Companhia Industrial Cataguases e Controlada. Relatório de Administração e Demonstrações Financeiras de Objeto de Publicação

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1 Companhia Industrial Cataguases e Controlada Relatório de Administração e Demonstrações Financeiras de 2010 Objeto de Publicação 31/03/2011 1

2 Relatório da Administração Senhores Acionistas, A Administração da Companhia Industrial Cataguases submete, em conjunto com as demonstrações financeiras e o parecer dos Auditores Independentes, o Relatório da Administração referente ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de Mensagem da Administração O ano de 2010 pode ser considerado um ano positivo para a Companhia Industrial Cataguases, mensurado tanto pelo forte desempenho operacional medido pelo EBITDA, quanto pela posição que passa a ocupar na indústria têxtil, consolidando-se como um dos principais fabricantes de tecidos finos para camisaria masculina e feminina no país. A recuperação da economia brasileira, sustentada pela retomada dos investimentos e crescimento da demanda doméstica, encerrou o ano de 2010 com um crescimento de 7,5% do PIB, segundo dados do IBGE. Dentre os setores com maior expansão, está o setor de vestuário, cujo crescimento no varejo supera o índice do PIB. A empresa soube reagir de maneira adequada ao difícil cenário de crescimento dos custos da sua principal matéria prima - algodão, e logrou êxito em reduzir os impactos negativos da crise de suprimento mundial do insumo. Da mesma forma a Companhia Industrial Cataguases demonstrou firme reação sobre os efeitos da desvalorização do dólar nas exportações, garantindo margens compatíveis com as metas traçadas no Orçamento. O momento atual da Cataguases é de posicionamento estratégico pelo fortalecimento competitivo, prosseguindo com o plano de investimento na expansão, capacitação avançada de recursos humanos, e no lançamento de produtos e coleções, agregando valor aos seus acionistas e segurança aos seus credores. I Vendas As vendas consolidadas de mil em metros lineares cresceram 6,1% em relação a 2009 e o faturamento bruto elevou-se em 12,4% no exercício. As vendas para o mercado interno em metros lineares tiveram um crescimento menor que o mercado em 2010 (0,5%), justificado em especial, pela estratégia da empresa de operar nos segmentos de maior atratividade, liderando os segmentos premium e de maior valor agregado. O faturamento bruto em reais cresceu 14,1% sobre o ano 2009 confirmando o êxito desta política comercial. No tocante as exportações, a Companhia continua adotando a estratégia comercial dos últimos anos, e direcionando as vendas somente para paises com margens de rentabilidade atraente. Com a estratégia atual houve um aumento de 22,9% nas vendas em metros lineares para o mercado externo, devido principalmente à reação das vendas destinadas para a Argentina. Todavia, o faturamento cresceu apenas 6,5% devido à apreciação das taxas do Real no ano de a) Em milhares de metros lineares: % Mercado Interno ,48% Mercado Externo ,9% ,06% 2

3 b) Receita Bruta (Em Reais mil): % Mercado Interno ,08% Mercado Externo ,50% ,40% c) Faturamento Bruto por metro linear (R$/m): % Mercado Interno 8,06 7,10 13,52% Mercado Externo 5,30 6,12-13,39% 7,27 6,86 5,97% II Produção (Em milhares de metros) % Tecidos: ,45% Houve um aumento de 4,5% na produção em relação ao exercício anterior, para fazer frente ao crescimento das vendas em volumes, destacando se incremento expressivo nas produções de fios tintos que representam um segmento de produtos de maior valor agregado. III Resultado a) Receita Líquida: A receita líquida alcançou R$ mil em 2010 (R$ mil em 2009), apresentando um acréscimo de 12,0%. Este crescimento deu-se principalmente pela performance dos preços praticados no mercado interno e ao aumento dos volumes vendidos ao exterior. b) Custo dos Produtos Vendidos O custo dos produtos vendidos cresceu 13,1% passando de R$ mil em 2009 para R$ mil em 2010, principalmente, pela elevação dos gastos gerais de fabricação, do forte aumento da matéria prima - algodão e das vendas de produtos de maior valor agregado. c) Despesas Comerciais, Gerais e Administrativas Apresentaram aumento de apenas 2,9% (R$ mil em 2010 e R$ mil em 2009), principalmente em função do êxito obtido na conduta de rígidos controles dos gastos operacionais visando crescente melhoria do EBITDA. 3

4 d) Resultado Financeiro Líquido Em 2010, o nosso resultado financeiro líquido foi positivo de R$8.484 mil (positivo de R$ mil em 2009). Contribuiu diretamente para este desempenho o evento extraordinário em 2009 de ganho com reversão de juros e multa sobre impostos e contribuições pela adesão ao Programa de parcelamento REFIS IV que totalizaram R$4.218 mil. e) Resultado Líquido O resultado líquido foi de R$ mil, apresentando uma queda em relação a R$ mil do resultado do exercício de 2009, devido ao evento extraordinário REFIS IV ocorrido no ano anterior. f) Endividamento O endividamento líquido apresentou aumento de R$ mil em função de uma maior utilização de recursos próprios para os investimentos realizados no período, bem como no financiamento aos nossos clientes, indutor de vendas no mercado interno. Entretanto cabe ressaltar o bom nível de endividamento líquido por LAJIDA(EBITDA) de 1,5x Var. R$ mil Var. % Endividamento bruto(sem reclassificação do vendor) ,28% ( - ) Disponibilidades ,55% ( = )Endividamento líquido ,30% Indicadores de Desempenho (sem ajuste AVP-Ajuste valor presente) LAJIDA Margem do LAJIDA 13,5% 13,0% Endividamento líquido LAJIDA 1,5 1,3 Margem líquida 7,2% 8,0% Em 2009 a Companhia aderiu ao programa de refinanciamento de impostos Refis IV. A administração resolveu por bem encerrar determinadas discussões judiciais e administrativas no âmbito federal e liquidar ou parcelar determinados impostos, que resultaram na redução do passivo tributário de R$ mil para R$ 927 mil. Com esta adesão, gerou-se um resultado financeiro extraordinário de R$ mil. IV Investimento A Administração manteve projetos de investimentos para melhoria da competitividade, aplicando recursos próprios no valor de R$ mil e recursos compromissados com terceiros (bancos) no valor de R$1.097 mil, totalizando R$ mil. Para o próximo exercício, além da continuidade dos projetos iniciados em 2010 (R$4.416 mil), estão previstos novos investimentos da ordem de R$ mil, em projetos que visam à melhoria na qualidade do produto e crescimento da produção. 4

5 V - Gestão de recursos humanos A Companhia atuou na Gestão de Pessoas em 2010 com ações de melhoria que reforçam a política sempre constante de desenvolvimento e capacitação de seus colaboradores. O setor de Treinamento e Desenvolvimento capacitou e qualificou em 2010, em média, mais de 151 colaboradores por mês, criando assim maiores competências na mão de obra da empresa, tecnicamente e comportamentalmente. O incremento na política de Comunicação Interna foi outra prioridade em 2010 e novos canais fortaleceram a parceria com os colaboradores, aliada às estratégias da empresa. O clima organizacional também foi foco das ações de Gestão de Pessoas, através da realização de pesquisa de clima e um consistente plano de ações para melhorias internas. VI Instrução CVM 381/03 Atendendo ao determinado na Instrução CVM 381/03, a Companhia Industrial Cataguases e sua controlada informam que durante o exercício de 2010 não adquiriram serviços de seus Auditores Externos, a não ser aqueles estritamente relacionados com a análise e emissão de parecer em relação as suas Demonstrações Financeiras. VII - Administração A Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária realizadas cumulativamente em 30 de Abril de 2010 reelegeram o Conselho de Administração, contudo em 24 de novembro de 2010 alguns membros renunciaram ao cargo e em 17 de Dezembro de 2010 realizou-se uma Assembléia Geral Extraordinária substituindo esses Conselheiros. O mandato do atual Conselho vigorará até a data da realização da Assembléia Geral que aprovará as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício findo em 31/12/2010. VIII Perspectivas Em 2010 a economia brasileira reagiu satisfatoriamente e a Companhia Industrial Cataguases atingiu seus objetivos apresentando resultados dentro das expectativas e previsões de mercado, mantendo sua disciplina de capital e capacidade de investimento. Para 2011 e os seguintes, a combinação de recuperação gradual da economia mundial com a perspectiva positiva do consumo interno no Brasil torna o cenário ainda mais favorável para os negócios da Companhia. IX - Dividendos A Companhia declarou juros sobre capital próprio imputado aos dividendos no montante de R$5.445 mil em 2010 (R$5.136 mil em 2009). A administração proporá à Assembléia Geral que o montante de R$9.082 mil seja retido a reserva para investimentos para atender o orçamento de capital Conforme determinação na Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária da Companhia realizada em 30/04/2010, a Companhia pagou o montante de R$2.029 mil em dividendos aos acionistas. Adicionalmente, em Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 17 de Dezembro de 2010, foi aprovado o pagamento a título de dividendos intermediários o montante de R$930 mil aos acionistas. 5

6 X - Agradecimentos A Administração reconhece e agradece o esforço coletivo de sua equipe de colaboradores, o suporte de seus acionistas, clientes, fornecedores, que contribuíram muito em um ano de desafios e de superações para o enfrentamento de uma crise de proporções globais, que afetou a todos em seu conjunto, viabilizando assim, que atingíssemos os principais objetivos traçados para 2010 e para que nos anos seguintes possam ser atingidos, garantindo a sustentabilidade e o crescimento da Companhia. A todos, o nosso muito obrigado. Cataguases (MG), 29 de Março de A Administração. 6

7 Companhia Industrial Cataguases (Companhia aberta) Balanços patrimoniais em 31/12/2010, 2009 e 01/01/2009 (Em milhares de reais) Consolidado Controladora Ativo Nota /01/ /01/2009 Ativos circulante Caixa e equivalentes de caixa Outros investimentos Contas a receber de clientes Estoques Ativos fiscais correntes Créditos precatórios Outros ativos Ativos não circulante Propriedade para investimentos Ativos fiscais não correntes Ativo fiscal diferido Créditos precatórios Outros investimentos Outros ativos Investimentos Imobilizado Intangível Total ativo As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 7

8 Companhia Industrial Cataguases (Companhia aberta) Balanços patrimoniais em 31/12/2010, 2009 e 01/01/2009 (Em milhares de reais) Consolidado Controladora Passivo Nota /01/ /01/2009 Passivo circulante Fornecedores e outras contas a pagar Salários e contribuições sociais Empréstimos e financiamentos Dividendos e juros sobre capital próprio Imposto de renda e contribuição social Outros impostos a recolher Provisões diversas Outros passivos Passivo não circulante Empréstimos e financiamentos Outros impostos a recolher Provisões para contingências Passivo fiscal diferido Patrimônio líquido 22 Capital social realizado Reservas de capital Reserva de reavaliação Ajuste de avaliação patrimonial Reservas de lucros Patrimônio liquido atribuível aos controladores Participação dos não controladores Total patrimônio líquido Total passivo As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 8

9 Companhia Industrial Cataguases (Companhia aberta) Demonstrações dos resultados Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de reais, exceto o lucro líquido por ação) Consolidado Controladora Receita Custos das vendas ( ) ( ) ( ) ( ) Lucro bruto Outras Receitas Despesas com Vendas (22.601) (20.691) (22.601) (20.691) Despesas administrativas (10.959) (11.554) (10.462) (11.431) Outras despesas (572) (1.794) (242) (1.794) Resultado antes das receitas(despesas) financeiras líquidas, equivalência patrimonial e impostos Receita financeira Despesa financeira (16.904) (14.865) (16.904) (14.863) Receita (despesas) financeiras líquidas Resultado de equivalência patrimonial Resultado antes dos impostos Imposto de renda e contribuição social (4.579) (3.897) (4.615) (3.569) Resultado do período Resultado atribuíveis aos acionistas Acionistas controladores Acionistas não controladores Resultado do período Resultado por ação Resultado por ação ordinária - básico e diluído (Em R$) 100,79 109,53 100,79 109,53 Resultado por ação preferêncial - básico e diluído (Em R$) 110,88 120,49 110,88 120,49 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 9

10 Companhia Industrial Cataguases (Companhia aberta) Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de reais, exceto o lucro líquido por ação) Reserva de lucros Atribuível aos acionistas da controladora Participação dos não controladores no patrimônio liquido da Capital social Reserva de capital Reserva legal Reserva para investimento Reserva de reavaliação patrimonial Lucro/prejuízos acumulados controladora controlada Liquido Saldo em 01 de janeiro de Aumento de capital com reservas (3.056) - (6.285) Dividendos não reclamados Reversão de imposto diferido sobre ajustes de avaliação patrimonial Realização de ajustes de avaliação patrimonial (1.919) Realização da reserva de reavaliação (1.623) (19) - (19) Lucro líquido do exercício Destinações: Reserva legal (722) Juros sobre o capital próprio (5.136) (5.136) - (5.136) Dividendos pagos (2.000) (2.000) - (2.000) Dividendos propostos (2.000) (2.000) - (2.000) Dividendos complementares (22) - - (7) (29) - (29) Reserva para investimento (11.666) Saldo em 31 de dezembro de Dividendos não reclamados Reversão de imposto diferido sobre ajustes de avaliação patrimonial (119) - (119) - (119) Realização de ajustes de avaliação patrimonial (349) Realização da reserva de reavaliação (602) Lucro líquido do exercício Destinações: Reserva legal (733) Dividendos pagos (930) (930) - (930) Juros sobre o capital próprio (5.445) (5.445) - (5.445) Reserva para investimento (9.081) Saldos em 31 de dezembro de Ajuste de avaliação Total patrimônio líquido da Total do patrimonio As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 31/03/

11 Companhia Industrial Cataguases (Companhia aberta) Demonstração dos fluxos de caixa - método indireto Exercícios findos em 31 de Dezembro 2010 e 2009 (Em milhares de Reais) Consolidado Controladora Fluxo de caixa das atividades operacionais Resultado do período Ajustes para: Depreciação Amortização de ativos intangíveis (Reversão) de perdas por redução no valor recuperável do ativo imobilizado: (266) Resultado líquido de ajuste a valor presente clientes (335) 197 (335) 197 Resultado líquido de ajuste a valor presente fornecedor (33) (33) Reversão de juros e multa Lei /09 - Refis IV - (4.218) - (4.218) Provisão para créditos de liquidação duvidosa Provisão para riscos tributários, civeis e trabalhistas (431) 106 (431) 106 Atualização precatório (321) (213) (321) (213) Provisão para perda precatórios (76) (76) Provisão perda estoque 274 (183) 274 (183) Despesas financeiras líquidas (1.790) (1.790) Resultado de equivalência patrimonial - - (138) (642) Resultado na alienação de investimento - (373) - (373) Resultado de venda de ativo imobilizado 628 (979) Provisão para participação nos lucros Impostos de renda e contribuição social diferidos Provisão deságio transferência ICMS (88) - (88) - (Aumento/diminuição de estoques) (Aumento) / diminuição de outros investimentos (7.921) (2.629) (7.921) (2.629) (Aumento) / diminuição de contas a receber e outras contas a receber (567) (622) (Aumento) / diminuição de contas de estoque (12.130) (1.706) (11.440) (1.706) Aumento / (Diminuição) de ativos fiscais correntes (883) 663 (331) Aumento / (Diminuição) de outros créditos (2.912) (2.602) Aumento / (Diminuição) de fornecedores Aumento / (Diminuição) de imposto de renda e conribuição social (802) (2.053) (19) (2.505) Aumento / (Diminuição) outros impostos a recolher 184 (3.768) 184 (3.767) Aumento / (Diminuição) de provisão para contigências (36) (2.545) (36) (2.545) Aumento / (Diminuição) de outras obrigações (432) (1.651) (443) (1.426) Fluxo de caixa decorrente das atividades operacionais Fluxo de caixa de atividades de investimento Alienação de imobilizado Alienação de investimentos Aquisição de imobilizado (11.735) (9.414) (11.735) (9.355) Aquisição de intangível (2.505) - (2.505) Aquisição de propriedades de investimento (600) - (600) - Aquisição de investimento (10) - (11) - Redução capital controlada Dividendos a receber de controlada Aumento (diminuição) crédito precatório Fluxo de caixa decorrente das atividades de investimento (13.196) (4.789) (13.657) (3.251) Fluxo de caixa de atividades de financiamento Emprestimos tomados Pagamento de empréstimos e financiamentos (72.222) (31.614) (72.222) (31.614) Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos (6.689) (4.860) (6.689) (4.860) Caixa proveniente (usado em) de atividades de financiamento 904 (7.485) 904 (7.485) Aumento (redução) líquida em caixa e equivalente de caixa Caixa e equivalente de caixa em 1º de janeiro Caixa e equivalente de caixa em 31 de dezembro Caixa e equivalentes de caixa em 31 de Dezembro (4.935) (5.591) (4.629) (3.292) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 11

12 Companhia Industrial Cataguases (Companhia aberta) Demonstração do valor adicionado - DVA Exercícios findos em 31 de Dezembro 2010 e 2009 (Em milhares de Reais) Consolidado Controladora Receitas: Vendas de mercadorias, produtos e serviços Outras receitas Provisão para créditos de liquidação duvidosa (123) (172) (123) (172) Insumos adquiridos de terceiros (Inclui os valores dos impostos - ICMS, IPI, PIS e COFINS) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos Materiais, energia, serviços de terceiros e outros Valor adicionado bruto: Depreciação, amortização e exaustão Valor adicionado líquido produzido pela entidade Valor adicionado recebido em transferência: Resultado de equivalência patrimonial Receitas financeiras Valor adicionado total a distribuir Distribuição do valor adicionado: Pessoal Impostos, taxas e contribuições Remuneração de capitais de terceiros Dividendos e juros sobre capital próprio Lucros retidos As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 12

13 Notas explicativas às demonstrações financeiras Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma) 1. Contexto operacional A Companhia Industrial Cataguases ( Companhia ) constituída como uma Sociedade Anônima domiciliada no Brasil, com a sede social localizada na Praça José Inácio Peixoto, nº 28, bairro Vila Tereza Cataguases MG, tem por atividade principal a fabricação, comércio, importação e exportação de fios e tecidos, de matérias primas e produtos intermediários, têxteis, bem como a fabricação, a comercialização, a importação e a exportação de confeccionados em geral. A Sociedade controlada Domínio Imobiliária Empreendimentos e Participações ( Domínio ou Controlada ), constituída em 22 de setembro de 1998, cujo capital social foi totalmente integralizado em imóveis de natureza residencial, tem como objetivo a corretagem, a administração, a locação, a compra, a venda e a incorporação de bens imóveis. 2. Base de preparação (a) Declaração de conformidade As presentes demonstrações financeiras incluem: As demonstrações financeiras consolidadas preparadas conforme as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BRGAAP); e As demonstrações financeiras individuais da controladora preparadas de acordo com o BR GAAP. As demonstrações financeiras individuais da controladora foram elaboradas de acordo com o BRGAAP. Essas práticas diferem das IFRS aplicáveis para demonstrações financeiras separadas em função da avaliação dos investimentos em controladas e controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial conforme BRGAAP, enquanto para fins de IFRS seria pelo custo ou valor justo. Contudo, não há diferença entre o patrimônio líquido e o resultado consolidado apresentado de forma consolidada e o patrimônio líquido e resultado da controladora em suas demonstrações contábeis individuais. Assim sendo, as demonstrações contábeis consolidadas da Companhia e as demonstrações contábeis individuais da controladora estão sendo apresentadas lado-a-lado em um único conjunto de demonstrações contábeis. Essas são as primeiras demonstrações consolidadas preparadas conforme as IFRS nas quais o CPC 37 foi aplicado. 13

14 A transição para as normas internacionais (IFRS) afetou a posição patrimonial e financeira da Companhia conforme nota explicativa nº 29. A emissão das demonstrações financeiras individuais e consolidadas foi autorizada pelo Conselho de Administração em 28 de março de (b) Base de mensuração As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas com base no custo histórico com exceção dos seguintes itens materiais reconhecidos nos balanços patrimoniais: os instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado; e propriedades para investimento mensuradas pelo valor justo. (c) Moeda funcional e moeda de apresentação Essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas são apresentadas em milhares de Reais, que é a moeda funcional da Companhia, exceto quando indicado de outra forma. (d) Uso de estimativas e julgamentos A preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as normas IFRS e as normas CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação às estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados. As informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas que apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão incluídas nas seguintes notas explicativas: Nota 14 classificação de propriedade para investimento As informações relativas a incertezas sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercício financeiro estão incluídas nas seguintes notas explicativas: Nota 21 - provisões e contingências Nota 08 - constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa de clientes Nota 11 - constituição de provisão para perda dos créditos precatórios Nota 09 - mensuração dos estoques 14

15 3. Principais políticas contábeis As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os períodos apresentados nessas demonstrações financeiras individuais e consolidadas e na preparação do balanço patrimonial de abertura apurado em 1º de janeiro de 2009 com a finalidade da transição para as normas IFRS e normas CPC, exceto nos casos indicados em contrário. (a) Base de consolidação As demonstrações contábeis consolidadas foram preparadas em conformidade com os princípios de consolidação, de acordo com o pronunciamento técnico CPC 36, e incluem as demonstrações contábeis da Companhia e de sua controlada a seguir relacionada: Percentagem de participação 31/12/ /12/ /01/2009 Domínio Imobiliária Empreend. e Participações Ltda. 99,97% 99,97% 99,97% As demonstrações financeiras consolidadas incluem receitas e despesas e variações patrimoniais de companhia controlada. (b) Transações eliminadas na consolidação Saldos e transações intragrupo, e quaisquer receitas ou despesas derivadas de transações intragrupo, são eliminados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas. (c) Moeda estrangeira Transações em moeda estrangeira são convertidas para a respectiva moeda funcional da Companhia pelas taxas de câmbio nas datas das transações. Ativos e passivos monetários denominados e apurados em moedas estrangeiras na data de apresentação são reconvertidas para a moeda funcional à taxa de câmbio apurada naquela data. O ganho ou perda cambial em itens monetários é a diferença entre o custo amortizado da moeda funcional no começo do período, ajustado por juros e pagamentos efetivos durante o período, e o custo amortizado em moeda estrangeira à taxa de câmbio no final do período de apresentação. Ativos e passivos não monetários denominados em moedas estrangeiras que são mensurados pelo valor justo são reconvertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio na data em que o valor justo foi apurado. As diferenças de moedas estrangeiras resultantes na reconversão são reconhecidas no resultado. Itens não monetários que sejam medidos em termos de custos históricos em moeda estrangeira são convertidos pela taxa de câmbio apurada na data da transação. (d) Instrumentos financeiros Ativos financeiros não derivativos A Companhia e sua controlada reconhecem os empréstimos e recebíveis e depósitos inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros (incluindo os ativos designados pelo valor justo por meio do resultado) são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Companhia e sua controlada se tornam uma das partes das disposições contratuais do instrumento. 15

16 A Companhia e sua controlada desreconhecem um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando transferem os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida nos ativos financeiros são reconhecidos como um ativo ou passivo individual. Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, somente quando, a Companhia ou sua controlada tenham o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. A Companhia e sua controlada tem os seguintes ativos financeiros não derivativos: ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado e empréstimos e recebíveis. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação e seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os ativos financeiros são designados pelo valor justo por meio do resultado se o Grupo gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos documentada e a estratégia de investimentos do Grupo. Os custos da transação, após o reconhecimento inicial, são reconhecidos no resultado como incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativo são reconhecidas no resultado do exercício. Empréstimos e recebíveis Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação. Limites de cheques especiais de bancos que tenham de ser pagos à vista e que façam parte integrante da gestão de caixa do Grupo são incluídos como um componente das disponibilidades para fins da demonstração dos fluxos de caixa. Passivos financeiros não derivativos A Companhia e sua controlada reconhecem títulos de dívida emitidos inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Companhia se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A baixa de um passivo financeiro ocorre quando suas obrigações contratuais são retirada, cancelada ou vencida. 16

17 Os ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, exista o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e quitar o passivo simultaneamente. A Companhia e sua controlada tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: empréstimos, financiamentos, fornecedores e outras contas a pagar. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. Capital Social Ações ordinárias Ações ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. Custos adicionais diretamente atribuíveis à emissão de ações e opções de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquido de quaisquer efeitos tributários. Ações preferenciais O capital preferencial é classificado como patrimônio líquido caso seja não resgatável, ou somente resgatável à escolha da Companhia. Ações preferenciais não dão direito a voto e possuem preferência na liquidação da sua parcela do capital social. As ações preferenciais têm direito a um dividendo 10% superior ao pago a detentores de ações ordinárias. Os dividendos mínimos obrigatórios conforme definido em estatuto são reconhecidos como passivo (e) Imobilizado (i) Reconhecimento e mensuração Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou de construção, deduzido de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável (impairment). O custo de determinados itens do imobilizado foi apurado por referência à reavaliação realizada em 31 de dezembro de 2006 efetuada no BRGAAP. A Companhia optou por valorizar alguns dos seus ativos imobilizados ao custo atribuído por entender que o custo histórico deduzido não representa a melhor estimativa de depreciação e de provisão para redução do valor recuperável quando requerido e por não apresentar os seus valores de aquisição de maneira consistente aos requisitos de reconhecimento de um ativo conforme previsto no Pronunciamento Técnico CPC 27 Ativo Imobilizado. O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. O custo de ativos construídos pela própria entidade inclui: a) o custo de materiais e mão de obra direta; b) outros custos para colocar o ativo no local e em condições necessárias para que esses sejam capazes de operar da forma pretendida pela administração; c) e custos de empréstimos sobre 17

18 ativos qualificáveis para os quais a data de início para a capitalização seja 1º de janeiro de 2009 ou data posterior a esta. O software comprado que seja parte integrante da funcionalidade de um equipamento é capitalizado como parte daquele equipamento. Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado são apurados pela comparação entre os recursos advindos da alienação com o valor contábil do imobilizado, e são reconhecidos líquidos dentro de outras receitas no resultado (ii) Custos subseqüentes O custo de reposição de um componente do imobilizado é reconhecido no valor contábil do item caso seja provável que os benefícios econômicos incorporados dentro do componente irão fluir para a Companhia e que o seu custo pode ser medido de forma confiável. O valor contábil do componente que tenha sido reposto por outro é baixado. Os custos de manutenção no dia-a-dia do imobilizado são reconhecidos no resultado conforme incorridos. (iii) Depreciação A depreciação é calculada sobre o valor depreciável, que é o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual. A depreciação é reconhecida no resultado baseando-se no método linear com relação às vidas úteis estimadas de cada parte de um item do imobilizado, já que esse método é o que mais perto reflete o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. Ativos arrendados são depreciados pelo período que for mais curto entre o prazo do arrendamento e as suas vidas úteis, a não ser que esteja razoavelmente certo de que o Grupo irá obter a propriedade ao final do prazo do arrendamento. Terrenos não são depreciados. As vidas úteis estimadas para os períodos correntes e comparativos estão demonstradas na nota explicativa nº 15. Abaixo segue comparativo da taxa de depreciação anual de 31 de dezembro de 2010 com 31 de dezembro de 2009 e 1º de janeiro de Taxa de depreciação % Taxa de depreciação % em 31/12/2010 em 31/12/2009 e 01/01/2009 Edificações 5,5 5,5 Máquinas e equipamentos 9 9 Instalações 9 9 Móveis e utenssilios 10 e e 20 Veiculos Intangível

19 Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais serão revistos a cada encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança de estimativas contábeis. (f) Propriedade para investimento Propriedade para investimento é a propriedade mantida para auferir receita de aluguel ou para valorização de capital ou para ambos, mas não para venda no curso normal dos negócios, utilização na produção ou fornecimento de produtos ou serviços ou para propósitos administrativos. A propriedade para investimento é mensurada pelo custo no reconhecimento inicial e subseqüentemente ao valor justo. Alterações no valor justo são reconhecidas no resultado. O custo da propriedade para investimento construída pelo proprietário inclui os custos de material e mão de obra direta, qualquer custo diretamente atribuído para colocar essa propriedade para investimento em condição de uso conforme o seu propósito e os juros capitalizados dos empréstimos. Quando a utilização da propriedade muda de tal forma que ela é reclassificada como imobilizado, seu valor justo apurado na data da reclassificação se torna seu custo para a contabilização subseqüente. (g) Estoques Os estoques são mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. O custo dos estoques é baseado custo médio de aquisição e inclui gastos incorridos na aquisição de estoques, custos de produção e transformação e outros custos incorridos em trazê-los às suas localizações e condições existentes. No caso dos estoques manufaturados e produtos em elaboração, o custo inclui uma parcela dos custos gerais de fabricação baseado na capacidade operacional normal. O valor realizável líquido é o preço estimado de venda no curso normal dos negócios, deduzido dos custos estimados de conclusão e despesas de vendas. (h) Redução ao Valor Recuperável (Impairment) (i) Ativos não financeiros Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia e da sua controlada, exceto estoques, imposto de renda e contribuição social diferidos, são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é determinado. O valor recuperável de um ativo ou unidade geradora de caixa é o maior entre o valor em uso e o valor justo menos despesas de venda. Ao avaliar o valor em uso, os fluxos de caixas futuros estimados são descontados aos seus valores presentes através da taxa de desconto antes de imposto que reflita as condições vigentes de mercado quanto ao período de recuperabilidade do capital e os riscos específicos do ativo. Para finalidade de testar o valor recuperável os ativos que não podem ser testados individualmente são agrupados no menor grupo de ativos que gera entrada de caixa de uso 19

20 contínuo que são em grande parte independentes dos fluxos de caixa de outros ativos ou grupos de ativos (a unidade geradora de caixa ou UGC). A Administração da Companhia não identificou qualquer evidência que justificasse a necessidade de redução ao valor recuperável em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e em 01 de janeiro de (ii) Ativos financeiros (incluindo recebíveis) Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o nãopagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título. Além disso, para um instrumento patrimonial, um declínio significativo ou prolongado em seu valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável. Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro medido pelo custo amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis. Os juros sobre o ativo que perdeu valor continuam sendo reconhecidos através da reversão do desconto. Quando um evento subseqüente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. (i) Benefícios a empregados - Planos de contribuição definida Um plano de contribuição definida é um plano de benefícios pós-emprego sob o qual uma entidade paga contribuições fixas para uma entidade separada (fundo de previdência) e não terá nenhuma obrigação legal ou construtiva de pagar valores adicionais. As obrigações por contribuições aos planos de pensão de contribuição definida são reconhecidas como despesas de benefícios a empregados no resultado nos períodos durante os quais serviços são prestados pelos empregados. Contribuições pagas antecipadamente são reconhecidas como um ativo mediante a condição de que haja o ressarcimento de caixa ou a redução em futuros pagamentos esteja disponível. As contribuições para um plano de contribuição definida cujo vencimento é esperado para 12 meses após o final do período no qual o empregado presta o serviço são descontadas aos seus valores presentes. (j) Provisões Uma provisão é reconhecida, em função de um evento passado, se existe uma obrigação legal ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As provisões são apuradas através do desconto dos fluxos de caixa futuros esperados a uma taxa antes de impostos que reflete as 20

21 avaliações atuais de mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e riscos específicos para o passivo. (k) Receita operacional Venda de bens A receita operacional da venda de bens no curso normal das atividades é medida pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é reconhecida quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos inerentes a propriedade dos bens foram transferidos para o comprador, de que for provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para a entidade, de que os custos associados e a possível devolução de mercadorias pode ser estimada de maneira confiável, de que não haja envolvimento contínuo com os bens vendidos, e de que o valor da receita operacional possa ser mensurada de maneira confiável. Caso seja provável que descontos serão concedidos e o valor possa ser mensurado de maneira confiável, então o desconto é reconhecido como uma redução da receita operacional conforme as vendas são reconhecidas. O momento correto da transferência de riscos e benefícios varia dependendo das condições individuais do contrato de venda. (l) Receitas financeiras e despesas financeiras As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre aplicações financeiras, e variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As distribuições recebidas de investidas registradas por equivalência patrimonial reduzem o valor do investimento, nas demonstrações financeiras individuais. As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos, líquidas do desconto a valor presente das provisões e dividendos sobre ações preferenciais classificadas como passivos. Custos de empréstimo que não são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável são mensurados no resultado através do método de juros efetivos. Os ganhos e perdas cambiais são reportados em uma base líquida. (m) Imposto de renda e contribuição social O Imposto de Renda e a Contribuição Social do exercício corrente e diferido são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado a menos que estejam relacionados à combinação de negócios, ou itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. 21

22 O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício, a taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação das demonstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação. O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que se espera serem aplicadas às diferenças temporárias quando elas revertem, baseando-se nas leis que foram decretadas ou substantivamente decretadas até a data de apresentação das demonstrações financeiras. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação. Ativos de imposto de renda e contribuição social diferido são revisados a cada data de relatório e serão reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável. (n) Resultado por ação O resultado por ação básico é calculado por meio do resultado do período atribuível aos acionistas controladores e não controladores da investida e a média ponderada das ações ordinárias e preferenciais da Companhia em circulação no respectivo período. O resultado por ação diluído é calculado por meio da referida média das ações em circulação, ajustada pelos instrumentos potencialmente conversíveis em ações, com efeito diluidor, nos períodos apresentados, nos termos do CPC 41 e IAS 33. (o) Informação por segmento Um segmento operacional é um componente que desenvolve atividades de negócio das quais pode obter receitas e incorrer em despesas, incluindo receitas e despesas relacionadas com transações com outros componentes. Todos os resultados operacionais dos segmentos operacionais são revistos freqüentemente pelo Presidente da Companhia (CEO) para decisões sobre os recursos a serem alocados ao segmento e para avaliação de seu desempenho, e para o qual informações financeiras individualizadas estão disponíveis. Os resultados de segmentos que são reportados ao CEO incluem itens diretamente atribuíveis ao segmento, bem como aqueles que podem ser alocados em bases razoáveis. Os itens não alocados compreendem principalmente ativos corporativos (primariamente a sede da Companhia), despesas da sede e ativos e passivos de imposto de renda e contribuição social (p) Demonstrações de valor adicionado A Companhia elaborou demonstrações do valor adicionado (DVA), individuais e consolidadas, nos termos do pronunciamento técnico CPC 09 Demonstração do Valor Adicionado, as quais são apresentadas como parte integrante das demonstrações financeiras 22

23 conforme BRGAAP aplicável as companhias abertas, enquanto para IFRS representam informação financeira adicional. (q) Novas normas e interpretações ainda não adotadas Diversas normas, emendas às normas e interpretações IFRS emitidas pelo IASB ainda não entraram em vigor para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, dentre essas: Improvements to IFRS IFRS 9 Financial Instruments O CPC ainda não emitiu pronunciamentos equivalentes aos IFRSs acima citados, mas existe expectativa de que o faça antes da data requerida de sua entrada em vigor. A adoção antecipada dos pronunciamentos do IFRSs está condicionada à aprovação prévia em ato normativo da Comissão de Valores Mobiliários. A Companhia não estimou a extensão do impacto destas novas normas em suas demonstrações financeiras. (r) Subvenção governamental Uma subvenção governamental é reconhecida no resultado ao longo do período subsidiado desde que atendidas as condições do IAS 20 em consonância com CPC 07 Subvenções e assistências governamentais. As parcelas recebidas de incentivos fiscais para redução do ICMS foram registradas no resultado do exercício na rubrica deduções da receita bruta. (s) Determinação do valor justo Diversas políticas e divulgações contábeis da Companhia exigem a determinação do valor justo, tanto para os ativos e passivos financeiros como para alguns não financeiros. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos são divulgadas nas notas específicas àquele ativo ou passivo. Propriedade para investimento Uma empresa de avaliação, externa e independente, tendo apropriada qualificação profissional reconhecida e experiência recente na região e no tipo de propriedade que está sendo avaliada, avalia a carteira de propriedade para investimento a cada seis meses. Os valores justos são baseados nos valores de mercado, e o valor estimado pelo qual uma propriedade poderia ser trocada na data da avaliação entre partes conhecedoras e interessadas em uma transação sob condições normais de mercado. Na ausência de preços correntes no mercado ativo, as avaliações são preparadas através da consideração do valor dos fluxos de caixa agregados estimados do arrendamento da propriedade. A taxa de desconto que reflita determinados riscos inerentes nos fluxos de caixa então é aplicada nos fluxos de caixa anuais líquidos para chegar à avaliação da propriedade. 23

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