Construindo a Nação: Liga Contra o Analfabetismo no Estado do Rio de Janeiro ( )
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- Mateus Freire Bayer
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1 Anpuh Rio de Janeiro Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro APERJ Praia de Botafogo, 480 2º andar - Rio de Janeiro RJ CEP Tel.: (21) Construindo a Nação: Liga Contra o Analfabetismo no Estado do Rio de Janeiro ( ) Vanessa Carvalho Nofuentes i Os anos de 1910 representaram um momento de transformações na História do Brasil, sobretudo em razão do impacto da Primeira Guerra Mundial. Intelectuais se colocam, então, a pensar o Brasil e elaboram projetos que, ao analisarem e diagnosticarem os males do país, propunham soluções cuja utopia estava na construção da nação brasileira. É neste contexto que analisamos a fundação e atuação da Liga Fluminense Contra o Analfabetismo, cujo objetivo era erradicar o analfabetismo no Estado do Rio de Janeiro. Inicia-se, assim, uma intensa campanha pela difusão do ensino primário acompanhada pela instalação de diversas Ligas nos municípios. Preocupada com uma educação de caráter integral, que contemplasse a saúde do corpo e da mente e com forte caráter cívico-nacionalista, a Liga Fluminense Contra o Analfabetismo terá como grande legado a instituição das chamadas Caixas Escolares no Estado do Rio de Janeiro. O trabalho discutirá o lugar da Liga Fluminense Contra o Analfabetismo ii nos debates acerca da educação na Primeira República, estando em consonância com o desenvolvimento de concepções acerca da formação de cidadãos brasileiros. Neste sentido, conceitos centrais como o de construção da nação e de elites intelectuais (estando estes amalgamados com idéias de civismo, nacionalismo, modernização e sociabilidade) serviram como suporte teórico que direcionaram a pesquisa e auxiliam na maior compreensão das fontes. iii Um contexto de reflexões: diagnósticos do Brasil A conjuntura da Primeira Guerra Mundial causou impacto profundo entre os intelectuais, reacendendo-se a necessidade de pensar o Brasil do ponto de vista brasileiro, visando soluções para os grandes problemas da nação. As novas bandeiras nacionalistas propunham um programa de lutas e a necessidade de organizar movimentos que atuariam na salvação do país buscando uma nova identidade nacional. Educação e saúde seriam apontadas como dois elementos que faziam parte da receita de cura dos males brasileiros dada pelos intelectuais da época, que se declaravam como únicos capazes de colocar o país nos trilhos, em direção ao progresso. A partir de seus diagnósticos acerca da
2 Usos do Passado XII Encontro Regional de História ANPUH-RJ 2006: 2 realidade brasileira, os intelectuais chegariam à conclusão de que a República não havia cumprido seu papel no que concerne à formação de cidadãos. Diversos projetos seriam produzidos a partir de então, dentre estes, destacaremos alguns. Num período em que a Guerra chama a atenção para o problema da defesa nacional e para a necessidade do fortalecimento do exército, um dos movimentos a ganhar maior destaque foi a campanha empreendida por Olavo Bilac em favor do serviço militar obrigatório. Preocupada com a formação de uma consciência nacional que seria obtida através do serviço militar e da educação cívicopatriótica esta campanha teria como ponto máximo a fundação da Liga de Defesa Nacional em O fim último desta era a integridade nacional, que seria obtida por meio de dois movimentos: de um lado, a busca de todas as adesões possíveis através de uma ampla campanha de educação cívica complementada pala instrução militar, de outro, o combate a tudo que não pudesse ser integrado à nação que se idealizava (dentre estes indesejáveis estariam os mestiços, os vagabundos e os analfabetos). iv Com propósitos semelhantes, em 1917, seria fundada em São Paulo a Liga Nacionalista. Dentre seus objetivos destacamos, além da luta pela defesa nacional e o desenvolvimento da educação cívica, um aspecto peculiar relativo à questão do voto e da representação. Somente a partir de uma campanha em prol da alfabetização permitir-se-ia que maior parte da população gozasse de direitos políticos. Educação na Primeira República: vista panorâmica Tendo em vista a historiografia acerca da questão educacional na Primeira República, destacaremos as idéias de Jorge Nagle e Marta Carvalho, buscando definir o lugar da LFCA nestas reflexões. Através do trabalho de Nagle v percebemos uma separação entre os movimentos pré e pósfundação da Associação Brasileira de Educação em Ao definir dois momentos distintos a serem considerados durante a Primeira República o entusiasmo pela educação e o otimismo pedagógico que teriam como principal diferença o intuito político do primeiro e a "pureza" pedagógica do segundo, o autor acaba por vincular o caráter político do entusiasmo pela educação com questões específicas relacionadas aos movimentos analisados: Liga de Defesa Nacional e, sobretudo, Liga Nacionalista (destacando, inclusive, a preocupação em difundir o ensino visando simplesmente a formação de eleitores). Nagle não desconsidera a presença de aspectos cívicos-nacionalistas nestes movimentos; entretanto, este discurso cívico-nacionalista é, de certa forma, desvalorizado uma vez que não estaria em consonância à uma boa pedagogia. As diversas ligas fundadas durante a década de 1910,
3 Usos do Passado XII Encontro Regional de História ANPUH-RJ 2006: 3 estariam, portanto, enquadradas no entusiasmo pela educação. Para Nagle, na passagem de um momento para o outro, produziu-se uma dissociação dos problemas pedagógicos dos de natureza social, política e econômica. Marta Carvalho vi aponta questões cruciais ao demonstrar que a ABE não era puramente pedagógica sendo também marcadamente política; é o que a autora chama de uma politização em novos termos. O viés qualitativo de ensino foi decorrente de razões políticas, como organização do eleitorado e formação de uma opinião pública; além do destaque dado pela autora ao envolvimento dos membros da ABE com o Partido Democrático do Distrito Federal. A partir de Carvalho, percebemos que não podemos fazer uma distinção tão definida entre os dois momentos apontados por Nagle. A autora destaca ainda a existência de uma similaridade entre os discursos cívicos dos anos 1910 e a campanha empreendida pela ABE. Estes discursos, enquanto práticas, representam um terreno ainda pouco explorado pelos historiadores. O que temos, portanto, a partir do trabalho de Carvalho, é a afirmação de que questões políticas estavam presentes na ABE, refutando a idéia de uma neutralidade desta Associação apontada desde o trabalho de Nagle. Entretanto, não podemos desconsiderar que um dos mais importantes pilares da fundação da ABE seria a crítica ao fetichismo da alfabetização intensiva. Era necessário, ao invés de apressadamente ensinar a ler, escrever e contar aos adultos iletrados coisa da má pedagogia cuidar seriamente de educar-lhes os filhos fazendo-os freqüentar uma escola moderna que instrui e moraliza, que alumia e civiliza. vii Este discurso amplamente difundido pela ABE deixa evidente o combate aos movimentos que a antecederam. Não podemos negar o papel marcante da ABE na história da educação brasileira ao reunir idéias uniformes a serem empreendidas em uma ação de caráter nacional, entretanto, movimentos anteriores a ela já traziam em seu ideário temas caros ao que se viria a pensar posteriormente sobre educação e nacionalismo. Liga Fluminense Contra o Analfabetismo: um projeto para a Nação Com o objetivo de conseguir que no Centenário da Independência numerosas cidades do estado do Rio de Janeiro estivessem livres do analfabetismo, em 1916 foi fundada na capital estadual a LFCA viii. A Liga Fluminense era uma seção da Liga Brasileira Contra o Analfabetismo fundada na Capital da República em 1915, cujo propósito era a difusão do ensino primário no Brasil. A proposta do movimento então fundado, chamava a atenção para a necessidade de se nomear comissões escolares em cada distrito das municipalidades, tendo em vista, através de cursos noturnos gratuitos, alfabetizar
4 Usos do Passado XII Encontro Regional de História ANPUH-RJ 2006: 4 todas as pessoas entre 14 e 50 anos. Diversas foram as comissões municipais organizadas e já neste momento inicial, um aspecto importante dizia respeito à criação das chamadas Caixas Escolares que contariam com a doação de livros e dariam amparo aos alunos carentes. Uma primeira medida tomada pelos organizadores do movimento foi enviar às Câmaras Municipais um questionário que informaria sobre o número de escolas e de matrículas nas localidades, a freqüência, a localização e os programas adotados pelas escolas. Os professores, superintendentes de ensino e as ligas locais deveriam comunicar à Liga Fluminense quais escolas não possuíam mobiliário e não estavam convenientemente instaladas de modo a possibilitar a ciência da realidade escolar do estado. É importante destacarmos que a grande limitação deste trabalho refere-se à ausência de fontes como atas de reuniões, relatórios ou estatutos da LFCA. Os periódicos representam o único meio pelo qual conseguimos realizar esta pesquisa. Deste modo, embora nossas referências sejam um tanto fragmentadas, é somente a partir delas que podemos vislumbrar o que foi este movimento no estado do Rio de Janeiro. O que vamos perceber ao longo da análise das diversas notícias veiculadas por O Fluminense, é a configuração de uma coluna intitulada Liga Fluminense Contra o Analfabetismo ou apenas Combate ao analfabetismo que reunia informações variadas sobre criação de escolas e necessidades locais, sempre relacionando estas informações com a atuação da Liga em todo o estado. A LFCA se colocava enquanto meio através do qual as localidades reivindicavam melhorias educacionais. Salta aos olhos, no decorrer dos anos de 1916 e 1917, a forma como o entusiasmo em combater o analfabetismo havia tomado o estado do Rio ix. De forma mais ampla, podemos destacar preocupações com a realidade escolar que emergem através deste movimento, seja no que concerne às instalações (aos edifícios escolares) ou mesmo no que diz respeito às condições do alunado. A LFCA manteve ativa comunicação com os municípios do estado. São inúmeras as referências a notícias vindas do interior que resultavam ora em solicitações ao governo para a solução de problemas locais, ora em envio de cumprimentos às localidades pelas ações em favor da luta contra o analfabetismo. O fechamento de escolas, a necessidade de reparos nos prédios escolares, a falta de professores ou pedidos para que se construíssem escolas locais eram algumas das principais reclamações recebidas. Algumas das solicitações certamente foram contempladas, diversas foram as informações sobre a criação de escolas por todo o estado. São Gonçalo, por exemplo, seria alvo de congratulações por parte da Liga em razão da publicação do regulamento do ensino municipal e pela doação feita por um professor, oferecendo livros para as escolas do município. Além da importante inauguração do
5 Usos do Passado XII Encontro Regional de História ANPUH-RJ 2006: 5 Grupo Escolar Nilo Peçanha, com presença do presidente do estado e do Dr. Luiz Palmier representado a Liga Fluminense. x A LFCA manteria contato com outros movimentos, inseridos no contexto de diagnósticos por nós já evidenciado anteriormente. Em 1916, enviaria congratulações ao Instituto Histórico Sergipano e ao Presidente do Estado General Valadão pela contribuição para a instalação da Liga Sergipana Contra o Analfabetismo. Em 1917, em razão da fundação da Liga Pernambucana Contra o Analfabetismo, enviaria votos de louvor ao presidente daquele estado. xi Um elemento interessante a ser incorporado nesta reflexão acerca da interlocução da LFCA com outros movimentos é a fundação em 29 de janeiro de 1917 do Diretório Estadual da Liga de Defesa Nacional, cujo presidente viria a ser o mesmo da LFCA (Dr.Leopoldo Teixeira Leite). Este fato nos leva a estabelecer uma relação de proximidade entre estes dois projetos. Apesar de não ser possível especificar quão amalgamadas estavam as duas associações no estado do Rio de Janeiro, podemos pontuar algumas questões que ajudam a estabelecer algumas relações. Além do fato do presidente da LFCA ser também presidente do Diretório fluminense da Liga de Defesa Nacional, vale destacar o envolvimento de membros como Luiz Palmier na instalação de linhas de tiro e na Federação Fluminense de Escoteiros. A fundação de linhas de tiros e de associações de escoteiros fazia parte dos objetivos da Liga de Defesa Nacional, estando inclusive apontadas em seu estatuto. Por fim, vale fazermos algumas considerações acerca da educação a ser difundida pela LFCA. Em outubro de 1916, a Liga organizou uma primeira conferência, cujo tema foi Família, Escola e Pátria. Através do tema percebemos que os objetivos não estavam ligados apenas a aspectos quantitativos do combate ao analfabetismo, havia uma grande preocupação em qualificar o ensino, educando de forma integral. Uma segunda conferência teria como tema Saúde do corpo e saúde do espírito. Aqui, vale a pena retomar os três pilares (Saúde, Moral e Trabalho) sob os quais se apoiava a qualidade da educação a ser ministrada nos moldes da ABE e evidenciar que estes temas já eram alvos de preocupação na década de É, sobretudo, em 1918 que a criação de Caixas Escolares se consolida, tomando praticamente todo o Estado e contando com apoio governamental. Estas representaram uma preocupação para a LFCA desde sua fundação, sendo elemento essencial para que seu projeto se materializasse. Os objetivos das Caixas Escolares contidos em decreto n 1616 de 05 de julho de 1918 (este decreto colocava em execução a Lei n 1169 de 29 de outubro de 1913) representam uma síntese do projeto da LFCA para o estado do Rio de Janeiro (e para a Nação), ao enfatizarem a importância de manter os alunos nas escolas, garantindo sua freqüência através de auxílio alimentar e de vestuário, dando
6 Usos do Passado XII Encontro Regional de História ANPUH-RJ 2006: 6 destaque especial à formação cívica destes futuros cidadãos (que deveriam cultuar nossa bandeira e celebrar as festas cívicas, estando também envolvidos com atividades ligadas ao escotismo). Com a instalação das Caixas Escolares que se consolida a idéia de uma instrução intimamente ligada ao discurso cívico-patriótico. A partir do ano de 1919, o movimento em favor do combate ao analfabetismo no estado do Rio de Janeiro perderia sua força. Não podemos afirmar o motivo para este enfraquecimento, uma vez que simplesmente deixam de aparecer notícias sobre a Liga. Entretanto, em lugar desta associação ou como seu legado ficam as Caixas Escolares. Estas permaneceriam ativas nos municípios por um longo período, levando adiante os propósitos da LFCA. À guisa de conclusão Em contraposição a abordagens que definem as diversas Ligas fundadas na década de 10 como movimentos de caráter puramente político e com objetivos extra pedagógicos, acreditamos que os intelectuais envolvidos com a LFCA estavam preocupados com questões que iam além disto. Entendemos que, a partir das conferências organizadas, dos questionários propostos e da evidente preocupação com a situação dos alunos (sobretudo com a instituição das Caixas Escolares), podemos afirmar a existência de um caráter cívico-nacionalista a ser valorizado e, quem sabe, de uma preocupação pedagógica já nos anos de A definição deste contexto como entusiasmo pela educação é válida apenas se levarmos em conta que movimentos como a LFCA, trazem à tona algumas questões que vão ser retomadas, seja pela ABE ou mesmo no pós 30. Questões estas que tem como carro-chefe a ênfase na educação como grande problema nacional e que apresentam similaridade com a campanha educacional promovida posteriormente ao reservar lugar especial em seus propósitos para uma formação cívica e que integrasse saúde do corpo e da mente. Não se pode negar que foi a partir da fundação da ABE em 1924 que se deu uma efetiva organização de intelectuais que objetivava influir na implantação de políticas para a educação no Brasil. Mas este fato não deve excluir a idéia de que os movimentos que a antecederam serviram como uma espécie de ante-sala para que melhorias na educação brasileira fossem propostas de forma mais sistemática e, certamente, o movimento da Escola Nova será uma síntese desta sistematização.
7 Usos do Passado XII Encontro Regional de História ANPUH-RJ 2006: 7 Notas: i Mestranda em História Social da Cultura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). O presente trabalho foi realizado com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq Brasil. ii A partir deste momento ao nos referirmos à Liga Fluminense Contra o Analfabetismo utilizaremos a sigla LFCA. iii Sobre tais conceitos ver Khaterine Verdery. Para onde vão a nação e o nacionalismo?. In: Balakrishnan, Gopal (org). Um mapa da Questão Nacional. Rio de Janeiro: Contraponto, 2000; Marly Silva da Motta. A Nação faz 100 anos. Rio de Janeiro: Ed. Fundação Getúlio Vargas CPDOC, 1992 e Jean-François Sirinelle. Os intelectuais. In: René Rémond (org). Por uma História política. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, iv Leila Maria Correa Capella. As malhas de aço do tecido social: a revista A Defesa Nacional e o serviço militar obrigatório. 267 páginas. Dissertação de Mestrado apresentada à Universidade Federal Fluminense, Niterói: 1985, p v Jorge Nagle. Educação e Sociedade na Primeira República. São Paulo/Rio de Janeiro: EPU/Fundação Nacional de Material Escolar, 1974/1976. vi Marta Maria Chagas de Carvalho. Molde nacional e fôrma cívica. Bragança Paulista, SP: EDUSF, vii Ibid, p.149. viii Liga Contra o Analfabetismo, O Fluminense, 20/03/1916, p.2. e Liga Contra o Analfabetismo, O Fluminense, 04/04/1916, p.1. Durante sessão preparatória de fundação, a diretoria provisória tornar-se-ia definitiva, sendo composta pelos seguintes nomes: Presidente Leopoldo Teixeira Leite; 1 o, 2 o e 3 o vice-presidentes Dr. Everard Backeuser, Ataliba Lepage e Luiz Palmier; Secretário Geral Professor Antônio Vieira da Rocha; 1 o e 2 o Secretários Major Ricardo Barbosa e J. Demoraes; Tesoureiro Dr. Ramon Alonso. Presidentes Honorários: Nilo Peçanha, Manoel Otávio de Souza Carneiro, Desembargador Carlos José Pereira Bastos, General Felipe Napoleão Aché e Coronel José Matoso Maia Forte. Foi eleito um Conselho Consultivo com mais de trinta nomes, dentre estes figuras importantes no ambiente político e intelectual fluminense como Alfredo Backer, Oliveira Botelho, Feliciano Sodré, Oliveira Viana e Alberto Torres. Liga Fluminense Contra o Analfabetismo, O Fluminense, 10/04/1916, p.1. ix Aderiram as seguintes localidades: São Gonçalo, Campos, Paraíba do Sul, Cabo Frio, Friburgo, Cantagalo, Vassouras, Pádua, Itaboraí, Rio Bonito, Petrópolis, Areal, Valença, Barra Mansa, Madalena, Sumidouro, Paraty, Mangaratiba, São Fidélis, São Pedro D Aldeia, Rio Claro, São João da Barra, Angra dos Reis, Piraí, Conceição, Carmo, Sapucaia, Magé, Japuíba, Itaocara, Itaperuna, Teresópolis e Saquarema. Diversos municípios ganhariam destaque em razão da instalação de Ligas locais, sobretudo São Gonçalo, Campos, Paraíba do Sul, Itaboraí, Petrópolis, Teresópolis, Saquarema, Sapucaia, Pádua, Itaocara, Itaperuna, Cantagalo, Barra Mansa e Vassouras. x Combate ao Analfabetismo, O Fluminense, 20/02/1917, p.1; A inauguração de um grupo escolar em S. Gonçalo, O Fluminense, 22/04/1917, p.1e Combate ao Analfabetismo, O Fluminense, 15/10/1917, p.1. xi Liga Fluminense Contra o Analfabetismo, O Fluminense, 09/10/1916, p.1; 28/11/1916, p1 e 14/3/1917, p.1. Sobre a Liga Sergipense ver Clotildes Farias de Sousa. Por uma pátria de luz, espírito e energia: a campanha da Liga Sergipense contra o Analfabetismo ( ). 141 páginas. Dissertação de Mestrado em Educação apresentada à Universidade Federal de Sergipe. São Cristóvão: 2004.
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