IX Legislatura Número: 30 II Sessão Legislativa (2008/2009) Quinta-feira, 22 de Janeiro de 2009 REUNIÃO PLENÁRIA DE 22 DE JANEIRO

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1 Região Autónoma da Madeira Diário Assembleia Legislativa IX Legislatura Número: 30 II Sessão Legislativa (2008/2009) Quinta-feira, 22 de Janeiro de 2009 REUNIÃO PLENÁRIA DE 22 DE JANEIRO Presidente: Exmo. Sr. José Paulo Baptista Fontes Secretários: Exmos. Srs. Sidónio Baptista Fernandes Maria do Carmo Homem Costa de Almeida Sumário O Sr. Presidente declarou aberta a Sessão às 9 horas e 25 minutos. PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA:- Na sequência da intervenção proferida, pelo Sr. Deputado Rui Moisés (PSD), na Sessão anterior, foi colocada uma questão por parte do Sr. Deputado Pedro Coelho (PSD). - Para tratamento de assuntos de interesse político relevante para a Região interveio o Sr. Deputado Agostinho Gouveia (PSD). Respondeu depois a pedidos de esclarecimento dos Srs. Deputados Medeiros Gaspar (PSD) e Jaime Leandro (PS). Ainda neste período foram apreciados e votados os seguintes votos: - Voto de pesar, aprovado por unanimidade, Pela morte do Padre Mário Casagrande, apresentado pelo Centro Democrático Social/Partido Popular. Intervieram a propósito do mesmo os Srs. Deputados José Manuel (CDS/PP), Jaime Leandro (PS), Jorge Moreira (PSD) e Baltasar Aguiar (PND). - Voto de protesto, apresentado pelo Partido Comunista Português, pelo Aumento das pensões socialmente injusto!. Após as intervenções dos Srs. Deputados Leonel Nunes (PCP), Rafaela Fernandes (PSD), Jaime Silva (MPT), Fernando Letra (BE), Baltasar Aguiar (PND), Bernardo Martins (PS) e José Manuel (CDS/PP), este voto, submetido à votação, foi aprovado com os votos a favor do PSD, do PCP, do CDS/PP, do BE e do MPT e as abstenções do PS e do PND. PERÍODO DA ORDEM DO DIA:- Iniciaram-se os trabalhos com a apreciação e votação do projecto de resolução, da autoria do Bloco de Esquerda, denominado Formação de professores: alteração das condições de usufruto de dispensa de serviço para formação, apresentado com processo de urgência, aprovado por maioria. Usaram da palavra na discussão, a diverso título, os Srs. Deputados Baltasar Aguiar (PND), Fernando Letra (BE), Jaime Silva (MPT), Leonel Nunes (PCP), André Escórcio (PS), Jorge Moreira (PSD) e José Manuel (CDS/PP), tendo o diploma sido rejeitado em votação. - Seguidamente, passou-se à apreciação e votação do projecto de resolução, da autoria do CDS/Partido Popular, denominado Comparticipações nos preços das consultas médicas convencionadas, apresentado com processo de urgência aprovado por maioria. Participaram no debate, a diverso título, os Srs. Deputados Baltasar Aguiar (PND), Jaime Silva (MPT), Fernando Letra (BE), José Manuel (CDS/PP), Leonel Nunes (PCP), Bernardo Martins (PS) e Savino Correia (PSD). Este diploma, submetido à votação, foi rejeitado. - Por fim, a Câmara apreciou, em conjunto, os projectos de resolução: Plano anti-crise e orçamento rectificativo para 2009, da autoria do CDS/Partido Popular e Recomenda ao Governo Regional a elaboração de um orçamento rectificativo, da autoria do Partido Socialista, apresentados com processos de urgência aprovados por unanimidade. Pronunciaram-se sobre os mesmos os Srs. Deputados Baltasar Aguiar (PND), Jaime Silva (MPT), Fernando Letra (BE), Lino Abreu (CDS/PP), Leonel Nunes (PCP), Victor Freitas (PS) e Jaime Filipe Ramos (PSD). Estes diplomas, submetidos à votação em separado, foram rejeitados. A continuação da ordem de trabalhos ficou agendada para o dia 27 de Janeiro. O Sr. Presidente declarou encerrada a Sessão às 13 horas e 8 minutos.

2 O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Bom dia, Srs. Deputados. Façam o favor de ocupar os vossos lugares. Estavam presentes os seguintes Srs. Deputados: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA (PSD) Agostinho Ramos Gouveia Ana Mafalda Figueira da Costa Élvio Manuel Vasconcelos Encarnação Gabriel Paulo Drumond Esmeraldo Ivo Sousa Nunes Jaime Ernesto Nunes Vieira Ramos Jaime Filipe Gil Ramos Jaime Pereira de Lima Lucas Jorge Moreira de Sousa José António Coito Pita José Gualberto Mendonça Fernandes José Jardim Mendonça Prada José Lino Tranquada Gomes José Luís Medeiros Gaspar José Miguel Jardim Olival Mendonça José Paulo Baptista Fontes José Savino dos Santos Correia Maria do Carmo Homem da Costa de Almeida Maria Rafaela Rodrigues Fernandes Miguel José Luís de Sousa Nivalda Silva Gonçalves Pedro Emanuel Abreu Coelho Rubina Alexandra Pereira de Gouveia Rui Miguel Moura Coelho Rui Moisés Fernandes Ascensão Rui Ramos Gouveia Sara Aline Medeiros André Sidónio Baptista Fernandes Sónia Maria de Faria Pereira Vânia Andreia de Castro Jesus Vasco Luís Lemos Vieira Vicente Estêvão Pestana PARTIDO SOCIALISTA (PS) Jaime Manuel Simão Leandro João André Camacho Escórcio João Carlos Justino Mendes de Gouveia Lino Bernardo Calaça Martins Maria Luísa de Sousa Menezes Gonçalves Mendonça Victor Sérgio Spínola de Freitas PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS (PCP) Edgar Freitas Gomes Silva Leonel Martinho Gomes Nunes CENTRO DEMOCRÁTICO SOCIAL/PP (CDS/PP) José Manuel de Sousa Rodrigues Lino Ricardo Silva Abreu BLOCO DE ESQUERDA (BE) Fernando Manuel Garcia da Silva Letra MOVIMENTO PARTIDO DA TERRA (MPT) Jaime Casimiro Nunes da Silva PARTIDO DA NOVA DEMOCRACIA (PND) Baltasar de Carvalho Machado Gonçalves de Aguiar Pág. 2 Srs. Deputados, temos quórum, vamos dar início aos nossos trabalhos. Eram 09 horas e 25 minutos. E da intervenção política de ontem, proferida pelo Sr. Deputado Rui Moisés, ficaram três pedidos de esclarecimento para hoje, o primeiro do Sr. Deputado Pedro Coelho. Pretende fazer o pedido de esclarecimento?

3 O SR. PEDRO COELHO (PSD):- Sim, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Tem a palavra, Sr. Deputado. O SR. PEDRO COELHO (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Rui Moisés, ontem ouvi com muita atenção a sua intervenção, uma intervenção clara, em que traçou o panorama do Estado socialista a que chegamos. E falou numa questão importante para o Primeiro-Ministro, a legalização dos casamentos homossexuais, ou seja, numa altura de crise, numa altura em que os políticos devem estar preocupados com o crescimento, com o desemprego, o Sr. Primeiro-Ministro de Portugal está preocupado com a legalização dos casamentos homossexuais. Risos. É isto que nos faz pensar, em vez de rir, faz-nos pensar que os políticos devem estar preocupados em resolver o problema das pessoas e não este diploma que já passou na Assembleia da República e foi chumbado e que agora é uma prioridade do Sr. Primeiro-Ministro, que é a legalização dos casamentos homossexuais. Mas, Sr. Deputado, a questão que eu lhe tinha para colocar era a seguinte: ainda ontem uma agência de rating internacional, a Standard & Poor s, reviu em baixo o rating da República Portuguesa, o que faz com que os empréstimos das famílias, os empréstimos das empresas e os empréstimos do Estado Português fiquem mais caros. E aquele Primeiro-Ministro de Portugal, que foi na altura do Natal do ano passado para a televisão dizer que tinha sido um dos pais da descida da Euribor, como se ele tivesse algum poder nessa matéria, agora deveria ir à televisão dizer que os portugueses não vão sentir a baixa da Euribor nos seus empréstimos, porque o Spread vai aumentar, porque o Sr. Primeiro-Ministro não executou as principais políticas relativamente às formas que disse que ia fazer. Disse que tinha que criar 150 mil postos de trabalho, tem uma taxa de desemprego à volta dos 10%; disse que o crescimento de Portugal ia andar à volta do 3%, em 2008, no segundo semestre, Portugal já estava em recessão económica. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Por isso, e para concluir, Sr. Deputado, como é que acha que esta governação socialista ainda tem, perante estes factos, alguma possibilidade de ganhar as próximas eleições? Obrigado. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado Rui Moisés para responder, tem a palavra. O SR. RUI MOISÉS (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é evidente que o Eng. José Sócrates já não tem nada para dizer aos portugueses, é evidente que o Governo defraudou todas as expectativas dos portugueses e, como tal, aquela noção de dizer que a grande medida para o próximo mandato é o casamento dos homossexuais, é efectivamente pobre de mais para ser verdade para um país. É mais do que evidente que já não há razão para este Governo continuar a governar. E ainda ontem na Assembleia da República ouvimos o líder do partido do Bloco de Esquerda dizer que a única coisa que estamos à espera é que o Primeiro-Ministro se demita. E é isso que estamos à espera, que se demita, porque não consegue governar, afinal a maioria absoluta que tem na Assembleia da República não permite governar e, portanto, é normal que ele se demita. E para quê? Para poder antecipar um acto eleitoral e assim poder ser o primeiro a marcar as eleições, porque o que está aqui em causa agora é saber qual das eleições é que é primeiro, se são as autárquicas, se são as legislativas!? Quanto à parte económica que o Sr. Deputado Pedro Coelho referiu, é mais do que evidente que há uma contradição e que os responsáveis políticos nacionais, tanto o Governador de Portugal, como o Ministro das Finanças, não querem ver a realidade e, portanto, continuam-nos a dizer que, não! Que a recessão é na Europa, é na América, é na Islândia, é em todo o lado, em Portugal não é assim tão grave, que essa recessão não é assim como os indicadores europeus e internacionais dizem. Portanto, isto é apenas aquilo que os políticos em Portugal querem fazer. Mas não é, os portugueses sabem e daqui ao próximo verão eu tenho a certeza que os portugueses vão ver que o que está em causa é Pensar Portugal O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- e Pensar Portugal não pode ser em 2010, tem que ser agora! Obrigado. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Muito obrigado. Estavam ainda inscritos os Srs. Deputados, Savino Correia e João Carlos Gouveia, que não estão presentes. Vamos então passar ao período das intervenções políticas e dou a palavra ao Sr. Deputado Agostinho Gouveia, do Grupo Parlamentar do PSD. O SR. AGOSTINHO GOUVEIA (PSD):- Sr. Presidente Sras. e Srs. Deputados Se o pior cego é aquele que não quer ver, o primeiro-ministro tem dado mostras de miopia crónica ao insistir numa realidade em que só ele e os seus acólitos parecem acreditar. A verdade é que José Sócrates andou meses a iludir a tempestade, deixando andar a carruagem quando sabia existirem todas as razões para accionar o alerta vermelho e desenvolver as acções preventivas adequadas. Pág. 3

4 Numa conferência promovida pelo Diário Económico, o Primeiro-ministro Sócrates, citando Keynes, disse: - "No longo prazo estaremos todos mortos", acrescentando ainda: - "Ninguém aqui está interessado em saber o que acontecerá daqui a dois anos. E a verdade... (continuou) é que há boas razões para essa atitude, porque o Cabo das Tormentas, o momento mais difícil vai ser justamente 2009". A frase proferida por Sócrates, não poderia ser mais esclarecedora quanto à visão que tem sobre a forma e o momento de gastar os dinheiros públicos. Esta maneira de olhar para a realidade, não resulta tão só da opinião pessoal, mas também é fruto da posição institucional que ocupa. Quando o Presidente da República ao afirmar que é preciso falar verdade aos portugueses, defendendo que em ano de crise é necessário ponderar e agir com selectividade na utilização dos dinheiros públicos, adequar os custos aos benefícios, para que no final da crise Portugal não esteja pior do que quando nela entrou, está a dar um sinal ao governo para reflectir antes de se decidir pela realização de grandes obras que aumentam a dívida externa e que hipotecam as gerações futuras. Por outro lado, o Primeiro-ministro, muito ao seu estilo, com elevada carga dramática, ao afirmar que "esta é uma crise que se vive uma vez na vida", provavelmente estará a falar verdade, como pediu o presidente, mas a frase está carregada de intenção política. Em ano de eleições, Sócrates já definiu a sua estratégia eleitoral e como já se começou a perceber, o tema crise será usado e abusado para capitalizar eventuais vantagens políticas adicionais. As grandes obras públicas, Alcochete, TGV e também a nova ponte sobre o Tejo, já estavam nos planos do Governo para serem lançados ainda este ano e nem a crise nem os recados do Presidente da República conseguiram ainda alterar a sua posição. O executivo de José Sócrates parece manter a vontade política de lançar estes projectos durante 2009, porque sabe que os custos provenientes destes investimentos serão marginais no orçamento deste ano e, sabe melhor ainda que o lançamento destas obras pode ter um impacto favorável na opinião pública em ano de eleições. Mas é também preciso que os portugueses tenham conhecimento que os custos desses investimentos irão pesar dramaticamente na dívida externa Portuguesa nos próximos anos, ou seja, no valor dos impostos que cada um de nós vai ter que pagar no futuro, ou, na pior das hipóteses, que esses custos irão contribuir para a perda de património e soberania económica por transferência de empresas e bens para as mãos estrangeiras que nos estão a emprestar dinheiro. Pág. 4 Protestos do Sr. Jaime Leandro (PS). Todos percebemos que essas grandes obras, não se irão desenvolver a tempo de poderem começar a contribuir para relançar a economia em 2009 e que, naturalmente, não fazem parte das medidas a implementar pelo governo para enfrentar a crise. São projectos estruturais para o país, planeados e executados numa geração e não projectos de ocasião. São obras importantes para a modernidade e competitividade de Portugal no médio e no longo prazo. Não estou a colocar em causa a necessidade de realização desses investimentos, mas sim a afirmar que não é prudente o país avançar já este ano com todos estes projectos. Como já tantos economistas nacionais e internacionais afirmaram e o Primeiro-ministro repetiu, não estamos a viver uma crise qualquer, como as que vivemos no passado recente. Esta é uma crise internacional bastante grave que se abateu sobre o mundo e que atingiu Portugal num momento particularmente difícil. Ninguém poderá ter a certeza do tempo e da gravidade com que esta crise irá afectar a economia portuguesa. Ninguém tem a certeza! Protestos do Sr. Jaime Leandro (PS). Parece haver alguma unanimidade em estimar que este e o próximo ano são anos de recessão particularmente difíceis e não de retoma. Por tudo isto, não seria mais prudente, o governo seguir os conselhos do Presidente da República, utilizando unicamente os escassos recursos públicos em investimentos que possam valorizar a competitividade da oferta nacional no curto prazo? O SR. JAIME LEANDRO (PS):- O Governo Regional. Exactamente! O ORADOR:- Promover obras públicas mais pequenas que sustentadamente possam desenvolver a economia nacional, utilizando maioritariamente recursos nacionais? Fazer investimentos que promovam a redução da dependência energética do exterior? Vítor Constâncio, na apresentação do Boletim Económico de Inverno, na passada terça-feira defendia isso mesmo, que, para combater a crise, deveria ser dada preferência "às despesas de investimento de imediata realização e rápido acabamento para não implicarem grandes despesas futuras". Princípio esse que o Governo parece também não estar a adoptar nas Parcerias Públicas - Privadas (PPP) para a concretização do Plano Ferro - Rodoviário Nacional e em outras PPP da Saúde. E segundo uma auditoria do Tribunal de Contas feita a 20 empresas Públicas não financeiras a dívida dessas empresas no final de 2007 ascendia já a milhões de euros, que deu origem a 604,3 milhões de euros em juros no ano de 2007 face a estes valores, o montante desta dívida representa 10,7% do PIB Português. De referir que apenas 4 dessas empresas têm uma dívida de 13 mil milhões de euros (mais ou menos 15 vezes a dívida da Região Autónoma da Madeira, em apenas 4 empresas públicas), sendo que a REFER tem uma dívida de milhões de euros (quase 5 vezes maior que a dívida da Madeira) Protestos do PS.

5 o METRO de Lisboa milhões de euros, a CP tem uma dívida milhões de euros e o METRO do Porto milhões de euros. Protestos do Sr. Jaime Leandro (PS). Apenas 4 empresas públicas têm uma dívida 15 vezes superior à dívida da Região Autónoma da Madeira. Note-se só isto! Para fazer face ao aumento da despesa pública durante este ano, durante este ano de 2009, para fazer face ao aumento da despesa pública, o Instituto de Gestão de Crédito Público anunciou que as necessidades líquidas de financiamento do Estado em 2009 devem ascender a 16 mil milhões de euros, estando por isso previsto emissões de 1 3 mil milhões de euros em obrigações do tesouro e 4 mil milhões em bilhetes do tesouro. Tudo em nome da crise que afecta o País, resta saber se essas necessidades financeiras se ficam apenas pelo continente ou se também poderão chegar á Madeira, vamos por isso aguardar pelo orçamento alternativo ou rectificativo como se lhe quiser chamar, para ver se algumas das recomendações feitas pela Madeira, vão ter acolhimento, ou se os Deputados do PS eleitos pela Madeira, mais uma vez vão estar contra os interesses dos Madeirenses. Protestos do PS. Vamos aguardar para ver! O certo é que o governo já veio apresentar uma alteração ao Orçamento para 2009 (segundo parece, não vai ficar só por esta alteração, já estão previstas outras alterações), prevendo que a dívida pública se situe em 64% do produto interno bruto este ano, e que o défice público será de 3,9% e a economia terá uma recessão de 0,8. Estes foram os dados apresentados para este orçamento rectificativo. É caso para os Portugueses perguntarem então há dois meses atrás aquando da apresentação do Orçamento de Estado para 2009 toda a gente alertava o primeiro-ministro e o ministro das finanças que o valor apresentado de 2% de défice, e um crescimento económico de 0,6% era uma ilusão em que ninguém acreditava que fosse possível e mesmo assim teimosamente aprovaram esses valores, para agora vir dizer que afinal a culpa é da crise, mas a crise já não era previsível há dois meses atrás ou o Sr. Teixeira dos Santos e o Sr. José Sócrates mais uma vez quiseram iludir os Portugueses. Protestos do Sr. Jaime Leandro (PS). Afinal, o congelamento das carreiras na função pública, o aumento do IVA, o aumento do ISP, a perseguição aos contribuintes (lembram-se perfeitamente quando o Ministro das Finanças quis que os noivos começassem a declarar quanto e de quem tinham recebido as ofertas), a criação de taxas para tudo e mais alguma coisa foi para quê? Este (des)governo foi a maior fraude que aconteceu em Portugal desde do 25 de Abril. Mas perante este cenário José Sócrates afirmou que estas previsões agora apresentadas são sérias e responsáveis. Em final da final em que ficamos? As previsões feitas no OE 2009 eram uma ficção e uma fraude como eu próprio aqui afirmei aqui há 2 meses atrás? Mas o Primeiro-Ministro já tem uma solução pois apresentou na sua moção que vai defender no congresso do PS em final de Fevereiro que o casamento entre homossexuais será assumido como um direito que o PS vai defender sem hesitações. Eu até pedia ali ao Leonel Nunes que me deixasse dizer uma afirmação que ele costuma dizer, e que eu acho piada, que é: Nas próximas eleições legislativas, quando alguém falar na crise, na falta de dinheiro, toda a gente vai estar a perguntar, mas afinal o casamento homossexual, sai ou não? Portanto, já temos tema para as próximas eleições! Estamos portanto perante mais um cenário para desviar atenções num ano de muitas eleições. Resumindo, e em minha opinião, em tempo de grave crise internacional e simultaneamente de grave crise estrutural de Portugal, o que me parece mais correcto em termos de opções para minimizar os seus efeitos e promover o máximo de estabilidade económica e social, será recorrer a mais investimento público com efeitos de curto prazo, sem pôr em risco as contas das gerações futuras, criar incentivos ao investimento privado e às exportações, aplicar menos impostos sobre as empresas e dar mais apoios sociais. Sr. presidente Sras. e Srs. Deputados A saída para a crise portuguesa passa por um novo governo que defenda realmente os interesses de Portugal e dos empresários portugueses, numa economia global. Ao defender a produção nacional e promovendo o empresariado português, esse novo governo defenderia também os postos de trabalho dos portugueses. As empresas produtivas portuguesas não se defendem com a injecção de dinheiro na economia de betão que irá causar uma enorme inflação - não neste momento de deflação, mas a partir de A actual política socretina de controlo político da economia através de injecção massiva de dinheiro do Estado na economia - dinheiro esse que se "evapora" rapidamente - é perniciosa porque a saída desta crise gerará uma outra crise com uma inflação muito acima de 5% a partir de 2011, o que levará ao aumento das taxas de juro bancárias de Pág. 5

6 referência para um número parecido ao que tínhamos em 1990 e a um espartilho económico e financeiro imposto por Bruxelas. A injecção exagerada de dinheiro "fabricado" pelo Estado na economia é como uma bebedeira: a princípio causa uma euforia, mas depois vem a ressaca. Pág. 6 O SR. JAIME LEANDRO (PS):- Cada um fala do que sabe! O ORADOR:- A defesa das empresas portuguesas passa por uma política de coragem e de afrontamento político (à moda de "Alberto João Jardim") em relação a Bruxelas. Precisamos de políticos de coragem, gente que não se ajoelha perante o poder de Bruxelas. Por isso, Sócrates não serve e tem que sair rapidamente - um dia a mais com Sócrates é mais um dia que Portugal perde. Ele tem que sair e rápido; se não for a bem, pois que seja a mal. Porque acima da estratégia europeia estão os Portugueses. Tenho dito. Transcrito do original. Vozes do PSD:- Muito bem! Aplausos do PSD. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado Medeiros Gaspar para um pedido de esclarecimento, tem a palavra. O SR. MEDEIROS GASPAR (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Agostinho, V. Exa. referiu aqui o montante dos passivos de apenas 4 das empresas que hoje são sustentadas pelo Estado Português milhões de euros para a REFER; milhões de euros para o Metro; milhões de euros para a CP; milhões de euros para o Metro do Porto. Estas são verbas que naturalmente são consideradas aceitáveis. Agora, 5,7 milhões de euros para investimento do PIDDAC para 2009 para a Região Autónoma da Madeira, já são uma exorbitância para que o Estado Português gaste com um território que são lá umas ilhas incómodas; 5,7 milhões de euros já são um exagero de gasto do Estado Português para com uma parcela do seu território (5,7 milhões de euros é o valor previsto para investimento no PIDDAC, mas que vamos lá ver se no fim deste ano existirá sequer 1 euro destes 5,7 milhões investidos na Região Autónoma da Madeira). Eu gostava que V. Exa. me dissesse se espera que o Orçamento Rectificativo que esta semana foi apresentado pelo Ministro das Finanças e que é discutido no dia 4 de Fevereiro O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- se espera que ele possa apresentar uma atitude também de mudança em relação àquilo que é o compromisso do Estado com as regiões autónomas, ou se espera que os 5,7 milhões de euros também venham a ser alterados para zero nesse Orçamento Rectificativo? O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Muito obrigado. Sr. Deputado Agostinho Gouveia para responder, tem a palavra. O SR. AGOSTINHO GOUVEIA (PSD):- Obrigado, Sr. Presidente. Sr. Deputado Medeiros Gaspar, naturalmente, perante a atitude que este Primeiro-Ministro tem tido em relação à Madeira, não é de esperar que alguma coisa se altera. E se se alterar, com certeza que será para menos. É que o que nós esperávamos é que pelo menos os Deputados do Partido Socialista eleitos pela Madeira na Assembleia da República tivessem uma atitude de coragem e dissessem que isto também é um território português, que aqui nesta Região também tem portugueses que também contribuem para aquele orçamento, que também estão preocupados com esta crise, que também sentem as dificuldades e era de esperar que da parte do Governo da República tivessem uma atitude de dizer, tudo bem, vamos fazer uma alteração a este Orçamento, porque houve situações inesperadas, aliás como o próprio Governador do Banco de Portugal já veio afirmar que, se fosse hoje, ainda eram mais graves essas previsões, mas no entanto o Primeiro-Ministro já veio dizer que estas cá são reais e credíveis! Portanto, acaba-se sem saber o Primeiro-Ministro diz: Não, estas são reais e credíveis ; o Presidente do Banco de Portugal diz: Não, não. Se fosse agora, ainda eram mais graves. Portanto, era de admitir que também houvesse uma aplicação dessas verbas para a Região Autónoma da Madeira, mas eu não acredito que isso venha a acontecer e vamos aguardar para ver o que é que efectivamente vai acontecer neste Orçamento rectificativo. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Obrigado. Sr. Deputado Jaime Leandro para um pedido de esclarecimento, tem a palavra. O SR. JAIME LEANDRO (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Agostinho Gouveia, V. Exa. terminou a sua intervenção dizendo que o Primeiro-Ministro deve sair imediatamente do Governo de Portugal e se não for a bem que seja a mal. E eu pergunto: no actual quadro democrático, como é que V. Exa. pensa que o Primeiro-Ministro pode sair a mal da governação?

7 Protestos do PSD. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado Agostinho Gouveia para responder, tem a palavra. O SR. AGOSTINHO GOUVEIA (PSD):- Obrigado, Sr. Presidente. Sr. Deputado Jaime Leandro, muito simples. Eu quando me referi a mal naturalmente que não estava a falar da força, mas sim com as manifestações que as pessoas têm feito, com as manifestações que os professores já fizeram, aos milhares e milhares, é uma demonstração que estão contra esta política, que estão contra esta maneira de gerir os destinos de Portugal e é desta forma que deve ser pressionado o Primeiro-Ministro a se demitir, se acha que não consegue gerir melhor os destinos de Portugal. É simplesmente dessa forma. Se não for a bem, que seja desta forma, com a pressão dos portugueses, demonstrando que estão contra esta política de fraude, isso sim, uma política de fraude que aliás foi demonstrada com esta apresentação deste Orçamento rectificativo, foi uma fraude quando foi apresentado o Orçamento para 2009, é uma nova fraude este Orçamento e com certeza que vai continuar a enganar os portugueses Protestos do Sr. Jaime Leandro (PS). com certeza que vai continuar a enganar os portugueses, com o apoio do Governador do Banco de Portugal, tal como fez em 2005, demonstrando que o défice estava lá em cima, para depois, agora, em 2008, dizer que tinha colocado lá em baixo, para agora novamente, esse mesmo Governador do Banco de Portugal, vir dizer que afinal não era bem 2, já será 3,9, ou 4, não se sabe bem, que ele também agora vai ajustando os valores à medida que se vão aproximando as eleições. Protestos do Sr. Jaime Leandro (PS). O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Srs. Deputados, vamos passar à segunda parte deste período de antes da ordem do dia, com a discussão dos votos presentes na Mesa. E temos o primeiro voto, um Voto de Pesar da autoria do CDS/PP. Consta do Seguinte: Voto de Pesar Pela morte do Padre Mário Casagrande O Padre Mário Casagrande dedicou a sua vida à formação da Juventude e à Educação. Natural de Itália, a sua acção como professor e educador marcou várias gerações de madeirenses que passaram pelo Colégio do Infante D. Henrique, APEL e Academia de Línguas da Madeira. A todos os que com ele privaram deixou uma imagem de um homem bom, divertido e comunicativo que semeava conhecimentos, esperança e sentido de humor. Era Grande em todas as suas facetas. O seu trabalho em prol da Educação e, designadamente do ensino privado de qualidade, foi distinguido em 1998 com o Estado português a atribuir-lhe a Comenda da Ordem da Instrução Pública. Na hora da sua partida, a Assembleia Legislativa manifesta o profundo pesar pela morte do Padre Mário Casagrande e presta o seu tributo e reconhecimento pelo trabalho que realizou em prol da Educação e da Juventude da Região Autónoma da Madeira. Funchal, 15 de Janeiro de 2009 O Grupo Parlamentar do CDS/PP Ass.: José Manuel, Lino Abreu.- Está à discussão. Sr. Deputado José Manuel para uma intervenção, tem a palavra. O SR. JOSÉ MANUEL (CDS/PP):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, é uma intervenção muito breve, porque julgo que todos os deputados deste Parlamento e muitos madeirenses conheciam o Padre Mário Casagrande, e sobretudo o trabalho que este homem fez ao serviço da educação na Madeira e da juventude. Foi um acérrimo defensor dos estabelecimentos de ensino privado e foi fundador da APEL que durante muitos anos e ainda hoje desempenha um papel preponderante na formação dos nossos jovens, designadamente aqueles que completam o 12.º ano, ou que ingressam no ensino superior. A todos os que privaram com este sacerdote, e sobretudo educador, ficaram com uma imagem Neste momento, assumiu o lugar de Secretária a Sra. Ana Mafalda Figueira da Costa. de um homem bom, de um homem que estava ao serviço dos outros. Não foi por acaso que em 1998 o Estado Português reconheceu o seu trabalho em prol da educação em Portugal e da juventude, distinguindo-o com a Comenda da Ordem da Instrução Pública. Se houve pessoas que no último século, não sendo natural da Madeira, como era o caso, era italiano, mas foi um madeirense que lutou muito por esta Região, e designadamente para a formação da sua juventude, esse homem foi o Padre Mário Casagrande e deve merecer o reconhecimento deste Parlamento. Pág. 7

8 Pág. 8 O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado Jaime Leandro para uma intervenção, tem a palavra. O SR. JAIME LEANDRO (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Padre Mário Casagrande foi um pedagogo de elevada estatura ética e profissional, foi uma pessoa exigente mas compreensiva, foi uma pessoas exigente mas amiga, foi uma pessoa que imprimiu ao ensino privado um cunho muito próprio de credibilidade e de exigência e é por tudo isto credor desta nossa homenagem, credor da nossa consideração e estima. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado Jorge Moreira para uma intervenção, tem a palavra. O SR. JORGE MOREIRA (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Partido Social-Democrata associa-se ao voto de pesar pela morte do Padre Mário Casagrande pelo trabalho e dedicação à causa da Educação e da Juventude na Região Autónoma da Madeira. Tinha a firme convicção que o ser humano só se realiza, só se humaniza e só se torna grande, quando se entrega ao serviço dos outros, ao serviço da comunidade em que se integra. Parafraseando o grande mestre da língua portuguesa, Sá de Miranda, Homem dum só parecer, dum só rosto e de uma fé, dantes quebrar que volver, foi um homem do seu tempo, de espírito atento e inconformista, fundou e consolidou a Associação Para o Ensino Livre (APEL), projecto de ensino particular, de matriz cristã e pela primeira vez no Ensino Secundário na Região Autónoma da Madeira. Um projecto alternativo que pretendeu ser um projecto humanista e de valores, contrapondo ao monopólio do ensino estatal unificado e desumanizado. Defendeu a educação e o ensino como pilares fundamentais que contribuem para a promoção, valorização e dignificação do ser humano. Com a sua morte, a Região Autónoma da Madeira, ficou mais pobre, mas deixou as sementes que germinarão para sempre nas gerações vindouras. Transcrito do original. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado Baltasar Aguiar para uma intervenção, tem a palavra. O SR. BALTASAR AGUIAR (PND):- Sr. Presidente, eu queria acrescentar às intervenções que aqui foram feitas, que deram prova da dimensão de pedagogo e de professor do Padre Mário Casagrande, uma outra dimensão que era a dimensão de eclesiástico único nesta terra. Todos nós quando fomos novos, se tivemos oportunidade de assistir a uma missa do Padre Mário Casagrande, ficámos certamente impressionados por essas missas. E eu falo disto, porque eu nasci numa paróquia onde o Padre Mário Casagrande ia muitas vezes e frequentava muitas vezes. Ouvi muitas vezes, repetidas vezes as missas do Padre Casagrande e elas são inesquecíveis pela forma como ele as dava. Ele falava directamente para as crianças, conseguia pensar, dialogar e agir como uma criança, ou percebendo as crianças, e eu em parte aqueles valores religiosos que ainda poderei ter hoje acho que os devo quase inteiramente a ele e acho que a minha geração, da freguesia onde eu estive, a minha geração, os que passaram pelo Colégio do Infante, e eu não passei, mas tenho muitos amigos que passaram por lá, se ainda hoje, aqueles que têm ainda hoje valores e práticas religiosas julgo que em grande parte o devem ao Padre Casagrande e à forma como ele nos apresentava Cristo, a Bíblia e a Fé religiosa. Todos nós devemos isso a ele e acho que é merecido este voto e seria merecido ainda, como tem sido merecido em todas as homenagens que lhe fizeram em vida, e mesmo já depois de falecido, como o impressionante funeral que foi o funeral do Padre Mário Casagrande. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Srs. Deputados, não havendo mais intervenções, a Mesa vai colocar à votação o voto de pesar apresentado pelo CDS/PP. Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade. Passamos ao segundo voto presente na Mesa, este de protesto, da autoria do PCP. Consta do Seguinte: Voto de Protesto Aumento das Pensões socialmente injusto! São manifestamente insatisfatórios e socialmente injustos os escassos aumentos das reformas para 2009, em particular, depois dos brutais aumentos de bens e serviços essenciais que se verificaram em 2008, e face aos aumentos desses bens e serviços já em perspectiva para A injustiça desta situação deve-se à criação da nova fórmula de actualização das reformas e das pensões da Segurança Social que impede a melhoria das pensões mais baixas. Esta situação decorre da lei que perpetua a situação de miséria em que vivem milhares de reformados. Tamanha injustiça é uma das consequências da criação do "Indexante dos Apoios Sociais" e das novas regras de actualização das pensões e outras prestações sociais do Sistema de Segurança Social. Na verdade, os aumentos das pensões de invalidez e velhice do regime geral em 2009 oscilam entre os 2,9% (para as de montante igualou inferior a 628,83); os 2,4% (para as de valor superior a 628,83); 2,15% (para pensões de montante superior a 2.515,32) e 0% para as pensões de 5.030,70. Entretanto, no que se refere às pensões mínimas do regime geral da Segurança Social, os valores fixados são de 243,32 (para quem tem menos de 15 anos de descontos); de 271,40 (com 15 a 20 anos de descontos); de 299,49 (com 21 anos a 30 anos de descontos); de 374,36 (com 31 e mais anos de descontos). Igualmente insuficientes são os aumentos dos valores das pensões da actividade agrícola, que passam de 218,29 em 2008 para 224,62 em 2009, ou seja, 6,33 por mês, enquanto a pensão de invalidez e de velhice do regime não contributivo é fixada em 187,18.

9 Ora, não é a crise internacional que explica a imposição de um modelo de segurança social pública assente em baixos valores de pensões e prestações sociais, ou o facto de a larga maioria dos reformados e pensionistas ser remetida para soluções de carácter assistencialista e caritativa que o próprio Estado fomenta com a sua intervenção desresponsabilizadora. Assim, a Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira expressa o seu Voto de Protesto face à injustiça social verificada quanto aos aumentos das pensões para Perante a injustiça dos aumentos das pensões, defende este Parlamento a afirmação do papel do Estado no cumprimento das suas obrigações em matéria de garantia da autonomia económica e social dos reformados e pensionistas e no apoio e estímulo à sua participação social e política, pelo seu direito ao lazer e à fruição cultural, independentemente da sua condição social ou região onde vivam. Funchal, 15 de Janeiro de 2009 O Grupo Parlamentar do PCP na ALM Ass.: Edgar Silva.- Está à discussão. Sr. Deputado Leonel Nunes para uma intervenção, tem a palavra. O SR. LEONEL NUNES (PCP):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, como costuma dizer o nosso povo mortos à terra, vivos à guerra, e aqui a questão que se coloca é como é que vão sobreviver milhares e milhares de cidadãos que se confrontam com pensões de miséria e com aumentos de miséria que agora foram propostos. Não é possível continuar a sobreviver com dignidade com tão míseros aumentos, assim como também com pensões fixadas em duzentos e poucos euros. Sabemos que as dificuldades são cada vez maiores. Na idade de receber a pensão, de receber a reforma, é a idade em que precisamos mais de recorrer às farmácias, de recorrer a consultas, de, porque não, um direito que também se calhar estes cidadãos têm, de se alimentar um pouco melhor e isso não passa de uma miragem para a maioria dos reformados e pensionistas da nossa terra. Daí a razão deste voto de protesto, porque os governantes deste País não tiveram essa sensibilidade. Com certeza que este ano, nos três próximos actos eleitorais, eles serão o alvo preferencial novamente daqueles que tudo prometeram, mas que pouco irão cumprir no sentido de minimizar estas dificuldades por que passam milhares de cidadãos do nosso País. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sra. Deputada Rafaela Fernandes para uma intervenção, tem a palavra A SRA. RAFAELA FERNANDES (PSD):- Obrigada, Sr. Presidente. Ora, o teor deste voto de protesto é e acolhe o apoio do Partido Social-Democrata e tal já o manifestámos nos sucessivos pareceres que tivemos de apresentar no âmbito da Comissão de Assuntos Sociais à lei de bases, ou à nova lei de bases e a todas estas novas regras legais que apareceram de actualização das reformas. De facto é um escândalo, é uma vergonha. É uma vergonha que num governo que se diz socialista apareçam novas regras de actualização das reformas, apareçam promessas feitas que não foram cumpridas e o mandato está-se a esgotar este ano e é uma vergonha que o Primeiro-Ministro tenha feito de facto essas promessas aos idosos portugueses e não as tenha cumprido até à data, nem tenha encontrado sequer soluções para que a vida dos mais velhos e a vida daqueles que dependem de pensões seja de facto mais facilitada, face àquilo que é o cenário de crise deste ano. Acresce um dado importante, é que felizmente existem governos, governos responsáveis, governos esses que, tendo consciência de que o rendimento monetário que auferido pelas pessoas que dependem de reformas e de pensões que são valores ridículos, que são valores vergonhosos, consegue-se assegurar a essas mesmas pessoas um conjunto de apoios e que têm a ver precisamente com o acesso aos cuidados médicos, com o acesso aos medicamentos e apoio domiciliário aos cuidados de enfermagem, de forma gratuita. E isto é algo que é visível na Região Autónoma da Madeira. Na Região Autónoma da Madeira, as pessoas que vivem com estes rendimentos miseráveis felizmente conseguem ter, simultaneamente, um conjunto de apoios e um conjunto de benefícios que de alguma forma permite colmatar esta situação que é de facto imprópria para um governo que se diz socialista, que é imprópria para um governo que fez promessas à população, que é imprópria para um país que tem dificuldades e que essas dificuldades se sentem ainda mais nos grupos sociais mais vulneráveis e é neste caso, certamente, as pessoas que vivem dependentes de pensões com valores mínimos. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Terminou o seu tempo, Sra. Deputada. A ORADORA:- Muito obrigada. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado Jaime Silva para uma intervenção, tem a palavra. O SR. JAIME SILVA (MPT):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o MPT-Madeira está solidário com todos os reformados que auferem pensões mais baixas na nossa sociedade, madeirense e portuguesa e não podíamos deixar de estar concordantes com este voto de protesto do PCP contra a injustiça dos parcos aumentos destas pensões. Tudo isto é lamentável, trata-se de uma postura de mentira, hipocrisia, do Governo Socialista, do Governo de José Sócrates. Mas também queremos lamentar aqui a postura do Governo Regional que tem tido ao longo dos últimos anos oportunidades sucessivas para intervir nesta matéria, com o acréscimo às pensões mínimas, mas tem feito sempre orelhas moucas aos problemas dos reformados madeirenses. Por isso, estendemos este protesto ao Governo Regional da Madeira. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado Fernando Letra para uma intervenção, tem a palavra. Pág. 9

10 O SR. FERNANDO LETRA (BE):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nós concordamos que as pensões, os aumentos das pensões instituídas pelo Governo da República são miseráveis, já há muito tempo que consideramos uma afronta os nossos idosos serem tratados da maneira como são, porque são eles que transportam em si a sabedoria que nos mantém ainda como sociedade, só temos pena é que da parte do PSD-Madeira haja ainda uma mentalidade de que há idosos, ou os idosos da Região Autónoma da Madeira vivem bem. A hipocrisia latente nas palavras do PSD-Madeira deve ser bem vincada e ser transmitida a todos aqueles idosos que deixam os remédios nas farmácias, porque não têm dinheiro para os comprar. Não é com uma pensão de duzentos e não sei quantos euros que se consegue sobreviver durante um mês, pagando água, luz, muitas vezes o gás e ter ainda dinheiro para medicamentos e comer. Estes idosos aqui da Região Autónoma da Madeira também sofrem, e eles sabem que sofrem, só o PSD é que parece não ver que há idosos na Região Autónoma da Madeira em situações muito difíceis, como se viu no início deste ano, em que 5 idosos morreram sozinhos em casa, sozinhos em casa, Minhas Senhoras e Meus Senhores. Muito obrigado. Pág. 10 O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado Baltasar Aguiar para uma intervenção, tem a palavra. O SR. BALTASAR AGUIAR (PND):- Sr. Presidente, eu não me vou associar a este voto, não porque não compreenda as razões que por detrás dele estão, e compreendo as razões que o PCP invoca neste voto, mas não me vou associar a este voto, porque a solução que o PCP parece advogar é de que se altere a reforma do Estatuto da Segurança Social e do modo como estão a ser actualmente contabilizadas as reformas, pela simples razão de que estas novas regras de contabilização das reformas foram exactamente as regras que necessariamente tinham que ser aplicadas para se salvar a segurança social da ruína em que ela estava em Se não se aplicassem à actualização das reformas os novos indexantes directamente ligados à idade dos reformados, sinceramente eu não vejo aqui nenhum deputado que me possa dizer qual seria a solução que evitasse a falência das reformas e não estaríamos então agora a lamentar a baixa das reformas, mas o estoiro da Segurança Social. Isto é que me parece ser a posição correcta sobre isto. É certo que as reformas são baixas, mas também quero dizer o seguinte. A meu ver não é através da Segurança Social, ou seja, de regalias generalizadas, que se deve combater os problemas de pobreza mais graves. Esses problemas de pobreza mais graves devem ser combatidos através de políticas sociais delicadas, complementares com as políticas da Segurança Social. Mas é claro que isto é um debate muito mais profundo que transcende o lugar de um mero voto e eu suponho, suponho, que neste momento, dizer, nos termos em que aqui se diz, que isto é uma espécie de política maléfica de um qualquer governo em Portugal, é nitidamente exagerado e não me posso associar, com esses qualificativos, a este voto. Tenho dito. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado Bernardo Martins para uma intervenção, tem a palavra. O SR. BERNARDO MARTINS (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, as pensões de invalidez, de velhice, as pensões mínimas de facto não são as desejáveis, mas também a verdade é que não o foram quando o PSD foi Governo da República e é preciso também lembrar que o PSD prometeu muitas coisas nesta área, inclusivamente a equiparação das pensões mínimas ao salário mínimo nacional, e também não chegou lá. A situação actual de facto é mais complicada, a legislação que foi produzida veio de encontro a esta preocupação de sustentabilidade financeira do Sistema de Segurança Social e a preocupação de acautelar o futuro dos novos pensionistas. É a realidade que temos, é a compreensão que temos relativamente a esta matéria, embora, na nossa opinião, deveriam ser melhores as pensões. Mas eu também queria deixar o termo de comparação, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados. É que se o PSD fosse Governo, nós não teríamos um modelo público de sustentabilidade das reformas e das pensões, teríamos um caminho de um modelo privado, o que seria muito mais gravoso para os pensionistas e reformados, sobretudo nesta situação de crise. Segunda questão. Se fosse o PSD a governar neste momento Portugal, não haveria aumento das pensões e reformas. Protestos da Sra. Rafaela Fernandes (PSD). Ou querem um claro exemplo? Manuela Ferreira Leite, quando foi o aumento do salário mínimo nacional, disse que era uma asneira, era uma irresponsabilidade aumentar. Protestos do PSD. Agora, pensem o PSD a governar Portugal em relação às pensões e reformas!? Seria zero o vosso aumento relativamente a esta matéria. Por isso, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nós reconhecemos que de facto deveria haver outras pensões, outras reformas, mas também é preciso O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado.

11 O ORADOR:- Termino já. lembrar o papel a nível de protecção social das famílias dos idosos. Mais, só para terminar. Nós estamos de acordo com o princípio do protesto permanente para haver melhores pensões, mas a Madeira, o PSD que dê o exemplo e dê o complemento regional aos idosos da Região. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado José Manuel para uma intervenção, tem a palavra. O SR. JOSÉ MANUEL (CDS/PP):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, durante muitos anos esteve inscrito na Lei de Bases da Segurança Social o princípio da convergência das pensões com o salário mínimo nacional. E a verdade é que sucessivos governos aumentaram as pensões em função do aumento do salário mínimo nacional. Pela primeira vez, em 2009, assistimos, e bem, a um aumento do salário mínimo nacional no valor de 5%, enquanto as pensões só vão crescer entre 2,4 e 2,9%, isto é, está em causa o princípio da convergência das pensões com o salário mínimo nacional, porque as pensões vão aumentar muito menos do que o aumento do salário mínimo nacional. E há um segundo facto grave, é que este Governo Socialista começou a tributar com o IRS mensal pensões de 600 euros. 600 euros em moeda antiga são 120 contos, portanto, que estavam isentos até mil euros. É realmente uma injustiça estar a tributar uma pessoa que toda a vida trabalhou, que descontou durante 35 anos para a Segurança Social, que recebe hoje uma pensão de 600 euros, ainda ter que pagar imposto de IRS sobre a sua própria pensão. Mas o PSD da Madeira não está isento de responsabilidades, porque se o Estado se desresponsabiliza de dar uma melhor pensão àqueles que toda a vida trabalharam e hoje recebem rendimentos de miséria da Segurança Social, então os orçamentos regionais, no caso dos Açores isso está cumprido, o Orçamento Regional da Madeira tem a obrigação de fazer um esforço para dar um complemento de pensão aos idosos que têm as pensões e reformas mais baixas na Região Autónoma da Madeira. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Srs. Deputados, a Mesa vai colocar à votação o voto de protesto da autoria do PCP. Submetido à votação, foi aprovado com 26 votos a favor, sendo 21 do PSD, 1 do PCP, 2 do CDS/PP, 1 do BE e 1 do MPT e 6 abstenções, sendo 5 do PS e 1 do PND. Srs. Deputados, esgotámos o período de antes da ordem do dia, vamos entrar na nossa ordem de trabalhos. ORDEM DO DIA Mas antes de começarmos a discussão do primeiro ponto, foi presente na Mesa um requerimento da autoria do PSD, o qual já foi distribuído por todos os grupos parlamentares. Consta do seguinte: Requerimento O Grupo Parlamentar do PSD vem nos termos regimentais requerer que o ponto 41 intitulado Apreciação e votação do Relatório de Actividades e Conta de Gerência da Assembleia Legislativa da Madeira, relativo ao ano económico de 2007 e apresentado pelo Conselho de Administração da ALM, seja o ponto 5 de discussão, na Sessão Legislativa destinada à discussão das resoluções. O Grupo Parlamentar do PSD, Ass.: Jaime Ramos.- A Mesa vai colocar à votação o requerimento. Submetido à votação, foi aprovado com 31 votos a favor, sendo 21 do PSD, 5 do PS, 1 do PCP, 2 do CDS/PP, 1 do MPT e 1 do PND e 1 abstenção do BE. Srs. Deputados, passamos então ao ponto 1 da nossa ordem de trabalhos, com a apreciação e votação do projecto de resolução do Bloco de Esquerda intitulado Formação de professores: alteração das condições de usufruto de dispensa de serviço para formação, e apresentado com processo de urgência. Consta do seguinte: Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira O Deputado do Bloco de Esquerda vem por este meio, ao abrigo do disposto no artigo 235.º do Regimento, conjugado com os artigos 147.º e 237.º do mesmo, requerer a adopção do Processo de Urgência na discussão do Projecto de Resolução intitulado Formação de professores: alteração das condições de usufruto de dispensa de serviço para formação. Com os melhores cumprimentos. Funchal, 2 de Dezembro de 2008 O Deputado do Bloco de Esquerda, Ass.: Roberto Almada.- Está à discussão o processo de urgência. O Sr. Deputado do PND, quer intervir? O SR. BALTASAR AGUIAR (PND):- Sim, Sr. Presidente. Pág. 11

12 Pág. 12 O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Tem a palavra, Sr. Deputado. O SR. BALTASAR AGUIAR (PND):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, a UDP apresenta O SR. FERNANDO LETRA (BE):- Bloco de Esquerda! O ORADOR:- o Bloco de Esquerda apresenta este projecto de resolução, pedindo que não se aplique na Madeira uma exigência que é feita no artigo 3.º da Portaria n.º 193/2008. No fundo, a exigência dessa Portaria é a seguinte, é de que, os professores têm naturalmente direito a fazer e a obrigação de fazerem acções de formação, mas há uma regra que diz que os professores não devem fazer acções de formação quando a frequência da acção de formação impeça a realização da aula, ou implique que uma aula fique sem professor, quando não seja assegurada a substituição do professor. Bem, no fundo compreende-se a exigência dessa Portaria, que é a de dar primazia ao decurso normal do dia e do horário escolar do aluno, sem prejuízo das suas aulas. Neste caso sacrifica-se o interesse da formação do professor a um interesse considerado maior, e eu também o considero maior, do decurso normal do período escolar do aluno. Não vejo por isso que o fim desta exigência, que é o que a UDP pretende O SR. FERNANDO LETRA (BE):- Bloco de Esquerda! O ORADOR:- que o Bloco de Esquerda pretende, no sentido de que os professores possam fazer e frequentar cursos de formação, mesmo que isso implique que as suas turmas fiquem sem aula, não me parece que essa proposta tenha algum mérito, especialmente aqui na Madeira, não vejo razões especiais aqui na Madeira para que seja aplicada essa proposta, parece-me é que aqui na Madeira poderiam tomar-se outras medidas que não são previstas nacionalmente, por exemplo, a de se prever que estes cursos não se façam, ou se façam, ou se organizem nos períodos de interrupção escolar, nas férias do Natal, nas férias da Páscoa, nas férias grandes, exactamente para que se possam conciliar ambas as coisas, o direito dos alunos a terem aulas e o direito dos professores a terem as suas formações profissionais. Julgo que essa seria a melhor solução e por isso não julgo urgente, não acho necessária esta medida da UDP O SR. FERNANDO LETRA (BE):- Bloco de Esquerda! O ORADOR:- do Bloco de Esquerda! O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- O Sr. Deputado do Bloco de Esquerda, quer intervir? O SR. FERNANDO LETRA (BE):- Sim, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Tem a palavra, Sr. Deputado. O SR. FERNANDO LETRA (BE):- Sr. Presidente, devo já avisar o Sr. Deputado do PND que se continua a insistir a chamar-me UDP, eu passo a chamar-lhe PNR. Risos gerais. O objectivo da apresentação do carácter de urgência deste projecto é, como devem entender, lógico, uma vez que há professores que estão a ser prejudicados com esta questão de uns poderes ter acções de formação enquanto outros não podem, devido ao facto de não terem as condições, como professores de substituição, etc., que lhes permite efectuar essa formação. Eu não concordo aqui com o Sr. Deputado Baltasar, do PND Risos gerais. porque a questão não é modificar a situação dos professores, o que o nosso projecto pede é a eliminação da imposição prevista no artigo 3.º e a simples eliminação desta imposição permitiria que houvesse outras formas, de modo a que os professores pudessem ter os mesmos benefícios que os seus colegas, onde existem escolas com professores de substituição. Por esse motivo, nós apresentamos o processo de urgência e pedimos que ele seja aprovado para podermos discutir este projecto. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- O Grupo Parlamentar do CDS/PP quer intervir? Não. O Grupo Parlamentar do PCP? O SR. LEONEL NUNES (PCP):- Sim, Sr. Presidente. O Sr. Deputado Jaime Silva (MPT) faz sinal à Mesa. Peço desculpa, Sr. Deputado do PCP, parece que passei o MPT. É um minuto só, Sr. Deputado Leonel Nunes, porque o Sr. Deputado do MPT fez sinal que queria intervir. Tem a palavra, Sr. Deputado Jaime Silva.

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