6.3.5 Avaliação da Permeabilidade

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "6.3.5 Avaliação da Permeabilidade"

Transcrição

1 6.3.5 Avaliação da Permeabilidade Infiltração é o fenômeno de penetração da água nas camadas do solo próximas à superfície do terreno. A capacidade de infiltração é a quantidade máxima de água que um solo, sob uma dada condição, é capaz de absorver na unidade de tempo por unidade de área. O ensaio de infiltração realizado teve por objetivo caracterizar a condutividade hidráulica de acordo com o perfil do solo. Para a caracterização da infiltração na superfície do solo, utilizouse o método dos anéis concêntricos, onde dois anéis de diâmetros diferentes são cravados e preenchidos com água. Já o teste de profundidade, conhecido como open and role, avaliou a condutividade a 50 cm, 100 cm, 150 cm e 200 cm da superfície, com medição do tempo de rebaixamento da água adicionada em cano de PVC (100mm). Foram executados 14 ensaios de condutividade hidráulica no interior da área de estudo. A metodologia e os dados levantados com os ensaios estão representados a seguir. Ilustração 76 Localização dos pontos de realização dos ensaios de infiltração. Após a etapa de campo, os dados são tratados por meio das equações expressas a seguir, relacionados aos métodos dos anéis concêntricos e open and end. 172

2 a) Método dos Anéis Concêntricos 1 K = U x i x LnH T H2 onde: K = condutividade hidráulica (m/s) i = profundidade do anel no solo (mm) t = tempo de infiltração (min) U = 1/60000 fator de conversão H1 = nível da água no início da medição H2 = nível da água após o intervalo de tempo t Ilustração 77 Anéis concêntricos. b) Método open and end K= r1 x x Log H1 H2 4 t onde: K = condutividade hidráulica (m/s) r1= raio interno do tubo (m) t = tempo de infiltração (min) H1 = nível da água no início da medição H2 = nível da água após o intervalo de tempo t Ilustração 78 - Distribuição dos pontos para avaliação da permeabilidade em profundidade. Método Open and end. Os resultados obtidos nos ensaios de infiltração, atribuídos aos dois métodos acima especificados, estão expressos abaixo: 173

3 PONTO 01 Vegetação exótica (pastagem), latossolo amarelo argiloso, com alta grumosidade. Horizonte orgânico em torno de 20 centímetros, aumento da umidade a partir dos 50 centímetros e formação de torrões a partir de 1 metro. Tabela 24 - Localização do ponto P-01, paralelo 23 UTM. coordenadas x (SICAD) y (SICAD) ponto Ilustração 79 Ponto 01. Open and end. Tabela 25 - Parâmetros de avaliação da permeabilidade para o ponto P-01. ponto 1 medida mi mf T Hi Hf I Kv anéis 0,195 0,095 0, ,1 0,05 0,055 2,61072E-07 2,61x10-7 0,5m 0,686 0,21 0, ,476 0,316 5,69096E-06 5,69x10-6 1,0m 1,175 0,26 0, ,915 0,615 5,70939E-06 5,71x10-6 1,5m 1,71 0,19 0, ,52 1,12 1,91185E-06 1,91x10-6 2,0m 2,18 0,16 0, ,02 1,724 1,01955E-06 1,02x10-6 mi - medida inicial; mf - medida final; I - profundidade penetrada no solo; hi - altura inicial medida a partir da porção superior dos anéis; hf - altura inicial medida a partir da porção superior dos anéis; T - tempo para a coluna de água descer de h (0) para h(f); Kv - Condutividade Hidráulica. 174

4 Ilustração 80 - Representação gráfica da permeabilidade em profundidade. PONTO 02 Campo sujo, latossolo vermelho amarelo argiloso, com alta grumosidade. Horizonte orgânico em torno de 30 centímetros, aumento da umidade a partir dos 80 centímetros e formação de torrões a partir de 1,40 metros. Tabela 26 - Localização do ponto P-02, paralelo 23 UTM. coordenadas x (SICAD) y (SICAD) ponto Ilustração 81 Aspecto do ponto

5 Tabela 27 - Parâmetros de avaliação da permeabilidade para o ponto P-02. ponto 2 medida mi mf T Hi Hf I Kv anéis 0,195 0,096 0, ,099 0,035 0,055 9,07737E-07 9,08x10-7 0,5m 0,703 0,19 0, ,513 0,263 9,83867E-06 9,84x10-6 1,0m 1,143 0,175 0, ,968 0,66 5,50375E-06 5,50x10-6 1,5m 1,688 0,175 0, ,513 1,138 1,81217E-06 1,81x10-6 2,0m 2,18 0,135 0, ,045 1,93 3,66938E-07 3,67x10-7 mi - medida inicial; mf - medida final; I - profundidade penetrada no solo; hi - altura inicial medida a partir da porção superior dos anéis; hf - altura inicial medida a partir da porção superior dos anéis; T - tempo para a coluna de água descer de h (0) para h(f); Kv - Condutividade Hidráulica. Ilustração 82 - Representação gráfica da permeabilidade em profundidade. PONTO 03 Vegetação exótica (pastagem compactada), latossolo vermelho argiloso, com baixa grumosidade. Horizonte orgânico em torno de 30 centímetros, aumento da umidade a partir dos 1,0 metro e formação de torrões a partir de 1,80 metros. Tabela 28 - Localização do ponto P-03, paralelo 23 UTM. coordenadas x (SICAD) y (SICAD) ponto

6 Ilustração 83 Aspecto local do ponto 03. Tabela 29 - Parâmetros de avaliação da permeabilidade para o ponto P-03. ponto 3 medida mi mf T Hi Hf I Kv anéis 0,19 0,075 0, ,115 0,07 0,06 3,85242E-07 3,85x10-7 0,5m 0,653 0,135 0, ,518 0,095 1,32947E-05 1,33x10-5 1,0m 1,13 0,135 0, ,995 0,345 8,28684E-06 8,29x10-6 1,5m 1,73 0,2 0, ,53 0,85 4,55025E-06 4,55x10-6 2,0m 2,19 0,22 0, ,97 1,75 9,13882E-07 9,14x10-7 mi - medida inicial; mf - medida final; I - profundidade penetrada no solo; hi - altura inicial medida a partir da porção superior dos anéis; hf - altura inicial medida a partir da porção superior dos anéis; T - tempo para a coluna de água descer de h (0) para h(f); Kv - Condutividade Hidráulica. Ilustração 84 - Representação gráfica da permeabilidade em profundidade 177

7 PONTO 04 Pastagem com latossolo amarelo arenoso. Horizonte orgânico em torno de 30 centímetros, aumento da umidade a partir dos 50 centímetros e formação de torrões a partir de 1,40 metros. O solo fica mais argiloso a partir de 1,20 metros. Tabela 30 - Localização do ponto P-04, paralelo 23 UTM coordenadas x (SICAD) y (SICAD) ponto Ilustração 85 Aspecto do ponto 04. Tabela 31 - Parâmetros de avaliação da permeabilidade para o ponto P-04. ponto 4 medida mi mf T Hi Hf I Kv anéis 0,2 0,075 0, ,125 0,085 0,05 1,94377E-07 1,94x10-7 0,5m 0,677 0,155 0, ,522 0,292 5,29354E-06 5,29x10-6 1,0m 1,215 0,22 0, ,995 0,515 1,6208E-05 1,62x10-5 1,5m 1,67 0,71 1, ,96 0,545 3,93229E-05 3,93x10-5 2,0m 2,22 0,17 0, ,05 2,005 1,92439E-07 1,92x10-7 mi - medida inicial; mf - medida final; I - profundidade penetrada no solo; hi - altura inicial medida a partir da porção superior dos anéis; hf - altura inicial medida a partir da porção superior dos anéis; T - tempo para a coluna de água descer de h (0) para h(f); Kv - Condutividade Hidráulica. 178

8 Ilustração 86 - Representação gráfica da permeabilidade em profundidade. PONTO 05 Vegetação exótica (pastagem), latossolo vermelho argiloso, com grumosidade média. Horizonte orgânico em torno de 20 centímetros, aumento da umidade a partir de 1 metro. Tabela 32 - Localização do ponto P-05, paralelo 23 UTM. coordenadas x (SICAD) y (SICAD) ponto Ilustração 87 - Aspecto do ponto

9 Tabela 33 - Parâmetros de avaliação da permeabilidade para o ponto P-05. ponto 5 medida mi mf T Hi Hf I Kv anéis 0,165 0,054 0, ,111 0,054 0,085 6,14419E-07 6,14x10-7 0,5m 0,65 0,17 0, ,48 0,216 7,72092E-06 7,72x10-6 1,0m 1,17 0,24 0, ,93 0,52 5,83327E-06 5,83x10-6 1,5m 1,6 0,245 0, ,355 0,942 3,68033E-06 3,68x10-6 2,0m 2,21 0,21 0, ,645 1,97336E-06 1,97x10-6 mi - medida inicial; mf - medida final; I - profundidade penetrada no solo; hi - altura inicial medida a partir da porção superior dos anéis; hf - altura inicial medida a partir da porção superior dos anéis; T - tempo para a coluna de água descer de h (0) para h(f); Kv - Condutividade Hidráulica. Ilustração 88 - Representação gráfica da permeabilidade em profundidade PONTO 06 Vegetação exótica (pastagem compactada), latossolo vermelho argiloso, com alta grumosidade. Horizonte orgânico em torno de 15 centímetros, aumento da umidade a partir dos 50 centímetros e formação de torrões a partir de 1 metro. Tabela 34 - Localização do ponto P-06, paralelo 23 UTM. coordenadas x (SICAD) y (SICAD) ponto

10 Ilustração 89 Aspecto do ponto 06. Tabela 35 - Parâmetros de avaliação da permeabilidade para o ponto P-06. ponto 6 medida mi mf T Hi Hf I Kv anéis 0,196 0,052 0, ,144 0,116 0,054 9,82426E-08 9,82x10-8 0,5m 0,676 0,24 0, ,436 0,111 1,05714E-05 1,06x10-5 1,0m 1,165 0,172 0, ,993 0,66 3,16226E-06 3,16x10-6 1,5m 1,6 0,14 0, ,46 1,3 8,96333E-07 8,96x10-7 2,0m 1,075 0,142 0, ,933 0,778 1,40037E-06 1,40x10-6 mi - medida inicial; mf - medida final; I - profundidade penetrada no solo; hi - altura inicial medida a partir da porção superior dos anéis; hf - altura inicial medida a partir da porção superior dos anéis; T - tempo para a coluna de água descer de h (0) para h(f); Kv - Condutividade Hidráulica. Ilustração 90 - Representação gráfica da permeabilidade em profundidade 181

11 PONTO 07 Vegetação exótica (pastagem), latossolo vermelho argiloso, com grumosidade média. Horizonte orgânico em torno de 20 centímetros, aumento da umidade a partir dos 70 centímetros e formação de torrões a partir de 1 metro. Tabela 36 - Localização do ponto P-07, paralelo 23 UTM. coordenadas x (SICAD) y (SICAD) ponto Ilustração 91 - Aspecto do ponto 07. Tabela 37 - Parâmetros de avaliação da permeabilidade para o ponto P-07. ponto 7 medida mi mf T Hi Hf I Kv anéis 0,175 0,09 0, ,085 0,05 0,075 8,45929E-07 8,46x10-7 0,5m 0,66 0,3 0, ,36 0,19 1,34965E-05 1,35x10-5 1,0m 1,18 0,46 0, ,72 0,31 2,03386E-05 2,03x10-5 1,5m 1,65 0,4 0, ,25 0,69 8,49992E-06 8,50x10-6 2,0m 2,09 0,26 0, ,83 1,55 2,31971E-06 2,32x10-6 mi - medida inicial; mf - medida final; I - profundidade penetrada no solo; hi - altura inicial medida a partir da porção superior dos anéis; hf - altura inicial medida a partir da porção superior dos anéis; T - tempo para a coluna de água descer de h (0) para h(f); Kv - Condutividade Hidráulica. 182

12 Ilustração 92 - Representação gráfica da permeabilidade em profundidade PONTO 08 Vegetação exótica (pastagem), latossolo vermelho argiloso com grumosidade alta. Horizonte orgânico em torno de 30 centímetros, aumento da umidade a partir de 1 metro e formação de torrões a partir de 1,50 metros. Tabela 38 - Localização do ponto P-08, paralelo 23 UTM. coordenadas x (SICAD) y (SICAD) ponto Ilustração 93 - Aspecto do ponto

13 Tabela 39 - Parâmetros de avaliação da permeabilidade para o ponto P-08. ponto 8 medida mi mf T Hi Hf I Kv anéis 0,19 0,065 0, ,125 0,095 0,06 1,33723E-07 1,34x10-7 0,5m 0,72 0,18 0, ,54 0,27 5,43999E-06 5,44x10-6 1,0m 1,165 0,178 0, ,987 0,465 5,65141E-06 5,65x10-6 1,5m 1,63 0,205 0, ,425 0,83 4,01276E-06 4,01x10-6 2,0m 2,13 0,25 1, ,88 0,99 4,64003E-06 4,64x10-6 mi - medida inicial; mf - medida final; I - profundidade penetrada no solo; hi - altura inicial medida a partir da porção superior dos anéis; hf - altura inicial medida a partir da porção superior dos anéis; T - tempo para a coluna de água descer de h (0) para h(f); Kv - Condutividade Hidráulica. Ilustração 94 - Representação gráfica da permeabilidade em profundidade PONTO 09 Vegetação exótica (pastagem), latossolo vermelho argiloso, com alta grumosidade. Horizonte orgânico em torno de 30 centímetros, aumento da umidade a partir dos 1,20 metro e formação de torrões a partir de 1,70 metros. Tabela 40 - Localização do ponto P-09, paralelo 23 UTM. coordenadas x (SICAD) y (SICAD) ponto

14 Ilustração 95 - Aspecto do ponto 09. Tabela 41 - Parâmetros de avaliação da permeabilidade para o ponto P-09. ponto 9 medida mi mf T Hi Hf I Kv anéis 0,175 0,065 0, ,11 0,08 0,075 4,30872E-07 4,31x10-7 0,5m 0,73 0,16 0, ,57 0,19 8,87856E-06 8,88x10-6 1,0m 1,2 0,325 0, ,875 0,27 9,47787E-06 9,48x10-6 1,5m 1,675 0,26 0, ,415 0,788 4,7035E-06 4,70x10-6 2,0m 2,225 0,283 1, ,942 1,178 3,97575E-06 3,98x10-6 mi - medida inicial; mf - medida final; I - profundidade penetrada no solo; hi - altura inicial medida a partir da porção superior dos anéis; hf - altura inicial medida a partir da porção superior dos anéis; T - tempo para a coluna de água descer de h (0) para h(f); Kv - Condutividade Hidráulica. Ilustração 96 - Representação gráfica da permeabilidade em profundidade. 185

15 PONTO 10 Vegetação exótica (pastagem), latossolo vermelho argiloso com baixa grumosidade. Horizonte orgânico em torno de 20 centímetros, aumento da umidade a partir de 1 metro e formação de torrões a partir de 1,70 metros. Tabela 42 - Localização do ponto P-10, paralelo 23 UTM. coordenadas x (SICAD) y (SICAD) ponto Ilustração 97 - Aspecto do ponto 10. Tabela 43 - Parâmetros de avaliação da permeabilidade para o ponto P-10. ponto 10 medida mi mf T Hi Hf I Kv anéis 0,18 0,06 0, ,12 0,07 0,07 6,72218E-07 6,72x10-7 0,5m 0,71 0,14 0, ,57 0,206 3,31362E-05 3,31x10-5 1,0m 1,16 0,21 0, ,95 0,58 9,01906E-06 9,02x10-6 1,5m 1,62 0,205 0, ,415 0,966 4,1035E-06 4,10x10-6 2,0m 2,12 0,18 0, ,94 1,515 2,65134E-06 2,65x10-6 mi - medida inicial; mf - medida final; I - profundidade penetrada no solo; hi - altura inicial medida a partir da porção superior dos anéis; hf - altura inicial medida a partir da porção superior dos anéis; T - tempo para a coluna de água descer de h (0) para h(f); Kv - Condutividade Hidráulica. 186

16 Ilustração 98 - Representação gráfica da permeabilidade em profundidade PONTO 11 Vegetação exótica (pastagem), latossolo vermelho argiloso, com alta grumosidade. Horizonte orgânico em torno de 20 centímetros, aumento da umidade a partir dos 70 centímetros e formação de torrões a partir de 1 metro. Tabela 44 - Localização do ponto P-11, paralelo 23 UTM. coordenadas x (SICAD) y (SICAD) ponto Ilustração 99 - Aspecto do ponto

17 Tabela 45 - Parâmetros de avaliação da permeabilidade para o ponto P-11. ponto 11 medida mi mf T Hi Hf I Kv anéis 0,2 0,058 0, ,142 0,125 0,05 5,12382E-08 5,12x10-8 0,5m 0,72 0,185 0, ,535 0,08 1,29821E-05 1,30x10-5 1,0m 1,158 0,19 0, ,968 0,418 5,60832E-06 5,61x10-6 1,5m 1,6 0,152 0, ,448 1,025 2,29025E-06 2,29x10-6 2,0m 2,135 0,14 0, ,995 1,68 1,1308E-06 1,13x10-6 mi - medida inicial; mf - medida final; I - profundidade penetrada no solo; hi - altura inicial medida a partir da porção superior dos anéis; hf - altura inicial medida a partir da porção superior dos anéis; T - tempo para a coluna de água descer de h (0) para h(f); Kv - Condutividade Hidráulica. Ilustração Representação gráfica da permeabilidade em profundidade PONTO 12 Vegetação exótica (pastagem), latossolo amarelo argiloso, com alta grumosidade. Horizonte orgânico em torno de 30 centímetros, aumento da umidade a partir dos 70 centímetros e formação de torrões a partir de 1 metro. Tabela 46 - Localização do ponto P-12, paralelo 23 UTM. coordenadas x (SICAD) y (SICAD) ponto

18 Ilustração Aspecto do ponto 12. Tabela 47 - Parâmetros de avaliação da permeabilidade para o ponto P-12. ponto 12 medida mi mf T Hi Hf I Kv anéis 0,193 0,055 0, ,138 0,098 0,057 4,04203E-07 4,04x10-7 0,5m 0,67 0,21 0, ,46 0,235 1,64325E-05 1,64x10-5 1,0m 1,15 0,275 0, ,875 0,518 1,20042E-05 1,20x10-5 1,5m 1,62 0,265 1, ,355 0,6 8,16734E-06 8,17x10-6 2,0m 2,09 0,19 0, ,9 1,665 1,32053E-06 1,32x10-6 mi - medida inicial; mf - medida final; I - profundidade penetrada no solo; hi - altura inicial medida a partir da porção superior dos anéis; hf - altura inicial medida a partir da porção superior dos anéis; T - tempo para a coluna de água descer de h (0) para h(f); Kv - Condutividade Hidráulica. Ilustração Representação gráfica da permeabilidade em profundidade 189

19 PONTO 13 Vegetação exótica (capim gordura), latossolo amarelo argiloso, com alta grumosidade. Horizonte orgânico em torno de 30 centímetros, aumento da umidade a partir dos 50 centímetros e formação de torrões a partir de 1,30 metros. Laterita vermelha a partir de 1,30 metros. Tabela 48 - Localização do ponto P-13, paralelo 23 UTM. coordenadas x (SICAD) y (SICAD) ponto Ilustração Aspecto do ponto 13. Tabela 49 - Parâmetros de avaliação da permeabilidade para o ponto P-13. ponto 13 medida mi mf T Hi Hf I Kv anéis 0,19 0,07 0, ,12 0,07 0,06 3,60972E-07 3,61x10-7 0,5m 0,665 0,15 0, ,515 0,211 6,38939E-06 6,39x10-6 1,0m 1,148 0,182 0, ,966 0,668 2,62929E-06 2,63x10-6 1,5m 1,59 0,14 0, ,45 1,082 2,35072E-06 2,35x10-6 2,0m 2,07 0,165 0, ,905 1,285 2,78733E-06 2,79x10-6 mi - medida inicial; mf - medida final; I - profundidade penetrada no solo; hi - altura inicial medida a partir da porção superior dos anéis; hf - altura inicial medida a partir da porção superior dos anéis; T - tempo para a coluna de água descer de h (0) para h(f); Kv - Condutividade Hidráulica. 190

20 Ilustração 104 Representação gráfica da permeabilidade em profundidade. PONTO 14 Vegetação exótica (Capim gordura em solo arado), latossolo amarelo argiloso. Horizonte orgânico em torno de 20 centímetros, aumento da umidade a partir de 1,10 metros e formação de torrões a partir de 1,20 metros. Tabela 50 - Localização do ponto P-14, paralelo 23 UTM. coordenadas x (SICAD) y (SICAD) ponto Ilustração Aspecto do ponto

21 Tabela 51 - Parâmetros de avaliação da permeabilidade para o ponto P-14. ponto 14 medida mi mf T Hi Hf I Kv anéis 0,16 0,06 0, ,1 0,05 0,09 9,92789E-07 9,93x10-7 0,5m 0,65 0,125 0, ,525 0,22 5,82749E-06 5,83x10-6 1,0m 1,135 0,08 0, ,055 0,85 1,44761E-06 1,45x10-6 1,5m 1,6 0,15 0, ,45 1,276 8,5557E-07 8,56x10-7 2,0m 2,05 0,16 0, ,89 1,755 4,9467E-07 4,95x10-7 mi - medida inicial; mf - medida final; I - profundidade penetrada no solo; hi - altura inicial medida a partir da porção superior dos anéis; hf - altura inicial medida a partir da porção superior dos anéis; T - tempo para a coluna de água descer de h (0) para h(f); Kv - Condutividade Hidráulica. Ilustração Representação gráfica da permeabilidade em profundidade. 192

22 PONTO 01 PONTO 02 PONTO 03 PONTO 04 PONTO 07 PONTO 08 PONTO 09 PONTO 10 PONTO 11 PONTO 12 PONTO 13 PONTO 14 Ilustração Perfis de solo dos pontos avaliados. 193

23 Análise dos resultados A condutividade hidráulica superficial dos latossolos estudados (até dois metros de profundidade) pode ser considerada variando de média a alta, com valores compreendidos entre kv: 2, m/s e kv: 3, m/s. Esses valores de permeabilidade, associados à grande capacidade de infiltração da água do escoamento superficial, graças ao elevado volume de poros no solo (em geral, mais de 60%), podem provocar a concentração de água em grandes volumes nos primeiros metros superficiais. Assim, o risco de colapsividade desses solos pode ser grande, uma vez que, atingida a saturação total, é ruída a estrutura micro-agregada e os latossolos podem sofrer colapso, como já aconteceu em Ceilândia. Em áreas urbanas, a associação desse conjunto da fatores, pode causar grandes danos, pois além de colapso, a concentração de água pode gerar sulcos na superfície do solo, evoluindo rapidamente para ravinas que, ao atingirem o lençol freático formam voçorocas, caracterizando um processo erosivo de difícil controle. Outro problema geotécnico associado à permeabilidade e o conseqüente colapso estrutural dos solos é o potencial recalque do terreno de fundações rasas, tendo como conseqüências mais comuns a danificação de edificações e de obras de infra-estrutura (sistema viário, tubulações de rede de água e esgotos, etc.). Esse processo de solapamento de solo pode ser ainda intensificado em áreas urbanas por vazamentos na rede de abastecimento de água e, particularmente, na rede de esgoto, pois os efluentes, que normalmente contêm NaOH, atuam não só na saturação do solo, mas na dispersão das argilas, facilitando a quebra da microestrutura do solo. Cabe ainda mencionar que é comum nesses solos porosos e permeáveis, quando saturados e neles estabelecido um gradiente hidráulico elevado, o desenvolvimento concomitante de transporte da fração mais fina do solo, formando piping (cavidade em forma de tubos), que potencializa o recalque da superfície. Para evitar essas conseqüências danosas resultantes da permeabilidade do solo, principalmente em áreas próximas à linha de ruptura do relevo, que não seja permitida a retenção de água da precipitação pluviométrica em caixas de infiltração instaladas junto às áreas impermeabilizadas, nem a execução de fossas ou bacias de detenção para dissipação da energia pluvial. Caso necessário recomenda-se a construção dessas bacias abaixo da linha de ruptura do relevo. Para efeito de comparação, são registrados para solos porosos da Cobertura Detrítica do Distrito Federal permeabilidades variáveis entre 1,0 x 10-6 m/s e 1,0 x 10 4 m/s (Souza, 2001), sendo as mais elevadas correspondentes aos solos de granulometria arenosa. 6.4 Aspectos Pedológicos Para a definição e descrição das classes de solos na área em estudo, levou-se em consideração os critérios e as análises físico-químicas constantes no levantamento dos solos da EMBRAPA (1978) e reclassificação conforme o Sistema Brasileiro de Classificação dos Solos (EMBRAPA, 1999). 194

24 Nas áreas de influência do empreendimento foram identificadas as seguintes classes de solo: latossolo vermelho, latossolo vermelho-amarelo, cambissolo, gleissolo (antigo hidromórfico) e plintossolo (vide Mapa PRG-BRD-06, em anexo) Latossolo Vermelho Caracterizado como solo não hidromórfico, com horizonte A moderado e horizonte B latossólico, textura argilosa ou média, sendo rico em sesquióxidos; muito poroso, bastante permeável, bem drenado, com profundidade geralmente superior a 2m. Seu horizonte A apresenta cor predominantemente bruno-avermelhada escura, com estrutura granular fraca a moderadamente desenvolvida, sendo friável a muito friável quando úmido. No horizonte B latossólico pode haver alguma diferenciação no teor de argila, entretanto, sem configurar a ocorrência de um horizonte B textural. Possuem teor de silte entre 10 e 20% e argila, entre 15 e 80%. Está associado a relevo plano e suave ondulado, de grande continuidade e a vegetação de cerrado e cerradão Latossolo Vermelho-amarelo Solo não hidromórfico, com horizonte B latossólico de coloração vermelho-amarelada. Esta classe é bastante ampla no que se refere à coloração e mesmo aos teores Fe 2 O 3. Seus horizontes apresentam pequena diferenciação, em função da intemperização intensa de rochas metapsamopelíticas, areníticas e granitognaissicas. Tende a ser poroso e muito bem drenado, mesmo quando classificado quanto à textura como argiloso. A vegetação associada é, geralmente, de Cerrado senso stricto, campo limpo e campo sujo. Ocorre no compartimento Rebordos, apresentando vertentes com declividades entre 5 e 20%, retilíneas a convexas Cambissolo Esta classe é constituída por solos pouco desenvolvidos, caracterizados por possuírem horizonte B câmbico, em que alguns minerais primários facilmente intemperizáveis ainda estão presentes. Apresenta um horizonte subsuperficial, denominado B incipiente, submetido a pouca alteração física e química, porém suficiente para desenvolvimento de cor e estrutura. Em alguns perfis, são observados a presença de cascalhos e de concreções ferruginosas. Está associado a relevos mais movimentados, ou seja, ondulados e forte-ondulados e ocorre nos compartimentos Escarpas e Planos Intermediários, nas vertentes mais movimentadas, associados à vegetação de campo limpo. 195

25 6.4.4 Gleissolo Solo hidromórfico com horizonte A bem desenvolvido. Apresenta processos de redução de Fe em ambientes com elevada atividade da água e baixa drenagem. As estruturas do horizonte B, geralmente, são maciças. Ocorre, tipicamente, no compartimento Planos Intermediários, em áreas de relevo plano ou suave ondulado, associados às matas de galerias Plintossolo Essa classe compreende solos minerais hidromórficos, com séria restrição à percolação de água e sujeitos ao efeito temporário de excesso de umidade, sendo, portanto, mal drenados em áreas deprimidas de relevo plano ou suave ondulado. Apresenta grande concentração de plintita (concreções ferrugionosas) nos 40cm iniciais desde a superfície, ou maior profundidade se ocorrer o horizonte E. Engloba uma gama muito ampla de solos, os quais apresentam, em comum, apenas a presença de horizonte plíntico a certa profundidade Solos da Área de Influência Direta As classes de solos predominantes na área de influência direta estão apresentadas na Tabela 52. Tabela 52 - Classes de solos identificadas na área de influência direta e suas respectivas percentagens. Classe de solo % correspondente na área de influência direta Latossolo vermelho (Ilustração 108) 23,2 Latossolo vermelho-amarelo (Ilustração 108) 21,4 Cambissolo (Ilustração 109) 47,04 Gleissolo (Ilustração 110) 8,36 196

26 (A) (B) Ilustração (A) Perfil do latossolo vermelho e (B) Perfil do latossolo vermelhoamarelo Fonte: PROGEA

27 Ilustração Perfil do cambissolo Fonte: PROGEA 2007 Ilustração Perfil do Gleissolo Fonte: PROGEA 2007 Nesta área foram observados, também, afloramentos rochosos que compõem a unidade mais psamítica em metarritimito argiloso (Ilustração 111). 198

28 Ilustração Afloramento rochoso Fonte: PROGEA 2007 Destaca-se que as classes de solos apresentadas sofreram forte ação antrópica na área em estudo e, portanto, encontram-se bem descaracterizadas, configurando uma nova paisagem. Áreas com aterros, formadas por resíduos sólidos oriundos da construção civil, de lixo residencial e outros materiais descartados inadequadamente, compõem juntamente com as espécies exóticas, típicas de áreas alteradas, entre elas braquiárias (Brachiaria sp.) e manonas (Ricinus communis), uma nova paisagem local (Ilustração 112). É importante salientar, que estas áreas, por não obedecerem às normas técnicas, representam risco potencial de desmoronamento, pois devido à falta de adensamento e cobertura vegetal, são mais susceptíveis a ação dos agentes erosivos. Trechos com pequenas erosões em sulco e uma extensa voçoroca (Ilustração 113) são observados na área, demonstrando essa susceptibilidade e a ausência de medidas de contenção. Ilustração Camada de aterro sobre latossolo vermelho - Voçoroca Fonte: PROGEA

29 Ilustração Voçoroca Fonte: PROGEA Aptidão Agrícola dos Solos Em termos de avaliação do potencial das terras, apesar da existência de diversos sistemas, no Brasil os mais adotados são o Sistema de Avaliação da Aptidão Agrícola das Terras (Ramalho- Filho & Beek, 1995) e o Sistema de Capacidade de Uso (Marques, 1971; Lepsch et al, 1991). Utiliza-se o método Sistema de Avaliação da Aptidão Agrícola das terras, pois este apresenta as seguintes vantagens: maior utilização ao nível nacional; considera diferentes níveis de manejo; permite modificações, ajustes ou incorporações de outros parâmetros e fatores de limitações, acompanhando assim os avanços do conhecimento ou exigência do nível de estudo; aceita adaptações e aplicações em diferentes escalas de mapeamento; considera a viabilidade de redução de limitações, pelo uso de capital e tecnologia. Para avaliar a aptidão agrícola do solo devem ser considerados fatores limitantes como: deficiência de fertilidade; deficiência de água; excesso de água/deficiência de oxigênio, susceptibilidade à erosão e impedimentos à mecanização, nível manejo e as classes de aptidão. As classes expressam a aptidão ou limitações das terras para um determinado tipo de utilização relacionada às condições de manejo. Na Tabela 53 encontra-se as classes e suas características. 200

30 Tabela 53 Classes de aptidão agrícola Classe Caracterização Boa Terras sem limitações significativas para a produção de um determinado tipo de utilização, observadas as condições de manejo considerado com um mínimo de restrições que não diminuem a produtividade. Regular Terras que apresentam limitações moderadas para a produção, observadas as condições de manejo considerado. As limitações reduzem a produtividade ou os benefícios, elevando a necessidade de insumos, de forma a aumentar as vantagens globais a serem obtidas do uso. Restrita Terras que apresentam fortes limitações para a produção, observadas as condições de manejo considerado. Essas limitações reduzem a produtividade ou os benefícios ou aumentam os insumos necessários. Inapta Terras que apresentam limitações que impedem a produção. Ao contrário das demais, As terras consideradas inaptas para lavouras têm suas possibilidades analisadas para usos menos intensivos (pastagem plantada, silvicultura, pastagem natural), para preservação da flora e fauna, ou algum outro tipo de uso não agrícola. Fonte: PROGEA 2007 Dos solos identificados, tem-se que os latossolos, apesar de apresentarem, como regra geral, deficiência de alguns nutrientes importantes, dentre eles os macronutrientes como cálcio, potássio, nitrogênio, são solos bem localizados na paisagem, pois estão associados às áreas mais planas do relevo e não representam restrições ou impedimentos à mecanização, além de sua boa permeabilidade. As deficiências de fertilidade, no entanto, não os excluem para a realização de práticas agrícolas inserindo-os, dessa forma, na classe de aptidão regular. Através de um manejo diferenciado incluindo aplicação de calcário, de fertilizantes para correção das deficiências nutricionais, utilização de práticas conservacionistas, dentre elas curvas de nível para evitar os processos erosivos, estes solos se tornam extremamente aptos para fins agrícolas. O cambissolo, por ser um solo associado às áreas com maior declividade e devido à presença das concreções ferruginosas, apresenta restrições ao uso de implementos agrícolas, portanto, está inserido na classe de aptidão restrita. O manejo com o uso de práticas e tecnologias mais avançadas se faz necessário para que este seja cultivado sem o comprometimento da produtividade, no entanto, se comparado à classe dos latossolos, não é o mais indicado para fins agrícolas. O gleissolo identificado é classificado na classe agrícola inapta, pois está associado às regiões mais baixas do relevo e próximo aos cursos d água, em áreas sensíveis com fatores limitantes à produção, devendo, portanto, ser destinado à preservação, a usos menos intensivos ou mesmo a um uso não agrícola independente do tipo de manejo. 6.5 Suprimento e Uso dos Recursos Naturais As considerações aqui apresentadas referem-se apenas à execução das obras de infraestrutura necessárias à implantação de um parcelamento de solo com características tipicamente urbanas, não necessitando de utilização de recursos naturais locais. 201

31 Desta maneira, a implantação da infra-estrutura, basicamente obras de saneamento, se compõem de serviços comuns de engenharia, onde os processos e as técnicas de construção serão os tradicionais, e as fontes de energia e matéria-prima estarão disponíveis no mercado local. O uso significativo dos recursos naturais da área de estudo vem ocorrendo desde a época em que as ocupações existentes na área eram exclusivamente rurais (chácaras). O EPIA/RIMA (1993) realizado no entorno imediato de Ceilândia e Taguatinga identificou alguns tipos de uso dos recursos naturais, tais como, exploração mineral de cascalho, extração de argila e areia saibrosa, exploração de madeira e utilização de recursos hídricos superficiais e subterrâneos. O Diagnóstico Ambiental atual da área revelou uma situação bastante semelhante àquela levantada nas décadas de 80 e 90. A exploração dos recursos hídricos subterrâneos, por meio de cisternas e poços tubulares profundos, vem sendo realizada na área de estudo em altíssima escala pelos chacareiros remanescentes e pelos moradores de áreas urbanas. A maioria das cisternas visitadas (ver Qualidade da Água) se encontra desativada, ou por problemas de poluição, ou pelo fato da região já estar parcialmente abastecida de água pela CAESB. Nas proximidades do antigo areal, utilizado para o aterro de lixo e entulho, localizado nos fundos do condomínio Pôr do Sol, a população continua extraindo areia saibrosa para a reforma e construção de suas casas. Nas margens da VC-311, também podem ser observadas cascalheiras. 6.6 Recursos Hídricos Hidrologia Superficial Considerações Gerais O sistema hidrológico do Distrito Federal é caracterizado por cursos d água que apresentam características típicas de drenagem de área de planalto, onde são freqüentes os desníveis e os vales encaixados. A bacia hidrográfica do rio Descoberto encontra-se situada na porção ocidental do Distrito Federal e, juntamente com a bacia do lago Paranoá, é uma região com grande presença de ocupação urbana, com as cidades de Taguatinga, Ceilândia, Brazlândia, Samambaia e parte das Regiões Administrativas de Recanto das Emas e Gama. A bacia hidrográfica do rio Descoberto é dividida em duas sub-bacias, sendo Alto e Baixo Descoberto, onde a barragem de regularização de vazão Descoberto é o divisor. O rio Descoberto constitui-se do principal curso d água dessa bacia hidrográfica, drenando o Distrito Federal no extremo oeste do território, dividindo o mesmo com o Estado de Goiás. Outros cursos d água de importância nessa bacia são: os córregos Capão Grande, Veredinha, Olaria, Capão Comprido e Samambaia; os ribeirões Rodeador e Engenho das Lajes e o rio Melchior. O lago Descoberto também situa-se no extremo oeste da bacia hidrográfica em estudo, o qual é formado pelo represamento das águas do próprio rio Descoberto, para fins de abastecimento público pela CAESB. O lago Descoberto possui uma área de 14,8 km 2 e um volume de aproximadamente 102 milhões de m

32 A poligonal em estudo contribui para a unidade hidrográfica do rio Melchior, bem como para seus afluentes, destacando-se o ribeirão Taguatinga e os córregos do Valo e Gatumé (formadores do rio Melchior) e os córregos Pequizeiro, Buriti Sereno, Pasto, da Lagoinha e Embira Branco (afluentes da margem esquerda do rio Melchior). O córrego Taguatinga possui um padrão dentrítico, onde sua principal nascente encontra-se no parque Boca da Mata. Depois da confluência com o córrego Cortado, passa a ser denominado ribeirão Taguatinga. Após percorrer todo o perímetro sul da cidade de Ceilândia, o ribeirão Taguantinga recebe os córregos Gatumé e do Valo, passando, nesse ponto, a ser denominado de rio Melchior, que segue em direção oeste até o encontro com o rio Descoberto. O córrego Taguatinga possui uma área de drenagem de aproximadamente 6,4 km 2 até a confluência com o ribeirão Cortado, que drena uma significativa área da cidade de Taguatinga. Desse ponto em diante, o ribeirão Taguatinga atravessa a parte sul da cidade de Ceilândia e depois encontra como afluentes os córregos Gatumé, pela margem esquerda, e do Valo, pela margem direita. Nesse sentido, o córrego Gatumé abrange uma parcela oeste da cidade de Samambaia, com uma área de drenagem de cerca de 4,9 km 2. Já o córrego do Valo drena uma porção da cidade de Taguatinga com uma bacia de drenagem de aproximadamente 3,7 km 2. Dessa forma, o ribeirão Taguatinga atinge um valor de 115,7 km 2 até a confluência com o Gatumé e do Valo. Dessa convergência em diante, o ribeirão Taguatinga passa a ser denominado de rio Melchior e possui de início uma área de drenagem aproximada de 124,3 km 2, percorrendo em direção sudoeste. Ele recebe como principais tributários os ribeirãos Guariroba e Salta Fogo pela sua margem direita e a sua foz é no rio Descoberto, próximo à cidade de Santo Antônio do Descoberto, possuindo uma área de drenagem média de 213,6 km 2. É interessante destacar que os corpos d água avaliados que drenam a área urbana da cidade de Ceilândia possuem o seu percurso total (nascente/foz) atravessando apenas áreas do Distrito Federal, assim, têm-se cursos d água de domínio distrital. Por outro lado, os corpos d água pertencentes à sub-bacia hidrográfica do rio Descoberto, notadamente o ribeirão Taguatinga, estão caracterizados por estarem a jusante da barragem do Descoberto e a montante da futura Corumbá IV. Em virtude da ausência de estações fluviométricas instaladas no rio Melchior, foram adotados os resultados dos estudos hidrológicos que fazem parte do Plano Diretor de Águas e Esgotos do Distrito Federal, elaborado pela CAESB (CAESB, 2003). Os resultados refletem as vazões média de longo período e mínima com 7 dias de duração com 10 anos de tempo de recorrência (Q7,10) para o ribeirão Taguatinga e para o rio Melchior, em distintas seções de controle. Tais resultados foram regionalizados, fundamentalmente, com relação à área da bacia contribuinte, porque somente com esse parâmetro a regressão é alta para todas as variáveis envolvidas. Isso não significa que outros fatores não sejam importantes, porém a variabilidade dos mesmos é suficientemente pequena para produzir uma alteração nas vazões dentro da área em estudo. Por exemplo, a precipitação, que é o fator preponderante do escoamento, não aparece na regionalização porque seu gradiente de variação é pequeno e seu valor já está 203

33 contido na constante da regionalização. Da mesma forma, variações da geologia ficam contidas dentro da constante regional. A Tabela 54 a seguir, apresenta as descargas fluviais no ribeirão Taguatinga e no rio Melchior para diferentes seções de controle. Tabela 54 - Descargas Fluviais na Área de Projeto. Curso D Água Seção de Controle Vazão Média de Longo Período (m3/s) Vazão Q7,10 (m3/s) Rib. Taguatinga Convergência do cór. Cortado 1,42 0,22 com cór. Taguatinga (início do rib. Taguatinga) Rib. Taguatinga nas 2,06 0,25 proximidades do cond. Pôr do Sol Rio Melchior Início do rio Melchior 5,78 2,77 Convergência do rio Melchior 7,02 2,82 com DF-180 Convergência do rio Melchior 7,29 2,83 com DF-190 Foz do rio Melchior no rio Descoberto 7,44 2, Hidrogeologia O comportamento hidrogeológico na área de estudo apresenta dois domínios bastante distintos: as águas subterrâneas rasas e as águas subterrâneas profundas, respectivamente atribuídas aos aqüíferos dos domínios Porosos e Fraturados (Tabela 55). As águas subterrâneas rasas estão contidas no manto de cobertura, que recobre as rochas metamórficas, as quais compõem o Domínio Aquífero Fraturado, armazenando e transmitindo às águas subterrâneas profundas (vide Mapa PRG-BRD-04). Os estudos sobre as águas subterrâneas do Distrito Federal são atribuídos a Romano & Rosas 1970, Costa 1975, Barros 1987 e 1994, Mendonça 1993, Campos & Freitas-Silva 1998 e 1999 e Campos & Tröger

34 Tabela 55 - Resumo da classificação dos Domínios, Sistemas/Subsistemas aquíferos do DF, com respectivas vazões médias. Em destaque estão os aquíferos que ocorrem na área do condomínio. AQUÍFERO (Sistema/Subsistema) MÉDIAS DAS VAZÕES (L/h) AQUÍFEROS DO DOMÍNIO POROSO SISTEMAS P 1, P 2, P 3 E P 4 < 800 AQUÍFEROS DO DOMÍNIO FRATURADO SISTEMA PARANOÁ Subsistema S/A Subsistema A Subsistema Q 3 /R Subsistema R Subsistema PPC SISTEMA CANASTRA Subsistema F Subsistema F/Q/M SISTEMA BAMBUÍ SISTEMA ARAXÁ Fonte Campos & Freitas-Silva Domínio Poroso Este tipo de aquífero está associado ao solo existente na região. Relacionado a este domínio existem dois diferentes sistemas de aqúiferos, encontrados na área de influência direta do condomínio. Esta heterogeneidade deve-se principalmente ao tipo de solo existente (manto de intemperismo), que é condicionado pelos litotipos existentes na região e pela variação de declividade do terreno. A água recebida por este domínio aquífero, a partir da precipitação pluviométrica, pode seguir três caminhos: 1) ficar armazenada no próprio meio poroso, 2) alimentar fontes por fluxo de base ou 3) alimentar os aquíferos fraturados subjacentes, através da percolação pelas fraturas abertas. A água que fica no meio poroso será parte integrante das reservas anuais renováveis deste sistema aquífero; as águas do fluxo de base correspondem àquelas que alimentam os exultórios locais (fontes de contato e depressão), sendo de grande importância na manutenção de vazões das drenagens superficiais no período seco (maio a setembro) e as águas de percolação vertical são aquelas que recarregam os sistemas aquíferos fissurais. O manto de cobertura desempenha um importante papel na hidrogeologia local, pois apresenta boa porosidade e permeabilidade, e em geral com boa condição de infiltração, constitui um bom aqüífero poroso. Como fator desfavorável, o domínio Poroso apresenta uma transmissividade relativamente baixa, já que a espessura saturada deste sistema aqüífero é reduzida. Na área de estudo ocorrem as unidades P1 e P3 definidos por Campos & Freitas-Silva (1999). Esses autores classificam estes sistemas baseados em dois parâmetros principais: espessura e permeabilidade, como é mostrado na Tabela 56. As águas do domínio aqüífero poroso são aproveitadas através de poços escavados (cisternas, cacimbas ou poços amazonas) de grande diâmetro e pequena profundidade (inferiores a 25 metros). Contudo, no caso de abastecimento 205

35 urbano, esses aquíferos não devem ser considerados, pois apresentam poços com vazões reduzidas e muito variáveis em função da sazonalidade climática, além de serem águas muito susceptíveis à contaminação. Tabela 56 - Características dos aqüíferos do Domínio Poroso no DF. Sistema Aquífero Condutividade Transmissividade Tipos de solo (Domínio Poroso) Hidráulica p1 elevada elevada Latossolos arenosos e Areias quartzosas p2 moderada elevada Latossolos argilosos p3 mediana mediana Plintossolos e Latossolos argilosos p4 baixa baixa Cambissolos e litólicos Sistema P1 - pedologicamente é classificado como latossolos vermelho de textura arenosa ou em áreas mais restritas, como areias quartzosas. Representa o produto de intemperização dos quartzitos Q3, de parte dos metarritmitos R3 e das porções mais ricas em quartzitos do topo da unidade S. Neste sistema poroso estão localizadas as mais importantes áreas de recarga regionais dos aquíferos fraturados. A região de distribuição dos aquíferos do Sistema P1 apresenta pequenas taxas de declividades, sendo em geral inferiores a 5% e apenas localmente, entre 5 e 10%. As formas de relevo de chapadas elevadas, suavemente onduladas, são predominantes. Dados obtidos em ensaios de infiltração in situ apresentaram valores de condutividade da ordem de 1,73 x 10-5 a 2,84 x 10-6 m/s. Como a espessura média dos solos pode ser considerada em torno de 20 metros, com uma espessura saturada média de 10 metros, a transmissividade varia de 1,73 x 10-4 a 2,83 x 10-5 m 2 /s. Estes solos apresentam alta taxa de colapsividade, sendo importante um controle preventivo da erosão como forma de preservação contínua deste sistema aquífero poroso. Os aquíferos são do tipo intergranulares contínuos, livres, de grande extensão lateral, com importância hidrogeológica local relativa elevada. Sistema P3 - é classificado como latossolo vermelho argiloso e localmente como cambissolo, com espessuras médias inferiores a 15 metros. Os valores de condutividade hidráulica variam entre 1,43 x 10-8 e 2,34 x 10-9 m/s e a transmissividade 5,7 x 10-8 e 10,4 x 10-9 m 2 /s. A espessura saturada deste sistema poroso é geralmente pequena, pois em geral o nível freático apresenta grande profundidade média. Em situações particulares, este sistema está ausente, mesmo onde existem 10 a 15 metros de cobertura inconsolidada, devido à grande profundidade da superfície potenciométrica. Em função desta feição, este sistema pode ser considerado descontínuo lateralmente. Quando os solos se apresentam ricos em fragmentos rochosos (quartzitos desagregados), a condutividade hidráulica pode ser incrementada, melhorando as características gerais deste sistema aquífero poroso. Este sistema está distribuído sobre relevo de chapadas rebaixadas ou sobre rebordos e escarpas. No caso de estar localizado sobre áreas com alta declividade, existem problemas para recarga, sendo geralmente alimentado por águas infiltradas nas superfícies de chapadas elevadas. 206

36 O Sistema P3 define aquíferos intergranulares, livres, descontínuos e com distribuição lateral ampla. Apresenta pequena importância hidrogeológica relativa local, sendo aproveitado apenas para abastecimento de pequenas propriedades rurais. Condições de Recarga A recarga do sistema aqüífero poroso se dá pela infiltração direta da água da chuva e os exutórios são representados por fontes e pela própria rede de drenagem superficial. Considerando a topografia e o tipo de solo existente na poligonal do condomínio, onde predominam latossolos do tipo latossolo vermelho, associados aos terrenos planos de baixa declividade, fornecem importantes reservatórios de água para o domínio poroso, e conseqüentemente, boa área para recarga dos domínios fraturados. Pode-se considerar que a principal fonte de recarga deste sistema é a precipitação pluviométrica. Como a intensidade de precipitação anual é cerca de 1600 mm, a recarga natural nas áreas de boa porosidade, principalmente nas áreas onde predominam o latossolo vermelho, que tende a formar solos com granulação mais arenosas, devido à floculação de grãos de argila, é bastante satisfatória. O sistema P1 é característico de áreas peneplanizadas e regiões de chapada com baixa declividade. A profundidade média para estes tipos de aquíferos é da ordem de 12 m, mas em alguns casos, onde o solo é extremamente desenvolvido, pode chegar a 30m. As coberturas associadas a estes sistemas apresentam transmissividade moderada, com permeabilidade entre 10-5 a 10-7 m/s. Os valores moderados de condutividade, inclusive mantidos em maiores profundidades, associado ao padrão plano do relevo a suave ondulado, conferem a estas coberturas um grande potencial de infiltração das águas de precipitação pluviométrica. Em função destas características, este tipo de cobertura promove uma maior regularização das vazões das drenagens que neles se instalam, sendo que, não só na área investigada como em outras áreas similares, essas drenagens apresentam altas vazões específicas observadas no Distrito Federal. O sistema aqüífero P3 é característico de áreas com declividades acentuadas. Estão associados a cambissolos e litossolos, solos estes que apresentam pequena espessura. Por esse motivo, constitui um sistema aqüífero de menor importância no contexto do Distrito Federal Domínio Fraturado A água subterrânea, associada a este domínio aqüífero, está armazenada ao longo de descontinuidades relacionadas à falhas, fraturas, juntas e diáclases, já que as rochas do Grupo Canastra não apresentam porosidade primária residual. Os processos metamórficos foram responsáveis pela recristalização de minerais, os quais obliteraram totalmente a porosidade primária, originalmente restrita. Este domínio é representado por sistemas de aqüíferos livres, de restrita extensão lateral, com forte anisotropia, sendo responsável pelo armazenamento e circulação das águas subterrâneas profundas. Os parâmetros hidráulicos são proporcionais à densidade das descontinuidades 207

37 presentes nas rochas subjacentes (quanto maior a densidade de fraturas maior os valores de condutividade hidráulica e coeficiente de armazenamento). Os aqüíferos fraturados são geralmente aproveitados através de poços tubulares profundos (no Distrito Federal com profundidades entre 100 e 200 metros). A recarga se faz através da percolação descendente de águas de precipitação pluviométrica, sendo favorecida pela foliação vertical dos filitos e dificultada pela restrita espessura do regolito presente e pelo elevado teor de argila. Outros fatores também são importantes no controle da recarga, tais como: o relevo, o tipo de cobertura vegetal, espessura das coberturas de solos, condições de uso do solo e porcentagem de áreas urbanizadas. A área de estudo está localizada sobre rochas do Grupo Paranoá. Estes aqüíferos estão enquadrados no Sistema Aqüífero Paranoá, dentro do Subsistema Q3/R3 e R4 (Campos & Freitas-Silva, 1998 ) (Tabela 59). Como em qualquer sistema aqüífero anisotrópico e heterogêneo, as características hidrodinâmicas gerais são extremamente variáveis, tanto lateral como verticalmente. No caso do subsistema R3/Q3, o principal condicionante do aqüífero é a quantidade da fração arenosa das rochas, onde os quartzitos (da unidade MNPpq3) e metarritmitos com espessas camadas psamíticas (da unidade MNPpr3) sendo estes os melhores aqüíferos. Diversos dados sobre vazões e análise físico-química deste tipo de aqüífero já foram obtidos, e serão comentados no decorrer do capítulo. A capacidade de vazão destes aqüíferos diminui com o aumento em proporção de materiais pelíticos. Subsistema Q3/R3 Este sistema ocorre apenas no limite oeste da área de estudo, onde a recarga de aqüífero é mais intensa. Sua melhor eficiência estará relacionada à quantidade de rochas fraturadas dos litotipos (quartzitos (MNPpq3) ou porções metapsamíticas da unidade MNPpr3) em contato com o manto de cobertura com boa permeabilidade, transmissividade e espessura. Este manto relaciona-se principalmente aos domínios porosos P1. Os parâmetros hidrodinâmicos do sistema aqüífero fissural considerado (subsistema Q3/R3) foram obtidos com a utilização do software Aquifertest for windows obtidos em uma população de 27 poços tubulares profundos relacionados ao Distrito Federal. A Tabela 57 resume os valores de transmissividade (T), condutividade hidráulica (K), coeficiente de armazenamento (S) e condutividade hidráulica vertical (Kv). 208

38 Tabela 57 - Características dimensionais dos aquíferos do Subsistema R3/Q3. População de 27 poços tubulares profundos, com ensaio de rebaixamento de pelo menos 24 horas de bombeamento contínuo. PARÂMETRO R3 MÁXIMO MÍNIMO MÉDIA MÁXIMO MÍNIMO MÉDIA Q3 T Transmissividade (m2/seg) K- Condutividade Hidráulica (m/s) S -Coeficiente de armazenamento Kv- Condutividade hidráulica vertical (m/s) 8,0 x ,2 x10-4 5,0 x ,5 x ,5 x ,0 x ,9 x ,3 x ,8 x ,7 x ,3 x ,7 x ,5 0,02 33,89 87,5 0,02 30,12 4,9 x ,3 x ,8 x ,7 x ,3 x ,7 x 10-7 Este tipo de sistema aqüífero no Distrito Federal é explorado através de poços tubulares com profundidades variáveis de 80 a 200m (em média de 150m). Em profundidades muito superiores, há uma tendência geral de acomodação dos sistemas de fissuramento em função da pressão litostática. A recarga destes aqüíferos ocorre através das águas armazenadas no sistema poroso P1 sobreposto, que, por infiltração laminar, alcança o topo das zonas com maior densidade de fraturas, ocupando o sistema fissural. Por isso a análise das águas subterrâneas não pode ser realizada indistintamente para cada domínio de aqüífero, uma vez que estes não são independentes. Este sistema de aqüífero é considerado o melhor no Distrito Federal, com vazões médias da ordem de 10 a 12m³/h (sendo que a média geral do Distrito Federal é da ordem de 8m³/h), como pôde ser constatado em alguns poços tubulares profundos existentes na área de estudo. É válido salientar que o valor obtido para as vazões médias considerou população de poços locados aleatoriamente. No entanto, caso a definição do local para construção dos poços seja realizada a partir de critérios técnicos (p.ex. análise de lineamentos) estes valores podem ser mais elevados. Além das excelentes vazões específicas, este é o subsistema aqüífero fraturado, no Distrito Federal, com maior vazão específica e com menor incidência de poços secos ou com baixas vazões. A Tabela 58 apresenta os dados se uma série de poços tubulares construídos em condições geológicas similares às encontradas na área de estudo. 209

Relatório Técnico SRH/ADASA Em 13 de outubro de 2010.

Relatório Técnico SRH/ADASA Em 13 de outubro de 2010. Relatório Técnico SRH/ADASA Em 13 de outubro de 2010. Assunto: Cálculo da disponibilidade hídrica subterrânea da região do Núcleo Rural Casa Grande, Gama. I. DO OBJETIVO Apresentar o cálculo da disponibilidade

Leia mais

Reconhecer as diferenças

Reconhecer as diferenças A U A UL LA Reconhecer as diferenças Nesta aula, vamos aprender que os solos são o resultado mais imediato da integração dos processos físicos e biológicos na superfície da Terra. A formação e o desenvolvimento

Leia mais

LAUDO GEOLÓGICO GEOTÉCNICO GUARITUBA

LAUDO GEOLÓGICO GEOTÉCNICO GUARITUBA LAUDO GEOLÓGICO GEOTÉCNICO GUARITUBA LOCALIZAÇÃO E ACESSO A região de Guarituba esta localizada no Município de Piraquara entre o rio Iguaçu e o rio Itaqui. Os principais acessos à área são a PR 415 e

Leia mais

7.0 PERMEABILIDADE DOS SOLOS

7.0 PERMEABILIDADE DOS SOLOS 7.0 PERMEABILIDADE DOS SOLOS 7.1 Introdução A permeabilidade é a propriedade que o solo apresenta de permitir o escoamento da água através s dele. O movimento de água através s de um solo é influenciado

Leia mais

SOLO NA FAIXA DE INFLUÊNCIA DO RIO MADEIRA, PORTO VELHO-RO A HUMAITÁ-AM

SOLO NA FAIXA DE INFLUÊNCIA DO RIO MADEIRA, PORTO VELHO-RO A HUMAITÁ-AM ANÁLISE DA FERTILIDADE NATURAL (K + ; Ca +2 ; Mg +2 ; Al +3 ) DO SOLO NA FAIXA DE INFLUÊNCIA DO RIO MADEIRA, PORTO VELHO-RO A HUMAITÁ-AM Tatiane Rodrigues Lima 1 Dorisvalder Dias Nunes 2 Ângelo Mansur

Leia mais

AVALIAÇÃO DO USO DA TERRA NO PROJETO DE ASSENTAMENTO CHE GUEVARA, MIMOSO DO SUL, ESPÍRITO SANTO

AVALIAÇÃO DO USO DA TERRA NO PROJETO DE ASSENTAMENTO CHE GUEVARA, MIMOSO DO SUL, ESPÍRITO SANTO AVALIAÇÃO DO USO DA TERRA NO PROJETO DE ASSENTAMENTO CHE GUEVARA, MIMOSO DO SUL, ESPÍRITO SANTO Natália Aragão de Figueredo 1, Paulo Henrique Dias Barbosa 2, Thiago Dannemann Vargas 3, João Luiz Lani 4

Leia mais

ANALISE DE PERDA DE SOLO EM DIFERENTES RELEVOS NO SEMIÁRIDO CEARENSE

ANALISE DE PERDA DE SOLO EM DIFERENTES RELEVOS NO SEMIÁRIDO CEARENSE ANALISE DE PERDA DE SOLO EM DIFERENTES RELEVOS NO SEMIÁRIDO CEARENSE Sebastião Cavalcante de Sousa (1); Rafaela Alves de Melo (1); Francisco Ramon da Cunha Alcantara (2) (Universidade Federal do Cariri,

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DA APTIDÃO AGRÍCOLA

CLASSIFICAÇÃO DA APTIDÃO AGRÍCOLA 3 CASSIICAÇÃO DA APTIDÃO AGRÍCOA O enquadramento das terras em classes de aptidão resulta da interação de suas condições agrícolas, do nível de manejo considerado e das exigências dos diversos tipos de

Leia mais

Identificação de Solos Moles em Terrenos Metamórficos Através de Sondagem Barra Mina.

Identificação de Solos Moles em Terrenos Metamórficos Através de Sondagem Barra Mina. Identificação de Solos Moles em Terrenos Metamórficos Através de Sondagem Barra Mina. Marcio Fernandes Leão UFRJ e UERJ, Rio de Janeiro, Brasil, marciotriton@hotmail.com RESUMO: Em terrenos estudados na

Leia mais

Tratamento de Efluentes na Aqüicultura

Tratamento de Efluentes na Aqüicultura Tratamento de Efluentes na Aqüicultura Alessandro Trazzi, Biólogo, Mestre em Engenharia Ambiental. Diretor de Meio Ambiente - CTA VI Seminário de Aqüicultura Interior, Cabo Frio Rio de Janeiro. Introdução

Leia mais

Hidrologia Bacias hidrográficas

Hidrologia Bacias hidrográficas Hidrologia Bacias hidrográficas 1. Introdução 2. Bacia hidrográfica 2.1. Definição e conceitos 2.2. Caracterização de bacias hidrográficas 3. Comportamento hidrológico da bacia hidrográfica 3.1. Enxurrada

Leia mais

Aterro Sanitário. Gersina N. da R. Carmo Junior

Aterro Sanitário. Gersina N. da R. Carmo Junior Aterro Sanitário Gersina N. da R. Carmo Junior Aterro Sanitário Rotina de operação do aterro Descarga do lixo O caminhão deve depositar o lixo na frente de serviço mediante presença do fiscal, para controle

Leia mais

Parecer sobre a Salinidade do Rio Araranguá e suas Implicações para a Cultura do Arroz Irrigado

Parecer sobre a Salinidade do Rio Araranguá e suas Implicações para a Cultura do Arroz Irrigado Parecer sobre a Salinidade do Rio Araranguá e suas Implicações para a Cultura do Arroz Irrigado Introdução A bacia hidrográfica do rio Araranguá está inserida na Região Hidrográfica Catarinense do Extremo

Leia mais

Projeto de Revitalização da Microbacia do Rio Abóboras Bacia Hidrográfica São Lamberto

Projeto de Revitalização da Microbacia do Rio Abóboras Bacia Hidrográfica São Lamberto Projeto de Revitalização da Microbacia do Rio Abóboras Bacia Hidrográfica São Lamberto Autores: Emílio Rodrigues Versiani Junior 1 Geraldo Aristides Rabelo Nuzzi Andréa Rodrigues Fróes Resumo O Projeto

Leia mais

Tipos de Poços. escavação..

Tipos de Poços. escavação.. O que é um poço Tubular Chamamos de poço toda perfuração através da qual obtemos água de um aqüífero e há muitas formas de classificá-los. Usaremos aqui uma classificação baseada em sua profundidade e

Leia mais

GEOMORFOLOGIA E ANÁLISE DA REDE DE DRENAGEM DA FOLHA ALHANDRA, TABULEIROS LITORÂNEOS DOS ESTADOS DA PARAÍBA E PERNAMBUCO

GEOMORFOLOGIA E ANÁLISE DA REDE DE DRENAGEM DA FOLHA ALHANDRA, TABULEIROS LITORÂNEOS DOS ESTADOS DA PARAÍBA E PERNAMBUCO GEOMORFOLOGIA E ANÁLISE DA REDE DE DRENAGEM DA FOLHA ALHANDRA, TABULEIROS LITORÂNEOS DOS ESTADOS DA PARAÍBA E PERNAMBUCO Gilvonete Maria Araujo de Freitas 1 ; Max Furrier 1 gilvonetefreitas@bol.com.br

Leia mais

ÍNDICE. 7 - Conclusão... 1/3. 2818-00-EIA-RL-0001-00 Janeiro de 2015 Rev. nº 00. LT 500 KV ESTREITO FERNÃO DIAS Estudo de Impacto Ambiental - EIA 1/1

ÍNDICE. 7 - Conclusão... 1/3. 2818-00-EIA-RL-0001-00 Janeiro de 2015 Rev. nº 00. LT 500 KV ESTREITO FERNÃO DIAS Estudo de Impacto Ambiental - EIA 1/1 2818-00-EIA-RL-0001-00 LT 500 KV ESTREITO FERNÃO DIAS ÍNDICE 7 - Conclusão... 1/3 Índice 1/1 2818-00-EIA-RL-0001-00 LT 500 KV ESTREITO FERNÃO DIAS 7 - CONCLUSÃO A implantação da LT 500 kv Estreito Fernão

Leia mais

1. Canteiro de Obra Campo Grande 03

1. Canteiro de Obra Campo Grande 03 1. Canteiro de Obra Campo Grande 03 A cidade de Campo Grande, localizada no estado do Rio Grande do Norte (RN), é um dos municípios no qual dispõe de boa estrutura para implantação de um dos três canteiros

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ÁREA DE DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE ANÁPOLIS: um estudo de caso PIBIC/2010-2011

AVALIAÇÃO DA ÁREA DE DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE ANÁPOLIS: um estudo de caso PIBIC/2010-2011 AVALIAÇÃO DA ÁREA DE DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE ANÁPOLIS: um estudo de caso PIBIC/2010-2011 Walleska Alves De Aquino Ferreira 1 Escola de Engenharia Civil / UFG walleskaaquino@gmail.com

Leia mais

A PRODUTIVIDADE NA EXECUÇÃO DE ADUTORAS DE ÁGUA

A PRODUTIVIDADE NA EXECUÇÃO DE ADUTORAS DE ÁGUA A PRODUTIVIDADE NA EXECUÇÃO DE ADUTORAS DE ÁGUA Odívio da S. Rezende Neto (1); Ubiraci E. L. de Souza (2); Carla A. Sautchúk (3) (1) Dep. de Construção Civil, Escola Politécnica da USP, odivio.rezende@poli.usp.br

Leia mais

LAUDO DE VISTORIA TÉCNICA DO PORTO DO CHIBATÃO MANAUS - AM

LAUDO DE VISTORIA TÉCNICA DO PORTO DO CHIBATÃO MANAUS - AM LAUDO DE VISTORIA TÉCNICA DO PORTO DO CHIBATÃO MANAUS - AM Manaus 28 de Outubro de 2010 LAUDO DE VISTORIA TÉCNICA DO PORTO CHIBATÃO MANAUS (AM) 1. INTRODUÇÃO Por solicitação do Ministério Público do Estado

Leia mais

Análise de Percolação em Barragem de Terra Utilizando o Programa SEEP/W

Análise de Percolação em Barragem de Terra Utilizando o Programa SEEP/W Análise de Percolação em Barragem de Terra Utilizando o Programa SEEP/W José Waldomiro Jiménez Rojas, Anderson Fonini. Programa de Pós Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio Grande

Leia mais

A água nossa de cada dia

A água nossa de cada dia A água nossa de cada dia Marco Antonio Ferreira Gomes* Foto: Eliana Lima Considerações gerais A água é o constituinte mais característico e peculiar do Planeta Terra. Ingrediente essencial à vida, a água

Leia mais

Aplicação de dejetos líquidos de suínos no sulco: maior rendimento de grãos e menor impacto ambiental. Comunicado Técnico

Aplicação de dejetos líquidos de suínos no sulco: maior rendimento de grãos e menor impacto ambiental. Comunicado Técnico Comunicado Técnico PÓLO DE MODERNIZAÇÃO TECNOLÓGICA EM ALIMENTOS COREDE-PRODUÇÃO FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO PASSO FUNDO, RS JUNHO, 27 Nº 1 Aplicação de dejetos

Leia mais

SUELI YOSHINAGA * LUCIANA MARTIN RODRIGUES FERREIRA ** GERALDO HIDEO ODA* REGINALDO ANTONIO BERTOLO *** MARA AKIE IRITANI* SEIJU HASSUDA*

SUELI YOSHINAGA * LUCIANA MARTIN RODRIGUES FERREIRA ** GERALDO HIDEO ODA* REGINALDO ANTONIO BERTOLO *** MARA AKIE IRITANI* SEIJU HASSUDA* CARTA ORIENTATIVA AO USUÁRIO DA ÁGUA SUBTERRÂNEA: UMA PROPOSTA DE REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA DE ESTUDOS HIDROGEOLÓGICOS PARA O PLANEJAMENTO TERRITORIAL - REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS, SÃO PAULO, BRASIL.

Leia mais

Proposta de Definição de Passivo Ambiental na Mineração

Proposta de Definição de Passivo Ambiental na Mineração PASSIVOS AMBIENTAIS NA ATIVIDADE MINERÁRIA RIA Proposta de Definição de Passivo Ambiental na Mineração CONCEITOS BÁSICOSB SICOS PASSIVOS AMBIENTAIS NA ATIVIDADE MINERÁRIA RIA A base conceitual foi elaborada

Leia mais

Anais do Simpósio Regional de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto - GEONORDESTE 2014 Aracaju, Brasil, 18-21 novembro 2014

Anais do Simpósio Regional de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto - GEONORDESTE 2014 Aracaju, Brasil, 18-21 novembro 2014 O USO DO GEOPROCESSAMENTO COMO APOIO AO DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO BOM RETIRO, JAÚ SP Fábio César Martins 1, Rafael Aleixo Braga 2, José Carlos Toledo Veniziani Junior 3 1 Tecnólogo

Leia mais

Bairros Cota na Serra do

Bairros Cota na Serra do Geotecnia Ambiental Bairros Cota na Serra do Mar em Cubatão riscos em ebulição e planos de ação em andamento Os bairros localizados nas encostas da Serra do Mar, na cidade de Cubatão, passam por um processo

Leia mais

COMPARAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA EM PONTOS DETERMINADOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAMBORIÚ

COMPARAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA EM PONTOS DETERMINADOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAMBORIÚ COMPARAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA EM PONTOS DETERMINADOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAMBORIÚ Pietra Quelissa ROBE, Estudante de Controle Ambiental do IFC- Campus Camboriú Yasmin Nunes DA SILVA, Estudante

Leia mais

COMPARTIMENTAÇÃO MORFOPEDOLÓGICA E AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS DA BACIA DO CÓRREGO AMIANTO, MINAÇU GO

COMPARTIMENTAÇÃO MORFOPEDOLÓGICA E AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS DA BACIA DO CÓRREGO AMIANTO, MINAÇU GO COMPARTIMENTAÇÃO MORFOPEDOLÓGICA E AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS DA BACIA DO CÓRREGO AMIANTO, MINAÇU GO Uhênia Caetano PEREIRA Universidade Federal de Goiás (uhenea@hotmail.com) Cláudia Valéria LIMA

Leia mais

AULA 1 EROSÃO HÍDRICA E EÓLICA PARTE 2. Profᵃ. Drᵃ. Carolina Riviera Duarte Maluche Barettta carolmaluche@unochapeco.edu.br

AULA 1 EROSÃO HÍDRICA E EÓLICA PARTE 2. Profᵃ. Drᵃ. Carolina Riviera Duarte Maluche Barettta carolmaluche@unochapeco.edu.br AULA 1 EROSÃO HÍDRICA E EÓLICA PARTE 2 Profᵃ. Drᵃ. Carolina Riviera Duarte Maluche Barettta carolmaluche@unochapeco.edu.br EROSÃO HÍDRICA E EÓLICA EROSÃO HÍDRICA FATOR TOPOGRAFIA O relevo do solo exerce

Leia mais

INSTRUÇÕES TÉCNICAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL - LICENÇA SIMPLIFICADA (LS)

INSTRUÇÕES TÉCNICAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL - LICENÇA SIMPLIFICADA (LS) INSTRUÇÕES TÉCNICAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL - LICENÇA SIMPLIFICADA (LS) 1. DEFINIÇÃO 1.1. Licença Simplificada (LS) - concedida para a localização, instalação, implantação e operação

Leia mais

III-123 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL EM ATERROS DE RESÍDUOS SÓLIDOS A PARTIR DE ESTUDOS DE REFERÊNCIA

III-123 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL EM ATERROS DE RESÍDUOS SÓLIDOS A PARTIR DE ESTUDOS DE REFERÊNCIA III-123 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL EM ATERROS DE RESÍDUOS SÓLIDOS A PARTIR DE ESTUDOS DE REFERÊNCIA Vera Lúcia A. de Melo (1) Mestre em Engenharia Civil (Geotecnia) pela UFPE. Aperfeiçoamento em pesquisa no

Leia mais

Colégio Salesiano Dom Bosco GEOGRAFIA Prof. Daniel Fonseca 6 ANO. Capítulo 7 Formas, Relevos e solos da Terra

Colégio Salesiano Dom Bosco GEOGRAFIA Prof. Daniel Fonseca 6 ANO. Capítulo 7 Formas, Relevos e solos da Terra Colégio Salesiano Dom Bosco GEOGRAFIA Prof. Daniel Fonseca 6 ANO Capítulo 7 Formas, Relevos e solos da Terra O que é relevo? O relevo terrestre pode ser definido como as formas da superfície do planeta,

Leia mais

Análise de Risco de Taludes na Estrada de Ferro Vitória-Minas

Análise de Risco de Taludes na Estrada de Ferro Vitória-Minas Análise de Risco de Taludes na Estrada de Ferro Vitória-Minas Stefânia Moreira Alves Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, Brasil, stefaniamoreiraalves@yahoo.com.br Romero César Gomes Universidade

Leia mais

1 - PRÓLOGO 2 - INTRODUÇÃO 3 - METODOLOGIA

1 - PRÓLOGO 2 - INTRODUÇÃO 3 - METODOLOGIA 1 - PRÓLOGO A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM e a Fundação de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Recife - FIDEM, entregam à comunidade o presente trabalho, que se constitui em

Leia mais

ATE XXII. Índice. 12 - Conclusões... 1. LT 500 kv Marimbondo II - Campinas e Subestações Associadas Conclusões do Empreendimento 1/1

ATE XXII. Índice. 12 - Conclusões... 1. LT 500 kv Marimbondo II - Campinas e Subestações Associadas Conclusões do Empreendimento 1/1 Índice 12 - Conclusões... 1 Índice 1/1 12 - ATE XXII A Linha de Transmissão (LT) 500 kv Marimbondo II Campinas e Subestações Associadas é um empreendimento da ATE XXII Transmissora de Energia S.A a ser

Leia mais

AUTORES: TELES, Maria do Socorro Lopes (1); SOUSA, Claire Anne Viana (2)

AUTORES: TELES, Maria do Socorro Lopes (1); SOUSA, Claire Anne Viana (2) Saneamento Ambiental na periferia da cidade de Santana do Cariri/CE Brasil AUTORES: TELES, Maria do Socorro Lopes (1); SOUSA, Claire Anne Viana (2) INSTITUIÇÃO(ÕES): (1) Universidade Regional do Cariri

Leia mais

Mostra de Projetos 2011

Mostra de Projetos 2011 Mostra de Projetos 2011 Instalação de Estações de Tratamento de Esgotos por Zona de Raízes em Estabelecimentos Agrícolas Familiares na Bacia Hidrográfica Rio Mourão Mostra Local de: Campo Mourão Categoria

Leia mais

EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS

EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS LEIA AS INFORMAÇÕES, CONSULTE O LIVRO PARA ADQUIRIR MAIS CONHECIMENTO E RESPONDA OS EXERCÍCIOS EM SEU CADERNO. 1- Quente e frio: um país de extremos O Brasil é

Leia mais

Eng Civil Washington Peres Núñez Dr. em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Eng Civil Washington Peres Núñez Dr. em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul PESQUISA ANÁLISE DE CARACTERÍSTICAS DE QUALIDADE DE MISTURAS ASFÁLTICAS PRODUZIDAS NA ATUALIDADE NO SUL DO BRASIL E IMPACTOS NO DESEMPENHO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS. MANUAL DE OPERAÇÃO DO BANCO DE DADOS

Leia mais

Compartimentação geomorfológica da folha SF-23-V-A

Compartimentação geomorfológica da folha SF-23-V-A Compartimentação geomorfológica da folha SF-23-V-A Marina Silva Araújo Universidade Federal de Uberlândia marinas.araujo@hotmail.com Vinícius Borges Moreira Universidade Federal de Uberlândia vinicius_sammet@hotmail.com

Leia mais

3. RESPONSÁVEIS TÉCNICOS PELA EXECUÇÃO DO PRAD

3. RESPONSÁVEIS TÉCNICOS PELA EXECUÇÃO DO PRAD 1. EMPRESA DE MINERAÇÃO RESPONSÁVEL PELA ÁREA Nome Oficial/Razão Social: COQUE CATARINENSE LTDA COCALIT CNPJ e Inscrição Estadual: 83.662.981/0001-60 250.012.383 Endereço da sede: Rua João Pessoa, 445/502

Leia mais

DIRETORIA COMERCIAL PLANO DE OCUPAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DA COELCE

DIRETORIA COMERCIAL PLANO DE OCUPAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DA COELCE DIRETORIA COMERCIAL PLANO DE OCUPAÇÃO DIRETORIA COMERCIAL JUN/21 S U M Á R I O 1 OBJETIVO...1 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS, DE CONDIÇÕES TÉCNICAS E DE SEGURANÇA...1 3 CLASSES DE INFRAESTRUTURAS DISPONIBILIZADAS...2

Leia mais

LEVANTAMENTO DOS ANIMAIS SINANTRÓPICOS DA SUB- BACIA HIDROGRÁFICA URBANA PILÃO DE PEDRA, EM PONTA GROSSA PR

LEVANTAMENTO DOS ANIMAIS SINANTRÓPICOS DA SUB- BACIA HIDROGRÁFICA URBANA PILÃO DE PEDRA, EM PONTA GROSSA PR LEVANTAMENTO DOS ANIMAIS SINANTRÓPICOS DA SUB- BACIA HIDROGRÁFICA URBANA PILÃO DE PEDRA, EM PONTA GROSSA PR Leticia Polesel Weiss (leticia_w@hotmail.com) Rosana Pinheiro Maria Aparecida Oliveira Hinsching

Leia mais

CAPÍTULO 4 GEOLOGIA ESTRUTURAL DA ÁREA

CAPÍTULO 4 GEOLOGIA ESTRUTURAL DA ÁREA 47 CAPÍTULO 4 GEOLOGIA ESTRUTURAL DA ÁREA Este capítulo se refere ao estudo das estruturas geológicas rúpteis e do resultado de sua atuação na compartimentação morfoestrutural da área. Para tanto, são

Leia mais

LEVANTAMENTO AMBIENTAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE EXTENSÃO DE REDES RURAIS

LEVANTAMENTO AMBIENTAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE EXTENSÃO DE REDES RURAIS Página 1 de 6 Treinamento Recomendado: - formal - leitura (sem necessidade de manter em registro) Controle de Revisão Revisão Data Item Descrição das Alterações - 27/02/2004 - Emissão inicial A 20/05/2005

Leia mais

LEGISLAÇÃ ÇÃO O DISTRITAL

LEGISLAÇÃ ÇÃO O DISTRITAL LEGISLAÇÃ ÇÃO O DISTRITAL LEI Nº N 041, DE 13/09/89 - Dispõe e sobre a Política Ambiental do DF Art. 29. A coleta, transporte, tratamento e disposição final do lixo processar-se-ão em condições que não

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO

ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO DRENOS SUB-SUPERFICIAIS Grupo de Serviço DRENAGEM Código DERBA-ES-D-07/01 1. OBJETIVO Esta especificação de serviço tem por objetivo definir e orientar a execução de drenos subsuperficiais,

Leia mais

SANEAMENTO AMBIENTAL I CAPTAÇÕES DE ÁGUA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA EDUARDO RIBEIRO DE SOUSA

SANEAMENTO AMBIENTAL I CAPTAÇÕES DE ÁGUA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA EDUARDO RIBEIRO DE SOUSA SANEAMENTO AMBIENTAL I CAPTAÇÕES DE ÁGUA EDUARDO RIBEIRO DE SOUSA LISBOA, SETEMBRO DE 2001 ÍNDICE DO TEXTO 1. INTRODUÇÃO... 1 2. CAPTAÇÕES DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS... 1 3. CAPTAÇÕES DE ÁGUAS SUPERFICIAIS...

Leia mais

2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado

2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado 2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado 2.1. Generalidades As vantagens de utilização de sistemas construtivos em aço são associadas à: redução do tempo de construção, racionalização no uso de

Leia mais

2 Características do Sistema Interligado Nacional

2 Características do Sistema Interligado Nacional 2 Características do Sistema Interligado Nacional O Sistema Elétrico Brasileiro (SEB) evoluiu bastante ao longo do tempo em termos de complexidade e, consequentemente, necessitando de um melhor planejamento

Leia mais

6 o RELATÓRIO DOS SERVIÇOS DE MONITORAMENTO DE TALUDES DA UHE MAUÁ (MARCO CONTRATUAL MC04 / EVENTO CONTRATUAL EC 08)

6 o RELATÓRIO DOS SERVIÇOS DE MONITORAMENTO DE TALUDES DA UHE MAUÁ (MARCO CONTRATUAL MC04 / EVENTO CONTRATUAL EC 08) 6 o RELATÓRIO DOS SERVIÇOS DE MONITORAMENTO DE TALUDES DA UHE MAUÁ (MARCO CONTRATUAL MC04 / EVENTO CONTRATUAL EC 08) Curitiba/PR Julho de 2012 1 1 INTRODUÇÃO: A Ingá Engenharia e Consultoria Ltda. vem

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM NO SISTEMA DRENANTE DOS JARDINS DO ANEXO II DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL BRASÍLIA DF

UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM NO SISTEMA DRENANTE DOS JARDINS DO ANEXO II DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL BRASÍLIA DF UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM NO SISTEMA DRENANTE DOS JARDINS DO ANEXO II DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL BRASÍLIA DF Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim Colaboração: Eng. Haroldo Paranhos JULHO

Leia mais

BOMBEAMENTO DE ÁGUA COM ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

BOMBEAMENTO DE ÁGUA COM ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA BOMBEAMENTO DE ÁGUA COM ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA Eng. Carlos Alberto Alvarenga Solenerg Engenharia e Comércio Ltda. Rua dos Inconfidentes, 1075/ 502 Funcionários - CEP: 30.140-120 - Belo Horizonte -

Leia mais

Bacia Hidrográfica Precipitação Infiltração Escoamento

Bacia Hidrográfica Precipitação Infiltração Escoamento UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Bacia Hidrográfica Precipitação Infiltração Escoamento Rávila Marques de Souza Mestranda em Engenharia do Meio Ambiente Setembro 2012 Bacia Hidrográfica

Leia mais

BACIA HIDROGRÁFICA OU BACIA DE DRENAGEM

BACIA HIDROGRÁFICA OU BACIA DE DRENAGEM BACIA HIDROGRÁFICA OU BACIA DE DRENAGEM Constituída pelo conjunto de superfícies que, através de canais e tributários, drenam a água da chuva, sedimentos e substâncias dissolvidas para um canal principal

Leia mais

Estudo da Viabilidade Técnica e Econômica do Calcário Britado na Substituição Parcial do Agregado Miúdo para Produção de Argamassas de Cimento

Estudo da Viabilidade Técnica e Econômica do Calcário Britado na Substituição Parcial do Agregado Miúdo para Produção de Argamassas de Cimento Estudo da Viabilidade Técnica e Econômica do Calcário Britado na Substituição Parcial do Agregado Miúdo para Produção de Argamassas de Cimento Rodrigo Cézar Kanning rckanning@yahoo.com.br Universidade

Leia mais

CIÊNCIAS - 6ª série / 7º ano U.E - 02

CIÊNCIAS - 6ª série / 7º ano U.E - 02 CIÊNCIAS - 6ª série / 7º ano U.E - 02 A crosta, o manto e o núcleo da Terra A estrutura do planeta A Terra é esférica e ligeiramente achatada nos polos, compacta e com um raio aproximado de 6.370 km. Os

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

PAVIMENTOS PERMEÁVEIS: VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO. Juliane Vier Vieira 1. Cristhiane Michiko Passos Okawa 2

PAVIMENTOS PERMEÁVEIS: VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO. Juliane Vier Vieira 1. Cristhiane Michiko Passos Okawa 2 4 de Dezembro de 2013 ISSN 2237-8219 PAVIMENTOS PERMEÁVEIS: VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO Juliane Vier Vieira 1 Cristhiane Michiko Passos Okawa 2 Sandro Rogério Lautenschlager 3 Jesner Sereni

Leia mais

Art. 5. (...) XXII é garantido o direito de propriedade; XXIII a propriedade atenderá a sua função social;

Art. 5. (...) XXII é garantido o direito de propriedade; XXIII a propriedade atenderá a sua função social; Art. 5. (...) XXII é garantido o direito de propriedade; XXIII a propriedade atenderá a sua função social; Áreas urbanizadas do Brasil, segundo os estratos de população urbana: 21.285 285km 2 ; Território

Leia mais

ESTUDO DA ESPACIALIDADE DO LIMITE DE PLASTICIDADE E DA MASSA ESPECIFICA APARENTE SECA EM UM SOLO MANEJADO SOB PLANTIO DIRETO RESUMO

ESTUDO DA ESPACIALIDADE DO LIMITE DE PLASTICIDADE E DA MASSA ESPECIFICA APARENTE SECA EM UM SOLO MANEJADO SOB PLANTIO DIRETO RESUMO ESTUDO DA ESPACIALIDADE DO LIMITE DE PLASTICIDADE E DA MASSA ESPECIFICA APARENTE SECA EM UM SOLO MANEJADO SOB PLANTIO DIRETO Ródney Ferreira Couto 1 ; Elton Fialho dos Reis 2 ; Antônio Lazaro Ferreira

Leia mais

POLUIÇÃO DO SOLO E RESÍDUOS SÓLIDOS. Professora: Andréa Carla Lima Rodrigues

POLUIÇÃO DO SOLO E RESÍDUOS SÓLIDOS. Professora: Andréa Carla Lima Rodrigues POLUIÇÃO DO SOLO E RESÍDUOS SÓLIDOS Professora: Andréa Carla Lima Rodrigues SOLO O que é solo? Formação do solo Horizontes do solo Evolução da Ocupação do Solo O que é o Solo? Solo é um corpo de material

Leia mais

1 Introdução simulação numérica termoacumulação

1 Introdução simulação numérica termoacumulação 22 1 Introdução Atualmente o custo da energia é um dos fatores mais importantes no projeto, administração e manutenção de sistemas energéticos. Sendo assim, a economia de energia está recebendo maior atenção

Leia mais

CIRCULAR TÉCNICA N o 159 JUNHO 1988 PREPARO DE SOLOS EM ÁREAS ACIDENTADAS

CIRCULAR TÉCNICA N o 159 JUNHO 1988 PREPARO DE SOLOS EM ÁREAS ACIDENTADAS IPEF: FILOSOFIA DE TRABALHO DE UMA ELITE DE EMPRESAS FLORESTAIS BRASILEIRAS ISSN 0100-3453 CIRCULAR TÉCNICA N o 159 JUNHO 1988 INTRODUÇÃO PREPARO DE SOLOS EM ÁREAS ACIDENTADAS Deuseles João Firme * João

Leia mais

2 INSTRUMENTAÇÃO E SEGURANÇA DE BARRAGENS

2 INSTRUMENTAÇÃO E SEGURANÇA DE BARRAGENS 2 INSTRUMENTAÇÃO E SEGURANÇA DE BARRAGENS 2.1. Introdução O interesse crescente pela segurança de barragens tem levado, em um número apreciável de países, à implementação de normas e critérios específicos

Leia mais

Disciplina: Introdução à Engenharia Ambiental. 5 - Poluição e Degradação do Solo. Professor: Sandro Donnini Mancini.

Disciplina: Introdução à Engenharia Ambiental. 5 - Poluição e Degradação do Solo. Professor: Sandro Donnini Mancini. Campus Experimental de Sorocaba Disciplina: Introdução à Engenharia Ambiental Graduação em Engenharia Ambiental 5 - Poluição e Degradação do Solo Professor: Sandro Donnini Mancini Setembro, 2015 Solo camada

Leia mais

Substituição de tubos de aço galvanizado por tubos de cobre em um Sistema Hidráulico Preventivo de uma edificação

Substituição de tubos de aço galvanizado por tubos de cobre em um Sistema Hidráulico Preventivo de uma edificação Substituição de tubos de aço galvanizado por tubos de cobre em um Sistema Hidráulico Preventivo de uma edificação Resumo Luiz Henrique Back(1), Nestor Back(2) UNESC Universidade do Extremo Sul Catarinense

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA PARCELAMENTO DE SOLO: CODRAM 3414,40; CODRAM 3414,50; CODRAM 3414,60; CODRAM 3414,70; CODRAM 3415,10

TERMO DE REFERÊNCIA PARA PARCELAMENTO DE SOLO: CODRAM 3414,40; CODRAM 3414,50; CODRAM 3414,60; CODRAM 3414,70; CODRAM 3415,10 TERMO DE REFERÊNCIA PARA PARCELAMENTO DE SOLO: CODRAM 3414,40; CODRAM 3414,50; CODRAM 3414,60; CODRAM 3414,70; CODRAM 3415,10 O processo administrativo para aprovação e licenciamento de parcelamentos de

Leia mais

Geração de energia elétrica

Geração de energia elétrica Geração de energia elétrica Capítulo 2 Centrais hidrelétricas Lineu Belico dos Reis Geração hidrelétrica e os outros usos da água Aspectos básicos de hidrologia e regularização de vazões Tecnologias e

Leia mais

Poluição do Solo e a Erosão

Poluição do Solo e a Erosão Gerenciamento e Controle da Profª. Lígia Rodrigues Morales e a Objetivos Conhecer a definição e a caracterização da poluição do solo, assim como os principais fatores que a desencadeiam; Compreender a

Leia mais

30/11/2012. do adensamento populacional. crescimento desordenado. ocupação de áreas naturais e frágeis

30/11/2012. do adensamento populacional. crescimento desordenado. ocupação de áreas naturais e frágeis Universidade Metodista Recuperação Ambiental de Áreas Degradadas Impactos gerados pelo uso e ocupação do solo no meio urbano Final século XVIII Revolução Industrial Migração do homem do campo objetivo

Leia mais

FUVEST Resolvida 12/Janeiro/2016

FUVEST Resolvida 12/Janeiro/2016 pra quem faz questão das melhores faculdades Resolvida 12/Janeiro/2016 2 a Fase - 3 o Dia - Geografia Observe o mapa a seguir. Considere o trabalho análogo à escravidão no meio rural brasileiro. a) Indique

Leia mais

Chorume. Conteúdo. Controle de Lixiviado (Chorume) & Tecnologias de Controle

Chorume. Conteúdo. Controle de Lixiviado (Chorume) & Tecnologias de Controle Controle de Lixiviado (Chorume) & Tecnologias de Controle 2 Conteúdo Chorume Características Fontes Coleta Tratamento 3 Gerado por líquidos: -Precipitados, inseridos -Misturados aos resíduos Sólidos suspensos

Leia mais

Medição de vazão. Capítulo

Medição de vazão. Capítulo Capítulo 5 Medição de vazão V azão é o volume de água que passa por uma determinada seção de um rio dividido por um intervalo de tempo. Assim, se o volume é dado em litros, e o tempo é medido em segundos,

Leia mais

Quadro 4.3 - Relação de chuvas de diferentes durações. Valor Médio Obtido pelo DNOS. 5 min / 30 min 0,34 1 h / 24 h 0,42

Quadro 4.3 - Relação de chuvas de diferentes durações. Valor Médio Obtido pelo DNOS. 5 min / 30 min 0,34 1 h / 24 h 0,42 Determinação da Intensidade de Chuva Para obtenção das intensidades de chuvas de curta duração, em função de diversos tempos de recorrência, aplicaram-se procedimentos a seguir descritos: Primeiramente

Leia mais

3 ASPECTOS GERAIS DA ÁREA ESTUDADA

3 ASPECTOS GERAIS DA ÁREA ESTUDADA 3 ASPECTOS GERAIS DA ÁREA ESTUDADA 3.1. Localização O aproveitamento Hidrelétrico de Itumbiara, com potência instalada de 2080 MW, situa-se no rio Paranaíba, na divisa dos estados de Minas Gerais e Goiás,

Leia mais

Quanto à sua origem, podemos considerar três tipos básicos de rochas:

Quanto à sua origem, podemos considerar três tipos básicos de rochas: O que são rochas? Usamos rochas para tantos fins em nosso dia-a-dia sem nos preocupar com sua origem que esses materiais parecem ter sempre existido na natureza para atender as necessidades da humanidade.

Leia mais

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. Energia cinética das precipitações Na Figura 9 estão apresentadas as curvas de caracterização da energia cinética aplicada pelo simulador de chuvas e calculada para a chuva

Leia mais

Relatório de Campo (operação II)

Relatório de Campo (operação II) Relatório de Campo (operação II) Referente a Definição de Áreas Prioritárias para Conservação do Estado de Goiás, Brasil Consórcio Imagem - WWF Brasil NOVEMBRO DE 2004 1 SUMÁRIO 1.0 Objetivos... 3 2.0

Leia mais

Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento Jobson Modena e Hélio Sueta *

Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento Jobson Modena e Hélio Sueta * 40 Capítulo VI Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento Jobson Modena e Hélio Sueta * A ABNT NBR 15749, denominada Medição de resistência de aterramento e de potenciais na superfície

Leia mais

BIODIGESTOR. Guia de Instalação 600 L 1.300 L 3.000 L. Importante: Ler atentamente todo o manual para a instalação e uso correto deste produto.

BIODIGESTOR. Guia de Instalação 600 L 1.300 L 3.000 L. Importante: Ler atentamente todo o manual para a instalação e uso correto deste produto. BIODIGESTOR 600 L 1.300 L 3.000 L Guia de Instalação Importante: Ler atentamente todo o manual para a instalação e uso correto deste produto. 1. Apresentação O Biodigestor é uma miniestação de tratamento

Leia mais

NATUREZA DO TRABALHO : PERÍCIA DE ENGENHARIA O USO DE ORTOIMAGENS EM PERÍCIAS DE ENGENHARIA

NATUREZA DO TRABALHO : PERÍCIA DE ENGENHARIA O USO DE ORTOIMAGENS EM PERÍCIAS DE ENGENHARIA NATUREZA DO TRABALHO : PERÍCIA DE ENGENHARIA O USO DE ORTOIMAGENS EM PERÍCIAS DE ENGENHARIA Resumo Em lides que envolvem a apuração de áreas e divisas de imóveis, as atividades de conferência normalmente

Leia mais

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA RECUPERAÇÃO DE UMA ÁREA DEGRADADA POR EFLUENTE INDUSTRIAL

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA RECUPERAÇÃO DE UMA ÁREA DEGRADADA POR EFLUENTE INDUSTRIAL ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA RECUPERAÇÃO DE UMA ÁREA DEGRADADA POR EFLUENTE INDUSTRIAL Édio Damásio da Silva Junior (1) Graduando em Engenharia Ambiental pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Isac

Leia mais

IRRIGAÇÃO SUBSUPERFICIAL

IRRIGAÇÃO SUBSUPERFICIAL IRRIGAÇÃO SUBSUPERFICIAL Introdução, Sistemas e Características FEAGRI/UNICAMP - 2014 Prof. Roberto Testezlaf Irrigação Subsuperficial Também chamada irrigação subterrânea ou subirrigação A água é aplicada

Leia mais

Projeção de Demanda Sistema Cantareira. Diretoria Metropolitana - M Rua Nicolau Gagliardi, 313 Pinheiros São Paulo / SP

Projeção de Demanda Sistema Cantareira. Diretoria Metropolitana - M Rua Nicolau Gagliardi, 313 Pinheiros São Paulo / SP Projeção de Demanda Sistema Cantareira Diretoria Metropolitana - M Objetivo Este Relatório apresenta a proposta de vazões de transferência através do Túnel 5 do Sistema Cantareira - ponto de controle entre

Leia mais

V-019 - ESTUDO TEMPORAL DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RIO GUAMÁ. BELÉM-PA.

V-019 - ESTUDO TEMPORAL DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RIO GUAMÁ. BELÉM-PA. V-019 - ESTUDO TEMPORAL DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RIO GUAMÁ. BELÉM-PA. Vera Nobre Braz (1) Química Industrial. Mestre em Geoquímica pelo Centro de Geociências da UFPA. Coordenadora do Curso de Ciências Ambientais

Leia mais

1 Introdução 1.1. A necessidade de se reforçar os solos

1 Introdução 1.1. A necessidade de se reforçar os solos 1 Introdução 1.1. A necessidade de se reforçar os solos Um dos muitos desafios dos engenheiros geotécnicos é garantir, através de um projeto de engenharia, que um determinado solo resista mecanicamente

Leia mais

A INFLUÊNCIA DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NAS CARACTERÍSTICAS DE POTABILIDADE DA ÁGUA DE NASCENTES: EXEMPLO DE CASO NO MUNICÍPIO DE ALFENAS MG.

A INFLUÊNCIA DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NAS CARACTERÍSTICAS DE POTABILIDADE DA ÁGUA DE NASCENTES: EXEMPLO DE CASO NO MUNICÍPIO DE ALFENAS MG. A INFLUÊNCIA DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO S CARACTERÍSTICAS DE POTABILIDADE DA ÁGUA DE SCENTES: EXEMPLO DE CASO NO MUNICÍPIO DE ALFES MG. Afrânio Teodoro Martins 1 e Fernando Shinji Kawakubo 2 afraniolg@hotmail.com.br,

Leia mais

APÊNDICE H-DIAGNÓSTICO FÍSICO- CONSERVACIONISTA

APÊNDICE H-DIAGNÓSTICO FÍSICO- CONSERVACIONISTA APÊNDICE H-DIAGNÓSTICO FÍSICO- CONSERVACIONISTA O DFC tem por objetivo determinar o estado de deterioração ou de conservação de uma região. É levado a efeito, correlacionando-se uma série de parâmetros

Leia mais

RESOLUÇÃO/ADASA Nº. 01, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2011.

RESOLUÇÃO/ADASA Nº. 01, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2011. RESOLUÇÃO/ADASA Nº. 01, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2011. Define as disponibilidades hídricas dos aquíferos subterrâneos no território do Distrito Federal. O DIRETOR PRESIDENTE DA AGÊNCIA REGULADORA DE ÁGUAS,

Leia mais

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO. Quadro 11 - Exatidão dos mapeamentos de uso do solo

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO. Quadro 11 - Exatidão dos mapeamentos de uso do solo 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. Mudanças ocorridas no uso do solo No Quadro 11 são apresentadas as exatidões dos mapas temáticos gerados a partir do processamento digital das imagens do sensor Landsat 5

Leia mais

Erosão e Voçorocas. Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Estudos Ambientais Professor: João Paulo Nardin Tavares

Erosão e Voçorocas. Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Estudos Ambientais Professor: João Paulo Nardin Tavares Erosão e Voçorocas Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Estudos Ambientais Professor: João Paulo Nardin Tavares O que é erosão? A erosão caracteriza-se pela abertura de enormes buracos no chão pela

Leia mais

de Saneamento Básico do Município de

de Saneamento Básico do Município de Plano de Desenvolvimento para o Sistema de Saneamento Básico do Município de Mossoró DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL A apresentação se dará em duas etapas: 1ª etapa - Resultado da Análise Técnico- operacional

Leia mais

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos.

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Tatiana Sakuyama Jorge Muniz Faculdade de Engenharia de Guaratingüetá - Unesp

Leia mais

Questão 13 Questão 14

Questão 13 Questão 14 Questão 13 Questão 14 Observe a paisagem da cidade do Rio de Janeiro para responder à questão. O mapa representa dois graves problemas ambientais no Brasil. Identifique-os seqüencialmente: Assinale a alternativa

Leia mais

Estudo Comparativo do Coeficiente de Absorção dos Solos do Terciário de Maceió-Al, com os Valores Sugeridos por Norma

Estudo Comparativo do Coeficiente de Absorção dos Solos do Terciário de Maceió-Al, com os Valores Sugeridos por Norma COBRAMSEG 00: ENGENHARIA GEOTÉCNICA PARA O DESENVOLVIMENTO, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE. 00 ABMS. Estudo Comparativo do Coeficiente de Absorção dos Solos do Terciário de Maceió-Al, com os Valores Sugeridos

Leia mais

IBAPE - XII COBREAP - CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS, BELO HORIZONTE/MG

IBAPE - XII COBREAP - CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS, BELO HORIZONTE/MG IBAPE - XII COBREAP - CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS, BELO HORIZONTE/MG AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS EM CONJUNTO HABITACIONAL, HORIZONTAL, DESCARACTERIZADO DEVIDO AS INTERVENÇÕES SOFRIDAS

Leia mais

Nota Técnica 113/2007 SRD/SRE/ANEEL Metodologia para Projeção de Investimentos para o Cálculo do Fator X Contribuição da Audiência Publica 052/2007

Nota Técnica 113/2007 SRD/SRE/ANEEL Metodologia para Projeção de Investimentos para o Cálculo do Fator X Contribuição da Audiência Publica 052/2007 Nota Técnica 113/2007 SRD/SRE/ANEEL Metodologia para Projeção de Investimentos para o Cálculo do Fator X Contribuição da Audiência Publica 052/2007 1 1. Estrutura do Trabalho : De forma que se pudesse

Leia mais