ABESINFORMA. MEC e MAM preparam agenda ambiental. Sabesp comemora 30 anos de túnel-reservatório
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- Orlando Caiado Freire
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1 16 DE NOVEMBRO DE 2011 MEC e MAM preparam agenda ambiental Os setores de educação e meio ambiente dos governos federal, estadual e municipal se preparam para debater a agenda ambiental de 2012, cujo ponto alto é a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20), em junho. Para isso, representantes dos ministérios da Educação e do Meio Ambiente vão levar a discussão aos gestores de educação ambiental das secretarias estaduais de Meio Ambiente e de Educação. A reunião com esse objetivo está prevista para o mês que vem. Faz parte do que foi acordado em encontro realizado no mês passado pelo Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental, que agrupa as áreas de educação ambiental dos dois ministérios. Entre as deliberações aprovadas, destaca-se a proposta de discutir com os gestores de educação ambiental estaduais temas como direitos humanos, Conferência da ONU Rio+20 e a IV Conferência Nacional Infanto-Juvenil do Meio Ambiente, a realizar-se em O tema ambiental será um dos personagens principais dos cenários político, econômico e social de O ano começa com o Fórum Social Mundial Temático, a ocorrer em Porto Alegre, no fim de janeiro. Na última semana de março, está prevista a realização do VII Fórum de Educação Ambiental, em Salvador. Em 2013, é a vez da II Jornada Internacional de Educação Ambiental. (Fonte: MMA). Sabesp comemora 30 anos de túnel-reservatório Completou 30 anos na quarta-feira (16) o maior túnel-reservatório para abastecimento do Hemisfério Sul, que fornece água para Santos, São Vicente e parte de Guarujá, no estado de São Paulo. Cravado na rocha, sob o Morro de Santa Tereza/Voturuá, o reservatório da Sabesp é exemplo de um grande projeto de engenharia para melhoria do fornecimento de água. As obras foram iniciadas em 1979 e concluídas dois anos depois, garantindo o abastecimento até hoje. Leia mais na página 4. Sabesp MUDANÇAS CLIMÁTICAS Alerta de enchentes já alcança 19 municípios do estado do Rio Pág. 3 ENERGIA Compesa estuda possibilidade de implantar um parque eólico Pág. 4
2 A PALAVRA DA PRESIDENTE O foco da agenda ambiental 2 Neste fim de ano que se aproxima, o setor de saneamento não pretende esmorecer. Temos uma agenda ambiental muito grande, estamos preparando com afinco nossa participação na Rio + 20, independentemente de existirem ou não boas perspectivas de representatividade dos países desenvolvidos, quase todos engolfados numa crise econômica muito séria. Aqui fazemos nossa lição de casa com o olhar no futuro. No nosso Congresso de Porto Alegre, tivemos um Fórum de ex-presidentes muito expressivo, mostrando que a unidade de pensamento na ABES é fundamental para enfrentarmos as questões sérias que nos desafiam. Sem dúvida, a universalização dos serviços básicos é, para nós, a pedra de toque. Nada é mais relevante, hoje, que levarmos a todos os brasileiros os serviços básicos de saneamento. Um país que gasta quase R$ 300 bilhões por ano com saúde, 50% dos quais cobertos pelo setor público, não pode tirar de sua lista de prioridades o investimento nos serviços sanitários básicos. Nesses serviços está a matriz da cura da grande doença nacional que afeta os marginalizados que não dispõem de água tratada e que lançam seus dejetos de qualquer maneira no meio ambiente. É claro que a agenda de todos os eventos que precederão o Rio + 20 incluirá muitos aspectos da sobrevivência planetária, inclusive a questão bancária, responsável por parte considerável da desordem econômica. E nós, sanitaristas, estaremos também envolvidos nessa discussão. Mas, lançados os dados à mesa, vamos debater prioritariamente a universalização até chegarmos ao evento de junho de Não só debater, mas cobrar, como vimos cobrando insistentemente, ações concretas e criativas para encurtar o prazo de atendimento à massa de brasileiros expostos às doenças evitáveis com medidas simples. Cassilda Teixeira de Carvalho EXPEDIENTE ABES Informa é um informativo eletrônico da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental - ABES, atualizado semanalmente e enviado via Internet para todos os sócios da entidade. DIRETOR RESPONSÁVEL: Cassilda Teixeira de Carvalho Presidente Nacional da ABES SUPERINTENDENTE EXECUTIVA: Maria Isabel Pulcherio Guimarães EDITOR DE CONTEÚDO: Romildo Guerrante (MTB RJ) PROJETO GRÁFICO: Flap Design/ Nena Braga EDITORAÇÃO ELETRÔNICA: ABES / Marcelo Gomes abes@abes-dn.org.br Clique aqui para ver as edições anteriores
3 MUDANÇAS CLIMÁTICAS RJ: alerta de enchentes em 19 municípios 3 Dezenove municípios fluminenses já têm cobertura do sistema de alerta de enchentes, que é operado pelo Inea - Instituto Estadual do Ambiente e utiliza estações pluviométricas - que medem a intensidade das chuvas nas cabeceiras dos rios - e pluviofluviométricas - que medem a capacidade de vazão dos cursos d água. Esses sistemas acionam as Defesas Civis e estas operam sirenes instaladas em áreas de risco e em viaturas, além de emitirem alertas para todo o estado. A presidente do Inea, Marilene Ramos, disse ao apresentar o sistema à Defesa Civil do Rio de Janeiro que não há como evitar que os rios transbordem quando os índices pluviométricos atingem níveis excepcionais, tampouco as prefeituras e defesas civis têm como conter os deslizamentos quando períodos de chuva prolongados provocam acúmulo de água nos solos. Mas temos como evitar as perdas materiais e, principalmente humanas, disse a secretária. O sistema funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, monitorando e transmitindo alertas a cada 15 minutos sobre as condições do tempo e de aumento gradual Romildo Guerrante Entre Bom Jardim e Friburgo, o Rio Grande levou tudo do nível d água dos rios para a central de processamento de dados do Inea por telemetria (mensagem de celular). O sistema será reforçado já para o próximo verão, quando habitualmente ocorrem os temporais. O Sistema de Alerta de Enchentes começou a ser instalado em 2008 e inicialmente cobria apenas a Baixada Fluminense. Em 2010, foi instalado em Nova Friburgo e em Macaé e, atualmente, se estende aos municípios de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, e para a Região Norte e Noroeste Fluminense. Qualquer pessoa pode consultar o serviço no site Inea: Nos cinemas, o debate ambiental Nilo Diniz MMA Serão exibidos a partir do dia 21 de novembro (segunda- -feira) em duas mil salas de cinema do Brasil inteiro os 82 vídeos ambientais selecionados para o Circuito Tela Verde. A expectativa é de que 10 mil pessoas assistam às sessões de vídeos de animação, clipes e filmes didáticos, que serão sempre seguidos de debates sobre meio ambiente. O diretor do Departamento de Educação Ambiental do MMA, Nilo Diniz, espera que o circuito dê uma contribuição substancial para o debate sobre sustentabilidade com vistas à Rio+ 20, marcada para junho de O Circuito Tela Verde é um dos principais programas de educação ambiental do Ministério do Meio Ambiente. É uma forma de trabalhar o tema socioambiental, usando com mais eficiência os meios de comunicação, disse. (Fonte: MMA).
4 4 ENERGIA Compesa quer gerar energia eólica A Compesa, companhia de saneamento de Pernambuco, está iniciando estudos para montar uma estrutura de captação de energia eólica que reduza em pelo menos 20% dos seus gastos com energia elétrica, segundo maior custo da empresa, logo após despesas de pessoal. Se o projeto evoluir e concretizar-se em um sistema eólico eficiente, haverá benefícios que serão transferidos para a conta dos consumidores. As despesas da Compesa com energia elétrica alcançam R$ 150 milhões por ano. A estimativa é de que a conta de água seja reduzida em 6%. O anúncio foi feito pelo secretário de Recursos Hídricos e Energéticos, João Bosco de Almeida, que disse estar à procura de um parceiro privado para associar-se ao projeto. Túnel-reservatório da Sabesp faz 30 anos O reservatório-túnel da Sabesp no morro de Santa Tereza, que completou 30 anos, tem metros de extensão, cerca de 14 metros de altura e 12 metros de largura. É capaz de reservar 110 milhões de litros de água, o correspondente ao consumo de um dia da cidade de Santos, consumo que se eleva rapidamente no verão, com a presença de milhares de turistas. Diferentemente de outras regiões de São Paulo, não há uma represa para o abastecimento. As captações na Baixada Santista são feitas em mananciais de serra, seguidas de tratamento e distribuição, com reservatórios somente de água tratada. Durante as obras, cerca de 300 pessoas trabalharam diretamente no empreendimento, que ainda implantou cerca de 6 quilômetros de adutoras com diâmetros de até 1,5 metro. Essa foi uma obra inédita na época, Congresso da Aidis é antecipado Foi antecipada para o período de 3 a 6 de junho a realização do XXXIII Congresso Interamericano de Engenharia Sanitária e Ambiental. Previsto anteriormente para o período de 17 a 20 de junho na cidade de Salvador, Bahia, o Congresso da Aidis recebeu resumos de trabalhos técnicos até 30 de outubro. Mais informações no site da ABES ( Detalhe do túnel quando ainda em obras Sabesp de grande complexidade, concluída dentro do prazo. Não tinha local na cidade para receber um reservatório dessas dimensões. Essa foi a grande sacada da obra. O morro permitiu uma construção desse porte, explica um dos engenheiros responsáveis pela obra, Luís Alberto Savazoni, hoje aposentado da Sabesp. Outra vantagem do ponto de vista técnico foi que a base do reservatório está 42 metros acima do nível do mar, o que permite o abastecimento apenas por gravidade, sem o emprego de bombas, o que reduz o custo de distribuição de água. (Fonte: Sabesp).
5 5 SANEAMENTO RURAL Caesb leva saneamento à área rural A Caesb, empresa de saneamento do Distrito Federal, já implantou e está operando 60 sistemas de abastecimento de água potável em toda a área rural da capital do país. A maioria dos sistemas é operada em parceria com associações comunitárias. Os sistemas em operação beneficiam habitantes em 49 comunidades rurais. A captação de água é feita por 44 poços tubulares profundos e seis superficiais. O tratamento da água é feito em 19 ETAs simplificadas. A população rural do Distrito Federal está distribuída em grandes fazendas, sítios, chácaras, vilas e agrovilas, sendo terras particulares ou públicas, e colônias agrícolas organizadas pelo governos federal e do DF. As vilas e agrovilas, além das moradias individuais, têm arruamento, sede administrativa e alguns serviços públicos, como escola rural, posto policial e centro de saúde. A maioria das localidades tem fácil acesso por estradas asfaltadas ou encascalhadas, com ótimas condições de tráfego. NOVOS SÓCIOS Alice de Souza Guimarães (MG), Claudomiro Souza Nascimento (SP), Crislen Soeiro (MG), Diler Lanza Halabi (MG), Elizabeth Mendes da Silva (MG), Fabiola Oliveira Lino de Araujo (MG), Jose Luiz Portella Pereira (SP), Karin Schmich (SP), Márcia Nogueira de Almeida (MG) e Zuela Iracema Baptista Capilo (exterior). CURSOS Avaliação e Licenciamento Ambiental de Obras Hidráulicas e de Saneamento 24 e 25/11 Vitória/ES Reúso de Água na Construção Civil Fundamentos teóricos e práticos 24 e 25/11 Rio de Janeiro/RJ Águas Subterrâneas e Poços Tubulares Profundos 24 e 25/11 - Lins/SP Coleta Seletiva como Instrumento de Gestão Ambiental nas Organizações e de Combate ao Desperdício 05 a 09/12 Fortaleza/CE Uso Conjunto do AUTOCAD, do EPANET e do SWMM para Traçado, Projeto e Dimensionamento de Redes de Abastecimento de Água, Rede de Coleta de Esgoto e Redes de Drenagem Urbana 06 e 07/12 Manaus/AM Mais informações: atividadescapacitacao@abes-dn.org.br Apoio
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