Tratamento de cama de aves para sua reutilização

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Tratamento de cama de aves para sua reutilização"

Transcrição

1

2 Tratamento de cama de aves para sua reutilização Valéria M. N. Abreu Cuiabá, 04 de maio 2010

3 Introdução evitar o contato direto das aves com o piso; servir de substrato para a absorção da umidade do ambiente; incorporação de fezes, urina, penas descamações da pele e restos de alimento caídos dos comedouros; contribuir para a redução das oscilações de temperatura no aviário.

4 Importância - NA EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS Fonte de contaminação para a propagação e perpetuação das doenças das aves - QUALIDADE AMBIENTAL DOS GALPÕES Temperatura, umidade e composição química do ar - NO DESEMPENHO ZOOECONÔMICO DAS AVES Potencial genético, lesões de patas e peito, celulites e calos de patas

5 Reutilização da cama

6 Reutilização da cama A utilização da mesma cama para vários lotes consecutivos é muito comum, não acontecendo apenas em regiões que têm baixa disponibilidade de material ou aonde a cama tem bom valor de venda

7 Por que reutilizar a cama? Custo para aquisição do material Mão de obra para retirar a cama do galpão - aliada à tentativa de diminuir o tempo ocioso das instalações Escassez de materiais em regiões de alta concentração avícola Tentativa de minimizar o impacto ambiental da avicultura

8 Como reutilizar a cama? Cama apresente boas características no final do lote, permitindo que continue exercendo suas funções É necessário minimizar a possibilidade da veiculação de agentes patogênicos para lotes seguintes Várias alternativas para reduzir a carga microbiana cama, indispensáveis sempre que se for reutilizar a cama da

9 Quando reutilizar a cama? A reutilização da cama = praticada na maioria das empresas avícolas Desempenho dos lotes = não é alterado - não é possível relacionar grandes problemas sanitários associados à reutilização Pode -se dividir a análise quando à viabilidade de se reutilizar a cama 2 aspectos: sanitário e ambiental

10 Por que Tratar? Aspectos Sanitários Lactobacilos e Bifidobacterium (Bactérias Grampositivas) = não problemas Enterobactérias e bactérias zoonóticas (patógenos) = problemas para as aves e na saúde do consumidor

11 Aspectos Sanitários Problemas Salmonelas e Campilobater, implicados em problemas inerentes à segurança alimentar. Escherichia coli (E. coli), especialmente as amostras causadoras de dermatite necrótica nos próprios frangos. Bactérias oportunistas, como Clostridium perfringens (C. perfringens) e Staphylococcus aureus (S. aureus), estão no ambiente do aviário como contaminantes e podem ser importantes por causarem infecções oportunistas ou condenação de carcaças

12 Fontes de contaminação da cama Importantes patógenos aviários estão corriqueiramente presentes na cama de frangos de corte. São trazidos pelos próprios pintos ou por vetores e são perpetuados no aviário de lote para lote na própria cama, ou albergados em reservatórios que escapam à desinfecção, como os cascudinhos ou os roedores.

13 Composição da população bacteriana da cama Muito aproximada da composição da microbiota fisiológica do íleo de frangos e representada por aproximadamente 70% de Lactobacilos, 11% de Clostridium spp., 6,5% de Streptococcus spp. e 6,5% de Enterococcus spp. A cama apresenta em média 10 vezes menos bactérias que a digesta, porém ainda assim esta é uma concentração elevada de microorganismos. Sob o ponto de vista prático, pode-se assumir que a concentração de bactérias na cama de frangos é aproximada à das fezes.

14 Condições para as bactérias Após a criação do lote = pele e insetos. maravalha, excreta, restos de ração, penas, Constituição - 14% de proteína bruta, 16% de fibra bruta, 13% de matéria mineral e 0,41% de extrato etéreo. Composição rica em nutrientes para as formas de vida bacterianas. Índices adequados de ph, variando entre 6 e 9 (Aw) atingindo facilmente os índices de 0,90. e atividade de água Aliado a isso tudo, as temperaturas variam de 20 a 32 C no aviário - nicho ótimo para bactérias, sobretudo as mesófilas aeróbicas ou microaerófilas.

15 Redução da carga bacteriana da cama 1 Potencial de hidrogênio (ph) ph pode variar desde levemente ácido (ph 6,0) até o fracamente alcalino (ph 9,0) ph pode ser manipulado, até certo ponto, sendo elevado ou reduzido. Diminuição mais freqüente reduz também a volatização da amônia. Adição de ácidos como o bisulfato de sódio, lignosulfato de sódio, ácido fórmico ou ácido propiônico, sulfato de alumínio ou ácido cítrico ( incrementa o custo de produção). Elevação do ph - ação benéfica na redução da concentração de bactérias. Sua eficácia parece mais difícil de ser atingida. A adição de gesso ou cal não parece alterar consideravelmente o ph da cama, mas tem ação de redução da atividade de água (Aw).

16 Redução da carga bacteriana da cama 2 Atividade da água A Aw - parâmetro de avaliação da umidade, conceitualmente tida como os níveis de água realmente disponíveis aos microorganismos e não apenas o inverso da matéria seca. A redução da Aw é outro método físico também útil para reduzir a multiplicação bacteriana, e pode ser atingida pela simples dessecação da cama. Atividade de água acima de 0,85 facilita a multiplicação de bactérias. Algumas bactérias como as Salmonelas possuem capacidade de adaptação para sobreviverem em baixa atividade de água.

17 Redução da carga bacteriana da cama 3 Temperatura e fermentações A temperatura é um agente físico de grande eficiência na inativação de bactérias. Altas temperaturas na cama do aviário = fermentação, sendo portanto apenas possível na ausência dos frangos. Altas temperaturas são eficientes na inativação das principais bactérias patogênicas, a dificuldade, no entanto, está em se fazer a cama atingir a temperatura de pelo menos 70 C de forma uniforme.

18 Redução da carga bacteriana da cama 3 Temperatura e fermentações As fermentações de cama atingem na maioria das vezes aos 60 C apenas. Além disso, pilhas de cama que atingem 50 C internamente, podem apresentar temperaturas de pouco mais de 20 C na superfície. Outro problema freqüente é o não atingimento de altas temperaturas devido à reduzida atividade microbiana (umidade baixa). Mesmo não atingindo temperaturas mais altas, um benefício indireto da fermentação é proporcionar redução de artrópodes. Moscas e cascudinhos são em geral inativados com as fermentações.

19 Redução da carga bacteriana da cama 4 Desinfetantes São importantes aliados na redução da carga bacteriana. Ação inibida pela matéria orgânica. Ação diretamente sobre a cama tem pouca possibilidade de sucesso, mesmo no caso do iodo. Utilização de desinfetantes - grande importância na preparação do aviário aliados ao vazio entre lotes Aldeídos (formaldeído e glutaraldeído), peróxidos, compostos de amônia quaternária, bifenóis e iodo. Compostos de formol (em desuso) são eficientes na eliminação de Salmonelas diretamente da cama.

20 Redução da carga bacteriana da cama Estes métodos são empregados com relativo sucesso, sobretudo na redução de patógenos zoonóticos. Os vários métodos disponíveis para a inativação de bactérias podem ser de maior ou menor sucesso em diferentes situações, portanto a aplicação de métodos variados acompanhados de métodos de avaliação de sua eficiência é recomendável. Importante - O que não deve ser feito é reutilizar a cama sem a adoção de pelo menos um método de redução da carga bacteriana, essa recomendação também é valida para a aplicação no solo.

21 Métodos de manejo e tratamento da cama Método da Aplicação de Cal a) Remoção, com pá, de toda a cama úmida, compactada (em crostas) ou em má condição logo após a depopulação. b) Aplicação de lança-chamas, uniformemente, em toda a superfície da cama, para queimar as penas. c) Limpeza mecânica das telas, cortinas, comedouros e superfície externa dos bebedouros, usando escova ou vassoura. d) Remoção e lavagem dos comedouros tubulares, filtros de ar e bebedouros.

22 Métodos de manejo e tratamento da cama e) Distribuição de Ca(OH) 2 (cal) em todo o galpão (mínimo de 3,6Kg/m³), até 72 horas antes do alojamento das aves, utilizando equipamento apropriado para incorporar uniformemente o produto na cama f) Adição de cama nova, seca, em quantidade equivalente a cama que foi removida, na área dos pinteiros g) Após a incorporação de Ca(OH) 2 aplicação de lança chamas, uniformemente, em toda a cama, para queima das penas h) Alojamento das aves 2 a 3 dias após a aplicação do cal

23 Métodos de manejo e tratamento da cama

24 Métodos de manejo e tratamento da cama Método do enleiramento no centro do aviário a) Após a depopulação, queima de penas com lança chamas. b) Remoção das crostas em todo aviário. Na parte inicial, cerca de 25% da área do galpão (utilizada como pinteiro) é removido o material e depositado junto ao restante da cama do galpão. c) No restante da área (cerca de 75%) é feito a remoção da cama das laterais fazendo uma pilha ou leira de cama no centro, ao longo do aviário. d) Cobertura da pilha (leira) com lona plástica em toda a sua extensão mantendo-a coberta por 10 a 12 dias (período de fermentação).

25 Métodos de manejo e tratamento da cama e) Remoção da lona após 10 a 12 dias e distribuição da cama tratada no aviário, exceto na área inicial do aviário (pinteiros). f) Ventilação do aviário por 2 a 3 dias antes do alojamento. g) Colocação de cama nova em toda área reservada para pinteiro, cerca de 25% do aviário, na véspera do alojamento.

26 Métodos de manejo e tratamento da cama

27 Métodos de manejo e tratamento da cama Método da cobertura com lona em todo o aviário a) Lavagem de equipamentos (comedouros, bebedouros, etc.) imediatamente após a depopulação. b) Umedecimento da cama utilizando cerca de 20 litros de água por metro linear. c) Revestimento dos pilares centrais (quando houver) do aviário com lona (aproximadamente 1m 2 ). d) Remoção da cama das paredes laterais do aviário abrindo um sulco entre as paredes e a cama, para colocação da lona.

28 Métodos de manejo e tratamento da cama e) Recolhimento de restos de cama nas adjacências do aviário e colocação na área central do galpão, misturando com a cama a ser fermentada. f) Cobertura da cama com lona em toda a extensão do aviário, colocando as laterais e extremidades da lona rente ao piso, por baixo da camada de cama, para evitar a entrada de ar. g) Remoção da lona após 10 dias de fermentação, retirando as crostas e revolvendo a cama em todo o aviário. h) Queima de penas com lança-chamas. i) Ventilação do aviário por 2 dias antes do alojamento.

29 Métodos de manejo e tratamento da cama

30 Métodos de manejo e tratamento da cama Médias e intervalos de confiança das variáveis de contagens de fungos, enterobactérias e mesófilos totais na cama nova antes do primeiro alojamento, em função dos tratamentos Variável Tratamentos Cal Enleiramento Lona Sem intervenção Fungos (Log UFC/g) 4,30 ( 2,22-6,37) 3,56 ( 0,52-6,60) 4,84 ( 1,44-8,23) 4,19 ( 0,31-8,06) Enterobactérias (Log UFC/g) 2,91 (-2,39-8,22) 1,81 (-2,54-6,16) 4,05 ( 0,34-7,76) 2,93 (-0,91-6,78) Mesófilos Totais (Log UFC/g) 3,88 ( 1,20-6,56) 4,00 ( 1,86-6,13) 5,55 ( 1,86-9,23) 4,32 ( 2,02-6,61) Silva et ali, 2007

31 Log (UFC/g) Log (UFC/g) Perfis médios das UFCs de enterobactérias em função dos tratamentos, dos lotes e dos dias de avaliação, e curvas ajustadas em função lotes Enterobacteria - Início tratamento Lote Cal Enleiramento Lona Preta Sem intervenção Polinômio (Cal) Polinômio (Enleiramento) Polinômio (Lona Preta) Polinômio (Sem intervenção) Enterobacteria - Final tratamento Lote Cal Enleiramento Lona Preta Sem intervenção Polinômio (Cal) Polinômio (Enleiramento) Polinômio (Lona Preta) Polinômio (Sem intervenção) Comportamento quadrático da carga bacteriana com o decorrer dos lotes Maior redução da carga enterobactérias nos três primeiros lotes, tendendo a uma estabilização dessa carga a partir do 4º lote para todos os tratamentos

32 Log (UFC/g) Log (UFC/g) Log (UFC/g) de Enterobactérias da cama nos tratamentos e lotes No dia 0 não houve diferença significativa (p>0,05) entre os tratamentos No dia 12 a cobertura com lona apresentou a menor carga de enterobactérias, sendo significativamente (p<0,05) diferente dos demais tratamentos O enleiramento da cama apresentou resultados intermediários, contudo não diferiu significativamente (p>0,05) dos outros tratamentos (cal e sem intervenção) Houve maior redução da carga enterobactérias nos três primeiros lotes, tendendo a uma estabilização dessa carga a partir do 4º lote para todos os tratamentos Enterobactérias Início do tratamento Lote Cal Enleiramento Lona Preta Sem intervenção Enterobactérias Final do tratamento Lote Cal Enleiramento Lona Preta Sem intervenção

33 Log (UFC/g) Enterobactérias Log (UFC/g) de Enterobactérias de cama nova e no final de cada tratamento/lote (dia 12/tto) Log (UFC/g cama) enterobactérias Log (UFC/G) enterobactérias por tratamentos/lote Cal Enleiramento Lona Preta Sem intervenção nova Tratamentos EurepGAP - Iten Qualidade da cama nova - origem confiável Existe Risco na reutilização de cama?? Observar que a partir do terceiro lote dos tratamentos, no dia 12, a carga de enterobactérias totais da cama apresenta-se inferior a da cama nova Médias de enterobactérias de cama nova, lotes 1, 2, 3, 4, 5, e 6 no final dos tratamentos (dia 12) nova Cal Enleiramento Camas-lotes Lona Preta Sem intervenção

34 Vazio Sanitário VAZIO SANITÁRIO X FATOR DE PRODUÇÃO 2,85 2,80 2,75 2,70 2,65 2,60 2,55 2,791 2,725 2, à 05 dias 06 à 10 dias Acima de 10 dias VAZIO SANITÁRIO IDADE CB ABATIDAS % MORT. P. MÉDIO C.ALIMETAR F. PRODUÇÃO 01 à 05 dias 47, ,30% 2,664 1,980 2, à 10 dias 47, ,93% 2,684 1,962 2,725 Acima de 10 dias 47, ,87% 2,716 1,946 2,791 Fonte: Francisco X. Berch - Dados não publicados

35 Métodos de manejo e tratamento da cama Conclusões do experimento Houve redução da carga de mesófilos totais e enterobactérias em todos os tratamentos, ao longo dos 6 lotes avaliados A cobertura com lona em todo o aviário foi mais eficiente na redução de enterobactérias O enleiramento da cama foi mais eficiente na redução de mesófilos totais, seguido da cobertura com lona Houve maior redução da carga enterobactérias nos três primeiros lotes, tendendo a uma estabilização dessa carga a partir do 4º lote, para todos os tratamentos

36 Métodos de manejo e tratamento da cama - Recomendações A presença de bactérias na cama não pode ser evitada. Variabilidade na contaminação por enterobactérias e bactérias mesófilas totais nas camas novas. Período de vazio sanitário. Reutilização da cama aspectos sanitários, ambientais e econômicos. Reutilização da cama procedimentos eficientes para a redução de riscos à saúde humana e das aves. Cascudinhos, moscas e outros insetos.

37 Métodos de manejo e tratamento da cama Outros trabalhos Semanas PH Tratado Contagem Tratado PH Controle Contagem Controle 0 1, , ,2 1,106 7,4 1, ,9 1,036 7,2 7,356 Contagem de E. coli e ph em camas tratadas ou não com sulfato de hidrogênio sódico (Pope & Cherry, 2000).

38 Métodos de manejo e tratamento da cama Outros trabalhos Coliformes totais Coliformes fecais Enterobactérias Antes do amontoamento Depois do amontoamento Contagem bacteriana antes e após o amontoamento (Paganini, 2002).

39 Métodos de manejo e tratamento da cama Outros trabalhos Tipo de Cama Amontoada (2 leiras descobertas) Amontoada (1 leira coberta) Coliformes totais Coliformes fecais Enterobactérias Avaliação do processo de fermentação com e sem cobertura da leira (Paganini, 2002).

40 Métodos de manejo e tratamento da cama Outros trabalhos Tipo de Cama Coliformes totais Coliformes fecais Enterobactérias Maravalha nova Amontoada (1 monte descoberto) Amontoada (1 monte coberto) Avaliação da contaminação bacteriana de camas velhas fermentadas ou cama nova ( maravalha) - (Paganini, 2002).

41 Métodos de manejo e tratamento da cama Outros trabalhos Profundidade ¼ polegada ½ polegada Contagem coliformes 1900 UFC/g 460 UFC/g Avaliação da contaminação por coliformes no piso de galpões avícolas - Logan & Bartlet (2001).

42 Log(UFC+1) Métodos de manejo e tratamento da cama Outros trabalhos 5,0 4,5 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 Antes Período Com Piso Sem Piso Depois Perfis médios da contagem de coliformes em função dos tratamentos e do período de avaliação (Abreu et al).

43 Materiais Maravalha Alternativos - Casca de arroz - Sabugo de milho triturado. - Capim cameron picado. - Palhada da soja picada. - Resto da cultura do milho picado - Serragem - Casca de café - Sabugo de milho triturado -bagaço de cana-de-açúcar - resíduos da cultura de girassol - feno de braquiária - Acícula de pinus - Grama - Areia

44 Materiais Camas com materiais alternativos A durabilidade da cama dependerá da capacidade de absorção da umidade O tipo de material da cama tem influencia na viabilidade da população bacteriana?

45 Enterobactérias (Log UFC/g) Materiais Enterobactérias em cama de aviário de casca de arroz- Entrada e saída do lote (Dias 0 e 42) Dia 0 Dia Lote 1 Lote 2 Lote 3 Lote 4 Lote Abreu et ali, 2008

46 Enterobactérias (Log UFC/g) Materiais Enterobactérias em cama de aviário de palha de soja - Entrada e saída do lote (Dias 0 e 42) 10 8 Dia 0 Dia Lote 1 Lote 2 Lote 3 Lote 4 Lotes Abreu et ali, 2008

47 Materiais Lo g (U FC/ g) y dia 42 = 0,3584x 2-2,2507x + 9,5148 R 2 = 0,9929 y dia 0 = 0,0945x 2-1,4106x + 8,1932 R 2 = 0, Lote Dia 0 Dia 42 Dia 0 - dia do alojamento das aves, após o intervalo entre lotes (15 dias) Dia 42 - saída dos frangos, antes do período de repouso (intervalo entre lotes) Camas sem tratamento, apenas utilização de lança chamas e repouso no intervalo entre lotes Não houve diferença significativa entre a carga de enterobactérias dos dois tipos de cama Houve redução da carga de enterobactérias ao longo dos 4 lotes A contagem de enterobactérias do dia 0 apresentou uma tendência linear, indicando que até o 4 lote não havia atingido o ponto mínimo

48 VASSOURA DE FOGO OU LANÇA CHAMAS

49 O QUE É VASSOURA DE FOGO OU LANÇA CHAMAS? É um equipamento que, ligado a um botijão de gás, funciona como um maçarico. Juntamente com outras operações, compõe programas de limpeza e desinfecção das instalações

50 QUAL O OBJETIVO? Reduzir a níveis adequados, a pressão infectiva no ambiente, garantindo a saúde e o bem-estar, indispensáveis para um melhor desenvolvimento das aves

51 QUANDO UTILIZAR? Após a saída do lote Instalações vazias, com a retirada total de cama aviária, o lança chamas deve ser aplicado somente após a limpeza e desinfecção química Reutilização de cama de aviário, logo após a depopulação e retirada dos equipamentos - lança chamas lentamente, queimando todas as penas visíveis - paredes até 2 m de altura e nas muretas. Repetir a operação após o tratamento da cama de aviário, na véspera do alojamento das aves - o lança chamas sobre o piso, paredes e cama

52 COMO APLICAR? Em piso e paredes de concreto, frestas e cantos a chama deverá ser aplicada vagarosamente permitindo obtenção de temperaturas elevadas para a eliminação de organismos indesejáveis. Na cama, o lança chamas deve ser aplicado lentamente, porém, movendo as chamas sobre a superfície, evitando que a chama fique muito tempo em um mesmo ponto, o que pode levar à combustão (queima) do material de cama

53 COMO APLICAR?

54 AJUSTE DA PRESSÃO lança-chamas desligado lança-chamas com pressão muito baixa

55 AJUSTE DA PRESSÃO lança-chamas com pressão ideal lança-chamas com pressão muito alta

56 ALTURA DE APLICAÇÃO altura baixa altura elevada

57 ALTURA DE APLICAÇÃO altura ideal (20-30 cm da superfície a ser aplicada)

58 Compostagem da cama - Porque não se deve reutilizar a cama recém retirada do aviário? - Porque cobrir a cama de aviário? - Porque curtir a cama de aviário antes de usar? - Como curtir a cama de aviário?

59 Compostagem da cama A cama retirada do aviário, assim como os cascões, devem ser amontoados a uma altura de até 1,50 m, mantendo o material coberto com lona plástica ou isolado com camada de palhada seca ou terra, durante 30 a 45 dias (quando estiver muito seca, deve-se umedecer).

60 Recomendações Na ocorrência de episódio sanitários a cama não deve ser reutilizada!! O tratamento fermentativo com lona em todo o aviário apresentou melhor resultado na redução da carga bacteriana da cama e controle de cascudinhos, Observar a qualidade da cama nova (procedência, armazenamento,...); Tempo do intervalo entre lotes para tratamento de cama não deve ser inferior a 12 dias, Utilização de lança-chamas antes e depois do tratamento de cama

61 Perspectivas Camas de uma criada, mesmo após tratamento fermentativo, apresentam carga bacteriana elevada Pesquisa - Efeito de tratamentos complementares para os primeiros lotes

62

63

64

65

66

67 OBRIGADA VALÉRIA ABREU Pesquisador A Embrapa Suínos e Aves valeria@cnpsa.embrapa.br Tel:

68 2010

Mai/2010. Cama de Aviário. shaping tomorrow s nutrition

Mai/2010. Cama de Aviário. shaping tomorrow s nutrition Mai/2010 Cama de Aviário Cama de Aviário Introdução O objetivo do uso da cama de aviário é evitar o contato direto da ave com o piso, servir de substrato para a absorção da água, incorporação das fezes

Leia mais

Compostagem doméstica: como fazer?

Compostagem doméstica: como fazer? Compostagem, o que é? É um processo dereciclagem de resíduos orgânicos (de cozinha, da horta, do jardim...) realizado através de microrganismos que transformam os resíduos biodegradáveis num fertilizante

Leia mais

TRATAMENTO QUÍMICO DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS COM SOLUÇÃO DE URÉIA NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES

TRATAMENTO QUÍMICO DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS COM SOLUÇÃO DE URÉIA NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES TRATAMENTO QUÍMICO DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS COM SOLUÇÃO DE URÉIA NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES INTRODUÇÃO Onaldo Souza 1 Mariah Tenório de Carvalho Souza 2 Izabele Emiliano dos Santos 3 Cereal é a denominação

Leia mais

Agroecologia. Curso Agroecologia e Tecnologia Social um caminho para a sustentabilidade. Módulo 3 Aplicações da Agroecologia

Agroecologia. Curso Agroecologia e Tecnologia Social um caminho para a sustentabilidade. Módulo 3 Aplicações da Agroecologia Agroecologia Agroecologia Curso Agroecologia e Tecnologia Social um caminho para a sustentabilidade Módulo 3 Aplicações da Agroecologia Agroecologia aspectos teóricos e conceituais Capítulo 4 Aplicações

Leia mais

Tratamento de Efluentes na Aqüicultura

Tratamento de Efluentes na Aqüicultura Tratamento de Efluentes na Aqüicultura Alessandro Trazzi, Biólogo, Mestre em Engenharia Ambiental. Diretor de Meio Ambiente - CTA VI Seminário de Aqüicultura Interior, Cabo Frio Rio de Janeiro. Introdução

Leia mais

Compostagem Paula Lazaro Pinto 17/06/2013

Compostagem Paula Lazaro Pinto 17/06/2013 Compostagem Paula Lazaro Pinto 17/06/2013 Introdução Atualmente os resíduos sólidos gerados na sociedade tornaram-se um grande problema para a administração pública. Existe um entrave entre a geração dos

Leia mais

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO DE REVESTIMENTO INTERNO COM PROGESSO PROJETÁVEL

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO DE REVESTIMENTO INTERNO COM PROGESSO PROJETÁVEL PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO DE REVESTIMENTO INTERNO COM PROGESSO PROJETÁVEL DESCRIÇÃO DO MÉTODO DE EXECUÇÃO: 1. Condições para o início dos serviços A alvenaria deve estar concluída e verificada. As superfícies

Leia mais

Benefícios e Pontos Críticos da Implantação do Sistema de Pressão Negativa para Frangos de Corte

Benefícios e Pontos Críticos da Implantação do Sistema de Pressão Negativa para Frangos de Corte Benefícios e Pontos Críticos da Implantação do Sistema de Pressão Negativa para Frangos de Corte Sebastião Florêncio Pereira Neto CRMV-SP 20766 Itabom - SP Pontos Primordiais para a Produção de Frangos

Leia mais

TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

TECNOLOGIA DE ALIMENTOS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS NUTRIÇÃO UNIC Profª Andressa Menegaz Conservação por irradiação A irradiação pode servir para: -destruir os microrganismos; -retardar a germinação de certos legumes; -destruir os

Leia mais

Aterro Sanitário. Gersina N. da R. Carmo Junior

Aterro Sanitário. Gersina N. da R. Carmo Junior Aterro Sanitário Gersina N. da R. Carmo Junior Aterro Sanitário Rotina de operação do aterro Descarga do lixo O caminhão deve depositar o lixo na frente de serviço mediante presença do fiscal, para controle

Leia mais

Desumidificador. Desidrat Plus IV Desidrat Plus V

Desumidificador. Desidrat Plus IV Desidrat Plus V Desumidificador Desidrat Plus IV Desidrat Plus V Lista de instrução de uso. Painel de controle. Introdução à estrutura. Instrução de Uso. Proteção e Manutenção. Solução de problemas. Referência. Obrigado

Leia mais

Palavras-Chave: Tratamento de resíduos sólidos orgânicos; adubo orgânico, sustentabilidade.

Palavras-Chave: Tratamento de resíduos sólidos orgânicos; adubo orgânico, sustentabilidade. GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS ORGÂNICOS GERADOS NO CAMPUS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS ATRAVÉS DO USO DA COMPOSTAGEM TERMOFÍLICA EM LEIRA ESTÁTICA COM AERAÇÃO NATURAL. Jéssica Lopes Piesanti

Leia mais

Cleanbac (Nitrofural) Prati-Donaduzzi Pomada dermatológica 2 mg/g

Cleanbac (Nitrofural) Prati-Donaduzzi Pomada dermatológica 2 mg/g Cleanbac (Nitrofural) Prati-Donaduzzi Pomada dermatológica 2 mg/g Cleanbac_bula_paciente INFORMAÇÕES AO PACIENTE Cleanbac nitrofural APRESENTAÇÃO Pomada dermatológica de 2 mg/g em embalagem com 1 bisnaga

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES RESÍDUOS NO PROCESSO DE VERMICOMPOSTAGEM E ESTUDO DA HUMIFICAÇÃO

UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES RESÍDUOS NO PROCESSO DE VERMICOMPOSTAGEM E ESTUDO DA HUMIFICAÇÃO UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES RESÍDUOS NO PROCESSO DE VERMICOMPOSTAGEM E ESTUDO DA HUMIFICAÇÃO Nayhana Lara Chaves e Carvalho¹; Túlio da Silva Brum¹; Jussara Aparecida de Oliveira Cotta*¹; Evaneide Nascimento

Leia mais

COMO TRATAR A ÁGUA DA PISCINA

COMO TRATAR A ÁGUA DA PISCINA COMO TRATAR A ÁGUA DA PISCINA CAPACIDADE DA PISCINA Antes de iniciar qualquer tratamento na sua piscina, deve conhecer qual a capacidade (vol.) de mesma. Desta forma, poderá calcular exatamente as dosagens

Leia mais

Valorização Orgânica. Fórum Eco-Escolas 2009

Valorização Orgânica. Fórum Eco-Escolas 2009 Valorização Orgânica VALNOR Fórum Eco-Escolas 2009 RESÍDUOS UM PROBLEMA PRESENTE E FUTURO Quantidade de LIXO que se produz Cada Português produz cerca de 1,2Kg de lixo por dia! No SISTEMA VALNOR entram

Leia mais

07/12/2012. Localização das instalações. Localização das instalações. Localização das instalações. Trajeto do sol sobre o barracão

07/12/2012. Localização das instalações. Localização das instalações. Localização das instalações. Trajeto do sol sobre o barracão Universidade Comunitária da Região de Chapecó Área de Ciências Exatas e Ambientais Curso de Agronomia Instalações Planejamento da atividade Considerações: Capacidade de investimento do produtor; Viabilidade

Leia mais

Rotação milho e soja para aumento do rendimento

Rotação milho e soja para aumento do rendimento Rotação milho e soja para aumento do rendimento Para mais informações contacte: O seu agente de extensão ou Departamento de Formação Documentação e Difusão do IIAM/CZC Contacto: +25123692 Chimoio, Moçambique.

Leia mais

Lagoa aerada superficialmente: uma solução de baixo custo para o aumento de eficiência

Lagoa aerada superficialmente: uma solução de baixo custo para o aumento de eficiência 28 Hydro Agosto 29 Equipamentos Lagoa aerada superficialmente: uma solução de baixo custo para o aumento de eficiência Marcelo Pohlmann, da Brasworld Consultoria Ambiental, Josué Tadeu Leite França, Carlos

Leia mais

TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS

TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS 1) Numa célula eletroquímica a solução tem que ser um eletrólito, mas os eletrodos

Leia mais

ARTIGO TÉCNICO Minerthal Pró-águas Suplementação protéica energética no período das águas

ARTIGO TÉCNICO Minerthal Pró-águas Suplementação protéica energética no período das águas ARTIGO TÉCNICO Minerthal Pró-águas Suplementação protéica energética no período das águas A bovinocultura de corte brasileira tem sua produção concentrada em sistemas de pastejo e, portanto, dependente

Leia mais

COMPORTAMENTO DE FRANGOS DE CORTE EM SISTEMAS DE AQUECIMENTO

COMPORTAMENTO DE FRANGOS DE CORTE EM SISTEMAS DE AQUECIMENTO ISSN 0100-8862 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Suínos e Aves Ministerio da Agricultura e do Abastecimento Caixa Postal 21, 89700-000, Concórdia, SC Telefone:

Leia mais

Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado*

Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado* ISSN 1678-9636 Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado* 49 O feijoeiro é uma das principais culturas plantadas na entressafra em sistemas irrigados nas regiões Central e Sudeste do Brasil.

Leia mais

PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 149 (Novembro/Dezembro de 2003) KÉRAMICA n.º 264 (Janeiro/Fevereiro de 2004)

PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 149 (Novembro/Dezembro de 2003) KÉRAMICA n.º 264 (Janeiro/Fevereiro de 2004) TÍTULO: Atmosferas explosivas risco de explosão AUTORIA: Paula Mendes PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 149 (Novembro/Dezembro de 2003) KÉRAMICA n.º 264 (Janeiro/Fevereiro de 2004) INTRODUÇÃO A protecção contra

Leia mais

bloco de vidro ficha técnica do produto

bloco de vidro ficha técnica do produto 01 Descrição: votomassa é uma argamassa leve de excelente trabalhabilidade e aderência, formulada especialmente para assentamento e rejuntamento de s. 02 Classificação técnica: ANTES 205 Bloco votomassa

Leia mais

Mostra de Projetos 2011

Mostra de Projetos 2011 Mostra de Projetos 2011 Instalação de Estações de Tratamento de Esgotos por Zona de Raízes em Estabelecimentos Agrícolas Familiares na Bacia Hidrográfica Rio Mourão Mostra Local de: Campo Mourão Categoria

Leia mais

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Artigo publicado na revista Lumiere Electric edição nº 166 Aplicações de investimentos dentro das empresas sempre são questionadas

Leia mais

TRATAMENTO DE MADEIRA NA PROPRIEDADE RURAL

TRATAMENTO DE MADEIRA NA PROPRIEDADE RURAL TRATAMENTO DE MADEIRA NA PROPRIEDADE RURAL TRATAMENTO DE MADEIRA NA PROPRIEDADE RURAL Este folheto indica a maneira de preparar uma solução imunizadora para tratamento de madeira roliça de Eucalipto e

Leia mais

Código de Boas Práticas. para a Prevenção e Redução. de Micotoxinas em Cereais

Código de Boas Práticas. para a Prevenção e Redução. de Micotoxinas em Cereais Código de Boas Práticas para a Prevenção e Redução de Micotoxinas em Cereais Índice: Introdução... 3 I. Práticas recomendadas com base nas Boas Práticas Agrícolas (BPA) e nas Boas Práticas de Fabrico (BPF)...

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA NA ANÁLISE DE SISTEMAS DE CRIAÇÃO DE FRANGO DE CORTE RESUMO

MODELAGEM MATEMÁTICA NA ANÁLISE DE SISTEMAS DE CRIAÇÃO DE FRANGO DE CORTE RESUMO Mostra Nacional de Iniciação Científica e Tecnológica Interdisciplinar III MICTI Fórum Nacional de Iniciação Científica no Ensino Médio e Técnico - I FONAIC-EMT Camboriú, SC, 22, 23 e 24 de abril de 2009

Leia mais

controlar para crescer NUTRIENTE IDEAL PARA FLORAÇÃO, FRUTIFICAÇÃO E FORMAÇÃO DE SEMENTES FLORAÇÃO

controlar para crescer NUTRIENTE IDEAL PARA FLORAÇÃO, FRUTIFICAÇÃO E FORMAÇÃO DE SEMENTES FLORAÇÃO controlar para crescer NUTRIENTE IDEAL PARA FLORAÇÃO, FRUTIFICAÇÃO E FORMAÇÃO DE SEMENTES FLORAÇÃO F1 DESCRIÇÃO DO PRODUTO USO EM SOLO NATURAL No solo natural o Photogenesis F1 irá complementar os nutrientes

Leia mais

PNV Divulgação de Boas Práticas. Rede de Frio. Ana Paula Abreu

PNV Divulgação de Boas Práticas. Rede de Frio. Ana Paula Abreu PNV Divulgação de Boas Práticas Rede de Frio Dezembro 2011 Ana Paula Abreu S. Farmacêuticos A efectividade e a segurança das vacinas dependem também das suas condições de transporte, de conservação e de

Leia mais

Criação de galinha caipira

Criação de galinha caipira Criação de galinha caipira CRIAÇÃO DE GALINHA CAIPIRA 1 Introdução A criação de galinhas caipiras sempre foi para os pequenos produtores uma importante fonte de produção de alimentos proteicos (carne e

Leia mais

Compostagem como alternativa para minimizar impactos ambientais em pequenos empreendimentos. Leandro Kanamaru Franco de Lima

Compostagem como alternativa para minimizar impactos ambientais em pequenos empreendimentos. Leandro Kanamaru Franco de Lima Compostagem como alternativa para minimizar impactos ambientais em pequenos empreendimentos Leandro Kanamaru Franco de Lima Classificação de resíduos sólidos Resíduos sólidos, segundo a NBR 10.004 (ABNT,

Leia mais

REGULAMENTO 1/2005. Maria Jorge Correia Divisão de Bem Estar Animal

REGULAMENTO 1/2005. Maria Jorge Correia Divisão de Bem Estar Animal BEM ESTAR DOS ANIMAIS EM TRANSPORTE REGULAMENTO 1/2005 Maria Jorge Correia Divisão de Bem Estar Animal DGV REGULAMENTO 1/2005 DECRETO-LEI Nº 265/07 REGRAS DO TRANSPORTE DE ANIMAIS VERTEBRADOS TRANSPORTES

Leia mais

Introdução ao Tratamento de Esgoto. Prof. Dra Gersina Nobre da R.C.Junior

Introdução ao Tratamento de Esgoto. Prof. Dra Gersina Nobre da R.C.Junior Introdução ao Tratamento de Esgoto Prof. Dra Gersina Nobre da R.C.Junior PARÂMETROS QUÍMICOS DO ESGOTO Sólidos ph Matéria Orgânica(MO) Nitrogênio Total Fóforo Total PARÂMETROS QUÍMICOS DO ESGOTO ph Potencial

Leia mais

AQUECEDOR SOLAR A VÁCUO

AQUECEDOR SOLAR A VÁCUO AQUECEDOR SOLAR A VÁCUO Aquecedor Solar a vácuo utiliza o que existe de mais avançado em tecnologia de aquecimento solar de água. Esse sistema de aquecimento utiliza a circulação natural da água, também

Leia mais

DESCRITORES DAS PROVAS DO 1º BIMESTRE

DESCRITORES DAS PROVAS DO 1º BIMESTRE PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO DESCRITORES DAS PROVAS DO 1º BIMESTRE CIENTISTAS DO AMANHÃ Descritores 1º Bimestre

Leia mais

4 A UM PASSO DO TRAÇO

4 A UM PASSO DO TRAÇO 4 A UM PASSO DO TRAÇO Coleção Fascículo 4 A um passo do traço Índice A um passo do traço...05 Capriche na dosagem...09 Rodando o traço... 14 Depois das matérias-primas, os ajustes finais...16 Corrigindo

Leia mais

ECOGERMA 2013 ENERGIAS RENOVÁVEIS COMPLEMENTAM A MATRIZ ENERGÉTICA... MAS PODEM NÃO SUPRIR A DEMANDA

ECOGERMA 2013 ENERGIAS RENOVÁVEIS COMPLEMENTAM A MATRIZ ENERGÉTICA... MAS PODEM NÃO SUPRIR A DEMANDA ECOGERMA 2013 ENERGIAS RENOVÁVEIS COMPLEMENTAM A MATRIZ ENERGÉTICA... MAS PODEM NÃO SUPRIR A DEMANDA Lineu Belico dos Reis 27 de junho de 2013 MATRIZ ENERGÉTICA MUNDIAL Perspectivas e Estratégias Estudos

Leia mais

BOAS PRÁTICAS NO PREPARO DE ALIMENTOS

BOAS PRÁTICAS NO PREPARO DE ALIMENTOS BOAS PRÁTICAS NO PREPARO DE ALIMENTOS SÉRIE: SEGURANÇA ALIMENTAR e NUTRICIONAL Autora: Faustina Maria de Oliveira - Economista Doméstica DETEC Revisão: Dóris Florêncio Ferreira Alvarenga Pedagoga Departamento

Leia mais

Manual básico para oficina de compostagem

Manual básico para oficina de compostagem Manual básico para oficina de compostagem Adaptação do Manual Básico de Compostagem USP RECICLA Henrique Cerqueira Souza MSc Engenheiro Agronomia Agricultor Agroflorestal Nelson Araujo Filho Técnico Ambiental

Leia mais

PRODUÇÃO DE PORTA-ENXERTO DE MANGUEIRA EM SUBSTRATO COMPOSTO POR RESÍDUOS DA AGROINDÚSTRIA CANAVIEIRA

PRODUÇÃO DE PORTA-ENXERTO DE MANGUEIRA EM SUBSTRATO COMPOSTO POR RESÍDUOS DA AGROINDÚSTRIA CANAVIEIRA Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas PRODUÇÃO DE PORTA-ENXERTO DE MANGUEIRA EM SUBSTRATO COMPOSTO POR RESÍDUOS DA AGROINDÚSTRIA CANAVIEIRA Luiz Augusto Lopes Serrano 1 ; André Guarçoni M. 2 ; Cesar

Leia mais

BIORREATORES E PROCESSOS FERMENTATIVOS

BIORREATORES E PROCESSOS FERMENTATIVOS BIORREATORES E PROCESSOS FERMENTATIVOS BIORREATORES BIORREATORES OU REATORES BIOQUÍMICOS OU REATORES BIOLÓGICOS: GRUPO 1. REATORES ENZIMÁTICOS: ONDE AS REAÇÕES OCORREM NA AUSÊNCIA DE CÉLULAS (REATORES

Leia mais

Olericultura. A Cultura do Morango. Nome Cultura do Morango Produto Informação Tecnológica Data Janeiro -2001 Preço - Linha Olericultura Resenha

Olericultura. A Cultura do Morango. Nome Cultura do Morango Produto Informação Tecnológica Data Janeiro -2001 Preço - Linha Olericultura Resenha 1 de 6 10/16/aaaa 11:54 Olericultura A Cultura do Morango Nome Cultura do Morango Produto Informação Tecnológica Data Janeiro -2001 Preço - Linha Olericultura Resenha Informações gerais sobre a Cultura

Leia mais

Comunicado Técnico 01

Comunicado Técnico 01 Comunicado Técnico 01 Sistema Intensivo de Suínos Criados ao Ar Livre (Siscal) Instruções Técnicas para Implantação. Responsável: Evandro José Rigo Zootecnista; MSc. Produção Animal; Professor FAZU evandro@fazu.br

Leia mais

CORES Além das cores de catálogo pode-se obter outros tons misturando as cores entre sí.

CORES Além das cores de catálogo pode-se obter outros tons misturando as cores entre sí. TINTA ACRÍLICA PREMIUM MACTRA é uma tinta acrílica fosca com excelente desempenho. Sua FÓRMULA EVOLUTION oferece ótima cobertura, secagem rápida, fácil aplicação e baixo odor, proporcionando uma pintura

Leia mais

CURSO DE PROCESSAMENTO DE MATERIAIS MÉDICO-HOSPITALARES EDUCAÇÃO CONTINUADA MÓDULO II E ODONTOLÓGICOS

CURSO DE PROCESSAMENTO DE MATERIAIS MÉDICO-HOSPITALARES EDUCAÇÃO CONTINUADA MÓDULO II E ODONTOLÓGICOS CURSO DE PROCESSAMENTO DE MATERIAIS MÉDICO-HOSPITALARES E ODONTOLÓGICOS EDUCAÇÃO CONTINUADA MÓDULO II Autoclave Vapor saturado sob pressão Denise Demarzo Curitiba, 17 de novembro de 2010-2010 CME Uso Esterilização,

Leia mais

AMOSTRAGEM DE SOLO PARA AVALIAÇÃO DA FERTILIDADE 1 INTRODUÇÃO

AMOSTRAGEM DE SOLO PARA AVALIAÇÃO DA FERTILIDADE 1 INTRODUÇÃO ISSN 0104-9038 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro de Pesquisa Agroflorestal do Acre Ministério da Agricultura e do Abastecimento BR-364, km 14 (Rio Branco/Porto Velho), Caixa Postal 392,

Leia mais

1) O que entende por contaminação cruzada? Cite algumas medidas de prevenção da contaminação cruzada. 2) Quais as categorias de perigos que conhece? 3) Dê alguns exemplos de Perigos Biológicos. 4) Quais

Leia mais

AlP + 3H2O Al (OH)3 + PH3 (Fosfeto de Alumínio) + (Água) (Hidróxido de Alumínio) + (Fosfina)

AlP + 3H2O Al (OH)3 + PH3 (Fosfeto de Alumínio) + (Água) (Hidróxido de Alumínio) + (Fosfina) POR QUE DESATIVAR O PÓ RESIDUAL DE HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO APÓS A FUMIGAÇÃO? A decomposição dos produtos GASTOXIN B57 e demais inseticidas fumigantes da BEQUISA geram como resíduo um pó de coloração cinza

Leia mais

PAC 01. Manutenção das Instalações e Equipamentos Industriais

PAC 01. Manutenção das Instalações e Equipamentos Industriais PAC 01 Página 1 de 8 PAC 01 Manutenção das Instalações e Equipamentos Industriais PAC 01 Página 2 de 8 1. Objetivo----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------03

Leia mais

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. Energia cinética das precipitações Na Figura 9 estão apresentadas as curvas de caracterização da energia cinética aplicada pelo simulador de chuvas e calculada para a chuva

Leia mais

TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR RESFRIAMENTO RADIAL EM SUCOS DILUÍDO E CONCENTRADO

TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR RESFRIAMENTO RADIAL EM SUCOS DILUÍDO E CONCENTRADO TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR RESFRIAMENTO RADIAL EM SUCOS DILUÍDO E CONCENTRADO Rosana Araújo Cruz 1 (PVIC), Anna Carolina O. Martins 1 (PVIC), Rosilayne M. Oliveira Trindade 1 (PVIC), Thaís Rodrigues de

Leia mais

V.7. Noções Básicas sobre o uso da Potência e do Torque do Motor.

V.7. Noções Básicas sobre o uso da Potência e do Torque do Motor. V.7. Noções Básicas sobre o uso da Potência e do Torque do Motor. V.7.1. Torque Quando você faz força para desrosquear uma tampa de um vidro de conservas com a mão, se está aplicando torque. O torque é

Leia mais

Manual Técnico. Transformadores de Potência. Versão: 5

Manual Técnico. Transformadores de Potência. Versão: 5 Manual Técnico Transformadores de Potência Versão: 5 Índice 2 8 Página 1 1 INTRODUÇÃO Este manual fornece instruções referentes ao recebimento, instalação e manutenção dos transformadores de potência a

Leia mais

Compostagem: a arte de transformar o lixo em adubo orgânico. 1 - Compostagem e Composto: definição e benefícios

Compostagem: a arte de transformar o lixo em adubo orgânico. 1 - Compostagem e Composto: definição e benefícios Compostagem: a arte de transformar o lixo em adubo orgânico 1 - Compostagem e Composto: definição e benefícios A compostagem é o processo de transformação de materiais grosseiros, como palhada e estrume,

Leia mais

BOAS PRÁTICAS NA PRODUÇÃO LEITEIRA Revisão de Literatura

BOAS PRÁTICAS NA PRODUÇÃO LEITEIRA Revisão de Literatura BOAS PRÁTICAS NA PRODUÇÃO LEITEIRA Revisão de Literatura 1 LIMA, Eduardo Henrique Oliveira; 2 NORONHA, Cássia Maria Silva; SOUSA, Edgar João Júnio¹. 1 Estudante do Curso Técnico em Agricultura e Zootecnia

Leia mais

CONVERSÃO DE TEMPERATURA

CONVERSÃO DE TEMPERATURA CONVERSÃO DE TEMPERATURA Caro(a) e estimado(a) aluno(a), entre neste link e observe um interessante programa de conversão de temperaturas. Mas não o utilize para resolver esta lista. Não tente enganar

Leia mais

MANUAL - CONTABILIDADE

MANUAL - CONTABILIDADE MANUAL - CONTABILIDADE MANUAL - TABELAS CONTÁBEIS E ORÇAMENTÁRIAS SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO...3 2. MÓDULO CONTABILIDADE...4 2.1. PLANO CONTÁBIL...4 2.2. BOLETIM CONTÁBIL...4 2.2.1. Lançamentos Contábeis...5

Leia mais

Capítulo 5 MÉTODOS E SEGURANÇA SANITÁRIA NA REUTILIZAÇÃO DE CAMA DE AVIÁRIOS. Virgínia Santiago Silva

Capítulo 5 MÉTODOS E SEGURANÇA SANITÁRIA NA REUTILIZAÇÃO DE CAMA DE AVIÁRIOS. Virgínia Santiago Silva Capítulo 5 MÉTODOS E SEGURANÇA SANITÁRIA NA REUTILIZAÇÃO DE CAMA DE AVIÁRIOS Virgínia Santiago Silva Manejo ambiental na avicultura 177 Introdução A utilização de cama em aviários é uma prática provavelmente

Leia mais

IRRIGAÇÃO SUBSUPERFICIAL

IRRIGAÇÃO SUBSUPERFICIAL IRRIGAÇÃO SUBSUPERFICIAL Introdução, Sistemas e Características FEAGRI/UNICAMP - 2014 Prof. Roberto Testezlaf Irrigação Subsuperficial Também chamada irrigação subterrânea ou subirrigação A água é aplicada

Leia mais

Climatizador de Ar Fresh Plus PCL703

Climatizador de Ar Fresh Plus PCL703 Climatizador de Ar Fresh Plus PCL703 Agradecemos sua preferencia por um produto da linha Lenoxx, um produto de alta tecnologia, seguro e eficiente. É muito importante ler atentamente este manual de instruções,

Leia mais

14 de maio de 2013 Belo Horizonte (MG)

14 de maio de 2013 Belo Horizonte (MG) 14 de maio de 2013 Belo Horizonte (MG) Empresa: Mineração Maracá Indústria e Comércio Trabalho premiado: Avaliação do uso de correntes em caminhões fora de estrada Categoria: Lavra Autores: Bolívar Augusto

Leia mais

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição.

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. De acordo com a Norma NBR 1001, um grande número de fatores influência a freqüência de calibração. Os mais importantes,

Leia mais

MÉTODO EXECUTIVO ME 33

MÉTODO EXECUTIVO ME 33 Objetivo: FOLHA 1 de 8 O objetivo do MÉTODO EXECUTIVO ME 33 é detalhar o Processo Membrana Acrílica Estruturada Impermeável (MAI), de modo a propiciar o treinamento da mão de obra e por conseqüência garantir

Leia mais

Breve introdução sobre o processo de extração mecânica de óleo e produção de farelo de soja

Breve introdução sobre o processo de extração mecânica de óleo e produção de farelo de soja Breve introdução sobre o processo de extração mecânica de óleo e produção de farelo de soja O farelo integral ou semi integral obtido através do processo de extrusão vem ganhando cada vez mais espaço em

Leia mais

Tabela 1 - conteúdo de umidade em alguns alimentos:

Tabela 1 - conteúdo de umidade em alguns alimentos: UMIDADE EM ALIMENTOS Umidade, ou teor de água, de um alimento constitui-se em um dos mais importantes e mais avaliados índices em alimentos. É de grande importância econômica por refletir o teor de sólidos

Leia mais

Diferimento de pastagens para animais desmamados

Diferimento de pastagens para animais desmamados Diferimento de pastagens para animais desmamados Marco Antonio Alvares Balsalobre Eng. Agrônomo doutor em Ciência Animal e Pastagens Diretor de Produto da Bellman Nutrição Animal LTDA Mirella Colombo Moscardini

Leia mais

III-123 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL EM ATERROS DE RESÍDUOS SÓLIDOS A PARTIR DE ESTUDOS DE REFERÊNCIA

III-123 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL EM ATERROS DE RESÍDUOS SÓLIDOS A PARTIR DE ESTUDOS DE REFERÊNCIA III-123 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL EM ATERROS DE RESÍDUOS SÓLIDOS A PARTIR DE ESTUDOS DE REFERÊNCIA Vera Lúcia A. de Melo (1) Mestre em Engenharia Civil (Geotecnia) pela UFPE. Aperfeiçoamento em pesquisa no

Leia mais

Telha GraviColor. Sofisticação acima de tudo.

Telha GraviColor. Sofisticação acima de tudo. Telha GraviColor Sofisticação acima de tudo. Telhas GraviColor Estilo, inovação e qualidade. As telhas GraviColor chegam ao mercado trazendo o rústico com design inovador, dando um toque de sofisticação

Leia mais

ÍNDICE UMA HISTÓRIA DE SUCESSO... 2 COMO MELHORAR A QUALIDADE DO LEITE...3. Resfriamento do leite...3. Higiene na ordenha...4. Controle de Mastite...

ÍNDICE UMA HISTÓRIA DE SUCESSO... 2 COMO MELHORAR A QUALIDADE DO LEITE...3. Resfriamento do leite...3. Higiene na ordenha...4. Controle de Mastite... ÍNDICE UMA HISTÓRIA DE SUCESSO... 2 COMO MELHORAR A QUALIDADE DO LEITE...3 Resfriamento do leite...3 Higiene na ordenha...4 Controle de Mastite...5 Controle de Resíduos de antimicrobianos...9 Nutrição

Leia mais

De repente sua bateria LiPO fica grávida. O que fazer?

De repente sua bateria LiPO fica grávida. O que fazer? De repente sua bateria LiPO fica grávida. O que fazer? Você sabia que denominamos bateria ao conjunto de pilhas associadas em série ou paralelo? Dessa forma, podemos dizer que bateria é o coletivo de pilhas,

Leia mais

ELASTEQ 7000 ARGAMASSA POLIMÉRICA

ELASTEQ 7000 ARGAMASSA POLIMÉRICA ELASTEQ 7000 ARGAMASSA POLIMÉRICA Impermeabilizante à base de resinas termoplásticas e cimentos com aditivos e incorporação de fibras sintéticas (polipropileno). Essa composição resulta em uma membrana

Leia mais

Perdas no Processo: Do Campo à Indústria

Perdas no Processo: Do Campo à Indústria Perdas no Processo: Do Campo à Indústria Curso Teórico e Pratico da Fermentação Etanólica UNESP/UFSCar 20 a 24 de fevereiro de 2006 Prof. Dr. Octávio Antonio Valsechi DTAISER/CCA/UFSCar vico@power.ufscar.br

Leia mais

PANORAMA DA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DE FERTILIZANTES

PANORAMA DA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DE FERTILIZANTES PANORAMA DA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DE FERTILIZANTES FORUM ABISOLO 2011 Piracicaba/SP 11 a 13 de abril de 2011 Izabel Cristina Cardoso Giovannini Engenheiro Agrônomo UOP-Piracicaba/UTRA-Campinas/ SFA-SP

Leia mais

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa.

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa. Mais Questões Isildo M. C. Benta, Assistência Técnica Certificada de Sistemas Solares Quanto poupo se instalar um painel solar térmico? Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da

Leia mais

Milho: Produção, Armazenamento e sua utilização na elaboração de ração para Aves

Milho: Produção, Armazenamento e sua utilização na elaboração de ração para Aves MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE AGRONOMIA ELISEU MACIEL PET PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL Milho: Produção, Armazenamento e sua utilização na elaboração de ração para

Leia mais

Lâmpadas. Ar Condicionado. Como racionalizar energia eléctrica

Lâmpadas. Ar Condicionado. Como racionalizar energia eléctrica Como racionalizar energia eléctrica Combater o desperdício de energia eléctrica não significa abrir mão do conforto. Pode-se aproveitar todos os benefícios que a energia oferece na medida certa, sem desperdiçar.

Leia mais

Notas de Aula de ENT 110 Sericicultura

Notas de Aula de ENT 110 Sericicultura 1 MANEJO DA CRIAÇÃO DO BICHO-DA-SEDA A criação do bicho-da-seda é dividida em duas fases: a jovem e a adulta. A fase jovem do bicho-da-seda compreende o 1 o e o 2 o estádio larval. Nessa, as lagartas são

Leia mais

Normas Adotadas no Laboratório de Microbiologia

Normas Adotadas no Laboratório de Microbiologia Normas Adotadas no Laboratório de Microbiologia As aulas práticas de microbiologia têm como objetivo ensinar ao estudante os princípios e os métodos utilizados em um laboratório de microbiologia. Nessas

Leia mais

E S P E C I F I C A Ç Õ E S T É C N I C A S

E S P E C I F I C A Ç Õ E S T É C N I C A S SUBGRUPO: 180100 PAVIMENTAÇÃO DE PASSEIOS FOLHA: SUMÁRIO 1. PASSEIO EM PEDRA PORTUGUESA...1 1.1 OBJETIVO E DEFINIÇÕES...1 1.2 MATERIAIS...1 1.3 EQUIPAMENTOS...1 1.4 EXECUÇÃO...1 1.5 CONTROLE...2 2. PASSEIO

Leia mais

Características da Carne de Frango

Características da Carne de Frango Características da Carne de Frango Katiani Silva Venturini 1 (e-mail: katiani_sv@hotmail.com) Miryelle Freire Sarcinelli 1 (e-mail: miryelle@hotmail.com) Luís César da Silva 2 (website: www.agais.com)

Leia mais

CAÇA-VAZAMENTOS. Teste de inspeção visual e tátil-auditivo

CAÇA-VAZAMENTOS. Teste de inspeção visual e tátil-auditivo CAÇA-VAZAMENTOS Teste de inspeção visual e tátil-auditivo Captação Fumal Estação Ecológica de Águas Emendadas - IBRAM Introdução Este manual visa orientar os consumidores de água para a realização de testes

Leia mais

1 Alteração das imagens do aparelho Kaue 11-08-2011 2 Alteração na capacidade do reservat rio, de 1600ml para 1400ml Kaue 20-09-2011

1 Alteração das imagens do aparelho Kaue 11-08-2011 2 Alteração na capacidade do reservat rio, de 1600ml para 1400ml Kaue 20-09-2011 1 Alteração das imagens do aparelho Kaue 11-08-2011 2 Alteração na capacidade do reservat rio, de 1600ml para 1400ml Kaue 20-09-2011 07/11 719-09-05 775788 REV.2 Vapor Tapete Clean 719-09-05 2 Parabéns

Leia mais

NOVO VEDAPREN PAREDE

NOVO VEDAPREN PAREDE Produto VEDAPREN PAREDE é uma pintura impermeável e elástica que protege as paredes contra fissuras e batidas de chuva, além de ter alta durabilidade. Características Densidade: 1,23 g/cm³ Aparência: Branco(a),

Leia mais

UFPB PRG X ENCONTRO DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA

UFPB PRG X ENCONTRO DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA 7CTDTQAMT03.P QUALIDADE HIGIÊNICO SANITÁRIO DO AR DE AMBIENTES DE ALGUMAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTOS DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA PB Inessa Adolfo de Jesus (2), Ana Maria Vieira de Castro (1), Angela Lima

Leia mais

POLUIÇÃO DO SOLO E RESÍDUOS SÓLIDOS. Professora: Andréa Carla Lima Rodrigues

POLUIÇÃO DO SOLO E RESÍDUOS SÓLIDOS. Professora: Andréa Carla Lima Rodrigues POLUIÇÃO DO SOLO E RESÍDUOS SÓLIDOS Professora: Andréa Carla Lima Rodrigues SOLO O que é solo? Formação do solo Horizontes do solo Evolução da Ocupação do Solo O que é o Solo? Solo é um corpo de material

Leia mais

ALIMENTAÇÃO DE CORDEIROS LACTENTES

ALIMENTAÇÃO DE CORDEIROS LACTENTES ALIMENTAÇÃO DE CORDEIROS LACTENTES Mauro Sartori Bueno, Eduardo Antonio da Cunha, Luis Eduardo dos Santos Pesquisadores Científicos do Instituto de Zootecnia, IZ/Apta-SAA-SP CP 60, Nova Odessa-SP, CEP

Leia mais

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos.

Leia mais

HIGIENIZAÇÃO DO AMBIENTE, PROCESSAMENTO E PREPARO DE SUPERFÍCIE DOS EQUIPAMENTOS E CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO

HIGIENIZAÇÃO DO AMBIENTE, PROCESSAMENTO E PREPARO DE SUPERFÍCIE DOS EQUIPAMENTOS E CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO HIGIENIZAÇÃO DO AMBIENTE, PROCESSAMENTO E PREPARO DE SUPERFÍCIE DOS EQUIPAMENTOS E CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO ANA LUÍZA 21289 LUCAS - 23122 ARTTENALPY 21500 MARCELINA - 25723 CLECIANE - 25456 NAYARA - 21402

Leia mais

(As informações aqui apresentadas são de caráter declaratório, podendo o texto final, ter formatação diferente)

(As informações aqui apresentadas são de caráter declaratório, podendo o texto final, ter formatação diferente) MODELO DE INSTRUÇÃO DE USO GUIA PONTA TROCATER (As informações aqui apresentadas são de caráter declaratório, podendo o texto final, ter formatação diferente) DESCRIÇÃO DO PRODUTO O Guia Ponta Trocater,

Leia mais

Manual de Instalação Project - PVC

Manual de Instalação Project - PVC Manual de Instalação Project - PVC Este manual tem como objetivo o auxiliar na maneira correta de armazenamento, instalação e manutenção para que possa garantir a qualidade máxima da aplicação e prolongar

Leia mais

COMPOSTAGEM DOMÉSTICA, O QUE É?

COMPOSTAGEM DOMÉSTICA, O QUE É? ECO-ESCOLA PROJETO: Na Natureza tudo se transforma COMPOSTAGEM DOMÉSTICA, O QUE É? É um processo de reciclagem de matéria orgânica (de cozinha, da horta, do jardim ) realizado através de microrganismos

Leia mais

Tipos de malha de Controle

Tipos de malha de Controle Tipos de malha de Controle SUMÁRIO 1 - TIPOS DE MALHA DE CONTROLE...60 1.1. CONTROLE CASCATA...60 1.1.1. Regras para Selecionar a Variável Secundária...62 1.1.2. Seleção das Ações do Controle Cascata e

Leia mais

AVALIAÇÃO BIMESTRAL DE CIÊNCIAS 2 O BIMESTRE

AVALIAÇÃO BIMESTRAL DE CIÊNCIAS 2 O BIMESTRE REELABORAÇÃO DA AVALIAÇÃO BIMESTRAL Nome: Nº 5 a Série/6 o ano: Data: 27/06/ 2007 Professor(a): Amanda M. M. Ciente Nota: (Valor: 10,0) 2 o Bimestre CONTEÚDO: Assinatura do Responsável AVALIAÇÃO BIMESTRAL

Leia mais

Floresta Temperada é um bioma típico do hemisfério norte situado abaixo da Taiga, mais precisamente no leste da América do Norte, Europa, leste da

Floresta Temperada é um bioma típico do hemisfério norte situado abaixo da Taiga, mais precisamente no leste da América do Norte, Europa, leste da Floresta Temperada é um bioma típico do hemisfério norte situado abaixo da Taiga, mais precisamente no leste da América do Norte, Europa, leste da Ásia (Coreia, Japão, e partes da China), sul da Austrália

Leia mais

BIODIGESTOR. Guia de Instalação 600 L 1.300 L 3.000 L. Importante: Ler atentamente todo o manual para a instalação e uso correto deste produto.

BIODIGESTOR. Guia de Instalação 600 L 1.300 L 3.000 L. Importante: Ler atentamente todo o manual para a instalação e uso correto deste produto. BIODIGESTOR 600 L 1.300 L 3.000 L Guia de Instalação Importante: Ler atentamente todo o manual para a instalação e uso correto deste produto. 1. Apresentação O Biodigestor é uma miniestação de tratamento

Leia mais

MANUAL INFORMATIVO PARA ORDENHA MECÂNICA BPA 34 3818-1300 34 9684-3150. bpa@cemil.com.br REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

MANUAL INFORMATIVO PARA ORDENHA MECÂNICA BPA 34 3818-1300 34 9684-3150. bpa@cemil.com.br REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ilustra BPA REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Normativa nº 51 18/09/2002. Regulamentos Técnicos de Produção, Identidade e Qualidade do Leite tipo A, do Leite tipo B, do Leite tipo C, do Leite Pasteurizado e do

Leia mais

Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico FISPQ PRODUTO: FLASH CLEAN POP REVISÃO Nº: 002 05/2013

Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico FISPQ PRODUTO: FLASH CLEAN POP REVISÃO Nº: 002 05/2013 1 INDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto: Desinfetante para uso geral. Nome comercial: Flash Clean Pop. Empresa: Quimifel Indústria e Comércio de Produtos de Limpeza Ltda. Autorização de

Leia mais