CCDD Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico

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1 Tema Financiamento e Instrumentos de Planejamento no SUS Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação Saúde Pública com Ênfase em Saúde da Família Planejamento e Gestão em Saúde Financiamento e instrumentos de Planejamento no SUS Ivana Maria Saes Busato Introdução Neste tema, veremos as funções da gestão, a qual cria meios que possibilitam concretizar os princípios da organização e da política de saúde, sendo o financiamento um desses meios. Vamos analisar, ainda, as formas de financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS), e abordar os instrumentos de planejamento no SUS, organizados no seu Sistema de Planejamento, o qual é configurado em uma atuação contínua, articulada, integrada, ascendente e solidária das áreas de planejamento nas três esferas de gestão do SUS (municípios, Estados e União). No material digital, você encontrará o vídeo de introdução deste tema com a professora Ivana. Problematização Vamos contar uma passagem muito interessante retirada do livro Cem dias entre céu e mar, de Amyr Klink. Estava finalmente a mais de duzentas milhas da costa mais próxima e já começava a pensar no futuro, numa distante ilha chamada Santa Helena, pelo menos um mês à minha frente. À medida que ganhava distância da África, aumentava minha confiança no barco e a certeza de que um dia deixaria para trás a ilha onde Napoleão perdeu sua última batalha. 1

2 Numa faixa larga, traçada dois anos antes e pintada de vermelho, estava a minha segurança a certeza de que o projeto era viável. Passando em suave curva entre ilhas oceânicas e ligando a costa da Namíbia ao litoral baiano, esta faixa indicava os limites de navegação em que deveria manter-me. Apesar da predominância de ventos de sul e da forte tendência de deriva para o norte, o esforço que eu fazia para me manter dentro da rota prevista era menor do que o trabalho que tivera, ainda em terra, para definir a trajetória ideal. Dois anos de estudo foram consumidos nesta operação, em que não faltaram discussões apimentadas e dúvidas perturbadoras. As intermináveis investigações em bibliotecas e tratados de navegação também. Mas o maior problema talvez tenha sido a escassez de dados e informações a respeito do assunto. No mar, o menor caminho entre dois pontos não é necessariamente o mais curto, mas aquele que conta com o máximo de condições favoráveis. Assim, mesmo um poderoso superpetroleiro é obrigado, às vezes, a desviar do seu caminho para ganhar, em tempo e segurança, o que perde em distância. No meu caso, tendo como única propulsão um par de remos, o estudo de regime de ventos e correntes passava a ser fundamental. É impossível remar vinte e quatro horas por dia. Assim, enquanto estivesse dormindo e o barco ficasse à deriva, era importante contar com correntes, se não favorável, pelo menos que não roubasse durante a noite o que eu ganhava, com muito esforço, de dia. A minha rota, longa, fria e tempestuosa, contava, no entanto, com correntes favoráveis na quase totalidade do trajeto e com preciosa regularidade dos alísios de sudeste que unem o sul da África ao nordeste brasileiro. Caminho difícil e longo, mas o único possível para um barquinho a remo. Para atravessar o mau tempo e as depressões do caminho mais longo bastaria um barco forte e bem estudado; mas, para vencer com os braços o fluxo contrário do caminho mais curto, nem toda a disposição do mundo seria suficiente. Como os antigos navegadores que, com suas velas quadradas, não podiam vencer ventos e correntes contrários e era obrigado a aceitar os rumos 2

3 ditados pelo vento, eu me valeria, não dá força para ir contra as correntes, mas da astúcia em saber acompanhá-las. Por esta razão, seria necessário um especial cuidado em respeitar os limites da faixa ideal de navegação que eu traçara. Como você pode identificar as características de gestor nessa passagem de Almir Klink? Ação administrativa A história de Lewis Carrol Alice no País das Maravilhas, publicada em 1865, tem maravilhado várias gerações e já foi contada de diversas maneiras no cinema, nos quadrinhos e no teatro. Agora, observe o diálogo a seguir, entre a Alice e o Gato, o qual aponta uma característica essencial para o gestor em saúde: a direção estratégica, que envolve rota, caminho e estratégias. ALICE: Poderia me dizer, por favor, que caminho devo tomar para ir embora daqui? GATO: Depende bastante de onde você quer ir. ALICE: Não me importa muito para onde. GATO: Então não me importa que caminho tome. ALICE: Contanto que eu chegue a algum lugar. GATO: Oh, isso você certamente vai conseguir, desde que ande bastante. A gestão ou ação administrativa pressupõe o desenvolvimento de um processo que envolve as funções de planejamento, organização, direção e controle (BRASIL, 2011 b). Os objetivos fixados para a organização mostram a direção estratégica que se quer alcançar, e em saúde devem refletir as necessidades da população. O desenvolvimento da gestão em saúde exige essa direção estratégica, necessidade da população, que é a rota (objetivo) que se quer alcançar, traçando caminhos (meios) com elaboração de planos e planejamento, e utilizando estratégias, pois em saúde devemos empregar o enfoque estratégico 3

4 (análise de viabilidade). Os gestores devem estabelecer uma postura coerente e responsável, possibilitando a coordenação dos distintos processos de trabalho envolvidos na atividade de prestação de serviços, além da gestão de recursos logísticos, que são requerimentos indispensáveis para que todos os recursos sejam direcionados ao alcance dos objetivos da organização. Nesse sentido, o gestor deve conduzir a organização em uma rota, por meio de caminhos, utilizando as diversas estratégias. O planejamento ascendente tem sua base na atenção básica, que é a porta de entrada prioritária do SUS, ou seja, a atenção básica, em especial, a Estratégia de Saúde da Família, deve utilizar as ferramentas da vigilância em saúde para a Análise da Situação de Saúde do território de sua responsabilidade, priorizando as necessidades (problemas) da população para que a equipe atue na busca de mudanças nessa realidade. Embora o método do Planejamento Estratégico Situacional tenha sido desenhado para ser utilizado no nível central, global, seu formato flexível possibilita a aplicação nos níveis regionais, ou mesmo locais, sem, contudo, deixar de situar os problemas em um contexto global mais amplo, o que permite manter a qualidade da explicação situacional e a riqueza da análise de viabilidade e de possibilidades de intervenção na realidade. Financiamento do SUS Até outubro de 1988, a saúde disputava recursos, na esfera federal, em duas arenas distintas: A primeira é situada na órbita previdenciária (benefícios previdenciários, assistência social e atenção médico-hospitalar); A segunda é situada no orçamento fiscal, nos programas a cargo do Ministério da Saúde que concorriam com a educação, a justiça, os transportes, a defesa nacional, a previdência do servidor público e outras responsabilidades da União, inclusive os Poderes Legislativo e 4

5 Judiciário. Conheça a história do financiamento do SUS estudando o texto Financiamento público da saúde: uma história à procura de rumo, o qual está disponível no link: < financiamento-publico-da-saude-uma-historia-a-procura-de-rumo.pdf>. Com a Constituição Federal de 1988 foi criada a seguridade social, da qual a saúde faz parte. A Constituição define que a seguridade social deve ser financiada com recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, e de contribuições sociais. No artigo 194, da Constituição, a seguridade social é definida como um conjunto de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. O Plano Plurianual (PPA) e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) criados nessa Constituição são, possivelmente, as principais ferramentas introduzidas nas últimas seis décadas no campo das finanças públicas e no planejamento governamental (BRASIL, 2011a). A regulamentação da Constituição de 1988 para o setor de saúde é feita por meio da Lei Orgânica de Saúde n /90, que na parte de financiamento do SUS afirma ser esse setor de responsabilidade das três esferas de gestão (União, Estados e municípios), e na parte do planejamento reafirma a necessidade de planejamento ascendente e integrado nas três esferas de governo. A Lei n /90 dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e cria o fundo de saúde para as transferências intergovernamentais de recursos financeiros. Essa lei também instituiu as Conferências e os Conselhos de Saúde em cada esfera de governo para efetuar o controle social (BRASIL, 2011c). Somente com a Emenda Constitucional (EC) n. 29, promulgada em 13 de setembro de 2000, foi possível assegurar o financiamento das ações e dos serviços públicos de saúde, estabelecendo recursos mínimos para as três 5

6 esferas de governo aportarem anualmente. Esses recursos são provenientes da aplicação de percentuais das receitas para Estados e munícipios orçados por meio de uma base de cálculo predefinida. Além desses avanços, a EC n. 29 possibilita a intervenção da União nos Estados, no Distrito Federal e nos municípios; e do Estado em seus municípios, no caso da não aplicação em ações e serviços públicos de saúde do mínimo previsto de suas receitas (BRASIL, 2011a). A Resolução do Conselho Nacional de Saúde n. 322, de 8 de maio de 2003, definiu todas as diretrizes acerca da aplicação da EC n. 29, sendo a definição da base de cálculo para computar os recursos mínimos a serem aplicados em saúde de 12% para Estados e 15% para municípios. A Resolução n. 322 definiu também as despesas com ações e serviços públicos de saúde (BRASIL, 2003). Conheça a Resolução n. 322, do Conselho Nacional da Saúde, acessando o link: < A partir dessas definições, foi possível realizar outra importante mudança no financiamento: a alocação dos recursos federais em blocos de financiamento, estabelecidos no Pacto pela Saúde. Dessa forma, Estados e municípios puderam ter maior autonomia para a alocação dos recursos de acordo com as metas e prioridades estabelecidas nos Planos de Saúde. Inicialmente, quando foi publicada a Portaria/GM n. 204, em janeiro de 2007, os blocos de financiamento federal eram cinco. Em abril de 2009, foi publicada a Portaria/GM n. 837/09 que inseriu o Bloco de Investimentos na Rede de Serviços de Saúde na composição desses blocos de financiamento relativos à transferência de recursos federais para as ações e os serviços de saúde no âmbito do SUS (BRASIL, 2011a). Os recursos de cada bloco de financiamento devem ser aplicados exclusivamente nas ações e nos serviços de saúde relacionados ao bloco (BRASIL, 2007). Dessa forma, os blocos de financiamento federal foram assim estabelecidos: 6

7 Atenção Básica; Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar; Vigilância em Saúde; Assistência Farmacêutica; Gestão do SUS; Investimentos na Rede de Serviços de Saúde. Bloco da Atenção Básica O Bloco da Atenção Básica é constituído por dois componentes: o Piso da Atenção Básica (PAB) Fixo e o Piso da Atenção Básica (PAB) Variável. O componente PAB Fixo refere-se ao financiamento de ações de atenção básica à saúde, cujos recursos são transferidos mensalmente, de forma regular e automática; critérios populacionais. Já os recursos do Componente PAB Variável são transferidos do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos de Saúde do Distrito Federal e dos municípios mediante adesão e implementação das ações a que se destinam, desde que constantes no respectivo Plano de Saúde. O PAB Variável é constituído por recursos financeiros destinados ao financiamento de estratégias realizadas no âmbito da Atenção Básica em Saúde, como: Saúde da Família; Agentes Comunitários de Saúde; Saúde Bucal; Compensação de Especificidades Regionais; Fator de Incentivo de Atenção Básica aos Povos Indígenas; Incentivo para a Atenção à Saúde no Sistema Penitenciário; Incentivo para a Atenção Integral à Saúde do Adolescente em conflito com a lei, em regime de internação e internação provisória. Incluem-se também: Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf); Inclusão do Microscopista na Atenção Primária; Implantação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem; 7

8 Programa de Saúde na Escola (PSE); Outros que venham a ser instituídos por meio de ato normativo específico. Você já sabe que os dois componentes do Bloco da Atenção Básica compõem o componente federal para o financiamento da Atenção Básica, e que o somatório dessas partes, fixa e variável, do Piso da Atenção Básica compõe o Teto Financeiro do Bloco da Atenção Básica de cada município. Então, agora, vamos analisar as exigências desses componentes com a professora Ivana. Vá até o material digital e acompanhe o vídeo! Bloco da Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar Este bloco também é constituído por dois componentes: o Componente Limite Financeiro MAC e o Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (Faec). Os recursos federais serão transferidos do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, conforme a Programação Pactuada e Integrada, publicada em ato normativo específico. O Componente Limite Financeiro MAC servem para os procedimentos ambulatoriais de média e alta complexidade enquanto o Componente Faec é composto pelos recursos destinados ao financiamento dos seguintes itens: procedimentos regulados pela Central Nacional de Regulação da Alta Complexidade; transplantes e procedimentos vinculados; ações estratégicas ou emergenciais de caráter temporário e implementadas com prazo predefinido; novos procedimentos, não relacionados aos constantes da tabela vigente ou que não possuam parâmetros para permitir a definição de limite de financiamento, por um período de seis meses, com vistas a permitir a formação de série histórica necessária a sua agregação ao Componente Limite Financeiro da Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar (BRASIL, 2007). 8

9 Bloco da Vigilância em Saúde O bloco de financiamento para a Vigilância em Saúde é constituído pelo Componente da Vigilância e Promoção da Saúde e pelo Componente da Vigilância Sanitária. Assim, os recursos de um componente podem ser utilizados em ações do outro componente do bloco. Os recursos desse bloco de financiamento devem ser utilizados conforme a Programação Pactuada e Integrada e orientados pelo respectivo Plano de Saúde. O Componente da Vigilância e Promoção da Saúde refere-se aos recursos federais destinados às ações de vigilância, promoção, prevenção e controle de doenças, constituído em: Piso Fixo de Vigilância e Promoção da Saúde (PFVPS) e Piso Variável de Vigilância e Promoção da Saúde (PVVPS). Bloco da Assistência Farmacêutica O bloco de financiamento da Assistência Farmacêutica é constituído por três componentes: o Básico da Assistência Farmacêutica, o Estratégico da Assistência Farmacêutica e o Especializado da Assistência Farmacêutica. O primeiro dos componentes destina-se à aquisição de medicamentos do elenco de Referência Nacional de Medicamentos e Insumos Complementares para a Assistência Farmacêutica na Atenção Básica. O segundo destina-se ao financiamento de ações de assistência farmacêutica dos seguintes programas de saúde estratégicos: controle de endemias tuberculose, hanseníase, malária, leishmaniose, chagas e outras doenças endêmicas de abrangência nacional ou regional, antirretrovirais do programa DST/Aids; sangue e hemoderivados; imunobiológicos; combate ao tabagismo; e alimentação e nutrição (BRASIL, 2007). Já o terceiro deles é uma estratégia de acesso a medicamentos no âmbito do SUS, caracterizada pela busca da garantia da integralidade do tratamento medicamentoso, em nível ambulatorial, cujas linhas de cuidado estão definidas em Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas publicados pelo Ministério da Saúde (BRASIL, 2007). 9

10 Bloco da Gestão do SUS O bloco de financiamento para a Gestão do SUS é constituído do componente para a Qualificação da Gestão do SUS e do componente para a Implantação de Ações e Serviços de Saúde. Bloco de Investimentos na Rede de Serviços de Saúde Este bloco é composto por recursos financeiros que serão transferidos mediante repasse regular e automático do Fundo Nacional de Saúde para os Fundos de Saúde Estaduais, Municipais e do Distrito Federal exclusivamente para a realização de despesas de capital, por meio de apresentação de projeto encaminhado pelo ente federativo interessado ao Ministério da Saúde. Além disso, os projetos encaminhados ao Ministério da Saúde deverão ser submetidos à Comissão Intergestores Bipartite (CIB) para que seja avaliada a conformidade desses projetos (BRASIL, 2007). Leia a Portaria/GM n. 204/07 disponível neste link: < A Lei Complementar n. 141/12 veio regulamentar a Constituição Federal, estabelecendo critérios de rateio dos recursos de transferência para a saúde e as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas três esferas de governo. O Poder Legislativo diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, o Sistema de Auditoria do SUS, o Órgão de Controle Interno e o Conselho de Saúde de cada ente da federação são órgãos fiscalizadores do SUS (BRASIL, 2012). Essa Lei Complementar também determina que o Ministério da Saúde mantenha o Sistema de Registro Eletrônico centralizado nas informações de saúde referentes aos orçamentos públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, incluindo sua execução e garantido o acesso público às informações por meio do Sistema de Informação sobre Orçamento Público em Saúde (Siops). Novas posturas e obrigações são impostas aos gestores de saúde por 10

11 meio da Lei Complementar n. 141/12. Por isso, cada órgão fiscalizador possui uma responsabilidade no papel de fiscalizar o cumprimento das responsabilidades de cada ente federado dentro do SUS, sendo importante à sociedade o Sistema de Informação sobre Orçamento Público em Saúde. Vamos conhecer melhor esses órgãos fiscalizadores e o Siops assistindo ao vídeo da professora Ivana. O vídeo encontra-se no material digital, não perca! Instrumentos de planejamento A Constituição Federal de 1988 trouxe inovações importantes no planejamento da saúde materializado nas Leis do Orçamento Público: A Lei Orçamentária Anual (LOA): é o plano de trabalho para o exercício a que se refere, expresso por um conjunto de ações a realizar, a fim de atender às demandas da sociedade e indicar os recursos necessários à sua execução; A Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO): é um instrumento intermediário entre o PPA e a LOA, antecipando as diretrizes, as prioridades de gastos, as normas e os parâmetros que devem orientar a elaboração do Projeto de Lei Orçamentária para o exercício seguinte; O Plano Plurianual (PPA): é um instrumento de planejamento de amplo alcance, cuja finalidade é estabelecer os programas e as metas governamentais de longo prazo. Atualmente, sua vigência é de 4 anos e uma das suas características é a regionalização, pois serve de instrumento para diminuir as desigualdades entre as diferentes regiões. O Decreto Presidencial n /2011 regulamentou a Lei Federal n /90 colocando a importância de regular a estrutura organizativa do SUS, o planejamento de saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa tão necessários à consolidação e melhoria permanente do SUS. O processo de planejamento da saúde é ascendente e integrado, do nível local 11

12 ao federal, ouvidos os respectivos Conselhos de Saúde, compatibilizando-se as necessidades das políticas de saúde com a disponibilidade de recursos financeiros (BRASIL, 2011d). Importante: o princípio de territorialização do SUS é imprescindível para o planejamento em saúde. Alguns conceitos de regionalização foram recentemente atualizados pelo Decreto Presidencial n /2011, o qual regulamentou a Lei Federal n /90 dispondo sobre a organização do SUS nos aspectos da assistência à saúde e à articulação interfederativa. Dessa maneira, definiu-se Região de Saúde como espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde (BRASIL, 2011d). Conheça o Decreto n /11 na íntegra acessando este link: < O Decreto n /11 instituiu o Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde (Coap), substituindo o Termo de Compromisso de Gestão (Pacto pela Saúde). Tal contrato é um instrumento de planejamento importante, definido como um acordo de colaboração firmado entre entes federativos, com a finalidade de organizar e integrar as ações e os serviços de saúde na rede regionalizada e hierarquizada, com sentido de responsabilidades, indicadores e metas de saúde, critérios de avaliação de desempenho, recursos financeiros que serão disponibilizados, forma de controle e fiscalização de sua execução e demais elementos necessários à implementação integrada das ações e dos serviços de saúde (BRASIL, 2011d). Nesse contexto, o planejamento e o financiamento do SUS integram-se para o estabelecimento do Coap entre os entes federativos, o qual deve abranger as prioridades e diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde, bem como os respectivos Estados, e as prioridades de cada município, 12

13 emanadas das necessidades e da análise situacional. Para o triênio de 2013 a 2015, o Coap foi estabelecido na CIT, já as diretrizes e prioridades da União são estabelecidas na Resolução n. 5, de 19 de junho de Conheça as prioridades e diretrizes para com relação ao fortalecimento do planejamento do SUS e à implementação do Coap no link: < pdf >. A Portaria n , de 25 de setembro de 2013, estabeleceu diretrizes para o processo de planejamento no âmbito do SUS, e reafirmou a compatibilização entre os instrumentos de planejamento da saúde (Plano de Saúde e respectivas Programações Anuais, Relatório de Gestão) e os instrumentos de planejamento e orçamento de governo, que são: o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA), em cada esfera de gestão (BRASIL, 2013). Atenção: o Plano de Saúde, as respectivas Programações Anuais e o Relatório de Gestão interligam-se sequencialmente compondo um processo cíclico de planejamento. O Plano de Saúde norteia a elaboração do planejamento e orçamento do governo no tocante à saúde, como instrumento central de planejamento para definição e implementação de todas as iniciativas de cada esfera da gestão do SUS para o período de 4 anos. Além disso, explicita os compromissos do governo para o setor de saúde e reflete, a partir da análise situacional, as necessidades de saúde da população e as peculiaridades próprias de cada esfera (BRASIL, 2013). Leia a Portaria n /13, a qual está disponível no link: < bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt2135_25_09_2013.html>. Portanto, o Plano de Saúde é a base para a execução, o acompanhamento, a avaliação da gestão do sistema de saúde e contempla todas as áreas de atenção à saúde, de modo a garantir a integralidade dessa 13

14 atenção, devendo, ainda, acompanhar os prazos do PPA, conforme definido nas Leis Orgânicas dos entes federados. O planejamento para elaboração do Plano de Saúde é orientado pelas necessidades de saúde da população, por meio da análise situacional que estão dentro do Mapa da Saúde, contendo: A estrutura do sistema de saúde; As redes de atenção à saúde; As condições sociosanitárias; Os fluxos de acesso; Os recursos financeiros; A gestão do trabalho e da educação na saúde; A ciência, tecnologia, produção e inovação em saúde e gestão; A definição das diretrizes, dos objetivos, das metas e dos indicadores; O processo de monitoramento e avaliação. A transparência e a visibilidade devem ser asseguradas mediante incentivo à participação popular e à realização de audiências públicas, durante o processo de elaboração e discussão do Plano de Saúde. O Plano de Saúde deverá considerar as diretrizes definidas pelos Conselhos e pelas Conferências de Saúde e deve ser submetido à apreciação e aprovação do Conselho de Saúde respectivo, além de ser disponibilizado em meio eletrônico no Sistema de Apoio ao Relatório de Gestão (Sargsus). Para conhecer o site do Sargsus, acesse o link: < A Programação Anual de Saúde (PAS) é o instrumento que operacionaliza as intenções expressas no Plano de Saúde e tem por objetivo anualizar as metas do Plano de Saúde e prever a alocação dos recursos orçamentários a serem executados. Para Estados e municípios, a PAS deverá conter: 14

15 I. A definição das ações que, no ano específico, garantirão o alcance dos objetivos e o cumprimento das metas do Plano de Saúde; II. A identificação dos indicadores que serão utilizados para o monitoramento da PAS; III. A previsão da alocação dos recursos orçamentários necessários ao cumprimento da PAS. O Relatório de Gestão é o instrumento de gestão com elaboração anual que permite ao gestor apresentar os resultados alcançados com a execução da PAS e orientar eventuais redirecionamentos que se fizerem necessários no Plano de Saúde. Esse relatório contemplará os seguintes itens: As diretrizes, os objetivos e os indicadores do plano de saúde; As metas da PAS previstas e executadas; A análise da execução orçamentária; As recomendações necessárias, incluindo eventuais redirecionamentos do plano de saúde. Observação: os entes federados que assinarem o Coap deverão inserir seção específica relativa aos compromissos assumidos e executados. O Relatório de Gestão deve ser enviado ao respectivo Conselho de Saúde até o dia 30 de março do ano seguinte ao da execução financeira, cabendo ao Conselho emitir parecer conclusivo, por meio do Sargsus. O Relatório Detalhado do Quadrimestre Anterior é um instrumento de monitoramento e acompanhamento da execução da PAS e deve ser apresentado pelo gestor do SUS até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, em audiência pública na Casa Legislativa do respectivo ente da Federação (BRASIL, 2013). Atenção: esse relatório observará o modelo padronizado previsto na Resolução do Conselho Nacional de Saúde n. 459, de Saiba mais acerca da Resolução do Conselho Nacional de Saúde n. 459/12 acessando o link: < 15

16 2012/res0459_10_10_2012.html>. Revendo a problematização Você se lembra da passagem retirada do livro Cem dias entre o céu e mar, de Amyr Klink, apresentada no início deste tema? E da pergunta que foi feita com relação a esse texto? Vamos, então, responder ao questionamento. Opção 1: Tenho certeza de que Almir Klink fez um grande planejamento para efetuar a travessia e chegar no objetivo (rota), viabilizando o caminho (meios), mas não consegui analisar se ele utilizou o enfoque estratégico. Feedback 1: Sua percepção é muito boa, pense como um gestor que deve coordenar uma organização, de fato Almir Klink estabeleceu a rota (objetivo) e traçou um caminho (meios). O enfoque estratégico deve-se ao fato de considerar que ele não pode controlar todas as variáveis, e que seu caminho pode ser alterado a qualquer corrente marítima, ou vento, ou a falta de vento, portanto, o enfoque estratégico vem da aceitação de que as realidades se alteram a qualquer momento. Opção 2: Tenho dificuldade de identificar qualquer relação entre essa passagem de Almir Klink e a atividade de gestor. Feedback 2: Algumas vezes temos um texto para ler e prestamos mais atenção no enredo da história do que no conteúdo que podemos extrair, releia o texto prestando atenção nos seguintes pontos: como gestor, Almir Klink, precisou realizar o plano de fazer a travessia do Atlântico em um barco a remo, para isso, ele tinha uma rota (objetivo) e precisou realizar vários planejamentos para traçar o caminho, contudo, sempre com o enfoque estratégico, visto que não podia controlar todas as variáveis. Essa é a realidade de gestores, em especial na área da saúde. Opção 3: Percebo que Almir Klink elaborou um plano, pois como gestor estabeleceu a rota e traçou o caminho, utilizando o enfoque estratégico. Feedback 3: Sua análise sobre essa passagem foi excelente. Ao ser 16

17 gestor de qualquer atividade, você necessita do conhecimento do objetivo da organização ou da direção estratégica para coordenar a direção de uma rota (aonde se quer chegar, objetivo), dentro de um caminho traçado (os meios necessários para se chegar), utilizando estratégias e optando pelo enfoque estratégico (análise de viabilidade). Síntese Vimos neste tema que o financiamento é um dos principais meios que o gestor deve conhecer e administrar. O financiamento no SUS segue os princípios da Constituição Brasileira, da Lei Orgânica da Saúde e demais legislações, com critérios populacionais e por adesão de estratégias prioritárias. Estudamos, ainda, que os instrumentos de planejamento facilitam a elaboração de forma ascendente, permitem a ampla participação, o monitoramento e o controle de qualquer cidadão. Por fim, vimos que a gestão em saúde envolve coordenação da gestão de trabalho e de recursos logísticos de modo que a empresa alcance seus objetivos. Portanto, o principal papel do gestor é conduzir a organização dentro da rota, do caminho traçado pelo planejamento, utilizando o enfoque estratégico. A professora Ivana fará a síntese deste tema no vídeo que se encontra em seu material digital. Confira! 17

18 Referências BRASIL. Decreto n , de 28 de junho de Regulamenta a Lei n , de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde (SUS), o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, Lei Complementar n. 141, de 13 de janeiro de Regulamenta o parágrafo 3º do artigo 198 da Constituição Federal para dispor sobre os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, Estados, Distrito Federal e municípios em ações e serviços públicos de saúde; estabelece os critérios de rateio dos recursos de transferências para a saúde e as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas três esferas de governo; revoga dispositivos das Leis n , de 19 de setembro de 1990, e 8.689, de 27 de julho de 1993; e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, Conselho Nacional de Saúde. Resolução n. 322, de 8 de maio de Aprovar diretrizes acerca da aplicação da Emenda Constitucional n. 29, de 13 de setembro de Diário Oficial da União, Brasília, DF, BRASIL b. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. A Gestão Administrativa e Financeira no SUS. Brasília: Conass, p. (Coleção para Entender a Gestão do SUS, v. 8). BRASIL c. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Sistema Único de Saúde. Brasília: Conass, p. (Coleção para Entender a Gestão do SUS, v. 1). BRASIL a. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. O Financiamento da Saúde/Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Brasília: Conass, p. (Coleção para Entender a Gestão do SUS, v. 2). BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Articulação Interfederativa. Caderno de Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores: Brasília: Ministério da Saúde, 18

19 p. (Serie Articulação Interfederativa, v. 1). BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS n. 204, de 29 de janeiro de Regulamenta o financiamento e a transferência dos recursos federais para as ações e os serviços de saúde, na forma de blocos de financiamento, com o respectivo monitoramento e controle. Diário Oficial da União. Brasília, DF, KLINK, Almyr. Cem dias entre céu e mar. Rio de Janeiro: José Olympio, 1975, 188 p. 19

20 Atividades 1. O papel de gestor envolve a tomada de decisão. Identifique algumas ferramentas importantes para o desempenho de gestores e assinale a opção correta. a. Estabelecer uma rota, planejar o caminho (meios) e utilizar um enfoque estratégico. b. Fazer tudo de maneira intuitiva e por demanda. c. Estabelecer uma rota e seguir em frente vencendo os obstáculos. d. Enfoque estratégico somente. 2. A respeito da forma de financiamento do SUS, assinale a alternativa certa. a. A Vigilância em Saúde é um procedimento ambulatorial de média e alta complexidade. b. A Assistência Farmacêutica é um componente estratégico para o combate ao tabagismo, à alimentação e nutrição. c. O Faec é um financiamento das estratégias de Saúde da Família, Agentes Comunitários de Saúde e Saúde Bucal. d. O PAB Variável é um procedimento regulado pela Central Nacional de Regulação da Alta Complexidade. 3. Analise as proposições a seguir que descrevem o Coap, e depois marque a alternativa correta. I. Substitui o Termo de Compromisso de Gestão (Pacto pela Saúde). II. Instrumento de planejamento importante, definido como um acordo de 20

21 colaboração firmado entre entes federativos. III. Não tem nenhuma definição de responsabilidades na rede regionalizada e hierarquizada. a. Todas as proposições estão corretas. b. Somente a proposição I está correta. c. As proposições I e II estão corretas. d. As proposições II e III estão corretas. 4. Acerca dos instrumentos de planejamento, assinale a alternativa incorreta. a. O Planejamento Anual é um planejamento para 4 anos. b. O Plano de Saúde deve considerar o PPA e o Coap. c. A LOA é anual e mostra a execução financeira da LDO. d. O PPA foi instituído na Lei Orgânica de Saúde. 5. Instrumento de gestão com elaboração anual que permite ao gestor em saúde apresentar os resultados alcançados, contendo as diretrizes, os objetivos e os indicadores do Plano de Saúde. Esta é a definição de: a. Relatório de Gestão. b. Plano Plurianual. c. LDO. d. Coap. 21

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