus interesses. Nos dias de hoje, quando o capitalismo se reestrutura para aumentar sua rentabilidade, elevando a níveis insuportáveis a exploração da mão de obra, este pressuposto se faz mais presente ainda. Uma expressão disso é a verdadeira epidemia de doenças ligadas ao trabalho que existe dentro das empresas. São milhões de trabalhadores vitimados pela LER/DORT, problemas na coluna, mutilações, depressão, e um longo etcétera. Isso sem falar nas centenas de milhares que tem suas vidas ceifadas em acidentes de trabalho. A razão está numa combinação entre ritmo de trabalho infernal, péssimas condições de trabalho e segurança, e assédio moral crescente. Da mesma forma surge cotidianamente dentro das empresas uma infinidade de conflitos entre os interesses dos patrões e dos trabalhadores. Estão nessa relação os problemas com salários baixos, falta de equiparação salarial, desrespeito a direitos trabalhistas, descumprimento de contratos ou convenções coletivas, etc. Ou ainda as situações de assédio moral e sexual que as mulheres trabalhadoras estão submetidas dentro das empresas. É importante destacar este aspecto, da opressão das mulheres dentro das empresas. Elas são quase metade da classe trabalhadora e, além da exploração a que estão submetidos como todos os trabalhadores, são ainda discriminadas. Ganham menos que os homens mesmo exercendo a mesma função, sofrem todo tipo de abusos, morais e sexuais, que são obrigadas a suportar para não perder o emprego. E ainda precisam dar conta dos cuidados com a casa e os filhos, dado o machismo que impera, não só dentro da empresa, mas também na sociedade. A atenção às questões relativas 4

5 à opressão da mulher, às reivindicações específicas que são demandadas por esta situação, é muito importante. Combater toda forma de opressão, todas as manifestações de machismo é uma obrigação militante dos socialistas, pois nosso projeto é libertário e não comporta qualquer forma de opressão. E é também uma necessidade, pois, se o capitalismo usa o machismo, o racismo e a homofobia para dividir os trabalhadores e aumentar a exploração, nós precisamos combater tudo isso para unir nossa classe na luta contra a exploração e o capitalismo. Assim tudo o que dizemos aqui sobre as mulheres se aplica também à luta contra o racismo e a homofobia. Estas lutas têm muita importância e ajudam a avançarmos na organização dos trabalhadores, de todos os setores da classe trabalhadora, dentro dos locais de trabalho. Enfrentar toda a situação descrita nos parágrafos anteriores apenas através de uma ação sindical que chega até a porta da empresa é muito difícil, quase impossível. Sem uma ação sistemática, cotidiana, dentro dos locais de trabalho, não há eficácia nesta luta. Muitas vezes sequer se consegue identificar o problema ou as suas causas, quanto menos combatê-los para acabar com tanto sofrimento dos trabalhadores. Identificar cada uma dessas situações que prejudicam o trabalhador, definir qual a melhor tática de luta para enfrentar cada uma delas, mover os trabalhadores da empresa para buscar resolver o problema, negociar com a chefia, ou mesmo com a direção da empresa...nada disso se consegue fazer de fora da empresa. A organização do trabalhador em seu local de trabalho é, portanto, além de um direito democrático, uma necessidade para a defesa do seu direito a uma condição digna de trabalho. O papel do sindicato é importante nestas lutas também, e as organizações de base não devem prescindir dele. O sindicato pode ajudar coma experiência; ajudando a pressionar a empresa; desenvolvendo ações de solidariedade e articulações políticas que ajudem na luta que está sendo travada, adotando procedimentos legais contra a empresa e em apoio a luta dos trabalhadores, e um longo etcetera. Isso sem falar que a parceria com as organizações de base é fundamental para o sindicato, também para o desenvolvimento das lutas gerais da categoria....e para a disputa ideológica contra a burguesia Com o advento do neoliberalismo, houve uma intensificação em grande escala, da política das empresas para disputar a consciência dos trabalhadores com os sindicatos. E elas têm feito isso de forma muito eficiente, obtendo avanços muito importantes. Uma das expressões deste avanço obtido pelas empresas é a extensão que tem, hoje, o problema das chamadas PLRs (Participação nos Lucros e Resultados), nas suas mais diversas formas. Trata-se de flexibilização de salários que tem amplo apoio de massa dentro das empresas. Outra expressão desta disputa se dá em situações onde os patrões levam os trabalhadores a, sob ameaça de demissões ou diretamente de fechamento da empresa, considerar que é melhor abrir mão de direitos ou aceitar redução de salários. Ou então convencem os trabalhadores que os governos devem repassar verbas públicas (retiradas da educação, saúde, etc) para ajudar grandes empresários. Ou 5

6 ainda as duas coisas juntas. Isso tem sido cada vez mais comum, e com uma preciosa colaboração da direção da CUT e da Força Sindical, que ajudam os patrões a disseminar esta ideologia entre os trabalhadores. Mas existem muitas outras formas de cooptação ideológica, que levam o trabalhador a desconfiar cada vez mais de suas próprias forças, da força da sua classe e, principalmente da luta como caminho para obter mudança, para melhorar sua vida e suas condições de trabalho. Que levam o trabalhador a buscar soluções individuais, junto à empresa, para os problemas que o afligem, e a acreditar que quanto melhor estiver a empresa, melhor estará a sua própria situação. Sem derrotar estas ideologias não ganhamos os trabalhadores para a luta em defesa de seus direitos e interesses. Nem os imediatos, menos ainda os seus interesses históricos. Nesta disputa, a existência de organização nos locais de trabalho é de extrema valia. 3 - Os obstáculos que enfrentamos não são absolutos Nada do que está dito antes tem o objetivo de ignorar os obstáculos que se interpõem entre nós e nosso objetivo de avançar na organização de base nos lugares onde atuamos. A situação da luta de classes e seus reflexos na consciência da nossa classe se constituem em um obstáculo importante. Primeiro porque nossa classe foi educada, em mais de 70 anos de sindicato getulista, a não se sentir parte do sindicato. O sindicato seria, nesta concepção, um ente externo à classe, da diretoria da entidade, que deveria resolver os problemas para os trabalhadores e no lugar deles. Não caberia aos trabalhadores da base participar nem decidir o que fazer. O chamado novo sindicalismo surgido com a CUT não modificou esta situação, acabou se adaptando a ela. De outro lado, e não menos importante, está a repressão e perseguição por parte dos patrões. A qualquer indício de movimentação de ativistas dentro de uma empresa, a primeira medida é a perseguição e mesmo a demissão dos envolvidos. No Brasil não há proteção contra a demissão imotivada, nem proteção à organização no local de trabalho, o que amplifica ao máximo a capacidade de repressão do patrão. E existe ainda a perseguição movida por direções sindicais. A burocracia, em muitas situações, busca associação com as empresas para perseguir e demitir ativistas que possam significar algum perigo para a manutenção de seus privilégios. Por esta razão o critério da clandestinidade do trabalho de base, da organização dos ativistas dentro das empresas, é necessário frente ao patronato e também (às vezes) à própria burocracia que dirige o sindicato. Os obstáculos relacionados acima, por óbvio, sofrem influencia da conjuntura, da situação da luta de classes. Quanto maior o ascenso das lutas, melhores serão as condições para superá-los. Mas sem dúvida vão impor limites nos ritmos e avanços que possamos obter. É preciso clareza disso, para não ter uma visão facilista do desafio que temos pela frente. 6

7 No entanto, não é verdade que temos explorado todas as possibilidades que estão colocadas pela realidade atual, mesmo considerando todos os obstáculos relacionados. Os exemplos recentes, das conquistas que pudemos verificar na última campanha salarial de São José dos Campos e em várias fábricas de Minas Gerais (onde os trabalhadores conquistaram, no contrato coletivo, o direito de eleger delegado sindical) mostram isso claramente. Ou seja, mesmo o obstáculo, importante é verdade, da perseguição patronal pode ser enfrentado e vencido a depender do processo de mobilização e da importância que o sindicato dá ao tema. Está claro que poderíamos ter avançado muito mais do que fizemos, nesta tarefa, mesmo com todas as dificuldades existentes na situação atual da luta de classes. Basta ver que não aproveitamos de forma sistemática o espaço aberto pelas CIPAs, para organizar os ativistas nos locais de trabalho. E não o fizemos por problemas da nossa atuação, em função de um obstáculo subjetivo, que se traduz na acomodação e burocratização dos dirigentes dos sindicatos, inclusive dos militantes socialistas que atuam aí. Aproveitar os processos de luta... Os momentos de mobilização dos trabalhadores são os mais propícios para avançar na organização de base. Surgem mais ativistas e é maior o interesse em participar das atividades e em ser mais ativo na luta. Por outro lado, a luta impõe uma relação de forças melhor frente aos patrões. Estes são sempre momentos privilegiados para se avançar na organização dos trabalhadores na base, e na conquista do direito de organização junto à empresa. Mas nada substitui a ação consciente do sindicato, ou dos militantes socialistas que aí estão. Não podemos continuar menosprezando o problema da organização, nas lutas em que participamos. É preciso mudar a postura da direção dos sindicatos em relação a este tema. É preciso tomar como um mantra, o esforço para que, nas campanhas salariais, se constituam comando de base que dirijam a campanha junto com a diretoria do sindicato. É preciso constituir comandos de greve com a participação dos ativistas de base da categoria, ou da empresa que esteja em greve. Organizar e desenvolver a luta junto com os trabalhadores (envolvendo o maior numero de ativistas que for possível nestas tarefas) e não no lugar deles, esta é uma regra de ouro para avançar na organização de base. Isto é muito importante. Alem de ajudar no avanço da organização de base, é uma necessidade para superar, de fato, a concepção getulista de sindicato, onde a entidade deveria substituir os trabalhadores no enfrentamento com os patrões, ao invés de estimular sua ação coletiva. No final dos anos 70 e início dos anos 80 isso era regra. Porque não podemos voltar a esta prática? É preciso, por outro lado, colocar como um dos pontos fundamentais da lista de reivindicações de qualquer luta, o direito de eleger representantes dos trabalhadores dentro das empresas e com garantia de emprego (ou delegados sindicais, comissão de trabalhadores, etc, etc). Não podemos continuar valorizando só a conquista econômica, como fruto das nossas lutas. Uma luta, por importante que seja, se não 7

8 leva a um avanço na organização dos trabalhadores, acumula pouco para a nossa estratégia. Precisa ser, então, parte do planejamento de todas as lutas que organizamos, qual o saldo em termos de organização de base que queremos alcançar....e também os momentos de calmaria Mas não é só nos momentos de mobilização que se coloca a possibilidade de avançar na organização de base. Também nos momentos de calmaria é possível avançar. Isso pode ser feito através do trabalho miúdo em cada em cada fábrica, em torno aos problemas concretos que afligem a vida do trabalhador em seu cotidiano. Aqui se destaca o combate ao ritmo excessivo de trabalho, os problemas geradores de doenças, a segurança no trabalho, assédio moral, assédio sexual etc. E também questões econômicas, como equiparação salarial, aumento dos salários, e outros. Outra forma que pode e deve ser explorada, principalmente nos momentos de calmaria é o desenvolvimento de atividades sociais. Campeonatos de futebol, de truco, festivais de música, sarau de poesia, teatro, e um longo etcetera. Tudo isso pode ajudar a aglutinar os trabalhadores, estabelecer relação de confiança com os que mais se destacam e ajudar a organizar sindicalmente estes trabalhadores nas empresas em que trabalham. Também há possibilidades no desenvolvimento de lutas nos bairros, numa mobilização junto à prefeitura para a construção de creches para os filhos da classe trabalhadora, ou a construção de um posto de saúde, por exemplo. Ou em defesa de alguma benfeitoria necessária no bairro para melhorar a vida dos moradores. Há ainda a possibilidade de desenvolver trabalhos que aproximem a base da entidade, organizando espaços e atividades que envolvam os diferentes setores que compõem a classe: mulheres, negros e homossexuais. A experiência tem demonstrado um espaço para debater esses temas, e que a partir daí podemos organizar os(as) melhores ativistas. Pela herança do getulismo e mesmo pelo papel da burocracia sindical, pautas como igualdade de direitos e luta contra a opressão foram varridas ou completamente secundarizadas dentro das entidades sindicais. Retomá-las pode ser uma porta de entrada para que setores da classe se liguem ao sindicato. A criação de secretarias específicas, a integração de trabalhadores(as) de base nestas tarefas, tudo isso pode ajudar e ser uma forma de aproximar e organizar ativistas. Em todas estas situações, se desenvolvemos as atividades buscando integrar os trabalhadores interessados, veremos que surgirão ativistas que poderão ser ganhos para a ação sindical consciente e cotidiana. 4 - A natureza da organização de base que defendemos: uma organização para a luta, independente dos patrões, dos governos e do Estado... 8

9 Pode parecer preciosismo, mas nunca é demais frisar que esta deve ser uma característica fundamental das organizações de base que queremos construir. E isso não é automático, não podemos fazer fetiche de formas de organização. A patronal vai disputar politicamente estas organizações conosco, para que se transformem em instrumentos de colaboração de classes (como são hoje a ampla maioria das organizações de base existentes no ABC). Educar os ativistas organizados na base numa visão combativa, na idéia da luta dos trabalhadores contra os seus inimigos de classe como meio de construir as mudanças, tudo isso é fundamental. Da mesma forma é importante educar os ativistas no princípio da independência de classe. E agir cotidianamente, buscando neutralizar todas as políticas patronais visando a cooptação dos ativistas...e autônoma frente aos partidos políticos Da mesma forma que acontece com as demais instancias de organização sindical, é importante que as organizações de base preservem sua autonomia frente aos partidos políticos. É natural, e até desejável, que os partidos políticos da classe trabalhadora atuem no interior das organizações de base. Em muitos momentos vai haver identidade de objetivos e a parceria na luta sempre será bem vinda. Mas isso não pode significar aparelhamento da organização de base por um partido, não pode haver uma subordinação da organização de base às decisões e interesses de um partido. Isso retiraria dela a capacidade de representar o conjunto dos trabalhadores, de reuni-los para a luta. Retiraria da organização de base a possibilidade de ser um instrumento da autodeterminação dos trabalhadores. Conforme já discutimos em outras oportunidades, é importante ressaltar que as organizações de massa, de frente única, bem como os partidos políticos são organizações necessárias, imprescindíveis mesmo, na nossa luta contra o capitalismo e por uma sociedade socialista. Sempre que houver identidade de propósitos haverá e é bom que isso aconteça, colaboração entre elas. Mas é importante ter presente que são organizações de naturezas distintas, têm papeis diferentes na luta da nossa classe. Portanto cada uma destas organizações devem ter suas instancias de decisão, que serão soberanas. É bom e necessário para as organizações de massa, e também é bom e necessário para todos os partidos operários que compreendem a importância da autodeterminação da nossa classe. 5 A relação da organização de base com o Sindicato Autonomia frente ao sindicato (não deve ser subordinada à direção da entidade)... Há um debate, antigo já, no movimento sindical acerca da natureza da relação entre a organização de base e o sindicato. Se atrelada ao sindicato, ou seja, uma organização do sindicato dentro dos locais de trabalho. Ou uma organização dos trabalhadores, 9

10 autônoma em relação ao sindicato, devendo satisfações em última instancia à assembléia dos trabalhadores da empresa. Aqui, quando falamos em atrelada ou autônoma em relação ao sindicato estamos querendo dizer subordinada politicamente ou autônoma politicamente em relação à diretoria da entidade. É neste sentido que usamos este conceito, já que toda organização de base, de caráter sindical, necessariamente é parte da estrutura de organização sindical. Uma refração dessa discussão é o debate sobre se os representantes seriam escolhidos pelos sindicalizados ou por todos os trabalhadores (esta discussão tem importância, se bem que não é o processo de escolha dos representantes que define a relação de subordinação da organização de base em relação à diretoria da entidade). Nossa opinião é que devemos lutar por uma organização dentro das fábricas que seja de todos os trabalhadores, autônoma, sem vínculos de subordinação em relação ao sindicato (à diretoria da entidade). Ou seja, delegados ou representantes eleitos por todos os trabalhadores (exceto os que têm cargo de confiança da empresa), e que devam satisfação em primeira e última instância, à assembléia dos trabalhadores da empresa. Isto tem uma importância grande, por duas razões. Primeiro por uma visão mais adequada de hierarquia dentro da estrutura de organização sindical. Dentro da visão que defendemos, é a base que deve mandar na estrutura toda, portanto é daí que devem surgir, soberanas, as decisões que devem ser acatadas por toda a estrutura. Não tem sentido, portanto, as organizações de base estarem subordinadas à diretoria da entidade. Em segundo lugar pelas contradições burocráticas que marcam a estrutura sindical brasileira, herdade de Getulio Vargas. Conforme já vimos no processo de combate à burocratização dos sindicatos, é preciso deslocar para baixo os centros de poder do movimento sindical. Quanto mais perto da base, melhor. Nada mais adequado, portanto, que sejam os trabalhadores de uma empresa os que controlem a organização que os representa naquele local. Obviamente isso não significa que a representação dos trabalhadores no local de trabalho não terá relações com o sindicato. Este é um instrumento importante para unir os trabalhadores de todas as empresas na luta (nas assembléias gerais da categoria, por exemplo), e para relacionar a luta em uma empresa com a dos demais trabalhadores da região e do país. Apenas significa que estas relações serão políticas. Vão trabalhar em comum com a diretoria do sindicato quando houver sintonia entre ambas. Quando não houver sintonia, a organização por local de trabalho tem autonomia para defender as propostas e idéias aprovadas pelos trabalhadores que são seus representados. Pode ser, inclusive, base para a construção de uma oposição sindical contra a diretoria da entidade. Feitas todas estas afirmações sobre a natureza da relação da organização de base com o sindicato, não podemos perder de vista que, diante da situação atual, qualquer avanço já seria importante. Neste sentido a conquista de delegados sindicais, eleitos entre os sindicalizados da empresa já seria um passo importante, se estas forem as condições que se colocarem. O espaço possibilitado pela existência das CIPAs é outro processo que não podemos deixar de explorar. 10

11 Portanto, esta opinião, acerca da natureza da relação entre a organização de base e o sindicato, não pode ser entendida de forma a engessar a nossa política e limitar as possibilidades de avançar no objetivo concreto: fortalecer a organização de base dentro das empresas. Serve para nortear nossa política para a ação que desenvolveremos nesta luta. E para definirmos de forma correta tudo aquilo que estiver na nossa governabilidade, do processo de organização de base onde atuamos....com participação efetiva nas instâncias de decisão da entidade Defendemos a autonomia da organização de base em relação ao sindicato, mas não a autonomia do sindicato em relação à base. Portanto, a autonomia da organização de base em relação à diretoria do sindicato não quer dizer que ela não tenha papel nas instancias de decisão da entidade. Dadas as características da estrutura sindical vigente, seria muito progressivo que estes representantes de base, junto com cipistas, e a própria diretoria da entidade, compusessem uma instancia de deliberação do sindicato, como um Conselho de Representantes, por exemplo. Esta instância estaria hierarquicamente acima da diretoria do sindicato e abaixo da assembléia e do congresso da entidade. Este aspecto não é secundário. Primeiro, porque nas circunstancias atuais não se coloca a possibilidade de setores amplos da categoria afluírem cotidianamente ao sindicato, controlando assim as ações da direção da entidade. Então, pelo menos uma instancia, com a participação dos ativistas de base poderá fazê-lo. Em segundo lugar porque dar responsabilidade também educa. Este espaço de discussão e deliberação pode funcionar como uma escola política para estes ativistas (em todos os sentidos). E ainda ser um espaço de formação dos novos dirigentes da entidade, permitindo uma renovação dos dirigentes em espaços mais curtos de tempo do que se observa atualmente. Por outro lado, participar, ter um papel concreto e palpável na condução do seu sindicato é outro elemento importante de estímulo aos ativistas para ganhá-los para uma atuação consciente. Para ser um lutador de sua classe, para transformar a realidade em que vivemos. Os ativistas precisam enxergar com clareza a função que têm na luta e na gestão do sindicato, e a importância dessa função, pois só assim irão se dispor a dar parte do seu tempo à ação sindical. Os cuidados com o papel das CIPAs Em várias partes deste texto tratamos as CIPAs como meio de desenvolvermos concretamente a organização de base voltada para a luta sindical em defesa dos interesses dos trabalhadores. Isto está correto, trata-se de um espaço que deve ser utilizada, particularmente quando não houver outra alternativa. Por outro lado, a defesa da saúde e segurança no trabalho não está desvinculada da luta geral dos trabalhadores contra a exploração do capital (afinal, é daí que vêm os ataques à saúde e segurança do trabalhador). 11

12 Mas isso não pode nos levar a desprezar a importância do papel especifico das CIPAs, de cuidar dos aspectos relacionados à saúde e segurança do trabalhador. Trata-se de uma tarefa fundamental, mais ainda na atualidade, onde os processos de produção e de trabalho desenvolvidos dentro das empresas sacrificam ao extremo a saúde e a segurança do trabalhador em nome do aumento da produtividade e do baixo custo da mão de obra. É preciso então dar atenção à preparação dos cipistas, à sua formação política, mas também formação técnica para que ele possa desenvolver bem esta tarefa. 6 - A atribuição negocial da organização de base Este é outro tema polemico. Recentemente o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, filiado à CUT, divulgou proposta a que atribui o objetivo de regulamentar a organização de base dentro das empresas. Esta organização de base seria, na proposta apresentada, parte da estrutura do sindicato e, portanto, subordinada à diretoria da entidade. Mas, na verdade, o verdadeiro objetivo da proposta é mudar as regras vigentes hoje no país, sobre negociação e contratação coletiva, com a finalidade de fazer prevalecer o negociado sobre o legislado (o chamado Acordo Coletivo Especial ACE). Esta medida compõe a reforma trabalhista, de cunho neoliberal, que já foi tentada por FHC, Lula, e até agora não conseguiram emplacar. Surge novamente, pelas mãos do sindicato de maior importância política da CUT. No entanto, denunciar este fato não implica em dizer que a organização de base dos trabalhadores não deve ter atribuição negocial. Acreditamos que pode, e deve sim, ser atribuída a elas essa função, desde que se delimite bem o papel de cada instancia de organização dos trabalhadores no processo de negociação e contratação coletiva. Não há problema que a organização de base negocie com as empresas acerca de problemas relativos à situação concreta da empresa, e é até bom que isso ocorra. Desde que estas negociações fiquem limitadas a um piso, que é o que está na legislação trabalhista e nos acordos e convenções coletivas da categoria. Ou seja, pode negociar, mas não pode fazer nenhum acordo que seja menos favorável aos trabalhadores do que a legislação em vigor ou do que a convenção ou contrato coletivo da categoria. Pode agregar direitos e benefícios a estes, mas não subtrair ou diminuir, sob pena de o acordo feito pela representação de base ser nulo. Pode parecer exagero esta regra, mas se trata de proteger os trabalhadores e até mesmo a sua representação de base, do potencial de pressão que os patrões tem sobre os trabalhadores da sua empresa. Não é raro situações em que o patrão consegue, com a pressão (ameaça de demissões ou mesmo fechamento da empresa) convencer os trabalhadores de que estes devem aprovar um acordo de redução de direitos. Neste caso, estes direitos estariam resguardados pela legislação ou pelas convenções coletivas. 12

13 7 - Oposições sindicais - organização de base e democracia nos sindicatos é parte do programa contra a burocracia sindical Como já vimos anteriormente, avançar na organização dos ativistas nos locais de trabalho é fundamental também onde os socialistas não estão na diretoria do sindicato. Trata-se de uma necessidade da nossa classe, para fortalecer sua luta e para permitir que ela possa se apropriar das decisões que lhe dizem respeito. Este trabalho, se bem desenvolvido por uma oposição, por outro lado, fortalece as chances desta, na disputa com a burocracia que dirige a entidade. Mas há, neste caso, outra dimensão muito importante: a necessidade que os trabalhadores tem, de organização de base e democratização dos sindicatos, devem ser transformadas em bandeiras programáticas contra a burocracia sindical. Devemos lutar para que sejam parte importante do perfil político das oposições onde atuamos. Trata-se de um elemento de denúncia importante da burocracia, ao mesmo tempo que educa os ativistas da oposição para, caso cheguem à direção da entidade, promoverem a revolução democrática que a entidade precisa. 8 - As várias dimensões da luta para fazer avançar a organização de base Na nossa prática cotidiana... A primeira delas tem a ver com a nossa prática cotidiana. É preciso tomar este tema com a prioridade em todas as atividades que desenvolvemos em nossa atuação sindical. As campanhas salariais não podem ser conduzidas apenas pelas diretorias da entidade, precisamos incorporar todos os ativistas que pudermos aí. Não pode haver greve sem que conformemos um comando de greve que envolva todos os ativistas que queiram (ainda que com funcionamento clandestino para preservação dos ativistas, quando se tratar de greve em apenas uma empresa). Nenhuma luta específica de uma empresa deve ser tocada pelo sindicato sem que este busque integrar de alguma forma os trabalhadores da empresa. Há um item que precisa ser obrigatório no planejamento de todas estas atividades: quantos ativistas vamos organizar dentro da empresa, ou das empresas envolvidas? Não podemos continuar a dar importância apenas para as reivindicações econômicas que norteiam a luta. Uma vitória econômica sempre será uma vitória tática, pois ela em si não acaba com a exploração. Se conseguirmos avançar na organização de base nesta luta, por outro lado, estaremos obtendo um avanço estratégico, fortalecendo a autodeterminação dos trabalhadores. 13

14 Este deve passar a ser, então, um critério fundamental para o balanço da nossa atuação sindical, seja numa greve (quantos ativistas organizamos naquela empresa, ou naquelas empresas) e mesmo na gestão da diretoria (quantos ativistas organizamos dentro das empresas no curso do mandato sindical). O mesmo raciocínio deve estar presente quando pensamos a nossa atuação frente aos chamados problemas miúdos do cotidiano das empresas. É muito importante que busquemos envolver os trabalhadores nas iniciativas. E, sem exceção, devemos estabelecer como um dos objetivos fundamentais destas atividades junto com a reivindicação que motivou a luta organizar ativistas dentro da empresa para a ação sindical. Da mesma forma, as atividades sociais desenvolvidas pelo sindicatos, a atuação nos bairros, devem ter sempre presente o objetivo de organizar ativistas para atuar dentro das empresas. Devemos e vamos lutar pela proteção legal ao direito de organização no local de trabalho (via legislação ou acordos coletivos), mas não devemos condicionar a estas garantias a realização deste trabalho cotidiano. Ainda que seja através do trabalho clandestino dentro das empresas, seja organizando grupos clandestinos, atuando através das CIPAs etc. Aliás, quanto mais organizados estivermos nos locais de trabalho, mais força teremos para conquistar este direito, na lei, ou nas convenções e acordos coletivos....na luta para incorporar este direito aos contratos e convenções coletivas... Esta é a outra dimensão fundamental desta luta. Trata-se da luta pela proteção legal ao direito de organização dos trabalhadores em seu local de trabalho, de acabar com a ditadura existente dentro das empresas. Uma das formas de levar adiante esta luta é buscar, nas mobilizações dos trabalhadores (nas campanhas salariais, mas não só) introduzir esta reivindicação para ser negociada com as empresas. O objetivo é estabelecer nas convenções e/ou contratos coletivos, o direito de os trabalhadores elegerem seus representantes nos locais de trabalho (incluindo aí o direito à estabilidade no emprego dos representantes eleitos, as suas atribuições, e as condições para que possam dar conta destas atribuições, como tempo livre etc.) Essa é uma questão importante. A experiência da campanha salarial dos metalúrgicos ligados à CSP-Conlutas desse ano mostrou que este é um objetivo factível. Mas implica em dar importância ao tema, em fazer com que seja uma das principais reivindicações da campanha salarial, com o mesmo peso que tratamos a reivindicação de aumento dos salários. Implica em debater o tema a fundo com a categoria, pois é preciso criara massa crítica para esta luta, os trabalhadores precisam estar convencidos a lutar em defesa desta reivindicação, da mesma forma que lutam pelo salário. Vamos procurar socializar a experiências que temos nas várias entidades que conseguiram incorporar esta conquista em seus contratos ou convenções. Podemos 14

15 produzir um relatório que possa ser divulgado e utilizado como subsidio às entidades no debate desta questão....e numa Campanha Nacional pelo Direito de Organização nos Locais de Trabalho trata-se de um direito democrático do qual não podemos abrir mão. A Constituição Federal garante o direito à eleição de representante dos trabalhadores nas empresas com mais de 200 empregados. No entanto, por falta de regulamentação, este direito nunca saiu do papel. Há quase 30 anos a luta dos trabalhadores e jovens brasileiros puseram fim ao regime militar que governava o Brasil desde Acabou a ditadura, decretou-se para alívio geral. É verdade que as conquistas democráticas fruto desse processo foram e são muito importantes para toda a população brasileira. Mas também é verdade que esta mesma ditadura segue forte e firme dentro das fábricas e das empresas do setor privado em todo o país. Dentro das empresas os trabalhadores não têm nenhum dos direitos democráticos garantidos na Constituição cidadã promulgada em É garantido aos trabalhadores o direito de greve, diz a Constituição, enquanto a polícia reprime violentamente os piquetes de grevistas, a justiça decreta os interditos proibitórios e milhares de trabalhadores perdem seu emprego e têm os dias parados descontados de seus salários. Mais dura ainda é a perseguição sofrida quando estes trabalhadores tentam organizar-se em seu local de trabalho. E tudo apesar de a Constituição Federal dizer que é livre a organização sindical no país. Não temos, nem podemos disseminar a ilusão de que seja possível atingirmos um regime de democracia verdadeira, de liberdade sindical plena para os trabalhadores nos marcos dessa sociedade de classes em que vivemos. Seja qual for o regime, enquanto houver capitalismo estaremos sempre submetidos a uma ditadura de classe. Mas isso não pode nos levar a deixar de denunciar a opressão que os trabalhadores sofrem dentro das empresas. E menos ainda, a deixar de lutar para que seja regulamentado o direito de eleger representante no local de trabalho, como diz a CF e por ampliar a liberdade de organização dentro dos locais de trabalho. Não podemos aceitar como natural essa situação. Trata-se de um direito democrático dos trabalhadores que está sendo desrespeitado. E toda conquista que tivermos aí, acumulará para o futuro, para as mudanças de fundo que queremos fazer nessa sociedade. Neste sentido devemos desencadear uma campanha em defesa do direito de organização nos locais de trabalho, tratando de buscar todos os caminhos que possam nos levar a este objetivo. Um deles é a busca de lei complementar, no Congresso Nacional, que regulamente este direito. Outra forma é buscar junto ao STF esta regulamentação, através de um dos vários institutos legais possíveis. Ou então junto à própria Justiça do Trabalho (o TST tem dado decisões regulamentando a eleição de delegados sindicais). Para isso devemos buscar todos os aliados possíveis (juristas, MPT, OAB, etc). 15

16 Será importante, para darmos corpo e concretude a esta campanha, que formulemos uma proposta concreta de como deve ser esta regulamentação que defendemos. As instancias de direção da CSP-Conlutas devem se ocupar disso. No entanto, é notório o problema que há com todos estes caminhos: dependem de instituições cuja natureza conhecemos fartamente. Apenas em situações extraordinárias poderemos obter alguma vitória aí. Portanto, ao lado das iniciativas que devemos adotar, precisamos construir um processo de mobilização, envolvendo todos os setores possíveis da sociedade, para criarmos uma massa crítica capaz de forçar uma mudança nessa área. 9 - A importância da formação sindical Este é outro tema recorrente em nossas discussões, no qual ainda estamos muito longe do estágio necessário. A formação sindical e política dos ativistas (e dos dirigentes sindicais também) é tarefa decisiva, não só para dar condições políticas para a atuação destes frente às demandas colocadas pela ação sindical e pela luta dentro da empresa. É também decisiva para dar consistência ideológica aos ativistas, para ajudar a que eles enfrentem e superem os desafios e pressões que a atuação numa organização de base implica no cotidiano da empresa. Não nos iludamos, nenhuma forma de organização assegura por si mesma que a atuação dos seus componentes será comprometida com os trabalhadores. Haverá, inevitável e permanentemente, uma disputa com a patronal e mesmo com a burocracia, pela direção política da organização de base. E é esta questão da direção que é decisiva acerca dos rumos e da atuação da organização de base. E ela depende, em grande medida da formação sindical e política dos ativistas. Trata-se, portanto, de uma tarefa de primeira grandeza. Deve ser uma pratica cotidiana a organização de cursos de formação, palestras e debates, para os ativistas e dirigentes sindicais. Estas atividades formativas devem estar voltadas para a formação política e teórica dos ativistas e dirigentes, bem como para a discussão de temas contemporâneos que sejam do seu interesse. Por outro lado, é necessária também a organização de atividades e cursos voltados à preparação técnica dos ativistas e dirigentes em questões como a da Comunicação Sindical, Formação de Cipistas etc. etc. Para tudo isso é possível aproveitar o trabalho do ILAESE, que vem desenvolvendo uma experiência muito positiva de formação sindical e política em várias regiões do país. SP, 28/11/11 José Maria de Almeida é diretor da Federação Democrática dos Metalúrgicos de Minas Gerais e integrante da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas. 16

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